Este documento resume os resultados de uma pesquisa realizada com 87 alunos negros do turno da manhã sobre questões relacionadas à identidade e experiências raciais. A pesquisa mostrou que a maioria se orgulha de sua cor e acredita na importância do dia da Consciência Negra, enquanto as opiniões sobre cotas raciais são divididas. Poucos alunos ouviram histórias sobre ancestrais escravos.

1. Semana da
Consciência Negra

2. Trabalho elaborado pelos alunos do 2º ano C
Orientação: Prof.: Márcio J.L.Mól
Censo da Consciência Negra:
O que pensam nossos alunos negros?

3. Objetivo:
Fazer um levantamento de quantos alunos do
turno da manhã consideram-se negros e
entrevistá-los para entender algumas questões
relacionadas com o seu cotidiano.

4. Como fizemos:
Usando a mesma metodologia do IBGE, onde o
indivíduo declara sua cor, fizemos um levantamento
de todo o turno da manhã; sala por sala.
Depois, aos alunos que se declararam negros, aplicamos
um questionário Contendo 12 perguntas que foram
elaboradas coletivamente pelos alunos do 2° ano C

5. Amostragem geral: 417 alunos
Como se declaram:
Brancos: 174
Pardos: 149
Negros: 89
Outros: 5
Dos 89 alunos que se declararam negros, apenas 2
não responderam o questionário, assim a pesquisa
foi feita com 87 alunos.
Como os estudantes do turno da manhã declaram sua cor
quantidade %
Brancos 174 42%
Pardos 149 36%
Negros 89 21%
Outros 5 1%

6. 42%
36%
21%
1%
Como os estudantes do turno da
manhã declaram sua cor
Brancos Pardos Negros Outros

7. Questionários:
Perguntas e resultados
em gráficos:

8. 52%
48%
No Brasil, você considera que
a maior discriminação é:
Por causa da cor da pele Por causa da condição social

9. 53%
47%
Você é a favor ou contra as cotas
raciais nas universidades?
a favor contra

10. 86%
14%
Você acha necessário existir o
dia da Consciência Negra?
Sim Não

11. 16%
71%
13%
Em relação ao seriado da Rede
Record, “Todo mundo odeia o Cris”,
como você considera esta série?
Preconceituosa Engraçada Não assisto

12. 59%
41%
Você considera que as dificuldades para um
negro conseguir emprego e estudo são maiores?
Sim Não

13. 58%
32%
10%
Qual o motivo de você se
considerar negro?
Porque tenho orgulho
Porque a minha pele é escura
Porque meu pai ou minha mãe são negros

14. 21%
79%
Em casa, você já ouviu histórias dos seus
antepassados familiares que vieram da África
e eram escravos, como bisavós, tataravós etc.?
Sim, já ouvi Não, nunca ouvi

15. 63%
37%
Você sabe o que são
comunidades quilombolas?
Sim Não

16. 31%
69%
Na sua vida escolar, você já foi alvo de
“zuação” só por causa da cor da sua pele?
Sim Não

17. 10%
63%
27%
Se fosse possível antes de nascer você
escolher sua cor de pele, qual escolheria?
Branca Preta Parda

18. 54%
19%
26%
1%
Em relação aos seu pais,
quem é negro?
Meu pai
Minha mãe
Meu pai e minha mãe
Nem meu pai nem minha mãe

19. 13%
3%
84%
Quando vai a uma festinha e vai “ficar”
com alguém, você preferiria que este
alguém tivesse a pele:
Mais clara Mais escura Eu não me importo com isso

20. Breve conclusão:
• o critério sobre definição da cor da pele é afirmada pelo
entrevistado. Notamos que muitos alunos de pele bem morena
não se consideram negros.
• a maioria dos entrevistados que se definiu como negro tem
orgulho da sua cor;
• grande parte acredita na importância do dia da Consciência
Negra;
• sobre as cotas raciais, as opiniões são bem divididas;

21. • o preconceito ainda existe, mas muitos não importam quando
acham engraçado o seriado “Todo mundo odeia o Cris”;
• poucos alunos escutam histórias de seus antepassados;
• na hora da paquera, a cor da pele é o que menos importa;
• estes dados podem ser usados por outros professores ou alunos
para análises mais aprofundadas.
• foram confeccionados e distribuídos folders para todos os
alunos que fizeram parte desta pesquisa.

22. Alunos do 2º ano C
Átila
Bianca
Daiane
David
Débora
Dener
Dyovana
Evelyn
Gabriela
Hoechest
Hugo
Ian
Jéssica
João Carlos
Jonathan
Jussara
Laíssa
Larissa
Luana
Lucas
Marcos
Marlon
Nádia
Patrícia
Paulo C.
Paulo Vitor
Rita
Ruan
Tatiane
Verônica
Vinícius H.
Vinícius R.
Orientação: Prof.: Márcio J. L. Mól Out. 2010
http://professormarcinho.blogspot.com/