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As irmãs internas na Pequena Fraternidade Franciscana de Santa Isabel.
Esse pequeno texto no qual nos propomos de procurar um melhor conhecimento através dos
escritos disponíveis, no que se refere ao pensamento de Frei Luís Quadrelli da Pietrasanta sobre o
papel a vocação da irmã interna na Pequena Fraternidade Franciscana de Santa Isabel, visto que
nas constituições atuais não encontramos uma tratação específica sobre essa vocação.
Começamos seguindo a ordem cronológica dos documentos e examinando o Primeiro
Estatuto, em lingua italiana, que é datado de 1946, antes de partir para o texto propriamente do
Primeiro Estatuto, existem algumas páginas que funcionam como uma introdução que são
chamadas pelo fundador de "Alcune Dichiariazioni" (Algumas Declarações), onde o fundador usa a
essas páginas explicando, sobretudo, que na Pequena Companhia de Santa Isabel, que nasce em
Florença, na Congregação da Ordem Terceira do Montughi, existem três categorias de terciárias, as
primeiras que o fundador descreve são, as irmãs internas, que segundo ele, são aquelas que tiveram
um dia o chamado a vocação religiosa, e por um razão ou outra não puderam realizar-se nessa
vocação, e agora, já passaram da idade para serem aceitas num convento, mas essa vocação é
latente, ele percebe que existem muitas terciárias nessa situação, então, entrando para a Pequena
Companhia, elas podem consagrar-se como irmãs internas, e vivendo nas casas da Pequena
Companhia, podem em parte realizar essa vocação, visto que os Estatutos da Pequena Companhia
permitem uma espécie de vida religiosa, não muito rigorosa a qual as irmãs podem se adaptar.1
A segunda categoria são as irmãs externas, aquelas que sentem um chamado a consagração,
mas não a viver uma vida quase comunitária, e se consagram, mas continuam vivendo sozinhas, ou
na própria família de origem, ao estilo da Companhia de santa Angela Merici.2
A terceira categoria são as irmãs agregadas, que são aquelas terciárias idosas que ficaram
sozinhas ou sem família e que tem desejo de terminar os seus dias terrenos na oração e no
recolhimento, ao invés de viverem num pensionato, podem viver com as irmãs internas, nas casas
do Instituto, e segundo a possiblidades, ajudarem nas obras.3
No texto do Primeiro Estatuto, no segundo capítulo, na parte da organização, novamente
descreve as três categorias de irmãs4
, e descreve as irmãs internas com as seguintes palavras: “As
irmãs internas são aquelas terciárias que por uma vocação especial dada por Deus, abandonam os
parentes e os interesses do mundo, e pretendem formar uma familia com aquelas terciárias que
terão a mesma vocação.”5
( Le sorelle Interne sono quelle terziarie che per una vocazione speciale
di Dio, abbandonati i parenti e gli interessi del secolo, intendono formare una Famiglia con quelle
Terziarie che avranno la stessa vocazione.)
Já, no Segundo Estatuto, a ordem de descrição das três categorias é invertida descrevendo
por primeiro, as irmãs externas e depois, as irmãs internas que são descritas nesse modo:
“As irmãs internas. Porque as irmãs externas tem necessidade de casas, onde encontrar-se
fraternalmente, seja para exercicios espirituais ou por outras razões morais ou fisicas, e tendo a
mesma Companhia cargos e iniciativas que exigem um pessoal permanente, livre e bem preparado
e que devem ser terciárias que por vocação dada por Deus, abandonam a casa e os parentes e os
interesses do mundo, sejam dispostas a viver em familia com outars que tenham a mesma vocação.
Essas se chamam irmãs internas e podem considerar-se a espinha dorsal do Instituto, sendo a elas
confiado não somente o governo e a manutenção das casas, mas também os cargos principais da
Companhia e as obras que nelas se desenvolvem.”6
(" Le sorelle interne. Avendo tuttavia bisogno
le sorelle esterne di case, dove ritrovarsi fraternamente, sia per spirituali esercizi che per altre
1
Cfr. Padre Luigi Quadrelli, Primo Statuto, p.3-4.
2
Cfr. Padre Luigi Quadrelli, Primo Statuto, p.5-6.
3
Cfr. Padre Luigi Quadrelli, Primo Statuto, p.6.
4
Cfr. Padre Luigi Quadrelli, Primo Statuto, p.11.
5
Cfr. Padre Luigi Quadrelli, Primo Statuto, p.11.
6
Cfr. Padre Luigi Quadrelli, Secondo Statuto, p.6-7.
ragioni morali o fisiche, ed avendo la stessa Compagnia uffici ed iniziative che richiedendo
personale permanente, libero e bene addestrato, occorre che vi siano anche Terziarie che per
vocazione speciale di Dio, abbandonati i parenti e gli interessi del mondo, siano disposte a vivere in
famiglia con altre che abbiano la stessa vocazione. Queste si chiamano Sorelle Interne e possono
considerarsi come la spina dorsale dell'Istituto, essendo ad esse affidato non solo il governo e la
manutenzione delle Case, ma anche le cariche principali della Compagnia e le opere che in essa si
svolgono). Nesse trecho que acabamos de ler o fundador repete a definição já dada no Primeiro
Estatuto, porém acrescentando outras palavras que nos permitem de compreender melhor o papel da
irmã interna, visto que aqui ele atribui um papel fundamental no desempenho da vida do Instituto.
No Segundo Estatuto menciona novamente o papel da irmã interna quando explica o voto de
pobreza, dizendo que não sendo elas verdadeiras religiosas, (conventuais) a Diretora da casa deve
providenciar para que não falte nada a elas.7
Nas primeiras constituições, no terceiro capítulo que trata da fraternidade, e próprio no
numero 43, trata do clima que deve transparecer em todas as casas do Instituto que é aquele do
acolhimento, e fala das "irmãs que se dedicam as casas do Instituto", mas sem usar o nome "irmãs
internas", que o Instituto deve garantir a elas, alojamento, vestuário, assistencia sanitária, período
de repouso, e uma modesta contribuição mensal, que elas podem usar livremente. E as irmãs
internas renunciam um salário livremente em espirito de pobreza franciscana, e essas irmãs também
podem desenvolver uma atividade externa.8
A definição será mantida em relação as casas, que devem ser lugares de acolhimento, mas a
palavra "irmã interna" desaparece, e no lugar aparece "irmãs generosas que se dediquem" no
numero 42,no capitulo sobre a vida de fraternidade, nas Constituições de 1984: “As sedes ou casas
do Instituto tem uma sua finalidade, definida no seu formar-se. Cada nostra sede deve constitutir ,
antes de tudo, um visivel e concreto lugar de uma fraternidade vivida, para isso, se pede irmãs
generosas que se dediquem com amor, animadas do desejo de fazer um precioso serviço a todo o
Instituto.”9
(Le sedi o case dell'Istituto hanno una loro finalità, definita al loro formarsi . Ogni nostra
sede deve costituire anzitutto un visibile e concreto luogo di vissuta fraternità, perciò si richiedono
Sorelle generose che vi si dedichino con amore, animate dal desiderio di rendere un prezioso
servizio a tutto l'Istituto.)
Porém, no texto das atuais constituições desaparece seja as referencias a irmã interna, que as
casas do Instituto, o capítulo terceiro, sobre a fraternidade praticamente, não fala, nem ao menos
indiretamente sobre a irmã interna, e não faz nenhuma menção ao clima das casas, sobre o ambiente
de acolhimento e de fraternidade, nas casas do Instituto. Mas, evidencia a fraternidade, mas quase
como um conceito abstrato sem falar das situações concretas como nos documentos precedentes.
Frei Emerson Aparecido Rodrigues, OFMcap.
7
Padre Luigi Quadrelli, Secondo Statuto, p.21.
8
Cfr. Prime Costituzione, p. 17-18.
9
Constituições p, 32-33

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As irmãs internas na pequena fraternidade franciscana de santa isabel

  • 1. As irmãs internas na Pequena Fraternidade Franciscana de Santa Isabel. Esse pequeno texto no qual nos propomos de procurar um melhor conhecimento através dos escritos disponíveis, no que se refere ao pensamento de Frei Luís Quadrelli da Pietrasanta sobre o papel a vocação da irmã interna na Pequena Fraternidade Franciscana de Santa Isabel, visto que nas constituições atuais não encontramos uma tratação específica sobre essa vocação. Começamos seguindo a ordem cronológica dos documentos e examinando o Primeiro Estatuto, em lingua italiana, que é datado de 1946, antes de partir para o texto propriamente do Primeiro Estatuto, existem algumas páginas que funcionam como uma introdução que são chamadas pelo fundador de "Alcune Dichiariazioni" (Algumas Declarações), onde o fundador usa a essas páginas explicando, sobretudo, que na Pequena Companhia de Santa Isabel, que nasce em Florença, na Congregação da Ordem Terceira do Montughi, existem três categorias de terciárias, as primeiras que o fundador descreve são, as irmãs internas, que segundo ele, são aquelas que tiveram um dia o chamado a vocação religiosa, e por um razão ou outra não puderam realizar-se nessa vocação, e agora, já passaram da idade para serem aceitas num convento, mas essa vocação é latente, ele percebe que existem muitas terciárias nessa situação, então, entrando para a Pequena Companhia, elas podem consagrar-se como irmãs internas, e vivendo nas casas da Pequena Companhia, podem em parte realizar essa vocação, visto que os Estatutos da Pequena Companhia permitem uma espécie de vida religiosa, não muito rigorosa a qual as irmãs podem se adaptar.1 A segunda categoria são as irmãs externas, aquelas que sentem um chamado a consagração, mas não a viver uma vida quase comunitária, e se consagram, mas continuam vivendo sozinhas, ou na própria família de origem, ao estilo da Companhia de santa Angela Merici.2 A terceira categoria são as irmãs agregadas, que são aquelas terciárias idosas que ficaram sozinhas ou sem família e que tem desejo de terminar os seus dias terrenos na oração e no recolhimento, ao invés de viverem num pensionato, podem viver com as irmãs internas, nas casas do Instituto, e segundo a possiblidades, ajudarem nas obras.3 No texto do Primeiro Estatuto, no segundo capítulo, na parte da organização, novamente descreve as três categorias de irmãs4 , e descreve as irmãs internas com as seguintes palavras: “As irmãs internas são aquelas terciárias que por uma vocação especial dada por Deus, abandonam os parentes e os interesses do mundo, e pretendem formar uma familia com aquelas terciárias que terão a mesma vocação.”5 ( Le sorelle Interne sono quelle terziarie che per una vocazione speciale di Dio, abbandonati i parenti e gli interessi del secolo, intendono formare una Famiglia con quelle Terziarie che avranno la stessa vocazione.) Já, no Segundo Estatuto, a ordem de descrição das três categorias é invertida descrevendo por primeiro, as irmãs externas e depois, as irmãs internas que são descritas nesse modo: “As irmãs internas. Porque as irmãs externas tem necessidade de casas, onde encontrar-se fraternalmente, seja para exercicios espirituais ou por outras razões morais ou fisicas, e tendo a mesma Companhia cargos e iniciativas que exigem um pessoal permanente, livre e bem preparado e que devem ser terciárias que por vocação dada por Deus, abandonam a casa e os parentes e os interesses do mundo, sejam dispostas a viver em familia com outars que tenham a mesma vocação. Essas se chamam irmãs internas e podem considerar-se a espinha dorsal do Instituto, sendo a elas confiado não somente o governo e a manutenção das casas, mas também os cargos principais da Companhia e as obras que nelas se desenvolvem.”6 (" Le sorelle interne. Avendo tuttavia bisogno le sorelle esterne di case, dove ritrovarsi fraternamente, sia per spirituali esercizi che per altre 1 Cfr. Padre Luigi Quadrelli, Primo Statuto, p.3-4. 2 Cfr. Padre Luigi Quadrelli, Primo Statuto, p.5-6. 3 Cfr. Padre Luigi Quadrelli, Primo Statuto, p.6. 4 Cfr. Padre Luigi Quadrelli, Primo Statuto, p.11. 5 Cfr. Padre Luigi Quadrelli, Primo Statuto, p.11. 6 Cfr. Padre Luigi Quadrelli, Secondo Statuto, p.6-7.
  • 2. ragioni morali o fisiche, ed avendo la stessa Compagnia uffici ed iniziative che richiedendo personale permanente, libero e bene addestrato, occorre che vi siano anche Terziarie che per vocazione speciale di Dio, abbandonati i parenti e gli interessi del mondo, siano disposte a vivere in famiglia con altre che abbiano la stessa vocazione. Queste si chiamano Sorelle Interne e possono considerarsi come la spina dorsale dell'Istituto, essendo ad esse affidato non solo il governo e la manutenzione delle Case, ma anche le cariche principali della Compagnia e le opere che in essa si svolgono). Nesse trecho que acabamos de ler o fundador repete a definição já dada no Primeiro Estatuto, porém acrescentando outras palavras que nos permitem de compreender melhor o papel da irmã interna, visto que aqui ele atribui um papel fundamental no desempenho da vida do Instituto. No Segundo Estatuto menciona novamente o papel da irmã interna quando explica o voto de pobreza, dizendo que não sendo elas verdadeiras religiosas, (conventuais) a Diretora da casa deve providenciar para que não falte nada a elas.7 Nas primeiras constituições, no terceiro capítulo que trata da fraternidade, e próprio no numero 43, trata do clima que deve transparecer em todas as casas do Instituto que é aquele do acolhimento, e fala das "irmãs que se dedicam as casas do Instituto", mas sem usar o nome "irmãs internas", que o Instituto deve garantir a elas, alojamento, vestuário, assistencia sanitária, período de repouso, e uma modesta contribuição mensal, que elas podem usar livremente. E as irmãs internas renunciam um salário livremente em espirito de pobreza franciscana, e essas irmãs também podem desenvolver uma atividade externa.8 A definição será mantida em relação as casas, que devem ser lugares de acolhimento, mas a palavra "irmã interna" desaparece, e no lugar aparece "irmãs generosas que se dediquem" no numero 42,no capitulo sobre a vida de fraternidade, nas Constituições de 1984: “As sedes ou casas do Instituto tem uma sua finalidade, definida no seu formar-se. Cada nostra sede deve constitutir , antes de tudo, um visivel e concreto lugar de uma fraternidade vivida, para isso, se pede irmãs generosas que se dediquem com amor, animadas do desejo de fazer um precioso serviço a todo o Instituto.”9 (Le sedi o case dell'Istituto hanno una loro finalità, definita al loro formarsi . Ogni nostra sede deve costituire anzitutto un visibile e concreto luogo di vissuta fraternità, perciò si richiedono Sorelle generose che vi si dedichino con amore, animate dal desiderio di rendere un prezioso servizio a tutto l'Istituto.) Porém, no texto das atuais constituições desaparece seja as referencias a irmã interna, que as casas do Instituto, o capítulo terceiro, sobre a fraternidade praticamente, não fala, nem ao menos indiretamente sobre a irmã interna, e não faz nenhuma menção ao clima das casas, sobre o ambiente de acolhimento e de fraternidade, nas casas do Instituto. Mas, evidencia a fraternidade, mas quase como um conceito abstrato sem falar das situações concretas como nos documentos precedentes. Frei Emerson Aparecido Rodrigues, OFMcap. 7 Padre Luigi Quadrelli, Secondo Statuto, p.21. 8 Cfr. Prime Costituzione, p. 17-18. 9 Constituições p, 32-33