ACESSO E USO DE TECNOLOGIAS EM TESES DE DISSERTAÇÕES: O CASO BDTD
Bibliotecas digitais: do crer ao fazer
1.
2.
3. Bibliotecas digitais: do crer ao fazer
Castro Verde, 7 de abril de 2016
Dália Guerreiro
CIDEHUS-UE/FCT, Universidade de Évora
Bolsa de SFRH / BD / 82229 / 2011
5. Biblioteca virtual
Inexistência física
Disponibilização em linha de obras digitais
Biblioteca Digital Mundial
http://www.wdl.org/es/
Coleções digitais
Digital Public Library of America
http://dp.la/
5
6. Biblioteca híbrida
Disponibilização de conteúdos digitais e analógicos
Repositório
Conjunto de serviços oferecidos por uma instituição aos membros da sua
comunidade para a gestão e disseminação da sua produção técnico-científica
em meio digital
Coleções digitais
6
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal
http://www.rcaap.pt/
7. Agregador de conteúdos
Plataforma informática que facilita a pesquisa e o acesso à informação
Organização, no próprio sistema, dos metadados fornecidos por outras
instituições
Coleções digitais
7
Europeana
http://www.europeana.eu/portal/
8. Biblioteca digital
“A focused collection of digital objects, including text, video, and audio, along
with methods for access and retrieval, and for selection, organization, and
maintenance of the collection.” (Witten, Bainbridge, & Nichols, 2009)
Conjunto de documentos, imagens, sons, textos, vídeos – nados digitais ou
digitalizados – colocados em linha na Web, devidamente organizados e
estruturados, usando as novas tecnologias no acesso e na recuperação da
informação
Sentido lato: a biblioteca digital engloba um relevante conjunto de recursos
bibliográficos de suporte às atividades de ensino, investigação e
aprendizagem: catálogo, repositório, b-on, bases e dados, revistas e e-books
acessíveis em linha e edições digitais.
Coleções digitais
8
11. Alma mater
11
Coleções digitais
http://bibliotecadigital.fl.ul.pt/ULFL036836_3/ULFL036836_3_master/ULFL036836/ULFL036836_item1/index.html
12. Alma mater
12
Coleções digitais
http://bibdigital.bot.uc.pt/obras/UCFCTBt-Ft-cx-01_4/UCFCTBt-Ft-cx-01_4_item1/UCFCTBt-Ft-cx-04/UCFCTBt-Ft-cx-04_item1/index.html
13. Alma mater
13
Coleções digitais
http://bibdigital.bot.uc.pt/obras/UCFCTBt-E-21-26-29_72/UCFCTBt-E-21-26-29_72_item3/UCFCTBt-E-21-26-s1-02/UCFCTBt-E-21-26-s1-
02_item3/index.html
14. Alma mater
14
Coleções digitais
http://almamater.uc.pt/wrapper.asp?t=Compendiu%5Bm%5D+logicae+conimbricensis&d=http%3A%2F%2Fbdigital%2Esib%2Euc%2Ept%2F
manuscritos%2FUCBG-MS-2214%2FglobalItems%2Ehtml
15. Alma mater
15
Coleções digitais
http://almamater.uc.pt/wrapper.asp?t=Compendiu%5Bm%5D+logicae+conimbricensis&d=http%3A%2F%2Fbdigital%2Esib%2Euc%2Ept%2F
manuscritos%2FUCBG-MS-2214%2FglobalItems%2Ehtml
24. Biblioteca digital
Vertente comercial direta
Emerald
Ebsco
…
Vertente comercial indireta
Google book
Youtube
…
Projetos patrimoniais
Acesso é gratuito e universal
Coleções digitais
24
25. Biblioteca digital
Aumento da visibilidade das coleções (acesso/difusão)
Funciona sem horário
Permite o acesso à distância
Permite o acesso direto às obras
Permite o acesso simultâneo de vários utilizadores
Pode facilitar o acesso a pessoas com deficiência
Contribui para a preservação física dos documentos
Exige pouco espaço de armazenamento
Coleções digitais
25
26. Planeamento de coleções digitais
Contextos
Público-alvo
Conteúdos
Planeamento de coleções digitais
26
27. Definição prévia de:
Contextos
Caraterização das bibliotecas, dos serviços e do pessoal envolvido
Público-alvo
A quem se destina a biblioteca digital
Quais as expetativas dos utilizadores
Conteúdos
Que se adequam à missão da biblioteca
Planeamento de coleções digitais
27
28. Planeamento
Que (trabalho tem de ser feito)?
Quem (deverá fazê-lo)?
Onde (deverá ser feito)?
Quando (será feito)?
Como (será feito)?
Planeamento de coleções digitais
28
29. Que (trabalho tem de ser feito)?
Definição de metas e objetivos a atingir
Seleção das obras
Caraterização das obras
Definição das politicas de digitalização
Elaboração do orçamento
Elaboração da proposta
Elaboração do caderno de encargos
Organização dos espaços
Concurso(s)
Planeamento de coleções digitais
29
30. Que (trabalho tem de ser feito)?
Preparação das obras para digitalizar
Limpeza e restauro das obras
Digitalização
Metacodificação
Verificação da obra digitalizada
Disponibilização em linha
Divulgação
Planeamento de coleções digitais
30
31. Quem (deverá fazê-lo)?
Que recursos humanos, da instituição, devem ser alocados ao projeto
Quais as tarefas de cada pessoa ou grupo
Será necessária formação específica?
Planeamento de coleções digitais
31
32. Onde (deverá ser feito)?
Na instituição
Nas instalações de empresas
Noutras instalações públicas
Será realizado com os recursos da instituição
Será realizado com outros recursos
Planeamento de coleções digitais
32
33. Quando (será feito)?
Planificação no tempo
Calendarização a longo prazo
Como (será feito)?
Definição das políticas de digitalização e de preservação digital
Planeamento de coleções digitais
33
34. Critérios de seleção
Digitalização
Critérios de seleção
Direito de autor
RNOD
34
35. A digitalização, enquanto processo que permite a transformação do sinal
analógico num sinal digital, é também designada por conversão A/D.
O objeto analógico é representado digitalmente através de um conjunto
discreto de amostras, o resultado é chamado de "representação digital”.
(Cfr. RIBEIRO: 2004, pp. 31-39)
“Digitization should be done in a «use-neutral» manner, not for a specific
output. Image quality parameters have been selected to satisfy most types of
output.”
(Nara 2004a, p. 5)
Critérios de seleção
35
36. Definição do tema/assunto da BD
Em função da missão da instituição
Em função dos respetivos acervos
Análise das coleções existentes
Exemplos:
Memórias BND http://purl.pt/401/1/
Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
http://ww3.fl.ul.pt/biblioteca/biblioteca_digital/index.htm
Critérios de seleção
36
40. Direito de autor
Obras em domínio publico (art. 31.º do Decreto-Lei n.º 16/2008, de 1 de Abril)
O direito de autor caduca, na falta de disposição especial, 70 anos após a morte do
criador intelectual, mesmo que a obra só tenha sido publicada ou divulgada
postumamente
Obras protegidas pelo direito de autor
Negociação com o autor/editor
Obras órfãs, obras anónimas e equiparadas (art. 33.º do Decreto-Lei n.º
16/2008, de 1 de Abril)
Em alteração na União Europeia
Critérios de seleção
40
41. Critérios de valor:
Patrimonial,
Histórico,
Cultural,
Artístico.
Objetivos:
Garantir a coerência do conjunto.
Critérios de seleção
41
A nível:
Local,
Nacional,
Internacional.
42. Critérios de acessibilidade:
Obras em reserva;
Estado de conservação das obras:
Preservação dos originais;
Intervenções de conservação e restauro em obras em mau estado
Critérios de seleção
42
43. Outros:
Dimensões
Materiais inferiores a A0 (84,1 × 118,9cm) ou A1 (59,4 × 84,1cm).
Níveis de utilização
Materiais muito solicitados.
Avaliação das necessidades de informação
Verificar se o documento já foi ou está em vias de ser digitalizado por outra
instituição.
Critérios de seleção
43
44. RNOD
Registo Nacional de Objetos Digitais
Agregador de conteúdos digitais e digitalizados disponibilizados em rede por
entidades portuguesas que visa a coordenação e difusão desses recursos .
Critérios de seleção
44
http://rnod.bnportugal.pt/
45.
46.
47. Definição do tema/assunto da BD
Direitos de autor
Valor patrimonial, histórico, cultural ou artístico a nível local, nacional ou
internacional
Disponibilização de obras reservadas
Estado de conservação das obras
Dimensões
Níveis de utilização
Avaliação das necessidades de informação
Se já foi digitalizada por outra instituição
Critérios de seleção
47
50. Caraterísticas
Pixel (picture element)
Cor
Dimensão
Resolução
Profundidade de cor
Formatos
Compressão de imagens
Imagem digital
50
O pixel é o elemento mais pequeno na
resolução de uma imagem.
51. Caraterísticas
Pixel (picture element)
Cor
Dimensão
Resolução
Profundidade de cor
Formatos
Compressão de imagens
Imagem digital
51
A cor numa imagem digital é
caracterizada pelo número de bits
associados a cada pixel.
Modelos de cor:
RGB (Red, Green,Blue)
aditivo
CMYK (Cyan, Magenta, Yellow, Blak)
subtrativo
Etc.
53. Caraterísticas
Pixel (picture element)
Cor
Dimensão
Resolução
Profundidade de cor
Formatos
Compressão de imagens
Imagem digital
53
A dimensão digital da imagem é
representada pelo número de pontos
total da mesma.
8 bite = 1 Bytes
1 KiloByte (KB) = 1,024 Bytes
1 MegaByte (MB) = 1,024 KB
1 GigaByte (GB) = 1,024 MB
1 TeraByte (TB) = 1,024 GB
54. Caraterísticas
Pixel (picture element)
Cor
Dimensão
Resolução
Profundidade de cor
Formatos
Compressão de imagens
Imagem digital
54
A resolução espacial é a medida usada
para quantificar o detalhe da imagem em
relação ao número de pontos que a
compõem.
PPP (ppp) – pixel por polegada
DPI – pontos por polegada
55. Caraterísticas
Pixel (picture element)
Cor
Dimensão
Resolução
Profundidade de cor
Formatos
Compressão de imagens
Imagem digital
55
A profundidade de cor é o número de
bits utilizado para codificar cada pixel
1 bit (21) = 2 tons
2 bits (22) = 4 tons
3 bits (23 ) = 8 tons
4 bits (24 ) = 16 tons
8 bits (28) = 256 tons
16 bits (216 ) = 65,536 tons
24 bits (224 ) = 16.7 million tons
56. Caraterísticas
Pixel (picture element)
Cor
Dimensão
Resolução
Profundidade de cor
Formatos
Compressão de imagens
Imagem digital
56
Cada formato codifica a informação
associada a cada imagem de acordo com
os seus parâmetros específicos.
É a estrutura que permite armazenar
informação relativa a uma imagem
digital, ou seja descreve, do ponto de
vista formal, o modo como a informação
está organizada
Ex.:
BMP, GIF, JPEG, PNG, TIF, RGBc
57. Caraterísticas
Pixel (picture element)
Cor
Dimensão
Resolução
Profundidade de cor
Formatos
Compressão de imagens
Imagem digital
57
A compressão de imagens permite
diminuir o espaço ocupado em disco.
Tipos de compressão:
- Sem perdas – a compressão
seguida da descompressão
preserva integralmente os dados
da imagem
LZW [Lempel, Ziv e Welch]
- Com perdas – a compressão
seguida da descompressão conduz
à perda de alguma informação da
imagem
RLE [Run Length Encoding]
58. Cunha de cor (calibração de cor)
Padrões de referência de cor.
Objetivos:
Fazer o tratamento adequado das imagens;
Verificar a qualidade da digitalização.
Imagem digital
58
59. Cunha de cor
Exemplos:
Kodak
Escala de cor e de cinza Q-13 ou Q-14.
Xrite
ColorChecker Classic: 21,59 x 27,94 cm
ColorChecker Mini: 5,7 x 8,25 cm
Spyder Checkr
Seculine ProDisk II PD201
Fuji IT8.7 Targets
Imagem digital
59
60. Cunha de cor
Imagem digital
60
Área de cor Branco Cinza fundo Preto
Ponto escolhido RGB 237-237-237 102-102-102 23-23-23
% Preto 7% 60% 91%
Amplitude possível RGB 233 a 241 98 a 106 19 a 27
% preto 5% a 9% 58% to 62% 89% a 93%
61. Cunha de cor
Imagem digital
61
Kodak Q-13/Q-14 A M 19 B
Densidade visual 0.05 a 0.10 0.75 a 0.85 1.95 a 2.05 1.65 a 1.75
RGB 242-242-242 104-104-104 12-12-12 24-24-24
% Preto 5% 59% 95% 91%
RGB (amplitude
possível)
239 a247 100 a 108 8 a 16 20 a 28
% Black (amplitude
possível)
3% a 6% 58% a 61% 94% a 97% 89% a 92%
63. Edição de imagem:
Imagens de arquivo;
O tratamento de imagem deve limitar-se a rotações de 90º ou 180º.
Imagens de consulta:
Criadas digitalmente a partir das imagens de arquivo;
Aplicação de tratamento em função da finalidade.
Redução da resolução
Rotações, corte e redimensionamento
Ajuste de brilho e contraste
Ajuste do equilíbrio de brancos
Ajuste de saturação, luminosidade e matiz ("hue“)
Utilização do histograma e ajuste de curvas
Clonagem e limpeza de elementos indesejáveis
Imagem digital
63
65. Cuidados com as obras:
Ter, no posto de trabalho, apenas a obra que está a digitalizar;
Fechar a obra, sempre que se interrompa o trabalho;
No final de cada período de trabalho, guardar as obras em local reservado;
Transportar os livros com ambas as mãos e na horizontal;
Manusear apenas um volume de cada vez;
As obras de grande porte ou pesadas devem ser manuseadas por duas pessoas e
requerem a utilização de um carro específico para o efeito.
Colocar sempre as obras em suportes adequados.
Boas práticas em digitalização
65
66. Cuidados com as obras:
Jamais escrever, apoiar qualquer objeto ou fazer pressão sobre um livro ou
documento;
Folhear os livros com os dedos secos, evitando tocar nas zonas de texto ou
imagem;
Marcar os livros e documentos com tiras de papel adequadas (acid-free);
As obras devem ser sempre colocadas sobre os suportes destinados para esse
efeito;
Os documentos avulsos apenas devem ser retirados da respetiva capa de
proteção no momento da digitalização, sendo imediatamente recolocados
após a tarefa.
Boas práticas em digitalização
66
67. Cuidados com as obras:
Sempre que necessário, utilizar luvas de algodão;
Os pergaminhos, códices, incunábulos e reservados em geral devem ser
sempre manuseados com luvas.
Manter limpo o equipamento de digitalização de poeiras:
Retirar poeiras e resíduos que caiam das obras, usando apenas pincéis ou panos de
limpeza secos;
Seguir as indicações do fabricante para a manutenção e limpeza geral do
equipamento.
Boas práticas em digitalização
67
68. Fatores de qualidade na digitalização
A digitalização deve ser realizada de forma a garantir:
Autenticidade – o conteúdo digitalizado deve ser conforme o original, sem o
alterar, no todo ou em parte;
Fidedignidade – o conteúdo digitalizado é digno de crédito, porque reproduz
fielmente o original;
Integridade – o conteúdo digitalizado reproduz integralmente o original;
Inteligibilidade – o conteúdo digitalizado permite a leitura do documento
garantindo a nitidez dos pormenores;
Usabilidade – o conteúdo digitalizado deve ser de fácil acesso e utilização.
Boas práticas em digitalização
68
69. Área de captura
A digitalização deve abranger
completamente o motivo a digitalizar com
uma margem contrastante (geralmente, a
negro) e tão pequena quanto possível.
Boas práticas em digitalização
69
BÍBLIA. Latim
[Bíblia S. Latina]. Maguntñ : Ionez Fust et Petrü Schoiffher de
gernsheym, 14 Agosto 1462.
UCBG Cofre 24-1 p. 1
http://goo.gl/yylKGg
71. Transparência do papel
Quando o material a digitalizar é muito transparente pode optar-se por uma
folha branca.
Boas práticas em digitalização
71
72.
73. Colocação da cunha de cor
Colocar a cunha de cor junto ao documento a digitalizar;
Usar uma cunha de cor adequada ao tamanho do documento.
Se a obra tiver uma coloração
homogénea, pode colocar-se
apenas no início.
Boas práticas em digitalização
73
Homem, Lopo. Cartógrafo
[Atlas nautique du Monde, dit atlas Miller] ; 1.
[Atlas Miller : hémisphère portugais et page de
titre], 1519.
BNF, Ge D 26179 Rés.
http://gallica.bnf.fr/ark:/12148/btv1b59011395/f
1.item.langPT
75. Printed Text Pictorial Materials Oversized Materials Manuscripts
Library of Congress 300 ppi, 1-bit, TIFF ITU-
T.6
3,000 to 5,000 pixels
8-bit gray or 24-bit color,
TIFF, uncompressed
[Maps]
Color: 300 ppi, 24-bit,
TIFF, uncompressed
300 ppi, 8-bit gray or 24-
bit color, uncompressed
TIFF or JPEG 5:1
compressed
NARA 300 ppi, 8-bit gray, TIFF,
uncompressed
3000 pixels—long side,
2700 for square, 8-bit
gray/24-bit color, TIFF,
uncompressed
200 ppi, 8-bit gray or 24-
bit color, TIFF,
uncompressed
See printed text
Columbia 600 ppi, 1-bit, TIFF ITU-
T.6
200 to 300 ppi, 8-bit gray
or 24-bit color, TIFF
[Large format
transparency]
4096x6144, 24-bit,
PhotoCD or TIFF
See pictorial materials
JIDI
300 ppi, 8-bit (24-bit for
color, tinted or discolored
originals), TIFF v.6,
uncompressed
[Photographic prints]
Same as printed text.
[Art works]
600 ppi, 8-bit gray /24-bit
color, TIFF, uncompr.
Scan from photo
intermediates at 2400 ppi
minimum
Memory of the World 200 ppi, 1-bit, TIFF v.6,
ITU-T.6
100 ppi, 8-bit gray or 24-
bit color, TIFF-JPEG
lossless or lossy for non-
critical images
100 ppi, 8-bit or 24-bit,
TIFF-JPEG lossless. For
maps larger than A3, use
photointermediates.
100 ppi, 4-bit gray, 24-bit
color, TIFF-JPEG lossless,
or lossy for non-critical
images
Colorado Digitization
Project
600 ppi, 1-bit, TIFF,
uncompressed
300 ppi, 8-bit gray, 24-bit
color, TIFF,
uncompressed
[Photographs]
3000 to 5000 pixels, 8-bit
gray/24-bit color or
greater, TIFF, uncompr.
[Graphic Materials]
3000 pixels or 300 ppi, 8-
bit gray/24-bit color or
greater, TIFF,
uncompressed
[Maps]
300 ppi, 8-bit gray/24-bit
color, TIFF,
uncompressed
California Digital Library 600 ppi, 8-bit gray, TIFF-
LZW
600 ppi, 24-bit color,
TIFF-LZW
600 ppi if possible, but no
less than 300 ppi, 24-bit
color, TIFF-LZW
See pictorial materials
2002, in: http://www.library.cornell.edu/preservation/tutorial/conversion/table3-1.html
75
76. Tarefas a executar antes da digitalização
Higienizar as obras
Remover agrafos, clips e outros elementos extrínsecos à obra;
Separar as obras em lotes, preferencialmente por tamanhos e tipologias
Por exemplo: com e sem desdobráveis, manuscritos e impressos, etc.
Elaborar uma lista exaustiva das obras, incluindo aspetos particulares a ter em
consideração no manuseamento, transporte, digitalização, etc.;
Atribuir um valor de seguro.
Digitalização
76
77. Elementos determinantes na escolha do processo de digitalização
Dimensão
Tipologia dos documentos
Estado de conservação
Material encadernado
Digitalização de capa a capa, 1 página por imagem
Material iconográfico ou cartográfico
Não se digitalizam as páginas em branco
Espólios
Digitaliza-se na íntegra, mesmo as páginas em branco
Desdobráveis em monografias
Não se digitalizam os versos dos desdobráveis
Digitalização
77
78. Fatores adversos à digitalização:
Mau estado de conservação, nomeadamente, o papel frágil ou com lacunas;
Altura da lombada;
Encadernação muito apertada;
Margens pequenas;
Transparência das folhas;
Vincos;
Obra sem numeração ou com vários tipos de numeração ou numeração errada.
Digitalização
78
79. Digitalização
79
Formato Resolução Problemas
Encadernados
Manuscritos TIFF 600ppp Altura da lombada
Encadernação muito apertada
Margens pequenas
Transparência das folhas
Vincos em particular nos mapas e
desdobráveis
Desdobraveis
Impressos 600ppp
ou
300ppp
Desenhos
Mapas
Desdobráveis
Folha avulsa
Manuscritos TIFF 600ppp Transparência das folhas
Vincos em particular nos mapas e
desdobráveis
Impressos 600ppp
ou
300ppp
Desenhos
Mapas
Desdobráveis
80. Fatores adversos à aplicação de OCR (Optical character recognition):
Pouca resolução, inferior a 300ppp;
Não há informação suficiente para o reconhecimento de caracteres.
Muita resolução, 600ppp ou superior;
Informação a mais, causa ruído.
Mais do que uma língua no mesmo documento;
Texto em colunas;
Diversos tipos de letras no mesmo documento;
Documentos muito ilustrados;
Pouco contraste;
Documentos sublinhados, rasurados ou anotados.
Digitalização
80
81. Organização das imagens:
Nomeação das pastas:
Cada obra é colocada numa pasta, identificada
pela respetiva cota;
Na pasta de cada obra, são criadas subpastas
para a matriz e cópias de outros formatos ou
resoluções.
Digitalização
81
82. Digitalização
82
Os ficheiros, imagens de arquivo (IA)
<identificador>
<identificador>_TIF
[ficheiros TIFF]
Os ficheiros das imagens de consulta (IC):
<identificador>
<identificador>_JPG
<identificador>_JPG_24-C-R0150 [ou R0100]
[ficheiros JPG]
<identificador>_JPG_24-C-W0140
[ficheiros JPG]
<identificador>_PDF
<identificador>_PDF_24-C-R0300
[ficheiro PDF]
83. Organização das imagens:
Nomeação das imagens:
Cada imagem é referenciada com a
cota da obra, a numeração sequencial
e a respetiva página.
Digitalização
83
84. Organização das imagens
Nomeação das imagens
Exemplo:
Digitalização
84
l-79440-p_0019_16_t0.TIF
Cota _ Número de ordem _ Página _ Indicação da matriz (ou cópia)
85. Nomeação das imagens: monografias
<identificador>_<série>_<página>_<tipo>
Identificador:
Cota
Outro, desde que único
Preferencialmente inicia-se com a sigla da instituição
Série
Quatro dígitos
Inicia-se em 0001
Página
Numeração da obra
Denominação de algumas páginas específicas (capa, rosto, etc.)
Tipo
Depende do formato do ficheiro e da resolução
24-C-R0150
24-C-W0140
Digitalização
85
86. Nomeação das imagens: periódicos
<identificador>_<data>_<série>_<página>_<tipo>
Identificador:
Cota
Outro, desde que único
Data
AAAA-MM-DD
AAAA-MM
AAAA
Série
Quatro dígitos
Inicia-se em 0001
Página
Numeração da obra
Denominação de algumas páginas específicas (capa, rosto, etc.)
Tipo
Depende do formato do ficheiro e da resolução
Digitalização
86
88. Preservação digital
88
Persistência e preservação
Preservação Estratégia a aplicar
Física Acondicionamento adequado dos suportes físicos, utilização de suportes de
longa duração, salas de prevenção contra desastres naturais, etc.
Lógica Refrescamento, cópias de segurança, replicação local e/ou remota, etc.
Conceptual Migração, emulação, encapsulamento, etc.
Social Implementação de mecanismos que impeçam ou corrijam os erros provocados
por operadores internos ou atacantes externos: função de undo, registo de
actividades, autenticação e gestão de permissões, etc.
Económica Definição de modelos de financiamento sustentáveis.
Organizacional Definição de planos de sucessão que garantam a sobrevivência dos materiais
face à eventual cessação de atividade por parte da organização detentora.
89. Objetivos:
Ser eficaz – verificar se o seu conteúdo é relevante para o objetivo e a missão
enunciados, se a apresentação permite uma fácil navegabilidade na
informação e se os mecanismos de recuperação da informação são
eficientes;
Ter manutenção – o sítio deve ser mantido e atualizado a um nível adequado
para garantir a qualidade do serviço prestado;
Ser transparente – indicar claramente o objetivo e a missão do sítio e a
entidade que o produziu;
Ser acessível – garantir que o sítio seja totalmente acessível por todos os
usuários, independentemente da tecnologia que usam ou de eventuais
deficiências;
89
Persistência e preservação
90. Objetivos:
Ser centrado no utilizador – as necessidades do utilizador devem nortear,
não só a seleção dos conteúdos, como a forma como estes são
apresentados;
Ser responsável perante o utilizador – responder às questões e sugestões
apresentadas pelos utilizadores do sítio;
Ser interoperável dentro de redes culturais – permitir que os utilizadores
localizem facilmente os conteúdos e serviços facultados no sítio, dando
particular atenção aos metadados e à tecnologia utilizada e, sobretudo,
seguindo as normas existentes;
90
Persistência e preservação
91. Objetivos:
Ser multilingue – permitir, através de versões em várias línguas, um acesso
alargado a um maior número de utilizadores;
Estar legal – o sítio deve obedecer às normas jurídicas existentes como, por
exemplo, os direitos de propriedade intelectual, de privacidade e de ética;
Ser preservado no tempo – os responsáveis pelo sítio devem assegurar uma
política de preservação adequada, não só ao nível dos conteúdos individuais,
como do sítio no seu conjunto .
Em Portugal, assim como nos outros países, existe legislação sobre a
acessibilidade.
91
Persistência e preservação
92. dguerreiro@uevora.pt;
@DaliaGuerreiro;
http://bdh.hypotheses.org/;
https://www.facebook.com/groups/bib.digital/
ou
https://www.facebook.com/humanidadesdigitais
Muito obrigada • FIM
Contatos
92