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I Seminário Estadual de Educação e Diversidade da SEED do Paraná Oficina: Formação de Educadores e diversidade: aprendendo a lidar com as diferenças. José Álvaro Pereira da Silva [email_address]
Como se forma um paradigma? ( Paradigma = Modelo, Padrão, exemplo )
Um grupo de cientistas colocou cinco macacos em uma gaiola e, no meio desta, uma escada com bananas em cima.
Toda vez que um dos macacos começava a subir na escada, um dispositivo automático fazia jorrar água gelada sobre os demais macacos.
Passado certo tempo, toda vez que qualquer dos macacos esboçava um início de subida na escada,  os demais o espancavam  (evitando assim a água gelada).
Obviamente, após certo tempo, nenhum dos macacos se arriscava a subir na escada, apesar da tentação.
Os cientistas decidiram então substituir um dos macacos.  A primeira coisa que o macaco novo  fez foi tentar subir na escada.  Imediatamente os demais começaram a espancá-lo.
Após várias surras o novo membro dessa comunidade aprendeu a não subir na escada, embora jamais soubesse por que.
Um segundo macaco foi substituído e ocorreu com ele o mesmo que com o primeiro. O primeiro macaco que havia sido substituído participou, juntamente com os demais, do espancamento.
Um terceiro macaco foi trocado e o mesmo (espancamento, etc.) foi repetido. Um quarto e um quinto macaco foram trocados, um de cada vez, com intervalos adequados, repetindo-se os espancamentos dos novatos quando de suas tentativas para subir na escada.
O que sobrou foi um grupo de cinco macacos que, embora nunca tivessem recebido um chuveiro frio, continuavam a espancar todo macaco que tentasse subir na escada.
Se fosse possível conversar com os macacos e perguntar-lhes por que espancavam os que tentavam subir na escada,  provavelmente a resposta seria: “ Eu não sei – essa é a forma como as coisas  são feitas por aqui; sempre foi assim.” Esse comportamento, essa resposta,  não lhe parecem familiar???
O QUE FAZEMOS QUANDO A DIVERSIDADE INTERROGA A NOSSA FORMAÇÃO? Os jovens, adultos e idosos não-alfabetizados, as populações indígenas, populações afrodescendentes e remanescentes de quilombos, agricultores familiares, acampados e assentados da reforma agrária, povos tradicionais (faxinalenses, pescadores artesanais, etc.), assalariados rurais temporários, mulheres e homens, lésbicas, gays, travestis, transexuais – estes últimos, fundamentalmente, vítimas de violência e de exploração sexual, dentre outros e diferentes sujeitos
A Diversidade rompe os muros visíveis e invisíveis da Escola ,[object Object],[object Object],[object Object]
Formação Ética para a Diversidade ,[object Object],[object Object],[object Object]
VOCÊS JÁ PARARAM PARA PENSAR NOS SEUS PARADIGMAS EDUCACIONAIS ? "Se a nossa opção é progressista, se estamos a favor da vida e não da morte, da eqüidade e não da injustiça, do direito e não do arbítrio, da convivência com o diferente e não da sua negação, não temos outro caminho senão viver plenamente a nossa opção.  Encarná-la, diminuindo assim a distância entre o que fizemos e o que fazemos. Desrespeitando-se os fracos, enganando os incautos, ofendendo a vida, explorando os outros, discriminando o índio, o negro, a mulher não estarei ajudando meus filhos a ser sérios, justos, amorosos da vida e dos outros..." (Paulo Freire - Pedagogia da Indignação)
FELIZMENTE ALGUMAS PESSOAS QUE SE DEPARAM COM ESSE TIPO DE SITUAÇÃO COMEÇAM A DE FATO QUESTIONAR POR QUE CONTINUAR A FAZER MECANICAMENTE O QUE FAZEMOS –ATÉ QUANDO NOS INCOMODA ! -  SE PODEMOS TENTAR  FAZÊ-LO DE OUTRA FORMA.
“ Somente duas coisas são infinitas: O universo e a estupidez humana.  E não estou seguro quanto ao primeiro. ” Albert Einstein.
“ Não é possível sonhar se não se comunica esse sonho com ninguém.” “ Sonho que se sonha junto se realiza”.  Paulo Freire

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Formação Educação Diversidade

  • 1. I Seminário Estadual de Educação e Diversidade da SEED do Paraná Oficina: Formação de Educadores e diversidade: aprendendo a lidar com as diferenças. José Álvaro Pereira da Silva [email_address]
  • 2. Como se forma um paradigma? ( Paradigma = Modelo, Padrão, exemplo )
  • 3. Um grupo de cientistas colocou cinco macacos em uma gaiola e, no meio desta, uma escada com bananas em cima.
  • 4. Toda vez que um dos macacos começava a subir na escada, um dispositivo automático fazia jorrar água gelada sobre os demais macacos.
  • 5. Passado certo tempo, toda vez que qualquer dos macacos esboçava um início de subida na escada, os demais o espancavam (evitando assim a água gelada).
  • 6. Obviamente, após certo tempo, nenhum dos macacos se arriscava a subir na escada, apesar da tentação.
  • 7. Os cientistas decidiram então substituir um dos macacos. A primeira coisa que o macaco novo fez foi tentar subir na escada. Imediatamente os demais começaram a espancá-lo.
  • 8. Após várias surras o novo membro dessa comunidade aprendeu a não subir na escada, embora jamais soubesse por que.
  • 9. Um segundo macaco foi substituído e ocorreu com ele o mesmo que com o primeiro. O primeiro macaco que havia sido substituído participou, juntamente com os demais, do espancamento.
  • 10. Um terceiro macaco foi trocado e o mesmo (espancamento, etc.) foi repetido. Um quarto e um quinto macaco foram trocados, um de cada vez, com intervalos adequados, repetindo-se os espancamentos dos novatos quando de suas tentativas para subir na escada.
  • 11. O que sobrou foi um grupo de cinco macacos que, embora nunca tivessem recebido um chuveiro frio, continuavam a espancar todo macaco que tentasse subir na escada.
  • 12. Se fosse possível conversar com os macacos e perguntar-lhes por que espancavam os que tentavam subir na escada, provavelmente a resposta seria: “ Eu não sei – essa é a forma como as coisas são feitas por aqui; sempre foi assim.” Esse comportamento, essa resposta, não lhe parecem familiar???
  • 13. O QUE FAZEMOS QUANDO A DIVERSIDADE INTERROGA A NOSSA FORMAÇÃO? Os jovens, adultos e idosos não-alfabetizados, as populações indígenas, populações afrodescendentes e remanescentes de quilombos, agricultores familiares, acampados e assentados da reforma agrária, povos tradicionais (faxinalenses, pescadores artesanais, etc.), assalariados rurais temporários, mulheres e homens, lésbicas, gays, travestis, transexuais – estes últimos, fundamentalmente, vítimas de violência e de exploração sexual, dentre outros e diferentes sujeitos
  • 14.
  • 15.
  • 16. VOCÊS JÁ PARARAM PARA PENSAR NOS SEUS PARADIGMAS EDUCACIONAIS ? "Se a nossa opção é progressista, se estamos a favor da vida e não da morte, da eqüidade e não da injustiça, do direito e não do arbítrio, da convivência com o diferente e não da sua negação, não temos outro caminho senão viver plenamente a nossa opção. Encarná-la, diminuindo assim a distância entre o que fizemos e o que fazemos. Desrespeitando-se os fracos, enganando os incautos, ofendendo a vida, explorando os outros, discriminando o índio, o negro, a mulher não estarei ajudando meus filhos a ser sérios, justos, amorosos da vida e dos outros..." (Paulo Freire - Pedagogia da Indignação)
  • 17. FELIZMENTE ALGUMAS PESSOAS QUE SE DEPARAM COM ESSE TIPO DE SITUAÇÃO COMEÇAM A DE FATO QUESTIONAR POR QUE CONTINUAR A FAZER MECANICAMENTE O QUE FAZEMOS –ATÉ QUANDO NOS INCOMODA ! - SE PODEMOS TENTAR FAZÊ-LO DE OUTRA FORMA.
  • 18. “ Somente duas coisas são infinitas: O universo e a estupidez humana. E não estou seguro quanto ao primeiro. ” Albert Einstein.
  • 19. “ Não é possível sonhar se não se comunica esse sonho com ninguém.” “ Sonho que se sonha junto se realiza”. Paulo Freire