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Cobertura
Jornalística


  Técnicas Digitais
    André Pase
Coberturas


Planejadas
Eleições, Olimpíadas, Copa, evento específico

Inesperadas
Morte de uma pessoa, acidente, dilúvio
Etapas da Cobertura
      P
      R
                 S
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      O    F
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A
      Ã
      O
Produção
A cobertura de um evento exige muito planejamento e preparo
para enfrentar qualquer situação. O comandante do barco
deve levar material para resolver qualquer empreitada, do
fone do responsável pela Internet até mídias extras.

Definição da equipe, quando possível, deve levar em conta
habilidades do repórter.

Equipe deve dividir números de contato. O comandante deve
ter o celular de cada um para evitar contratempos.

Imprimir lista de sites e fontes de informação.
Cada repórter tem de estar ligado com o editor, para evitar
atropelos.

Cada repórter deve zelar pelo equipamento.

As rotinas prendem, mas também controlam o fluxo. Material
não pode acumular, pois pode “vencer”.

Pontualidade é fundamental. A notícia não tem hora, muito
menos em eventos. Murphy também aparece nas coberturas.

A noção de ambiente é fundamental. Cobertura não significa
festa fora da cidade, mas sim atenção para postura. O
comportamento no Fórum Social Mundial é diferente da
postura no exercício da FAB ou Gramado, por exemplo.
Pressbook

Antes de sair para a cobertura, vale colocar todas
as informações em um bloco ou papel. Listas de
nomes, patentes, contatos, assessorias,
programações, prováveis pautas, recomendações...
tudo ajuda.

Caso Kleiton e Kledir
Evolução

A briga entre o repórter e o fotógrafo pelo banco da frente é
passado.

Alta “vida digital” tem seus riscos, do olho até a letra.

A reportagem e a cobertura dos fatos in loco mudou com a
entrada do telefone e depois da Internet, potencializadas pelas
assessorias de imprensa.
JP Barlow
Telefone
     Celular
    Internet
Celular + Internet
      WiFi
SBT@China


Professora Cristiane Finger foi até a China em 2004. A
professora mandou vídeos DIARIAMENTE para Porto
Alegre. Filmava, editava no computador e pedia conexão
pelo hotel, previamente combinado.
Morte do Papa

O repórter da Zero Hora Rodrigo Lopes foi até Roma, Itália,
para cobrir a morte de João Paulo segundo.

Usou celular para mandar áudio ao vivo para a rádio, mas o
material da ZH e as imagens já vieram pela Internet. Nesta
cobertura, só as imagens de vídeo não foram feitas pelo
repórter.
PUCRS@Gramado
Uma linha ADSL garantiu todo o “escoamento” da produção
da PUCRS. Fotos com câmeras digitais, boletins de rádio
gravados com o iPod e matérias para a UniTV seguiam por
esse caminho. Pen Drives garantiram matérias mais rápidas.

Fotógrafos do site oficial utilizavam laptops com placas para
Internet rápida via Vivo. O artista mal entrava no cinema e
sua foto já estava no site oficial. Na cerimônia de premiação,
fotos iam direto da primeira fila pro mundo.

Skype como caminho p. chat de voz, além do iChat na plasma
Agência Placar

Para as coberturas de jogos sem repórter no local, equipe
busca uma rádio local no www.radios.com.br e ouve em
streaming.

Todo o trabalho de envio e recepção (compra) do material é
feito pela Internet. Muitas vezes sem sair de casa.
Planeta Atlântida
Quando a cobertura de Santa Catarina era realizada de Porto
Alegre, streamings de áudio e vídeo resolviam o problema,
mas com atraso.

Fotógrafos com compromisso/deadline do Impresso, então
fotos do domingo só chegaram na segunda. Este problema foi
sanado anos depois.

Ponto online ao lado do palco permite agilidade no envio do
material e no último ano equipe utilizou estrutura de blog
para dar agilidade.
Apesar de toda a confusão, computadores ligados com a rede
criaram ponto de contato imediato com Porto Alegre e, por
conseqüência, servidor. Publicação ganhou status imediato,
com uso direto de máquinas digitais.

Vídeo não possui tanta facilidade pois precisa de uma
digitalização. Uso de câmeras que já gravam em MPEG4 -
veremos isso na aula de vídeo - darão esse gás mais adiante.

Equipes mandavam técnicos de rede para cabear área. Isso
pode ser drasticamente reduzido com aparelhos sem fio. Em
2001, um técnico viajou de avião para SC enquanto uma
publicitária pegou um ônibus.
Nasa/Iraque
Eleições
Nas eleições, todo cuidado é pouco. Se uma linha é dada para
o Alckmin, o mesmo espaço deve ser destinado para a Heloísa
Helena e para o Lula, por exemplo. Partidos fazem marcação
cerrada.

Todos os envolvidos na transmissão precisam não só treinar as
técnicas utilizadas, os programas, mas também as regras da
cobertura da casa - RBS divulgou diretrizes meses antes do
pleito.

Links ao vivo, uso de câmeras ou linhas, também precisam de
cuidado.

Links com TSE precisam de combinação prévia.
Copa

Copa de 1994 foi a primeira com câmera digital.

Em 1998, ZH fazia PDFs diários para a equipe na França.
Envio de material foi realizado na sua grande maioria pela
Internet. Fato ocorreu novamente em 2002 e ambientes
wireless - como vistos na Olimpíada de 2004 - rivalizavam
com conexões de banda larga oferecidas pela Fifa

Apesar disso, empresas pagam suas próprias conexões para
evitar “engarrafamento digital” nas salas de imprensa.
RECEBEU
 CONVITE PRA
 COBERTURA?
VAI LER SOBRE O
ASSUNTO, ORAS
Inesperada

Checar antes de publicar uma informação

Avisar editor no comando para evitar repetição de
informações

Se possível, acompanhar repercussão do público
especializado (caso TAM)
Equipamento Básico


Tudo depende da cobertura. Em Gramado, a FAMECOS
contou com WiFi próprio, diferente da cobertura do
Fórum Social Mundial. No Gasômetro, organização
colocou cabos para que os jornalistas ligassem micros.

Pendrive: na pior das hipóteses, o pendrive serve para
armazenar dados e transportar entre micros
Áudio: iPod ou gravador com saída USB.

Foto: câmera fotográfica com mínimo de 3 megapixels.
Dependendo da cobertura e da imagem, foto VGA de celular
quebra o galho.

Vídeo: câmera miniDV, que grava em digital e conta com
saída FireWire. O ideal é uma câmera que já grava em formato
digital, como o MPEG4. Este tipo de gravação elimina
processo de captura da imagem.

Computador: se possível, com WiFi instalado e um BOM
winchester. Imagens e vídeos literalmente sugam a memória.
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Cobertura jornalística: evolução com as técnicas digitais

  • 1. Cobertura Jornalística Técnicas Digitais André Pase
  • 2. Coberturas Planejadas Eleições, Olimpíadas, Copa, evento específico Inesperadas Morte de uma pessoa, acidente, dilúvio
  • 3. Etapas da Cobertura P R S P O F U A D A Í U U T T T Ç O E A Ã O
  • 4. Produção A cobertura de um evento exige muito planejamento e preparo para enfrentar qualquer situação. O comandante do barco deve levar material para resolver qualquer empreitada, do fone do responsável pela Internet até mídias extras. Definição da equipe, quando possível, deve levar em conta habilidades do repórter. Equipe deve dividir números de contato. O comandante deve ter o celular de cada um para evitar contratempos. Imprimir lista de sites e fontes de informação.
  • 5. Cada repórter tem de estar ligado com o editor, para evitar atropelos. Cada repórter deve zelar pelo equipamento. As rotinas prendem, mas também controlam o fluxo. Material não pode acumular, pois pode “vencer”. Pontualidade é fundamental. A notícia não tem hora, muito menos em eventos. Murphy também aparece nas coberturas. A noção de ambiente é fundamental. Cobertura não significa festa fora da cidade, mas sim atenção para postura. O comportamento no Fórum Social Mundial é diferente da postura no exercício da FAB ou Gramado, por exemplo.
  • 6. Pressbook Antes de sair para a cobertura, vale colocar todas as informações em um bloco ou papel. Listas de nomes, patentes, contatos, assessorias, programações, prováveis pautas, recomendações... tudo ajuda. Caso Kleiton e Kledir
  • 7. Evolução A briga entre o repórter e o fotógrafo pelo banco da frente é passado. Alta “vida digital” tem seus riscos, do olho até a letra. A reportagem e a cobertura dos fatos in loco mudou com a entrada do telefone e depois da Internet, potencializadas pelas assessorias de imprensa.
  • 8.
  • 9.
  • 11. Telefone Celular Internet Celular + Internet WiFi
  • 12. SBT@China Professora Cristiane Finger foi até a China em 2004. A professora mandou vídeos DIARIAMENTE para Porto Alegre. Filmava, editava no computador e pedia conexão pelo hotel, previamente combinado.
  • 13. Morte do Papa O repórter da Zero Hora Rodrigo Lopes foi até Roma, Itália, para cobrir a morte de João Paulo segundo. Usou celular para mandar áudio ao vivo para a rádio, mas o material da ZH e as imagens já vieram pela Internet. Nesta cobertura, só as imagens de vídeo não foram feitas pelo repórter.
  • 14. PUCRS@Gramado Uma linha ADSL garantiu todo o “escoamento” da produção da PUCRS. Fotos com câmeras digitais, boletins de rádio gravados com o iPod e matérias para a UniTV seguiam por esse caminho. Pen Drives garantiram matérias mais rápidas. Fotógrafos do site oficial utilizavam laptops com placas para Internet rápida via Vivo. O artista mal entrava no cinema e sua foto já estava no site oficial. Na cerimônia de premiação, fotos iam direto da primeira fila pro mundo. Skype como caminho p. chat de voz, além do iChat na plasma
  • 15. Agência Placar Para as coberturas de jogos sem repórter no local, equipe busca uma rádio local no www.radios.com.br e ouve em streaming. Todo o trabalho de envio e recepção (compra) do material é feito pela Internet. Muitas vezes sem sair de casa.
  • 16. Planeta Atlântida Quando a cobertura de Santa Catarina era realizada de Porto Alegre, streamings de áudio e vídeo resolviam o problema, mas com atraso. Fotógrafos com compromisso/deadline do Impresso, então fotos do domingo só chegaram na segunda. Este problema foi sanado anos depois. Ponto online ao lado do palco permite agilidade no envio do material e no último ano equipe utilizou estrutura de blog para dar agilidade.
  • 17. Apesar de toda a confusão, computadores ligados com a rede criaram ponto de contato imediato com Porto Alegre e, por conseqüência, servidor. Publicação ganhou status imediato, com uso direto de máquinas digitais. Vídeo não possui tanta facilidade pois precisa de uma digitalização. Uso de câmeras que já gravam em MPEG4 - veremos isso na aula de vídeo - darão esse gás mais adiante. Equipes mandavam técnicos de rede para cabear área. Isso pode ser drasticamente reduzido com aparelhos sem fio. Em 2001, um técnico viajou de avião para SC enquanto uma publicitária pegou um ônibus.
  • 19. Eleições Nas eleições, todo cuidado é pouco. Se uma linha é dada para o Alckmin, o mesmo espaço deve ser destinado para a Heloísa Helena e para o Lula, por exemplo. Partidos fazem marcação cerrada. Todos os envolvidos na transmissão precisam não só treinar as técnicas utilizadas, os programas, mas também as regras da cobertura da casa - RBS divulgou diretrizes meses antes do pleito. Links ao vivo, uso de câmeras ou linhas, também precisam de cuidado. Links com TSE precisam de combinação prévia.
  • 20. Copa Copa de 1994 foi a primeira com câmera digital. Em 1998, ZH fazia PDFs diários para a equipe na França. Envio de material foi realizado na sua grande maioria pela Internet. Fato ocorreu novamente em 2002 e ambientes wireless - como vistos na Olimpíada de 2004 - rivalizavam com conexões de banda larga oferecidas pela Fifa Apesar disso, empresas pagam suas próprias conexões para evitar “engarrafamento digital” nas salas de imprensa.
  • 21. RECEBEU CONVITE PRA COBERTURA? VAI LER SOBRE O ASSUNTO, ORAS
  • 22. Inesperada Checar antes de publicar uma informação Avisar editor no comando para evitar repetição de informações Se possível, acompanhar repercussão do público especializado (caso TAM)
  • 23. Equipamento Básico Tudo depende da cobertura. Em Gramado, a FAMECOS contou com WiFi próprio, diferente da cobertura do Fórum Social Mundial. No Gasômetro, organização colocou cabos para que os jornalistas ligassem micros. Pendrive: na pior das hipóteses, o pendrive serve para armazenar dados e transportar entre micros
  • 24. Áudio: iPod ou gravador com saída USB. Foto: câmera fotográfica com mínimo de 3 megapixels. Dependendo da cobertura e da imagem, foto VGA de celular quebra o galho. Vídeo: câmera miniDV, que grava em digital e conta com saída FireWire. O ideal é uma câmera que já grava em formato digital, como o MPEG4. Este tipo de gravação elimina processo de captura da imagem. Computador: se possível, com WiFi instalado e um BOM winchester. Imagens e vídeos literalmente sugam a memória.
  • 25. David Pogue repórter de tecnologia do New York Times