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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA
 CENTRO DE INOVAÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE
               TECNOLOGIA

Programa Institucional de Iniciação em Desenvolvimento
           Tecnológico e Inovação (PIBITI)



   Concepção do Portal de Serviços Acadêmicos do DCOMP


        Área do conhecimento: Engenharia de Software
   Sub-área do conhecimento : Desenvolvimento de Software
  Especialidade do conhecimento: Desenvolvimento de Portais

Bolsista: Izabella Cristine Oliveira Rezende (izaa09@gmail.com)

 Orientador(a): Rogério P C do Nascimento/ Departamento de
                 Computação/ rogerio@ufs.br

                     (Relatório Semestral)
                      Período 2010 - 2011

                                                         (CAPA)
RESUMO

Os portais voltados para Web têm crescido constantemente nos últimos anos,
o que os tornam uma forma essencial para a concretização de negócios.
Portais caracterizam-se por ser uma das melhores formas de alcançar toda a
sociedade ou uma parte específica de usuários. Esse projeto resume-se no
estudo de Linguagens e Ambientes de Programação apropriados para o
desenvolvimento de um portal de Serviços Acadêmicos do Departamento de
Computação. Pretende-se fazer o desenvolvimento, testes e a avaliação do
modelo criado pelo DCOMP de uma maneira que atenda os requisitos
estabelecidos pelo departamento. Pretende-se também realizar a adaptação da
arquitetura, dos métodos e ferramentas utilizadas para o desenvolvimento do
mesmo.


Palavras Chaves: Portais Corporativos, Desenvolvimento de Portal Web,
Linguagens e Ambientes de Programação, Serviços Móveis e Ubíquos.


                                                        (1a. página)
__________________________________________________________________


                          SUMÁRIO

          1. INTRODUÇÃO
          2. REVISÃO DA LITERATURA
          3. METODOLOGIA (Descritivo técnico,
          prospecção tecnológica, busca de anterioridade,...)
          4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
          5. CONCLUSÕES
          6. MATÉRIA ENCAMINHADA PARA
          PUBLICAÇÃO
          7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
          8. ANEXO A
                                                          (2a. página)
1. INTRODUÇÃO


Ao se referir a Internet hoje, pensa-se logo na idéia de grandes
portais, como o Globo.com ou UOL. É notável que esses portais
unem informações diversificadas tentando atrair todos os tipos de
usuários.
Com o crescimento acelerado da WWW (World Wide Web), nos
últimos anos crescem também o investimento em portais voltados
para a internet. “Um portal Internet é uma solução tecnológica
aplicada a determinadas necessidades funcionais existentes nas
organizações ou em setores de atividade.” (GOUVEIA et ali., 2007).
Um portal pode fornecer a uma empresa uma atratividade maior,
além de interesse por parte dos usuários em conhecer o produto
oferecido. Levando-se em consideração que a Internet é um espaço
que atende a vários públicos, um portal específico a um determinado
público alvo também possui chances de sobreviver no mercado.
Nesse caso, destacam-se portais com objetivos de tornar público
algo restrito a um determinado tipo de usuário, como, por exemplo,
o Portal de Serviços Acadêmicos (PSA). O PSA trata-se de um
espaço na internet que alimenta informações que interessam aos
alunos e funcionários de um determinado departamento.
O principal objetivo desse projeto é criar subsídios para o desenvolvimento de
um portal de Serviços Acadêmicos do DCOMP. Entre outros, será feita a
análise da melhor ferramenta e dos requisitos desejados pelo DCOMP para
esse desenvolvimento. Também um estudo para uma adaptação da arquitetura,
dos métodos e ferramentas a serem utilizadas para o desenvolvimento do
mesmo.
Na seção 2 a seguir, serão mostradas referências bibliográficas a respeito de
portais corporativos, voltados para web, linguagens e ambientes de
programação, serviços móveis e ubíquos e trabalhos relacionados.
A seção 3 procura mostrar a metodologia que está sendo utilizada para o
desenvolvimento desse projeto, como está sendo o contato entre o aluno e o
orientador, como as pesquisas estão sendo feitas, entre outros.
Na seção 4 serão abordadas quais as conclusões que foram tiradas com o
trabalho e quais os resultados que foram obtidos durante o semestre de
pesquisas.
A seção 5 mostra as conclusões gerais sobre o trabalho e a seção 6 relata quais
foram os materiais que foram aproveitados para publicação.


   2. REVISÃO DA LITERATURA


É interessante saber que um portal é caracterizado por uma página da Internet
que serve como ponto comum de acesso dos usuários com um grupo de
informações que os interessem. Uma página de portal permite ao usuário ter
acesso a diversas informações. Um portal de entretenimento, por exemplo,
oferece ao usuário opções como acesso a e-mails, vídeos, imagens, notícias,
jogos, entre outros.
Existem dois tipos de portais: Portais Corporativos e Portais de
Gerenciamento de Conteúdo. Os Portais Corporativos possuem como objetivo
colocar inúmeras informações em uma única tela. Geralmente os usuários
desse tipo de portal não publicam nada, ao invés disso, eles visualizam as
informações que são postadas e publicadas pelos responsáveis.
Já os Portais de Gerenciamento de Conteúdo são destinados à melhoria do
acesso e ao compartilhamento de dados. Nesse tipo de portal os usuários finais
publicam e compartilham documentos ou outros conteúdos da Web com
outros usuários.
O tipo de portal que será utilizado para o DCOMP será semelhante aos portais
corporativos. Nele, os alunos, não-alunos e funcionários terão acesso a
informações sobre os cursos que o departamento oferece as disciplinas
ofertadas, suas notas em cada disciplina, notícias enviadas pelos professores,
oportunidades no mercado de trabalho, webmails, entidades e empresas
associadas ao departamento, chats entre alunos e lugar para tirar dúvidas com
os professores, entre outros. Em suma, o portal deve fornecer estes “serviços”
para os seus visitantes, de acordo com o perfil da cada um deles.
Segundo (DIAS, C. A., 2001), “Embora seja uma tecnologia muito recente,
vários são os benefícios, apontados por fornecedores e consultores de
informática, associados aos portais corporativos.”.
Para (TERRA, J. C., 2003), os Portais Coorporativos (tipo de portal que será
utilizado nesse projeto) possuem como foco principal os aspectos relativos ao
melhoramento do acesso às informações da organização e a diminuição do
problema de excesso de informações. Assim, os portais corporativos devem
lidar com os problemas de acesso de informação e, paralelamente, lidar com a
sobrecarga de informações.
Para (PEREIRA, J.C.I; BAX, M.P, 2002), as organizações de hoje devem
saber lidar com a grande demanda de conteúdo, sendo informações que são
geradas pelos diferentes departamentos, do setor de P&D (pesquisa e
desenvolvimento), entre outros. O autor afirma então que os portais
corporativos admitem o estabelecimento dos requisitos que garantem a
eficácia na implantação de um portal na organização.
Para (PARREIRAS, F. S., BAX, M. P., 2003), os portais corporativos
possuem vários benefícios, dentre eles estão: capitalizar a informação, o
conhecimento e a competência das organizações, guardar documentação,
procedimentos administrativos, técnicos, de marketing, entre outros, de
maneira segura. Os portais corporativos devem investir em segurança em
todos os seus aspectos.
Para (MENDES, S. P, 2004), sendo o objetivos dos portais oferecer aos
usuários uma interface individual disponível na Intranet ou Internet, eles
podem ter então um alto grau de usabilidade, já que um portal não exige muito
esforço do usuário. Em 2000, foi levantado que mais da metade das empresas
utilizam um portal de conhecimento em seus ambientes.


2.1 Desenvolvimento de Portal Web


Para (MOTA, R.A., 2007), é interessante o entendimento de como funciona
um portal Web e como ele deve ser desenvolvido: “Os problemas de produção
de conteúdo necessitam da utilização de um            conjunto de conceitos e
ferramentas que amenizem ou resolvam essa questão, como a arquitetura da
informação, hierarquia da informação, a navegabilidade, adequação
tecnológica, interfaces amigáveis e gerenciamento”.
Segundo (ALVEAR, C.A.S., 2009), o custo das ferramentas que são utilizadas
para o desenvolvimento de um portal para web também deve ser considerado.
De acordo com o autor, o custo “deriva da especialização para que a
tecnologia seja voltada especificamente para um problema (o de quem paga).
O desenvolvimento de tecnologias através de outras lógicas como é o caso de
software livre, na qual não há um demandante específico e busca-se
desenvolver uma solução que atenda a maior quantidade de pessoas possíveis,
mostra outro caminho possível.”
Para (FILHO, A.M.S., 2002), a arquitetura de software é útil para o
desenvolvimento de sistemas, sobretudos grandes e complexos. Dessa
maneira, fica cada vez mais óbvio que os procedimentos de engenharia de
software utilizem um processo de arquitetura de software para o
desenvolvimento dos sistemas.


2.2 Linguagens e Ambientes de Programação


Para que o portal seja desenvolvido, inicialmente devem ser
definidos alguns recursos, como a Linguagem e o Ambiente de
Programação. Segundo (MARQUES, N.M.C. , 2000), “A utilização
de uma linguagem de programação é por excelência a forma de
especificar o funcionamento de um computador. Consoante os
problemas a serem tratados, as melhores formas de especificação e
tratamento podem ser distintas. Se incluirmos linguagens específicas
e em estudo, não surpreende pois que existam, atualmente, mais de
um milhar de linguagens de programação e dialetos distintos”.
(MORIMOTO, C.E., 2007) cita algumas das diversas linguagens de
programação. O autor cita as diferenças de sintaxe e as linguagens
mais simples e trabalhosas de trabalhar, por exemplo: Assembly
(provavelmente a primeira linguagem de programação existente),
Python (linguagem simples, intuitiva e poderosa) e Java (linguagem
multiplataforma em que os programas feitos com essa linguagem
são executados em qualquer computador que tenham o seu
interpretador instalado), entre outras.


2.3 Serviços Móveis e Ubíquos


É notável o crescimento internet 3G nas principais cidades do mundo, de
celulares com acesso a internet, smartphones, internet sem fio, e outras
diversas tecnologias que fazem com que se acesse a web de qualquer ponto do
mundo. Assim, a computação ubíqua e os serviços móveis acabam fazendo
parte essencial no mundo tecnológico.
Os serviços de XML (eXtensible Markup Language) também serão usados,
uma vez que XML é uma linguagem capaz de delinear diversos tipos de dados
tendo como objetivo o compartilhamento de informações por meio da Web.
Segundo (JUNIOR, M.B.F.), o XML é uma linguagem adequada para o
contorno de dados que aprovisiona um formato a fim de descrever dados
estruturados.
De acordo com (PEREIRA, A.P.S.S.), “Quando combinado com outros
padrões, torna possível definir o conteúdo de um documento separadamente
de seu formato, tornando simples para reutilizar o código em outras aplicações
para diferentes propósitos.”
Para (MACEDO, E), “Ubíquo significa algo universal, ou seja, algo que todos
entendem, conhecem. Ubíquo também pode ser interpretado como aquilo que
está presente em todos os lugares, ao mesmo tempo. É como onipresença.”
“Uma das principais áreas de pesquisa dentro da computação ubíqua é a
computação ciente do contexto (context-awareness). A computação ciente ou
sensível ao contexto (Context-Aware Computing) define uma área de pesquisa
relativamente recente, que possui aplicações em diferentes cenários
computacionais e que apresenta desafios de implementação importantes, os
quais têm sido o alvo da atenção de pesquisadores provenientes de diferentes
partes do mundo.” (LOUREIRO,A.A.F. et ali., 2009).


2.4 Trabalhos Relacionados


Seguem abaixo os trabalhos correlatos que dizem respeito a iniciativas
semelhantes àquela que está sendo feita pelo DCOMP.
Na possível interoperabilidade com sistemas legados (com o SIGAA, Sistema
Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas, do CPD), é possível o uso de
serviços web XML para serem usados em sistemas móveis ou ubíquos.
3. METODOLOGIA


A metodologia que está sendo utilizada durante o projeto é baseada em
reuniões presenciais e não presenciais com o orientador e a professora Doutora
Adicinéia Aparecida Oliveira, coorientadora neste trabalho. Contatos também
são mantidos por meio de e-mails e pesquisas realizadas na Internet sobre o
tema do projeto.
As reuniões presenciais ocorrem com base na necessidade de pesquisas e
discussões relacionadas ao mesmo. Essas reuniões, que são agendadas
antecipadamente via e-mail, serviram para definir o escopo do projeto e para
mostrar o que já está pronto e o que se falta desenvolver. Nelas são feitas
pesquisas intensas sobre os assuntos necessários para o desenvolvimento do
projeto e discutidas possíveis melhorias.
Como fonte de recuperação de informações também foi utilizado um blog
próprio para o PSA do DCOMP: EDU-BLOG (http://psa-ufs.blogspot.com/).
Nele encontramos informações referentes aos trabalhos passados.
Os próximos passos que serão dados para se realizar o projeto são o
desenvolvimento, os testes e a avaliação do modelo criado para o DCOMP de
uma maneira que atenda os requisitos estabelecidos pelo departamento. O
desenvolvimento será realizado com a ferramenta escolhida, e os testes e
avaliações só poderão ser feitos após o desenvolvimento do portal. Além
disso, ocorrerá a adaptação da arquitetura, dos métodos e ferramentas
utilizadas para o desenvolvimento.
4. RESULTADO E DISCUSSÃO


Durante o período de trabalho, foi feita, sobretudo, a revisão bibliográfica e
discutidas quais são as melhores formas para o desenvolvimento do PSA.
Nesses 6 meses, foi escolhido qual seria o foco do projeto: Desenvolvimento
de um portal corporativos para os serviços acadêmicos do departamento de
computação.
Por questão de custos, a linguagem de programação utilizada para o PSA será
Java Server Pages (JSP) e o banco de dados será o MySQL. Ambos são
gratuitos. Java ainda é uma linguagem padronizada, documentada, possui uma
API satisfatória e se integra facilmente com o banco de dados MySQL.
A arquitetura ou metodologia realizada será a MVC (Model View Controller),
ou seja, arquitetura em camadas. Esse tipo de arquitetura tem como vantagem
separar os serviços de acesso aos dados e a lógica do negócio e de
apresentação e interação com o usuário por meio de um controlador, tornando
o PSA mais seguro.


   5. CONCLUSÕES

Por meio das revisões bibliográficas de alguns artigos e páginas da Internet, é
possível construir uma base de conhecimento para uma familiarização com as
possíveis metodologias indispensáveis para o desenvolvimento do PSA.
O PSA será aproveitado pelo DCOMP, sobretudo porque há uma necessidade
no DCOMP de integrar as suas informações e manter os alunos atualizados
com os últimos acontecimentos. Pretende-se que seja um único ponto de
acesso para todos os tipos de informações referentes a disciplinas, professores,
cursos, vagas, e notícias do departamento. Os usuários poderão ter acesso de
uma forma mais ágil a esses documentos, aumentando seu interesse em
participar ativamente das decisões do departamento.
Durante esse período, foram feitas a revisão bibliográfica e também o estudo
da Linguagem e do Ambiente de Programação mais apropriados para o PSA
do Departamento de Computação.
Até Julho de 2011, ocorrerá o estudo dos requisitos do DCOMP para o
desenvolvimento do sistema e a fase de testes e validação. Consiste também
na adaptação da arquitetura e nos métodos e ferramentas utilizadas para o
desenvolvimento.


6.    MATÉRIA ENCAMINHADA PARA PUBLICAÇÃO


Ainda não há matéria encaminhada para publicação. Mas está incluído nos
planos para o próximo semestre a publicação de um artigo na conferencia
Escola Regional de Computação dos Estados da Bahia, Alagoas e Sergipe
(ERBASE) e no Simpósio Internacional de Inovação Tecnológica.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


ALVEAR, C.A.S. Portais Comunitários Web: Desenvolvimento de novas
metodologias, adequação sócio-técnica de ferramentas, formação de redes
multidisciplinares e limites. Disponível em:
< http://164.41.2.88/omts/conteudo_arquivo/121109_E909F8.pdf>, 2009.


DIAS, C.A. Portal Corporativo: Conceitos e Características. Ci. Inf., Brasília,
v. 30, n. 1, p. 50-60, jan./abr. 2001.


EDU-BLOG, Portal de Serviço Acadêmico. Disponível em: < http://psa-
ufs.blogspot.com/ >. Aracaju, SE.


FILHO, A.M.S., Sobre a Importância da Arquitetura de Software no
Desenvolvimento        de    Sistemas        de    Software.   Disponível   em:
<http://www.unibratec.com.br/revistacientifica/n1_artigos/n1_silvafilho.pdf>,
2002.


GOUVEIA, A. J.G., OLIVEIRA, P.C., VARAJAO, J.E.Q. Portais Web:
Enquadramento        Conceptual.         Conferência   IADIS    Ibero-Americana
WWW/Internet 2007.


JUNIOR, M.B.F., XML - Extensible Markup Language. Disponível em: <
http://www.gta.ufrj.br/grad/00_1/miguel/index.html>, Rio de Janeiro.
LOUREIRO,A.A.F,          OLIVEIRA,         R.A.R.      ,        SILVA,T.R.M.B.,
JUNIOR,W.R.P., OLIVEIRA, L.B.R., MOREIRA, R.A., SIQUEIRA,
R.G.,ROCHA, B.P.S., RUIZ, L.B., Computação Ubíqua ciente de Contexto:
Desafios e Tendências. Disponível em:
< http://www.eventoexpress.com.br/cdsbrc/pdfs/minicurso3.pdf> 2009.


MACEDO, A., Computação Ubíqua e Dispositivos Móveis. Disponível em:
<http://codificando.com/2010/07/computacao-ubiqua-dispositivos-moveis/>,
2010.


MARQUES, N.M.C., Linguagens de Programação. Disponível em: <
ftp://ftp.unilins.edu.br/tuca/licenciatura/CadernoApoio.pdf>.       Universidade
Aberta, 2000.


MENDES, S.P. Prática Motivacional de Compartilhamento do Conhecimento
Organizacional em Portais Corporativos. Brasília, 2004.


MOTA, R.A. Portais de Informação e Comunidades de Conhecimento – O
Projeto Museu Virtual. Disponível em:
<http://www.latec.ufrj.br/monografias/monografia%20-
%20Rodrigo%20Amorim.pdf>. Rio de Janeiro, 2007.


MOURIMOTO, C.E., Linguagens de Programação. Disponível                      em:
<http://www.guiadohardware.net/artigos/linguagens/>,2007
PARREIRAS, F. S., BAX, M. P. Gestão de conteúdo com softwares livres. In:
KMBrasil, 2003, São Paulo. Anais... São Paulo: SBGC - Sociedade Brasileira
de Gestão do Conhecimento, 2003. CD-ROM. Disponível em
<http://www.fernando.parreiras.nom.br/publicacoes/pgct166.pdf>.


PEREIRA,      A.P.S.S.,    O     que    é    XML?.      Disponível     em:   <
http://www.baixaki.com.br/tecnologia/1762-o-que-e-xml-.htm>. 2009.


PEREIRA, J.C.I; BAX, M.P. Introdução a Gestão de Conteúdos. Revista
Gestão & Tecnologia, Pedro Leopoldo, v. 1, n. 1, p., jan./jul. 2002.


TERRA, J. C.; BAX, M. P. Portais corporativos: instrumento de gestão de
informação e de conhecimento. In: Isis Paim. (Org.). A Gestão da Informação
e do Conhecimento. 1 ed. Belo Horizonte, 2003, v. , p. 33-53.
     ANEXO A
       
    Título vendável;
Tecnologias e Conceitos relacionados ao desenvolviemnto de um Portal
Corporativo Web com suporte a Serviços XML, Móveis e Ubíquos.


    Publico alvo que o projeto irá atingir;
Desenvolvedores de Software, professores e alunos de Computação, e pessoas
interessadas na área de Tecnologia de Informação e Comunicação voltada para
a criação de Portais Corporativos.


    Finalidade do projeto;
Criar subsídios para o desenvolvimento de um portal de Serviços Acadêmicos
para o Departamento de Computação da Universidade Federal de Sergipe,
utilizando os métodos e ferramentas mais apropriados com o objetivo de
integrar e unir serviços do DCOMP propriamente ditos e serviços Web XML,
serviços móveis e ubíquos de sistemas externos ou legados da UFS. .


    Curso do bolsista;
Sistemas de Informação.


    Telefone para contato do bolsista e do orientador.
Izabella Cristine Oliveira Rezende (bolsista):
Telefone: (79) 9839-7124
E-mail: izaa09@gmail.com
Rogério Patricio Chagas do Nascimento (orientador)
Telefone: (92) 8204-2703 / (79) 9137 – 2948
E-mail: rogerio@ufs.br / rogerio@dcc.ufam.edu.br

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Izabella Relatório Semetral PIBITIVOL

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA CENTRO DE INOVAÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA Programa Institucional de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI) Concepção do Portal de Serviços Acadêmicos do DCOMP Área do conhecimento: Engenharia de Software Sub-área do conhecimento : Desenvolvimento de Software Especialidade do conhecimento: Desenvolvimento de Portais Bolsista: Izabella Cristine Oliveira Rezende (izaa09@gmail.com) Orientador(a): Rogério P C do Nascimento/ Departamento de Computação/ rogerio@ufs.br (Relatório Semestral) Período 2010 - 2011 (CAPA)
  • 2. RESUMO Os portais voltados para Web têm crescido constantemente nos últimos anos, o que os tornam uma forma essencial para a concretização de negócios. Portais caracterizam-se por ser uma das melhores formas de alcançar toda a sociedade ou uma parte específica de usuários. Esse projeto resume-se no estudo de Linguagens e Ambientes de Programação apropriados para o desenvolvimento de um portal de Serviços Acadêmicos do Departamento de Computação. Pretende-se fazer o desenvolvimento, testes e a avaliação do modelo criado pelo DCOMP de uma maneira que atenda os requisitos estabelecidos pelo departamento. Pretende-se também realizar a adaptação da arquitetura, dos métodos e ferramentas utilizadas para o desenvolvimento do mesmo. Palavras Chaves: Portais Corporativos, Desenvolvimento de Portal Web, Linguagens e Ambientes de Programação, Serviços Móveis e Ubíquos. (1a. página)
  • 3. __________________________________________________________________ SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 2. REVISÃO DA LITERATURA 3. METODOLOGIA (Descritivo técnico, prospecção tecnológica, busca de anterioridade,...) 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 5. CONCLUSÕES 6. MATÉRIA ENCAMINHADA PARA PUBLICAÇÃO 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 8. ANEXO A (2a. página)
  • 4. 1. INTRODUÇÃO Ao se referir a Internet hoje, pensa-se logo na idéia de grandes portais, como o Globo.com ou UOL. É notável que esses portais unem informações diversificadas tentando atrair todos os tipos de usuários. Com o crescimento acelerado da WWW (World Wide Web), nos últimos anos crescem também o investimento em portais voltados para a internet. “Um portal Internet é uma solução tecnológica aplicada a determinadas necessidades funcionais existentes nas organizações ou em setores de atividade.” (GOUVEIA et ali., 2007). Um portal pode fornecer a uma empresa uma atratividade maior, além de interesse por parte dos usuários em conhecer o produto oferecido. Levando-se em consideração que a Internet é um espaço que atende a vários públicos, um portal específico a um determinado público alvo também possui chances de sobreviver no mercado. Nesse caso, destacam-se portais com objetivos de tornar público algo restrito a um determinado tipo de usuário, como, por exemplo, o Portal de Serviços Acadêmicos (PSA). O PSA trata-se de um espaço na internet que alimenta informações que interessam aos alunos e funcionários de um determinado departamento. O principal objetivo desse projeto é criar subsídios para o desenvolvimento de um portal de Serviços Acadêmicos do DCOMP. Entre outros, será feita a
  • 5. análise da melhor ferramenta e dos requisitos desejados pelo DCOMP para esse desenvolvimento. Também um estudo para uma adaptação da arquitetura, dos métodos e ferramentas a serem utilizadas para o desenvolvimento do mesmo. Na seção 2 a seguir, serão mostradas referências bibliográficas a respeito de portais corporativos, voltados para web, linguagens e ambientes de programação, serviços móveis e ubíquos e trabalhos relacionados. A seção 3 procura mostrar a metodologia que está sendo utilizada para o desenvolvimento desse projeto, como está sendo o contato entre o aluno e o orientador, como as pesquisas estão sendo feitas, entre outros. Na seção 4 serão abordadas quais as conclusões que foram tiradas com o trabalho e quais os resultados que foram obtidos durante o semestre de pesquisas. A seção 5 mostra as conclusões gerais sobre o trabalho e a seção 6 relata quais foram os materiais que foram aproveitados para publicação. 2. REVISÃO DA LITERATURA É interessante saber que um portal é caracterizado por uma página da Internet que serve como ponto comum de acesso dos usuários com um grupo de informações que os interessem. Uma página de portal permite ao usuário ter acesso a diversas informações. Um portal de entretenimento, por exemplo, oferece ao usuário opções como acesso a e-mails, vídeos, imagens, notícias, jogos, entre outros. Existem dois tipos de portais: Portais Corporativos e Portais de Gerenciamento de Conteúdo. Os Portais Corporativos possuem como objetivo
  • 6. colocar inúmeras informações em uma única tela. Geralmente os usuários desse tipo de portal não publicam nada, ao invés disso, eles visualizam as informações que são postadas e publicadas pelos responsáveis. Já os Portais de Gerenciamento de Conteúdo são destinados à melhoria do acesso e ao compartilhamento de dados. Nesse tipo de portal os usuários finais publicam e compartilham documentos ou outros conteúdos da Web com outros usuários. O tipo de portal que será utilizado para o DCOMP será semelhante aos portais corporativos. Nele, os alunos, não-alunos e funcionários terão acesso a informações sobre os cursos que o departamento oferece as disciplinas ofertadas, suas notas em cada disciplina, notícias enviadas pelos professores, oportunidades no mercado de trabalho, webmails, entidades e empresas associadas ao departamento, chats entre alunos e lugar para tirar dúvidas com os professores, entre outros. Em suma, o portal deve fornecer estes “serviços” para os seus visitantes, de acordo com o perfil da cada um deles. Segundo (DIAS, C. A., 2001), “Embora seja uma tecnologia muito recente, vários são os benefícios, apontados por fornecedores e consultores de informática, associados aos portais corporativos.”. Para (TERRA, J. C., 2003), os Portais Coorporativos (tipo de portal que será utilizado nesse projeto) possuem como foco principal os aspectos relativos ao melhoramento do acesso às informações da organização e a diminuição do problema de excesso de informações. Assim, os portais corporativos devem lidar com os problemas de acesso de informação e, paralelamente, lidar com a sobrecarga de informações. Para (PEREIRA, J.C.I; BAX, M.P, 2002), as organizações de hoje devem saber lidar com a grande demanda de conteúdo, sendo informações que são
  • 7. geradas pelos diferentes departamentos, do setor de P&D (pesquisa e desenvolvimento), entre outros. O autor afirma então que os portais corporativos admitem o estabelecimento dos requisitos que garantem a eficácia na implantação de um portal na organização. Para (PARREIRAS, F. S., BAX, M. P., 2003), os portais corporativos possuem vários benefícios, dentre eles estão: capitalizar a informação, o conhecimento e a competência das organizações, guardar documentação, procedimentos administrativos, técnicos, de marketing, entre outros, de maneira segura. Os portais corporativos devem investir em segurança em todos os seus aspectos. Para (MENDES, S. P, 2004), sendo o objetivos dos portais oferecer aos usuários uma interface individual disponível na Intranet ou Internet, eles podem ter então um alto grau de usabilidade, já que um portal não exige muito esforço do usuário. Em 2000, foi levantado que mais da metade das empresas utilizam um portal de conhecimento em seus ambientes. 2.1 Desenvolvimento de Portal Web Para (MOTA, R.A., 2007), é interessante o entendimento de como funciona um portal Web e como ele deve ser desenvolvido: “Os problemas de produção de conteúdo necessitam da utilização de um conjunto de conceitos e ferramentas que amenizem ou resolvam essa questão, como a arquitetura da informação, hierarquia da informação, a navegabilidade, adequação tecnológica, interfaces amigáveis e gerenciamento”.
  • 8. Segundo (ALVEAR, C.A.S., 2009), o custo das ferramentas que são utilizadas para o desenvolvimento de um portal para web também deve ser considerado. De acordo com o autor, o custo “deriva da especialização para que a tecnologia seja voltada especificamente para um problema (o de quem paga). O desenvolvimento de tecnologias através de outras lógicas como é o caso de software livre, na qual não há um demandante específico e busca-se desenvolver uma solução que atenda a maior quantidade de pessoas possíveis, mostra outro caminho possível.” Para (FILHO, A.M.S., 2002), a arquitetura de software é útil para o desenvolvimento de sistemas, sobretudos grandes e complexos. Dessa maneira, fica cada vez mais óbvio que os procedimentos de engenharia de software utilizem um processo de arquitetura de software para o desenvolvimento dos sistemas. 2.2 Linguagens e Ambientes de Programação Para que o portal seja desenvolvido, inicialmente devem ser definidos alguns recursos, como a Linguagem e o Ambiente de Programação. Segundo (MARQUES, N.M.C. , 2000), “A utilização de uma linguagem de programação é por excelência a forma de especificar o funcionamento de um computador. Consoante os problemas a serem tratados, as melhores formas de especificação e tratamento podem ser distintas. Se incluirmos linguagens específicas
  • 9. e em estudo, não surpreende pois que existam, atualmente, mais de um milhar de linguagens de programação e dialetos distintos”. (MORIMOTO, C.E., 2007) cita algumas das diversas linguagens de programação. O autor cita as diferenças de sintaxe e as linguagens mais simples e trabalhosas de trabalhar, por exemplo: Assembly (provavelmente a primeira linguagem de programação existente), Python (linguagem simples, intuitiva e poderosa) e Java (linguagem multiplataforma em que os programas feitos com essa linguagem são executados em qualquer computador que tenham o seu interpretador instalado), entre outras. 2.3 Serviços Móveis e Ubíquos É notável o crescimento internet 3G nas principais cidades do mundo, de celulares com acesso a internet, smartphones, internet sem fio, e outras diversas tecnologias que fazem com que se acesse a web de qualquer ponto do mundo. Assim, a computação ubíqua e os serviços móveis acabam fazendo parte essencial no mundo tecnológico. Os serviços de XML (eXtensible Markup Language) também serão usados, uma vez que XML é uma linguagem capaz de delinear diversos tipos de dados tendo como objetivo o compartilhamento de informações por meio da Web. Segundo (JUNIOR, M.B.F.), o XML é uma linguagem adequada para o contorno de dados que aprovisiona um formato a fim de descrever dados estruturados.
  • 10. De acordo com (PEREIRA, A.P.S.S.), “Quando combinado com outros padrões, torna possível definir o conteúdo de um documento separadamente de seu formato, tornando simples para reutilizar o código em outras aplicações para diferentes propósitos.” Para (MACEDO, E), “Ubíquo significa algo universal, ou seja, algo que todos entendem, conhecem. Ubíquo também pode ser interpretado como aquilo que está presente em todos os lugares, ao mesmo tempo. É como onipresença.” “Uma das principais áreas de pesquisa dentro da computação ubíqua é a computação ciente do contexto (context-awareness). A computação ciente ou sensível ao contexto (Context-Aware Computing) define uma área de pesquisa relativamente recente, que possui aplicações em diferentes cenários computacionais e que apresenta desafios de implementação importantes, os quais têm sido o alvo da atenção de pesquisadores provenientes de diferentes partes do mundo.” (LOUREIRO,A.A.F. et ali., 2009). 2.4 Trabalhos Relacionados Seguem abaixo os trabalhos correlatos que dizem respeito a iniciativas semelhantes àquela que está sendo feita pelo DCOMP. Na possível interoperabilidade com sistemas legados (com o SIGAA, Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas, do CPD), é possível o uso de serviços web XML para serem usados em sistemas móveis ou ubíquos.
  • 11. 3. METODOLOGIA A metodologia que está sendo utilizada durante o projeto é baseada em reuniões presenciais e não presenciais com o orientador e a professora Doutora Adicinéia Aparecida Oliveira, coorientadora neste trabalho. Contatos também são mantidos por meio de e-mails e pesquisas realizadas na Internet sobre o tema do projeto. As reuniões presenciais ocorrem com base na necessidade de pesquisas e discussões relacionadas ao mesmo. Essas reuniões, que são agendadas antecipadamente via e-mail, serviram para definir o escopo do projeto e para mostrar o que já está pronto e o que se falta desenvolver. Nelas são feitas pesquisas intensas sobre os assuntos necessários para o desenvolvimento do projeto e discutidas possíveis melhorias. Como fonte de recuperação de informações também foi utilizado um blog próprio para o PSA do DCOMP: EDU-BLOG (http://psa-ufs.blogspot.com/). Nele encontramos informações referentes aos trabalhos passados. Os próximos passos que serão dados para se realizar o projeto são o desenvolvimento, os testes e a avaliação do modelo criado para o DCOMP de uma maneira que atenda os requisitos estabelecidos pelo departamento. O desenvolvimento será realizado com a ferramenta escolhida, e os testes e avaliações só poderão ser feitos após o desenvolvimento do portal. Além disso, ocorrerá a adaptação da arquitetura, dos métodos e ferramentas utilizadas para o desenvolvimento.
  • 12. 4. RESULTADO E DISCUSSÃO Durante o período de trabalho, foi feita, sobretudo, a revisão bibliográfica e discutidas quais são as melhores formas para o desenvolvimento do PSA. Nesses 6 meses, foi escolhido qual seria o foco do projeto: Desenvolvimento de um portal corporativos para os serviços acadêmicos do departamento de computação. Por questão de custos, a linguagem de programação utilizada para o PSA será Java Server Pages (JSP) e o banco de dados será o MySQL. Ambos são gratuitos. Java ainda é uma linguagem padronizada, documentada, possui uma API satisfatória e se integra facilmente com o banco de dados MySQL. A arquitetura ou metodologia realizada será a MVC (Model View Controller), ou seja, arquitetura em camadas. Esse tipo de arquitetura tem como vantagem separar os serviços de acesso aos dados e a lógica do negócio e de apresentação e interação com o usuário por meio de um controlador, tornando o PSA mais seguro. 5. CONCLUSÕES Por meio das revisões bibliográficas de alguns artigos e páginas da Internet, é possível construir uma base de conhecimento para uma familiarização com as possíveis metodologias indispensáveis para o desenvolvimento do PSA. O PSA será aproveitado pelo DCOMP, sobretudo porque há uma necessidade no DCOMP de integrar as suas informações e manter os alunos atualizados com os últimos acontecimentos. Pretende-se que seja um único ponto de acesso para todos os tipos de informações referentes a disciplinas, professores,
  • 13. cursos, vagas, e notícias do departamento. Os usuários poderão ter acesso de uma forma mais ágil a esses documentos, aumentando seu interesse em participar ativamente das decisões do departamento. Durante esse período, foram feitas a revisão bibliográfica e também o estudo da Linguagem e do Ambiente de Programação mais apropriados para o PSA do Departamento de Computação. Até Julho de 2011, ocorrerá o estudo dos requisitos do DCOMP para o desenvolvimento do sistema e a fase de testes e validação. Consiste também na adaptação da arquitetura e nos métodos e ferramentas utilizadas para o desenvolvimento. 6. MATÉRIA ENCAMINHADA PARA PUBLICAÇÃO Ainda não há matéria encaminhada para publicação. Mas está incluído nos planos para o próximo semestre a publicação de um artigo na conferencia Escola Regional de Computação dos Estados da Bahia, Alagoas e Sergipe (ERBASE) e no Simpósio Internacional de Inovação Tecnológica.
  • 14. 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALVEAR, C.A.S. Portais Comunitários Web: Desenvolvimento de novas metodologias, adequação sócio-técnica de ferramentas, formação de redes multidisciplinares e limites. Disponível em: < http://164.41.2.88/omts/conteudo_arquivo/121109_E909F8.pdf>, 2009. DIAS, C.A. Portal Corporativo: Conceitos e Características. Ci. Inf., Brasília, v. 30, n. 1, p. 50-60, jan./abr. 2001. EDU-BLOG, Portal de Serviço Acadêmico. Disponível em: < http://psa- ufs.blogspot.com/ >. Aracaju, SE. FILHO, A.M.S., Sobre a Importância da Arquitetura de Software no Desenvolvimento de Sistemas de Software. Disponível em: <http://www.unibratec.com.br/revistacientifica/n1_artigos/n1_silvafilho.pdf>, 2002. GOUVEIA, A. J.G., OLIVEIRA, P.C., VARAJAO, J.E.Q. Portais Web: Enquadramento Conceptual. Conferência IADIS Ibero-Americana WWW/Internet 2007. JUNIOR, M.B.F., XML - Extensible Markup Language. Disponível em: < http://www.gta.ufrj.br/grad/00_1/miguel/index.html>, Rio de Janeiro.
  • 15. LOUREIRO,A.A.F, OLIVEIRA, R.A.R. , SILVA,T.R.M.B., JUNIOR,W.R.P., OLIVEIRA, L.B.R., MOREIRA, R.A., SIQUEIRA, R.G.,ROCHA, B.P.S., RUIZ, L.B., Computação Ubíqua ciente de Contexto: Desafios e Tendências. Disponível em: < http://www.eventoexpress.com.br/cdsbrc/pdfs/minicurso3.pdf> 2009. MACEDO, A., Computação Ubíqua e Dispositivos Móveis. Disponível em: <http://codificando.com/2010/07/computacao-ubiqua-dispositivos-moveis/>, 2010. MARQUES, N.M.C., Linguagens de Programação. Disponível em: < ftp://ftp.unilins.edu.br/tuca/licenciatura/CadernoApoio.pdf>. Universidade Aberta, 2000. MENDES, S.P. Prática Motivacional de Compartilhamento do Conhecimento Organizacional em Portais Corporativos. Brasília, 2004. MOTA, R.A. Portais de Informação e Comunidades de Conhecimento – O Projeto Museu Virtual. Disponível em: <http://www.latec.ufrj.br/monografias/monografia%20- %20Rodrigo%20Amorim.pdf>. Rio de Janeiro, 2007. MOURIMOTO, C.E., Linguagens de Programação. Disponível em: <http://www.guiadohardware.net/artigos/linguagens/>,2007
  • 16. PARREIRAS, F. S., BAX, M. P. Gestão de conteúdo com softwares livres. In: KMBrasil, 2003, São Paulo. Anais... São Paulo: SBGC - Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento, 2003. CD-ROM. Disponível em <http://www.fernando.parreiras.nom.br/publicacoes/pgct166.pdf>. PEREIRA, A.P.S.S., O que é XML?. Disponível em: < http://www.baixaki.com.br/tecnologia/1762-o-que-e-xml-.htm>. 2009. PEREIRA, J.C.I; BAX, M.P. Introdução a Gestão de Conteúdos. Revista Gestão & Tecnologia, Pedro Leopoldo, v. 1, n. 1, p., jan./jul. 2002. TERRA, J. C.; BAX, M. P. Portais corporativos: instrumento de gestão de informação e de conhecimento. In: Isis Paim. (Org.). A Gestão da Informação e do Conhecimento. 1 ed. Belo Horizonte, 2003, v. , p. 33-53.
  • 17.  ANEXO A   Título vendável; Tecnologias e Conceitos relacionados ao desenvolviemnto de um Portal Corporativo Web com suporte a Serviços XML, Móveis e Ubíquos.  Publico alvo que o projeto irá atingir; Desenvolvedores de Software, professores e alunos de Computação, e pessoas interessadas na área de Tecnologia de Informação e Comunicação voltada para a criação de Portais Corporativos.  Finalidade do projeto; Criar subsídios para o desenvolvimento de um portal de Serviços Acadêmicos para o Departamento de Computação da Universidade Federal de Sergipe, utilizando os métodos e ferramentas mais apropriados com o objetivo de integrar e unir serviços do DCOMP propriamente ditos e serviços Web XML, serviços móveis e ubíquos de sistemas externos ou legados da UFS. .  Curso do bolsista; Sistemas de Informação.  Telefone para contato do bolsista e do orientador. Izabella Cristine Oliveira Rezende (bolsista): Telefone: (79) 9839-7124 E-mail: izaa09@gmail.com
  • 18. Rogério Patricio Chagas do Nascimento (orientador) Telefone: (92) 8204-2703 / (79) 9137 – 2948 E-mail: rogerio@ufs.br / rogerio@dcc.ufam.edu.br