Palestra de Chris Wolf sobre a carta nº 09 do Baralho Petit Lenormand, o "Buquê", ocorrida no evento “III Mesa Redonda sobre as Cartas Ciganas”; Outubro de 2014, Rio de Janeiro
1. Desvende
“(...) Nessa vida passageira eu sou eu, você é você
Isso é o que mais me agrada, isso é o que me faz dizer:
- Que vejo flores em você!”
Belas, coloridas, perfumadas e efêmeras
pelo menos 50% das pessoas goste de flores.
Lenormand existem mais de uma carta próxima a elas, com uma
carta exclusivamente dedicada ao buquê
Pensando na escola tradicional do oráculo, a
nos traz sentimentos alegres e felizes. Vista como um presente
uma dádiva que nós ficamos satisfeitos em receber. Mesmo
pensando no curto período em que as flores de um buquê
mantêm “vivas”, o sentimento de recebê
bom tempo...
Nos tempos idos, o ato de dar e receber flores sempre foi
de bom grado. Pensando “lenormanicamente”
disséssemos “este é um pedaço do meu
enviei a você”.
Muito além do botão...
Cem anos mais tarde, em 1819 foi publicado um pequeno livro,
sob o pseudônimo Madame Charlotte de la Tour
floriografia ocorreu no final do século 19, durante o período Vitoriano na Inglaterra, quando buquês eram usados
para enviar mensagens que, de outra forma, não poderiam ser expressas.
Flores adornavam quase tudo: cabelo, roupas, jóias, decoração
comunicada através dos Ramalhetes, pequenos buquês de flores envolto em rendas e amarrados com cetim.
Alguns autores chamam a carta 09 de ramalhete ao invés de buquê pois e
falantes” que os amantes usavam para expressar os seus sentimentos um para o outro. Eles iriam transmitir
mensagens de amor ou aversão, dependendo quais flores eram dadas, seus tamanhos, como elas foram
arrumadas ou também agrupadas.
Flores em você!
Desvende-as e atraia a alegria para sua vida!
--- por Chris Wolf ---
“(...) Nessa vida passageira eu sou eu, você é você
Isso é o que mais me agrada, isso é o que me faz dizer:
¬ “Flores em você”, Ira
Belas, coloridas, perfumadas e efêmeras: podemos dizer que
pelo menos 50% das pessoas goste de flores. No Baralho Petit
mais de uma carta próxima a elas, com uma
uquê ou ramalhete de flores.
escola tradicional do oráculo, a carta de número 09
nos traz sentimentos alegres e felizes. Vista como um presente é
uma dádiva que nós ficamos satisfeitos em receber. Mesmo
pensando no curto período em que as flores de um buquê se
de recebê-las permanece por um
o ato de dar e receber flores sempre foi visto
“lenormanicamente” é como se
o meu Jardim (20) que escolhi e
Um Buquê não é simplesmente um arranjo de botões coloridos e
perfumados, ele pode ter um significado muito mais complexo
que isso. As flores poderiam ser consideradas as palavras da
FLORIOGRAFIA, linguagem que imprime significado a elas.
A história da Floriografia se inicia, dizem, como uma l
utilizada pelas concubinas turcas no século 17, uma maneira de
comunicação para aquelas que não sabiam ler e escrever
poderiam falar abertamente uns com os outros.
feminista inglesa Lady Mary Wortley
transformar essa tradição usada nos haréns
“mania” europeia, escrevendo uma carta em 1718 sobre a
“Linguagem Secreta das Flores” a qual ela havia s
durante uma viagem à Turquia.
Cem anos mais tarde, em 1819 foi publicado um pequeno livro, “A Linguagem das Flores”
Madame Charlotte de la Tour, tendo este se se tornado a referência no assunto.
no final do século 19, durante o período Vitoriano na Inglaterra, quando buquês eram usados
para enviar mensagens que, de outra forma, não poderiam ser expressas.
Flores adornavam quase tudo: cabelo, roupas, jóias, decoração... Mas esta linguagem foi mais comumente
, pequenos buquês de flores envolto em rendas e amarrados com cetim.
Alguns autores chamam a carta 09 de ramalhete ao invés de buquê pois estes eram conhecidos como
que os amantes usavam para expressar os seus sentimentos um para o outro. Eles iriam transmitir
mensagens de amor ou aversão, dependendo quais flores eram dadas, seus tamanhos, como elas foram
não é simplesmente um arranjo de botões coloridos e
perfumados, ele pode ter um significado muito mais complexo
As flores poderiam ser consideradas as palavras da
, linguagem que imprime significado a elas.
A história da Floriografia se inicia, dizem, como uma linguagem
utilizada pelas concubinas turcas no século 17, uma maneira de
s que não sabiam ler e escrever e não
ente uns com os outros. A escritora e
Lady Mary Wortley foi fundamental para
usada nos haréns turcos em uma
, escrevendo uma carta em 1718 sobre a
a qual ela havia sido exposta
das Flores” por Louise Cortambert
se se tornado a referência no assunto. O auge da
no final do século 19, durante o período Vitoriano na Inglaterra, quando buquês eram usados
... Mas esta linguagem foi mais comumente
, pequenos buquês de flores envolto em rendas e amarrados com cetim.
eram conhecidos como “buquês
que os amantes usavam para expressar os seus sentimentos um para o outro. Eles iriam transmitir
mensagens de amor ou aversão, dependendo quais flores eram dadas, seus tamanhos, como elas foram
2. Muito além da História...
Hoje em dia a sintaxe da floriografia do século 19 já não é mais utilizada. Sabemos que,
na verdade, não existem regras para presentear alguém com flores desde que a
pessoa também goste de tê-las por perto. Uma visão atual faz com que muitas
pessoas desgostem de ter flores em casa, por exemplo, pois elas remetem a coroas de
enterros; outras pessoas por sua vez acham que nos dias atuais com e-mails e celulares
é até mesmo bobagem usar um envio de rosas para pedir alguém em namoro – aliás,
hoje se “pede” ainda?
A floriografia hoje é vista como uma língua morta, mas apesar de démodé
de certo criou raízes profundas em nós no que diz respeito às flores. Bons
exemplos disso se mantêm nos buquês de flores das noivas, nas botoeiras
florais do noivo e/ou dados aos padrinhos e madrinhas nos casamentos ou
até mesmo aqueles dados de presente às moças pelo seu acompanhante
em ocasiões especiais como formaturas e bailes de 15 anos, por exemplo.
Isto falando de usar o buquê como mensagem... E se os beneficiados(a)
formos nós mesmos? Não precisamos enviar flores a nós mesmos, existem
formas de usá-las em nosso dia a dia.
Muito além do chá da tarde...
Para usar as flores como antigamente, como mensagens... Assim
como listas de bodas, existem muitas listagens disponíveis atualmente
e facilmente encontradas na web. Claro que se você deseja se valer
dos significados antigos floriográficos é sempre providencial que vá
um cartão acompanhando seu buquê, para ter certeza que as
correspondências conferem e a mensagem será entendida.
Além disso, temos hoje a Medicina Alternativa, a Aromaterapia e a
Fitoterapia, por exemplo, que desvendam os aromas e sabores, bem
como eles influencia nossa vida. Podemos usar, não somente as ervas,
como as flores em quase tudo! Podemos comê-las, perfumar e
enfeitar um ambiente, nos valer da Cromoterapia e escolher aquelas
que nos ajudariam psicologicamente e estar próxima a elas para atrair
suas energias para as nossas vidas.
- E você, já se perguntou por que gosta de uma determinada flor ou erva?
As características das flores também influenciam a escolha das mesmas. Se uma planta tem o efeito de causar
comichão ela certamente é muito boa para afastar energias nocivas, por exemplo. Vale lembrar que algumas
delas são venenosas ou nocivas ao Homem, portanto nunca beba ou use medicinalmente nenhuma infusão sem
orientação.
Se você crê nas energias mágicas do Universo, sabe que cada erva ou flor tem seu correspondente e/ou
significado e pode ser usado como oferta. Quem nunca ofertou uma flor a um santo ou deidade como uma
forma de agradar e receber atenção?
Saia, compre flores, ervas e faça um buquê bem bonito e que inspire algum sentimento maravilhoso em você a a
todos que te cercam. Você verá que por inúmeros motivos este momento será benéfico e alegre!
Chris Wolf
Evento “III Mesa Redonda sobre as Cartas Ciganas”
Outubro de 2014, Rio de Janeiro