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TEMPO GEOLÓGICO*

Mudanças Ambientais Naturais e Antrópicas
Prof. Dr. Mauro Parolin

* Baseado em Wânia Duleba – Disponível em:

http://www.google.com.br/url?
sa=t&source=web&cd=1&ved=0CBcQFjAA&url=http%3A%2F%2Fs4dg.geog.ufpr.br%2F~foliveira%2FTEMPO
%2520GEOLOGICO.ppt&ei=Va5iTdfANISglAfHwsWtDA&usg=AFQjCNFzPaDB6m-G9XBptMrFVoESRJhaw&sig2=GC1tXbEZ1QUt9WORzE2Lbg
1. Introdução

TEMPO GEOLÓGICO

Geocientístas diferenciam-se dos
demais pesquisadores devido à forma
como abordam o tempo:
1. Introdução

TEMPO GEOLÓGICO
Dentro da estrutura geral do tempo
geológico, pode-se operar em dois
planos de tempo bem diferentes:

TEMPO SUPERFICIAL
(poucas centenas de anos
aos dias de hoje)

TEMPO PROFUNDO
(bilhões a várias
centenas de anos)
História da Terra
TEMPO PROFUNDO
(Bilhões a várias centenas de anos)

É como tentar contar uma história de um
livro que tem páginas faltando ou que
capítulos inteiros foram perdidos

1. Introdução
INTRODUÇÃO

1. Introdução

Escala de tempo geológico representa a linha do tempo
desde a formação da Terra o até presente.
1. Introdução

Escala do tempo geológico é dividida em:
Éons, eras, períodos, épocas e idades

que se baseiam nos grandes
eventos geológicos e paleontológicos marcantes
da história do planeta
e.g., extinções em massa
1. Introdução

Formas de representar e ordenar o tempo geológico
mais
utilizada

Quadro Estratigráfico Internacional da Comissão
Internacional de Ciências Geológicas
Há algumas discordâncias entre
os estratígrafos quanto aos
nomes e limites das divisões
1. Introdução

Formas de representar
o tempo geológico

Quadro Estratigráfico Internacional
da Comissão Internacional sobre Estratigrafia
(2006)

Hadeano

4550
1. Introdução

Formas de representar o tempo geológico

Éons Hadeano, Arqueano e Proterozóico: 87% da história da Terra
1. Introdução

Formas de representar o tempo geológico

Meses do ano
jan-jun: Éon Arqueano
jun-nov: Éon Proterozóico
nov-dez: Éon Fanerozóico

• Início do Cambriano: 18/11 às 09:36h
(18 a 21/11)
• Primeiros membros do gênero Homo:
31/12 às 19:12h (2Ma)

Teixeira et al. 2001. Decifrando a Terra
1. Introdução

Idade rocha

RELATIVA
Na falta de datações absolutas, a
idade das rochas é expressa em
termos relativos

e.g., “Período Devoniano”, “Era
Paleozóica”
mesmo sentido – “período colonial”, “anos 60”

ABSOLUTA

expressa em anos
Ma = milhões de anos
Ba ou Ga = bilhões de anos

Principal método para realizar
datações absolutas é o
radiométrico
DATAÇÃO RELATIVA
HISTÓRIA DO ESTABELECIMENTO
DA ESCALA DO TEMPO GEOLÓGICO

2. Datação relativa

• Judaísmo pré-cristão
pcos milhares de anos
• Gregos/Romanos
Terra tinha início e um fim
s/ noção de tempo

• Idade Média (476 – 1453) e
Renascença (1300 - 1650)
Terra era jovem
(forte influência religiosa
no pensamento intelectual)

0
Antiguidade

1000
Romanos

I. Média

2000 anos d.C.
I. Moderna /Contemporânea
2. Datação relativa

HISTÓRIA DA ESCALA DO TEMPO GEOLÓGICO
Idéia da Terra ser extremamente antiga:

Iluminismo
(2a metade séc. XVII)

0
Antiguidade

1000
I. Média

2000 anos d.C.
Iluminismo

Revolução industrial
(demanda de recursos minerais)
2. Datação relativa

HISTÓRIA DO TEMPO GEOLÓGICO
Séculos XVII e XVIII – início da Geologia

Nicolau Steno
(1638-1686)
Médico dinamarquês, religioso que
estudou anatomia humana, origem dos
gêiseres e dentes de tubarões petrificados.

Tratado em Geologia
Prodomus (1669)

• princípios que regem a organização
das seqüências sedimentares;
• fósseis – organismos vivos
2. Datação relativa

HISTÓRIA DO TEMPO GEOLÓGICO
Princípios de Steno

1)

SUPERPOSIÇÃO:

Sedimentos se depositam em camadas,
as mais velhas na base e
as mais novas sucessivamente acima

Princípio válido para rochas sedimentares e/ou vulcânicas
(não para metamórficas)

Nicolaus Steno
2. Datação relativa

HISTÓRIA DO TEMPO GEOLÓGICO
Princípios de Steno
2) HORIZONTALIDADE ORIGINAL:
Depósitos sedimentares se acumulam
em camadas sucessivas dispostas de modo horizontal
(quase paralelas à superfície da Terra)

Princípio válido para ordenar somente estratos não pertubados

Nicolaus Steno
2. Datação relativa

HISTÓRIA DO TEMPO GEOLÓGICO
Princípios de Steno
3) CONTINUIDADE LATERAL:
Camadas sedimentares são contínuas,
estendendo-se até as margens da bacia de acumulação,
ou se afinam lateralmente

Nicolaus Steno
2. Datação relativa

HISTÓRIA DO TEMPO GEOLÓGICO
James Hutton (1726-1797)
1° noção de tempo profundo
Naturalista escocês, que mostrou a
natureza fluida, quente das rochas ígneas
PLUTONISMO

Publicou Livro Theory of the Earth - 1788
•Articulou as idéias modernas sobre
Geologia e história da Terra.
James Hutton

2. Datação relativa

HISTÓRIA DO TEMPO GEOLÓGICO

PRINCÍPIO DAS DISCORDÂNCIAS (1792):
Pode-se utilizar as discordâncias e as deformações
para datar episódios tectônicos em relação à
seqüência estratigráfica

Siccar Point, Escócia
2. Datação relativa
James Hutton

Discordâ
ncia angular:
Pacote superior de camadas
sobrepõ
e-se a um inferior cujas
camadas foram dobradas ou
basculadas por processos
tectô nicos e depois sofreram
erosã
o
2. Datação relativa
Naturalistas

HISTÓRIA DO TEMPO GEOLÓGICO
Naturalistas passaram a aplicar os princípios de Steno
para os mesmos conjuntos de fósseis
e assim deu-se o início da área Paleontologia (=estudo dos fósseis)

Georges Cuvier (1769 – 1832):
William Smith (1769 -1839):
Charles Lyell (1797 – 1875):
Charles Darwin (1809 – 1882):

catastrofismo

sucessão faunística
uniformitarismo
origem das espécies
2. Datação relativa
Naturalistas

HISTÓRIA DO TEMPO GEOLÓGICO

Barão Georges Cuvier (1769 -1832)
Naturalista francês – Pai da anatomia comparada e
da Paleontologia (gênios do séc. XVIII)

CATASTROFISMO
Registro fóssil resultado de sucessivas
extinções cataclísmicas globais,
seguidas e re-criações

• Provou que fósseis era restos de organismos extintos
• correlações fossilíferas
2. Datação relativa
Naturalistas

HISTÓRIA DO TEMPO GEOLÓGICO

William Smith (1769 -1839)

Princípio da sucessão faunística (1793):

Topógrafo inglês – 1° mapa da Inglaterra
Gpo de fósseis ocorrem ordem determinada e invariável,
sendo possível determinar a idade relativa
entre as camadas, a partir de seu conteúdo fossilíferos

novo

Equivalência
temporal
correlação fossilífera
ou bioestratigráfica

antigo
HISTÓRIA DO TEMPO GEOLÓGICO

2. Datação relativa
Naturalistas

Sir Charles Lyell (1797-1875)
Naturalista escocês

UNIFORMITARISMO (1830)
“O presente é a chave do passado”
Intensidade dos processos geológicos são
iguais ao longo do tempo geológico
HISTÓRIA DO TEMPO GEOLÓGICO

2. Datação relativa
Charles Darwin

Sir Charles Darwin (1809-1882)
Naturalista inglês
Diversidade do registro fossilífero como resultado
da interação entre os seres e o meio ambiente,
sobrevivência das formas mais bem adaptadas
(SELEÇÃO NATURAL)

EVOLUCIONISTA

HMS Beagle

Mto influenciado por Lyell
Origem das espécies (1859)
2. Datação relativa

Princípio de sucessão biológica
Ordenaram as principais sucessões geológicas da
Europa e Grã-Bretanha (1822-1844)

em escalas de tempo geológico
pela datação relativa
Coluna geológica e datação relativa

Paleozóico, Mesozóico e Cenozóico:
os fósseis estratigráficos e a correlação
entre bacias de Alcide d’Orbigny (1802 1857)

GRANDES EXTINÇÕES

2. Datação relativa
Coluna geológica e datação relativa
2. Datação relativa

Datação relativa

Terciário e Quaternário = primeiras sudivisões

cré = giz (calcário fino Fr)
Mte. Jura
3 sucessões distintas do K
Perm (Rússia)
Cidades americanas
Devonshire (Inglaterra)
nome de tribo (Gales)
nome de tribo (Gales)
Nome romano da Inglaterra (Cambria)
Datação relativa

2. Datação relativa

FÓSSEIS-GUIA
Mecanismos de
evolução

sucessão
biótica
2. Datação relativa

Datação relativa

Divisão em épocas – somente foi possível com
correlações mais refinadas (1850)
TEMPO GEOLÓGICO
DATAÇÃO ABSOLUTA
3. Datação absoluta

Idade da Terra:
baseada na mitologia

Tradição budista:
Infinita – cíclica
Tradição chinesa Han:
Ciclo 23 milhões de anos
2. Datação absoluta

Arcebispo de Ussher (1581-1656)
(árvores genealógicas da Bíblia –
200 gerações desde Adão)

Terra teria sido criada a
26 de outubro do ano 4004 AC,
às nove horas da manhã
3. Dataç ã absoluta
o

Georges Louis Leclerc
Conde de Buffon (1779)

Les époques de la nature (1778)*

Baseou-se na taxa de resfriamento do ferro

75.000 anos
(1707-1788)
Naturalista, matemá
tico,
cosmologista francê
s

Condenado pela Igreja Cató lica e
seus livros foram queimados
3. Dataç ã absoluta
o

William Thomson,
Lord Kelvin (1862)
20- 400 Ma
idades inferiores a 100 Ma
(cá
lculos de resfriamento da Terra)

Cooling of Molten Ball

(1824-1907)
físico inglê defensor da cronologia curta
s-
3. Dataç ã absoluta
o

John Joly (1899)
100 Ma oceanos e Terra salinidade dos oceanos com a
quantidade de sais trazida pelos
rios e afluentes

(1857-1933)

físico irlandê radioterapia
s,
3. Dataç ã absoluta
o

George Darwin
100 Ma
Evolução da Lua

(1845-1912)
cosmologista inglês
3. Dataç ã absoluta
o

• Henri Becquerel (1852 - 1908):
físico francês, descoberta da
radioatividade

• Pierre Curie (1859-1906) e
Marie Curie (1867-1934):
decaimento radiativo
3. Dataç ã absoluta
o

Ernest Rutherford

Físico inglê (1871 - 1937)
s
primeiro a sugerir que era possível utilizar
a radioatividade para datar rochas
3. Dataç ã absoluta
o

Bertram Boltwood

1904-1907:

primeiro pesquisador a utilizar a radioatividade
para datar rochas.

250 Ma - 1.3 Ga
3. Dataç ã absoluta
o

Arthur Holmes

1921: Terra 4 Ga
• Geó logo britâ
nico - (1890 - 1965)
Por meio da sé rie urâ chumbo conseguiu obter uma idade de 370 Ma
nio
(Devoniano) de rochas na Noruega
3. Dataç ã absoluta
o

HISTÓ
RIA DA ESCALA DO TEMPO GEOLÓ
GICO
3. Dataç ã absoluta
o

Mé todos de dataç ã absoluta
o

Os mé todos de dataç ã radiomé trica só foram completamente desenvolvidos e
o
amplamente aplicados a partir dos anos 50 do sé culo XX,
quando a radioatividade se tornou mais completamente entendida
e os equipamentos necessá
rios (espectrô metro de massa)
para a sua aplicaç ã na dataç ã fossem desenvolvidos.
o
o
Princípios bá
sicos

Decaimento radiativo *
reaç ã espontâ
o
nea que ocorre dentro do á
tomo instá
vel
que se transforma em outro á
tomo está
vel

Elemento-pai
ou
Nuclídeo-pai

Elemento-filho
ou
Nuclídeo-filho

(RADIOATIVO)

(RADIOGÊNICO)

* Decaimento alfa, beta ou por captura de elé trons

3. Dataç ã absoluta
o
Princípios bá
sicos

Sé rie de decaimento radioativo do Urâ 238 para
nio
Chumbo 206. Neste processo, a emissã de partículas alfa e beta
o
transforma o Urâ 238 (radiativo) em chumbo 206 (radiogê
nio
nico),
um elemento está
vel.

3. Dataç ã absoluta
o
3. Dataç ã absoluta
o

Princípios bá
sicos

Elemento-pai
ou
Nuclídeo-pai
(RADIOATIVO)

Tempo de decaimento

Meia-vida

Elemento-filho
ou
Nuclídeo-filho
(RADIOGÊNICO)
3. Dataç ã absoluta
o

Princípios bá
sicos
Dentre os inúmeros isó topos radioativos existentes na natureza
apenas cinco tem meias vidas suficientemente longas,
para serem utilizadas na dataç ão de materiais geoló gicos.
Elemento
Pai

Elemento
Filho

(radioativos)

(radiogênicos)

K)

Argô nio (40

Rb)

Estrô ncio (87

Sm)

Neodímio (143

Th)
U)

Potá
ssio (40
Rubídio (87

Samá (147
rio
Tó rio (232

Urâ (235
nio
Urâ
nio

(238U)

Rê (187
nio

Re)

Meia
vida
(t 1/2 )
(Ga)

Ar)

1,3

Sr)

4,8

Nd)

1,06

Chumbo (208

Pb)

1,4

Chumbo (207

Pb)

0,70

(206Pb)

4,5

Ar)

4,2

Chumbo

Ó
smio (187
Princípios bá
sicos

Dataç ã radiomé trica
o
baseia-se
na acumulaç ã de elementos filhos,
o
a partir do decaimento de um tipo de á
tomo pai

É NECESSÁ
RIO CONHECER:
No DE Á
TOMOS PAI, Á
TOMOS FILHOS E
A TAXA DE DECAIMENTO OU A MEIA-VIDA DO PAI

3. Dataç ã absoluta
o
3. Dataç ã
o
absoluta

Princípios bá
sicos

Os/Re

Rb/Sr; Sa/Ne

Espectrô metros de
massa
Espectrô metro de massa

Mass Spectrometer

detecç ão de elementos com concentraç õ de até n partes por trilhão (ppt).
es
Escala do tempo geoló gico
15

4,5

Bilhões de anos
Origem
da
Vida
História da
Terra
CRIPTOZÓICO
Éon Hadeano
4,6 a 4 bilhões de anos

4. Histó ria da Terra
Éon Hadeano
4,56 a 4 Ga

Violenta fase inicial da terra, qdo
planeta foi bombardeado por
meteoritos e a crosta sofreu
intenso retrabalhamento
Superfície dominada por
• Bombardeamento
• Vulcanismo

Éon Hadeano
4,56 a 4 Ga
Formaç ão da Lua
(cerca 4.5 Ga)
Éon Hadeano
4,56 a 4 Ga

Bombardeamento gerou
oceano de magma temporário
Magma solidificou-se na crosta inicial,
resfriamento da Terra
Ultramáfica,
Densa,
Uniforme

Komatiites
CRIPTOZÓICO
Éon Arqueano

• Formação dos protocontinentes;
•Formação dos oceanos (2.5 Ga- já
apresentava 90% do volume de água
dos oceanos atuais).
• Mares rasos;
CRIPTOZÓICO
Éon Arqueano

Cianobactérias
fósseis em sílex
(Apex Chert, Austrália)

3.500 Ma

...

3.800 Ma

?

primeiros quimiofósseis
querogênio (M.O. degradada
provavelmente de bactérias)
Groenlândia
CRIPTOZÓICO
Éon Arqueano

Estruturas laminadas construídas por cianobactérias

ESTROMATÓLITOS
(3.100 Ma)

Atualmente vivem em lagos salinos
(e.g., Shark Bay, Australia) /
ambientes salinos termais (gêiseres)
CRIPTOZÓICO
Éon Proterozóico

Dominância dos estromatólitos
Mudanças atmosféricas
Aumento de O2: diminuição do CO2

Graças aos …

Proterozóico
Mudanças atmosféricas :
proteção UV
CRIPTOZÓICO
Éon Proterozóico

EUCARIONTES fósseis

1.600 – 1.200 Ma

Primeiro fóssil de célula eucarionte
Primeira célula com organelas
ÉON ERA

PERÍODO

Primeiros
METAZOÁRIOS

Mesozóico

Fanerozóico

Neógeno

Terciário
Paleógeno

Cenozóico

Quaternário

Cretáceo
Jurássico
Triássico
Permiano

Paleozóico

Carbonífero
Devoniano
Siluriano

• Originalmente descoberta em Pound Qtzt, Ediacara Hills, S. Australia;
Posteriomente várias partes do mundo (baixas latitudes)
impressões e moldes de animais (associados à traço de fósseis)

Ordoviciano
Cambriano

Criptozóico

M.a.

FAUNA DE EDIACARA
Proterozóico

Arqueano

(590 - 700 Ma)
M.a. ÉONERA PERÍODO

Cenozóico

Neógeno

Quaternário

CAMBRIANO

Aparecimentos da maioria dos filos animal e protozoa

Mesozóico

Fanerozóico

Paleógeno

Terciário

Cretáceo
Jurássico
Triássico
Permiano

Paleozóico

Carbonífero
Devoniano
Siluriano
Ordoviciano

Criptozóico

Cambriano

Proterozóico

Arqueano

EXPLOSÃO
CAMBRIANA
(543 a 520 M.a.)
M.a. ÉONERA PERÍODO

Cenozóico

Neógeno

Quaternário

CAMBRIANO

Aparecimentos da maioria dos filos animal e protozoa

Mesozóico

Fanerozóico

Paleógeno

Terciário

Cretáceo
Jurássico
Triássico
Permiano

Paleozóico

Carbonífero
Devoniano
Siluriano
Ordoviciano

Criptozóico

Cambriano

Proterozóico

Arqueano

EXPLOSÃO
CAMBRIANA
(543 a 520 M.a.)
Ma
490

Base do Ordoviciano

M.a. ERA PERÍODO

Mesozóico
Fanerozóico

500

Fanerozóico

Neógeno
Terciário
Paleógeno

Cenozóico

Quaternário

Cretáceo
Jurássico

Ordoviciano

Cambriano

Conley, Australia
Ema Bay, Australia
Mount Cap, Canadá
Emu Bay, Australia

Chengjiang, China
Small Shelly fossils
Sirius Passet, Canadá

Base do Cambriano
550

Neoproterozóico

Paleozóico

Siluriano

530

545

Permiano

Devoniano

520

540

Triássico

Carbonífero

510

Whealer, EUA
Burgess, Canadá
Kall, China

560

Fauna de Ediacara

570

580

Doushantuo Fm,
China (embriões)

590
600

Primeiros traços
de metazoários

Explosão do Cambriano
(540 a 520 M.a.)
Ma
490

Base do Ordoviciano

M.a. ERA PERÍODO

Mesozóico
Fanerozóico

500

Fanerozóico

Neógeno
Terciário
Paleógeno

Cenozóico

Quaternário

Cretáceo
Jurássico

Ordoviciano

Cambriano

Conley, Australia
Ema Bay, Australia
Mount Cap, Canadá
Emu Bay, Australia
Chengjiang, China
Small Shelly fossils
Sirius Passet, Canadá

Base do Cambriano
550

Neoproterozóico

Paleozóico

Siluriano

530

545

Permiano

Devoniano

520

540

Triássico

Carbonífero

510

Whealer, EUA
Burgess, Canadá
Kall, China

560

Fauna de Ediacara

570

580

Doushantuo Fm,
China (embriões)

590
600

Primeiros traços
de metazoários

Explosão do Cambriano
(540 a 520 M.a.)
CAMBRIANO

Folhelho de Burgess (505 M.a):

Opabinia

Anomalocaris sp.
Incerta sedis

Hallucigenia sp.
Paleozóico
M.a. ERA

PERÍODO

Neógeno
Terciário

Mesozóico
Fanerozóico

Paleógeno

Cenozóico

Quaternário

Mares ordovicianos

Cretáceo
Jurássico

Triássico
Permiano
Carbonífero

Paleozóico

Devoniano

Siluriano

Mares cambrianos

Ordoviciano

Idade dos invertebrados
Cambriano

Primeiros peixes (agnatos)
Dominância dos trilobitas
Primeiros organismos com conchas
Revisão
Paleozóico
M.a. ERA

PERÍODO

Neógeno
Terciário

Mesozóico
Fanerozóico

Paleógeno

Cenozóico

Quaternário

Cretáceo
Jurássico

Triássico
Permiano
Carbonífero

Paleozóico

Devoniano

Siluriano

Ordoviciano

Cambriano

Idade dos peixes / briófitas

Primeiros insetos fósseis, anfíbios
Dominância dos peixes
Primeiras plantas terrestres, briófitas
Revisão
Paleozóico
M.a. ERA

PERÍODO

Neógeno
Terciário

Mesozóico
Fanerozóico

Paleógeno

Cenozóico

Quaternário

Cretáceo
Jurássico

Triássico
Permiano
Carbonífero

Paleozóico

Devoniano

Siluriano

Ordoviciano

Cambriano

Idade dos anfíbios/
plantas sem sementes

• Dominância dos anfíbios e
• Dominância das plantas vasculares sem sementes;
• Primeiros répteis;
• Primeiros pelicossauros e terapsídeos
(ancestrais dos mamíferos);
• Carvão;
• Extinção dos trilobitas e de vários animais
marinhos;
FANEROZÓICO
Era Paleozóica – 540 a 345 M.a.

Permiano
maior extinção em massa
Extinção em massa:
M.a. ERA

PERÍODO

Mesozóico

Neógeno
Terciário

Mesozóico
Fanerozóico

Paleógeno

Cenozóico

Quaternário

Cretáceo
Jurássico

Triássico
Permiano
Carbonífero

Paleozóico

Devoniano

Siluriano

Ordoviciano

Cambriano

Idade dos répteis/gimnospermas

Primeiras aves;
Dominância dos dinossauros;
Dominância das ginmospermas;
Primeiras flores;
M.a. ERA

Triássico

PERÍODO
Quaternário

Neógeno
Terciário

Mesozóico
Fanerozóico

Paleógeno

Cenozóico

1- VIDA- REGISTRO FÓSSIL – animais

Cretáceo

Lenta recuperação da extinção do final do Permiano;

•

Nova radiação marinha; primeiros hexacorais

•

Desenvolvimento de todos os répteis, sendo que alg
voltam para o mar;

•

Primeiro dinossauro e primeiro mamífero;

Jurássico

Triássico
Permiano
Carbonífero
Devoniano

Paleozóico

•

Siluriano

Ordoviciano

Cambriano
Jurássico
M.a. ERA

PERÍODO

Neógeno
Terciário

Mesozóico
Fanerozóico

Paleógeno

Cenozóico

Quaternário

Cretáceo
Jurássico

Triássico
Permiano
Carbonífero

Paleozóico

Devoniano

Siluriano

Ordoviciano

Cambriano

1- VIDA- REGISTRO FÓSSIL - animais e plantas
•
•
•
•
•

Grandes recifes dominados por hexacorais;
Domínio dinossauros;
Últimos therapsídeos (mamíferos ancestrais);
Primeiros pássaros;
Dominância das gynmosperma (cicadáceas);
– Idade das Cícadas (Cycas, Ginko)
Cretáceo
M.a. ERA

PERÍODO

Neógeno
Terciário

1- VIDA- REGISTRO FÓSSIL - animais e plantas

Mesozóico
Fanerozóico

Paleógeno

Cenozóico

Quaternário

Cretáceo

•

Primeira cobra;

Primeiro mamífero marsupial e depois
placentário;

Jurássico

•
Triássico
Permiano
Carbonífero
Devoniano

Paleozóico

•

Siluriano

Ordoviciano

Cambriano

•

Radiação espécies planctônicas
calcárias e peixes teleósteos;
Primeiras flores e radiação dos insetos
Extinção em massa:
Fim do Mesozóico
Chixulub – Yucatan
Peninsula
Fim do Mesozóico
Efeitos do impacto
• Tsunamis
• Incêndios
Era Cenozóica
M.a. ERA

(65 Ma aos dias de hoje)

PERÍODO

Neógeno
Terciário

Mesozóico
Fanerozóico

Paleógeno

Cenozóico

Quaternário

Cretáceo
Jurássico

•

Radiação e dominância dos mamíferos
e das angiospermas (incluindo
gramíneas);

•

Mamíferos retornam para o mar;

•

Aparecimento dos hominídeos no
Pleistoceno, tornando a espécie
dominante no Holoceno.

Triássico
Permiano
Carbonífero

Paleozóico

Devoniano

Siluriano

Ordoviciano

Cambriano
Ardipithecus ramidus
(4,4 MA)

Origem
da
Terra

4.5

30 M.A

4.0

3.5

3.0

2.5

2.0

1.5

1.0

0.5
Homo sapiens
(300.000 AP)

30 M.A

4.5

4.0

3.5

3.0

2.5

2.0

1.5

1.0

0.5

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  • 1. TEMPO GEOLÓGICO* Mudanças Ambientais Naturais e Antrópicas Prof. Dr. Mauro Parolin * Baseado em Wânia Duleba – Disponível em: http://www.google.com.br/url? sa=t&source=web&cd=1&ved=0CBcQFjAA&url=http%3A%2F%2Fs4dg.geog.ufpr.br%2F~foliveira%2FTEMPO %2520GEOLOGICO.ppt&ei=Va5iTdfANISglAfHwsWtDA&usg=AFQjCNFzPaDB6m-G9XBptMrFVoESRJhaw&sig2=GC1tXbEZ1QUt9WORzE2Lbg
  • 2. 1. Introdução TEMPO GEOLÓGICO Geocientístas diferenciam-se dos demais pesquisadores devido à forma como abordam o tempo:
  • 3. 1. Introdução TEMPO GEOLÓGICO Dentro da estrutura geral do tempo geológico, pode-se operar em dois planos de tempo bem diferentes: TEMPO SUPERFICIAL (poucas centenas de anos aos dias de hoje) TEMPO PROFUNDO (bilhões a várias centenas de anos)
  • 4. História da Terra TEMPO PROFUNDO (Bilhões a várias centenas de anos) É como tentar contar uma história de um livro que tem páginas faltando ou que capítulos inteiros foram perdidos 1. Introdução
  • 5. INTRODUÇÃO 1. Introdução Escala de tempo geológico representa a linha do tempo desde a formação da Terra o até presente.
  • 6. 1. Introdução Escala do tempo geológico é dividida em: Éons, eras, períodos, épocas e idades que se baseiam nos grandes eventos geológicos e paleontológicos marcantes da história do planeta e.g., extinções em massa
  • 7. 1. Introdução Formas de representar e ordenar o tempo geológico mais utilizada Quadro Estratigráfico Internacional da Comissão Internacional de Ciências Geológicas
  • 8. Há algumas discordâncias entre os estratígrafos quanto aos nomes e limites das divisões
  • 9. 1. Introdução Formas de representar o tempo geológico Quadro Estratigráfico Internacional da Comissão Internacional sobre Estratigrafia (2006) Hadeano 4550
  • 10. 1. Introdução Formas de representar o tempo geológico Éons Hadeano, Arqueano e Proterozóico: 87% da história da Terra
  • 11. 1. Introdução Formas de representar o tempo geológico Meses do ano jan-jun: Éon Arqueano jun-nov: Éon Proterozóico nov-dez: Éon Fanerozóico • Início do Cambriano: 18/11 às 09:36h (18 a 21/11) • Primeiros membros do gênero Homo: 31/12 às 19:12h (2Ma) Teixeira et al. 2001. Decifrando a Terra
  • 12. 1. Introdução Idade rocha RELATIVA Na falta de datações absolutas, a idade das rochas é expressa em termos relativos e.g., “Período Devoniano”, “Era Paleozóica” mesmo sentido – “período colonial”, “anos 60” ABSOLUTA expressa em anos Ma = milhões de anos Ba ou Ga = bilhões de anos Principal método para realizar datações absolutas é o radiométrico
  • 14. HISTÓRIA DO ESTABELECIMENTO DA ESCALA DO TEMPO GEOLÓGICO 2. Datação relativa • Judaísmo pré-cristão pcos milhares de anos • Gregos/Romanos Terra tinha início e um fim s/ noção de tempo • Idade Média (476 – 1453) e Renascença (1300 - 1650) Terra era jovem (forte influência religiosa no pensamento intelectual) 0 Antiguidade 1000 Romanos I. Média 2000 anos d.C. I. Moderna /Contemporânea
  • 15. 2. Datação relativa HISTÓRIA DA ESCALA DO TEMPO GEOLÓGICO Idéia da Terra ser extremamente antiga: Iluminismo (2a metade séc. XVII) 0 Antiguidade 1000 I. Média 2000 anos d.C. Iluminismo Revolução industrial (demanda de recursos minerais)
  • 16. 2. Datação relativa HISTÓRIA DO TEMPO GEOLÓGICO Séculos XVII e XVIII – início da Geologia Nicolau Steno (1638-1686) Médico dinamarquês, religioso que estudou anatomia humana, origem dos gêiseres e dentes de tubarões petrificados. Tratado em Geologia Prodomus (1669) • princípios que regem a organização das seqüências sedimentares; • fósseis – organismos vivos
  • 17. 2. Datação relativa HISTÓRIA DO TEMPO GEOLÓGICO Princípios de Steno 1) SUPERPOSIÇÃO: Sedimentos se depositam em camadas, as mais velhas na base e as mais novas sucessivamente acima Princípio válido para rochas sedimentares e/ou vulcânicas (não para metamórficas) Nicolaus Steno
  • 18.
  • 19.
  • 20. 2. Datação relativa HISTÓRIA DO TEMPO GEOLÓGICO Princípios de Steno 2) HORIZONTALIDADE ORIGINAL: Depósitos sedimentares se acumulam em camadas sucessivas dispostas de modo horizontal (quase paralelas à superfície da Terra) Princípio válido para ordenar somente estratos não pertubados Nicolaus Steno
  • 21. 2. Datação relativa HISTÓRIA DO TEMPO GEOLÓGICO Princípios de Steno 3) CONTINUIDADE LATERAL: Camadas sedimentares são contínuas, estendendo-se até as margens da bacia de acumulação, ou se afinam lateralmente Nicolaus Steno
  • 22. 2. Datação relativa HISTÓRIA DO TEMPO GEOLÓGICO James Hutton (1726-1797) 1° noção de tempo profundo Naturalista escocês, que mostrou a natureza fluida, quente das rochas ígneas PLUTONISMO Publicou Livro Theory of the Earth - 1788 •Articulou as idéias modernas sobre Geologia e história da Terra.
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 26. James Hutton 2. Datação relativa HISTÓRIA DO TEMPO GEOLÓGICO PRINCÍPIO DAS DISCORDÂNCIAS (1792): Pode-se utilizar as discordâncias e as deformações para datar episódios tectônicos em relação à seqüência estratigráfica Siccar Point, Escócia
  • 27.
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 31.
  • 32. 2. Datação relativa James Hutton Discordâ ncia angular: Pacote superior de camadas sobrepõ e-se a um inferior cujas camadas foram dobradas ou basculadas por processos tectô nicos e depois sofreram erosã o
  • 33. 2. Datação relativa Naturalistas HISTÓRIA DO TEMPO GEOLÓGICO Naturalistas passaram a aplicar os princípios de Steno para os mesmos conjuntos de fósseis e assim deu-se o início da área Paleontologia (=estudo dos fósseis) Georges Cuvier (1769 – 1832): William Smith (1769 -1839): Charles Lyell (1797 – 1875): Charles Darwin (1809 – 1882): catastrofismo sucessão faunística uniformitarismo origem das espécies
  • 34. 2. Datação relativa Naturalistas HISTÓRIA DO TEMPO GEOLÓGICO Barão Georges Cuvier (1769 -1832) Naturalista francês – Pai da anatomia comparada e da Paleontologia (gênios do séc. XVIII) CATASTROFISMO Registro fóssil resultado de sucessivas extinções cataclísmicas globais, seguidas e re-criações • Provou que fósseis era restos de organismos extintos • correlações fossilíferas
  • 35. 2. Datação relativa Naturalistas HISTÓRIA DO TEMPO GEOLÓGICO William Smith (1769 -1839) Princípio da sucessão faunística (1793): Topógrafo inglês – 1° mapa da Inglaterra Gpo de fósseis ocorrem ordem determinada e invariável, sendo possível determinar a idade relativa entre as camadas, a partir de seu conteúdo fossilíferos novo Equivalência temporal correlação fossilífera ou bioestratigráfica antigo
  • 36. HISTÓRIA DO TEMPO GEOLÓGICO 2. Datação relativa Naturalistas Sir Charles Lyell (1797-1875) Naturalista escocês UNIFORMITARISMO (1830) “O presente é a chave do passado” Intensidade dos processos geológicos são iguais ao longo do tempo geológico
  • 37. HISTÓRIA DO TEMPO GEOLÓGICO 2. Datação relativa Charles Darwin Sir Charles Darwin (1809-1882) Naturalista inglês Diversidade do registro fossilífero como resultado da interação entre os seres e o meio ambiente, sobrevivência das formas mais bem adaptadas (SELEÇÃO NATURAL) EVOLUCIONISTA HMS Beagle Mto influenciado por Lyell Origem das espécies (1859)
  • 38. 2. Datação relativa Princípio de sucessão biológica Ordenaram as principais sucessões geológicas da Europa e Grã-Bretanha (1822-1844) em escalas de tempo geológico pela datação relativa
  • 39. Coluna geológica e datação relativa Paleozóico, Mesozóico e Cenozóico: os fósseis estratigráficos e a correlação entre bacias de Alcide d’Orbigny (1802 1857) GRANDES EXTINÇÕES 2. Datação relativa
  • 40. Coluna geológica e datação relativa
  • 41. 2. Datação relativa Datação relativa Terciário e Quaternário = primeiras sudivisões cré = giz (calcário fino Fr) Mte. Jura 3 sucessões distintas do K Perm (Rússia) Cidades americanas Devonshire (Inglaterra) nome de tribo (Gales) nome de tribo (Gales) Nome romano da Inglaterra (Cambria)
  • 42. Datação relativa 2. Datação relativa FÓSSEIS-GUIA Mecanismos de evolução sucessão biótica
  • 43. 2. Datação relativa Datação relativa Divisão em épocas – somente foi possível com correlações mais refinadas (1850)
  • 45. 3. Datação absoluta Idade da Terra: baseada na mitologia Tradição budista: Infinita – cíclica Tradição chinesa Han: Ciclo 23 milhões de anos
  • 46. 2. Datação absoluta Arcebispo de Ussher (1581-1656) (árvores genealógicas da Bíblia – 200 gerações desde Adão) Terra teria sido criada a 26 de outubro do ano 4004 AC, às nove horas da manhã
  • 47. 3. Dataç ã absoluta o Georges Louis Leclerc Conde de Buffon (1779) Les époques de la nature (1778)* Baseou-se na taxa de resfriamento do ferro 75.000 anos (1707-1788) Naturalista, matemá tico, cosmologista francê s Condenado pela Igreja Cató lica e seus livros foram queimados
  • 48. 3. Dataç ã absoluta o William Thomson, Lord Kelvin (1862) 20- 400 Ma idades inferiores a 100 Ma (cá lculos de resfriamento da Terra) Cooling of Molten Ball (1824-1907) físico inglê defensor da cronologia curta s-
  • 49. 3. Dataç ã absoluta o John Joly (1899) 100 Ma oceanos e Terra salinidade dos oceanos com a quantidade de sais trazida pelos rios e afluentes (1857-1933) físico irlandê radioterapia s,
  • 50. 3. Dataç ã absoluta o George Darwin 100 Ma Evolução da Lua (1845-1912) cosmologista inglês
  • 51. 3. Dataç ã absoluta o • Henri Becquerel (1852 - 1908): físico francês, descoberta da radioatividade • Pierre Curie (1859-1906) e Marie Curie (1867-1934): decaimento radiativo
  • 52. 3. Dataç ã absoluta o Ernest Rutherford Físico inglê (1871 - 1937) s primeiro a sugerir que era possível utilizar a radioatividade para datar rochas
  • 53. 3. Dataç ã absoluta o Bertram Boltwood 1904-1907: primeiro pesquisador a utilizar a radioatividade para datar rochas. 250 Ma - 1.3 Ga
  • 54. 3. Dataç ã absoluta o Arthur Holmes 1921: Terra 4 Ga • Geó logo britâ nico - (1890 - 1965) Por meio da sé rie urâ chumbo conseguiu obter uma idade de 370 Ma nio (Devoniano) de rochas na Noruega
  • 55. 3. Dataç ã absoluta o HISTÓ RIA DA ESCALA DO TEMPO GEOLÓ GICO
  • 56. 3. Dataç ã absoluta o Mé todos de dataç ã absoluta o Os mé todos de dataç ã radiomé trica só foram completamente desenvolvidos e o amplamente aplicados a partir dos anos 50 do sé culo XX, quando a radioatividade se tornou mais completamente entendida e os equipamentos necessá rios (espectrô metro de massa) para a sua aplicaç ã na dataç ã fossem desenvolvidos. o o
  • 57. Princípios bá sicos Decaimento radiativo * reaç ã espontâ o nea que ocorre dentro do á tomo instá vel que se transforma em outro á tomo está vel Elemento-pai ou Nuclídeo-pai Elemento-filho ou Nuclídeo-filho (RADIOATIVO) (RADIOGÊNICO) * Decaimento alfa, beta ou por captura de elé trons 3. Dataç ã absoluta o
  • 58. Princípios bá sicos Sé rie de decaimento radioativo do Urâ 238 para nio Chumbo 206. Neste processo, a emissã de partículas alfa e beta o transforma o Urâ 238 (radiativo) em chumbo 206 (radiogê nio nico), um elemento está vel. 3. Dataç ã absoluta o
  • 59. 3. Dataç ã absoluta o Princípios bá sicos Elemento-pai ou Nuclídeo-pai (RADIOATIVO) Tempo de decaimento Meia-vida Elemento-filho ou Nuclídeo-filho (RADIOGÊNICO)
  • 60. 3. Dataç ã absoluta o Princípios bá sicos Dentre os inúmeros isó topos radioativos existentes na natureza apenas cinco tem meias vidas suficientemente longas, para serem utilizadas na dataç ão de materiais geoló gicos. Elemento Pai Elemento Filho (radioativos) (radiogênicos) K) Argô nio (40 Rb) Estrô ncio (87 Sm) Neodímio (143 Th) U) Potá ssio (40 Rubídio (87 Samá (147 rio Tó rio (232 Urâ (235 nio Urâ nio (238U) Rê (187 nio Re) Meia vida (t 1/2 ) (Ga) Ar) 1,3 Sr) 4,8 Nd) 1,06 Chumbo (208 Pb) 1,4 Chumbo (207 Pb) 0,70 (206Pb) 4,5 Ar) 4,2 Chumbo Ó smio (187
  • 61. Princípios bá sicos Dataç ã radiomé trica o baseia-se na acumulaç ã de elementos filhos, o a partir do decaimento de um tipo de á tomo pai É NECESSÁ RIO CONHECER: No DE Á TOMOS PAI, Á TOMOS FILHOS E A TAXA DE DECAIMENTO OU A MEIA-VIDA DO PAI 3. Dataç ã absoluta o
  • 62. 3. Dataç ã o absoluta Princípios bá sicos Os/Re Rb/Sr; Sa/Ne Espectrô metros de massa
  • 63. Espectrô metro de massa Mass Spectrometer detecç ão de elementos com concentraç õ de até n partes por trilhão (ppt). es
  • 64. Escala do tempo geoló gico
  • 67. CRIPTOZÓICO Éon Hadeano 4,6 a 4 bilhões de anos 4. Histó ria da Terra
  • 68. Éon Hadeano 4,56 a 4 Ga Violenta fase inicial da terra, qdo planeta foi bombardeado por meteoritos e a crosta sofreu intenso retrabalhamento
  • 69. Superfície dominada por • Bombardeamento • Vulcanismo Éon Hadeano 4,56 a 4 Ga
  • 70. Formaç ão da Lua (cerca 4.5 Ga)
  • 71. Éon Hadeano 4,56 a 4 Ga Bombardeamento gerou oceano de magma temporário
  • 72. Magma solidificou-se na crosta inicial, resfriamento da Terra Ultramáfica, Densa, Uniforme Komatiites
  • 73. CRIPTOZÓICO Éon Arqueano • Formação dos protocontinentes; •Formação dos oceanos (2.5 Ga- já apresentava 90% do volume de água dos oceanos atuais). • Mares rasos;
  • 74. CRIPTOZÓICO Éon Arqueano Cianobactérias fósseis em sílex (Apex Chert, Austrália) 3.500 Ma ... 3.800 Ma ? primeiros quimiofósseis querogênio (M.O. degradada provavelmente de bactérias) Groenlândia
  • 75. CRIPTOZÓICO Éon Arqueano Estruturas laminadas construídas por cianobactérias ESTROMATÓLITOS (3.100 Ma) Atualmente vivem em lagos salinos (e.g., Shark Bay, Australia) / ambientes salinos termais (gêiseres)
  • 77. Mudanças atmosféricas Aumento de O2: diminuição do CO2 Graças aos … Proterozóico
  • 79. CRIPTOZÓICO Éon Proterozóico EUCARIONTES fósseis 1.600 – 1.200 Ma Primeiro fóssil de célula eucarionte Primeira célula com organelas
  • 80. ÉON ERA PERÍODO Primeiros METAZOÁRIOS Mesozóico Fanerozóico Neógeno Terciário Paleógeno Cenozóico Quaternário Cretáceo Jurássico Triássico Permiano Paleozóico Carbonífero Devoniano Siluriano • Originalmente descoberta em Pound Qtzt, Ediacara Hills, S. Australia; Posteriomente várias partes do mundo (baixas latitudes) impressões e moldes de animais (associados à traço de fósseis) Ordoviciano Cambriano Criptozóico M.a. FAUNA DE EDIACARA Proterozóico Arqueano (590 - 700 Ma)
  • 81. M.a. ÉONERA PERÍODO Cenozóico Neógeno Quaternário CAMBRIANO Aparecimentos da maioria dos filos animal e protozoa Mesozóico Fanerozóico Paleógeno Terciário Cretáceo Jurássico Triássico Permiano Paleozóico Carbonífero Devoniano Siluriano Ordoviciano Criptozóico Cambriano Proterozóico Arqueano EXPLOSÃO CAMBRIANA (543 a 520 M.a.)
  • 82. M.a. ÉONERA PERÍODO Cenozóico Neógeno Quaternário CAMBRIANO Aparecimentos da maioria dos filos animal e protozoa Mesozóico Fanerozóico Paleógeno Terciário Cretáceo Jurássico Triássico Permiano Paleozóico Carbonífero Devoniano Siluriano Ordoviciano Criptozóico Cambriano Proterozóico Arqueano EXPLOSÃO CAMBRIANA (543 a 520 M.a.)
  • 83. Ma 490 Base do Ordoviciano M.a. ERA PERÍODO Mesozóico Fanerozóico 500 Fanerozóico Neógeno Terciário Paleógeno Cenozóico Quaternário Cretáceo Jurássico Ordoviciano Cambriano Conley, Australia Ema Bay, Australia Mount Cap, Canadá Emu Bay, Australia Chengjiang, China Small Shelly fossils Sirius Passet, Canadá Base do Cambriano 550 Neoproterozóico Paleozóico Siluriano 530 545 Permiano Devoniano 520 540 Triássico Carbonífero 510 Whealer, EUA Burgess, Canadá Kall, China 560 Fauna de Ediacara 570 580 Doushantuo Fm, China (embriões) 590 600 Primeiros traços de metazoários Explosão do Cambriano (540 a 520 M.a.)
  • 84. Ma 490 Base do Ordoviciano M.a. ERA PERÍODO Mesozóico Fanerozóico 500 Fanerozóico Neógeno Terciário Paleógeno Cenozóico Quaternário Cretáceo Jurássico Ordoviciano Cambriano Conley, Australia Ema Bay, Australia Mount Cap, Canadá Emu Bay, Australia Chengjiang, China Small Shelly fossils Sirius Passet, Canadá Base do Cambriano 550 Neoproterozóico Paleozóico Siluriano 530 545 Permiano Devoniano 520 540 Triássico Carbonífero 510 Whealer, EUA Burgess, Canadá Kall, China 560 Fauna de Ediacara 570 580 Doushantuo Fm, China (embriões) 590 600 Primeiros traços de metazoários Explosão do Cambriano (540 a 520 M.a.)
  • 85. CAMBRIANO Folhelho de Burgess (505 M.a): Opabinia Anomalocaris sp. Incerta sedis Hallucigenia sp.
  • 86. Paleozóico M.a. ERA PERÍODO Neógeno Terciário Mesozóico Fanerozóico Paleógeno Cenozóico Quaternário Mares ordovicianos Cretáceo Jurássico Triássico Permiano Carbonífero Paleozóico Devoniano Siluriano Mares cambrianos Ordoviciano Idade dos invertebrados Cambriano Primeiros peixes (agnatos) Dominância dos trilobitas Primeiros organismos com conchas
  • 88. Revisão Paleozóico M.a. ERA PERÍODO Neógeno Terciário Mesozóico Fanerozóico Paleógeno Cenozóico Quaternário Cretáceo Jurássico Triássico Permiano Carbonífero Paleozóico Devoniano Siluriano Ordoviciano Cambriano Idade dos anfíbios/ plantas sem sementes • Dominância dos anfíbios e • Dominância das plantas vasculares sem sementes; • Primeiros répteis; • Primeiros pelicossauros e terapsídeos (ancestrais dos mamíferos); • Carvão; • Extinção dos trilobitas e de vários animais marinhos;
  • 89. FANEROZÓICO Era Paleozóica – 540 a 345 M.a. Permiano maior extinção em massa
  • 92. M.a. ERA Triássico PERÍODO Quaternário Neógeno Terciário Mesozóico Fanerozóico Paleógeno Cenozóico 1- VIDA- REGISTRO FÓSSIL – animais Cretáceo Lenta recuperação da extinção do final do Permiano; • Nova radiação marinha; primeiros hexacorais • Desenvolvimento de todos os répteis, sendo que alg voltam para o mar; • Primeiro dinossauro e primeiro mamífero; Jurássico Triássico Permiano Carbonífero Devoniano Paleozóico • Siluriano Ordoviciano Cambriano
  • 93. Jurássico M.a. ERA PERÍODO Neógeno Terciário Mesozóico Fanerozóico Paleógeno Cenozóico Quaternário Cretáceo Jurássico Triássico Permiano Carbonífero Paleozóico Devoniano Siluriano Ordoviciano Cambriano 1- VIDA- REGISTRO FÓSSIL - animais e plantas • • • • • Grandes recifes dominados por hexacorais; Domínio dinossauros; Últimos therapsídeos (mamíferos ancestrais); Primeiros pássaros; Dominância das gynmosperma (cicadáceas); – Idade das Cícadas (Cycas, Ginko)
  • 94. Cretáceo M.a. ERA PERÍODO Neógeno Terciário 1- VIDA- REGISTRO FÓSSIL - animais e plantas Mesozóico Fanerozóico Paleógeno Cenozóico Quaternário Cretáceo • Primeira cobra; Primeiro mamífero marsupial e depois placentário; Jurássico • Triássico Permiano Carbonífero Devoniano Paleozóico • Siluriano Ordoviciano Cambriano • Radiação espécies planctônicas calcárias e peixes teleósteos; Primeiras flores e radiação dos insetos
  • 96. Fim do Mesozóico Chixulub – Yucatan Peninsula
  • 97. Fim do Mesozóico Efeitos do impacto • Tsunamis • Incêndios
  • 98. Era Cenozóica M.a. ERA (65 Ma aos dias de hoje) PERÍODO Neógeno Terciário Mesozóico Fanerozóico Paleógeno Cenozóico Quaternário Cretáceo Jurássico • Radiação e dominância dos mamíferos e das angiospermas (incluindo gramíneas); • Mamíferos retornam para o mar; • Aparecimento dos hominídeos no Pleistoceno, tornando a espécie dominante no Holoceno. Triássico Permiano Carbonífero Paleozóico Devoniano Siluriano Ordoviciano Cambriano
  • 99.
  • 100. Ardipithecus ramidus (4,4 MA) Origem da Terra 4.5 30 M.A 4.0 3.5 3.0 2.5 2.0 1.5 1.0 0.5
  • 101. Homo sapiens (300.000 AP) 30 M.A 4.5 4.0 3.5 3.0 2.5 2.0 1.5 1.0 0.5

Notas do Editor

  1. {}