O documento discute a técnica da intertextualidade na criação, especificamente a paráfrase. Explica que a paráfrase usa um paradigma já existente e pouco inova, mas pode ser usada para referenciar uma cultura ou texto familiar ao público-alvo de forma persuasiva. Fornece como exemplo uma propaganda de margarina que parafraseia uma música famosa para associar a marca.
3. Uma das técnicas utilizadas no processo criativo é a intertextualidade (textos que dialogam entre si), que pode: Ridicularizar o texto – Paródia; Apropriar-se do texto – Apropriação; Estilizar o texto – Estilização; Reafirmar o texto – Paráfrase. Nesse slide irei falar do último recurso.
4. A paráfrase está ao lado do idêntico e do semelhante, repousa sobre o pré-estabelecido. Ela usa um paradigma já existente e pouco faz evoluir. Antes de parafrasear, o redator publicitário deve levar em conta a cultura do público-alvo, o conhecimento e o envolvimento desse target em relação ao texto-base. Para exemplificar, escolhi este anúncio da margarina Amélia, da Vigor (não sei se chegou a ser veiculada e quem a criou). O texto do anúncio usa a técnica parafrásica quando diz: “Amélia que é margarina de verdade”. Impossível não nos lembrarmos da música Ai que Saudades da Amélia (Ataulfo Alves). Os dois textos se referem à Amélia (tanto à mulher quanto à margarina) como superior, incomparável e única.