O documento descreve o plano de gestão para a candidatura do Rio de Janeiro como Patrimônio Mundial, incluindo os antecedentes da primeira candidatura em 2002, o plano para a nova candidatura coordenada pelo IPHAN, e os critérios e componentes do sítio proposto, com foco nos fortes históricos da Baía da Guanabara.

2. Objetivos
Conclusão Antecedentes
Plano de A
Gestão Candidatura
O Sítio Critérios

3. Objetivos
Conclusão Antecedentes
Plano de A
Gestão Candidatura
O Sítio Critérios

4. OBJETIVOS
Apresentar nossa
experiência na Incentivar a reprodução do
participação dos Fortes na fato em outras regiões
candidatura do Rio a com foco nas Fortificações
Patrimônio Mundial

5. Objetivos
Conclusão Antecedentes
Plano de
Critérios
Gestão
O Sítio

6. Antecedentes
• Primeira candidatura
• 2002:
• como sítio misto, natural e cultural
• Parque Nacional da Tijuca
• Jardim Botânico
• Pão de Açúcar
• ICOMOS – International Council on Monuments and
Sites recomendou que o Rio fosse inscrito
como paisagem cultural.

7. A nova candidatura
• coordenada pelo IPHAN
• Comitê Institucional,
• articulação política
• estabelecimento de parcerias
• legitimação de ações
• apoio institucional
• Comitê Executivo
• ponte entre o Comitê Institucional e o Comitê Técnico,
• Estabelecimento de diretrizes, estratégias de execução e
cronograma das ações
• Comitê Técnico
• definição de diretrizes técnicas para elaboração do dossiê
• fixação de diretrizes para a gestão compartilhada do sítio
Rio Paisagem Cultural.

8. Objetivos
Conclusão Antecedentes
Plano de
Critérios
Gestão
O Sítio

9. Regulamento Operacional da Unesco para
Implementação da Convenção do Patrimônio Mundial
são bens culturais que
representam as obras
Paisagens
combinadas da natureza e do
Culturais
homem, ilustrativas da evolução
da sociedade humana ao longo
do tempo, sob a influência [....]
das sucessivas forças sociais,
econômicas e culturais, internas e
externas

10. Para se inscrever na Lista do
Patrimônio Mundial um sítio tem que:
comprovar seu possuir um Sistema
Valor Universal de Proteção e
Excepcional Gerenciamento

11. Para se inscrever na Lista do
Patrimônio Mundial um sítio tem que:
comprovar seu possuir um Sistema
Valor Universal de Proteção e
Excepcional Gerenciamento

12. Critérios para
representar uma obra-
avaliação do
prima do gênio criador
valor universal humano
excepcional

13. ser testemunho de um
intercâmbio de influências
considerável, durante um
Critérios para dado período ou numa
avaliação do determinada área cultural,
valor universal sobre o desenvolvimento da
arquitetura ou da tecnologia,
excepcional das artes monumentais, do
planeamento urbano ou da
criação de paisagens

14. constituir um
testemunho único ou
Critérios para
pelo menos
avaliação do
excepcional de uma
valor universal
tradição cultural ou
excepcional
de uma civilização
viva ou desaparecida

15. representar um exemplo
excepcional de um tipo
Critérios para de construção ou de
conjunto arquitetônico
avaliação do
ou tecnológico, ou de
valor universal paisagem que ilustre um
excepcional ou mais períodos
significativos da história
humana;

16. ser um exemplo excepcional
de povoamento humano
tradicional, da utilização
tradicional do território ou do
Critérios para mar, que seja representativo
avaliação do de uma cultura (ou culturas),
valor universal ou da interação humana com
o meio ambiente,
excepcional especialmente quando este
último se tornou vulnerável
sob o impacto de alterações
irreversíveis;

17. estar direta ou materialmente
associado a acontecimentos
ou a tradições vivas, ideias,
Critérios para crenças ou obras artísticas e
avaliação do literárias de significado
valor universal universal excepcional (o
Comité considera que este
excepcional critério deve de preferência
ser utilizado conjuntamente
com outros);

18. Critérios para representar fenômenos
naturais notáveis ou
avaliação do
áreas de beleza natural e
valor universal de importância estética
excepcional excepcionais

19. ser exemplos
excepcionalmente
representativos dos grandes
Critérios para estádios da história da Terra,
avaliação do nomeadamente testemunhos
da vida, de processos
valor universal geológicos em curso no
excepcional desenvolvimento de formas
terrestres ou de elementos
geomórficos ou fisiográficos
de grande significado;

20. ser exemplos
excepcionalmente
representativos de processos
Critérios para ecológicos e biológicos em
avaliação do curso na evolução e
valor universal desenvolvimento de
ecossistemas e comunidades
excepcional de plantas e de animais
terrestres, aquáticos,
costeiros e marinhos

21. conter os habitats naturais
mais representativos e mais
importantes para a
Critérios para conservação in situ da
avaliação do diversidade biológica,
nomeadamente aqueles em
valor universal que sobrevivem espécies
excepcional ameaçadas que tenham um
valor universal excepcional do
ponto de vista da ciência ou
da conservação

22. Objetivos
Conclusão Antecedentes
Plano de
Critérios
Gestão
O Sítio

23. Sítio Rio Paisagem Cultural
Setor
Setor II
I
Entrada da Baia da
Parque do Flamengo Praia de Copacabana
Guanabara com seus
com Museu de Arte com suas pontas
Parque Nacional da morros e fortalezas
Moderna e áreas (morro do Leme e
Tijuca, Parque Lage e dos lados leste e
adjacentes (Passeio Forte de Copacabana
Jardim Botânico. oeste (Rio e Niterói),
Público, Praça Paris, estendendo-se à
estendendo-se até à
Outeiro da Glória) pedra do Arpoador)
enseada de Botafogo

25. Para se inscrever na Lista do
Patrimônio Mundial um sítio tem que:
comprovar seu possuir um Sistema
Valor Universal de Proteção e
Excepcional Gerenciamento

27. Visita do ICOMOS
• O ICOMOS (Conselho Internacional dos Monumentos e dos
Sítios) é uma organização não-governamental com sede em
Paris, França.
• Foi fundado em 1965.
• O seu papel consiste em fomentar a aplicação da teoria,
metodologia e técnicas científicas à conservação do património
arquitetônico e arqueológico.
• O seu trabalho assenta nos princípios da Carta Internacional de
1964 sobre a conservação e restauro dos monumentos e sítios
(Carta de Veneza).
• O papel específico do ICOMOS no quadro da Convenção é o
seguinte: avaliar os bens propostos para inscrição na Lista do
Património Mundial, assegurar o acompanhamento do estado de
conservação dos bens do Património Mundial possuidores de
valor cultural, analisar os pedidos de Assistência Internacional
apresentados pelos Estados parte e dar o seu contributo e apoio
às atividades de reforço das competências.

28. Objetivos
Conclusão Antecedentes
Plano de
Critérios
Gestão
O Sítio

30. • Plano de Gestão
• Objetivos
• Resultados
• Indicadores
Bens do Exército • Plano de Revitalização e uso
no sítio Rio turístico-cultural da Baía da
Paisagem Cultural Guanabara

31. Forte de Fortaleza de São Forte Duque de
Copacabana João Caxias
Fortaleza de
MNMSGM Forte da Laje
Santa Cruz
Forte São
Forte do Forte do
Luiz/Forte do
Imbuhy Gragoatá
Pico

32. • Paisagens Culturais recuperadas e conservadas de forma
sustentável e geridas de forma compartilhada
Objetivos
Gerais
• Entrada da Baía, Monumento Natural do Pão de Açúcar com
seu Plano de Manejo elaborado;
• Área de Interesse Paisagístico dos Fortes com seu plano de
Revitalização elaborado e ambas as áreas conservadas
Resultados propriamente

33. Fatores de
Indicadores
Verificação
Relatório de Atividades da
coordenação do Plano
Aprovação dos projetos e obras
Plano de Revitalização e Uso pelo IPHAN e demais órgãos
Turístico- Cultural dos Fortes competentes
Históricos da Baía da Guanabara
detalhado até 2012 (por Contagem da visitação através das
programas) listas de visitantes dos Fortes
Contagem do nº de ingressos
vendidos

34. MARCO LÓGICO
SITUAÇÃO OBSERVAÇÃO
Indicadores
“Plano de Revitalização
O plano foi elaborado
e Uso Turístico-Cultural
conforme o
dos Fortes Históricos Elaboração
detalhamento em
da Baía da Guanabara concluída
programas previsto no
detalhado até 2012
marco lógico
[....]”

35. Programa de
Preservação
do
Patrimônio
Cultural
Programa de Plano de Programa
Educação Histórico
Ambiental Revitalização Cultural
Programa de
Uso Turístico
e Social

36. Programa de Preservação do Patrimônio Cultural
• prevê a restauração das edificações e da armaria, obras de
arte, arquivos documentais e cartográficos e outros
elementos que compõem o seu acervo histórico

37. Programa de Preservação do
Patrimônio Cultural - Projetos
• Fortaleza de São João
• Forte Duque de Caxias
• Fortaleza de Santa Cruz
• Forte de Copacabana
• Monumento Nacional aos Mortos
da Segunda Guerra Mundial
• Fortaleza da Conceição
• Forte da Laje
• Forte São Luiz/Forte do Pico
• Forte do Imbuhy
• Forte do Gragoatá

38. Programa Histórico Cultural
• prevê pesquisas sobre as origens de cada fortificação, as razões de sua
construção, os estilos arquitetônicos, as alterações sofridas na forma e na
organização, a origem, calibre e época de instalação e de desativação dos
armamentos, e seu emprego no sistema de defesa da Baía de Guanabara

39. Programa
Histórico
Cultural –
Projetos
• Pesquisa
histórica/
arqueológica
• Pesquisa
arquitetônica e
construtiva
• Educação
patrimonial

40. Programa de Educação Ambiental
• prevê o desenvolvimento de atividades de educação ambiental, difusão de
informações científicas e prestação de serviços comunitários (treinamento de
patrulheiros mirins, plantio de espécies vegetais em datas comemorativas,
orientação para a cidadania, participação em eventos cívicos, etc)

41. Programa de
Educação Ambiental
– Projetos
• Infraestrutura e pessoal:
• Ações ambientais

42. Programa de Uso Turístico e Social
• Pretende proporcionar a infraestrutura necessária à inclusão das
principais fortificações e espaços culturais da Baía de Guanabara nos
roteiros turísticos do Rio de Janeiro, que possam mesclar
deslocamentos rodoviários com marítimos

43. Programa de Uso Turístico e
Social – Projetos
• Atracadouro da Fortaleza de Santa Cruz
• Atracadouro da Fortaleza São João
• Atracadouro do Forte de Copacabana
• Atracadouro da Ilha de Bom Jesus/Asilo
dos Inválidos da Pátria.
• Infraestrutura turística:
• Desenvolvimento Local

44. Aspectos abordados
• incremento da visitação turística
• democratização de acesso
• realização de ações educativas
• autossustentabilidade
• conscientização ambiental
• Integração à dinâmica urbana do Rio de Janeiro
• Apoio do IPHAN, dos órgãos congêneres
estaduais e municipais , de instituições de
pesquisa e organizações do Terceiro Setor
• reconhecimento da população
• incremento de investimentos para a execução
dos projetos
• ampliação do interesse turístico-cultural pelos
espaços