SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 134
Alunos: Francisco José de Sousa
Dimitri Neves
Introdução
 Parafusos, porcas e arruelas são
componentes mecânicos que tem por
finalidade a fixação não permanente de
equipamentos, permitindo assim sua
montagem e desmontagem
 Estão presentes em todo tipo de
máquinas e equipamentos devido a sua
facilidade de montagem e
desmontagem.
Roscas
 As roscas são um conjunto de filetes em
torno de uma superfície
cilíndrica(parafusos e porcas) podendo
ser encontrada em outro perfil.
 Serve para definir o encaixamento
perfeito dos dois materiais através de
movimento helicoidal, além de permitir o
movimento das peças, exemplo: fuso de
máquinas
FusodeMáquinas.
 As roscas podem ser fabricadas em dois
sentidos, direita, onde o sentido dos filetes é
horario, e, esquerda, onde os filetes são
fabricados no sentido anti- horário.
 A mais utilizada é a rosca direita, a rosca
esquerda é mais utilizada geralmente para
fins de segurança.
Perfil da Rosca
Triangular
É o mais comum. Utilizado em parafusos e porcas de fixação, uniões e tubos.
Perfil da Rosca
Trapezoidal
Empregado em órgãos de comando das máquinas operatrizes (para
transmissão de movimento suave e uniforme), fusos e prensas de estampar
(balancins mecânicos).
Perfil da Rosca
Redonda
Emprego em parafusos de grandes diâmetros e que devem suportar grandes
esforços, geralmente em componentes ferroviários. É empregado também em
lâmpadas e fusíveis pela facilidade na estampagem.
Perfil da Rosca Dente de
Serra
Usado quando a força de solicitação é muito grande em um só sentido (morsas,
macacos, pinças para tornos e fresadoras).
Perfil da Rosca Quadrado
Quase em desuso, mas ainda utilizado em parafusos e peças sujeitas a
choques e grandes esforços (morsas).
Parafusos
 Componente mecânico de fixação
utilizado na união não permanente de
componentes
 O parafuso é composto de cabeça,
corpo e extremidade
 A cabeça pode ser sextavada,
quadrada, redonda, abaulada, cilíndrica,
escareada e escareada abaulada
 Sendo o corpo cilíndrico ou cônico rosqueado
totalmente ou parcialmente em sua superfície de
forma helicoidal
 A extremidade pode ser cônica, arredondada, plano
com chamfro e plana
 Além de suas formas de atarraxamento, sendo
elas: sextavado, quadrada, sextavado interno,
fenda, fenda cruzada, borboleta e recartilhada.
 Obs: Os parafusos podem normalmente ser
removidos e reintroduzidos sem reduzir sua
eficácia, eles tem um poder de fixação maior do
que o prego e permitem a desmontagem e
reutilização.
Tipos de Parafusos
 Parafusos sem porcas: Nos casos onde
não há espaço para acomodar uma
porca, esta pode ser substituída por um
furo com rosca em uma das peças. A
união dá-se através da passagem do
parafuso por um furo passante na
primeira peça e rosqueamento no furo
com rosca da segunda peça.
Parafuso com Porca
 Às vezes, a união entre as peças é feita
com o auxílio de porcas e arruelas.
Nesse caso, o parafuso com porca é
chamado passante.
Parafuso prisioneiro
 O parafuso prisioneiro é empregado quando
se necessita montar e desmontar parafuso
sem porca a intervalos frequentes. Consiste
numa barra de seção circular com roscas nas
duas extremidades. Essas roscas podem ter
sentido oposto. Para usar o parafuso
prisioneiro, introduz-se uma das pontas no
furo roscado da peça e, com auxílio de uma
ferramenta especial, aperta-se essa peça. Em
seguida aperta-se a segunda peça com uma
porca e arruelas presas à extremidade livre do
prisioneiro. Este permanece no lugar quando
as peças são desmontadas.
Parafuso allen
 O parafuso Allen é fabricado com aço de alta
resistência à tração e submetido a um
tratamento térmico após a conformação.
Possui um furo hexagonal de aperto na
cabeça, que é geralmente cilíndrica e
recartilhada. Para o aperto, utilizase uma
chave especial: a chave Allen. Os parafusos
Allen são utilizados sem porcas e suas
cabeças são encaixadas num rebaixo na peça
fixada, para melhor acabamento. E também
por necessidade de redução de espaço entre
peças com movimento relativo.
Parafuso auto-atarraxante
 O parafuso auto-atarraxante tem rosca de passo
largo em um corpo cônico e é fabricado em aço
temperado. Pode ter ponta ou não e, às vezes,
possui entalhes longitudinais com a função de cortar
a rosca à maneira de uma tarraxa. As cabeças têm
formato redondo, em latão ou chanfradas e
apresentam fendas simples ou em cruz (tipo
Phillips). Esse tipo de parafuso elimina a
necessidade de um furo roscado ou de uma porca,
pois corta a rosca no material a que é preso. Sua
utilização principal é na montagem de peças feitas
de folhas de metal de pequena espessura, peças
fundidas macias e plásticas.
Parafuso para pequenas
montagens
 Parafusos para pequenas montagens
apresentam vários tipos de roscas e
cabeças e são utilizados para metal,
madeira e plásticos. Dentre esses
parafusos, os utilizados para madeira
apresentam roscas especiais.
Porcas
 Porcas são peças de forma prismática
ou cilíndrica , providas de um furo
roscado onde são atarraxadas ao
parafuso.
 Seus tipos variam de acordo com as
roscas e formato, sendo as mais
comuns, as porcas sextavadas,
quadradas, recartilhadas e borboleta
para apertos manuais, auto travante e
de pressão
 Os formatos sextavados existem
também com versões retentoradas e de
filete deformado, para aplicações no
topo de roscas em que se pretende um
acabamento redondo.
Tipos de porcas
 Porca castelo:A porca castelo é uma
porca hexagonal com seis entalhes
radiais, coincidentes dois a dois, que se
alinham com um furo no parafuso, de
modo que uma cupilha possa ser
passada para travar a porca.
Porca cega
 Nesse tipo de porca, uma das
extremidades do furo rosqueado é
encoberta, ocultando a ponta do
parafuso.
Porca borboleta
 A porca borboleta tem saliências
parecidas com asas para proporcionar o
aperto manual. Geralmente fabricada
em aço ou latão, esse tipo de porca é
empregado quando a montagem e a
desmontagem das peças são
necessárias e frequentes.
Contraporcas
 As porcas sujeitas a cargas de impacto
e vibração apresentam tendência a
afrouxar, o que pode causar danos às
máquinas. Um dos meios de travar uma
porca é através do aperto de outra
porca contra a primeira. Por medida de
economia utiliza-se uma porca mais
fina, e para sua travação são
necessárias duas chaves de boca.
Arruelas
 São peças cilíndricas , de pouca espessura,
com um furo no centro, pelo qual passa o
corpo do parafuso.
 As arruelas servem para:
 Proteger a superfície das peças.
 Evitar deformações nas superficies de contato
 Evitar que a porca afrouxe
 Suprimir folgas axiais na montagem das peças
 Evitar desgaste da cabeça do parafuso ou da
porca
 A maioria das arruelas é fabricada em
aço, mas o latão também é empregado
 Arruelas de cobre, alumínio, fibra e
couro são extensivamente usadas na
vedação de fluídos.
Tipos de Arruelas
 Arruela lisa:A arruela lisa (ou plana)
geralmente é feita de aço e é usada sob
uma porca para evitar danos à
superfície e distribuir a força do aperto.
As arruelas de qualidade inferior, mais
baratas, são furadas a partir de chapas
brutas, mas as de melhor qualidade são
usinadas e têm a borda chanfrada como
acabamento.
Arruela de pressão
 A arruela de pressão consiste em uma
ou mais espiras de mola helicoidal, feita
de aço de mola de seção retangular.
Quando a porca é apertada, a arruela
se comprime, gerando uma grande
força de atrito entre a porca e a
superfície. Essa força é auxiliada por
pontas aguçadas na arruela que
penetram nas superfícies,
proporcionando uma travação positiva.
Arruela estrelada
 A arruela estrelada (ou arruela de pressão
serrilhada) é de dentes de aço de molas e
consiste em um disco anular provido de
dentes ao longo do diâmetro interno ou
diâmetro externo. Os dentes são torcidos e
formam pontas aguçadas. Quando a porca
é apertada, os dentes se aplainam
penetrando nas superfícies da porca e da
peça em contato. A arruela estrelada com
dentes externos é empregada em conjunto
com parafusos de cabeça chanfrada.
Pinos, Cavilhas e Cupilhas
 Pinos e cavilhas possuem a finalidade de
alinhar ou fixar elementos de máquinas,
permitindo uniões mecânicas.
 As cavilhas, também , são chamados pinos
estriados, pinos entalhados, pinos
ranhurados e rebite entalhado
 A diferenciação entre pinos e cavilhas leva
em conta o formato dos elementos e suas
aplicações
 A forma e o comprimento dos entalhes
determinam os tipos de cavilhas.
 Os pinos se diferenciam por suas
características de utilização, forma,
tolerâncias dimensionais, acabamento
superficial, material e tratamento
térmico.
 Os pinos são usados em junções
resistentes a vibrações. Há vários tipos
de pinos, segundo a sua função.
Tipos e funções dos
pinos
Cavilhas
 A cavilha é uma peça cilíndrica,
fabricada em aço, cuja superfície
externa recebe 3 entalhes que formam
ressaltos
 Sua fixação é feita diretamente no furo
aberto aberto por broca, dispensando-
se o acabamento e a precisão do furo
alargado.
 A forma e o comprimento dos entalhes
determinam o tipo de cavilha.
Cupilha ou contrapino
 Cupilha é um arame de secção semi-
circular, dobrado de modo a formar um
corpo cilíndrico e uma cabeça.
 Sua principal função é a de travar outros
elementos de máquinas como as
porcas.
Rebites
 O rebite é um fixador mecânico
metálico, semipermanente.
 Os rebites são peças fabricadas em
aço, alumínio, cobre ou latão. Unem
rigidamente peças ou chapas.
Tipos de rebites
Padronização
 A fabricação de rebites é padronizada,
ou seja, segue normas técnicas que
indicam medidas da cabeça, do corpo e
do comprimento útil dos rebites
Engrenagens
 Engrenagens são elementos mecânicos
compostos de rodas dentadas
padronizadas que se ligam a eixos, aos
quais imprimem rotação e torque,
transmitindo assim potência.
Elementos básicos da
engrenagem
 • (De) Diâmetro externo
 É o diâmetro máximo da engrenagem De = m (z + 2).
 • (Di) Diâmetro interno
 É o diâmetro menor da engrenagem.
 • (Dp) Diâmetro primitivo
 É o diâmetro intermediário entre De e Di. Seu cálculo exato é Dp = De - 2m.
 • (C) Cabeça do dente
 É a parte do dente que fica entre Dp e De.
 • (f) Pé do dente
 É a parte do dente que fica entre Dp e Di.
 • (h) Altura do dente
 É a altura total do dente (De − Di)/2 ou h = 2,166 . m
 • (e) Espessura de dente
 É a distância entre os dois pontos extremos de um dente, medida à altura do Dp.
 • (V) Vão do dente
 É o espaço entre dois dentes consecutivos. Não é a mesma medida de e.
 • (P) Passo
 Medida que corresponde a distância entre dois dentes consecutivos, medida à altura
do Dp.
Tipos de engrenagens
 Dentre os variados tipos de
engrenagens escolhidos de acordo com
suas determinadas funções, iremos
destacar alguns por serem os mais
comuns presente no mercado.
Engrenagens Cilíndricas Retas
 Possuem dentes paralelos ao eixo de
rotação da engrenagem. Transmitem
rotação entre eixos paralelos.
Engrenagens Cilíndricas
helicoidais
 Possuem dentes inclinados em relação
ao eixo de rotação da engrenagem.
Podem transmitir rotação entre eixos
paralelos e eixos concorrentes (dentes
hipoidais). Podem ser utilizadas nas
mesmas aplicações das E.C.R.. Neste
caso são mais silenciosas. A inclinação
dos dentes induz o aparecimento de
forças axiais.
Engrenagens Cônicas
 Possuem a forma de tronco de cones.
São utilizadas principalmente em
aplicações que exigem eixos que se
cruzam (concorrentes). Os dentes
podem ser retos ou inclinados em
relação ao eixo de rotação da
engrenagem.
Parafuso sem fim- Engrenagem
Coroa
 O sem fim é um parafuso acoplado com
uma engrenagem coroa, geralmente do
tipo helicoidal. Este tipo de engrenagem
é bastante usado quando a relação de
transmissão de velocidades é bastante
elevada.
Engrenagem Pinhão-
Cremalheira
 Neste sistema, a coroa tem um diâmetro
infinito, tornando-se reta. Os dentes
podem ser retos ou inclinados. O
dimensionamento é semelhante às
engrenagens cilíndricas retas ou
helicoidais.
Calculo- Engrenagens
 A razão entre o número de dentes nas rodas é diretamente
proporcional à razão de torque e inversamente proporcional à razão
das velocidades de rotação. Por exemplo, se a coroa (a roda maior)
tem o dobro de dentes do pinhão, o torque da engrenagem é duas
vezes maior que o do pinhão, ao passo que a velocidade deste é duas
vezes maior que a da coroa.A razão entre o número de dentes nas
rodas é diretamente proporcional à razão de torque e inversamente
proporcional à razão das velocidades de rotação. Por exemplo, se a
coroa (a roda maior) tem o dobro de dentes do pinhão, o torque da
engrenagem é duas vezes maior que o do pinhão, ao passo que a
velocidade deste é duas vezes maior que a da coroa.
 Em um par de engrenagens no qual:
 z1= número de dentes da engrenagem 1
 z2= número de dentes da engrenagem 2
 n1= número de rotações por minuto da engrenagem 1 (rpm)
 n2= número de rotações por minuto da engrenagem 2 (rpm)
 Temos a seguinte equação: N2/N1=Z1/Z2
Eixos e Árvores
 Os eixos e as árvores podem ser fixos ou
giratórios e sustentam os elementos de
máquina. No caso dos eixos fixos, os
elementos (engrenagens com buchas,
polias sobre rolamentos e volantes) é que
giram. Quando se trata de eixo-árvore
giratório, o eixo se movimenta juntamente
com seus elementos ou
independentemente deles como, por
exemplo, eixos de afiadores (esmeris),
rodas de trole (trilhos), eixos de máquinas-
ferramenta, eixos sobre mancais.
Materiais de Fabricação
 Os eixos e árvores precisam de:
 Resistência mecânica: resistência à
tração de 500 à 600N/mm²; Resistência
ao desgaste: tratamento térmico
(têmpera ou cementação).
 Podemos usar:
 Aço ABNT 1045 com dureza de 40 a 50
RC após revenimento. Aços liga com
28-35RC; Aços para cementação que
devem atingir 56 à 62RC;
Tipos de Eixos
 Eixos maciços: A maioria dos eixos
maciços tem seção transversal circular
maciça, com degraus ou apoios para
ajuste das peças montadas sobre eles.
A extremidade do eixo é chanfrada para
evitar rebarbas. As arestas são
arredondadas para aliviar a
concentração de esforços.
Eixos Vazados
 Normalmente, as máquinas-ferramenta
possuem o eixo-árvore vazado para
facilitar a fixação de peças mais longas
para a usinagem. Temos ainda os eixos
vazados empregados nos motores de
avião, por serem mais leves.
Eixos Cônicos
 Os eixos cônicos devem ser ajustados a
um componente que possua um furo de
encaixe cônico. A parte que se ajusta
tem um formato cônico e é firmemente
presa por uma porca. Uma chaveta é
utilizada para evitar a rotação relativa.
Eixos Roscados
 Esse tipo de eixo é composto de
rebaixos e furos roscados, o que
permite sua utilização como elemento
de transmissão e também como eixo
prolongador utilizado na fixação de
rebolos para retificação interna e de
ferramentas para usinagem de furos.
Eixos Árvores ranhurados
 Eixos-árvores ranhurados: Esse tipo de
eixo apresenta uma série de ranhuras
longitudinais em torno de sua
circunferência. Essas ranhuras
engrenam-se com os sulcos
correspondentes de peças que serão
montadas no eixo. Os eixos ranhurados
são utilizados para transmitir grande
força.
Eixos Árvores flexíveis
 Consistem em uma série de camadas
de arame de aço enroladas
alternadamente em sentidos opostos e
apertadas fortemente. O conjunto é
protegido por um tubo flexível e a união
com o motor é feita mediante uma
braçadeira especial com uma rosca.
Molas
 Uma mola é um objeto flexível capaz de
armazenar energia mecânica, portanto
usado para tal, encontradas com
diferentes composições e grande
diversidade de formatos. As molas estão
presentes desde uma simples caneta,
até em mecanismos de grande
complexidade.
Tipos de molas
 Molas helicoidais: As Molas Helicoidais
são as mais comuns, uma vez que são
as mais usadas em mecânica. Regra
geral, são feitas de Arame de aço
enrolado em forma de hélice cilíndrica
ou cônica. O formato do fio de aço pode
ser retangular, circular, quadrada, etc.
As molas helicoidais podem funcionar
por compressão, por tração ou por
torção.
Molas helicoidais de
compressão
 As Molas Helicoidais de Compressão
são projetadas de modo a acumular
forças durante a sua compressão e
exercê-las no sentido de “empurrar”.
São construídas no formato helicoidal
paralelo ou cônico.
 LO = Altura Livre
 Da = Ø Externo
 Di = Ø Interno
 d = Ø do Arame
 P = Passo
 Nv = N.º de Espiras Activas
 Nt = N.º Total de Espiras (Nv+2)
 Normalmente são produzidas com
arames de formato cilíndrico e em casos
específicos, em que é necessário a
aplicação de forças maiores em
espaços reduzidos, utilizam-se arames
de formato quadrado, retangular ou
outro formato especial.
Molas Helicoidais de Tração
 As Molas Helicoidais de Tração são
similares às molas helicoidais de
compressão, no entanto, elas precisam de
extremidades especiais para que a carga
possa ser aplicada. Estas extremidades
são chamadas de ganchos, e podem ter
diversos formatos. Quando submetidas à
ação de uma força do tipo “puxar”,
aumenta o espaço entre as espiras,
tornando maior o seu comprimento.
 Exemplo de uma mola de Tração:
 H = Altura Livre
 h = Altura do enrolamento
 De = Ø Externo
 Di = Ø Interno
 d = Ø do Arame
 P = Passo
 N = N.º de Espiras
Molas helicoidais de torção
 As Molas Helicoidais de Torção, são
fabricadas para receberem solicitações de
torção sobre as suas extremidades, ou seja,
estas possuem hastes que podem ser direitas
ou curvas onde é aplicada a força. São
geralmente desenhadas quase sempre para
trabalhar em torno de um eixo, e quando
sujeitas a forças laterais, aplicada nas hastes,
tendem a enrolar ainda mais as suas espiras.
Estas são normalmente produzidas com
arames de formato cilíndrico, quadrado ou
retangular ou outro formato especial.
 Exemplo de uma mola de Torção:
 De = Diâmetro externo da mola
 Di = Diâmetro interno da mola
 H = Comprimento da mola
 d = Diâmetro da seção do arame
 p = Passo
 nº = Número de espiras
 r: = Comprimento do braço de alavanca
 a: = Angulo entre as pontas da mola.
Molas Planas
 São confeccionadas de material plano
ou em fita. Foram projetadas para
receberem esforços em um só sentido
Mola Simples
 Esse tipo de mola é empregado
somente para algumas cargas. Em
geral, essa mola é fixa numa
extremidade e livre na outra. Quando
sofre a ação de uma força, a mola é
flexionada em direção oposta.
Mola Prato
 Em geral, as molas prato funcionam
associadas entre si, empilhadas,
formando colunas. O arranjo das molas
nas colunas depende da necessidade
que se tem em vista.
Feixe de Molas
 O feixe de molas é feito de diversas
peças planas de comprimento variável,
moldadas de maneira que fiquem retas
sob a ação de uma força. É empregado
em pequenos espaços (altura),
especialmente em veículos pesados
(caminhões).
Mola Espiral
 A mola espiral tem a forma de espiral ou
caracol. Em geral ela é feita de barra ou
de lâmina com seção retangular. A mola
espiral é enrolada de tal forma que
todas as espiras ficam concêntricas e
coplanares. Esse tipo de mola é muito
usado em relógios e brinquedos.
Polia e Correia
 Correia: É um elemento de máquina que
transmite rotação entre eixos através de
polias, que são peças cilíndricas
movimentadas por rotação de eixos.
 Polias: As polias são classificadas de
acordo com sua superfície de contato com
a correia, sendo planas (reta ou abaulada)
ou trapezoidais (em “V”). A escolha
depende da aplicação, por exemplo, a
polia reta conserva melhor a correia,
enquanto a abaulada guia melhor a
correia.
Correias
 As correias mais utilizadas são as planas e a
trapezoidal. São escolhidas correias
trapezoidais no lugar de planas quando se
quer: evitar deslizamento; utilizar polias bem
próximas; eliminar ruídos e choques (típicos
de correias planas). Para se eliminar
totalmente o risco de deslizamento, utiliza- se
correia dentada (caso do comando de válvulas
nos automóveis). São construídos geralmente
de materiais poliméricos, e no caso de polias
trapezoidais, possuem revestimento de lona e
cordonéis em seu interior, para aumentar a
resistência à tração.
Acoplamentos
 É um conjunto mecânico que transmite
movimento entre duas árvores ou eixos.
Podem ser fixos (unem árvores como se
fossem peça única), elásticos(suavizam
movimentos bruscos e admitem
desalinhamento paralelo e/ou angular)
ou móveis (somente acoplam com
movimentação através de
acionamento).
Tipos de Acoplamentos
 Fixo com flanges parafusadas: é próprio
para a transmissão de grande potência
em baixa velocidade.
Fixo com luva de compressão
ou aperto
 Esse tipo de luva facilita a manutenção
de máquinas e equipamentos, com a
vantagem de não interferirno
posicionamento das árvores, podendo
ser montado e removido sem problemas
de alinhamento.
Fixo de discos ou pratos
 Empregado na transmissão de grandes
potência sem casos especiais, como,
por exemplo, nas árvores de turbinas.
As superfícies de contato nesse tipo de
acoplamento podem ser lisas ou
dentadas.
Elástico de pinos
 Os elementos transmissores são pinos
de aço com mangas de borracha.
Elástico perflex
 Os discos de acoplamento são unidos
perifericamente por uma ligação de
borracha apertada por anéis de
pressão. Esse acoplamento permite o
jogo longitudinal de eixos.
Elástico de garras
 As garras, constituídas por tocos de
borracha, encaixam-se nas aberturas do
contradisco e transmitem o movimento
de rotação.
Elástico fita de aço
 Consiste de dois cubos providos de
flanges ranhuradas, nos quais está
montada uma grade elástica que liga os
cubos. O conjunto está alojado em duas
tampas providas de junta de encosto e de
retentor elástico junto ao cubo. Todo o
espaço entre os cabos e as tampas é
preenchido com graxa. Apesar de esse
acoplamento ser flexível, as árvores
devem estar bem alinhadas no ato de sua
instalação para que não provoquem
vibrações excessivas em serviço.
Elástico de dentes
arqueados
 Os dentes possuem a forma
ligeiramente curvada no sentido axial, o
que permite até 3 graus de
desalinhamento angular. O anel dentado
(peça transmissora do movimento)
possui duas carreiras de dentes que são
separadas por uma saliência central.
Elástico junta homocinética
 Esse tipo de junta é usado para
transmitir movimento entre árvores que
precisam sofrer variação angular,
durante sua atividade. Essa junta é
constituída de esferas de aço que se
alojam em calhas.
Móveis de garras ou dentes
 Móveis de garras ou dentes: A rotação é
transmitida por meio do encaixe das
garras ou de dentes. Geralmente, esses
acoplamentos são usados em aventais
e caixas de engrenagens de máquina -
ferramenta convencional.
Mancais
 Elementos de máquinas que servem de
apoio fixo aos elementos dotados de
movimentos giratorios (eixos).
 O mancal é composto de uma estrutura
geralmente feita de ferro fundido e
bipartida.
 A maioria das máquinas e
equipamentos possuem mancais.
 É sua função posicionar um elemento
de máquina que gira em relação a outro.
 Os mancais são elementos de
máquinas destinados a assegurar
movimentação rotativa entre duas
superfícies.
Tipos de Mancais
 Mancais deslizantes: São todos os
mancais cujo trabalho se baseia no
deslizamento dos elementos envolvidos.
Mancais de Rolamento
 são todos os mancais cujo trabalho se
baseia no rolamento dos elementos
envolvidos (mais utilizados nas
indústrias mecânicas).Independente das
carasterísticas do mancal (se é
deslizante ou de rolamento), é
extremamente importante conhecer na
transmissão qual deve ser o mancal fixo
e qual deve ser o mancal móvel.
Vídeos
 https://www.youtube.com/watch?v=lsiy-
_RG3f8
 https://www.youtube.com/watch?v=1OK
NlSvCZi0
Referencias Bibliográficas
 Disponível em:
(http://www.abraman.org.br/arquivos/72/72.pdf)
 Disponível em:
(http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfDBwAH/eleme
ntos-fixacao-formatado)
 Disponível em:
(http://2000pt.net/educacaotecnologica/engrenagens.pd
f)
 Disponível em:
(http://www.essel.com.br/cursos/material/01/Elementos
Maquinas/aula27.pdf)
 Disponível em:
(http://www.infoescola.com/mecanica/molas/)
 Disponível em:
(http://www.servimolas.pt/index.php/molas-
helicoidais)
 Disponível em:
(https://pt.scribd.com/doc/17649353/13/Mo
las-Planas)
 Disponível em:
(http://www.cimm.com.br/portal/verbetes/e
xibir/468-mancais)
 Disponível em:
(https://www.youtube.com/watch?v=lsiy-
_RG3f8)

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Tabela diametro-furo-para-fazer-rosca
Tabela diametro-furo-para-fazer-roscaTabela diametro-furo-para-fazer-rosca
Tabela diametro-furo-para-fazer-rosca
Braga2013
 
Elementos de m+íquina curso completo
Elementos de m+íquina   curso completoElementos de m+íquina   curso completo
Elementos de m+íquina curso completo
Jacs Engenharia
 

Mais procurados (20)

Solda aula 2 - simbologia
Solda   aula 2 - simbologiaSolda   aula 2 - simbologia
Solda aula 2 - simbologia
 
Rebites
RebitesRebites
Rebites
 
Elementos de máquinas
Elementos de máquinasElementos de máquinas
Elementos de máquinas
 
Metrologia 2 - Aula 1
Metrologia 2 - Aula 1Metrologia 2 - Aula 1
Metrologia 2 - Aula 1
 
Aula 07 parafusos ii
Aula 07   parafusos iiAula 07   parafusos ii
Aula 07 parafusos ii
 
Aparelho Divisor.pptx
Aparelho Divisor.pptxAparelho Divisor.pptx
Aparelho Divisor.pptx
 
Tolerância dimensional
Tolerância dimensionalTolerância dimensional
Tolerância dimensional
 
Aula clo elementos de transmissão
Aula clo elementos de transmissãoAula clo elementos de transmissão
Aula clo elementos de transmissão
 
Fórmulas para-cálculos-de-engrenagens
Fórmulas para-cálculos-de-engrenagensFórmulas para-cálculos-de-engrenagens
Fórmulas para-cálculos-de-engrenagens
 
Tabela diametro-furo-para-fazer-rosca
Tabela diametro-furo-para-fazer-roscaTabela diametro-furo-para-fazer-rosca
Tabela diametro-furo-para-fazer-rosca
 
Componentes mecânicos
Componentes mecânicosComponentes mecânicos
Componentes mecânicos
 
Afiação de brocas
Afiação de brocasAfiação de brocas
Afiação de brocas
 
Elementos de m+íquina curso completo
Elementos de m+íquina   curso completoElementos de m+íquina   curso completo
Elementos de m+íquina curso completo
 
Metrologia - Aula 4
Metrologia - Aula 4Metrologia - Aula 4
Metrologia - Aula 4
 
Simbologia pneumatica
Simbologia pneumaticaSimbologia pneumatica
Simbologia pneumatica
 
Perfilados eletrocalhas leitos_acessorios
Perfilados eletrocalhas leitos_acessoriosPerfilados eletrocalhas leitos_acessorios
Perfilados eletrocalhas leitos_acessorios
 
Tabela de roscas x furos
Tabela de roscas x furosTabela de roscas x furos
Tabela de roscas x furos
 
Tolerancia dimensional
Tolerancia dimensionalTolerancia dimensional
Tolerancia dimensional
 
Nbr 8855 eb 168 propriedades mecanicas de elementos de fixacao parafusos e pr...
Nbr 8855 eb 168 propriedades mecanicas de elementos de fixacao parafusos e pr...Nbr 8855 eb 168 propriedades mecanicas de elementos de fixacao parafusos e pr...
Nbr 8855 eb 168 propriedades mecanicas de elementos de fixacao parafusos e pr...
 
Aula unid 3_4
Aula unid 3_4Aula unid 3_4
Aula unid 3_4
 

Semelhante a Desenho mecânico - componentes mecânicos

Apostila elementos de_maquinas
Apostila elementos de_maquinasApostila elementos de_maquinas
Apostila elementos de_maquinas
neydom
 
Fabricação mecânica i furação 1
Fabricação mecânica i   furação 1Fabricação mecânica i   furação 1
Fabricação mecânica i furação 1
Levi Oliveira
 

Semelhante a Desenho mecânico - componentes mecânicos (20)

Aula Senai roscas parafusos porcas arruelas
Aula Senai roscas parafusos porcas arruelasAula Senai roscas parafusos porcas arruelas
Aula Senai roscas parafusos porcas arruelas
 
Furação
FuraçãoFuração
Furação
 
Aula 15 buchas
Aula 15   buchasAula 15   buchas
Aula 15 buchas
 
Aula Parafusos tipos de fixadores conceitos e modelospdf
Aula Parafusos tipos de fixadores conceitos e modelospdfAula Parafusos tipos de fixadores conceitos e modelospdf
Aula Parafusos tipos de fixadores conceitos e modelospdf
 
Apostila elementos de_maquinas
Apostila elementos de_maquinasApostila elementos de_maquinas
Apostila elementos de_maquinas
 
Apostila elementos de_maquinas
Apostila elementos de_maquinasApostila elementos de_maquinas
Apostila elementos de_maquinas
 
00 aulacloroscasparafusosporcasarruelas-160907020304
00 aulacloroscasparafusosporcasarruelas-16090702030400 aulacloroscasparafusosporcasarruelas-160907020304
00 aulacloroscasparafusosporcasarruelas-160907020304
 
Parafusos aula02-150403143538-conversion-gate01
Parafusos aula02-150403143538-conversion-gate01Parafusos aula02-150403143538-conversion-gate01
Parafusos aula02-150403143538-conversion-gate01
 
Fabricação mecânica i furação 1
Fabricação mecânica i   furação 1Fabricação mecânica i   furação 1
Fabricação mecânica i furação 1
 
Elementos de fixação e molas
Elementos de fixação e molasElementos de fixação e molas
Elementos de fixação e molas
 
ELEMENTO DE MÁQUINA VOLTADO PARA MANUTENÇÃO
ELEMENTO DE MÁQUINA VOLTADO PARA MANUTENÇÃOELEMENTO DE MÁQUINA VOLTADO PARA MANUTENÇÃO
ELEMENTO DE MÁQUINA VOLTADO PARA MANUTENÇÃO
 
Roscamento
RoscamentoRoscamento
Roscamento
 
Função dos elementos de fixação (1)
Função dos elementos de fixação (1)Função dos elementos de fixação (1)
Função dos elementos de fixação (1)
 
Detalhamento - Encaixes Metálicos
Detalhamento - Encaixes MetálicosDetalhamento - Encaixes Metálicos
Detalhamento - Encaixes Metálicos
 
Aula 05 pinos e cupilhas
Aula 05   pinos e cupilhasAula 05   pinos e cupilhas
Aula 05 pinos e cupilhas
 
Mecânica básica elementos de maquinas
Mecânica básica elementos de maquinasMecânica básica elementos de maquinas
Mecânica básica elementos de maquinas
 
Cálculo III_Mecânica dos Sólidos_Elementos de Máquinas.pptx
Cálculo III_Mecânica dos Sólidos_Elementos de Máquinas.pptxCálculo III_Mecânica dos Sólidos_Elementos de Máquinas.pptx
Cálculo III_Mecânica dos Sólidos_Elementos de Máquinas.pptx
 
Ajustagem mecânica
Ajustagem mecânicaAjustagem mecânica
Ajustagem mecânica
 
Algumas ferramentas usadas na Caldeiraria - SENAI
Algumas ferramentas usadas na Caldeiraria - SENAIAlgumas ferramentas usadas na Caldeiraria - SENAI
Algumas ferramentas usadas na Caldeiraria - SENAI
 
Apresentação dos-elementos-de-máquians-unifor
Apresentação dos-elementos-de-máquians-uniforApresentação dos-elementos-de-máquians-unifor
Apresentação dos-elementos-de-máquians-unifor
 

Desenho mecânico - componentes mecânicos

  • 1. Alunos: Francisco José de Sousa Dimitri Neves
  • 2. Introdução  Parafusos, porcas e arruelas são componentes mecânicos que tem por finalidade a fixação não permanente de equipamentos, permitindo assim sua montagem e desmontagem  Estão presentes em todo tipo de máquinas e equipamentos devido a sua facilidade de montagem e desmontagem.
  • 3. Roscas  As roscas são um conjunto de filetes em torno de uma superfície cilíndrica(parafusos e porcas) podendo ser encontrada em outro perfil.  Serve para definir o encaixamento perfeito dos dois materiais através de movimento helicoidal, além de permitir o movimento das peças, exemplo: fuso de máquinas
  • 5.  As roscas podem ser fabricadas em dois sentidos, direita, onde o sentido dos filetes é horario, e, esquerda, onde os filetes são fabricados no sentido anti- horário.  A mais utilizada é a rosca direita, a rosca esquerda é mais utilizada geralmente para fins de segurança.
  • 6. Perfil da Rosca Triangular É o mais comum. Utilizado em parafusos e porcas de fixação, uniões e tubos.
  • 7. Perfil da Rosca Trapezoidal Empregado em órgãos de comando das máquinas operatrizes (para transmissão de movimento suave e uniforme), fusos e prensas de estampar (balancins mecânicos).
  • 8. Perfil da Rosca Redonda Emprego em parafusos de grandes diâmetros e que devem suportar grandes esforços, geralmente em componentes ferroviários. É empregado também em lâmpadas e fusíveis pela facilidade na estampagem.
  • 9. Perfil da Rosca Dente de Serra Usado quando a força de solicitação é muito grande em um só sentido (morsas, macacos, pinças para tornos e fresadoras).
  • 10. Perfil da Rosca Quadrado Quase em desuso, mas ainda utilizado em parafusos e peças sujeitas a choques e grandes esforços (morsas).
  • 11. Parafusos  Componente mecânico de fixação utilizado na união não permanente de componentes  O parafuso é composto de cabeça, corpo e extremidade  A cabeça pode ser sextavada, quadrada, redonda, abaulada, cilíndrica, escareada e escareada abaulada
  • 12.  Sendo o corpo cilíndrico ou cônico rosqueado totalmente ou parcialmente em sua superfície de forma helicoidal  A extremidade pode ser cônica, arredondada, plano com chamfro e plana  Além de suas formas de atarraxamento, sendo elas: sextavado, quadrada, sextavado interno, fenda, fenda cruzada, borboleta e recartilhada.  Obs: Os parafusos podem normalmente ser removidos e reintroduzidos sem reduzir sua eficácia, eles tem um poder de fixação maior do que o prego e permitem a desmontagem e reutilização.
  • 13.
  • 14. Tipos de Parafusos  Parafusos sem porcas: Nos casos onde não há espaço para acomodar uma porca, esta pode ser substituída por um furo com rosca em uma das peças. A união dá-se através da passagem do parafuso por um furo passante na primeira peça e rosqueamento no furo com rosca da segunda peça.
  • 15.
  • 16. Parafuso com Porca  Às vezes, a união entre as peças é feita com o auxílio de porcas e arruelas. Nesse caso, o parafuso com porca é chamado passante.
  • 17.
  • 18. Parafuso prisioneiro  O parafuso prisioneiro é empregado quando se necessita montar e desmontar parafuso sem porca a intervalos frequentes. Consiste numa barra de seção circular com roscas nas duas extremidades. Essas roscas podem ter sentido oposto. Para usar o parafuso prisioneiro, introduz-se uma das pontas no furo roscado da peça e, com auxílio de uma ferramenta especial, aperta-se essa peça. Em seguida aperta-se a segunda peça com uma porca e arruelas presas à extremidade livre do prisioneiro. Este permanece no lugar quando as peças são desmontadas.
  • 19.
  • 20. Parafuso allen  O parafuso Allen é fabricado com aço de alta resistência à tração e submetido a um tratamento térmico após a conformação. Possui um furo hexagonal de aperto na cabeça, que é geralmente cilíndrica e recartilhada. Para o aperto, utilizase uma chave especial: a chave Allen. Os parafusos Allen são utilizados sem porcas e suas cabeças são encaixadas num rebaixo na peça fixada, para melhor acabamento. E também por necessidade de redução de espaço entre peças com movimento relativo.
  • 21.
  • 22. Parafuso auto-atarraxante  O parafuso auto-atarraxante tem rosca de passo largo em um corpo cônico e é fabricado em aço temperado. Pode ter ponta ou não e, às vezes, possui entalhes longitudinais com a função de cortar a rosca à maneira de uma tarraxa. As cabeças têm formato redondo, em latão ou chanfradas e apresentam fendas simples ou em cruz (tipo Phillips). Esse tipo de parafuso elimina a necessidade de um furo roscado ou de uma porca, pois corta a rosca no material a que é preso. Sua utilização principal é na montagem de peças feitas de folhas de metal de pequena espessura, peças fundidas macias e plásticas.
  • 23.
  • 24. Parafuso para pequenas montagens  Parafusos para pequenas montagens apresentam vários tipos de roscas e cabeças e são utilizados para metal, madeira e plásticos. Dentre esses parafusos, os utilizados para madeira apresentam roscas especiais.
  • 25. Porcas  Porcas são peças de forma prismática ou cilíndrica , providas de um furo roscado onde são atarraxadas ao parafuso.  Seus tipos variam de acordo com as roscas e formato, sendo as mais comuns, as porcas sextavadas, quadradas, recartilhadas e borboleta para apertos manuais, auto travante e de pressão
  • 26.  Os formatos sextavados existem também com versões retentoradas e de filete deformado, para aplicações no topo de roscas em que se pretende um acabamento redondo.
  • 27. Tipos de porcas  Porca castelo:A porca castelo é uma porca hexagonal com seis entalhes radiais, coincidentes dois a dois, que se alinham com um furo no parafuso, de modo que uma cupilha possa ser passada para travar a porca.
  • 28.
  • 29. Porca cega  Nesse tipo de porca, uma das extremidades do furo rosqueado é encoberta, ocultando a ponta do parafuso.
  • 30.
  • 31. Porca borboleta  A porca borboleta tem saliências parecidas com asas para proporcionar o aperto manual. Geralmente fabricada em aço ou latão, esse tipo de porca é empregado quando a montagem e a desmontagem das peças são necessárias e frequentes.
  • 32.
  • 33. Contraporcas  As porcas sujeitas a cargas de impacto e vibração apresentam tendência a afrouxar, o que pode causar danos às máquinas. Um dos meios de travar uma porca é através do aperto de outra porca contra a primeira. Por medida de economia utiliza-se uma porca mais fina, e para sua travação são necessárias duas chaves de boca.
  • 34.
  • 35. Arruelas  São peças cilíndricas , de pouca espessura, com um furo no centro, pelo qual passa o corpo do parafuso.  As arruelas servem para:  Proteger a superfície das peças.  Evitar deformações nas superficies de contato  Evitar que a porca afrouxe  Suprimir folgas axiais na montagem das peças  Evitar desgaste da cabeça do parafuso ou da porca
  • 36.  A maioria das arruelas é fabricada em aço, mas o latão também é empregado  Arruelas de cobre, alumínio, fibra e couro são extensivamente usadas na vedação de fluídos.
  • 37. Tipos de Arruelas  Arruela lisa:A arruela lisa (ou plana) geralmente é feita de aço e é usada sob uma porca para evitar danos à superfície e distribuir a força do aperto. As arruelas de qualidade inferior, mais baratas, são furadas a partir de chapas brutas, mas as de melhor qualidade são usinadas e têm a borda chanfrada como acabamento.
  • 38.
  • 39. Arruela de pressão  A arruela de pressão consiste em uma ou mais espiras de mola helicoidal, feita de aço de mola de seção retangular. Quando a porca é apertada, a arruela se comprime, gerando uma grande força de atrito entre a porca e a superfície. Essa força é auxiliada por pontas aguçadas na arruela que penetram nas superfícies, proporcionando uma travação positiva.
  • 40.
  • 41. Arruela estrelada  A arruela estrelada (ou arruela de pressão serrilhada) é de dentes de aço de molas e consiste em um disco anular provido de dentes ao longo do diâmetro interno ou diâmetro externo. Os dentes são torcidos e formam pontas aguçadas. Quando a porca é apertada, os dentes se aplainam penetrando nas superfícies da porca e da peça em contato. A arruela estrelada com dentes externos é empregada em conjunto com parafusos de cabeça chanfrada.
  • 42.
  • 43. Pinos, Cavilhas e Cupilhas  Pinos e cavilhas possuem a finalidade de alinhar ou fixar elementos de máquinas, permitindo uniões mecânicas.  As cavilhas, também , são chamados pinos estriados, pinos entalhados, pinos ranhurados e rebite entalhado  A diferenciação entre pinos e cavilhas leva em conta o formato dos elementos e suas aplicações  A forma e o comprimento dos entalhes determinam os tipos de cavilhas.
  • 44.  Os pinos se diferenciam por suas características de utilização, forma, tolerâncias dimensionais, acabamento superficial, material e tratamento térmico.  Os pinos são usados em junções resistentes a vibrações. Há vários tipos de pinos, segundo a sua função.
  • 45. Tipos e funções dos pinos
  • 46. Cavilhas  A cavilha é uma peça cilíndrica, fabricada em aço, cuja superfície externa recebe 3 entalhes que formam ressaltos  Sua fixação é feita diretamente no furo aberto aberto por broca, dispensando- se o acabamento e a precisão do furo alargado.  A forma e o comprimento dos entalhes determinam o tipo de cavilha.
  • 47.
  • 48. Cupilha ou contrapino  Cupilha é um arame de secção semi- circular, dobrado de modo a formar um corpo cilíndrico e uma cabeça.  Sua principal função é a de travar outros elementos de máquinas como as porcas.
  • 49.
  • 50. Rebites  O rebite é um fixador mecânico metálico, semipermanente.  Os rebites são peças fabricadas em aço, alumínio, cobre ou latão. Unem rigidamente peças ou chapas.
  • 51.
  • 53. Padronização  A fabricação de rebites é padronizada, ou seja, segue normas técnicas que indicam medidas da cabeça, do corpo e do comprimento útil dos rebites
  • 54.
  • 55. Engrenagens  Engrenagens são elementos mecânicos compostos de rodas dentadas padronizadas que se ligam a eixos, aos quais imprimem rotação e torque, transmitindo assim potência.
  • 56. Elementos básicos da engrenagem  • (De) Diâmetro externo  É o diâmetro máximo da engrenagem De = m (z + 2).  • (Di) Diâmetro interno  É o diâmetro menor da engrenagem.  • (Dp) Diâmetro primitivo  É o diâmetro intermediário entre De e Di. Seu cálculo exato é Dp = De - 2m.  • (C) Cabeça do dente  É a parte do dente que fica entre Dp e De.  • (f) Pé do dente  É a parte do dente que fica entre Dp e Di.  • (h) Altura do dente  É a altura total do dente (De − Di)/2 ou h = 2,166 . m  • (e) Espessura de dente  É a distância entre os dois pontos extremos de um dente, medida à altura do Dp.  • (V) Vão do dente  É o espaço entre dois dentes consecutivos. Não é a mesma medida de e.  • (P) Passo  Medida que corresponde a distância entre dois dentes consecutivos, medida à altura do Dp.
  • 57.
  • 58. Tipos de engrenagens  Dentre os variados tipos de engrenagens escolhidos de acordo com suas determinadas funções, iremos destacar alguns por serem os mais comuns presente no mercado.
  • 59. Engrenagens Cilíndricas Retas  Possuem dentes paralelos ao eixo de rotação da engrenagem. Transmitem rotação entre eixos paralelos.
  • 60.
  • 61. Engrenagens Cilíndricas helicoidais  Possuem dentes inclinados em relação ao eixo de rotação da engrenagem. Podem transmitir rotação entre eixos paralelos e eixos concorrentes (dentes hipoidais). Podem ser utilizadas nas mesmas aplicações das E.C.R.. Neste caso são mais silenciosas. A inclinação dos dentes induz o aparecimento de forças axiais.
  • 62.
  • 63. Engrenagens Cônicas  Possuem a forma de tronco de cones. São utilizadas principalmente em aplicações que exigem eixos que se cruzam (concorrentes). Os dentes podem ser retos ou inclinados em relação ao eixo de rotação da engrenagem.
  • 64.
  • 65. Parafuso sem fim- Engrenagem Coroa  O sem fim é um parafuso acoplado com uma engrenagem coroa, geralmente do tipo helicoidal. Este tipo de engrenagem é bastante usado quando a relação de transmissão de velocidades é bastante elevada.
  • 66.
  • 67. Engrenagem Pinhão- Cremalheira  Neste sistema, a coroa tem um diâmetro infinito, tornando-se reta. Os dentes podem ser retos ou inclinados. O dimensionamento é semelhante às engrenagens cilíndricas retas ou helicoidais.
  • 68.
  • 69. Calculo- Engrenagens  A razão entre o número de dentes nas rodas é diretamente proporcional à razão de torque e inversamente proporcional à razão das velocidades de rotação. Por exemplo, se a coroa (a roda maior) tem o dobro de dentes do pinhão, o torque da engrenagem é duas vezes maior que o do pinhão, ao passo que a velocidade deste é duas vezes maior que a da coroa.A razão entre o número de dentes nas rodas é diretamente proporcional à razão de torque e inversamente proporcional à razão das velocidades de rotação. Por exemplo, se a coroa (a roda maior) tem o dobro de dentes do pinhão, o torque da engrenagem é duas vezes maior que o do pinhão, ao passo que a velocidade deste é duas vezes maior que a da coroa.  Em um par de engrenagens no qual:  z1= número de dentes da engrenagem 1  z2= número de dentes da engrenagem 2  n1= número de rotações por minuto da engrenagem 1 (rpm)  n2= número de rotações por minuto da engrenagem 2 (rpm)  Temos a seguinte equação: N2/N1=Z1/Z2
  • 70. Eixos e Árvores  Os eixos e as árvores podem ser fixos ou giratórios e sustentam os elementos de máquina. No caso dos eixos fixos, os elementos (engrenagens com buchas, polias sobre rolamentos e volantes) é que giram. Quando se trata de eixo-árvore giratório, o eixo se movimenta juntamente com seus elementos ou independentemente deles como, por exemplo, eixos de afiadores (esmeris), rodas de trole (trilhos), eixos de máquinas- ferramenta, eixos sobre mancais.
  • 71. Materiais de Fabricação  Os eixos e árvores precisam de:  Resistência mecânica: resistência à tração de 500 à 600N/mm²; Resistência ao desgaste: tratamento térmico (têmpera ou cementação).  Podemos usar:  Aço ABNT 1045 com dureza de 40 a 50 RC após revenimento. Aços liga com 28-35RC; Aços para cementação que devem atingir 56 à 62RC;
  • 72. Tipos de Eixos  Eixos maciços: A maioria dos eixos maciços tem seção transversal circular maciça, com degraus ou apoios para ajuste das peças montadas sobre eles. A extremidade do eixo é chanfrada para evitar rebarbas. As arestas são arredondadas para aliviar a concentração de esforços.
  • 73.
  • 74. Eixos Vazados  Normalmente, as máquinas-ferramenta possuem o eixo-árvore vazado para facilitar a fixação de peças mais longas para a usinagem. Temos ainda os eixos vazados empregados nos motores de avião, por serem mais leves.
  • 75.
  • 76. Eixos Cônicos  Os eixos cônicos devem ser ajustados a um componente que possua um furo de encaixe cônico. A parte que se ajusta tem um formato cônico e é firmemente presa por uma porca. Uma chaveta é utilizada para evitar a rotação relativa.
  • 77.
  • 78. Eixos Roscados  Esse tipo de eixo é composto de rebaixos e furos roscados, o que permite sua utilização como elemento de transmissão e também como eixo prolongador utilizado na fixação de rebolos para retificação interna e de ferramentas para usinagem de furos.
  • 79.
  • 80. Eixos Árvores ranhurados  Eixos-árvores ranhurados: Esse tipo de eixo apresenta uma série de ranhuras longitudinais em torno de sua circunferência. Essas ranhuras engrenam-se com os sulcos correspondentes de peças que serão montadas no eixo. Os eixos ranhurados são utilizados para transmitir grande força.
  • 81.
  • 82. Eixos Árvores flexíveis  Consistem em uma série de camadas de arame de aço enroladas alternadamente em sentidos opostos e apertadas fortemente. O conjunto é protegido por um tubo flexível e a união com o motor é feita mediante uma braçadeira especial com uma rosca.
  • 83. Molas  Uma mola é um objeto flexível capaz de armazenar energia mecânica, portanto usado para tal, encontradas com diferentes composições e grande diversidade de formatos. As molas estão presentes desde uma simples caneta, até em mecanismos de grande complexidade.
  • 84. Tipos de molas  Molas helicoidais: As Molas Helicoidais são as mais comuns, uma vez que são as mais usadas em mecânica. Regra geral, são feitas de Arame de aço enrolado em forma de hélice cilíndrica ou cônica. O formato do fio de aço pode ser retangular, circular, quadrada, etc. As molas helicoidais podem funcionar por compressão, por tração ou por torção.
  • 85. Molas helicoidais de compressão  As Molas Helicoidais de Compressão são projetadas de modo a acumular forças durante a sua compressão e exercê-las no sentido de “empurrar”. São construídas no formato helicoidal paralelo ou cônico.
  • 86.  LO = Altura Livre  Da = Ø Externo  Di = Ø Interno  d = Ø do Arame  P = Passo  Nv = N.º de Espiras Activas  Nt = N.º Total de Espiras (Nv+2)
  • 87.
  • 88.  Normalmente são produzidas com arames de formato cilíndrico e em casos específicos, em que é necessário a aplicação de forças maiores em espaços reduzidos, utilizam-se arames de formato quadrado, retangular ou outro formato especial.
  • 89. Molas Helicoidais de Tração  As Molas Helicoidais de Tração são similares às molas helicoidais de compressão, no entanto, elas precisam de extremidades especiais para que a carga possa ser aplicada. Estas extremidades são chamadas de ganchos, e podem ter diversos formatos. Quando submetidas à ação de uma força do tipo “puxar”, aumenta o espaço entre as espiras, tornando maior o seu comprimento.
  • 90.  Exemplo de uma mola de Tração:  H = Altura Livre  h = Altura do enrolamento  De = Ø Externo  Di = Ø Interno  d = Ø do Arame  P = Passo  N = N.º de Espiras
  • 91.
  • 92. Molas helicoidais de torção  As Molas Helicoidais de Torção, são fabricadas para receberem solicitações de torção sobre as suas extremidades, ou seja, estas possuem hastes que podem ser direitas ou curvas onde é aplicada a força. São geralmente desenhadas quase sempre para trabalhar em torno de um eixo, e quando sujeitas a forças laterais, aplicada nas hastes, tendem a enrolar ainda mais as suas espiras. Estas são normalmente produzidas com arames de formato cilíndrico, quadrado ou retangular ou outro formato especial.
  • 93.  Exemplo de uma mola de Torção:  De = Diâmetro externo da mola  Di = Diâmetro interno da mola  H = Comprimento da mola  d = Diâmetro da seção do arame  p = Passo  nº = Número de espiras  r: = Comprimento do braço de alavanca  a: = Angulo entre as pontas da mola.
  • 94.
  • 95. Molas Planas  São confeccionadas de material plano ou em fita. Foram projetadas para receberem esforços em um só sentido
  • 96. Mola Simples  Esse tipo de mola é empregado somente para algumas cargas. Em geral, essa mola é fixa numa extremidade e livre na outra. Quando sofre a ação de uma força, a mola é flexionada em direção oposta.
  • 97. Mola Prato  Em geral, as molas prato funcionam associadas entre si, empilhadas, formando colunas. O arranjo das molas nas colunas depende da necessidade que se tem em vista.
  • 98. Feixe de Molas  O feixe de molas é feito de diversas peças planas de comprimento variável, moldadas de maneira que fiquem retas sob a ação de uma força. É empregado em pequenos espaços (altura), especialmente em veículos pesados (caminhões).
  • 99. Mola Espiral  A mola espiral tem a forma de espiral ou caracol. Em geral ela é feita de barra ou de lâmina com seção retangular. A mola espiral é enrolada de tal forma que todas as espiras ficam concêntricas e coplanares. Esse tipo de mola é muito usado em relógios e brinquedos.
  • 100.
  • 101. Polia e Correia  Correia: É um elemento de máquina que transmite rotação entre eixos através de polias, que são peças cilíndricas movimentadas por rotação de eixos.  Polias: As polias são classificadas de acordo com sua superfície de contato com a correia, sendo planas (reta ou abaulada) ou trapezoidais (em “V”). A escolha depende da aplicação, por exemplo, a polia reta conserva melhor a correia, enquanto a abaulada guia melhor a correia.
  • 102.
  • 103.
  • 104. Correias  As correias mais utilizadas são as planas e a trapezoidal. São escolhidas correias trapezoidais no lugar de planas quando se quer: evitar deslizamento; utilizar polias bem próximas; eliminar ruídos e choques (típicos de correias planas). Para se eliminar totalmente o risco de deslizamento, utiliza- se correia dentada (caso do comando de válvulas nos automóveis). São construídos geralmente de materiais poliméricos, e no caso de polias trapezoidais, possuem revestimento de lona e cordonéis em seu interior, para aumentar a resistência à tração.
  • 105. Acoplamentos  É um conjunto mecânico que transmite movimento entre duas árvores ou eixos. Podem ser fixos (unem árvores como se fossem peça única), elásticos(suavizam movimentos bruscos e admitem desalinhamento paralelo e/ou angular) ou móveis (somente acoplam com movimentação através de acionamento).
  • 106.
  • 107. Tipos de Acoplamentos  Fixo com flanges parafusadas: é próprio para a transmissão de grande potência em baixa velocidade.
  • 108.
  • 109. Fixo com luva de compressão ou aperto  Esse tipo de luva facilita a manutenção de máquinas e equipamentos, com a vantagem de não interferirno posicionamento das árvores, podendo ser montado e removido sem problemas de alinhamento.
  • 110.
  • 111. Fixo de discos ou pratos  Empregado na transmissão de grandes potência sem casos especiais, como, por exemplo, nas árvores de turbinas. As superfícies de contato nesse tipo de acoplamento podem ser lisas ou dentadas.
  • 112.
  • 113. Elástico de pinos  Os elementos transmissores são pinos de aço com mangas de borracha.
  • 114.
  • 115. Elástico perflex  Os discos de acoplamento são unidos perifericamente por uma ligação de borracha apertada por anéis de pressão. Esse acoplamento permite o jogo longitudinal de eixos.
  • 116.
  • 117. Elástico de garras  As garras, constituídas por tocos de borracha, encaixam-se nas aberturas do contradisco e transmitem o movimento de rotação.
  • 118.
  • 119. Elástico fita de aço  Consiste de dois cubos providos de flanges ranhuradas, nos quais está montada uma grade elástica que liga os cubos. O conjunto está alojado em duas tampas providas de junta de encosto e de retentor elástico junto ao cubo. Todo o espaço entre os cabos e as tampas é preenchido com graxa. Apesar de esse acoplamento ser flexível, as árvores devem estar bem alinhadas no ato de sua instalação para que não provoquem vibrações excessivas em serviço.
  • 120.
  • 121. Elástico de dentes arqueados  Os dentes possuem a forma ligeiramente curvada no sentido axial, o que permite até 3 graus de desalinhamento angular. O anel dentado (peça transmissora do movimento) possui duas carreiras de dentes que são separadas por uma saliência central.
  • 122.
  • 123. Elástico junta homocinética  Esse tipo de junta é usado para transmitir movimento entre árvores que precisam sofrer variação angular, durante sua atividade. Essa junta é constituída de esferas de aço que se alojam em calhas.
  • 124.
  • 125. Móveis de garras ou dentes  Móveis de garras ou dentes: A rotação é transmitida por meio do encaixe das garras ou de dentes. Geralmente, esses acoplamentos são usados em aventais e caixas de engrenagens de máquina - ferramenta convencional.
  • 126. Mancais  Elementos de máquinas que servem de apoio fixo aos elementos dotados de movimentos giratorios (eixos).  O mancal é composto de uma estrutura geralmente feita de ferro fundido e bipartida.  A maioria das máquinas e equipamentos possuem mancais.  É sua função posicionar um elemento de máquina que gira em relação a outro.
  • 127.  Os mancais são elementos de máquinas destinados a assegurar movimentação rotativa entre duas superfícies.
  • 128. Tipos de Mancais  Mancais deslizantes: São todos os mancais cujo trabalho se baseia no deslizamento dos elementos envolvidos.
  • 129.
  • 130. Mancais de Rolamento  são todos os mancais cujo trabalho se baseia no rolamento dos elementos envolvidos (mais utilizados nas indústrias mecânicas).Independente das carasterísticas do mancal (se é deslizante ou de rolamento), é extremamente importante conhecer na transmissão qual deve ser o mancal fixo e qual deve ser o mancal móvel.
  • 131.
  • 133. Referencias Bibliográficas  Disponível em: (http://www.abraman.org.br/arquivos/72/72.pdf)  Disponível em: (http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfDBwAH/eleme ntos-fixacao-formatado)  Disponível em: (http://2000pt.net/educacaotecnologica/engrenagens.pd f)  Disponível em: (http://www.essel.com.br/cursos/material/01/Elementos Maquinas/aula27.pdf)  Disponível em: (http://www.infoescola.com/mecanica/molas/)
  • 134.  Disponível em: (http://www.servimolas.pt/index.php/molas- helicoidais)  Disponível em: (https://pt.scribd.com/doc/17649353/13/Mo las-Planas)  Disponível em: (http://www.cimm.com.br/portal/verbetes/e xibir/468-mancais)  Disponível em: (https://www.youtube.com/watch?v=lsiy- _RG3f8)