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ÓPTICA GEOMÉTRICA
 ÓPTICA GEOMÉTRICA




      Prof. Luiz Odizo
CONCEITOS GERAIS
01. LUZ          Onda eletromagnética

                                             Energia radiante


                          c = 300.000 km/s



                   c   = velocidade da luz no vácuo

   (01) Um raio laser e um raio de luz possuem, no vácuo, a
   mesma velocidade
OBSERVAÇÕES
        Todas as ondas eletromagnéticas, possuem, no vácuo, a
        mesma velocidade (300.000 km/s)



       ANO – LUZ

      “ É a distância percorrida pela Luz, no vácuo, em 1 ano ”

                     1 ano-luz ≅ 9,5 x 1012 km


∆S = v x ∆t      ∆S = 3 x 105 x 1 ano(≅ 3,16 x 107 s)   ∆S ≅ 9,5 x 1012 km
b) FEIXE DE LUZ




   DIVERGENTE             CONVERGENTE                PARALELO




( 01 ) Os raios de luz do Sol, ao chegarem às camadas superiores da
atmosfera terrestre, podem ser considerados paralelos.
c) FONTES DE LUZ


      PRIMÁRIA (CORPOS LUMINOSOS): Aqueles que emitem
      luz própria

              Ex: Lâmpada, Estrelas etc

      SECUNDÁRIA (CORPOS ILUMINADOS): Aqueles que
      emitem apenas a luz recebida de outros corpos

               Ex: Lua, quadro etc


NOTA: Fontes Pontuais são aquelas que possuem dimensões
desprezíveis em relação a um determinado referencial
d) MEIOS DE PROPAGAÇÃO DA LUZ

TRANSPARENTES: são aqueles que permitem a propagação regular
da luz, proporcionando uma visão nítida dos objetos. (Ex: ar, vidro,
água em pequenas camadas)
TRANSLÚCIDOS: são aqueles no qual a luz se propaga de maneira
irregular, não permitindo uma visão nítida dos objetos. (Ex: papel
vegetal, vidro fosco)
OPACOS: são aqueles que não permitem a passagem da luz




 TRANSLÚCIDO            TRANSPARENTE               OPACO
e) FENÔMENOS DA ÓPTICA GEOMÉTRICA




    REFLEXÃO                              ABSORÇÃO
                        REFRAÇÃO




   “Os três fenômenos podem ocorrer simultaneamente”
e) A COR DE UM CORPO

  ISAAC NEWTON (1643 – 1727)


                               VERMELHA
                                ALARANJADA
     LUZ BRANCA                  AMARELA
                                 VERDE
   (POLICROMÁTICA)
                                 AZUL
                                  ANIL
                      PRISMA
                                 VIOLETA


    “ A COR DE UM CORPO É DEFINIDA PELA LUZ
    REFLETIDA POR ELE”
EXEMPLOS




CORPO BRANCO: Reflete toda e qualquer luz
que incide sobre ele


CORPO NEGRO: absorve toda e qualquer luz
que incide sobre ele
OUTROS EXEMPLOS




NOTA: FILTRO ÓPTICO: sistema capaz de reduzir ou bloquear
a radiação que incide sobre ele.




                FILTRO ÓPTICO AMARELO
f) PRINCÍPIOS DA ÓPTICA GEOMÉTRICA

      REVERSIBILIDADE DOS RAIOS LUMINOSOS




“A trajetória da luz não depende do seu sentido de percurso”
INDEPENDÊNCIA DOS RAIOS LUMINOSOS




“Cada raio de luz se propaga independentemente de qualquer
outro raio”
PROPAGAÇÃO RETILÍNEA DA LUZ




“Em meios transparentes e homogêneos, a luz se
propaga em linha reta”
EVIDÊNCIAS DA PROPAGAÇÃO
             RETILÍNEA DA LUZ
 a) SOMBRA          região não iluminada, delimitada pelos raios que
                    tangenciam o objeto não u




                                SOMBRA




FONTE DE LUZ
PONTUAL
               OBJETO
                            ANTEPARO
REGIÃO PARCIALMENTE ILUMINADA DELIMITADA
b) PENUMBRA              PELOS RAIOS QUE SE CRUZAM TANGENCIANDO O
                         OBJETO


                                   PENUMBRA



                                      SOMBRA



                                   PENUMBRA

FONTE DE LUZ
EXTENSA         OBJETO


                           ANTEPARO


        “Fonte de luz extensa origina sombra e penumbra”
c) ECLIPSE SOLAR                  ÓRBITA DA LUA




                     ECLIPSE TOTAL
                   (CONE DE SOMBRA)    ECLIPSE PARCIAL
                                        (PENUMBRA)



       MARÉ ALTA (SIZÍGIA)            LUA NOVA
d) ECLIPSE LUNAR
                                        ECLIPSE PARCIAL
                    ÓRBITA DA LUA
                                    (PENUMBRA)




                          ECLIPSE TOTAL
                        (CONE DE SOMBRA)

       MARÉ ALTA (SIZÍGIA)             LUA CHEIA
e) CÂMARA ESCURA DE ORIFÍCIO




       o                                               i




                      p                  p’

o      ALTURA DO OBJETO
                                              o   p
i      ALTURA DA IMAGEM                         =
p      DISTÂNCIA DO OBJETO AO ORIFÍCIO        i   p'
p’     DISTÂNCIA DA IMAGEM AO ORIFÍCIO
Um edifício de altura H projeta no solo uma sombra de 20m. No mesmo
instante que uma pessoa toma uma haste vertical de 0,20m e nota que
sua sombra mede 0,40m. Qual é a altura H do edifício?
RESOLUÇÃO




                                         H
                                                      h

                                                               s
                                                       S
  H  S
    =
  h   s                H / 0,20 = 20 / 0,40         H = 10 m
EXERCÍCIOS
01. A velocidade de propagação das ondas luminosas:

        a) é infinitamente grande
        b) é máxima no ar
        c) é maior na água do que no vácuo
        d) vale 300.000 km/s no vidro
        e) vale 3,00 x 1010 cm/s no vácuo


 2. (Fuvest-SP) Uma estrela emite radiação que percorre a distância de 1 bilhão de
 anos-luz até chegar à Terra e ser captada por um telescópio. Isso quer dizer que:


 ) A estrela está a 1 bilhão de quilômetros da Terra

 ) Daqui a 1 bilhão de anos, a radiação da estrela não será mais observada na Terra

 ) A radiação recebida hoje na Terra foi emitida pela estrela há 1 bilhão de anos
03. (UEFS/03-2) Um objeto vermelho, tingido com pigmentos puros, quando colocado
em uma sala iluminada com luz monocromática amarela, será visto na cor

        a) amarela
        b) azul
        c) vermelha
        d) preta
        e) violeta


04. (FDC/03) Ao incidir luz em um objeto opaco, de superfície branca e não
polida, observa-se predominantemente, a ocorrência de

        a) reflexão especular
        b) reflexão difusa
        c) refração
        d) difração
        e) absorção
05. (UCSAL/03) Você vê uma árvore através do vidro de uma janela. A luz refletida
por essa árvore propaga-se pelo ar, atravessa o vidro e volta a se propagar no ar até
atingir seus olhos. Supondo-se todos os meios homogêneos, desde que a luz é
refletida pela árvore até atingir seus olhos

         a) ocorre uma refração
         b) ocorrem duas refrações
         c) ocorrem três refrações
         d) ocorrem quatro refrações
         e) ocorrem cinco refrações



  06. Um estudante que contemple um arco-íris através de um filtro óptico amarelo:


 a) verá o arco-íris, com todas as suas cores

        b) não verá nada do arco-íris

        c) verá apenas a faixa amarela do arco-íris
07. Um grupo de escoteiros deseja construir um acampamento em torno de uma
árvore. Por segurança, eles devem colocar as barracas a uma distância tal da base da
árvore que, se ela cair, não venha a atingi-los. Aproveitando o dia ensolarado, eles
mediram, ao mesmo tempo, os comprimentos das sombras da árvore e de um deles,
que tem 1,5m de altura; os valores encontrados foram 6,0m e 1,8m, respectivamente.
Qual deve ser a menor distância das barracas à base da árvore?


                                  R=5m


08. Um disco opaco de 20cm de raio dista 0,50m de uma fonte puntiforme luminosa.
Uma tela é colocada a 1,50m atrás do disco, de forma que a reta que passa pela fonte
e pelo centro do disco é perpendicular à tela e esta é paralela ao disco. O diâmetro da
sombra do disco projetada na tela, em centímetros, vale:


                               R = 160 cm
09. (UESB/05) Em uma câmara escura de orifício, construída artesanalmente para
tirar fotografias, a distância entre o orifício e a parede interna na qual se prende o
filme fotográfico é igual a 5cm. Sabendo-se que o filme tem altura de 20cm, pode-se
afirmar que a distância mínima, em centímetros, em relação à câmara, em que uma
pessoa de 1,8m de altura deve se posicionar, para que se obtenha uma fotografia de
corpo inteiro, é igual a


a) 360

b) 180

c) 90 eclipse total da Lua, a posição relativa dos três astros, Sol, Lua e Terra, é a seguinte:
10. Num

         a) O Sol entre a Lua e a Terra
d) 45 b) A Lua entre o Sol e a Terra
      c) A Terra entre o Sol e a Lua
e) 30 d) A Terra e a Lua à esquerda do Sol
      e) É impossível a ocorrência de um eclipse total da Lua
REFLEXÃO LUMINOSA
a) LEIS DA REFLEXÃO
                                               N
             N                    RI                   RR
 RI                  RR
                                           i       r
         i       r



   ESPELHO PLANO                   ESPELHO ESFÉRICO

      1ª LEI              RI, RR e N são coplanares

      2ª LEI              i=r
EXEMPLOS
                                                               i=?
                                         60°
                                                 60°           r=?
                                   30°


          i = r = 0°                     i = r = 60°

(ESAM-RN) A figura representa dois espelhos planos, E1 e E2,
perpendiculares entre si. Determine os ângulos θ1 e θ2.



                                               θ1 = 60° e θ2 = 120°
b) ESPELHOS PLANOS (SISTEMAS ESTIGMÁTICOS)

PROPRIEDADES

       “A distância do objeto ao espelho é igual à distância
       da imagem ao espelho” (EQUIDISTÂNCIA)

        “ A imagem conjugada num espelho plano é
        revertida em relação ao objeto” (SIMETRIA)



       FINÓRIO                 OI    Ò    I


          OBJETO                IMAGEM
ANÁLISE GRÁFICA
PONTO OBJETO

   Determinado pelo cruzamento dos
           raios incidentes

PONTO IMAGEM

  Determinado pelo cruzamento dos
          raios refletidos

NATUREZA REAL

  Determinada pelo cruzamento dos
           raios efetivos

NATUREZA VIRTUAL

  Determinada pelo cruzamento dos
      prolongamentos dos raios
OBJETO REAL
      O         N


d



d


              IMAGEM VIRTUAL


NUM ESPELHO PLANO, O OBJETO E A IMAGEM
     POSSUEM NATUREZAS DISTINTAS

O CAMPO VISUAL É DELIMITADO PELOS RAIOS
 REFLETIDOS QUE PARTEM DO OBSERVADOR
OBSERVAÇÃO




“Para que um observador possa se ver de corpo inteiro frente a
um espelho plano, o tamanho do espelho deve ter, no mínimo, a
metade da sua altura”
TRANSLAÇÃO DE UM ESPELHO PLANO

         a                 a



                      de          di



              b                  b



de = b – a ( I )               di= 2 de   vi = 2 ve
di = 2b – 2a ( II )
EXEMPLO
(UCSAL/06) Um objeto é colocado a 20cm de um espelho plano
vertical. O espelho passa a se mover, afastando-se dele com
velocidade constante de 4,0cm/s. Após 10s de movimento do
espelho, a distância do objeto à sua imagem fornecida pelo
espelho, em cm, vale

      a) 40
      b) 60
      c) 80
      d) 120
      e) 200
ASSOCIAÇÃO DE ESPELHOS PLANOS
                     Número de imagens



                                360º
                             N=      −1
                                 θ

             Se 360° / θ for par, a igualdade é
             válida para qualquer posição do objeto
             entre os espelhos
CONDIÇÃO
             Se 360° / θ for ímpar, a igualdade é
             válida apenas para o objeto situado no
             plano bissetor de θ
EXEMPLO
Com três patinadores colocados entre dois espelhos planos fixos,
um diretor de cinema consegue uma cena onde são vistos, no
máximo, 24 patinadores. Qual o ângulo α entre os espelhos?
RESOLUÇÃO
                                                       360º
                                                    N=      −1
 3 patinadores            21 imagens                    θ
 1 patinadores            N imagens

                 3 x N = 24 x 1                    7 = (360 / θ) - 1

                     N=7
                                                       θ = 45°
b) ESPELHOS CURVOS (SISTEMAS ASTIGMÁTICOS)


                 R

                                    Eixo principal
                 C f   F f   V
                                      R
                                   f=
                                      2


CÔNCAVO                          CONVEXO
OBSERVAÇÕES

CONDIÇÃO DE NITIDEZ DE GAUSS

“Para que um espelho curvo conjugue uma
imagem nítida do objeto é necessário que o
seu ângulo de curvatura seja menor que 10°”

 FOCOS SECUNDÁRIOS

São aqueles que não se situam no eixo
principal, porém no mesmo plano do
foco principal
RAIOS NOTÁVEIS
1°CASO: “Todo raio de luz que incide no espelho curvo
paralelamente ao eixo principal, reflete passando pelo
foco”




        C    F     V          C     F      V
2°CASO: “Todo raio de luz que incide no espelho curvo
passando pelo foco, reflete paralelamente em relação ao
eixo principal”




         C    F     V          C     F      V
3°CASO: “Todo raio de luz que incide no espelho curvo
passando pelo centro de curvatura, reflete sobre si
mesmo”




       O centro de curvatura é também chamado de
       ponto autoconjugado
4°CASO: “Todo raio de luz que incide no vértice do
espelho, reflete simetricamente em relação ao eixo
principal”
CONSTRUÇÃO DE IMAGENS
                   ESPELHO CÔNCAVO
1°CASO: Objeto situado antes do centro de curvatura
1°CASO


                                                  IMAGEM

                                                      REAL

            C       F         V                  INVERTIDA
                                                      MENOR
2°CASO: Objeto situado no centro de curvatura
2°CASO



                                    IMAGEM

                                      REAL

                                    INVERTIDA
                                     MESMO
                                    TAMANHO
3°CASO: Objeto situado entre o centro de
3°CASO
curvatura e o foco

                                      IMAGEM

                                       REAL

                                    INVERTIDA
                                      MAIOR
4°CASO: Objeto situado no foco
  4°CASO




IMAGEM          IMPRÓPRIA NO INFINITO
5°CASO: Objeto situado entre o foco e o vértice
5°CASO



                                       IMAGEM

                                        VIRTUAL

                                        DIREITA
                                        MAIOR
ESPELHO CONVEXO
Num espelho convexo, qualquer que seja a posição do
objeto, a imagem terá sempre as mesmas
características

                                       IMAGEM

                                       VIRTUAL
                                       DIREITA
                                        MENOR
EQUAÇÃO DOS PONTOS CONJUGADOS
        (EQUAÇÃO DE GAUSS)

                   p

 o

              i
                       p’




Equação de Gauss        Aumento linear transversal (A)
REFERENCIAL DE GAUSS

       (+)              (+)




(+)                              (+)



      CÔNCAVO          CONVEXO
APLICAÇÕES - UFBA
a) HOLOFOTE / FORNO SOLAR




               F
b) PERISCÓPIO



    45 graus




                45 graus
EXERCÍCIOS
01. (Uneb) Um objeto é colocado a 15cm de um espelho esférico
côncavo, de raio de curvatura igual a 10cm. A imagem conjugada
do objeto pelo espelho se formará a uma distância deste igual a:


              a) 2,5cm
              b) 5,0cm
              c) 7,5cm
              d) 8,6cm
              e) 9,4cm
02. Um espelho esférico conjuga, de um objeto situado a 30cm dele, uma
imagem direita e três vezes menor que o objeto. Determine:

        a) o tipo de espelho;
        b) sua distância focal




03. (UNIVASF) Um espelho côncavo de raio de curvatura de 10cm
conjuga uma imagem real a 4cm de seu vértice. Quanto ao objeto, pode-se
afirmar que é

        a) real e está a 20cm do vértice do espelho
        b) virtual e está a 20cm do vértice do espelho
        c) real e está a 20/3cm do vértice do espelho
        d) real e está a 20/9cm do vértice do espelho
        e) real e está a 10/3cm do vértice do espelho
UFBA 2007 – QUESTÃO 14

(04) A câmara fotográfica usada como visã do robô ,
                                         o
constituída essencialmente de uma câmara escura
provida de uma lente — a objetiva — e do filme, forma
uma imagem real de um objeto sobre o filme.


UFBA 2007 – QUESTÃO 16


(16) A ampliaçã da imagem conjugada de um dente
                o
por um espelho odontológico, de raio de curvatura
igual a 4,0 cm, colocado a 1,0 cm de distâ
                                         ncia desse
dente, é igual ao dobro do tamanho do dente
observado.
REFRAÇÃO LUMINOSA
01. DEFINIÇÃO
  “Mudança de meio associado a uma mudança de
  velocidade”




  Refração com desvio     Refração sem desvio
   (incidência oblíqua)   (incidência normal)
02. ÍNDICE DE REFRAÇÃO DE UM MEIO (n)

 “Grandeza física que relaciona a velocidade da luz no vácuo
 e a velocidade da luz no meio em questão”


                     velocidade da luz no vácuo

                     velocidade da luz no meio em questão


                           n é adimensional

 CONSIDERAÇÕES             n>1           c > v

                           nvácuo = 1
OBSERVAÇÕES
a) O índice de refração é inversamente proporcional à
velocidade de propagação da luz no meio

 Exemplo
                                         meio A mais refringente
   nA > nB            vA < vB
                                         em relação ao meio B

b) O índice de refração de um meio depende da natureza da luz
que incide sobre ele

c) O índice de refração depende da densidade do meio.

   maior densidade            Menor             maior índice(n)
                            velocidade
EXEMPLOS
01. (UFBA) Um feixe de luz monocromática, cuja velocidade
no vácuo é de 3 x 108 m/s, incide perpendicularmente em uma
lâmina transparente e espessa de índice de refração igual a 1,50.
Determine a espessura da lâmina, sabendo-se que a luz gasta 1 x
10-10 s para atravessa-la. Expresse o resultado em 10-3 m.

02. O índice de refração absoluto da água é 4/3 e o do vidro é 3/2.
Determine:
 a) o índice de refração da água em relação ao vidro
     b) a relação entre a velocidade da luz no vidro e a
velocidade da luz na água
03. LEIS DA REFRAÇÃO LUMINOSA
                           N
               RI
                       i
           A

           B
                               r

                                   RR

  1ª LEI            RI, RR e N são coplanares

  2ª LEI              nA . sen i = nB . sen r
                     (Lei de Snell – Descartes)
CASOS DE INCIDÊNCIA OBLÍQUA

1 0 Caso :   mais refringente (A)       menos refringente (B)

                                    N


                       A                       Raio se afasta da
                       B                           normal



2 0 Caso :    menos refringente (A)        mais refringente (B)

                                    N

                        A                     Raio se aproxima
                        B                        da normal
04. REFLEXÃO TOTAL
                                                            nA > nB
                                                      B


                                                      A
           i1           i2                   i3




   i2     Ângulo limite de refração               r = 90°

        nA . sen i = nB . sen r      (sen 90° = 1)
                                   n menor
                    sen i Limite =
                                   n maior
CONDIÇÕES - REFLEXÃO TOTAL


1ª CONDIÇÃO        mais refringente           menos refringente




2ª CONDIÇÃO           ângulo de incidência > ângulo
                      limite

 FIBRA ÓPTICA

  Filamento de vidro ou plástico, capaz de transmitir ondas
  eletromagnéticas através de reflexões totais, reduzindo ao
  máximo as perdas de energia por absorção
ESQUEMA
revestimento
transparente


                                                      núcleo




   UFBA 2005 – QUESTÃO 17


    (04) O índice de refração do núcleo de uma fibra
    óptica que conduz os raios laser é maior que índice
    de refração do revestimento.
05. DIOPTRO PLANO




                                                ar
             di    P’                         água
       do

                   P



“ O objeto real imerso num meio mais refringente, tem a sua
imagem formada mais próxima da superfície”
06. LÂMINAS DE FACES PARALELAS


               i
                                      ar


                   r
 e                                 vidro
                       r


                                      ar
                           i   d
07. LENTES ESFÉRICAS DELGADAS
               BORDOS FINOS




 BICONVEXA    PLANO-CONVEXA    CÔNCAVO-CONVEXA

             BORDOS ESPESSOS




 BICÔNCAVA    PLANO-CÔNCAVA    CONVEXO-CÔNCAVA
COMPORTAMENTO DAS LENTES

COVERGENTES                     DIVERGENTES




               F               F



“ Lentes de bordos finos quando imersas num meio
menos refringente, são consideradas convergentes”

“ Lentes de bordos espessos quando imersas num meio
menos refringente, são consideradas divergentes”
ELEMENTOS DE UMA LENTE



                f       f       f         f
            A       F       O       F’        A’    Eixo principal



Centro Óptico(O): Ponto de coincidência dos vértices
de uma lente delgada.
Pontos Antiprincipais(A e A’): Ponto sobre o eixo
principal onde AF = FO / A’F’ = F’O
Distância Focal(f): Distância AF ou FO.
RAIOS NOTÁVEIS
1°CASO: “Todo raio de luz que incide numa lente
delgada paralelamente ao eixo principal, refrata
passando pelo foco”




2°CASO: “Todo raio de luz que incide na lente delgada
passando pelo foco, refrata paralelamente em relação ao
eixo principal”
3°CASO: “Todo raio de luz que incide na lente delgada
passando pelo ponto antiprincipal, refrata passando pelo
outro ponto principal”
4°CASO: “Todo raio de luz que incide no centro óptico
de uma lente delgada, refrata sem sofrer desvio”
CONSTRUÇÃO DE IMAGENS
                    LENTE CONVERGENTE
1°CASO: Objeto situado antes do ponto antiprincipal
1°CASO


                                                      IMAGEM
                                                       REAL
        A       F    O       F’     A’            INVERTIDA
                                                      MENOR



   APLICAÇÕES                     Máquinas fotográficas e
     (UFBA)                            filmadoras
2°CASO: Objeto situado no ponto antiprincipal
2°CASO



                                      IMAGEM

                                        REAL
                                      INVERTIDA
                                        MESMO
                                       TAMANHO
3°CASO: Objeto situado entre o ponto antiprincipal
3°CASO
e o foco


                                          IMAGEM

                                             REAL
                                         INVERTIDA
                                            MAIOR




APLICAÇÕES                   Projetor de slides e
  (UFBA)                  filmes cinematográficos
4°CASO: Objeto situado no foco
  4°CASO




IMAGEM          IMPRÓPRIA NO INFINITO
5°CASO: Objeto situado entre o foco e o vértice
 5°CASO



                                         IMAGEM

                                          VIRTUAL
                                          DIREITA
                                           MAIOR




APLICAÇÕES                  Lupas e Lentes de
  (UFBA)                        aumento
LENTE DIVERGENTE
Numa lente divergente, qualquer que seja a posição do
objeto, a imagem terá sempre as mesmas
características

                                           IMAGEM

                                           VIRTUAL
                                           DIREITA

                                           MENOR
EQUAÇÃO DOS PONTOS CONJUGADOS
         (EQUAÇÃO DE GAUSS)



             p

  o

                                i
                         p’




Equação de Gauss   Aumento linear transversal (A)
REFERENCIAL DE GAUSS


          (+)                             (+)




p (+)               p’ (+)       p (+)                p’ (+)


        COVERGENTES                      DIVERGENTE

                             CONVERGENTE          f >0
DISTÂNCIA FOCAL (f)
                             DIVERGENTE           f <0
VERGÊNCIA DE UMA LENTE (V)

    “É a capacidade de uma lente em desviar a luz
    que incide sobre ela”




                   F                           F



     1
  v=          m-1 ou di (dioptria ou “grau”)

     f             (unidade do SI)
ÓPTICA DO OLHO HUMANO




 ANATOMIA    FUNCIONAL
FORMAÇÃO DA IMAGEM

CRISTALINO (LENTE CONVERGENTE)       IMAGEM

                                       REAL
o                                    INVERTIDA
                                 i    MENOR



                    1,5 cm
AMETROPIAS

a) MIOPIA      IMAGEM FORMADA ANTES DA RETINA




                           LENTES
    CORREÇÃO
                        DIVERGENTES
b) HIPERMETROPIA   IMAGEM FORMADA DEPOIS DA
                   RETINA




                         LENTES
     CORREÇÃO
                      CONVERGENTES
c) Astigmatismo
        Anomalia em que a córnea ou cristalino, não
        se apresenta como uma calota esférica
d) Estrabismo
         Disfunção dos músculos que prendem o globo
         ocular.
 e) Daltonismo

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  • 1. ÓPTICA GEOMÉTRICA ÓPTICA GEOMÉTRICA Prof. Luiz Odizo
  • 2. CONCEITOS GERAIS 01. LUZ Onda eletromagnética Energia radiante c = 300.000 km/s c = velocidade da luz no vácuo (01) Um raio laser e um raio de luz possuem, no vácuo, a mesma velocidade
  • 3. OBSERVAÇÕES Todas as ondas eletromagnéticas, possuem, no vácuo, a mesma velocidade (300.000 km/s) ANO – LUZ “ É a distância percorrida pela Luz, no vácuo, em 1 ano ” 1 ano-luz ≅ 9,5 x 1012 km ∆S = v x ∆t ∆S = 3 x 105 x 1 ano(≅ 3,16 x 107 s) ∆S ≅ 9,5 x 1012 km
  • 4. b) FEIXE DE LUZ DIVERGENTE CONVERGENTE PARALELO ( 01 ) Os raios de luz do Sol, ao chegarem às camadas superiores da atmosfera terrestre, podem ser considerados paralelos.
  • 5. c) FONTES DE LUZ PRIMÁRIA (CORPOS LUMINOSOS): Aqueles que emitem luz própria Ex: Lâmpada, Estrelas etc SECUNDÁRIA (CORPOS ILUMINADOS): Aqueles que emitem apenas a luz recebida de outros corpos Ex: Lua, quadro etc NOTA: Fontes Pontuais são aquelas que possuem dimensões desprezíveis em relação a um determinado referencial
  • 6. d) MEIOS DE PROPAGAÇÃO DA LUZ TRANSPARENTES: são aqueles que permitem a propagação regular da luz, proporcionando uma visão nítida dos objetos. (Ex: ar, vidro, água em pequenas camadas) TRANSLÚCIDOS: são aqueles no qual a luz se propaga de maneira irregular, não permitindo uma visão nítida dos objetos. (Ex: papel vegetal, vidro fosco) OPACOS: são aqueles que não permitem a passagem da luz TRANSLÚCIDO TRANSPARENTE OPACO
  • 7. e) FENÔMENOS DA ÓPTICA GEOMÉTRICA REFLEXÃO ABSORÇÃO REFRAÇÃO “Os três fenômenos podem ocorrer simultaneamente”
  • 8. e) A COR DE UM CORPO ISAAC NEWTON (1643 – 1727) VERMELHA ALARANJADA LUZ BRANCA AMARELA VERDE (POLICROMÁTICA) AZUL ANIL PRISMA VIOLETA “ A COR DE UM CORPO É DEFINIDA PELA LUZ REFLETIDA POR ELE”
  • 9. EXEMPLOS CORPO BRANCO: Reflete toda e qualquer luz que incide sobre ele CORPO NEGRO: absorve toda e qualquer luz que incide sobre ele
  • 10. OUTROS EXEMPLOS NOTA: FILTRO ÓPTICO: sistema capaz de reduzir ou bloquear a radiação que incide sobre ele. FILTRO ÓPTICO AMARELO
  • 11.
  • 12. f) PRINCÍPIOS DA ÓPTICA GEOMÉTRICA REVERSIBILIDADE DOS RAIOS LUMINOSOS “A trajetória da luz não depende do seu sentido de percurso”
  • 13. INDEPENDÊNCIA DOS RAIOS LUMINOSOS “Cada raio de luz se propaga independentemente de qualquer outro raio”
  • 14. PROPAGAÇÃO RETILÍNEA DA LUZ “Em meios transparentes e homogêneos, a luz se propaga em linha reta”
  • 15. EVIDÊNCIAS DA PROPAGAÇÃO RETILÍNEA DA LUZ a) SOMBRA região não iluminada, delimitada pelos raios que tangenciam o objeto não u SOMBRA FONTE DE LUZ PONTUAL OBJETO ANTEPARO
  • 16. REGIÃO PARCIALMENTE ILUMINADA DELIMITADA b) PENUMBRA PELOS RAIOS QUE SE CRUZAM TANGENCIANDO O OBJETO PENUMBRA SOMBRA PENUMBRA FONTE DE LUZ EXTENSA OBJETO ANTEPARO “Fonte de luz extensa origina sombra e penumbra”
  • 17. c) ECLIPSE SOLAR ÓRBITA DA LUA ECLIPSE TOTAL (CONE DE SOMBRA) ECLIPSE PARCIAL (PENUMBRA) MARÉ ALTA (SIZÍGIA) LUA NOVA
  • 18. d) ECLIPSE LUNAR ECLIPSE PARCIAL ÓRBITA DA LUA (PENUMBRA) ECLIPSE TOTAL (CONE DE SOMBRA) MARÉ ALTA (SIZÍGIA) LUA CHEIA
  • 19. e) CÂMARA ESCURA DE ORIFÍCIO o i p p’ o ALTURA DO OBJETO o p i ALTURA DA IMAGEM = p DISTÂNCIA DO OBJETO AO ORIFÍCIO i p' p’ DISTÂNCIA DA IMAGEM AO ORIFÍCIO
  • 20. Um edifício de altura H projeta no solo uma sombra de 20m. No mesmo instante que uma pessoa toma uma haste vertical de 0,20m e nota que sua sombra mede 0,40m. Qual é a altura H do edifício? RESOLUÇÃO H h s S H S = h s H / 0,20 = 20 / 0,40 H = 10 m
  • 21. EXERCÍCIOS 01. A velocidade de propagação das ondas luminosas: a) é infinitamente grande b) é máxima no ar c) é maior na água do que no vácuo d) vale 300.000 km/s no vidro e) vale 3,00 x 1010 cm/s no vácuo 2. (Fuvest-SP) Uma estrela emite radiação que percorre a distância de 1 bilhão de anos-luz até chegar à Terra e ser captada por um telescópio. Isso quer dizer que: ) A estrela está a 1 bilhão de quilômetros da Terra ) Daqui a 1 bilhão de anos, a radiação da estrela não será mais observada na Terra ) A radiação recebida hoje na Terra foi emitida pela estrela há 1 bilhão de anos
  • 22. 03. (UEFS/03-2) Um objeto vermelho, tingido com pigmentos puros, quando colocado em uma sala iluminada com luz monocromática amarela, será visto na cor a) amarela b) azul c) vermelha d) preta e) violeta 04. (FDC/03) Ao incidir luz em um objeto opaco, de superfície branca e não polida, observa-se predominantemente, a ocorrência de a) reflexão especular b) reflexão difusa c) refração d) difração e) absorção
  • 23. 05. (UCSAL/03) Você vê uma árvore através do vidro de uma janela. A luz refletida por essa árvore propaga-se pelo ar, atravessa o vidro e volta a se propagar no ar até atingir seus olhos. Supondo-se todos os meios homogêneos, desde que a luz é refletida pela árvore até atingir seus olhos a) ocorre uma refração b) ocorrem duas refrações c) ocorrem três refrações d) ocorrem quatro refrações e) ocorrem cinco refrações 06. Um estudante que contemple um arco-íris através de um filtro óptico amarelo: a) verá o arco-íris, com todas as suas cores b) não verá nada do arco-íris c) verá apenas a faixa amarela do arco-íris
  • 24. 07. Um grupo de escoteiros deseja construir um acampamento em torno de uma árvore. Por segurança, eles devem colocar as barracas a uma distância tal da base da árvore que, se ela cair, não venha a atingi-los. Aproveitando o dia ensolarado, eles mediram, ao mesmo tempo, os comprimentos das sombras da árvore e de um deles, que tem 1,5m de altura; os valores encontrados foram 6,0m e 1,8m, respectivamente. Qual deve ser a menor distância das barracas à base da árvore? R=5m 08. Um disco opaco de 20cm de raio dista 0,50m de uma fonte puntiforme luminosa. Uma tela é colocada a 1,50m atrás do disco, de forma que a reta que passa pela fonte e pelo centro do disco é perpendicular à tela e esta é paralela ao disco. O diâmetro da sombra do disco projetada na tela, em centímetros, vale: R = 160 cm
  • 25. 09. (UESB/05) Em uma câmara escura de orifício, construída artesanalmente para tirar fotografias, a distância entre o orifício e a parede interna na qual se prende o filme fotográfico é igual a 5cm. Sabendo-se que o filme tem altura de 20cm, pode-se afirmar que a distância mínima, em centímetros, em relação à câmara, em que uma pessoa de 1,8m de altura deve se posicionar, para que se obtenha uma fotografia de corpo inteiro, é igual a a) 360 b) 180 c) 90 eclipse total da Lua, a posição relativa dos três astros, Sol, Lua e Terra, é a seguinte: 10. Num a) O Sol entre a Lua e a Terra d) 45 b) A Lua entre o Sol e a Terra c) A Terra entre o Sol e a Lua e) 30 d) A Terra e a Lua à esquerda do Sol e) É impossível a ocorrência de um eclipse total da Lua
  • 26. REFLEXÃO LUMINOSA a) LEIS DA REFLEXÃO N N RI RR RI RR i r i r ESPELHO PLANO ESPELHO ESFÉRICO 1ª LEI RI, RR e N são coplanares 2ª LEI i=r
  • 27. EXEMPLOS i=? 60° 60° r=? 30° i = r = 0° i = r = 60° (ESAM-RN) A figura representa dois espelhos planos, E1 e E2, perpendiculares entre si. Determine os ângulos θ1 e θ2. θ1 = 60° e θ2 = 120°
  • 28. b) ESPELHOS PLANOS (SISTEMAS ESTIGMÁTICOS) PROPRIEDADES “A distância do objeto ao espelho é igual à distância da imagem ao espelho” (EQUIDISTÂNCIA) “ A imagem conjugada num espelho plano é revertida em relação ao objeto” (SIMETRIA) FINÓRIO OI Ò I OBJETO IMAGEM
  • 29. ANÁLISE GRÁFICA PONTO OBJETO Determinado pelo cruzamento dos raios incidentes PONTO IMAGEM Determinado pelo cruzamento dos raios refletidos NATUREZA REAL Determinada pelo cruzamento dos raios efetivos NATUREZA VIRTUAL Determinada pelo cruzamento dos prolongamentos dos raios
  • 30. OBJETO REAL O N d d IMAGEM VIRTUAL NUM ESPELHO PLANO, O OBJETO E A IMAGEM POSSUEM NATUREZAS DISTINTAS O CAMPO VISUAL É DELIMITADO PELOS RAIOS REFLETIDOS QUE PARTEM DO OBSERVADOR
  • 31. OBSERVAÇÃO “Para que um observador possa se ver de corpo inteiro frente a um espelho plano, o tamanho do espelho deve ter, no mínimo, a metade da sua altura”
  • 32. TRANSLAÇÃO DE UM ESPELHO PLANO a a de di b b de = b – a ( I ) di= 2 de vi = 2 ve di = 2b – 2a ( II )
  • 33. EXEMPLO (UCSAL/06) Um objeto é colocado a 20cm de um espelho plano vertical. O espelho passa a se mover, afastando-se dele com velocidade constante de 4,0cm/s. Após 10s de movimento do espelho, a distância do objeto à sua imagem fornecida pelo espelho, em cm, vale a) 40 b) 60 c) 80 d) 120 e) 200
  • 34. ASSOCIAÇÃO DE ESPELHOS PLANOS Número de imagens 360º N= −1 θ Se 360° / θ for par, a igualdade é válida para qualquer posição do objeto entre os espelhos CONDIÇÃO Se 360° / θ for ímpar, a igualdade é válida apenas para o objeto situado no plano bissetor de θ
  • 35. EXEMPLO Com três patinadores colocados entre dois espelhos planos fixos, um diretor de cinema consegue uma cena onde são vistos, no máximo, 24 patinadores. Qual o ângulo α entre os espelhos? RESOLUÇÃO 360º N= −1 3 patinadores 21 imagens θ 1 patinadores N imagens 3 x N = 24 x 1 7 = (360 / θ) - 1 N=7 θ = 45°
  • 36. b) ESPELHOS CURVOS (SISTEMAS ASTIGMÁTICOS) R Eixo principal C f F f V R f= 2 CÔNCAVO CONVEXO
  • 37. OBSERVAÇÕES CONDIÇÃO DE NITIDEZ DE GAUSS “Para que um espelho curvo conjugue uma imagem nítida do objeto é necessário que o seu ângulo de curvatura seja menor que 10°” FOCOS SECUNDÁRIOS São aqueles que não se situam no eixo principal, porém no mesmo plano do foco principal
  • 38. RAIOS NOTÁVEIS 1°CASO: “Todo raio de luz que incide no espelho curvo paralelamente ao eixo principal, reflete passando pelo foco” C F V C F V
  • 39. 2°CASO: “Todo raio de luz que incide no espelho curvo passando pelo foco, reflete paralelamente em relação ao eixo principal” C F V C F V
  • 40. 3°CASO: “Todo raio de luz que incide no espelho curvo passando pelo centro de curvatura, reflete sobre si mesmo” O centro de curvatura é também chamado de ponto autoconjugado
  • 41. 4°CASO: “Todo raio de luz que incide no vértice do espelho, reflete simetricamente em relação ao eixo principal”
  • 42. CONSTRUÇÃO DE IMAGENS ESPELHO CÔNCAVO 1°CASO: Objeto situado antes do centro de curvatura 1°CASO IMAGEM REAL C F V INVERTIDA MENOR
  • 43. 2°CASO: Objeto situado no centro de curvatura 2°CASO IMAGEM REAL INVERTIDA MESMO TAMANHO
  • 44. 3°CASO: Objeto situado entre o centro de 3°CASO curvatura e o foco IMAGEM REAL INVERTIDA MAIOR
  • 45. 4°CASO: Objeto situado no foco 4°CASO IMAGEM IMPRÓPRIA NO INFINITO
  • 46. 5°CASO: Objeto situado entre o foco e o vértice 5°CASO IMAGEM VIRTUAL DIREITA MAIOR
  • 47. ESPELHO CONVEXO Num espelho convexo, qualquer que seja a posição do objeto, a imagem terá sempre as mesmas características IMAGEM VIRTUAL DIREITA MENOR
  • 48. EQUAÇÃO DOS PONTOS CONJUGADOS (EQUAÇÃO DE GAUSS) p o i p’ Equação de Gauss Aumento linear transversal (A)
  • 49. REFERENCIAL DE GAUSS (+) (+) (+) (+) CÔNCAVO CONVEXO
  • 50. APLICAÇÕES - UFBA a) HOLOFOTE / FORNO SOLAR F
  • 51. b) PERISCÓPIO 45 graus 45 graus
  • 52. EXERCÍCIOS 01. (Uneb) Um objeto é colocado a 15cm de um espelho esférico côncavo, de raio de curvatura igual a 10cm. A imagem conjugada do objeto pelo espelho se formará a uma distância deste igual a: a) 2,5cm b) 5,0cm c) 7,5cm d) 8,6cm e) 9,4cm
  • 53. 02. Um espelho esférico conjuga, de um objeto situado a 30cm dele, uma imagem direita e três vezes menor que o objeto. Determine: a) o tipo de espelho; b) sua distância focal 03. (UNIVASF) Um espelho côncavo de raio de curvatura de 10cm conjuga uma imagem real a 4cm de seu vértice. Quanto ao objeto, pode-se afirmar que é a) real e está a 20cm do vértice do espelho b) virtual e está a 20cm do vértice do espelho c) real e está a 20/3cm do vértice do espelho d) real e está a 20/9cm do vértice do espelho e) real e está a 10/3cm do vértice do espelho
  • 54. UFBA 2007 – QUESTÃO 14 (04) A câmara fotográfica usada como visã do robô , o constituída essencialmente de uma câmara escura provida de uma lente — a objetiva — e do filme, forma uma imagem real de um objeto sobre o filme. UFBA 2007 – QUESTÃO 16 (16) A ampliaçã da imagem conjugada de um dente o por um espelho odontológico, de raio de curvatura igual a 4,0 cm, colocado a 1,0 cm de distâ ncia desse dente, é igual ao dobro do tamanho do dente observado.
  • 55. REFRAÇÃO LUMINOSA 01. DEFINIÇÃO “Mudança de meio associado a uma mudança de velocidade” Refração com desvio Refração sem desvio (incidência oblíqua) (incidência normal)
  • 56. 02. ÍNDICE DE REFRAÇÃO DE UM MEIO (n) “Grandeza física que relaciona a velocidade da luz no vácuo e a velocidade da luz no meio em questão” velocidade da luz no vácuo velocidade da luz no meio em questão n é adimensional CONSIDERAÇÕES n>1 c > v nvácuo = 1
  • 57. OBSERVAÇÕES a) O índice de refração é inversamente proporcional à velocidade de propagação da luz no meio Exemplo meio A mais refringente nA > nB vA < vB em relação ao meio B b) O índice de refração de um meio depende da natureza da luz que incide sobre ele c) O índice de refração depende da densidade do meio. maior densidade Menor maior índice(n) velocidade
  • 58. EXEMPLOS 01. (UFBA) Um feixe de luz monocromática, cuja velocidade no vácuo é de 3 x 108 m/s, incide perpendicularmente em uma lâmina transparente e espessa de índice de refração igual a 1,50. Determine a espessura da lâmina, sabendo-se que a luz gasta 1 x 10-10 s para atravessa-la. Expresse o resultado em 10-3 m. 02. O índice de refração absoluto da água é 4/3 e o do vidro é 3/2. Determine: a) o índice de refração da água em relação ao vidro b) a relação entre a velocidade da luz no vidro e a velocidade da luz na água
  • 59. 03. LEIS DA REFRAÇÃO LUMINOSA N RI i A B r RR 1ª LEI RI, RR e N são coplanares 2ª LEI nA . sen i = nB . sen r (Lei de Snell – Descartes)
  • 60. CASOS DE INCIDÊNCIA OBLÍQUA 1 0 Caso : mais refringente (A) menos refringente (B) N A Raio se afasta da B normal 2 0 Caso : menos refringente (A) mais refringente (B) N A Raio se aproxima B da normal
  • 61. 04. REFLEXÃO TOTAL nA > nB B A i1 i2 i3 i2 Ângulo limite de refração r = 90° nA . sen i = nB . sen r (sen 90° = 1) n menor sen i Limite = n maior
  • 62. CONDIÇÕES - REFLEXÃO TOTAL 1ª CONDIÇÃO mais refringente menos refringente 2ª CONDIÇÃO ângulo de incidência > ângulo limite FIBRA ÓPTICA Filamento de vidro ou plástico, capaz de transmitir ondas eletromagnéticas através de reflexões totais, reduzindo ao máximo as perdas de energia por absorção
  • 63. ESQUEMA revestimento transparente núcleo UFBA 2005 – QUESTÃO 17 (04) O índice de refração do núcleo de uma fibra óptica que conduz os raios laser é maior que índice de refração do revestimento.
  • 64. 05. DIOPTRO PLANO ar di P’ água do P “ O objeto real imerso num meio mais refringente, tem a sua imagem formada mais próxima da superfície”
  • 65.
  • 66. 06. LÂMINAS DE FACES PARALELAS i ar r e vidro r ar i d
  • 67. 07. LENTES ESFÉRICAS DELGADAS BORDOS FINOS BICONVEXA PLANO-CONVEXA CÔNCAVO-CONVEXA BORDOS ESPESSOS BICÔNCAVA PLANO-CÔNCAVA CONVEXO-CÔNCAVA
  • 68. COMPORTAMENTO DAS LENTES COVERGENTES DIVERGENTES F F “ Lentes de bordos finos quando imersas num meio menos refringente, são consideradas convergentes” “ Lentes de bordos espessos quando imersas num meio menos refringente, são consideradas divergentes”
  • 69. ELEMENTOS DE UMA LENTE f f f f A F O F’ A’ Eixo principal Centro Óptico(O): Ponto de coincidência dos vértices de uma lente delgada. Pontos Antiprincipais(A e A’): Ponto sobre o eixo principal onde AF = FO / A’F’ = F’O Distância Focal(f): Distância AF ou FO.
  • 70. RAIOS NOTÁVEIS 1°CASO: “Todo raio de luz que incide numa lente delgada paralelamente ao eixo principal, refrata passando pelo foco” 2°CASO: “Todo raio de luz que incide na lente delgada passando pelo foco, refrata paralelamente em relação ao eixo principal”
  • 71. 3°CASO: “Todo raio de luz que incide na lente delgada passando pelo ponto antiprincipal, refrata passando pelo outro ponto principal”
  • 72. 4°CASO: “Todo raio de luz que incide no centro óptico de uma lente delgada, refrata sem sofrer desvio”
  • 73. CONSTRUÇÃO DE IMAGENS LENTE CONVERGENTE 1°CASO: Objeto situado antes do ponto antiprincipal 1°CASO IMAGEM REAL A F O F’ A’ INVERTIDA MENOR APLICAÇÕES Máquinas fotográficas e (UFBA) filmadoras
  • 74. 2°CASO: Objeto situado no ponto antiprincipal 2°CASO IMAGEM REAL INVERTIDA MESMO TAMANHO
  • 75. 3°CASO: Objeto situado entre o ponto antiprincipal 3°CASO e o foco IMAGEM REAL INVERTIDA MAIOR APLICAÇÕES Projetor de slides e (UFBA) filmes cinematográficos
  • 76. 4°CASO: Objeto situado no foco 4°CASO IMAGEM IMPRÓPRIA NO INFINITO
  • 77. 5°CASO: Objeto situado entre o foco e o vértice 5°CASO IMAGEM VIRTUAL DIREITA MAIOR APLICAÇÕES Lupas e Lentes de (UFBA) aumento
  • 78. LENTE DIVERGENTE Numa lente divergente, qualquer que seja a posição do objeto, a imagem terá sempre as mesmas características IMAGEM VIRTUAL DIREITA MENOR
  • 79. EQUAÇÃO DOS PONTOS CONJUGADOS (EQUAÇÃO DE GAUSS) p o i p’ Equação de Gauss Aumento linear transversal (A)
  • 80. REFERENCIAL DE GAUSS (+) (+) p (+) p’ (+) p (+) p’ (+) COVERGENTES DIVERGENTE CONVERGENTE f >0 DISTÂNCIA FOCAL (f) DIVERGENTE f <0
  • 81. VERGÊNCIA DE UMA LENTE (V) “É a capacidade de uma lente em desviar a luz que incide sobre ela” F F 1 v= m-1 ou di (dioptria ou “grau”) f (unidade do SI)
  • 82. ÓPTICA DO OLHO HUMANO ANATOMIA FUNCIONAL
  • 83. FORMAÇÃO DA IMAGEM CRISTALINO (LENTE CONVERGENTE) IMAGEM REAL o INVERTIDA i MENOR 1,5 cm
  • 84. AMETROPIAS a) MIOPIA IMAGEM FORMADA ANTES DA RETINA LENTES CORREÇÃO DIVERGENTES
  • 85. b) HIPERMETROPIA IMAGEM FORMADA DEPOIS DA RETINA LENTES CORREÇÃO CONVERGENTES
  • 86. c) Astigmatismo Anomalia em que a córnea ou cristalino, não se apresenta como uma calota esférica d) Estrabismo Disfunção dos músculos que prendem o globo ocular. e) Daltonismo

Notas do Editor