2. Introdução
Parafusos, porcas e arruelas são
componentes mecânicos que tem por
finalidade a fixação não permanente de
equipamentos, permitindo assim sua
montagem e desmontagem
Estão presentes em todo tipo de
máquinas e equipamentos devido a sua
facilidade de montagem e
desmontagem.
3. Roscas
As roscas são um conjunto de filetes em
torno de uma superfície
cilíndrica(parafusos e porcas) podendo
ser encontrada em outro perfil.
Serve para definir o encaixamento
perfeito dos dois materiais através de
movimento helicoidal, além de permitir o
movimento das peças, exemplo: fuso de
máquinas
5. As roscas podem ser fabricadas em dois
sentidos, direita, onde o sentido dos filetes é
horario, e, esquerda, onde os filetes são
fabricados no sentido anti- horário.
A mais utilizada é a rosca direita, a rosca
esquerda é mais utilizada geralmente para
fins de segurança.
7. Perfil da Rosca
Trapezoidal
Empregado em órgãos de comando das máquinas operatrizes (para
transmissão de movimento suave e uniforme), fusos e prensas de estampar
(balancins mecânicos).
8. Perfil da Rosca
Redonda
Emprego em parafusos de grandes diâmetros e que devem suportar grandes
esforços, geralmente em componentes ferroviários. É empregado também em
lâmpadas e fusíveis pela facilidade na estampagem.
9. Perfil da Rosca Dente de
Serra
Usado quando a força de solicitação é muito grande em um só sentido (morsas,
macacos, pinças para tornos e fresadoras).
10. Perfil da Rosca Quadrado
Quase em desuso, mas ainda utilizado em parafusos e peças sujeitas a
choques e grandes esforços (morsas).
11. Parafusos
Componente mecânico de fixação
utilizado na união não permanente de
componentes
O parafuso é composto de cabeça,
corpo e extremidade
A cabeça pode ser sextavada,
quadrada, redonda, abaulada, cilíndrica,
escareada e escareada abaulada
12. Sendo o corpo cilíndrico ou cônico rosqueado
totalmente ou parcialmente em sua superfície de
forma helicoidal
A extremidade pode ser cônica, arredondada, plano
com chamfro e plana
Além de suas formas de atarraxamento, sendo
elas: sextavado, quadrada, sextavado interno,
fenda, fenda cruzada, borboleta e recartilhada.
Obs: Os parafusos podem normalmente ser
removidos e reintroduzidos sem reduzir sua
eficácia, eles tem um poder de fixação maior do
que o prego e permitem a desmontagem e
reutilização.
13.
14. Tipos de Parafusos
Parafusos sem porcas: Nos casos onde
não há espaço para acomodar uma
porca, esta pode ser substituída por um
furo com rosca em uma das peças. A
união dá-se através da passagem do
parafuso por um furo passante na
primeira peça e rosqueamento no furo
com rosca da segunda peça.
15.
16. Parafuso com Porca
Às vezes, a união entre as peças é feita
com o auxílio de porcas e arruelas.
Nesse caso, o parafuso com porca é
chamado passante.
17.
18. Parafuso prisioneiro
O parafuso prisioneiro é empregado quando
se necessita montar e desmontar parafuso
sem porca a intervalos frequentes. Consiste
numa barra de seção circular com roscas nas
duas extremidades. Essas roscas podem ter
sentido oposto. Para usar o parafuso
prisioneiro, introduz-se uma das pontas no
furo roscado da peça e, com auxílio de uma
ferramenta especial, aperta-se essa peça. Em
seguida aperta-se a segunda peça com uma
porca e arruelas presas à extremidade livre do
prisioneiro. Este permanece no lugar quando
as peças são desmontadas.
19.
20. Parafuso allen
O parafuso Allen é fabricado com aço de alta
resistência à tração e submetido a um
tratamento térmico após a conformação.
Possui um furo hexagonal de aperto na
cabeça, que é geralmente cilíndrica e
recartilhada. Para o aperto, utilizase uma
chave especial: a chave Allen. Os parafusos
Allen são utilizados sem porcas e suas
cabeças são encaixadas num rebaixo na peça
fixada, para melhor acabamento. E também
por necessidade de redução de espaço entre
peças com movimento relativo.
21.
22. Parafuso auto-atarraxante
O parafuso auto-atarraxante tem rosca de passo
largo em um corpo cônico e é fabricado em aço
temperado. Pode ter ponta ou não e, às vezes,
possui entalhes longitudinais com a função de cortar
a rosca à maneira de uma tarraxa. As cabeças têm
formato redondo, em latão ou chanfradas e
apresentam fendas simples ou em cruz (tipo
Phillips). Esse tipo de parafuso elimina a
necessidade de um furo roscado ou de uma porca,
pois corta a rosca no material a que é preso. Sua
utilização principal é na montagem de peças feitas
de folhas de metal de pequena espessura, peças
fundidas macias e plásticas.
23.
24. Parafuso para pequenas
montagens
Parafusos para pequenas montagens
apresentam vários tipos de roscas e
cabeças e são utilizados para metal,
madeira e plásticos. Dentre esses
parafusos, os utilizados para madeira
apresentam roscas especiais.
25. Porcas
Porcas são peças de forma prismática
ou cilíndrica , providas de um furo
roscado onde são atarraxadas ao
parafuso.
Seus tipos variam de acordo com as
roscas e formato, sendo as mais
comuns, as porcas sextavadas,
quadradas, recartilhadas e borboleta
para apertos manuais, auto travante e
de pressão
26. Os formatos sextavados existem
também com versões retentoradas e de
filete deformado, para aplicações no
topo de roscas em que se pretende um
acabamento redondo.
27. Tipos de porcas
Porca castelo:A porca castelo é uma
porca hexagonal com seis entalhes
radiais, coincidentes dois a dois, que se
alinham com um furo no parafuso, de
modo que uma cupilha possa ser
passada para travar a porca.
28.
29. Porca cega
Nesse tipo de porca, uma das
extremidades do furo rosqueado é
encoberta, ocultando a ponta do
parafuso.
30.
31. Porca borboleta
A porca borboleta tem saliências
parecidas com asas para proporcionar o
aperto manual. Geralmente fabricada
em aço ou latão, esse tipo de porca é
empregado quando a montagem e a
desmontagem das peças são
necessárias e frequentes.
32.
33. Contraporcas
As porcas sujeitas a cargas de impacto
e vibração apresentam tendência a
afrouxar, o que pode causar danos às
máquinas. Um dos meios de travar uma
porca é através do aperto de outra
porca contra a primeira. Por medida de
economia utiliza-se uma porca mais
fina, e para sua travação são
necessárias duas chaves de boca.
34.
35. Arruelas
São peças cilíndricas , de pouca espessura,
com um furo no centro, pelo qual passa o
corpo do parafuso.
As arruelas servem para:
Proteger a superfície das peças.
Evitar deformações nas superficies de contato
Evitar que a porca afrouxe
Suprimir folgas axiais na montagem das peças
Evitar desgaste da cabeça do parafuso ou da
porca
36. A maioria das arruelas é fabricada em
aço, mas o latão também é empregado
Arruelas de cobre, alumínio, fibra e
couro são extensivamente usadas na
vedação de fluídos.
37. Tipos de Arruelas
Arruela lisa:A arruela lisa (ou plana)
geralmente é feita de aço e é usada sob
uma porca para evitar danos à
superfície e distribuir a força do aperto.
As arruelas de qualidade inferior, mais
baratas, são furadas a partir de chapas
brutas, mas as de melhor qualidade são
usinadas e têm a borda chanfrada como
acabamento.
38.
39. Arruela de pressão
A arruela de pressão consiste em uma
ou mais espiras de mola helicoidal, feita
de aço de mola de seção retangular.
Quando a porca é apertada, a arruela
se comprime, gerando uma grande
força de atrito entre a porca e a
superfície. Essa força é auxiliada por
pontas aguçadas na arruela que
penetram nas superfícies,
proporcionando uma travação positiva.
40.
41. Arruela estrelada
A arruela estrelada (ou arruela de pressão
serrilhada) é de dentes de aço de molas e
consiste em um disco anular provido de
dentes ao longo do diâmetro interno ou
diâmetro externo. Os dentes são torcidos e
formam pontas aguçadas. Quando a porca
é apertada, os dentes se aplainam
penetrando nas superfícies da porca e da
peça em contato. A arruela estrelada com
dentes externos é empregada em conjunto
com parafusos de cabeça chanfrada.
42.
43. Pinos, Cavilhas e Cupilhas
Pinos e cavilhas possuem a finalidade de
alinhar ou fixar elementos de máquinas,
permitindo uniões mecânicas.
As cavilhas, também , são chamados pinos
estriados, pinos entalhados, pinos
ranhurados e rebite entalhado
A diferenciação entre pinos e cavilhas leva
em conta o formato dos elementos e suas
aplicações
A forma e o comprimento dos entalhes
determinam os tipos de cavilhas.
44. Os pinos se diferenciam por suas
características de utilização, forma,
tolerâncias dimensionais, acabamento
superficial, material e tratamento
térmico.
Os pinos são usados em junções
resistentes a vibrações. Há vários tipos
de pinos, segundo a sua função.
46. Cavilhas
A cavilha é uma peça cilíndrica,
fabricada em aço, cuja superfície
externa recebe 3 entalhes que formam
ressaltos
Sua fixação é feita diretamente no furo
aberto aberto por broca, dispensando-
se o acabamento e a precisão do furo
alargado.
A forma e o comprimento dos entalhes
determinam o tipo de cavilha.
47.
48. Cupilha ou contrapino
Cupilha é um arame de secção semi-
circular, dobrado de modo a formar um
corpo cilíndrico e uma cabeça.
Sua principal função é a de travar outros
elementos de máquinas como as
porcas.
49.
50. Rebites
O rebite é um fixador mecânico
metálico, semipermanente.
Os rebites são peças fabricadas em
aço, alumínio, cobre ou latão. Unem
rigidamente peças ou chapas.
53. Padronização
A fabricação de rebites é padronizada,
ou seja, segue normas técnicas que
indicam medidas da cabeça, do corpo e
do comprimento útil dos rebites
54.
55. Engrenagens
Engrenagens são elementos mecânicos
compostos de rodas dentadas
padronizadas que se ligam a eixos, aos
quais imprimem rotação e torque,
transmitindo assim potência.
56. Elementos básicos da
engrenagem
• (De) Diâmetro externo
É o diâmetro máximo da engrenagem De = m (z + 2).
• (Di) Diâmetro interno
É o diâmetro menor da engrenagem.
• (Dp) Diâmetro primitivo
É o diâmetro intermediário entre De e Di. Seu cálculo exato é Dp = De - 2m.
• (C) Cabeça do dente
É a parte do dente que fica entre Dp e De.
• (f) Pé do dente
É a parte do dente que fica entre Dp e Di.
• (h) Altura do dente
É a altura total do dente (De − Di)/2 ou h = 2,166 . m
• (e) Espessura de dente
É a distância entre os dois pontos extremos de um dente, medida à altura do Dp.
• (V) Vão do dente
É o espaço entre dois dentes consecutivos. Não é a mesma medida de e.
• (P) Passo
Medida que corresponde a distância entre dois dentes consecutivos, medida à altura
do Dp.
57.
58. Tipos de engrenagens
Dentre os variados tipos de
engrenagens escolhidos de acordo com
suas determinadas funções, iremos
destacar alguns por serem os mais
comuns presente no mercado.
59. Engrenagens Cilíndricas Retas
Possuem dentes paralelos ao eixo de
rotação da engrenagem. Transmitem
rotação entre eixos paralelos.
60.
61. Engrenagens Cilíndricas
helicoidais
Possuem dentes inclinados em relação
ao eixo de rotação da engrenagem.
Podem transmitir rotação entre eixos
paralelos e eixos concorrentes (dentes
hipoidais). Podem ser utilizadas nas
mesmas aplicações das E.C.R.. Neste
caso são mais silenciosas. A inclinação
dos dentes induz o aparecimento de
forças axiais.
62.
63. Engrenagens Cônicas
Possuem a forma de tronco de cones.
São utilizadas principalmente em
aplicações que exigem eixos que se
cruzam (concorrentes). Os dentes
podem ser retos ou inclinados em
relação ao eixo de rotação da
engrenagem.
64.
65. Parafuso sem fim- Engrenagem
Coroa
O sem fim é um parafuso acoplado com
uma engrenagem coroa, geralmente do
tipo helicoidal. Este tipo de engrenagem
é bastante usado quando a relação de
transmissão de velocidades é bastante
elevada.
66.
67. Engrenagem Pinhão-
Cremalheira
Neste sistema, a coroa tem um diâmetro
infinito, tornando-se reta. Os dentes
podem ser retos ou inclinados. O
dimensionamento é semelhante às
engrenagens cilíndricas retas ou
helicoidais.
68.
69. Calculo- Engrenagens
A razão entre o número de dentes nas rodas é diretamente
proporcional à razão de torque e inversamente proporcional à razão
das velocidades de rotação. Por exemplo, se a coroa (a roda maior)
tem o dobro de dentes do pinhão, o torque da engrenagem é duas
vezes maior que o do pinhão, ao passo que a velocidade deste é duas
vezes maior que a da coroa.A razão entre o número de dentes nas
rodas é diretamente proporcional à razão de torque e inversamente
proporcional à razão das velocidades de rotação. Por exemplo, se a
coroa (a roda maior) tem o dobro de dentes do pinhão, o torque da
engrenagem é duas vezes maior que o do pinhão, ao passo que a
velocidade deste é duas vezes maior que a da coroa.
Em um par de engrenagens no qual:
z1= número de dentes da engrenagem 1
z2= número de dentes da engrenagem 2
n1= número de rotações por minuto da engrenagem 1 (rpm)
n2= número de rotações por minuto da engrenagem 2 (rpm)
Temos a seguinte equação: N2/N1=Z1/Z2
70. Eixos e Árvores
Os eixos e as árvores podem ser fixos ou
giratórios e sustentam os elementos de
máquina. No caso dos eixos fixos, os
elementos (engrenagens com buchas,
polias sobre rolamentos e volantes) é que
giram. Quando se trata de eixo-árvore
giratório, o eixo se movimenta juntamente
com seus elementos ou
independentemente deles como, por
exemplo, eixos de afiadores (esmeris),
rodas de trole (trilhos), eixos de máquinas-
ferramenta, eixos sobre mancais.
71. Materiais de Fabricação
Os eixos e árvores precisam de:
Resistência mecânica: resistência à
tração de 500 à 600N/mm²; Resistência
ao desgaste: tratamento térmico
(têmpera ou cementação).
Podemos usar:
Aço ABNT 1045 com dureza de 40 a 50
RC após revenimento. Aços liga com
28-35RC; Aços para cementação que
devem atingir 56 à 62RC;
72. Tipos de Eixos
Eixos maciços: A maioria dos eixos
maciços tem seção transversal circular
maciça, com degraus ou apoios para
ajuste das peças montadas sobre eles.
A extremidade do eixo é chanfrada para
evitar rebarbas. As arestas são
arredondadas para aliviar a
concentração de esforços.
73.
74. Eixos Vazados
Normalmente, as máquinas-ferramenta
possuem o eixo-árvore vazado para
facilitar a fixação de peças mais longas
para a usinagem. Temos ainda os eixos
vazados empregados nos motores de
avião, por serem mais leves.
75.
76. Eixos Cônicos
Os eixos cônicos devem ser ajustados a
um componente que possua um furo de
encaixe cônico. A parte que se ajusta
tem um formato cônico e é firmemente
presa por uma porca. Uma chaveta é
utilizada para evitar a rotação relativa.
77.
78. Eixos Roscados
Esse tipo de eixo é composto de
rebaixos e furos roscados, o que
permite sua utilização como elemento
de transmissão e também como eixo
prolongador utilizado na fixação de
rebolos para retificação interna e de
ferramentas para usinagem de furos.
79.
80. Eixos Árvores ranhurados
Eixos-árvores ranhurados: Esse tipo de
eixo apresenta uma série de ranhuras
longitudinais em torno de sua
circunferência. Essas ranhuras
engrenam-se com os sulcos
correspondentes de peças que serão
montadas no eixo. Os eixos ranhurados
são utilizados para transmitir grande
força.
81.
82. Eixos Árvores flexíveis
Consistem em uma série de camadas
de arame de aço enroladas
alternadamente em sentidos opostos e
apertadas fortemente. O conjunto é
protegido por um tubo flexível e a união
com o motor é feita mediante uma
braçadeira especial com uma rosca.
83. Molas
Uma mola é um objeto flexível capaz de
armazenar energia mecânica, portanto
usado para tal, encontradas com
diferentes composições e grande
diversidade de formatos. As molas estão
presentes desde uma simples caneta,
até em mecanismos de grande
complexidade.
84. Tipos de molas
Molas helicoidais: As Molas Helicoidais
são as mais comuns, uma vez que são
as mais usadas em mecânica. Regra
geral, são feitas de Arame de aço
enrolado em forma de hélice cilíndrica
ou cônica. O formato do fio de aço pode
ser retangular, circular, quadrada, etc.
As molas helicoidais podem funcionar
por compressão, por tração ou por
torção.
85. Molas helicoidais de
compressão
As Molas Helicoidais de Compressão
são projetadas de modo a acumular
forças durante a sua compressão e
exercê-las no sentido de “empurrar”.
São construídas no formato helicoidal
paralelo ou cônico.
86. LO = Altura Livre
Da = Ø Externo
Di = Ø Interno
d = Ø do Arame
P = Passo
Nv = N.º de Espiras Activas
Nt = N.º Total de Espiras (Nv+2)
87.
88. Normalmente são produzidas com
arames de formato cilíndrico e em casos
específicos, em que é necessário a
aplicação de forças maiores em
espaços reduzidos, utilizam-se arames
de formato quadrado, retangular ou
outro formato especial.
89. Molas Helicoidais de Tração
As Molas Helicoidais de Tração são
similares às molas helicoidais de
compressão, no entanto, elas precisam de
extremidades especiais para que a carga
possa ser aplicada. Estas extremidades
são chamadas de ganchos, e podem ter
diversos formatos. Quando submetidas à
ação de uma força do tipo “puxar”,
aumenta o espaço entre as espiras,
tornando maior o seu comprimento.
90. Exemplo de uma mola de Tração:
H = Altura Livre
h = Altura do enrolamento
De = Ø Externo
Di = Ø Interno
d = Ø do Arame
P = Passo
N = N.º de Espiras
91.
92. Molas helicoidais de torção
As Molas Helicoidais de Torção, são
fabricadas para receberem solicitações de
torção sobre as suas extremidades, ou seja,
estas possuem hastes que podem ser direitas
ou curvas onde é aplicada a força. São
geralmente desenhadas quase sempre para
trabalhar em torno de um eixo, e quando
sujeitas a forças laterais, aplicada nas hastes,
tendem a enrolar ainda mais as suas espiras.
Estas são normalmente produzidas com
arames de formato cilíndrico, quadrado ou
retangular ou outro formato especial.
93. Exemplo de uma mola de Torção:
De = Diâmetro externo da mola
Di = Diâmetro interno da mola
H = Comprimento da mola
d = Diâmetro da seção do arame
p = Passo
nº = Número de espiras
r: = Comprimento do braço de alavanca
a: = Angulo entre as pontas da mola.
94.
95. Molas Planas
São confeccionadas de material plano
ou em fita. Foram projetadas para
receberem esforços em um só sentido
96. Mola Simples
Esse tipo de mola é empregado
somente para algumas cargas. Em
geral, essa mola é fixa numa
extremidade e livre na outra. Quando
sofre a ação de uma força, a mola é
flexionada em direção oposta.
97. Mola Prato
Em geral, as molas prato funcionam
associadas entre si, empilhadas,
formando colunas. O arranjo das molas
nas colunas depende da necessidade
que se tem em vista.
98. Feixe de Molas
O feixe de molas é feito de diversas
peças planas de comprimento variável,
moldadas de maneira que fiquem retas
sob a ação de uma força. É empregado
em pequenos espaços (altura),
especialmente em veículos pesados
(caminhões).
99. Mola Espiral
A mola espiral tem a forma de espiral ou
caracol. Em geral ela é feita de barra ou
de lâmina com seção retangular. A mola
espiral é enrolada de tal forma que
todas as espiras ficam concêntricas e
coplanares. Esse tipo de mola é muito
usado em relógios e brinquedos.
100.
101. Polia e Correia
Correia: É um elemento de máquina que
transmite rotação entre eixos através de
polias, que são peças cilíndricas
movimentadas por rotação de eixos.
Polias: As polias são classificadas de
acordo com sua superfície de contato com
a correia, sendo planas (reta ou abaulada)
ou trapezoidais (em “V”). A escolha
depende da aplicação, por exemplo, a
polia reta conserva melhor a correia,
enquanto a abaulada guia melhor a
correia.
102.
103.
104. Correias
As correias mais utilizadas são as planas e a
trapezoidal. São escolhidas correias
trapezoidais no lugar de planas quando se
quer: evitar deslizamento; utilizar polias bem
próximas; eliminar ruídos e choques (típicos
de correias planas). Para se eliminar
totalmente o risco de deslizamento, utiliza- se
correia dentada (caso do comando de válvulas
nos automóveis). São construídos geralmente
de materiais poliméricos, e no caso de polias
trapezoidais, possuem revestimento de lona e
cordonéis em seu interior, para aumentar a
resistência à tração.
105. Acoplamentos
É um conjunto mecânico que transmite
movimento entre duas árvores ou eixos.
Podem ser fixos (unem árvores como se
fossem peça única), elásticos(suavizam
movimentos bruscos e admitem
desalinhamento paralelo e/ou angular)
ou móveis (somente acoplam com
movimentação através de
acionamento).
106.
107. Tipos de Acoplamentos
Fixo com flanges parafusadas: é próprio
para a transmissão de grande potência
em baixa velocidade.
108.
109. Fixo com luva de compressão
ou aperto
Esse tipo de luva facilita a manutenção
de máquinas e equipamentos, com a
vantagem de não interferirno
posicionamento das árvores, podendo
ser montado e removido sem problemas
de alinhamento.
110.
111. Fixo de discos ou pratos
Empregado na transmissão de grandes
potência sem casos especiais, como,
por exemplo, nas árvores de turbinas.
As superfícies de contato nesse tipo de
acoplamento podem ser lisas ou
dentadas.
112.
113. Elástico de pinos
Os elementos transmissores são pinos
de aço com mangas de borracha.
114.
115. Elástico perflex
Os discos de acoplamento são unidos
perifericamente por uma ligação de
borracha apertada por anéis de
pressão. Esse acoplamento permite o
jogo longitudinal de eixos.
116.
117. Elástico de garras
As garras, constituídas por tocos de
borracha, encaixam-se nas aberturas do
contradisco e transmitem o movimento
de rotação.
118.
119. Elástico fita de aço
Consiste de dois cubos providos de
flanges ranhuradas, nos quais está
montada uma grade elástica que liga os
cubos. O conjunto está alojado em duas
tampas providas de junta de encosto e de
retentor elástico junto ao cubo. Todo o
espaço entre os cabos e as tampas é
preenchido com graxa. Apesar de esse
acoplamento ser flexível, as árvores
devem estar bem alinhadas no ato de sua
instalação para que não provoquem
vibrações excessivas em serviço.
120.
121. Elástico de dentes
arqueados
Os dentes possuem a forma
ligeiramente curvada no sentido axial, o
que permite até 3 graus de
desalinhamento angular. O anel dentado
(peça transmissora do movimento)
possui duas carreiras de dentes que são
separadas por uma saliência central.
122.
123. Elástico junta homocinética
Esse tipo de junta é usado para
transmitir movimento entre árvores que
precisam sofrer variação angular,
durante sua atividade. Essa junta é
constituída de esferas de aço que se
alojam em calhas.
124.
125. Móveis de garras ou dentes
Móveis de garras ou dentes: A rotação é
transmitida por meio do encaixe das
garras ou de dentes. Geralmente, esses
acoplamentos são usados em aventais
e caixas de engrenagens de máquina -
ferramenta convencional.
126. Mancais
Elementos de máquinas que servem de
apoio fixo aos elementos dotados de
movimentos giratorios (eixos).
O mancal é composto de uma estrutura
geralmente feita de ferro fundido e
bipartida.
A maioria das máquinas e
equipamentos possuem mancais.
É sua função posicionar um elemento
de máquina que gira em relação a outro.
127. Os mancais são elementos de
máquinas destinados a assegurar
movimentação rotativa entre duas
superfícies.
128. Tipos de Mancais
Mancais deslizantes: São todos os
mancais cujo trabalho se baseia no
deslizamento dos elementos envolvidos.
129.
130. Mancais de Rolamento
são todos os mancais cujo trabalho se
baseia no rolamento dos elementos
envolvidos (mais utilizados nas
indústrias mecânicas).Independente das
carasterísticas do mancal (se é
deslizante ou de rolamento), é
extremamente importante conhecer na
transmissão qual deve ser o mancal fixo
e qual deve ser o mancal móvel.