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1
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
FACULDADE DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – FIC CURSO
DE GESTÃO DA INFORMAÇÃO
ALYSSON CARLOS CARRASCO
ANTÔNIO PEDRO CASTRO MOTA
JOÃO PAULLO ACACIO DE SOUZA
JORDÃO TÉ
VICTOR DA SILVA VALADÃO
BANCO DE DADOS RELACIONAIS
GOIÂNIA/GO
2014
2
ALYSSON CARLOS CARRASCO
ANTÔNIO PEDRO CASTRO MOTA
JOÃO PAULLO ACACIO DE SOUZA
JORDÃO TÉ
VICTOR DA SILVA VALADÃO
BANCO DE DADOS RELACIONAIS
Trabalho apresentado ao Prof. Alexandre
Ribeiro Afonso, da Faculdade de Informação
e Comunicação da Universidade Federal de
Goiás, Como requisito parcial para obtenção
de nota na disciplina de Tópicos Especiais
em GI 1.
GOIÂNIA
2014
3
BANCO DE DADOS RELACIONAIS
Alysson Carlos CARRASCO
Antônio Pedro Castro MOTA
João Paullo Acacio de SOUZA
Jordão TÉ
Victor Da Silva VALADÃO1
RESUMO
Atualmente, obter informação rápida e confiável é vital para a sociedade, sobretudo para as
organizações. Bancos de dados possibilitam o controle e a disponibilização dessas informações e
por isso tornaram-se elementos indispensáveis. Desta forma, o presente trabalho se propõe a
abordar alguns dos principais tópicos dessa área. No entanto, dada a riqueza do tema e,
consequentemente, sua extensão, focalizou-se apenas os assuntos que dizem respeito a bancos de
dados relacionais. Para tanto, foi realizada uma pesquisa bibliográfica em algumas obras de
referência. O texto a seguir elaborado discute, entre outros, os conceitos de bancos de dados,
sistemas de banco de dados, modelagem semântica, modelo de dados, modelo relacional e
linguagem de consulta estruturada. Ao final, demonstra-se através de um estudo de caso a
importância da abordagem de banco de dados. Ali, também fica ratificado que a compreensão de
assuntos concernentes ao campo de banco de dados propicia o desenvolvimento de projetos de
banco de dados mais eficientes.
Palavras-chave: bancos de dados. Bancos de dados relacionais. Dados. Sistemas.
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho apresenta uma introdução ao modelo relacional, discutindo seus principais
conceitos e características, como restrições de integridade, uma propriedade importante deste
modelo. Em seguida passa-se à execução do projeto lógico de um banco de dados, mapeando um
esquema gerado no projeto conceitual em Modelo Entidade Relacionamento (MER) para o modelo
relacional. São dadas regras básicas a serem usadas nesta atividade, tornando-a mais simples. Por
fim têm-se uma introdução ao conceito de visão, muito utilizado no modelo relacional, que traz
consigo vantagens como independência de dados e segurança. Em todos os tópicos discutidos são
utilizados exemplos para facilitar seu entendimento.
1
Graduandos do curso de Gestão da Informação da Faculdade de Informação e Comunicação da Universidade
Federal de Goiás.
4
Este modelo, por suas características e por sua completitude, mostrou ser uma excelente
opção, superando os modelos mais usados àquela época: o de redes e o hierárquico. A maior
vantagem do modelo relacional sobre seus antecessores é a representação simples dos dados e a
facilidade com que consultas complexas podem ser expressas.
2 CONCEITO DE DADOS
Dados são observações documentadas ou resultados da medição. A disponibilidade dos
dados oferece oportunidades para a obtenção de informações. Os dados podem ser obtidos pela
percepção através dos sentidos (por exemplo observação) ou pela execução de um processo de
medição. Referem-se a um refugie de informações organizadas, normalmente o resultado da
experiência ou observação de outras informações dentro de um sistema de computador, ou um
conjunto de instalações. Os dados podem consistir em números, palavras ou imagens, as medições
e observações de um conjunto de variáveis; informações, registro que identifica alguma coisa tanto
objeto ou animal. Concluindo, dados são fatos conhecidos que podem ser registrados e possuem
significado implícito.
3 HISTORIA DE BANCOS DE DADOS
A expressão Banco de Dados originou-se do termo inglês Databanks, essa expressão foi
trocada pela palavra Data bases (Base de Dados) devida possuir significação mais apropriada.
Segundo Date (2004, apud COSTA 2011), um banco de dados é uma coleção de dados persistentes,
usada pelos sistemas de aplicação de uma determinada empresa. Em outras palavras, um banco de
dados é um local onde são armazenados dados necessários à manutenção das atividades de
determinada organização, sendo este repositório a fonte de dados para as aplicações atuais e as que
vierem a existir, pode ser definido como uma coleção de dados inter-relacionados, armazenados de
forma centralizada ou distribuída, com redundância controlada, para servir a uma ou mais
aplicações.
5
4 POR QUE USAR UM SISTEMA DE BANCO DE DADOS?
Por que usar um sistema de banco de dados? Quais são as vantagens? A resposta depende,
até certo ponto, do sistema, se este servirá a um usuário único ou múltiplo, para ser mais exato, há
inúmeras vantagens adicionais no caso de usuários múltiplos.
Considera-se, inicialmente, o caso do usuário único, refere-se ao exemplo da adega de
vinhos, no qual avalia as características de um banco de dados de usuário único. Este banco de dados
específico é tão pequeno e simples que as vantagens podem não ser claras de imediato. Um banco
de dados parecido é uma loja de bebidas alcoólicas, com um estoque imenso e com frequentes
alterações. Apesar que se trate de um banco de dados maior, ainda é um sistema de usuário único.
As vantagens do sistema de banco de dados em relação aos métodos clássicos, baseados em
papéis e arquivos ficarão mais evidentes nos seguintes exemplos:
•É compacto
•É rápido
•Importa em menos trabalho braçal
•Tem fluxo corrente Pode reduzir a redundância.
•Pode compartilhar os dados.
•Pode reforçar os padrões.
•Pode aplicar restrições de segurança.
•Pode manter a integridade
•Pode equilibrar as necessidades conflitantes.
5 DESVANTAGENS DO USO DE BANCO DE DADOS
Sem dispositivos de controle adequados, a segurança pode ficar comprometida; no
caso de acesso não autorizado a dados. A integridade das informações pode se comprometer
se não houver mecanismos de controle; no caso de manipulação dados. A operação do sistema
de banco de dados e o desenvolvimento de aplicações precisam ser feitos com muita precisão
para evitar que informações não correspondem à realidade. A administração do sistema de
banco de dados pode se tornar muita complexa em ambientes distribuídos, com grande
volume de informações manipuladas por uma grande quantidade de usuários.
6
6 SISTEMA DE BANCO DE DADOS
É basicamente um sistema de manutenção de registros por computador, um sistema na qual
o objetivo principal é manter as informações e torná-las disponíveis quando solicitadas. Trata-se
de qualquer informação considerada como significativa ao indivíduo ou à organização servida pelo
sistema, em outras palavras, que seja necessária ao processo de tomada de decisão daquele
indivíduo/organização.
Banco de dados pode ser considerado uma espécie de sala de arquivo eletrônica ou seja, um
depósito de um conjunto de arquivos de dados computadorizados que oferece diversos recursos ao
usuário, um sistema de banco de dados é um sistema computadorizado cuja finalidade geral é
armazenar informações e permitir que os usuários busquem e atualizem essas informações quando
as solicitar. Para o autor um sistema de banco de dados é composto por dados, hardware, software
e usuários.
6.1 Dados
No assunto abordado esse item refere-se ao próprio banco de dados ao conjunto de dados.
Cabe aqui, porém, a conceituação do termo dado não realizada anteriormente. Dado define-se como
uma representação simbólica feita por meio de símbolos, quantificada ou quantificável.
6.2 Hardware
Entende-se os elementos físicos que criam o sistema de banco de dados, como as mídias de
armazenamento, os canais de entrada e saída, entre outros.
6.3 Software
Entre o banco de dados armazenado e os usuários há um conjunto de programas denominado
Sistema Gerenciador de Banco de dados (SGBD). O principal objetivo de um SGDB é proporcionar
um ambiente tanto conveniente quanto eficiente para a recuperação e armazenamento das
informações do banco de dados. Por isso, o SGBD disponibiliza recursos para definir, construir,
manipular, compartilhar, proteger e manter bancos de dados.
7
6.4 Usuários
Alguns usuários estão interessados no conteúdo do banco de dados, pois necessitam dos dados
lá armazenados para desenvolverem suas atividades diárias. Outros, porém, tem contato com o
banco apenas para manter o sistema funcionando corretamente. Segundo Date (2004, apud COSTA
2011), há três categorias de usuário:
Programador de aplicação: desenvolve programas sobre o banco de dados, ou seja, cria
aplicações que acessarão o sistema de banco de dados;
Usuário final: público que consulta e atualiza o banco de dados utilizando-se, geralmente,
das aplicações desenvolvidas pelos componentes da classe de usuários anterior. Pode ter
conhecimentos da área de tecnologia da informação (TI);
Administrador de banco de dados (DBA): responsáveis por gerir o SGDB.
7 O MODELO ENTIDADE - RELACIONAMENTO (E-R)
O estudo de Entidade-Relacionamento baseia-se no Modelo Entidade- Relacionamento que
foi inserido por Peter Pin-Shan Chen. É um refinamento do modelo originalmente proposto, sendo
uma das técnicas de modelagem semântica mais conhecida e, possivelmente, uma das mais
utilizada. Uma das principais vantagens talvez seja o motivo maior para sua popularidade é que
além de conceitos o modelo ainda conta com uma técnica de diagramação. Isto permite registrar e
comunicar de forma simplificada os principais aspectos do projeto de banco de dados.
7.1 O MODELO ENTIDADE - RELACIONAMENTO ESTENDIDO (EER)
A características básica do modelo de Entidade Relacionamento Entendido é introduzir
semântica ao modelo de ER, que são utilizados na modelagem de aplicações em gráficos etc.
Subclasse/Superclasse Subclasse – Superclasse agrupamento das entidades de um tipo de entidade.
Por exemplo – superclasse: tipo de entidade empregado subclasses: secretário, engenheiro, técnico.
Todas elas, juntamente com os conceitos E-R vistos até aqui, compõem o denominado Modelo de
Entidade-Relacionamento Estendido (EER).
8
8 BANCO DE DADOS RELACIONAIS
A tecnologia de banco de dados tem evoluído rapidamente nas últimas três décadas desde a
ascensão e eventual domínio dos sistemas de banco de dados relacionais (SGBDR – sistema
gerenciador de banco de dados relacional, RDBMS – relational database management system).
Enquanto muitos sistemas de bancos de dados especializados (orientado a objeto, espacial,
multimídia, etc.) têm encontrado usuários substanciais nas comunidades científicas e engenharia,
os sistemas relacionais continuam dominando a tecnologia de banco de dados para negócios
empresariais. O banco de dados relacional gerou uma indústria multibilionária, é o tipo mais
utilizado de banco de dados no mundo de hoje, e é uma parte essencial de nossas vidas cotidianas.
9 O MODELO RELACIONAL
Quem já programou um banco de dados provavelmente já ouviu falar de modelo relacional,
ou pelo menos já usou a linguagem SQL. O nome por detrás do modelo relacional, Edgar Frank
Codd, entretanto, nunca teve nem uma fração da fama que foi reservada a sua criação.
Cood nasceu em 23 de agosto de 1923, no condado de Dorset, Inglaterra, e morreu
recentemente em 2003. Foi um matemático e trabalhava na IBM em San Jose, quando propôs o
modelo relacional. A idéia de estruturar os dados em tabelas (ou relações, no sentido matemático
da palavra), é hoje uma coisa tão arraigada no cotidiano dos profissionais de TI, que poucos
imaginam que essa não era a idéia original, e que custou ser entendida pelas pessoas na época em
que foi criada. Usando conceitos simples da Teoria dos Conjuntos, Codd formalizou as consultas a
bancos de dados de forma bem semelhante ao que usamos hoje.
Na época da criação do modelo relacional, a IBM não quis aplicar as idéias de Codd, sobre
o pretexto de aproveitar os bons faturamentos que tinha com os gerenciadores de banco de dados
que fabricava. Ele, porém, procurou alguns clientes da empresa para apresentar as vantagens de sua
proposta, o que forçou a IBM a lançar a tecnologia oficialmente. A idéia original, porém se
desvirtuou devido ao fato dos desenvolvedores da IBM não a compreenderem bem. Com isso,
acabou surgindo o SQL. Em 1981, Codd iria ser agraciado com o Prêmio Turing, onze anos depois
da publicação do artigo em que apresentou o modelo relacional. Em 1985, ele definiria 12 regras
9
para que um SGBD fosse considerado relacional. Posteriormente, desgostoso com a IBM, ele sairia
da empresa junto com um colega, ele montaria uma nova empresa Codd & Date, mas por problemas
de saúde, acabaria por se afastar dela.
No rodapé das grandes da TI, como Microsoft, Apple, ou mesmo a IBM, ou de idéias mais
populares, como a Web, ou o Linux, Codd merece ser lembrado pelo insight que teve. Se hoje o
Google sabe tudo sobre qualquer coisa, parte se deve ao trabalho deste homem.
O Modelo Relacional (MR) é um modelo de dados representativo (ou de implementação)
O modelo relacional surgiu devido às seguintes necessidades: aumentar a independência de dados
nos sistemas gerenciadores de banco de dados. O modelo relacional não tem caminhos prédefinidos
para se fazer acesso aos dados como nos modelos que o precederam. O modelo relacional
implementa estruturas de dados organizadas em relações. Porém, para trabalhar com essas tabelas,
algumas restrições precisaram ser impostas para evitar aspectos indesejáveis, como: Repetição de
informação, incapacidade de representar parte da informação e perda de informação. Para Date
(2004), o modelo relacional refere-se a três aspectos principais dos dados: a estrutura de dados, a
integridade de dados e a manipulação de dados.
9.1 O aspecto estrutural
Com o Modelo Relacional o banco de dados é apresentado com um conjunto de relações,
observando que relação é de uma certa maneira similar a uma tabela de valores e aplicando a
terminologia do MR diz-se que as linhas denominam-se duplas; as colunas, atributos; e a tabela em
si, relação. Uma relação é definida matematicamente como um subconjunto do produto cartesiano
de uma lista de domínios. Desta forma, a relação Cargos é denotada por D1xD2xD3xD4, ou seja,
Cargos é um subconjunto do conjunto de todas as combinações possíveis de valores.
O conjunto de valores que cada atributo pode assumir chama-se domínio Seja Dn, onde D é
o domínio de determinado atributo e n a posição do atributo na relação e considerando a relação
Cargos tem-se que D1 é domínio do atributo Codigo, pois representa o conjunto de todos os
possíveis códigos de cargo. D2 é o domínio de Denominação, porque denota o conjunto de todas as
nomenclaturas de cargo. D3 é domínio de Classe, visto que representa o conjunto de todas as classes
de cargo, e assim por diante.
10
9.2 O aspecto de integridade
O aspecto de integridade vamos definir: superchave, chave, chave candidata, chave
primaria, chave única (ou chave alternativa), chave estrangeira e integridade referencial.
Uma superchave é um conjunto de um ou mais atributos que, tomados coletivamente, nos
permitem identificar de maneira unívoca uma entidade em um conjunto de entidades. Por exemplo
na relação Cargos, os conjuntos Codigo, Categoria e Denominacao, Classe, são superchaves.
Porém, Classe, Categoria não é, visto que há para esse conjunto de atributos tuplas que tem as
mesmas combinações de valores. Um conjunto de atributos é dito chave se satisfazer as condições
de:
Unicidade: esta é a propriedade atendida pelas superchaves, conforme especificado
anteriormente. Ou seja, para um dado conjunto de atributos não há na relação tuplas com valores
iguais.
Irredutibilidade: estabelece que não deve existir no conjunto de atributos chamado chave
um subconjunto que tenha a propriedade de unicidade. Em outras palavras, além de seguir a
primeira regra, a chave deve ser um conjunto mínimo de atributos. Por exemplo, o conjunto
Codigo, Denominação não é uma chave, porque embora satisfaça a primeira regra acaba quebrando
a segunda – Codigo e Denominação, tomados separadamente, já identificam exclusivamente cada
tupla na relação Cargos. O conjunto Codigo é um exemplo de chave, pois atende simultaneamente
as duas condições acima.
Uma relação pode possuir mais de uma chave, sendo cada uma delas chamada de chave
candidata, Código e Denominação, por exemplo, são chaves candidatas. A chave candidata usada
para identificar tuplas em uma dada relação denomina-se chave primária. As demais chaves
candidatas dessa relação são ditas chaves únicas. Indica-se uma chave primária sublinhando no
esquema da relação os atributos que a compõem.
9.3 O aspecto manipulativo
11
Existem duas linguagens de acesso ao modelo relacional: a Álgebra Relacional e o Cálculo
Relacional, as linguagens de consulta podem ser classificadas em procedurais ou não-procedurais,
sendo a Álgebra Relacional um exemplar da primeira modalidade e o Cálculo Relacional um
exemplo da segunda.
Em uma linguagem de consulta procedural é necessário especificar todas as operações a
serem realizados sobre o banco de dados para a obtenção da informação desejada. Ao contrário, em
uma linguagem não-procedural, descreve-se a informação desejada sem especificar o procedimento
para obtê-la.
Colocando numa linguagem de maior entendimento a manipulação de dados auxilia na
recuperação das informações armazenadas e ajuda na inserção de novas informações, classificando
as como uteis ou não, e o principal modificando os dados para uma melhor absorção.
10 RELACIONAMENTOS E CONJUNTOS DE RELACIONAMENTOS
Relacionamento é uma junção entra uma ou várias entidades, quando se refere ao local onde
os servidores desempenham suas atividades e sua lotação, dizemos que este dado não se refere
somente a servidores e nem unicamente á Campi, mas sim em ambos. Contudo esse elemento
depende de uma outra entidade que e mostrada no MER por onde se denomina relacionamento um
conjunto de relacionamento do mesmo. As entidades envolvidas em determinado relacionamento
são ditas participantes desse relacionamento. O número de participantes em determinado
relacionamento é chamado grau desse relacionamento. Assim, tem-se um relacionamento de grau
dois (também conhecido como relacionamento binário), pois há dois conjuntos de entidades
participantes: Servidores e Campi. Relacionamentos, da mesma forma que entidades, podem ter
atributos.
10.1 Auto-relacionamentos
Relacionamentos entre entidades de mesma categoria denominam-se auto-relacionamentos.
Mas, como compreender um relacionamento entre entidades de tipo? Segundo ELMASRI e
NAVATHE (2011), cada tipo de entidade que participa de um tipo de relacionamento desempenha
nele uma função em particular. SILBERSCHATZ, KORTH e SUDARSHAN (1999),
12
complementam dizendo que a função que uma entidade desempenha em um relacionamento é
chamada papel. Então, em um auto-relacionamento as entidades são do mesmo tipo, porém elas
têm papéis diferentes. Determinada autarquia federal precisa realizar concurso público para
preencher vagas de emprego. Então, a autoridade máxima do órgão – o Reitor – designa uma
comissão que será responsável por todos os trabalhos referentes ao processo seletivo.
Essa comissão, por sua vez, pode delegar tarefas para grupos de trabalhos menores. Então,
tem-se o seguinte cenário: uma comissão coordena comissões menores, sendo essas últimas
subordinadas àquela primeira. Isso pode ser modelado através de um auto-relacionamento, onde o
conjunto de entidades.
Comissão associa-se a ele mesmo através do relacionamento Supervisão, de maneira que
Comissão ora desempenha o papel de supervisora, ora de supervisionada.
10.2 Restrições sobre tipos de relacionamento
De acordo com Elmasri e Navathe (2011), os tipos de relacionamentos costumam ter certas
restrições que limitam as combinações de entidades que podem participar no conjunto de
relacionamentos correspondente. Ainda segundo os autores, essas restrições que são estabelecidas
de acordo com realidade que se é modelada, dividem-se em dois grupos: razão de cardinalidade e
participação.
11 SISTEMA GERENCIADOR DE BANCO DE DADOS
Para tentarmos entender o que é um sistema de gerenciamento de banco de dados (SGBD) é
necessário saber que um banco de dados é um local onde dados ou informações estão alojados de
forma organizada. Uma agenda, uma lista telefônica, um dicionário pode perfeitamente ser tratados
como um banco de dados pelo fato de que possuem uma quantidade relevante de informações
dispostas de maneira “gerenciável”. Portanto os SGBD’s são softwares que tem a função de
administrar e gerenciar uma ou mais base de dados, contendo assim uma interface que seu usuário
possa inserir, editar, excluir ou pesquisar dados. No entanto o seu objetivo principal gerenciar o
acesso, manipulação e organização dos dados.
13
Existem diversas ferramentas no mercado que permitem administrar uma base de dados de
acordo com as necessidades de um modelo de negócio. As mais conhecidas são os softwares da
Microsoft, que são: SQL Server, Oracle, DB2 e MySQL.
11.1 MySQL
O MySQL foi criado na Suécia, por David Axmark, Allan Larsson e o finlandês Michael
Widenius sendo um software protegido por uma licença de software livre, desenvolvida pela GNU.
Esse SGBD usa a linguagem SQL como interface e é conhecido por sua facilidade de uso, sendo
ele usado por diversas multinacionais como a NASA, HP, Bradesco, Sony, e muitas outras
empresas. Sua interface simples, e também sua capacidade de ser executada em vários sistemas
operacionais, são alguns dos motivos para este programa ser tão usado atualmente. Algumas das
vantagens do Mysql em relação a outros bancos de dados do mesmo porte: tem uma facilidade
maior para programação, tem funções mais simples, pode ser totalmente modificado, entre outras.
11.2 Oracle
O Oracle é um SGBD que surgiu no fim dos anos 70, criado por Larry Ellison. O SGBD
Oracle vem se desenvolvendo a cerca de 30 anos, tendo assim inúmeras versões. Além da base de
dados, a Oracle desenvolve uma suíte de desenvolvimento chamada de Oracle Developer Suite,
utilizada na construção de programas de computador que interagem com a sua base de dados. A
Oracle também criou a linguagem de programação PL/SQL, utilizada no processamento de
transações.
11.3 SQL SERVER
O SQL Server é um SGBD da Microsoft, criado em parceria com a Sybase, em 1988,
inicialmente como um complementar do Windows NT, sendo que depois passou a ser aperfeiçoado
e vendido separadamente em versões pagas e gratuitas. O SQL passou então a ser um dos mais
usados no mundo atualmente, tendo como competidores sistemas como o MySQL e Oracle. Este
software permite ao desenvolvedor usar uma linguagem de programação gerenciada, como C# ou
14
VB.NET, para endereçar as consultas, ao invés de usar declarações SQL. Outra vantagem são as
consultas transparentes e orientadas ao conjunto, escritas em .NET
12 O PADRÃO-SQL
O A Structured Query Language (SQL) ou Linguagem de Consulta Estruturada foi
desenvolvido a princípio no começo dos anos 70 nos laboratórios da IBM dentro do projeto de
SYSTEM R, em San Jose, o projeto tinha o objetivo de demonstrar a viabilidade da implementação
do modelo relacional. A linguagem e o primordial para o banco de dados, isso mostra que há certa
simplicidade e facilidade de seu uso. O SQL se diferencia de outras linguagens de consulta a banco
de dados no sentido em que uma consulta em seu sistema especifica a forma do resultado e não o
caminho para chegar a ele. O SQL possui uma linguagem declarativa em oposição a outras
linguagens procedurais, com isso reduz o ciclo de aprendizagem daqueles que se iniciam na
linguagem.
Baseada nas linguagens de Álgebra e Cálculo Relacional, e inicialmente denominada
SEQUEL (Structured English QUEry Language), SQL hoje é a linguagem padrão para Sistemas
Gerenciadores de Bancos de Dados Relacionais (SGBDR). A SQL é padronizada pelo American
National Standards Institute (ANSI) e pela International Standards Organization (ISO),
conjuntamente. A primeira versão padrão, chamada de SQL-86 (ou SQL1), foi lançada em 1986 e
desde então ela vem sendo atualizada – SQL-92 (ou SQL2), SQL:1999 (ou SQL3), SQL:2003,
SQL:2006 e, ainda, uma outra atualização ocorreu em.
Apesar de conhecida como uma linguagem de consulta, a SQL oferece também recursos
para definir a estrutura dos dados, atualizar – incluir, excluir e alterar – dados, especificar restrições
de integridade e outros recursos mais.
13 CONCLUSÕES
Conclui-se que o banco de dados é uma planilha eletrônica ou conjunto dos dados, e serve
para armazenar as informações posteriormente para ser consultada. Hoje no mundo quase todas as
empresas são dependentes de um banco de dados, substituiu bastante mente de uma forma
significativa os armazenamentos dos arquivos em papeis.
15
Para que um bom banco de dados seja fácil de consultar e entender é necessário seguir a política e
a regra dele, saber qual é os dados serão coletadas posteriormente para compor, entender as
informações organizacionais de uma determinada organização.
Como pode notar no decorrer de trabalha o banco de dados tem gerenciador que SBDB e eles são
consultados por uma ferramenta chamada SQL.
14 MAPA CONCEITUAL
15 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
16
CODD, Edgar Frank. Grandes desconhecidos da Computação. Disponível em:
<http://blogpassword.wordpress.com/2010/10/03/grandes-desconhecidos-da-
computacao%E2%80%93-edgar-frank-codd/>. Acesso: 04 jun. 2014.
COSTA, Elisângela Rocha da. Bancos de Dados Relacionais. 2011. 63 f. Trabalhos de Conclusão
de Curso - Faculdade de Tecnologia de São Paulo. São Paulo. Disponível em:
<http://www.fatecsp.br/dti/tcc/tcc0025.pdf> Acesso: 04 jun. 2014.
VALADÃO, Victor et.al. Slides sobre sistema de gerenciamento de banco de dados (SGBD)
apresentados na disciplina de ‘informática’ do Instituto Federal Goiano. IFG: Goiânia, 2012.
[Disponibilizado pelo grupo de trabalho].

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  • 1. 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – FIC CURSO DE GESTÃO DA INFORMAÇÃO ALYSSON CARLOS CARRASCO ANTÔNIO PEDRO CASTRO MOTA JOÃO PAULLO ACACIO DE SOUZA JORDÃO TÉ VICTOR DA SILVA VALADÃO BANCO DE DADOS RELACIONAIS GOIÂNIA/GO 2014
  • 2. 2 ALYSSON CARLOS CARRASCO ANTÔNIO PEDRO CASTRO MOTA JOÃO PAULLO ACACIO DE SOUZA JORDÃO TÉ VICTOR DA SILVA VALADÃO BANCO DE DADOS RELACIONAIS Trabalho apresentado ao Prof. Alexandre Ribeiro Afonso, da Faculdade de Informação e Comunicação da Universidade Federal de Goiás, Como requisito parcial para obtenção de nota na disciplina de Tópicos Especiais em GI 1. GOIÂNIA 2014
  • 3. 3 BANCO DE DADOS RELACIONAIS Alysson Carlos CARRASCO Antônio Pedro Castro MOTA João Paullo Acacio de SOUZA Jordão TÉ Victor Da Silva VALADÃO1 RESUMO Atualmente, obter informação rápida e confiável é vital para a sociedade, sobretudo para as organizações. Bancos de dados possibilitam o controle e a disponibilização dessas informações e por isso tornaram-se elementos indispensáveis. Desta forma, o presente trabalho se propõe a abordar alguns dos principais tópicos dessa área. No entanto, dada a riqueza do tema e, consequentemente, sua extensão, focalizou-se apenas os assuntos que dizem respeito a bancos de dados relacionais. Para tanto, foi realizada uma pesquisa bibliográfica em algumas obras de referência. O texto a seguir elaborado discute, entre outros, os conceitos de bancos de dados, sistemas de banco de dados, modelagem semântica, modelo de dados, modelo relacional e linguagem de consulta estruturada. Ao final, demonstra-se através de um estudo de caso a importância da abordagem de banco de dados. Ali, também fica ratificado que a compreensão de assuntos concernentes ao campo de banco de dados propicia o desenvolvimento de projetos de banco de dados mais eficientes. Palavras-chave: bancos de dados. Bancos de dados relacionais. Dados. Sistemas. 1 INTRODUÇÃO Este trabalho apresenta uma introdução ao modelo relacional, discutindo seus principais conceitos e características, como restrições de integridade, uma propriedade importante deste modelo. Em seguida passa-se à execução do projeto lógico de um banco de dados, mapeando um esquema gerado no projeto conceitual em Modelo Entidade Relacionamento (MER) para o modelo relacional. São dadas regras básicas a serem usadas nesta atividade, tornando-a mais simples. Por fim têm-se uma introdução ao conceito de visão, muito utilizado no modelo relacional, que traz consigo vantagens como independência de dados e segurança. Em todos os tópicos discutidos são utilizados exemplos para facilitar seu entendimento. 1 Graduandos do curso de Gestão da Informação da Faculdade de Informação e Comunicação da Universidade Federal de Goiás.
  • 4. 4 Este modelo, por suas características e por sua completitude, mostrou ser uma excelente opção, superando os modelos mais usados àquela época: o de redes e o hierárquico. A maior vantagem do modelo relacional sobre seus antecessores é a representação simples dos dados e a facilidade com que consultas complexas podem ser expressas. 2 CONCEITO DE DADOS Dados são observações documentadas ou resultados da medição. A disponibilidade dos dados oferece oportunidades para a obtenção de informações. Os dados podem ser obtidos pela percepção através dos sentidos (por exemplo observação) ou pela execução de um processo de medição. Referem-se a um refugie de informações organizadas, normalmente o resultado da experiência ou observação de outras informações dentro de um sistema de computador, ou um conjunto de instalações. Os dados podem consistir em números, palavras ou imagens, as medições e observações de um conjunto de variáveis; informações, registro que identifica alguma coisa tanto objeto ou animal. Concluindo, dados são fatos conhecidos que podem ser registrados e possuem significado implícito. 3 HISTORIA DE BANCOS DE DADOS A expressão Banco de Dados originou-se do termo inglês Databanks, essa expressão foi trocada pela palavra Data bases (Base de Dados) devida possuir significação mais apropriada. Segundo Date (2004, apud COSTA 2011), um banco de dados é uma coleção de dados persistentes, usada pelos sistemas de aplicação de uma determinada empresa. Em outras palavras, um banco de dados é um local onde são armazenados dados necessários à manutenção das atividades de determinada organização, sendo este repositório a fonte de dados para as aplicações atuais e as que vierem a existir, pode ser definido como uma coleção de dados inter-relacionados, armazenados de forma centralizada ou distribuída, com redundância controlada, para servir a uma ou mais aplicações.
  • 5. 5 4 POR QUE USAR UM SISTEMA DE BANCO DE DADOS? Por que usar um sistema de banco de dados? Quais são as vantagens? A resposta depende, até certo ponto, do sistema, se este servirá a um usuário único ou múltiplo, para ser mais exato, há inúmeras vantagens adicionais no caso de usuários múltiplos. Considera-se, inicialmente, o caso do usuário único, refere-se ao exemplo da adega de vinhos, no qual avalia as características de um banco de dados de usuário único. Este banco de dados específico é tão pequeno e simples que as vantagens podem não ser claras de imediato. Um banco de dados parecido é uma loja de bebidas alcoólicas, com um estoque imenso e com frequentes alterações. Apesar que se trate de um banco de dados maior, ainda é um sistema de usuário único. As vantagens do sistema de banco de dados em relação aos métodos clássicos, baseados em papéis e arquivos ficarão mais evidentes nos seguintes exemplos: •É compacto •É rápido •Importa em menos trabalho braçal •Tem fluxo corrente Pode reduzir a redundância. •Pode compartilhar os dados. •Pode reforçar os padrões. •Pode aplicar restrições de segurança. •Pode manter a integridade •Pode equilibrar as necessidades conflitantes. 5 DESVANTAGENS DO USO DE BANCO DE DADOS Sem dispositivos de controle adequados, a segurança pode ficar comprometida; no caso de acesso não autorizado a dados. A integridade das informações pode se comprometer se não houver mecanismos de controle; no caso de manipulação dados. A operação do sistema de banco de dados e o desenvolvimento de aplicações precisam ser feitos com muita precisão para evitar que informações não correspondem à realidade. A administração do sistema de banco de dados pode se tornar muita complexa em ambientes distribuídos, com grande volume de informações manipuladas por uma grande quantidade de usuários.
  • 6. 6 6 SISTEMA DE BANCO DE DADOS É basicamente um sistema de manutenção de registros por computador, um sistema na qual o objetivo principal é manter as informações e torná-las disponíveis quando solicitadas. Trata-se de qualquer informação considerada como significativa ao indivíduo ou à organização servida pelo sistema, em outras palavras, que seja necessária ao processo de tomada de decisão daquele indivíduo/organização. Banco de dados pode ser considerado uma espécie de sala de arquivo eletrônica ou seja, um depósito de um conjunto de arquivos de dados computadorizados que oferece diversos recursos ao usuário, um sistema de banco de dados é um sistema computadorizado cuja finalidade geral é armazenar informações e permitir que os usuários busquem e atualizem essas informações quando as solicitar. Para o autor um sistema de banco de dados é composto por dados, hardware, software e usuários. 6.1 Dados No assunto abordado esse item refere-se ao próprio banco de dados ao conjunto de dados. Cabe aqui, porém, a conceituação do termo dado não realizada anteriormente. Dado define-se como uma representação simbólica feita por meio de símbolos, quantificada ou quantificável. 6.2 Hardware Entende-se os elementos físicos que criam o sistema de banco de dados, como as mídias de armazenamento, os canais de entrada e saída, entre outros. 6.3 Software Entre o banco de dados armazenado e os usuários há um conjunto de programas denominado Sistema Gerenciador de Banco de dados (SGBD). O principal objetivo de um SGDB é proporcionar um ambiente tanto conveniente quanto eficiente para a recuperação e armazenamento das informações do banco de dados. Por isso, o SGBD disponibiliza recursos para definir, construir, manipular, compartilhar, proteger e manter bancos de dados.
  • 7. 7 6.4 Usuários Alguns usuários estão interessados no conteúdo do banco de dados, pois necessitam dos dados lá armazenados para desenvolverem suas atividades diárias. Outros, porém, tem contato com o banco apenas para manter o sistema funcionando corretamente. Segundo Date (2004, apud COSTA 2011), há três categorias de usuário: Programador de aplicação: desenvolve programas sobre o banco de dados, ou seja, cria aplicações que acessarão o sistema de banco de dados; Usuário final: público que consulta e atualiza o banco de dados utilizando-se, geralmente, das aplicações desenvolvidas pelos componentes da classe de usuários anterior. Pode ter conhecimentos da área de tecnologia da informação (TI); Administrador de banco de dados (DBA): responsáveis por gerir o SGDB. 7 O MODELO ENTIDADE - RELACIONAMENTO (E-R) O estudo de Entidade-Relacionamento baseia-se no Modelo Entidade- Relacionamento que foi inserido por Peter Pin-Shan Chen. É um refinamento do modelo originalmente proposto, sendo uma das técnicas de modelagem semântica mais conhecida e, possivelmente, uma das mais utilizada. Uma das principais vantagens talvez seja o motivo maior para sua popularidade é que além de conceitos o modelo ainda conta com uma técnica de diagramação. Isto permite registrar e comunicar de forma simplificada os principais aspectos do projeto de banco de dados. 7.1 O MODELO ENTIDADE - RELACIONAMENTO ESTENDIDO (EER) A características básica do modelo de Entidade Relacionamento Entendido é introduzir semântica ao modelo de ER, que são utilizados na modelagem de aplicações em gráficos etc. Subclasse/Superclasse Subclasse – Superclasse agrupamento das entidades de um tipo de entidade. Por exemplo – superclasse: tipo de entidade empregado subclasses: secretário, engenheiro, técnico. Todas elas, juntamente com os conceitos E-R vistos até aqui, compõem o denominado Modelo de Entidade-Relacionamento Estendido (EER).
  • 8. 8 8 BANCO DE DADOS RELACIONAIS A tecnologia de banco de dados tem evoluído rapidamente nas últimas três décadas desde a ascensão e eventual domínio dos sistemas de banco de dados relacionais (SGBDR – sistema gerenciador de banco de dados relacional, RDBMS – relational database management system). Enquanto muitos sistemas de bancos de dados especializados (orientado a objeto, espacial, multimídia, etc.) têm encontrado usuários substanciais nas comunidades científicas e engenharia, os sistemas relacionais continuam dominando a tecnologia de banco de dados para negócios empresariais. O banco de dados relacional gerou uma indústria multibilionária, é o tipo mais utilizado de banco de dados no mundo de hoje, e é uma parte essencial de nossas vidas cotidianas. 9 O MODELO RELACIONAL Quem já programou um banco de dados provavelmente já ouviu falar de modelo relacional, ou pelo menos já usou a linguagem SQL. O nome por detrás do modelo relacional, Edgar Frank Codd, entretanto, nunca teve nem uma fração da fama que foi reservada a sua criação. Cood nasceu em 23 de agosto de 1923, no condado de Dorset, Inglaterra, e morreu recentemente em 2003. Foi um matemático e trabalhava na IBM em San Jose, quando propôs o modelo relacional. A idéia de estruturar os dados em tabelas (ou relações, no sentido matemático da palavra), é hoje uma coisa tão arraigada no cotidiano dos profissionais de TI, que poucos imaginam que essa não era a idéia original, e que custou ser entendida pelas pessoas na época em que foi criada. Usando conceitos simples da Teoria dos Conjuntos, Codd formalizou as consultas a bancos de dados de forma bem semelhante ao que usamos hoje. Na época da criação do modelo relacional, a IBM não quis aplicar as idéias de Codd, sobre o pretexto de aproveitar os bons faturamentos que tinha com os gerenciadores de banco de dados que fabricava. Ele, porém, procurou alguns clientes da empresa para apresentar as vantagens de sua proposta, o que forçou a IBM a lançar a tecnologia oficialmente. A idéia original, porém se desvirtuou devido ao fato dos desenvolvedores da IBM não a compreenderem bem. Com isso, acabou surgindo o SQL. Em 1981, Codd iria ser agraciado com o Prêmio Turing, onze anos depois da publicação do artigo em que apresentou o modelo relacional. Em 1985, ele definiria 12 regras
  • 9. 9 para que um SGBD fosse considerado relacional. Posteriormente, desgostoso com a IBM, ele sairia da empresa junto com um colega, ele montaria uma nova empresa Codd & Date, mas por problemas de saúde, acabaria por se afastar dela. No rodapé das grandes da TI, como Microsoft, Apple, ou mesmo a IBM, ou de idéias mais populares, como a Web, ou o Linux, Codd merece ser lembrado pelo insight que teve. Se hoje o Google sabe tudo sobre qualquer coisa, parte se deve ao trabalho deste homem. O Modelo Relacional (MR) é um modelo de dados representativo (ou de implementação) O modelo relacional surgiu devido às seguintes necessidades: aumentar a independência de dados nos sistemas gerenciadores de banco de dados. O modelo relacional não tem caminhos prédefinidos para se fazer acesso aos dados como nos modelos que o precederam. O modelo relacional implementa estruturas de dados organizadas em relações. Porém, para trabalhar com essas tabelas, algumas restrições precisaram ser impostas para evitar aspectos indesejáveis, como: Repetição de informação, incapacidade de representar parte da informação e perda de informação. Para Date (2004), o modelo relacional refere-se a três aspectos principais dos dados: a estrutura de dados, a integridade de dados e a manipulação de dados. 9.1 O aspecto estrutural Com o Modelo Relacional o banco de dados é apresentado com um conjunto de relações, observando que relação é de uma certa maneira similar a uma tabela de valores e aplicando a terminologia do MR diz-se que as linhas denominam-se duplas; as colunas, atributos; e a tabela em si, relação. Uma relação é definida matematicamente como um subconjunto do produto cartesiano de uma lista de domínios. Desta forma, a relação Cargos é denotada por D1xD2xD3xD4, ou seja, Cargos é um subconjunto do conjunto de todas as combinações possíveis de valores. O conjunto de valores que cada atributo pode assumir chama-se domínio Seja Dn, onde D é o domínio de determinado atributo e n a posição do atributo na relação e considerando a relação Cargos tem-se que D1 é domínio do atributo Codigo, pois representa o conjunto de todos os possíveis códigos de cargo. D2 é o domínio de Denominação, porque denota o conjunto de todas as nomenclaturas de cargo. D3 é domínio de Classe, visto que representa o conjunto de todas as classes de cargo, e assim por diante.
  • 10. 10 9.2 O aspecto de integridade O aspecto de integridade vamos definir: superchave, chave, chave candidata, chave primaria, chave única (ou chave alternativa), chave estrangeira e integridade referencial. Uma superchave é um conjunto de um ou mais atributos que, tomados coletivamente, nos permitem identificar de maneira unívoca uma entidade em um conjunto de entidades. Por exemplo na relação Cargos, os conjuntos Codigo, Categoria e Denominacao, Classe, são superchaves. Porém, Classe, Categoria não é, visto que há para esse conjunto de atributos tuplas que tem as mesmas combinações de valores. Um conjunto de atributos é dito chave se satisfazer as condições de: Unicidade: esta é a propriedade atendida pelas superchaves, conforme especificado anteriormente. Ou seja, para um dado conjunto de atributos não há na relação tuplas com valores iguais. Irredutibilidade: estabelece que não deve existir no conjunto de atributos chamado chave um subconjunto que tenha a propriedade de unicidade. Em outras palavras, além de seguir a primeira regra, a chave deve ser um conjunto mínimo de atributos. Por exemplo, o conjunto Codigo, Denominação não é uma chave, porque embora satisfaça a primeira regra acaba quebrando a segunda – Codigo e Denominação, tomados separadamente, já identificam exclusivamente cada tupla na relação Cargos. O conjunto Codigo é um exemplo de chave, pois atende simultaneamente as duas condições acima. Uma relação pode possuir mais de uma chave, sendo cada uma delas chamada de chave candidata, Código e Denominação, por exemplo, são chaves candidatas. A chave candidata usada para identificar tuplas em uma dada relação denomina-se chave primária. As demais chaves candidatas dessa relação são ditas chaves únicas. Indica-se uma chave primária sublinhando no esquema da relação os atributos que a compõem. 9.3 O aspecto manipulativo
  • 11. 11 Existem duas linguagens de acesso ao modelo relacional: a Álgebra Relacional e o Cálculo Relacional, as linguagens de consulta podem ser classificadas em procedurais ou não-procedurais, sendo a Álgebra Relacional um exemplar da primeira modalidade e o Cálculo Relacional um exemplo da segunda. Em uma linguagem de consulta procedural é necessário especificar todas as operações a serem realizados sobre o banco de dados para a obtenção da informação desejada. Ao contrário, em uma linguagem não-procedural, descreve-se a informação desejada sem especificar o procedimento para obtê-la. Colocando numa linguagem de maior entendimento a manipulação de dados auxilia na recuperação das informações armazenadas e ajuda na inserção de novas informações, classificando as como uteis ou não, e o principal modificando os dados para uma melhor absorção. 10 RELACIONAMENTOS E CONJUNTOS DE RELACIONAMENTOS Relacionamento é uma junção entra uma ou várias entidades, quando se refere ao local onde os servidores desempenham suas atividades e sua lotação, dizemos que este dado não se refere somente a servidores e nem unicamente á Campi, mas sim em ambos. Contudo esse elemento depende de uma outra entidade que e mostrada no MER por onde se denomina relacionamento um conjunto de relacionamento do mesmo. As entidades envolvidas em determinado relacionamento são ditas participantes desse relacionamento. O número de participantes em determinado relacionamento é chamado grau desse relacionamento. Assim, tem-se um relacionamento de grau dois (também conhecido como relacionamento binário), pois há dois conjuntos de entidades participantes: Servidores e Campi. Relacionamentos, da mesma forma que entidades, podem ter atributos. 10.1 Auto-relacionamentos Relacionamentos entre entidades de mesma categoria denominam-se auto-relacionamentos. Mas, como compreender um relacionamento entre entidades de tipo? Segundo ELMASRI e NAVATHE (2011), cada tipo de entidade que participa de um tipo de relacionamento desempenha nele uma função em particular. SILBERSCHATZ, KORTH e SUDARSHAN (1999),
  • 12. 12 complementam dizendo que a função que uma entidade desempenha em um relacionamento é chamada papel. Então, em um auto-relacionamento as entidades são do mesmo tipo, porém elas têm papéis diferentes. Determinada autarquia federal precisa realizar concurso público para preencher vagas de emprego. Então, a autoridade máxima do órgão – o Reitor – designa uma comissão que será responsável por todos os trabalhos referentes ao processo seletivo. Essa comissão, por sua vez, pode delegar tarefas para grupos de trabalhos menores. Então, tem-se o seguinte cenário: uma comissão coordena comissões menores, sendo essas últimas subordinadas àquela primeira. Isso pode ser modelado através de um auto-relacionamento, onde o conjunto de entidades. Comissão associa-se a ele mesmo através do relacionamento Supervisão, de maneira que Comissão ora desempenha o papel de supervisora, ora de supervisionada. 10.2 Restrições sobre tipos de relacionamento De acordo com Elmasri e Navathe (2011), os tipos de relacionamentos costumam ter certas restrições que limitam as combinações de entidades que podem participar no conjunto de relacionamentos correspondente. Ainda segundo os autores, essas restrições que são estabelecidas de acordo com realidade que se é modelada, dividem-se em dois grupos: razão de cardinalidade e participação. 11 SISTEMA GERENCIADOR DE BANCO DE DADOS Para tentarmos entender o que é um sistema de gerenciamento de banco de dados (SGBD) é necessário saber que um banco de dados é um local onde dados ou informações estão alojados de forma organizada. Uma agenda, uma lista telefônica, um dicionário pode perfeitamente ser tratados como um banco de dados pelo fato de que possuem uma quantidade relevante de informações dispostas de maneira “gerenciável”. Portanto os SGBD’s são softwares que tem a função de administrar e gerenciar uma ou mais base de dados, contendo assim uma interface que seu usuário possa inserir, editar, excluir ou pesquisar dados. No entanto o seu objetivo principal gerenciar o acesso, manipulação e organização dos dados.
  • 13. 13 Existem diversas ferramentas no mercado que permitem administrar uma base de dados de acordo com as necessidades de um modelo de negócio. As mais conhecidas são os softwares da Microsoft, que são: SQL Server, Oracle, DB2 e MySQL. 11.1 MySQL O MySQL foi criado na Suécia, por David Axmark, Allan Larsson e o finlandês Michael Widenius sendo um software protegido por uma licença de software livre, desenvolvida pela GNU. Esse SGBD usa a linguagem SQL como interface e é conhecido por sua facilidade de uso, sendo ele usado por diversas multinacionais como a NASA, HP, Bradesco, Sony, e muitas outras empresas. Sua interface simples, e também sua capacidade de ser executada em vários sistemas operacionais, são alguns dos motivos para este programa ser tão usado atualmente. Algumas das vantagens do Mysql em relação a outros bancos de dados do mesmo porte: tem uma facilidade maior para programação, tem funções mais simples, pode ser totalmente modificado, entre outras. 11.2 Oracle O Oracle é um SGBD que surgiu no fim dos anos 70, criado por Larry Ellison. O SGBD Oracle vem se desenvolvendo a cerca de 30 anos, tendo assim inúmeras versões. Além da base de dados, a Oracle desenvolve uma suíte de desenvolvimento chamada de Oracle Developer Suite, utilizada na construção de programas de computador que interagem com a sua base de dados. A Oracle também criou a linguagem de programação PL/SQL, utilizada no processamento de transações. 11.3 SQL SERVER O SQL Server é um SGBD da Microsoft, criado em parceria com a Sybase, em 1988, inicialmente como um complementar do Windows NT, sendo que depois passou a ser aperfeiçoado e vendido separadamente em versões pagas e gratuitas. O SQL passou então a ser um dos mais usados no mundo atualmente, tendo como competidores sistemas como o MySQL e Oracle. Este software permite ao desenvolvedor usar uma linguagem de programação gerenciada, como C# ou
  • 14. 14 VB.NET, para endereçar as consultas, ao invés de usar declarações SQL. Outra vantagem são as consultas transparentes e orientadas ao conjunto, escritas em .NET 12 O PADRÃO-SQL O A Structured Query Language (SQL) ou Linguagem de Consulta Estruturada foi desenvolvido a princípio no começo dos anos 70 nos laboratórios da IBM dentro do projeto de SYSTEM R, em San Jose, o projeto tinha o objetivo de demonstrar a viabilidade da implementação do modelo relacional. A linguagem e o primordial para o banco de dados, isso mostra que há certa simplicidade e facilidade de seu uso. O SQL se diferencia de outras linguagens de consulta a banco de dados no sentido em que uma consulta em seu sistema especifica a forma do resultado e não o caminho para chegar a ele. O SQL possui uma linguagem declarativa em oposição a outras linguagens procedurais, com isso reduz o ciclo de aprendizagem daqueles que se iniciam na linguagem. Baseada nas linguagens de Álgebra e Cálculo Relacional, e inicialmente denominada SEQUEL (Structured English QUEry Language), SQL hoje é a linguagem padrão para Sistemas Gerenciadores de Bancos de Dados Relacionais (SGBDR). A SQL é padronizada pelo American National Standards Institute (ANSI) e pela International Standards Organization (ISO), conjuntamente. A primeira versão padrão, chamada de SQL-86 (ou SQL1), foi lançada em 1986 e desde então ela vem sendo atualizada – SQL-92 (ou SQL2), SQL:1999 (ou SQL3), SQL:2003, SQL:2006 e, ainda, uma outra atualização ocorreu em. Apesar de conhecida como uma linguagem de consulta, a SQL oferece também recursos para definir a estrutura dos dados, atualizar – incluir, excluir e alterar – dados, especificar restrições de integridade e outros recursos mais. 13 CONCLUSÕES Conclui-se que o banco de dados é uma planilha eletrônica ou conjunto dos dados, e serve para armazenar as informações posteriormente para ser consultada. Hoje no mundo quase todas as empresas são dependentes de um banco de dados, substituiu bastante mente de uma forma significativa os armazenamentos dos arquivos em papeis.
  • 15. 15 Para que um bom banco de dados seja fácil de consultar e entender é necessário seguir a política e a regra dele, saber qual é os dados serão coletadas posteriormente para compor, entender as informações organizacionais de uma determinada organização. Como pode notar no decorrer de trabalha o banco de dados tem gerenciador que SBDB e eles são consultados por uma ferramenta chamada SQL. 14 MAPA CONCEITUAL 15 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
  • 16. 16 CODD, Edgar Frank. Grandes desconhecidos da Computação. Disponível em: <http://blogpassword.wordpress.com/2010/10/03/grandes-desconhecidos-da- computacao%E2%80%93-edgar-frank-codd/>. Acesso: 04 jun. 2014. COSTA, Elisângela Rocha da. Bancos de Dados Relacionais. 2011. 63 f. Trabalhos de Conclusão de Curso - Faculdade de Tecnologia de São Paulo. São Paulo. Disponível em: <http://www.fatecsp.br/dti/tcc/tcc0025.pdf> Acesso: 04 jun. 2014. VALADÃO, Victor et.al. Slides sobre sistema de gerenciamento de banco de dados (SGBD) apresentados na disciplina de ‘informática’ do Instituto Federal Goiano. IFG: Goiânia, 2012. [Disponibilizado pelo grupo de trabalho].