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Bibliotecas digitais: do crer ao fazer
Castro Verde, 7 de abril de 2016
Dália Guerreiro
CIDEHUS-UE/FCT, Universidade de Évora
Bolsa de SFRH / BD / 82229 / 2011
 Coleções digitais
Coleções digitais: conceitos, definições e objetivos
4
 Biblioteca virtual
 Inexistência física
 Disponibilização em linha de obras digitais
Biblioteca Digital Mundial
http://www.wdl.org/es/
Coleções digitais
Digital Public Library of America
http://dp.la/
5
 Biblioteca híbrida
 Disponibilização de conteúdos digitais e analógicos
 Repositório
 Conjunto de serviços oferecidos por uma instituição aos membros da sua
comunidade para a gestão e disseminação da sua produção técnico-científica
em meio digital
Coleções digitais
6
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal
http://www.rcaap.pt/
 Agregador de conteúdos
 Plataforma informática que facilita a pesquisa e o acesso à informação
 Organização, no próprio sistema, dos metadados fornecidos por outras
instituições
Coleções digitais
7
Europeana
http://www.europeana.eu/portal/
 Biblioteca digital
 “A focused collection of digital objects, including text, video, and audio, along
with methods for access and retrieval, and for selection, organization, and
maintenance of the collection.” (Witten, Bainbridge, & Nichols, 2009)
 Conjunto de documentos, imagens, sons, textos, vídeos – nados digitais ou
digitalizados – colocados em linha na Web, devidamente organizados e
estruturados, usando as novas tecnologias no acesso e na recuperação da
informação
 Sentido lato: a biblioteca digital engloba um relevante conjunto de recursos
bibliográficos de suporte às atividades de ensino, investigação e
aprendizagem: catálogo, repositório, b-on, bases e dados, revistas e e-books
acessíveis em linha e edições digitais.
Coleções digitais
8
 Biblioteca Nacional Digital
9
Coleções digitais
http://purl.pt/1
 Biblioteca Nacional Digital
10
Coleções digitais
http://purl.pt/1
 Alma mater
11
Coleções digitais
http://bibliotecadigital.fl.ul.pt/ULFL036836_3/ULFL036836_3_master/ULFL036836/ULFL036836_item1/index.html
 Alma mater
12
Coleções digitais
http://bibdigital.bot.uc.pt/obras/UCFCTBt-Ft-cx-01_4/UCFCTBt-Ft-cx-01_4_item1/UCFCTBt-Ft-cx-04/UCFCTBt-Ft-cx-04_item1/index.html
 Alma mater
13
Coleções digitais
http://bibdigital.bot.uc.pt/obras/UCFCTBt-E-21-26-29_72/UCFCTBt-E-21-26-29_72_item3/UCFCTBt-E-21-26-s1-02/UCFCTBt-E-21-26-s1-
02_item3/index.html
 Alma mater
14
Coleções digitais
http://almamater.uc.pt/wrapper.asp?t=Compendiu%5Bm%5D+logicae+conimbricensis&d=http%3A%2F%2Fbdigital%2Esib%2Euc%2Ept%2F
manuscritos%2FUCBG-MS-2214%2FglobalItems%2Ehtml
 Alma mater
15
Coleções digitais
http://almamater.uc.pt/wrapper.asp?t=Compendiu%5Bm%5D+logicae+conimbricensis&d=http%3A%2F%2Fbdigital%2Esib%2Euc%2Ept%2F
manuscritos%2FUCBG-MS-2214%2FglobalItems%2Ehtml
 Bibliothèques Virtuelles Humanistes
16
Coleções digitais
http://www.bvh.univ-tours.fr/
 Bibliothèques Virtuelles Humanistes
17
Coleções digitais
http://www.bvh.univ-tours.fr/
 Internet Archive
18
Coleções digitais
https://archive.org
 Project Gutenberg
19
Coleções digitais
https://www.gutenberg.org/wiki/PT_Principal
 World Digital Library
20
Coleções digitais
https://www.wdl.org/pt/
Bibliotecas digitais: do crer ao fazer
Castro Verde, 7 de abril de 2016
Dália Guerreiro Bolsa de SFRH / BD / 82229 / 2011
Documentos
Coleções digitais
22
Leitor
Trabalho do
bibliotecário
Biblioteca
Digital
Documentos
Digitalização
Adição dos metadados
Biblioteca
Digital
Seleção
Nados digitais
Documentos
digitalizados e digitais
Mecanismos de pesquisa e
recuperação da informação
+
Coleções digitais
23
 Biblioteca digital
 Vertente comercial direta
 Emerald
 Ebsco
 …
 Vertente comercial indireta
 Google book
 Youtube
 …
 Projetos patrimoniais
 Acesso é gratuito e universal
Coleções digitais
24
 Biblioteca digital
 Aumento da visibilidade das coleções (acesso/difusão)
 Funciona sem horário
 Permite o acesso à distância
 Permite o acesso direto às obras
 Permite o acesso simultâneo de vários utilizadores
 Pode facilitar o acesso a pessoas com deficiência
 Contribui para a preservação física dos documentos
 Exige pouco espaço de armazenamento
Coleções digitais
25
 Planeamento de coleções digitais
 Contextos
 Público-alvo
 Conteúdos
Planeamento de coleções digitais
26
 Definição prévia de:
 Contextos
 Caraterização das bibliotecas, dos serviços e do pessoal envolvido
 Público-alvo
 A quem se destina a biblioteca digital
 Quais as expetativas dos utilizadores
 Conteúdos
 Que se adequam à missão da biblioteca
Planeamento de coleções digitais
27
 Planeamento
 Que (trabalho tem de ser feito)?
 Quem (deverá fazê-lo)?
 Onde (deverá ser feito)?
 Quando (será feito)?
 Como (será feito)?
Planeamento de coleções digitais
28
 Que (trabalho tem de ser feito)?
 Definição de metas e objetivos a atingir
 Seleção das obras
 Caraterização das obras
 Definição das politicas de digitalização
 Elaboração do orçamento
 Elaboração da proposta
 Elaboração do caderno de encargos
 Organização dos espaços
 Concurso(s)
Planeamento de coleções digitais
29
 Que (trabalho tem de ser feito)?
 Preparação das obras para digitalizar
 Limpeza e restauro das obras
 Digitalização
 Metacodificação
 Verificação da obra digitalizada
 Disponibilização em linha
 Divulgação
Planeamento de coleções digitais
30
 Quem (deverá fazê-lo)?
 Que recursos humanos, da instituição, devem ser alocados ao projeto
 Quais as tarefas de cada pessoa ou grupo
 Será necessária formação específica?
Planeamento de coleções digitais
31
 Onde (deverá ser feito)?
 Na instituição
 Nas instalações de empresas
 Noutras instalações públicas
 Será realizado com os recursos da instituição
 Será realizado com outros recursos
Planeamento de coleções digitais
32
 Quando (será feito)?
 Planificação no tempo
 Calendarização a longo prazo
 Como (será feito)?
 Definição das políticas de digitalização e de preservação digital
Planeamento de coleções digitais
33
Critérios de seleção
 Digitalização
 Critérios de seleção
 Direito de autor
 RNOD
34
A digitalização, enquanto processo que permite a transformação do sinal
analógico num sinal digital, é também designada por conversão A/D.
O objeto analógico é representado digitalmente através de um conjunto
discreto de amostras, o resultado é chamado de "representação digital”.
(Cfr. RIBEIRO: 2004, pp. 31-39)
“Digitization should be done in a «use-neutral» manner, not for a specific
output. Image quality parameters have been selected to satisfy most types of
output.”
(Nara 2004a, p. 5)
Critérios de seleção
35
 Definição do tema/assunto da BD
 Em função da missão da instituição
 Em função dos respetivos acervos
 Análise das coleções existentes
 Exemplos:
 Memórias BND http://purl.pt/401/1/
 Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
http://ww3.fl.ul.pt/biblioteca/biblioteca_digital/index.htm
Critérios de seleção
36
37
http://ww3.fl.ul.pt/biblioteca/biblioteca_digital/index.htm
 Direito de autor
 Obras em domínio publico (art. 31.º do Decreto-Lei n.º 16/2008, de 1 de Abril)
 O direito de autor caduca, na falta de disposição especial, 70 anos após a morte do
criador intelectual, mesmo que a obra só tenha sido publicada ou divulgada
postumamente
 Obras protegidas pelo direito de autor
 Negociação com o autor/editor
 Obras órfãs, obras anónimas e equiparadas (art. 33.º do Decreto-Lei n.º
16/2008, de 1 de Abril)
 Em alteração na União Europeia
Critérios de seleção
40
 Critérios de valor:
 Patrimonial,
 Histórico,
 Cultural,
 Artístico.
 Objetivos:
 Garantir a coerência do conjunto.
Critérios de seleção
41
 A nível:
 Local,
 Nacional,
 Internacional.
 Critérios de acessibilidade:
 Obras em reserva;
 Estado de conservação das obras:
 Preservação dos originais;
 Intervenções de conservação e restauro em obras em mau estado
Critérios de seleção
42
 Outros:
 Dimensões
 Materiais inferiores a A0 (84,1 × 118,9cm) ou A1 (59,4 × 84,1cm).
 Níveis de utilização
 Materiais muito solicitados.
 Avaliação das necessidades de informação
 Verificar se o documento já foi ou está em vias de ser digitalizado por outra
instituição.
Critérios de seleção
43
 RNOD
Registo Nacional de Objetos Digitais
 Agregador de conteúdos digitais e digitalizados disponibilizados em rede por
entidades portuguesas que visa a coordenação e difusão desses recursos .
Critérios de seleção
44
http://rnod.bnportugal.pt/
 Definição do tema/assunto da BD
 Direitos de autor
 Valor patrimonial, histórico, cultural ou artístico a nível local, nacional ou
internacional
 Disponibilização de obras reservadas
 Estado de conservação das obras
 Dimensões
 Níveis de utilização
 Avaliação das necessidades de informação
 Se já foi digitalizada por outra instituição
Critérios de seleção
47
Imagem Digital
 Conceitos
 Formatos de imagem
 Utilização de cunhas de calibração
 Edição
48
 Espaços de cor
Imagem digital
49
 Caraterísticas
 Pixel (picture element)
 Cor
 Dimensão
 Resolução
 Profundidade de cor
 Formatos
 Compressão de imagens
Imagem digital
50
O pixel é o elemento mais pequeno na
resolução de uma imagem.
 Caraterísticas
 Pixel (picture element)
 Cor
 Dimensão
 Resolução
 Profundidade de cor
 Formatos
 Compressão de imagens
Imagem digital
51
A cor numa imagem digital é
caracterizada pelo número de bits
associados a cada pixel.
Modelos de cor:
RGB (Red, Green,Blue)
aditivo
CMYK (Cyan, Magenta, Yellow, Blak)
subtrativo
Etc.
Imagem digital
52
Modelo RGB – aditivo
Vermelho (Red)
Verde (Green)
Azul(Blue)
Modelo CMYK – subtrativo
Ciano (Cyan)
Magenta (Magenta)
Amarelo (Yellow)
Preto (black)
 Caraterísticas
 Pixel (picture element)
 Cor
 Dimensão
 Resolução
 Profundidade de cor
 Formatos
 Compressão de imagens
Imagem digital
53
A dimensão digital da imagem é
representada pelo número de pontos
total da mesma.
8 bite = 1 Bytes
1 KiloByte (KB) = 1,024 Bytes
1 MegaByte (MB) = 1,024 KB
1 GigaByte (GB) = 1,024 MB
1 TeraByte (TB) = 1,024 GB
 Caraterísticas
 Pixel (picture element)
 Cor
 Dimensão
 Resolução
 Profundidade de cor
 Formatos
 Compressão de imagens
Imagem digital
54
A resolução espacial é a medida usada
para quantificar o detalhe da imagem em
relação ao número de pontos que a
compõem.
PPP (ppp) – pixel por polegada
DPI – pontos por polegada
 Caraterísticas
 Pixel (picture element)
 Cor
 Dimensão
 Resolução
 Profundidade de cor
 Formatos
 Compressão de imagens
Imagem digital
55
A profundidade de cor é o número de
bits utilizado para codificar cada pixel
1 bit (21) = 2 tons
2 bits (22) = 4 tons
3 bits (23 ) = 8 tons
4 bits (24 ) = 16 tons
8 bits (28) = 256 tons
16 bits (216 ) = 65,536 tons
24 bits (224 ) = 16.7 million tons
 Caraterísticas
 Pixel (picture element)
 Cor
 Dimensão
 Resolução
 Profundidade de cor
 Formatos
 Compressão de imagens
Imagem digital
56
Cada formato codifica a informação
associada a cada imagem de acordo com
os seus parâmetros específicos.
É a estrutura que permite armazenar
informação relativa a uma imagem
digital, ou seja descreve, do ponto de
vista formal, o modo como a informação
está organizada
Ex.:
BMP, GIF, JPEG, PNG, TIF, RGBc
 Caraterísticas
 Pixel (picture element)
 Cor
 Dimensão
 Resolução
 Profundidade de cor
 Formatos
 Compressão de imagens
Imagem digital
57
A compressão de imagens permite
diminuir o espaço ocupado em disco.
Tipos de compressão:
- Sem perdas – a compressão
seguida da descompressão
preserva integralmente os dados
da imagem
LZW [Lempel, Ziv e Welch]
- Com perdas – a compressão
seguida da descompressão conduz
à perda de alguma informação da
imagem
RLE [Run Length Encoding]
 Cunha de cor (calibração de cor)
 Padrões de referência de cor.
 Objetivos:
 Fazer o tratamento adequado das imagens;
 Verificar a qualidade da digitalização.
Imagem digital
58
 Cunha de cor
 Exemplos:
 Kodak
 Escala de cor e de cinza Q-13 ou Q-14.
 Xrite
 ColorChecker Classic: 21,59 x 27,94 cm
 ColorChecker Mini: 5,7 x 8,25 cm
 Spyder Checkr
 Seculine ProDisk II PD201
 Fuji IT8.7 Targets
Imagem digital
59
 Cunha de cor
Imagem digital
60
Área de cor Branco Cinza fundo Preto
Ponto escolhido RGB 237-237-237 102-102-102 23-23-23
% Preto 7% 60% 91%
Amplitude possível RGB 233 a 241 98 a 106 19 a 27
% preto 5% a 9% 58% to 62% 89% a 93%
 Cunha de cor
Imagem digital
61
Kodak Q-13/Q-14 A M 19 B
Densidade visual 0.05 a 0.10 0.75 a 0.85 1.95 a 2.05 1.65 a 1.75
RGB 242-242-242 104-104-104 12-12-12 24-24-24
% Preto 5% 59% 95% 91%
RGB (amplitude
possível)
239 a247 100 a 108 8 a 16 20 a 28
% Black (amplitude
possível)
3% a 6% 58% a 61% 94% a 97% 89% a 92%
Imagem digital
BNF, RC-A-82074
 Edição de imagem:
 Imagens de arquivo;
 O tratamento de imagem deve limitar-se a rotações de 90º ou 180º.
 Imagens de consulta:
 Criadas digitalmente a partir das imagens de arquivo;
 Aplicação de tratamento em função da finalidade.
 Redução da resolução
 Rotações, corte e redimensionamento
 Ajuste de brilho e contraste
 Ajuste do equilíbrio de brancos
 Ajuste de saturação, luminosidade e matiz ("hue“)
 Utilização do histograma e ajuste de curvas
 Clonagem e limpeza de elementos indesejáveis
Imagem digital
63
64
Boas práticas em digitalização
 Cuidados com as obras:
 Ter, no posto de trabalho, apenas a obra que está a digitalizar;
 Fechar a obra, sempre que se interrompa o trabalho;
 No final de cada período de trabalho, guardar as obras em local reservado;
 Transportar os livros com ambas as mãos e na horizontal;
 Manusear apenas um volume de cada vez;
 As obras de grande porte ou pesadas devem ser manuseadas por duas pessoas e
requerem a utilização de um carro específico para o efeito.
 Colocar sempre as obras em suportes adequados.
Boas práticas em digitalização
65
 Cuidados com as obras:
 Jamais escrever, apoiar qualquer objeto ou fazer pressão sobre um livro ou
documento;
 Folhear os livros com os dedos secos, evitando tocar nas zonas de texto ou
imagem;
 Marcar os livros e documentos com tiras de papel adequadas (acid-free);
 As obras devem ser sempre colocadas sobre os suportes destinados para esse
efeito;
 Os documentos avulsos apenas devem ser retirados da respetiva capa de
proteção no momento da digitalização, sendo imediatamente recolocados
após a tarefa.
Boas práticas em digitalização
66
 Cuidados com as obras:
 Sempre que necessário, utilizar luvas de algodão;
Os pergaminhos, códices, incunábulos e reservados em geral devem ser
sempre manuseados com luvas.
 Manter limpo o equipamento de digitalização de poeiras:
 Retirar poeiras e resíduos que caiam das obras, usando apenas pincéis ou panos de
limpeza secos;
 Seguir as indicações do fabricante para a manutenção e limpeza geral do
equipamento.
Boas práticas em digitalização
67
 Fatores de qualidade na digitalização
A digitalização deve ser realizada de forma a garantir:
 Autenticidade – o conteúdo digitalizado deve ser conforme o original, sem o
alterar, no todo ou em parte;
 Fidedignidade – o conteúdo digitalizado é digno de crédito, porque reproduz
fielmente o original;
 Integridade – o conteúdo digitalizado reproduz integralmente o original;
 Inteligibilidade – o conteúdo digitalizado permite a leitura do documento
garantindo a nitidez dos pormenores;
 Usabilidade – o conteúdo digitalizado deve ser de fácil acesso e utilização.
Boas práticas em digitalização
68
 Área de captura
 A digitalização deve abranger
completamente o motivo a digitalizar com
uma margem contrastante (geralmente, a
negro) e tão pequena quanto possível.
Boas práticas em digitalização
69
BÍBLIA. Latim
[Bíblia S. Latina]. Maguntñ : Ionez Fust et Petrü Schoiffher de
gernsheym, 14 Agosto 1462.
UCBG Cofre 24-1 p. 1
http://goo.gl/yylKGg
70
 Transparência do papel
 Quando o material a digitalizar é muito transparente pode optar-se por uma
folha branca.
Boas práticas em digitalização
71
 Colocação da cunha de cor
 Colocar a cunha de cor junto ao documento a digitalizar;
 Usar uma cunha de cor adequada ao tamanho do documento.
Se a obra tiver uma coloração
homogénea, pode colocar-se
apenas no início.
Boas práticas em digitalização
73
Homem, Lopo. Cartógrafo
[Atlas nautique du Monde, dit atlas Miller] ; 1.
[Atlas Miller : hémisphère portugais et page de
titre], 1519.
BNF, Ge D 26179 Rés.
http://gallica.bnf.fr/ark:/12148/btv1b59011395/f
1.item.langPT
Digitalização
 Documentos a digitalizar
 Definição da resolução
 Organização das imagens
74
Printed Text Pictorial Materials Oversized Materials Manuscripts
Library of Congress 300 ppi, 1-bit, TIFF ITU-
T.6
3,000 to 5,000 pixels
8-bit gray or 24-bit color,
TIFF, uncompressed
[Maps]
Color: 300 ppi, 24-bit,
TIFF, uncompressed
300 ppi, 8-bit gray or 24-
bit color, uncompressed
TIFF or JPEG 5:1
compressed
NARA 300 ppi, 8-bit gray, TIFF,
uncompressed
3000 pixels—long side,
2700 for square, 8-bit
gray/24-bit color, TIFF,
uncompressed
200 ppi, 8-bit gray or 24-
bit color, TIFF,
uncompressed
See printed text
Columbia 600 ppi, 1-bit, TIFF ITU-
T.6
200 to 300 ppi, 8-bit gray
or 24-bit color, TIFF
[Large format
transparency]
4096x6144, 24-bit,
PhotoCD or TIFF
See pictorial materials
JIDI
300 ppi, 8-bit (24-bit for
color, tinted or discolored
originals), TIFF v.6,
uncompressed
[Photographic prints]
Same as printed text.
[Art works]
600 ppi, 8-bit gray /24-bit
color, TIFF, uncompr.
Scan from photo
intermediates at 2400 ppi
minimum
Memory of the World 200 ppi, 1-bit, TIFF v.6,
ITU-T.6
100 ppi, 8-bit gray or 24-
bit color, TIFF-JPEG
lossless or lossy for non-
critical images
100 ppi, 8-bit or 24-bit,
TIFF-JPEG lossless. For
maps larger than A3, use
photointermediates.
100 ppi, 4-bit gray, 24-bit
color, TIFF-JPEG lossless,
or lossy for non-critical
images
Colorado Digitization
Project
600 ppi, 1-bit, TIFF,
uncompressed
300 ppi, 8-bit gray, 24-bit
color, TIFF,
uncompressed
[Photographs]
3000 to 5000 pixels, 8-bit
gray/24-bit color or
greater, TIFF, uncompr.
[Graphic Materials]
3000 pixels or 300 ppi, 8-
bit gray/24-bit color or
greater, TIFF,
uncompressed
[Maps]
300 ppi, 8-bit gray/24-bit
color, TIFF,
uncompressed
California Digital Library 600 ppi, 8-bit gray, TIFF-
LZW
600 ppi, 24-bit color,
TIFF-LZW
600 ppi if possible, but no
less than 300 ppi, 24-bit
color, TIFF-LZW
See pictorial materials
2002, in: http://www.library.cornell.edu/preservation/tutorial/conversion/table3-1.html
75
 Tarefas a executar antes da digitalização
 Higienizar as obras
 Remover agrafos, clips e outros elementos extrínsecos à obra;
 Separar as obras em lotes, preferencialmente por tamanhos e tipologias
 Por exemplo: com e sem desdobráveis, manuscritos e impressos, etc.
 Elaborar uma lista exaustiva das obras, incluindo aspetos particulares a ter em
consideração no manuseamento, transporte, digitalização, etc.;
 Atribuir um valor de seguro.
Digitalização
76
 Elementos determinantes na escolha do processo de digitalização
 Dimensão
 Tipologia dos documentos
 Estado de conservação
 Material encadernado
 Digitalização de capa a capa, 1 página por imagem
 Material iconográfico ou cartográfico
 Não se digitalizam as páginas em branco
 Espólios
 Digitaliza-se na íntegra, mesmo as páginas em branco
 Desdobráveis em monografias
 Não se digitalizam os versos dos desdobráveis
Digitalização
77
 Fatores adversos à digitalização:
 Mau estado de conservação, nomeadamente, o papel frágil ou com lacunas;
 Altura da lombada;
 Encadernação muito apertada;
 Margens pequenas;
 Transparência das folhas;
 Vincos;
 Obra sem numeração ou com vários tipos de numeração ou numeração errada.
Digitalização
78
Digitalização
79
Formato Resolução Problemas
Encadernados
Manuscritos TIFF 600ppp Altura da lombada
Encadernação muito apertada
Margens pequenas
Transparência das folhas
Vincos em particular nos mapas e
desdobráveis
Desdobraveis
Impressos 600ppp
ou
300ppp
Desenhos
Mapas
Desdobráveis
Folha avulsa
Manuscritos TIFF 600ppp Transparência das folhas
Vincos em particular nos mapas e
desdobráveis
Impressos 600ppp
ou
300ppp
Desenhos
Mapas
Desdobráveis
 Fatores adversos à aplicação de OCR (Optical character recognition):
 Pouca resolução, inferior a 300ppp;
 Não há informação suficiente para o reconhecimento de caracteres.
 Muita resolução, 600ppp ou superior;
 Informação a mais, causa ruído.
 Mais do que uma língua no mesmo documento;
 Texto em colunas;
 Diversos tipos de letras no mesmo documento;
 Documentos muito ilustrados;
 Pouco contraste;
 Documentos sublinhados, rasurados ou anotados.
Digitalização
80
 Organização das imagens:
 Nomeação das pastas:
 Cada obra é colocada numa pasta, identificada
pela respetiva cota;
 Na pasta de cada obra, são criadas subpastas
para a matriz e cópias de outros formatos ou
resoluções.
Digitalização
81
Digitalização
82
Os ficheiros, imagens de arquivo (IA)
<identificador>
<identificador>_TIF
[ficheiros TIFF]
Os ficheiros das imagens de consulta (IC):
<identificador>
<identificador>_JPG
<identificador>_JPG_24-C-R0150 [ou R0100]
[ficheiros JPG]
<identificador>_JPG_24-C-W0140
[ficheiros JPG]
<identificador>_PDF
<identificador>_PDF_24-C-R0300
[ficheiro PDF]
 Organização das imagens:
 Nomeação das imagens:
 Cada imagem é referenciada com a
cota da obra, a numeração sequencial
e a respetiva página.
Digitalização
83
 Organização das imagens
 Nomeação das imagens
 Exemplo:
Digitalização
84
l-79440-p_0019_16_t0.TIF
Cota _ Número de ordem _ Página _ Indicação da matriz (ou cópia)
 Nomeação das imagens: monografias
 <identificador>_<série>_<página>_<tipo>
 Identificador:
 Cota
 Outro, desde que único
 Preferencialmente inicia-se com a sigla da instituição
 Série
 Quatro dígitos
 Inicia-se em 0001
 Página
 Numeração da obra
 Denominação de algumas páginas específicas (capa, rosto, etc.)
 Tipo
 Depende do formato do ficheiro e da resolução
 24-C-R0150
 24-C-W0140
Digitalização
85
 Nomeação das imagens: periódicos
 <identificador>_<data>_<série>_<página>_<tipo>
 Identificador:
 Cota
 Outro, desde que único
 Data
 AAAA-MM-DD
 AAAA-MM
 AAAA
 Série
 Quatro dígitos
 Inicia-se em 0001
 Página
 Numeração da obra
 Denominação de algumas páginas específicas (capa, rosto, etc.)
 Tipo
 Depende do formato do ficheiro e da resolução
Digitalização
86
Persistência e Preservação
87
 Preservação digital
88
Persistência e preservação
Preservação Estratégia a aplicar
Física Acondicionamento adequado dos suportes físicos, utilização de suportes de
longa duração, salas de prevenção contra desastres naturais, etc.
Lógica Refrescamento, cópias de segurança, replicação local e/ou remota, etc.
Conceptual Migração, emulação, encapsulamento, etc.
Social Implementação de mecanismos que impeçam ou corrijam os erros provocados
por operadores internos ou atacantes externos: função de undo, registo de
actividades, autenticação e gestão de permissões, etc.
Económica Definição de modelos de financiamento sustentáveis.
Organizacional Definição de planos de sucessão que garantam a sobrevivência dos materiais
face à eventual cessação de atividade por parte da organização detentora.
 Objetivos:
 Ser eficaz – verificar se o seu conteúdo é relevante para o objetivo e a missão
enunciados, se a apresentação permite uma fácil navegabilidade na
informação e se os mecanismos de recuperação da informação são
eficientes;
 Ter manutenção – o sítio deve ser mantido e atualizado a um nível adequado
para garantir a qualidade do serviço prestado;
 Ser transparente – indicar claramente o objetivo e a missão do sítio e a
entidade que o produziu;
 Ser acessível – garantir que o sítio seja totalmente acessível por todos os
usuários, independentemente da tecnologia que usam ou de eventuais
deficiências;
89
Persistência e preservação
 Objetivos:
 Ser centrado no utilizador – as necessidades do utilizador devem nortear,
não só a seleção dos conteúdos, como a forma como estes são
apresentados;
 Ser responsável perante o utilizador – responder às questões e sugestões
apresentadas pelos utilizadores do sítio;
 Ser interoperável dentro de redes culturais – permitir que os utilizadores
localizem facilmente os conteúdos e serviços facultados no sítio, dando
particular atenção aos metadados e à tecnologia utilizada e, sobretudo,
seguindo as normas existentes;
90
Persistência e preservação
 Objetivos:
 Ser multilingue – permitir, através de versões em várias línguas, um acesso
alargado a um maior número de utilizadores;
 Estar legal – o sítio deve obedecer às normas jurídicas existentes como, por
exemplo, os direitos de propriedade intelectual, de privacidade e de ética;
 Ser preservado no tempo – os responsáveis pelo sítio devem assegurar uma
política de preservação adequada, não só ao nível dos conteúdos individuais,
como do sítio no seu conjunto .
 Em Portugal, assim como nos outros países, existe legislação sobre a
acessibilidade.
91
Persistência e preservação
 dguerreiro@uevora.pt;
 @DaliaGuerreiro;
 http://bdh.hypotheses.org/;
 https://www.facebook.com/groups/bib.digital/
ou
https://www.facebook.com/humanidadesdigitais
Muito obrigada • FIM
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Bibliotecas digitais: do crer ao fazer

  • 1.
  • 2.
  • 3. Bibliotecas digitais: do crer ao fazer Castro Verde, 7 de abril de 2016 Dália Guerreiro CIDEHUS-UE/FCT, Universidade de Évora Bolsa de SFRH / BD / 82229 / 2011
  • 4.  Coleções digitais Coleções digitais: conceitos, definições e objetivos 4
  • 5.  Biblioteca virtual  Inexistência física  Disponibilização em linha de obras digitais Biblioteca Digital Mundial http://www.wdl.org/es/ Coleções digitais Digital Public Library of America http://dp.la/ 5
  • 6.  Biblioteca híbrida  Disponibilização de conteúdos digitais e analógicos  Repositório  Conjunto de serviços oferecidos por uma instituição aos membros da sua comunidade para a gestão e disseminação da sua produção técnico-científica em meio digital Coleções digitais 6 Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal http://www.rcaap.pt/
  • 7.  Agregador de conteúdos  Plataforma informática que facilita a pesquisa e o acesso à informação  Organização, no próprio sistema, dos metadados fornecidos por outras instituições Coleções digitais 7 Europeana http://www.europeana.eu/portal/
  • 8.  Biblioteca digital  “A focused collection of digital objects, including text, video, and audio, along with methods for access and retrieval, and for selection, organization, and maintenance of the collection.” (Witten, Bainbridge, & Nichols, 2009)  Conjunto de documentos, imagens, sons, textos, vídeos – nados digitais ou digitalizados – colocados em linha na Web, devidamente organizados e estruturados, usando as novas tecnologias no acesso e na recuperação da informação  Sentido lato: a biblioteca digital engloba um relevante conjunto de recursos bibliográficos de suporte às atividades de ensino, investigação e aprendizagem: catálogo, repositório, b-on, bases e dados, revistas e e-books acessíveis em linha e edições digitais. Coleções digitais 8
  • 9.  Biblioteca Nacional Digital 9 Coleções digitais http://purl.pt/1
  • 10.  Biblioteca Nacional Digital 10 Coleções digitais http://purl.pt/1
  • 11.  Alma mater 11 Coleções digitais http://bibliotecadigital.fl.ul.pt/ULFL036836_3/ULFL036836_3_master/ULFL036836/ULFL036836_item1/index.html
  • 12.  Alma mater 12 Coleções digitais http://bibdigital.bot.uc.pt/obras/UCFCTBt-Ft-cx-01_4/UCFCTBt-Ft-cx-01_4_item1/UCFCTBt-Ft-cx-04/UCFCTBt-Ft-cx-04_item1/index.html
  • 13.  Alma mater 13 Coleções digitais http://bibdigital.bot.uc.pt/obras/UCFCTBt-E-21-26-29_72/UCFCTBt-E-21-26-29_72_item3/UCFCTBt-E-21-26-s1-02/UCFCTBt-E-21-26-s1- 02_item3/index.html
  • 14.  Alma mater 14 Coleções digitais http://almamater.uc.pt/wrapper.asp?t=Compendiu%5Bm%5D+logicae+conimbricensis&d=http%3A%2F%2Fbdigital%2Esib%2Euc%2Ept%2F manuscritos%2FUCBG-MS-2214%2FglobalItems%2Ehtml
  • 15.  Alma mater 15 Coleções digitais http://almamater.uc.pt/wrapper.asp?t=Compendiu%5Bm%5D+logicae+conimbricensis&d=http%3A%2F%2Fbdigital%2Esib%2Euc%2Ept%2F manuscritos%2FUCBG-MS-2214%2FglobalItems%2Ehtml
  • 16.  Bibliothèques Virtuelles Humanistes 16 Coleções digitais http://www.bvh.univ-tours.fr/
  • 17.  Bibliothèques Virtuelles Humanistes 17 Coleções digitais http://www.bvh.univ-tours.fr/
  • 18.  Internet Archive 18 Coleções digitais https://archive.org
  • 19.  Project Gutenberg 19 Coleções digitais https://www.gutenberg.org/wiki/PT_Principal
  • 20.  World Digital Library 20 Coleções digitais https://www.wdl.org/pt/
  • 21. Bibliotecas digitais: do crer ao fazer Castro Verde, 7 de abril de 2016 Dália Guerreiro Bolsa de SFRH / BD / 82229 / 2011
  • 23. Documentos Digitalização Adição dos metadados Biblioteca Digital Seleção Nados digitais Documentos digitalizados e digitais Mecanismos de pesquisa e recuperação da informação + Coleções digitais 23
  • 24.  Biblioteca digital  Vertente comercial direta  Emerald  Ebsco  …  Vertente comercial indireta  Google book  Youtube  …  Projetos patrimoniais  Acesso é gratuito e universal Coleções digitais 24
  • 25.  Biblioteca digital  Aumento da visibilidade das coleções (acesso/difusão)  Funciona sem horário  Permite o acesso à distância  Permite o acesso direto às obras  Permite o acesso simultâneo de vários utilizadores  Pode facilitar o acesso a pessoas com deficiência  Contribui para a preservação física dos documentos  Exige pouco espaço de armazenamento Coleções digitais 25
  • 26.  Planeamento de coleções digitais  Contextos  Público-alvo  Conteúdos Planeamento de coleções digitais 26
  • 27.  Definição prévia de:  Contextos  Caraterização das bibliotecas, dos serviços e do pessoal envolvido  Público-alvo  A quem se destina a biblioteca digital  Quais as expetativas dos utilizadores  Conteúdos  Que se adequam à missão da biblioteca Planeamento de coleções digitais 27
  • 28.  Planeamento  Que (trabalho tem de ser feito)?  Quem (deverá fazê-lo)?  Onde (deverá ser feito)?  Quando (será feito)?  Como (será feito)? Planeamento de coleções digitais 28
  • 29.  Que (trabalho tem de ser feito)?  Definição de metas e objetivos a atingir  Seleção das obras  Caraterização das obras  Definição das politicas de digitalização  Elaboração do orçamento  Elaboração da proposta  Elaboração do caderno de encargos  Organização dos espaços  Concurso(s) Planeamento de coleções digitais 29
  • 30.  Que (trabalho tem de ser feito)?  Preparação das obras para digitalizar  Limpeza e restauro das obras  Digitalização  Metacodificação  Verificação da obra digitalizada  Disponibilização em linha  Divulgação Planeamento de coleções digitais 30
  • 31.  Quem (deverá fazê-lo)?  Que recursos humanos, da instituição, devem ser alocados ao projeto  Quais as tarefas de cada pessoa ou grupo  Será necessária formação específica? Planeamento de coleções digitais 31
  • 32.  Onde (deverá ser feito)?  Na instituição  Nas instalações de empresas  Noutras instalações públicas  Será realizado com os recursos da instituição  Será realizado com outros recursos Planeamento de coleções digitais 32
  • 33.  Quando (será feito)?  Planificação no tempo  Calendarização a longo prazo  Como (será feito)?  Definição das políticas de digitalização e de preservação digital Planeamento de coleções digitais 33
  • 34. Critérios de seleção  Digitalização  Critérios de seleção  Direito de autor  RNOD 34
  • 35. A digitalização, enquanto processo que permite a transformação do sinal analógico num sinal digital, é também designada por conversão A/D. O objeto analógico é representado digitalmente através de um conjunto discreto de amostras, o resultado é chamado de "representação digital”. (Cfr. RIBEIRO: 2004, pp. 31-39) “Digitization should be done in a «use-neutral» manner, not for a specific output. Image quality parameters have been selected to satisfy most types of output.” (Nara 2004a, p. 5) Critérios de seleção 35
  • 36.  Definição do tema/assunto da BD  Em função da missão da instituição  Em função dos respetivos acervos  Análise das coleções existentes  Exemplos:  Memórias BND http://purl.pt/401/1/  Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa http://ww3.fl.ul.pt/biblioteca/biblioteca_digital/index.htm Critérios de seleção 36
  • 37. 37
  • 38.
  • 40.  Direito de autor  Obras em domínio publico (art. 31.º do Decreto-Lei n.º 16/2008, de 1 de Abril)  O direito de autor caduca, na falta de disposição especial, 70 anos após a morte do criador intelectual, mesmo que a obra só tenha sido publicada ou divulgada postumamente  Obras protegidas pelo direito de autor  Negociação com o autor/editor  Obras órfãs, obras anónimas e equiparadas (art. 33.º do Decreto-Lei n.º 16/2008, de 1 de Abril)  Em alteração na União Europeia Critérios de seleção 40
  • 41.  Critérios de valor:  Patrimonial,  Histórico,  Cultural,  Artístico.  Objetivos:  Garantir a coerência do conjunto. Critérios de seleção 41  A nível:  Local,  Nacional,  Internacional.
  • 42.  Critérios de acessibilidade:  Obras em reserva;  Estado de conservação das obras:  Preservação dos originais;  Intervenções de conservação e restauro em obras em mau estado Critérios de seleção 42
  • 43.  Outros:  Dimensões  Materiais inferiores a A0 (84,1 × 118,9cm) ou A1 (59,4 × 84,1cm).  Níveis de utilização  Materiais muito solicitados.  Avaliação das necessidades de informação  Verificar se o documento já foi ou está em vias de ser digitalizado por outra instituição. Critérios de seleção 43
  • 44.  RNOD Registo Nacional de Objetos Digitais  Agregador de conteúdos digitais e digitalizados disponibilizados em rede por entidades portuguesas que visa a coordenação e difusão desses recursos . Critérios de seleção 44 http://rnod.bnportugal.pt/
  • 45.
  • 46.
  • 47.  Definição do tema/assunto da BD  Direitos de autor  Valor patrimonial, histórico, cultural ou artístico a nível local, nacional ou internacional  Disponibilização de obras reservadas  Estado de conservação das obras  Dimensões  Níveis de utilização  Avaliação das necessidades de informação  Se já foi digitalizada por outra instituição Critérios de seleção 47
  • 48. Imagem Digital  Conceitos  Formatos de imagem  Utilização de cunhas de calibração  Edição 48
  • 49.  Espaços de cor Imagem digital 49
  • 50.  Caraterísticas  Pixel (picture element)  Cor  Dimensão  Resolução  Profundidade de cor  Formatos  Compressão de imagens Imagem digital 50 O pixel é o elemento mais pequeno na resolução de uma imagem.
  • 51.  Caraterísticas  Pixel (picture element)  Cor  Dimensão  Resolução  Profundidade de cor  Formatos  Compressão de imagens Imagem digital 51 A cor numa imagem digital é caracterizada pelo número de bits associados a cada pixel. Modelos de cor: RGB (Red, Green,Blue) aditivo CMYK (Cyan, Magenta, Yellow, Blak) subtrativo Etc.
  • 52. Imagem digital 52 Modelo RGB – aditivo Vermelho (Red) Verde (Green) Azul(Blue) Modelo CMYK – subtrativo Ciano (Cyan) Magenta (Magenta) Amarelo (Yellow) Preto (black)
  • 53.  Caraterísticas  Pixel (picture element)  Cor  Dimensão  Resolução  Profundidade de cor  Formatos  Compressão de imagens Imagem digital 53 A dimensão digital da imagem é representada pelo número de pontos total da mesma. 8 bite = 1 Bytes 1 KiloByte (KB) = 1,024 Bytes 1 MegaByte (MB) = 1,024 KB 1 GigaByte (GB) = 1,024 MB 1 TeraByte (TB) = 1,024 GB
  • 54.  Caraterísticas  Pixel (picture element)  Cor  Dimensão  Resolução  Profundidade de cor  Formatos  Compressão de imagens Imagem digital 54 A resolução espacial é a medida usada para quantificar o detalhe da imagem em relação ao número de pontos que a compõem. PPP (ppp) – pixel por polegada DPI – pontos por polegada
  • 55.  Caraterísticas  Pixel (picture element)  Cor  Dimensão  Resolução  Profundidade de cor  Formatos  Compressão de imagens Imagem digital 55 A profundidade de cor é o número de bits utilizado para codificar cada pixel 1 bit (21) = 2 tons 2 bits (22) = 4 tons 3 bits (23 ) = 8 tons 4 bits (24 ) = 16 tons 8 bits (28) = 256 tons 16 bits (216 ) = 65,536 tons 24 bits (224 ) = 16.7 million tons
  • 56.  Caraterísticas  Pixel (picture element)  Cor  Dimensão  Resolução  Profundidade de cor  Formatos  Compressão de imagens Imagem digital 56 Cada formato codifica a informação associada a cada imagem de acordo com os seus parâmetros específicos. É a estrutura que permite armazenar informação relativa a uma imagem digital, ou seja descreve, do ponto de vista formal, o modo como a informação está organizada Ex.: BMP, GIF, JPEG, PNG, TIF, RGBc
  • 57.  Caraterísticas  Pixel (picture element)  Cor  Dimensão  Resolução  Profundidade de cor  Formatos  Compressão de imagens Imagem digital 57 A compressão de imagens permite diminuir o espaço ocupado em disco. Tipos de compressão: - Sem perdas – a compressão seguida da descompressão preserva integralmente os dados da imagem LZW [Lempel, Ziv e Welch] - Com perdas – a compressão seguida da descompressão conduz à perda de alguma informação da imagem RLE [Run Length Encoding]
  • 58.  Cunha de cor (calibração de cor)  Padrões de referência de cor.  Objetivos:  Fazer o tratamento adequado das imagens;  Verificar a qualidade da digitalização. Imagem digital 58
  • 59.  Cunha de cor  Exemplos:  Kodak  Escala de cor e de cinza Q-13 ou Q-14.  Xrite  ColorChecker Classic: 21,59 x 27,94 cm  ColorChecker Mini: 5,7 x 8,25 cm  Spyder Checkr  Seculine ProDisk II PD201  Fuji IT8.7 Targets Imagem digital 59
  • 60.  Cunha de cor Imagem digital 60 Área de cor Branco Cinza fundo Preto Ponto escolhido RGB 237-237-237 102-102-102 23-23-23 % Preto 7% 60% 91% Amplitude possível RGB 233 a 241 98 a 106 19 a 27 % preto 5% a 9% 58% to 62% 89% a 93%
  • 61.  Cunha de cor Imagem digital 61 Kodak Q-13/Q-14 A M 19 B Densidade visual 0.05 a 0.10 0.75 a 0.85 1.95 a 2.05 1.65 a 1.75 RGB 242-242-242 104-104-104 12-12-12 24-24-24 % Preto 5% 59% 95% 91% RGB (amplitude possível) 239 a247 100 a 108 8 a 16 20 a 28 % Black (amplitude possível) 3% a 6% 58% a 61% 94% a 97% 89% a 92%
  • 63.  Edição de imagem:  Imagens de arquivo;  O tratamento de imagem deve limitar-se a rotações de 90º ou 180º.  Imagens de consulta:  Criadas digitalmente a partir das imagens de arquivo;  Aplicação de tratamento em função da finalidade.  Redução da resolução  Rotações, corte e redimensionamento  Ajuste de brilho e contraste  Ajuste do equilíbrio de brancos  Ajuste de saturação, luminosidade e matiz ("hue“)  Utilização do histograma e ajuste de curvas  Clonagem e limpeza de elementos indesejáveis Imagem digital 63
  • 64. 64 Boas práticas em digitalização
  • 65.  Cuidados com as obras:  Ter, no posto de trabalho, apenas a obra que está a digitalizar;  Fechar a obra, sempre que se interrompa o trabalho;  No final de cada período de trabalho, guardar as obras em local reservado;  Transportar os livros com ambas as mãos e na horizontal;  Manusear apenas um volume de cada vez;  As obras de grande porte ou pesadas devem ser manuseadas por duas pessoas e requerem a utilização de um carro específico para o efeito.  Colocar sempre as obras em suportes adequados. Boas práticas em digitalização 65
  • 66.  Cuidados com as obras:  Jamais escrever, apoiar qualquer objeto ou fazer pressão sobre um livro ou documento;  Folhear os livros com os dedos secos, evitando tocar nas zonas de texto ou imagem;  Marcar os livros e documentos com tiras de papel adequadas (acid-free);  As obras devem ser sempre colocadas sobre os suportes destinados para esse efeito;  Os documentos avulsos apenas devem ser retirados da respetiva capa de proteção no momento da digitalização, sendo imediatamente recolocados após a tarefa. Boas práticas em digitalização 66
  • 67.  Cuidados com as obras:  Sempre que necessário, utilizar luvas de algodão; Os pergaminhos, códices, incunábulos e reservados em geral devem ser sempre manuseados com luvas.  Manter limpo o equipamento de digitalização de poeiras:  Retirar poeiras e resíduos que caiam das obras, usando apenas pincéis ou panos de limpeza secos;  Seguir as indicações do fabricante para a manutenção e limpeza geral do equipamento. Boas práticas em digitalização 67
  • 68.  Fatores de qualidade na digitalização A digitalização deve ser realizada de forma a garantir:  Autenticidade – o conteúdo digitalizado deve ser conforme o original, sem o alterar, no todo ou em parte;  Fidedignidade – o conteúdo digitalizado é digno de crédito, porque reproduz fielmente o original;  Integridade – o conteúdo digitalizado reproduz integralmente o original;  Inteligibilidade – o conteúdo digitalizado permite a leitura do documento garantindo a nitidez dos pormenores;  Usabilidade – o conteúdo digitalizado deve ser de fácil acesso e utilização. Boas práticas em digitalização 68
  • 69.  Área de captura  A digitalização deve abranger completamente o motivo a digitalizar com uma margem contrastante (geralmente, a negro) e tão pequena quanto possível. Boas práticas em digitalização 69 BÍBLIA. Latim [Bíblia S. Latina]. Maguntñ : Ionez Fust et Petrü Schoiffher de gernsheym, 14 Agosto 1462. UCBG Cofre 24-1 p. 1 http://goo.gl/yylKGg
  • 70. 70
  • 71.  Transparência do papel  Quando o material a digitalizar é muito transparente pode optar-se por uma folha branca. Boas práticas em digitalização 71
  • 72.
  • 73.  Colocação da cunha de cor  Colocar a cunha de cor junto ao documento a digitalizar;  Usar uma cunha de cor adequada ao tamanho do documento. Se a obra tiver uma coloração homogénea, pode colocar-se apenas no início. Boas práticas em digitalização 73 Homem, Lopo. Cartógrafo [Atlas nautique du Monde, dit atlas Miller] ; 1. [Atlas Miller : hémisphère portugais et page de titre], 1519. BNF, Ge D 26179 Rés. http://gallica.bnf.fr/ark:/12148/btv1b59011395/f 1.item.langPT
  • 74. Digitalização  Documentos a digitalizar  Definição da resolução  Organização das imagens 74
  • 75. Printed Text Pictorial Materials Oversized Materials Manuscripts Library of Congress 300 ppi, 1-bit, TIFF ITU- T.6 3,000 to 5,000 pixels 8-bit gray or 24-bit color, TIFF, uncompressed [Maps] Color: 300 ppi, 24-bit, TIFF, uncompressed 300 ppi, 8-bit gray or 24- bit color, uncompressed TIFF or JPEG 5:1 compressed NARA 300 ppi, 8-bit gray, TIFF, uncompressed 3000 pixels—long side, 2700 for square, 8-bit gray/24-bit color, TIFF, uncompressed 200 ppi, 8-bit gray or 24- bit color, TIFF, uncompressed See printed text Columbia 600 ppi, 1-bit, TIFF ITU- T.6 200 to 300 ppi, 8-bit gray or 24-bit color, TIFF [Large format transparency] 4096x6144, 24-bit, PhotoCD or TIFF See pictorial materials JIDI 300 ppi, 8-bit (24-bit for color, tinted or discolored originals), TIFF v.6, uncompressed [Photographic prints] Same as printed text. [Art works] 600 ppi, 8-bit gray /24-bit color, TIFF, uncompr. Scan from photo intermediates at 2400 ppi minimum Memory of the World 200 ppi, 1-bit, TIFF v.6, ITU-T.6 100 ppi, 8-bit gray or 24- bit color, TIFF-JPEG lossless or lossy for non- critical images 100 ppi, 8-bit or 24-bit, TIFF-JPEG lossless. For maps larger than A3, use photointermediates. 100 ppi, 4-bit gray, 24-bit color, TIFF-JPEG lossless, or lossy for non-critical images Colorado Digitization Project 600 ppi, 1-bit, TIFF, uncompressed 300 ppi, 8-bit gray, 24-bit color, TIFF, uncompressed [Photographs] 3000 to 5000 pixels, 8-bit gray/24-bit color or greater, TIFF, uncompr. [Graphic Materials] 3000 pixels or 300 ppi, 8- bit gray/24-bit color or greater, TIFF, uncompressed [Maps] 300 ppi, 8-bit gray/24-bit color, TIFF, uncompressed California Digital Library 600 ppi, 8-bit gray, TIFF- LZW 600 ppi, 24-bit color, TIFF-LZW 600 ppi if possible, but no less than 300 ppi, 24-bit color, TIFF-LZW See pictorial materials 2002, in: http://www.library.cornell.edu/preservation/tutorial/conversion/table3-1.html 75
  • 76.  Tarefas a executar antes da digitalização  Higienizar as obras  Remover agrafos, clips e outros elementos extrínsecos à obra;  Separar as obras em lotes, preferencialmente por tamanhos e tipologias  Por exemplo: com e sem desdobráveis, manuscritos e impressos, etc.  Elaborar uma lista exaustiva das obras, incluindo aspetos particulares a ter em consideração no manuseamento, transporte, digitalização, etc.;  Atribuir um valor de seguro. Digitalização 76
  • 77.  Elementos determinantes na escolha do processo de digitalização  Dimensão  Tipologia dos documentos  Estado de conservação  Material encadernado  Digitalização de capa a capa, 1 página por imagem  Material iconográfico ou cartográfico  Não se digitalizam as páginas em branco  Espólios  Digitaliza-se na íntegra, mesmo as páginas em branco  Desdobráveis em monografias  Não se digitalizam os versos dos desdobráveis Digitalização 77
  • 78.  Fatores adversos à digitalização:  Mau estado de conservação, nomeadamente, o papel frágil ou com lacunas;  Altura da lombada;  Encadernação muito apertada;  Margens pequenas;  Transparência das folhas;  Vincos;  Obra sem numeração ou com vários tipos de numeração ou numeração errada. Digitalização 78
  • 79. Digitalização 79 Formato Resolução Problemas Encadernados Manuscritos TIFF 600ppp Altura da lombada Encadernação muito apertada Margens pequenas Transparência das folhas Vincos em particular nos mapas e desdobráveis Desdobraveis Impressos 600ppp ou 300ppp Desenhos Mapas Desdobráveis Folha avulsa Manuscritos TIFF 600ppp Transparência das folhas Vincos em particular nos mapas e desdobráveis Impressos 600ppp ou 300ppp Desenhos Mapas Desdobráveis
  • 80.  Fatores adversos à aplicação de OCR (Optical character recognition):  Pouca resolução, inferior a 300ppp;  Não há informação suficiente para o reconhecimento de caracteres.  Muita resolução, 600ppp ou superior;  Informação a mais, causa ruído.  Mais do que uma língua no mesmo documento;  Texto em colunas;  Diversos tipos de letras no mesmo documento;  Documentos muito ilustrados;  Pouco contraste;  Documentos sublinhados, rasurados ou anotados. Digitalização 80
  • 81.  Organização das imagens:  Nomeação das pastas:  Cada obra é colocada numa pasta, identificada pela respetiva cota;  Na pasta de cada obra, são criadas subpastas para a matriz e cópias de outros formatos ou resoluções. Digitalização 81
  • 82. Digitalização 82 Os ficheiros, imagens de arquivo (IA) <identificador> <identificador>_TIF [ficheiros TIFF] Os ficheiros das imagens de consulta (IC): <identificador> <identificador>_JPG <identificador>_JPG_24-C-R0150 [ou R0100] [ficheiros JPG] <identificador>_JPG_24-C-W0140 [ficheiros JPG] <identificador>_PDF <identificador>_PDF_24-C-R0300 [ficheiro PDF]
  • 83.  Organização das imagens:  Nomeação das imagens:  Cada imagem é referenciada com a cota da obra, a numeração sequencial e a respetiva página. Digitalização 83
  • 84.  Organização das imagens  Nomeação das imagens  Exemplo: Digitalização 84 l-79440-p_0019_16_t0.TIF Cota _ Número de ordem _ Página _ Indicação da matriz (ou cópia)
  • 85.  Nomeação das imagens: monografias  <identificador>_<série>_<página>_<tipo>  Identificador:  Cota  Outro, desde que único  Preferencialmente inicia-se com a sigla da instituição  Série  Quatro dígitos  Inicia-se em 0001  Página  Numeração da obra  Denominação de algumas páginas específicas (capa, rosto, etc.)  Tipo  Depende do formato do ficheiro e da resolução  24-C-R0150  24-C-W0140 Digitalização 85
  • 86.  Nomeação das imagens: periódicos  <identificador>_<data>_<série>_<página>_<tipo>  Identificador:  Cota  Outro, desde que único  Data  AAAA-MM-DD  AAAA-MM  AAAA  Série  Quatro dígitos  Inicia-se em 0001  Página  Numeração da obra  Denominação de algumas páginas específicas (capa, rosto, etc.)  Tipo  Depende do formato do ficheiro e da resolução Digitalização 86
  • 88.  Preservação digital 88 Persistência e preservação Preservação Estratégia a aplicar Física Acondicionamento adequado dos suportes físicos, utilização de suportes de longa duração, salas de prevenção contra desastres naturais, etc. Lógica Refrescamento, cópias de segurança, replicação local e/ou remota, etc. Conceptual Migração, emulação, encapsulamento, etc. Social Implementação de mecanismos que impeçam ou corrijam os erros provocados por operadores internos ou atacantes externos: função de undo, registo de actividades, autenticação e gestão de permissões, etc. Económica Definição de modelos de financiamento sustentáveis. Organizacional Definição de planos de sucessão que garantam a sobrevivência dos materiais face à eventual cessação de atividade por parte da organização detentora.
  • 89.  Objetivos:  Ser eficaz – verificar se o seu conteúdo é relevante para o objetivo e a missão enunciados, se a apresentação permite uma fácil navegabilidade na informação e se os mecanismos de recuperação da informação são eficientes;  Ter manutenção – o sítio deve ser mantido e atualizado a um nível adequado para garantir a qualidade do serviço prestado;  Ser transparente – indicar claramente o objetivo e a missão do sítio e a entidade que o produziu;  Ser acessível – garantir que o sítio seja totalmente acessível por todos os usuários, independentemente da tecnologia que usam ou de eventuais deficiências; 89 Persistência e preservação
  • 90.  Objetivos:  Ser centrado no utilizador – as necessidades do utilizador devem nortear, não só a seleção dos conteúdos, como a forma como estes são apresentados;  Ser responsável perante o utilizador – responder às questões e sugestões apresentadas pelos utilizadores do sítio;  Ser interoperável dentro de redes culturais – permitir que os utilizadores localizem facilmente os conteúdos e serviços facultados no sítio, dando particular atenção aos metadados e à tecnologia utilizada e, sobretudo, seguindo as normas existentes; 90 Persistência e preservação
  • 91.  Objetivos:  Ser multilingue – permitir, através de versões em várias línguas, um acesso alargado a um maior número de utilizadores;  Estar legal – o sítio deve obedecer às normas jurídicas existentes como, por exemplo, os direitos de propriedade intelectual, de privacidade e de ética;  Ser preservado no tempo – os responsáveis pelo sítio devem assegurar uma política de preservação adequada, não só ao nível dos conteúdos individuais, como do sítio no seu conjunto .  Em Portugal, assim como nos outros países, existe legislação sobre a acessibilidade. 91 Persistência e preservação
  • 92.  dguerreiro@uevora.pt;  @DaliaGuerreiro;  http://bdh.hypotheses.org/;  https://www.facebook.com/groups/bib.digital/ ou https://www.facebook.com/humanidadesdigitais Muito obrigada • FIM Contatos 92