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Forças agindo para criar vento

   Vento pode ser definido como ar
           em movimento
• Vento se desenvolve como resultado de
  diferenças espaciais na pressão
  resultantes de aquecimento diferencial




    Formação de vento como resultado de diferenças de temperatura
• Os ventos se deslocam em superfície de
  regiões de alta pressão para regiões de
  baixas pressões.
Força Gradiente de Pressão
Pressão Atmosférica
 Qualquer objeto que possua massa
 sofre a ação da força de gravidade

   Lei de Gravitação Universal de
  Newton: dois objetos separados no
 espaço são atraídos entre si por uma
força proporcional ao produto de suas
 massas e inversamente proporcional
 ao quadrado da distância entre eles.
• Na Terra a gravidade pode ser expressa
  como uma força de aceleração de cerca
  de 9,8 m/s2.
• A variação vertical da pressão e
  densidade é muito maior que a variação
  horizontal e temporal. Para determinar a
  variação média vertical da pressão,
  consideremos uma atmosfera idealizada
  que representa a estrutura média
  horizontal e temporal da atmosfera, na
  qual as forças verticais estão em
  equilíbrio.
•     Analisemos uma coluna vertical de ar com seção reta
               de área unitária. A massa de ar entre as alturas z e z+dz é ρ
                       dz, onde ρ é a densidade do ar na altura z.




Massa = ρ dz
Força= ρgdz
•    A força gravitacional atuando sobre a camada de ar é gdz, onde g é a aceleração da
    gravidade na altura z. Supondo que entre a altura z+dz e a altura z a pressão varia
    dp, a pressão para cima na face inferior é maior que a pressão para baixo na face
    superior de uma quantidade dp. Portanto, a força vertical resultante sobre a camada,
    devida ao gradiente de pressão, é para cima e dada por -dp. O equilíbrio exige que:
•                            ou




•                   (Equação hidrostática)




•       Se a pressão na altura z é p(z), temos




•       ou, como p=0:
•     Isto significa que a pressão no nível z é
    igual ao peso do ar que está acima deste
    nível na coluna vertical de seção reta com
    área unitária. Se a massa da atmosfera
    estivesse uniformemente distribuída sobre
    o globo, a pressão ao nível do mar (z=0)
    seria 1013mb (milibares) ou , que é
    referida como a pressão atmosférica
    normal.
• VARIAÇÕES HORIZONTAIS
•       A pressão atmosférica difere de um
  local para outro e nem sempre devido a
  diferenças de altitude. Quando a redução
  ao nível do mar é efetuada, a pressão do
  ar ainda varia de um lugar para outro e
  flutua de um dia para outro e mesmo de
  hora em hora.
• Uma massa de ar é um volume enorme de ar
  que é relativamente uniforme (horizontalmente)
  quanto à temperatura e à concentração de
  vapor d’água. Por que algumas massas de ar
  exercem maior pressão que outras? Uma razão
  são as diferenças na densidade do ar,
  decorrentes de diferenças na temperatura ou no
  conteúdo de vapor d’água, ou ambos. Via de
  regra, a temperatura tem uma influência muito
  maior sobre a pressão que o vapor d’ água.
Secção transversal
ilustrando a formação de
      brisa marítima
Relação entre força gradiente
          de pressão e vento
          Aceleração gradiente de pressão



D = densidade do ar (densidade média do ar na superfície é 1.29 kilogramas por m3)
               P2 = pressão no ponto 2 em newtons/m2 (N m-2)
               P1 = pressão no ponto 1 em Newtons/m2 (N m-2)
                       n = distância entre dois pontos em m
Vento geostrófico
• O ar sob a influência da força gradiente de
  pressão e da força de Coriolis tende a se
  mover paralelo à isóbaras em condições
  onde o atrito é baixo (mais de 1000m
  acima da superfície da Terra) e as
  isóbaras são retas. Ventos desse tipo são
  chamados ventos geostróficos.
Força de Coriolis

                                            Uma vez que o ar está
                                            em movimento
                                            resultado da força
                                            gradiente de pressão,
                                            ele sofre deflexão para
                                            a direita no HN e para
                                            a esquerda no HS
                                            resultado da força de
                                            Coriolis

Ventos próximos aos Polos irão sofrer uma maior deflexão enquanto
que no equador a Força de Coriolis será nula.
A intensidade da força de Coriolis é influenciada pela latitude e
velocidade do objeto que está se movendo.
Um vento geostrófico flui paralelo às isóbaras. Neste modelo de fluxo do vento no
HN, o vento começa como um fluxo de ar perpendicular às isóbaras sob a
influência primária da força gradiente de pressão (PGF). Quando o movimento
começa, a força de Coriolis (CF) começa a influenciar o movimento de ar levando-
o à defletir para a direita do seu caminho. Esta deflexão continua até que a força
gradiente de pressão e a força de Coriolis estão em oposição e em balanço entre si.
O diagrama à direita mostra as duas forças em balanço para produzir o
vento geostrófico. Ventos na natureza são raramente geostróficos, a menos
dos ventos na troposfera superior que podem ser aproximadamente
geostróficos. Isto ocorre porque os ventos são considerados totalmente
geostróficos quando as isóbaras são retas e não há outras forças agindo
sobre elas – condições muito raras na natureza.
Vento Gradiente
• O vento sobre a superfície da Terra não flui
  sempre em linhas retas. Em muitos casos os
  ventos se movimentam ao redor de isóbaras
  curvas de um centro de alta ou baixa pressão.
• Um vento que sopra ao redor de isóbaras
  curvas acima do nível de atrito é chamado de
  vento gradiente. Ventos gradientes são mais
  complexos que ventos geostróficos porque eles
  incluem a ação de outra força física. Essa força
  é conhecida como força centrípeta e está
  sempre direcionada para o centro de rotação.
3ª Força agindo no ar em movimento
            Força centrípeta

Age sobre o ar que está se movendo ao redor de centros de
circulação.
A aceleração centrípeta cria uma força direcionada a 90º do
fluxo do vento e com sentido para o centro de rotação ( p.
exemplo, centros de baixas e altas pressões).




4ª Força
Força de atrito

Essa força está limitada aos primeiros kilometros próximos à superfície, e
age no sentido de frear o movimento de ar.
HN




Balanço de forças que criam um vento gradiente no Hemisfério Norte (PGF =
força gradiente de pressão; CF = Força de Coriolis; Ce = Força Centrípeta).
Neste diagrama, CF = Ce + PGF para a baixa, e PGF = CF + Ce para a alta.

•Ao redor de uma baixa, o vento gradiente consiste da força gradiente de
pressão e na força centrípeta agindo em direção ao centro de rotação, enquanto
a força de coriolis age no sentido para fora do centro da baixa. No centro de alta
pressão, as forças de coriolis e centrípeta estão direcionadas em direção ao
centro de alta enquanto a força gradiente de pressão está direcionada para fora.
Isóbaras são quase sempre curvas e com espaçamentos
irregulares. Isto muda os ventos geostróficos de forma que
eles ficam em balanço de vento gradiente. Eles continuam a
soprar paralelos às isóbaras, mas não estão mais em
balanço somente pelas forças gradiente de pressão e
Coriolis, e não tem a mesma velocidade de ventos
geostróficos.
Como a força gradiente de pressão não muda, e todas as forças devem
estar em balanço, a força de Coriolis se torna mais fraca. Isto leva a um
decréscimo da velocidade do vento em geral.
Esquema mostrando o vento gradiente que representa um balanço entre a
  força de gradiente de pressão, a força de Coriolis e a força centrífuga.
Vento na Camada de Atrito

              Ventos na superfície não
                sopram exatamente paralelos
                às isóbaras como nos ventos
                geostrófico e gradiente. Ao
                contrário ventos na
                superfície tendem a cortar as
                isóbaras em ângulos que
                variam de 10 a 45º. Próximo à
                superfície da Terra, o atrito
                reduz a velocidade do vento
                que por sua vez reduz a força
                de Coriolis. Como resultado,
                a força de Coriolis não está
                em balanço com a força
                gradiente de pressão, e o
                vento sopra cruzando as
                isóbaras em direçào ou para
                longe do centro de pressão.
COMO OS VENTOS GERAM MOVIMENTO VERTICAL
          Como os ventos (horizontais) se relacionam com o
movimento vertical? Embora o transporte vertical seja pequeno
comparado com o movimento horizontal, ele é muito importante
 para o tempo. Ar ascendente é associado com nebulosidade e
    precipitação, enquanto subsidência produz aquecimento
              adiabático e condições de céu limpo.
Esquema das correntes de ar associados com ciclones e anticiclones.
• DIVERGÊNCIA E CONVERGÊNCIA
•       Além das variações de pressão causadas
  por variações de temperatura e (com menor
  influência) por variações no conteúdo de vapor
  d’água, a pressão do ar pode também ser
  influenciada por padrões de circulação que
  causam divergência ou convergência do ar.
  Suponha, por exemplo, que na superfície da
  Terra, ventos horizontais soprem rapidamente a
  partir de um ponto, como mostrado na figura .
  Esta situação configura divergência de ar
  (horizontal) pois:

             (u, v são componentes zonal e meridional do vento)
• No centro, o ar descendente toma o
  lugar do ar divergente. Se a
  divergência de ar na superfície for
  menor que a descida de ar, então a
  densidade de ar e a pressão
  atmosférica aumentam.
ALTAS E BAIXAS
• Após a redução das pressões superficiais
  ao nível do mar, pode-se traçar mapas de
  superfície nos quais pontos com mesma
  pressão atmosférica são ligados por
  linhas chamadas isóbaras.
• As letras A e B designam regiões com máximos e
  mínimos de pressão. Por razões apresentadas mais
  adiante uma alta é geralmente um sistema de bom
  tempo, enquanto uma baixa é geralmente sistema de
  tempo com chuvas ou tempestades.

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Forças que criam o vento em

  • 1. Forças agindo para criar vento Vento pode ser definido como ar em movimento
  • 2.
  • 3. • Vento se desenvolve como resultado de diferenças espaciais na pressão resultantes de aquecimento diferencial Formação de vento como resultado de diferenças de temperatura
  • 4. • Os ventos se deslocam em superfície de regiões de alta pressão para regiões de baixas pressões.
  • 6. Pressão Atmosférica Qualquer objeto que possua massa sofre a ação da força de gravidade Lei de Gravitação Universal de Newton: dois objetos separados no espaço são atraídos entre si por uma força proporcional ao produto de suas massas e inversamente proporcional ao quadrado da distância entre eles.
  • 7.
  • 8.
  • 9. • Na Terra a gravidade pode ser expressa como uma força de aceleração de cerca de 9,8 m/s2.
  • 10. • A variação vertical da pressão e densidade é muito maior que a variação horizontal e temporal. Para determinar a variação média vertical da pressão, consideremos uma atmosfera idealizada que representa a estrutura média horizontal e temporal da atmosfera, na qual as forças verticais estão em equilíbrio.
  • 11. Analisemos uma coluna vertical de ar com seção reta de área unitária. A massa de ar entre as alturas z e z+dz é ρ dz, onde ρ é a densidade do ar na altura z. Massa = ρ dz Força= ρgdz
  • 12. A força gravitacional atuando sobre a camada de ar é gdz, onde g é a aceleração da gravidade na altura z. Supondo que entre a altura z+dz e a altura z a pressão varia dp, a pressão para cima na face inferior é maior que a pressão para baixo na face superior de uma quantidade dp. Portanto, a força vertical resultante sobre a camada, devida ao gradiente de pressão, é para cima e dada por -dp. O equilíbrio exige que: • ou • (Equação hidrostática) • Se a pressão na altura z é p(z), temos • ou, como p=0:
  • 13. Isto significa que a pressão no nível z é igual ao peso do ar que está acima deste nível na coluna vertical de seção reta com área unitária. Se a massa da atmosfera estivesse uniformemente distribuída sobre o globo, a pressão ao nível do mar (z=0) seria 1013mb (milibares) ou , que é referida como a pressão atmosférica normal.
  • 14. • VARIAÇÕES HORIZONTAIS • A pressão atmosférica difere de um local para outro e nem sempre devido a diferenças de altitude. Quando a redução ao nível do mar é efetuada, a pressão do ar ainda varia de um lugar para outro e flutua de um dia para outro e mesmo de hora em hora.
  • 15. • Uma massa de ar é um volume enorme de ar que é relativamente uniforme (horizontalmente) quanto à temperatura e à concentração de vapor d’água. Por que algumas massas de ar exercem maior pressão que outras? Uma razão são as diferenças na densidade do ar, decorrentes de diferenças na temperatura ou no conteúdo de vapor d’água, ou ambos. Via de regra, a temperatura tem uma influência muito maior sobre a pressão que o vapor d’ água.
  • 16. Secção transversal ilustrando a formação de brisa marítima
  • 17. Relação entre força gradiente de pressão e vento Aceleração gradiente de pressão D = densidade do ar (densidade média do ar na superfície é 1.29 kilogramas por m3) P2 = pressão no ponto 2 em newtons/m2 (N m-2) P1 = pressão no ponto 1 em Newtons/m2 (N m-2) n = distância entre dois pontos em m
  • 18. Vento geostrófico • O ar sob a influência da força gradiente de pressão e da força de Coriolis tende a se mover paralelo à isóbaras em condições onde o atrito é baixo (mais de 1000m acima da superfície da Terra) e as isóbaras são retas. Ventos desse tipo são chamados ventos geostróficos.
  • 19. Força de Coriolis Uma vez que o ar está em movimento resultado da força gradiente de pressão, ele sofre deflexão para a direita no HN e para a esquerda no HS resultado da força de Coriolis Ventos próximos aos Polos irão sofrer uma maior deflexão enquanto que no equador a Força de Coriolis será nula.
  • 20. A intensidade da força de Coriolis é influenciada pela latitude e velocidade do objeto que está se movendo.
  • 21. Um vento geostrófico flui paralelo às isóbaras. Neste modelo de fluxo do vento no HN, o vento começa como um fluxo de ar perpendicular às isóbaras sob a influência primária da força gradiente de pressão (PGF). Quando o movimento começa, a força de Coriolis (CF) começa a influenciar o movimento de ar levando- o à defletir para a direita do seu caminho. Esta deflexão continua até que a força gradiente de pressão e a força de Coriolis estão em oposição e em balanço entre si.
  • 22. O diagrama à direita mostra as duas forças em balanço para produzir o vento geostrófico. Ventos na natureza são raramente geostróficos, a menos dos ventos na troposfera superior que podem ser aproximadamente geostróficos. Isto ocorre porque os ventos são considerados totalmente geostróficos quando as isóbaras são retas e não há outras forças agindo sobre elas – condições muito raras na natureza.
  • 23. Vento Gradiente • O vento sobre a superfície da Terra não flui sempre em linhas retas. Em muitos casos os ventos se movimentam ao redor de isóbaras curvas de um centro de alta ou baixa pressão. • Um vento que sopra ao redor de isóbaras curvas acima do nível de atrito é chamado de vento gradiente. Ventos gradientes são mais complexos que ventos geostróficos porque eles incluem a ação de outra força física. Essa força é conhecida como força centrípeta e está sempre direcionada para o centro de rotação.
  • 24. 3ª Força agindo no ar em movimento Força centrípeta Age sobre o ar que está se movendo ao redor de centros de circulação. A aceleração centrípeta cria uma força direcionada a 90º do fluxo do vento e com sentido para o centro de rotação ( p. exemplo, centros de baixas e altas pressões). 4ª Força Força de atrito Essa força está limitada aos primeiros kilometros próximos à superfície, e age no sentido de frear o movimento de ar.
  • 25. HN Balanço de forças que criam um vento gradiente no Hemisfério Norte (PGF = força gradiente de pressão; CF = Força de Coriolis; Ce = Força Centrípeta). Neste diagrama, CF = Ce + PGF para a baixa, e PGF = CF + Ce para a alta. •Ao redor de uma baixa, o vento gradiente consiste da força gradiente de pressão e na força centrípeta agindo em direção ao centro de rotação, enquanto a força de coriolis age no sentido para fora do centro da baixa. No centro de alta pressão, as forças de coriolis e centrípeta estão direcionadas em direção ao centro de alta enquanto a força gradiente de pressão está direcionada para fora.
  • 26. Isóbaras são quase sempre curvas e com espaçamentos irregulares. Isto muda os ventos geostróficos de forma que eles ficam em balanço de vento gradiente. Eles continuam a soprar paralelos às isóbaras, mas não estão mais em balanço somente pelas forças gradiente de pressão e Coriolis, e não tem a mesma velocidade de ventos geostróficos.
  • 27. Como a força gradiente de pressão não muda, e todas as forças devem estar em balanço, a força de Coriolis se torna mais fraca. Isto leva a um decréscimo da velocidade do vento em geral.
  • 28. Esquema mostrando o vento gradiente que representa um balanço entre a força de gradiente de pressão, a força de Coriolis e a força centrífuga.
  • 29. Vento na Camada de Atrito Ventos na superfície não sopram exatamente paralelos às isóbaras como nos ventos geostrófico e gradiente. Ao contrário ventos na superfície tendem a cortar as isóbaras em ângulos que variam de 10 a 45º. Próximo à superfície da Terra, o atrito reduz a velocidade do vento que por sua vez reduz a força de Coriolis. Como resultado, a força de Coriolis não está em balanço com a força gradiente de pressão, e o vento sopra cruzando as isóbaras em direçào ou para longe do centro de pressão.
  • 30.
  • 31. COMO OS VENTOS GERAM MOVIMENTO VERTICAL Como os ventos (horizontais) se relacionam com o movimento vertical? Embora o transporte vertical seja pequeno comparado com o movimento horizontal, ele é muito importante para o tempo. Ar ascendente é associado com nebulosidade e precipitação, enquanto subsidência produz aquecimento adiabático e condições de céu limpo.
  • 32. Esquema das correntes de ar associados com ciclones e anticiclones.
  • 33. • DIVERGÊNCIA E CONVERGÊNCIA • Além das variações de pressão causadas por variações de temperatura e (com menor influência) por variações no conteúdo de vapor d’água, a pressão do ar pode também ser influenciada por padrões de circulação que causam divergência ou convergência do ar. Suponha, por exemplo, que na superfície da Terra, ventos horizontais soprem rapidamente a partir de um ponto, como mostrado na figura . Esta situação configura divergência de ar (horizontal) pois: (u, v são componentes zonal e meridional do vento)
  • 34. • No centro, o ar descendente toma o lugar do ar divergente. Se a divergência de ar na superfície for menor que a descida de ar, então a densidade de ar e a pressão atmosférica aumentam.
  • 35. ALTAS E BAIXAS • Após a redução das pressões superficiais ao nível do mar, pode-se traçar mapas de superfície nos quais pontos com mesma pressão atmosférica são ligados por linhas chamadas isóbaras.
  • 36. • As letras A e B designam regiões com máximos e mínimos de pressão. Por razões apresentadas mais adiante uma alta é geralmente um sistema de bom tempo, enquanto uma baixa é geralmente sistema de tempo com chuvas ou tempestades.