O documento discute a idolatria e como festas religiosas como o Dia de São João incorporaram elementos pagãos. Originalmente, o dia 24 de junho era celebrado em honra a deuses pagãos. Quando missionários cristianizaram a data, ela passou a ser dedicada a São João Batista, mas manteve rituais pagãos como fogueiras. Muitas tradições de festas juninas no Brasil também têm origens não-cristãs.
2. Idolatria, no grego “EIDOLOLATRIA” significa: “culto aos
falsos deuses” ou “adoração de ídolos”. Esta adoração pode
se referir a ídolos ou imagens propriamente ditas, ou então
a tudo aquilo que porventura ocupe o lugar de Deus no
coração do homem. Por que Deus abomina qualquer tipo
de idolatria?
- Sl 115.4-7; 1 Co 8.4 - A Bíblia afirma que o ídolo em si é
apenas um pedaço de madeira, pedra, etc., esculpido por
mãos humanas, que nenhum poder tem em si mesmo.
3. - Êx 20.3-5; Is 42.8 - O nosso Deus não divide a sua Glória
com ninguém.
- Ez 14.3,4 - Note que há ídolos que levantamos em nossos
corações (ex: avareza: Cl 3.5). Precisamos identificá-los e
renunciar a sua força em nós.
- Dt 18.9-12; Is 8.19,20 – O ato de comungar com pessoas
que já morreram ou idolatrá-las está ligado à prática do
espiritismo, magia negra, leitura de sorte, feitiçaria,
bruxaria, etc. Segundo as escrituras, todas estas práticas
envolvem submissão e culto aos demônios, e são
abomináveis ao Senhor.
OBS: a definição da Enciclopédia Britânica (BARSA) para
FESTA RELIGIOSA é: Um dia consagrado à memória ou à
comemoração de um evento histórico religioso.
4. - Dt 32.17; Sl 106.36; 1 Co 10.20,28 - Por traz de cada ídolo
há demônios que estão agindo, os quais são seres
sobrenaturais controlados pelo Diabo. Noutras palavras, o
poder que age por detrás da idolatria é o dos demônios.
Ex: Alguns “santos” da Igreja Católica e sua correlação com
entidades espíritas:
- Iemanjá ? Senhora Aparecida.
- Xangô ? São Jerônimo.
- Oxossi ? São Sebastião.
- Iorí ? Cosme e Damião.
5. 4. A CELEBRAÇÃO DO “DIA DE SÃO
JOÃO”
Registros históricos declaram que no século sexto,
missionários foram enviados para o norte da Europa para
juntar pagãos ao grupo romano. Eles descobriram que o
dia 24 de junho era muito popular entre esses povos, pois
era quando ocorria o solstício de verão (solstício: época
em que o sol afasta-se o máximo possível da linha do
equador).
6. Procuraram, então, cristianizar este dia, mas como? Por
esse tempo o 25 de dezembro havia sido adotado pela
igreja romanista como o natalício de Cristo. Desde que 24
de junho era aproximadamente seis meses antes de 25 de
dezembro, por que não chamar este o natalício de João
Batista? João nasceu, devemos lembrar, seis meses antes de
Jesus (Lc. 1:26,36). Assim sendo, o dia 24 de junho passou a
ser conhecido no calendário papal como sendo o Dia de
São João.
7. Na Bretanha (Inglaterra), antes da entrada do
cristianismo, o 24 de junho era celebrado pelos druidas
com fogos de artifícios em honra ao deus Baal. Quando
este dia tornou-se dedicado a São João, os fogos sagrados
também foram adotados e tornaram-se “as fogueiras de
São João”!
8. Ainda hoje o dia 24 de junho é largamente celebrado na
Escandinávia, na Alemanha e na Finlândia com fogueiras
pagãs. A história relata que até o século passado os
camponeses da Finlândia praticavam encantamentos
mágicos durante o solstício de verão, a fim de obterem
maior fertilidade nos animais.
9. No Brasil as “festas juninas” são realizadas em todo o país
no mês de junho (daí o nome “juninas”, e culminam no
Dia de São João). O principal momento da festa é a
quadrilha, em que vários casais vestidos de caipira
encenam uma cerimônia de casamento (que normalmente
não acontece).
10. CONCLUSÃO:
1. NÃO PODEMOS AGIR COMO IGNORANTES
(Ingênuos, imprudentes, néscios) - Ef 6.2; Ef 5.15; 2 Co 2.11;
Ef 4.27
2. SE TEMOS O CONHECIMENTO DE QUE ALGO É
CONSAGRADO A ÍDOLOS, DEVEMOS NOS ABSTER - 1
Co 10.27,28; 2 Co 6.14-17; Ef 5.11
3. TEMOS A RESPONSABILIDADE DE ENSINAR
NOSSOS FILHOS A SE POSICIONAREM - Não podemos
transferir para a Igreja a responsabilidade que é nossa – Dt
6.3-9; Pv 22.6
4. PRECISAMOS FUGIR DE TODA A APARÊNCIA DO
MAL - 1 Co 10.23-33; Pv 6.28
11. Disponível em: http://novalianca.org.br/artigos/2006/5/qual-o-
verdadeiro-significado-das-festas-juninas_429.html
FONTES DE PESQUISA:
- Babilônia: A Religião dos Mistérios – Ralph Woodrow.
- Enciclopédia Britânica – BARSA.
- Enciclopédia de Bíblia e Filosofia 0- R. N. Chaplin e J. M.
Bentes.
- A sabedoria das Runas (livro secular).
- A umbanda e as suas ordens (livro secular).