SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 12
Baixar para ler offline
RELATÓRIO DE
ACOMPANHAMENTO
DO COMÉRCIO EXTERIOR
DA BAHIA
NOVEMBRO2013
FEVEREIRO 2012
Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - FEVEREIRO/2013
                    Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - NOVEMBRO/2012




Destaques




1) As exportações brasileiras caíram 5,3% em 2012,               sobretudo, da queda dos preços (-5%) e, em segundo plano, da
                                                                 redução das quantidades vendidas (-0,3%).
2) As importações brasileiras apresentaram queda de 1,4%.
                                                                 6) As exportações baianas totalizaram US$ 11,3 bilhões, com alta
3) A maior queda das exportações frente às importações fez com   de 2,3%.
que o saldo da balança comercial registrasse queda expressiva
de 34,8%.                                                        7) As importações baianas alcançaram US$ 7,8 bilhões, com alta
                                                                 de 0,2%.
4) O desempenho do comércio exterior brasileiro em 2012
mostrou reversão da retomada de crescimento (iniciada em         8) O resultado oposto das exportações baianas em comparação
2010), refletindo o novo acirramento da crise nos principais     com o desempenho das exportações brasileiras em 2012 deve
mercados do mundo, que causou impactos sobre os preços das       ser relativizado, por conta da base de comparação deprimida
principais commodities vendidas pelo País.                       de igual período do ano anterior, quando ocorreu uma redução
                                                                 do ritmo de crescimento das exportações (sobretudo da seção
5) De acordo com dados da Funcex, a redução do valor total       petroquímica) causada pelo impacto negativo da interrupção do
das exportações brasileiras no período analisado decorreu,       fornecimento de energia elétrica.




                                   FIEB - Superintendência de Desenvolvimento Industrial
                                           CIN - Centro Internacional de Negócios
Relatório dede Acompanhamento do Comércio ExteriorRACEB - FEVEREIRO/2013
                          Relatório Acompanhamento do Comércio Exterior | | RACEB - NOVEMBRO/2012




1.	 Desempenho do Comércio Exterior Brasileiro (Janeiro a Dezembro 2012)
O prolongamento da crise mundial, com um novo ciclo de baixo crescimento        corrente de comércio brasileira encolheu 3,4%. A tabela abaixo resume o
das principais economias do mundo, especialmente as da União Europeia,          desempenho do comércio exterior brasileiro em 2012 em relação ao ano
afetou o comércio exterior brasileiro em 2012, produzindo contração das         anterior.
exportações (-5,3%) e das importações (-1,4%). Consequentemente, a

                                                           Comércio Exterior no Brasil

                                                                             Em US$ milhões fob                    Var.(%)

                                                                    Jan - Dez 2011 Jan - Dez 2012                    (b/a)


                  1. Exportações                                          256.039,6            242.579,8                   -5,3

                  2. Importações                                          226.245,9            223.149,1                   -1,4

                  3. Balança Comercial (1-2)                               29.793,7             19.430,6                  -34,8

                  4. Corrente de Comércio (1+2)                           482.285,5            465.728,9                   -3,4

                  Fonte: SECEX ; elaboração FIEB/ SDI



As exportações brasileiras alcançaram US$ 242,6 bilhões em                      maio, quando alcançou o maior valor da série (US$ 491 bilhões).
2012, registrando queda de 5,3% em relação a 2011, enquanto
as importações alcançaram US$ 223,1 bilhões, com redução                        A partir de junho inicia-se um período de declínio, alcançando o
de 1,4% na mesma base de comparação. O saldo da balança                         menor valor em dezembro de 2012. Quanto ao saldo comercial
comercial foi de US$ 19,4 bilhões, com queda de 34,8%. Os                       em 12 meses, registra-se queda mais acentuada a partir de
gráficos a seguir mostram a evolução da corrente de comércio                    junho de 2012, em virtude da desaceleração das exportações
e do saldo comercial.                                                           frente às importações. Em dezembro de 2012, o saldo em 12
                                                                                meses comercial alcançou o menor valor da série, situando-se
Da observação da corrente de comércio brasileira em 12 meses,                   num patamar bem abaixo do verificado em igual mês de 2011.
vê-se que esta apresenta uma trajetória de crescimento até

                           Brasil: evolução da corrente de comércio em 12 meses (em US$ bilhões)
                                  Brasil: evolucão da corrente de comércio em 12 meses (em US$ bilhões)


       500
                                                490,7    490,5    491,0
                                     487,9
       490                485,8                                              486,0
                                                                                       483,8
                482,3

       480                                                                                      476,9
                                                                                                         470,8     470,8
                                                                                                                             468,9
       470                                                                                                                             465,7


       460


       450
              dez/11     jan/12    fev/12     mar/12    abr/12   mai/12     jun/12    jul/12   ago/12   set/12   out/12    nov/12    dez/12




                                             FIEB - Superintendência de Desenvolvimento Industrial
                                                     CIN - Centro Internacional de Negócios
Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - FEVEREIRO/2013
                      Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - NOVEMBRO/2012



                     Brasil: evolução do saldo da balança comercial em 12 meses (em US$ bilhões)
                                Brasil: evolucão do saldo da balança comercial em 12 meses (em US$ bilhões)


      32
            29,796
      30                                   29,071
                                 28,603
                       28,091                       28,090
                                                             27,525
      28

      26
                                                                      23,899       23,631
      24                                                                                    22,977   22,457
                                                                                                               21,762
      22                                                                                                                20,997
                                                                                                                                  19,431
      20

      18
           dez/11     jan/12    fev/12    mar/12    abr/12   mai/12   jun/12      jul/12    ago/12   set/12   out/12    nov/12   dez/12




Quanto ao desempenho das exportações por fator agregado,                       Para 2013, as projeções do FMI indicam lenta recuperação das
todas as categorias apresentam queda em 2012: produtos                         economias avançadas, com taxas de crescimento próximas
básicos (-7,4%), produtos semimanufaturados (-8,4%) e                          de 1,5%. Somente a partir de 2014, o PIB das principais
manufaturados (-1,7%). Os resultados negativos dessas                          economias do mundo deve superar o patamar de 2%.
categorias (especialmente de produtos básicos) refletem a
queda das principais commodities vendidas pelo País, cuja                      O Brasil, neste contexto de lento crescimento das economias
participação na pauta de exportação brasileira é expressiva.                   avançadas, deve apresentar ganhos de exportações em
Os dez produtos mais vendidos para o exterior em 2012                          2013 na comparação com 2012, mas com baixa taxa de
responderam por 46,6% do total do valor exportado pelo                         crescimento. As principais questões que devem interferir no
País. Os três principais produtos - minério de ferro, óleos                    desempenho comércio exterior brasileiro ao longo deste ano
brutos de petróleo e soja – contribuíram com 28,3% do valor                    são: (i) evolução da crise internacional e seus desdobramentos
exportado. Responsável por 12,8% do valor total exportado                      nas economias avançadas a na Argentina; (ii) tendência dos
pelo País, o minério de ferro apresentou queda de 25,8% no                     preços das principais commodities internacionais; e (iii)
período analisado, em função principalmente da queda dos                       política cambial brasileira.
preços (-24,9%).
                                                                               De acordo com as perspectivas da CNI, o cenário base para
De acordo com a Funcex, a redução do valor total das                           2013 sugere que as exportações de produtos básicos deverão
exportações brasileiras em 2012 decorreu, sobretudo, da                        variar pouco, com aumentos de volume compensados por
queda dos preços (-5%) e, em segundo plano, da redução das                     queda nos preços. As exportações de minério de ferro e
quantidades vendidas (-0,3%).                                                  óleos brutos de petróleo não deverão apresentar ganhos
                                                                               significativos. Já para as vendas externas de soja, a
O desempenho do comércio exterior brasileiro em 2012                           expectativa é de que em 2013 o Brasil colha uma safra
mostrou uma inflexão da trajetória de crescimento iniciada                     recorde de soja, com expansão do volume de 25,3% sobre
em 2010, refletindo a crise nos principais mercados do mundo,                  2012, o que vai favorecer sobremaneira as vendas para o
especialmente nas economias da União Europeia. A retração                      exterior. Como esses produtos respondem por quase 1/3
das exportações brasileiras no ano passado decorreu de um                      das exportações brasileiras, as expectativas são de que as
ambiente externo desfavorável, com redução do volume de                        exportações cresçam 5,6% (alcançando US$ 256,2 bilhões).
negócios ocasionado pelo ciclo de baixa, cujos movimentos                      As importações deverão perder fôlego com menores compras
cíclicos de recuperação e contração prolongam-se por mais                      de bens de capital e pelo câmbio mais elevado. Neste cenário,
de quatro anos.                                                                a CNI projeta crescimento de 6,8% para as importações em




                                         FIEB - Superintendência de Desenvolvimento Industrial
                                                 CIN - Centro Internacional de Negócios
Relatório dede Acompanhamento do Comércio ExteriorRACEB - FEVEREIRO/2013
                     Relatório Acompanhamento do Comércio Exterior | | RACEB - NOVEMBRO/2012


2013, totalizando US$ 238,3 bilhões. O saldo da balança             A questão que emerge do debate é se, após mais de uma
comercial, caso as perspectivas da CNI sejam confirmadas,           década crescendo a taxas elevadas, o comércio exterior
alcançará cerca de U$ 18 bilhões.                                   brasileiro alcançou um patamar limite, com exportações da
                                                                    ordem de US$ 250 bilhões e crescimento vegetativo, sem um
Embora apresente alguma melhora neste ano de 2013,                  aumento da participação brasileira no comércio internacional.
o atual cenário internacional mostra ainda um ambiente              Portanto, é preciso deflagrar novas iniciativas para a
adverso ao setor exportador, que impõe a busca por medidas          promoção do comércio exterior brasileiro, seja no sentido de
que aumentem a competitividade dos produtos brasileiros,            recuperar a trajetória de ganhos de produtividade nos setores
sobretudo nos aspectos que estão fora das fábricas e das            da economia, por meio da inovação e modernização, seja na
unidades produtivas. Nesse sentido, a economia brasileira vem       retomada da agenda de reformas permanentes, notadamente
passando por um processo inverso ao que aconteceu ao longo          da reforma tributária, e na resolução dos problemas de
da última década, com perda acentuada de competitividade.           logística.


2.	 Desempenho do Comércio Exterior Baiano (Janeiro a Dezembro 2012)
Em 2012, as exportações baianas totalizaram US$ 11,3                petroquímica) causada pelo impacto negativo da interrupção
bilhões, com alta de 2,3% em relação ao verificado em igual         do fornecimento de energia elétrica.
período do ano anterior, e as importações US$ 7,8 bilhões,
registrando aumento de 0,2% em relação ao verificado em             O aumento de US$ 251,5 milhões das vendas externas baianas
2011. O desempenho inferior das importações em relação às           em 2012, na comparação com 2011, resultou principalmente
exportações resultou numa alta de 7,2% do saldo comercial no        das maiores vendas de soja em grãos, plataformas de
período analisado, mas levou a um crescimento de apenas 1,4%        perfuração (vendas inéditas), bagaços de soja, bulhão
na corrente de comércio baiana em relação ao registrado em          dourado, óleo combustível, mates de cobre, milho, algodão,
igual período do ano anterior. Em 2012, as exportações baianas      polietileno, dentre outros. O aumento de US$ 16,2 milhões das
alcançaram 4,6% do valor total das exportações brasileiras e as     importações baianas, na mesma comparação intertemporal,
importações 3,5% do valor total das importações brasileiras.        pode ser creditado às maiores compras de catodos de cobre,
                                                                    automóveis, desperdícios de cobre, minério de titânio, dentre
O resultado oposto das exportações baianas em comparação            outros.
com o desempenho das exportações brasileiras em 2012 deve
ser relativizado, por conta da base de comparação deprimida         A tabela a seguir resume o desempenho do comércio exterior
de igual período do ano anterior, quando ocorreu uma redução        baiano em 2012, na comparação com 2011.
do ritmo de crescimento das exportações (sobretudo da seção


                                                   Comércio Exterior Baiano

                                                                  Valor (em US$ milhões)                Var. (%)

                                                           Jan - Dez 11(a)      Jan - Dez 12(b)           (b/a)

             1. Exportações                                    11.016,3              11.267,8                 2,3

             2. Importações                                       7.745,1             7.761,3                 0,2

             3. Balança Comercial (1-2)                           3.271,2             3.506,5                 7,2

             4. Corrente de Comércio (1+2)                     18.761,5              19.029,1                 1,4

             Fonte: SECEX ; elaboração FIEB/ SDI




                                       FIEB - Superintendência de Desenvolvimento Industrial
                                               CIN - Centro Internacional de Negócios
Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - FEVEREIRO/2013
                         Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - NOVEMBRO/2012




Os gráficos a seguir mostram a evolução da corrente de comércio e                recuperação, encerrando o ano mesmo patamar de janeiro de 2012.
a trajetória do saldo comercial em 12 meses. Nota-se que a corrente              O saldo da balança comercial baiana em dezembro de 2012 alcançou
de comércio baiana inverteu a trajetória de crescimento em maio                  US$ 3,5 bilhões, ficando acima do registrado em dezembro de 2011.
de 2012, apresentando queda até outubro, em seguida apresentou


                          Bahia: evolução da corrente de comércio em 12 meses (em US$ bilhões)
                                      Bahia: evolucão da corrente de comércio em 12 meses (em US$ milhões)


    20.000                                     19.796    19.803
                                                                   19.620
                                     19.438
                                                                             19.280    19.258
                          19.108                                                                  19.049                 19.092                  19.029
               18.784                                                                                                                18.854
    19.000                                                                                                   18.692




    18.000




    17.000
              dez/11     jan/12     fev/12    mar/12    abr/12    mai/12    jun/12    jul/12     ago/12     set/12      out/12      nov/12    dez/12




                       Bahia: evolução do saldo da balança comercial em 12 meses (em US$ bilhões)
                                  Bahia: evolucão do saldo da balança comercial em 12 meses (em US$ milhões)


    3.800                                                                                                                    3.698
                                                                                                                                         3.627
                                     3.491                                                                                                             3.506
    3.500
                         3.350                                                           3.340                  3.310
              3.249                            3.267                                                3.278
                                                         3.192                3.211
    3.200                                                           3.126



    2.900



    2.600
             dez/11     jan/12     fev/12     mar/12    abr/12    mai/12     jun/12     jul/12     ago/12     set/12       out/12      nov/12      dez/12




    A Bahia foi responsável por cerca 60% do valor total exportado pela Região Nordeste em 2012 e por 32% das
    importações da Região no período.




                                             FIEB - Superintendência de Desenvolvimento Industrial
                                                     CIN - Centro Internacional de Negócios
Relatório dede Acompanhamento do Comércio ExteriorRACEB - FEVEREIRO/2013
                    Relatório Acompanhamento do Comércio Exterior | | RACEB - NOVEMBRO/2012




Exportações Baianas
A análise das exportações baianas indica o predomínio de           O gráfico a seguir mostra que as cinco principais seções NCM
negócios capital-intensivos, a exemplo de refino, petroquímica,    foram responsáveis por 67,4% do valor total das exportações
automóveis, celulose e papel, e metalurgia básica, produtores      baianas em 2012.
de importantes bens tradable.

                          Exportações da Bahia por seção NCM - Janeiro a Dezembro 2012
                               Exportações Baianas por Seção NCM - Janeiro a Dezembro 2012

                                                                                    Produtos Minerais
                                                                                         20,3%
                      Demais Seções NCM
                            32,6%




                                                                                             Celulose e Papel
                                                                                              e suas Obras
                                                                                                  14,9%




                           Matérias Têxteis
                            e suas Obras                                       Produtos das Indústrias
                                7,3%          Produtos do Reino               Químicas ou das Indústrias
                                                   Vegetal                            Conexas
                                                   11,5%                               13,4%



As exportações da seção Produtos Minerais alcançaram US$           Marrocos, Tunísia, Cuba, Japão, dentre outros (as exportações de
2.016 milhões no período, contabilizando alta de 7,7% em           soja, principal produto da seção, apresentaram queda de 1,5%).
relação ao registrado em 2011, influenciadas pela expansão das     As exportações de Matérias Têxteis e suas Obras apresentaram
vendas externas de óleo combustível (que representam 88,1%         crescimento de 6,3% em função, sobretudo, das maiores vendas
da seção), para Antilhas Holandesas (59%), Holanda, Cingapura,     de algodão (representa 86,6% da seção) principalmente para
Argentina, Uruguai, Chipre e Bahamas. As exportações da seção      mercados asiáticos: China, Indonésia, Coréia do Sul e Vietnã.
Celulose e Papel e suas Obras apresentaram queda de 6,9%,          A concentração do valor das exportações num pequeno número
em virtude das menores vendas de celulose de madeira não           de segmentos é uma das características que distingue a pauta
conífera para os principais mercados (China, Estados Unidos,       baiana da brasileira, especialmente pela presença maciça de
Holanda, Itália, França e Alemanha). No caso específico da seção   produtos industrializados (74%, contra a média brasileira de
Produtos das Indústrias Químicas, houve queda de 1,1% por          51,1%). Analisando as exportações baianas por setores das
conta das reduções nos embarques de diversos produtos, tais        contas nacionais, na comparação de 2012 com o ano anterior,
como: produtos à base de compostos orgânicos (-88%), ésteres       vê-se que houve aumento das vendas de bens de capital
de metila (-78,7%), acrilonitrila (-68,8%), propilenoglicol        (+527,9%) e combustíveis e lubrificantes (+8,9%), enquanto
(-22,2%), propeno (-7,6%), éteres acíclicos (-7%), dentre          os setores de bens intermediários (-2,6%) e bens de consumo
outros. As exportações da seção Produtos do Reino Vegetal          (-9,9%) apresentaram retração.
cresceram 0,5%, refletindo principalmente os embarques
inéditos de milho (+US$ 61,2 milhões) para os mercados do




                                     FIEB - Superintendência de Desenvolvimento Industrial
                                             CIN - Centro Internacional de Negócios
Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - FEVEREIRO/2013
                    Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - NOVEMBRO/2012



                           Exportações da Bahia por países - Janeiro a Dezembro 2012
                                  Exportações da Bahia por Países - Janeiro a Dezembro de 2012

                                                                              China
                                                                               14%



                                                                                        Estados Unidos
                                    Outros                                                   12%
                                     43%


                                                                                            Holanda
                                                                                             11%


                                                                                   Antilhas
                                                  Argentina                       Holandesas
                                                     9%                              11%


China, Estados Unidos, Antilhas Holandesas, Argentina e              Antilhas Holandesas em 2012 (também ocorreram exportações
Holanda responderam (nesta ordem) por mais da metade das             de petróleo, óleo diesel e papel kraft). As vendas externas para a
exportações baianas em 2012. As vendas para a China cresceram        Argentina caíram 28,8% e foram concentradas em automóveis,
5%, tornando esse mercado o principal parceiro comercial da          óleo combustível (principal responsável pela queda das vendas),
Bahia. As vendas de celulose, soja, algodão e catodos de cobre       fios de cobre, metiloxirano, cacau em pó e agentes orgânicos
refinado foram responsáveis por 85,7% do total exportado             de superfície, dentre outros. As exportações para a Holanda
pela Bahia para o mercado chinês. As vendas externas para os         cresceram 37,3%, sendo os principais produtos exportados:
Estados Unidos caíram 5,1%, tendo como principais produtos:          plataformas de perfuração, óleo combustível, celulose, éteres
celulose, para-xileno, pneus e benzeno, os quais responderam         acíclicos, tubos de plástico e bagaços da extração do óleo de
por mais de 64,1% das exportações para aquele mercado. O óleo        soja.
combustível foi o principal produto baiano exportado para as


Importações Baianas
Os produtos nafta petroquímica, automóveis, sulfetos de              inteiro ou partido foram responsáveis por 45% das importações
minério de cobre, catodos de cobre refinado, trigo e cacau           baianas em 2012.


                     Principais Produtos Importados pela Bahia - Janeiro a Dezembro 2012
                                     Principais Importados pela Bahia - Janeiro a Dezembro de 2012


                                                                                    Nafta
                                                                                    17%




                                                                                                Automóveis
                                                                                                   15%
                                 Demais
                                  55%

                                                                                               Sulfetos de cobre
                                                                                                      7%

                                                                                    Catodos de Cobre
                                                                          Trigo           4%
                                                                           2%




                                  FIEB - Superintendência de Desenvolvimento Industrial
                                          CIN - Centro Internacional de Negócios
Relatório dede Acompanhamento do Comércio ExteriorRACEB - FEVEREIRO/2013
                    Relatório Acompanhamento do Comércio Exterior | | RACEB - NOVEMBRO/2012



As importações de nafta petroquímica somaram US$ 1,3 bilhão        329 milhões, sendo oriundas do Chile e da Alemanha. As compras
em 2012, com alta de cerca de 3% na comparação com 2011,           externas de trigo foram provenientes principalmente da Argentina
oriundas da Argélia, Venezuela, Marrocos, Arábia Saudita, dentre   e Uruguai, e, em menor escala, dos Estados Unidos e Paraguai. A
outros. As compras externas de automóveis de passageiros           análise das importações baianas por setores de contas nacionais
totalizaram US$ 1,1 bilhão (contra US$ 937,7 milhões do ano        indica a predominância de bens intermediários (43,8%), seguidos
anterior), procedentes principalmente de Argentina, México e       por combustíveis e lubrificantes (20,9%), bens de consumo (18%)
Canadá. As importações de sulfetos de minério de cobre somaram     e bens de capital (17,2%).
US$ 565 milhões em 2012, provenientes do Chile, Canadá e Peru.
As importações de catodos de cobre refinado alcançaram US$




                             Importações da Bahia por países - Janeiro a Dezembro 2012

                            Importações da Bahia por Países - Janeiro a Dezembro de 2012

                                                                             Argentina
                                                                               15%


                                                                                         Chile
                                                                                         10%
                              Outros
                               49%
                                                                                          China
                                                                                           9%


                                                                                Estados Unidos
                                                                                      9%
                                                                   Argélia
                                                                     8%



As importações baianas foram procedentes, principalmente, da       de petróleo e nafta petroquímica. As importações da China
Argentina, Chile, China, Estados Unidos e Argélia. A Argentina     também são diversificadas em muitos produtos, a exemplo de
é o maior fornecedor para a Bahia, com vendas de automóveis,       automóveis, aparelhos videofônicos para gravação, guindastes
trigo, fios de alta tenacidade, nafta petroquímica, dentre         de pórtico, partes de aparelhos de recepção/televisão,
outros. O Chile vendeu para a Bahia sulfetos de minério de         ferramentas de metais comuns, roteadores, motores elétricos,
cobre, matéria-prima para a produção de fios e vergalhões          etc. A posição de destaque da Argélia na pauta de importações
de cobre refinado, catodos de cobre refinado, dentre outros.       da Bahia é explicada pelas compras de nafta petroquímica.
As importações dos Estados Unidos são bem diversificadas,
com destaque para: inseticidas, fósforo branco, óleos brutos




                                   FIEB - Superintendência de Desenvolvimento Industrial
                                           CIN - Centro Internacional de Negócios
Variação do Preço e Quantidade dos principais produtos exportados pela Bahia



                                                                                                                                                                Jan - Dez 2011                             Jan - Dez 2012
                                                                                                                                                                                                                                   Var. Preço Var. Quant.
                                                             NCM                                               Produto                                     Quantidade            Preço                Quantidade       Preço          (%)         (%)
                                                                                                                                                              (t)               (US$/t)                  (t)          (US$/t)

                                                          27101922        "fuel-oil"                                                                         3.035.445               634                 3.034.077           665        4,8        0,0
                                                          47032900        pasta quim.madeira de n/conif.a soda/sulfato,semi/branq                            2.412.498               542                 2.481.542           491       -9,3        2,9
                                                          12019000        soja, mesmo triturada, exceto para semeadura                                             -                   -                 1.732.593           542       N/A        N/A
                                                          52010020        algodao simplesmente debulhado,nao cardado nem penteado                              299.715             2.164                   346.110         2.044       -5,5       15,5
                                                          23040090        bagacos e outs.residuos solidos,da extr.do oleo de soja                              843.701               380                 1.007.950           487       28,2       19,5
                                                          89052000        plataformas de perfuracao/exploracao,flutuantes,etc.                                     -                   -                    11.500        33.198       N/A        N/A
                                                          87032310        automoveis c/motor explosao,1500<cm3<=3000,ate 6 passag                               45.576             9.410                    37.710         9.972        6,0      -17,3
                                                          47020000        pasta quimica de madeira,para dissolucao                                             402.129               932                   397.866           939        0,7       -1,1
                                                          40111000        pneus novos para automoveis de passageiros                                            46.601             5.071                    41.886         5.692       12,2      -10,1
                                                          29024300        p-xileno                                                                             141.565             1.543                   155.808         1.442       -6,5       10,1
                                                          29012200        propeno (propileno) nao saturado                                                     158.380             1.383                   191.671         1.055      -23,7       21,0
                                                          71081310        ouro em barras,fios,perfis de sec.macica,bulhao dourado                                    5        49.017.078                         3    53.714.415        9,6      -38,6




        CIN - Centro Internacional de Negócios
                                                          74081100        fios de cobre refinado,maior dimensao da sec.transv>6mm                               15.508             9.441                    20.435         8.196      -13,2       31,8
                                                          71081210        bulhao dourado,para uso nao monetario                                                      0        41.914.286                         3    52.427.949       25,1        (*)
                                                          29091990        outs.eteres aciclicos e seus derivados halogenados,etc.                              137.261             1.187                   129.202         1.172       -1,2       -5,9




FIEB - Superintendência de Desenvolvimento Industrial
                                                          29022000        benzeno                                                                              102.606             1.069                   121.183         1.227       14,8       18,1
                                                          09011110        cafe nao torrado,nao descafeinado,em grao                                             34.776             4.627                    38.246         3.865      -16,5       10,0
                                                          18050000        cacau em po,sem adicao de acucar ou outros edulcorantes                               25.122             5.223                    22.333         5.766       10,4      -11,1
                                                          74031100        catodos de cobre refinado/seus elementos,em forma bruta                               55.889             9.187                    15.793         8.098      -11,9      -71,7
                                                          26040000        minerios de niquel e seus concentrados                                                45.733             2.268                    64.523         1.892      -16,6       41,1

                                                        Fonte: Secex; elaboração FIEB/SDI
                                                        Nota: estes produtos representam 76% do valor exportado pela Bahia em janeiro a setmbro de 2012.      (*) Praticamente N/A (Não Aplicável).
                                                                                                                                                                                                                                                            Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - FEVEREIRO/2013
                                                                                                                                                                                                                                                             Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - NOVEMBRO/2012
Relatório dede Acompanhamento do Comércio ExteriorRACEB - FEVEREIRO/2013
                    Relatório Acompanhamento do Comércio Exterior | | RACEB - NOVEMBRO/2012




O Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior da Bahia (RACEB) é uma publicação trimestral da Federação
das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), produzida pela Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI).

Presidente:		 José de F. Mascarenhas

Diretor Executivo:		     Alexandre Beduschi

Superintendente:		       João Marcelo Alves
      			                (Economista, Mestre em Administração pela UFBA/ISEG-UTL, 	
      			                Especialista em Finanças Corporativas pela New York University)


Equipe Técnica:		 Marcus Emerson Verhine
			(Mestre em Economia e Finanças pela Universidade da Califórnia)

			Carlos Danilo Peres Almeida
			(Mestre em Economia pela UFBA)

                         Ricardo Menezes Kawabe
			(Mestre em Administração Pública pela UFBA)

			Everaldo Guedes
			(Bacharel em Ciências Estatísticas - ESEB)
			

Layout e Diagramação:	   SCI - Superintendência de Comunicação Institucional




                                Críticas e sugestões serão bem recebidas.
                                Endereço Internet: http://www.fieb.org.br
                                E-mail: cin-fieb@fieb.org.br
                                Reprodução permitida, desde que citada a fonte.




                                 FIEB - Superintendência de Desenvolvimento Industrial
                                         CIN - Centro Internacional de Negócios
Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - FEVEREIRO/2013
 Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - NOVEMBRO/2012




         FIEB - Superintendência de Desenvolvimento Industrial
                 CIN - Centro Internacional de Negócios

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Comercio exterior setembro 12
Comercio exterior setembro 12Comercio exterior setembro 12
Comercio exterior setembro 12Sistema FIEB
 
Relatório de Comércio Exterior da Bahia - Novembro 2011
Relatório de Comércio Exterior da Bahia - Novembro 2011Relatório de Comércio Exterior da Bahia - Novembro 2011
Relatório de Comércio Exterior da Bahia - Novembro 2011Sistema FIEB
 
Comércio Exterior: Bahia e Brasil - Outubro 2011
Comércio Exterior: Bahia e Brasil - Outubro 2011Comércio Exterior: Bahia e Brasil - Outubro 2011
Comércio Exterior: Bahia e Brasil - Outubro 2011Sistema FIEB
 
Comercio exterior abr2012
Comercio exterior abr2012Comercio exterior abr2012
Comercio exterior abr2012Sistema FIEB
 
Comércio Exterior : Bahia Brasil / Março 2012
Comércio Exterior : Bahia Brasil / Março 2012 Comércio Exterior : Bahia Brasil / Março 2012
Comércio Exterior : Bahia Brasil / Março 2012 Sistema FIEB
 
Panorama comercio exterior_mg-dezembro2012_preliminar
Panorama comercio exterior_mg-dezembro2012_preliminarPanorama comercio exterior_mg-dezembro2012_preliminar
Panorama comercio exterior_mg-dezembro2012_preliminarCentral Exportaminas
 
Comércio Exterior : Bahia Brasil / Fevereiro 2012
Comércio Exterior : Bahia Brasil / Fevereiro 2012Comércio Exterior : Bahia Brasil / Fevereiro 2012
Comércio Exterior : Bahia Brasil / Fevereiro 2012Sistema FIEB
 
Relatório de Comércio Exterior da Bahia - Dezembro 2011
Relatório de Comércio Exterior da Bahia - Dezembro 2011Relatório de Comércio Exterior da Bahia - Dezembro 2011
Relatório de Comércio Exterior da Bahia - Dezembro 2011Sistema FIEB
 
Comércio Exterior : Bahia Brasil - janeiro 2012
Comércio Exterior : Bahia Brasil - janeiro 2012Comércio Exterior : Bahia Brasil - janeiro 2012
Comércio Exterior : Bahia Brasil - janeiro 2012Sistema FIEB
 
Panorama comercio exterior_mg-junho2012_completo
Panorama comercio exterior_mg-junho2012_completoPanorama comercio exterior_mg-junho2012_completo
Panorama comercio exterior_mg-junho2012_completoCentral Exportaminas
 
Panorama comercio exterior_mg-julho2012_preliminar
Panorama comercio exterior_mg-julho2012_preliminarPanorama comercio exterior_mg-julho2012_preliminar
Panorama comercio exterior_mg-julho2012_preliminarCentral Exportaminas
 

Mais procurados (20)

Comercio exterior setembro 12
Comercio exterior setembro 12Comercio exterior setembro 12
Comercio exterior setembro 12
 
Relatório de Comércio Exterior da Bahia - Novembro 2011
Relatório de Comércio Exterior da Bahia - Novembro 2011Relatório de Comércio Exterior da Bahia - Novembro 2011
Relatório de Comércio Exterior da Bahia - Novembro 2011
 
Comércio Exterior: Bahia e Brasil - Outubro 2011
Comércio Exterior: Bahia e Brasil - Outubro 2011Comércio Exterior: Bahia e Brasil - Outubro 2011
Comércio Exterior: Bahia e Brasil - Outubro 2011
 
Comercio exterior abr2012
Comercio exterior abr2012Comercio exterior abr2012
Comercio exterior abr2012
 
Comércio Exterior : Bahia Brasil / Março 2012
Comércio Exterior : Bahia Brasil / Março 2012 Comércio Exterior : Bahia Brasil / Março 2012
Comércio Exterior : Bahia Brasil / Março 2012
 
Panorama comercio exterior_mg-dezembro2012_preliminar
Panorama comercio exterior_mg-dezembro2012_preliminarPanorama comercio exterior_mg-dezembro2012_preliminar
Panorama comercio exterior_mg-dezembro2012_preliminar
 
Panorama Brasil- Argentina ( Janeiro 2012)
Panorama Brasil- Argentina ( Janeiro 2012)Panorama Brasil- Argentina ( Janeiro 2012)
Panorama Brasil- Argentina ( Janeiro 2012)
 
Comércio Exterior : Bahia Brasil / Fevereiro 2012
Comércio Exterior : Bahia Brasil / Fevereiro 2012Comércio Exterior : Bahia Brasil / Fevereiro 2012
Comércio Exterior : Bahia Brasil / Fevereiro 2012
 
Relatório de Comércio Exterior da Bahia - Dezembro 2011
Relatório de Comércio Exterior da Bahia - Dezembro 2011Relatório de Comércio Exterior da Bahia - Dezembro 2011
Relatório de Comércio Exterior da Bahia - Dezembro 2011
 
Comércio Exterior : Bahia Brasil - janeiro 2012
Comércio Exterior : Bahia Brasil - janeiro 2012Comércio Exterior : Bahia Brasil - janeiro 2012
Comércio Exterior : Bahia Brasil - janeiro 2012
 
01. panorama comex mg jan2012
01. panorama comex mg jan201201. panorama comex mg jan2012
01. panorama comex mg jan2012
 
Raio-X do Comércio Exterior Brasileiro (Janeiro 2012)
Raio-X do Comércio Exterior Brasileiro (Janeiro 2012)Raio-X do Comércio Exterior Brasileiro (Janeiro 2012)
Raio-X do Comércio Exterior Brasileiro (Janeiro 2012)
 
Panorama comercio exterior_mg-junho2012_completo
Panorama comercio exterior_mg-junho2012_completoPanorama comercio exterior_mg-junho2012_completo
Panorama comercio exterior_mg-junho2012_completo
 
Raio-X do Comércio Exterior Brasileiro (Agosto 2011)
Raio-X do Comércio Exterior Brasileiro (Agosto 2011)Raio-X do Comércio Exterior Brasileiro (Agosto 2011)
Raio-X do Comércio Exterior Brasileiro (Agosto 2011)
 
04 . Panorama Comex MG mar2012
04 . Panorama Comex MG mar201204 . Panorama Comex MG mar2012
04 . Panorama Comex MG mar2012
 
Raio-X do Comércio Exterior Brasileiro (Maio 2011)
Raio-X do Comércio Exterior Brasileiro (Maio 2011)Raio-X do Comércio Exterior Brasileiro (Maio 2011)
Raio-X do Comércio Exterior Brasileiro (Maio 2011)
 
Raio-X dos Investimentos ( Fevereiro 2011)
Raio-X dos Investimentos ( Fevereiro 2011)Raio-X dos Investimentos ( Fevereiro 2011)
Raio-X dos Investimentos ( Fevereiro 2011)
 
Panorama comercio exterior_mg-julho2012_preliminar
Panorama comercio exterior_mg-julho2012_preliminarPanorama comercio exterior_mg-julho2012_preliminar
Panorama comercio exterior_mg-julho2012_preliminar
 
Panorama jan2013 - preliminar
Panorama   jan2013 - preliminarPanorama   jan2013 - preliminar
Panorama jan2013 - preliminar
 
Raio-X das Relações Bilaterais Brasil - China (Janeiro 2011)
Raio-X das Relações Bilaterais Brasil - China (Janeiro 2011)Raio-X das Relações Bilaterais Brasil - China (Janeiro 2011)
Raio-X das Relações Bilaterais Brasil - China (Janeiro 2011)
 

Semelhante a RACEB: Relatório de Comércio Exterior da Bahia 2012-2013

Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior da Bahia - RACEB - MAIO 2013
Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior da Bahia - RACEB - MAIO  2013Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior da Bahia - RACEB - MAIO  2013
Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior da Bahia - RACEB - MAIO 2013Sistema FIEB
 
Panorama comercio exterior_mg-outubro2012_preliminar
Panorama comercio exterior_mg-outubro2012_preliminarPanorama comercio exterior_mg-outubro2012_preliminar
Panorama comercio exterior_mg-outubro2012_preliminarCentral Exportaminas
 
Bndespar cvm dados econômico-financeiros_31-12-2012
Bndespar  cvm dados econômico-financeiros_31-12-2012Bndespar  cvm dados econômico-financeiros_31-12-2012
Bndespar cvm dados econômico-financeiros_31-12-2012Lilian Alvares
 
Panorama comercio exterior_mg-setembro2012_preliminar
Panorama comercio exterior_mg-setembro2012_preliminarPanorama comercio exterior_mg-setembro2012_preliminar
Panorama comercio exterior_mg-setembro2012_preliminarCentral Exportaminas
 
Panorama comercio exterior_mg-agosto2012_completo
Panorama comercio exterior_mg-agosto2012_completoPanorama comercio exterior_mg-agosto2012_completo
Panorama comercio exterior_mg-agosto2012_completoCentral Exportaminas
 
Panorama comercio exterior_mg-julho2012_completo
Panorama comercio exterior_mg-julho2012_completoPanorama comercio exterior_mg-julho2012_completo
Panorama comercio exterior_mg-julho2012_completoCentral Exportaminas
 
Panorama comercio exterior_mg-julho2012_completo
Panorama comercio exterior_mg-julho2012_completoPanorama comercio exterior_mg-julho2012_completo
Panorama comercio exterior_mg-julho2012_completoCentral Exportaminas
 
2 padrão de desenvolvimento brasileiro andré viana
2 padrão de desenvolvimento brasileiro   andré viana2 padrão de desenvolvimento brasileiro   andré viana
2 padrão de desenvolvimento brasileiro andré vianagovcepamsp
 

Semelhante a RACEB: Relatório de Comércio Exterior da Bahia 2012-2013 (15)

Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior da Bahia - RACEB - MAIO 2013
Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior da Bahia - RACEB - MAIO  2013Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior da Bahia - RACEB - MAIO  2013
Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior da Bahia - RACEB - MAIO 2013
 
Raio-X do Comércio Exterior Brasileiro (Novembro 2011)
Raio-X do Comércio Exterior Brasileiro (Novembro 2011)Raio-X do Comércio Exterior Brasileiro (Novembro 2011)
Raio-X do Comércio Exterior Brasileiro (Novembro 2011)
 
Raio-X do Comércio Exterior Brasileiro ( Janeiro 2011)
Raio-X do Comércio Exterior Brasileiro ( Janeiro 2011)Raio-X do Comércio Exterior Brasileiro ( Janeiro 2011)
Raio-X do Comércio Exterior Brasileiro ( Janeiro 2011)
 
Panorama comercio exterior_mg-outubro2012_preliminar
Panorama comercio exterior_mg-outubro2012_preliminarPanorama comercio exterior_mg-outubro2012_preliminar
Panorama comercio exterior_mg-outubro2012_preliminar
 
Bndespar cvm dados econômico-financeiros_31-12-2012
Bndespar  cvm dados econômico-financeiros_31-12-2012Bndespar  cvm dados econômico-financeiros_31-12-2012
Bndespar cvm dados econômico-financeiros_31-12-2012
 
Raio-X do Comércio Exterior Brasileiro (Dezembro 2011)
Raio-X do Comércio Exterior Brasileiro  (Dezembro 2011)Raio-X do Comércio Exterior Brasileiro  (Dezembro 2011)
Raio-X do Comércio Exterior Brasileiro (Dezembro 2011)
 
Panorama comercio exterior_mg-setembro2012_preliminar
Panorama comercio exterior_mg-setembro2012_preliminarPanorama comercio exterior_mg-setembro2012_preliminar
Panorama comercio exterior_mg-setembro2012_preliminar
 
Panorama comercio exterior_mg-agosto2012_completo
Panorama comercio exterior_mg-agosto2012_completoPanorama comercio exterior_mg-agosto2012_completo
Panorama comercio exterior_mg-agosto2012_completo
 
Raio-X do Comércio Exterior Brasileiro (Abril 2012)
Raio-X do Comércio Exterior Brasileiro (Abril 2012)Raio-X do Comércio Exterior Brasileiro (Abril 2012)
Raio-X do Comércio Exterior Brasileiro (Abril 2012)
 
02. panorama comex mg fev2012
02. panorama comex mg fev201202. panorama comex mg fev2012
02. panorama comex mg fev2012
 
Panorama comercio exterior_mg-julho2012_completo
Panorama comercio exterior_mg-julho2012_completoPanorama comercio exterior_mg-julho2012_completo
Panorama comercio exterior_mg-julho2012_completo
 
Panorama comercio exterior_mg-julho2012_completo
Panorama comercio exterior_mg-julho2012_completoPanorama comercio exterior_mg-julho2012_completo
Panorama comercio exterior_mg-julho2012_completo
 
Raio-X do Comércio Exterior Brasileiro (Julho 2011)
Raio-X do Comércio Exterior Brasileiro (Julho 2011)Raio-X do Comércio Exterior Brasileiro (Julho 2011)
Raio-X do Comércio Exterior Brasileiro (Julho 2011)
 
2 padrão de desenvolvimento brasileiro andré viana
2 padrão de desenvolvimento brasileiro   andré viana2 padrão de desenvolvimento brasileiro   andré viana
2 padrão de desenvolvimento brasileiro andré viana
 
03. panorama comex mg mar2012
03. panorama comex mg mar201203. panorama comex mg mar2012
03. panorama comex mg mar2012
 

Mais de Sistema FIEB

Apresentação SEFAZ - Nilson Moscon Ribeiro
Apresentação SEFAZ - Nilson Moscon RibeiroApresentação SEFAZ - Nilson Moscon Ribeiro
Apresentação SEFAZ - Nilson Moscon RibeiroSistema FIEB
 
Apresentação - SEFAZ - Joselice de Sousa
Apresentação - SEFAZ - Joselice de SousaApresentação - SEFAZ - Joselice de Sousa
Apresentação - SEFAZ - Joselice de SousaSistema FIEB
 
Tributação para Pequenos Negócios - CAFT e COMPEM - Apresentação rfb joão pujals
Tributação para Pequenos Negócios - CAFT e COMPEM - Apresentação rfb joão pujalsTributação para Pequenos Negócios - CAFT e COMPEM - Apresentação rfb joão pujals
Tributação para Pequenos Negócios - CAFT e COMPEM - Apresentação rfb joão pujalsSistema FIEB
 
Seminário - Tributação para Pequenos Negócios - Apresentação função social do...
Seminário - Tributação para Pequenos Negócios - Apresentação função social do...Seminário - Tributação para Pequenos Negócios - Apresentação função social do...
Seminário - Tributação para Pequenos Negócios - Apresentação função social do...Sistema FIEB
 
Apresentação função social do estado mário pithon
Apresentação função social do estado mário pithonApresentação função social do estado mário pithon
Apresentação função social do estado mário pithonSistema FIEB
 
Conferência eSocial - José Honorino de Macedo Neto - MTE/SRTE-BA
Conferência eSocial - José Honorino de Macedo Neto - MTE/SRTE-BAConferência eSocial - José Honorino de Macedo Neto - MTE/SRTE-BA
Conferência eSocial - José Honorino de Macedo Neto - MTE/SRTE-BASistema FIEB
 
Conferência eSocial - Jorge Silva Oliver
Conferência eSocial - Jorge Silva Oliver Conferência eSocial - Jorge Silva Oliver
Conferência eSocial - Jorge Silva Oliver Sistema FIEB
 
Conferência eSocial - José de Oliveira Novais - Receita Federal do Brasil
Conferência eSocial - José de Oliveira Novais - Receita Federal do BrasilConferência eSocial - José de Oliveira Novais - Receita Federal do Brasil
Conferência eSocial - José de Oliveira Novais - Receita Federal do BrasilSistema FIEB
 
Conferência eSocial- Jorge Silva Oliver - Caixa Econômica Federal
Conferência eSocial- Jorge Silva Oliver - Caixa Econômica FederalConferência eSocial- Jorge Silva Oliver - Caixa Econômica Federal
Conferência eSocial- Jorge Silva Oliver - Caixa Econômica FederalSistema FIEB
 
Principais Normas Regulamentadoras – NRs em revisão & estágio atual - Clóvis...
Principais Normas Regulamentadoras – NRs em revisão & estágio atual -  Clóvis...Principais Normas Regulamentadoras – NRs em revisão & estágio atual -  Clóvis...
Principais Normas Regulamentadoras – NRs em revisão & estágio atual - Clóvis...Sistema FIEB
 
O desafio empresarial no cenário trabalhista - Rafael E Kieckbusch
O desafio empresarial no cenário trabalhista - Rafael E KieckbuschO desafio empresarial no cenário trabalhista - Rafael E Kieckbusch
O desafio empresarial no cenário trabalhista - Rafael E KieckbuschSistema FIEB
 
Shale Mission to Brazil and Colombia
Shale Mission to Brazil and ColombiaShale Mission to Brazil and Colombia
Shale Mission to Brazil and ColombiaSistema FIEB
 
Unconventional Drilling in Canada – The Weatherford Way
Unconventional Drilling in Canada – The Weatherford WayUnconventional Drilling in Canada – The Weatherford Way
Unconventional Drilling in Canada – The Weatherford WaySistema FIEB
 
Export Development Canada - Overview Of Canadian Capabilities In The Unconven...
Export Development Canada - Overview Of Canadian Capabilities In The Unconven...Export Development Canada - Overview Of Canadian Capabilities In The Unconven...
Export Development Canada - Overview Of Canadian Capabilities In The Unconven...Sistema FIEB
 
AMEC Training & Development Services - for a competent, confident, and safe w...
AMEC Training & Development Services - for a competent, confident, and safe w...AMEC Training & Development Services - for a competent, confident, and safe w...
AMEC Training & Development Services - for a competent, confident, and safe w...Sistema FIEB
 
Gas Liquid Engineering - Presentation Brazil
Gas Liquid Engineering - Presentation BrazilGas Liquid Engineering - Presentation Brazil
Gas Liquid Engineering - Presentation BrazilSistema FIEB
 
Unconventional Reservoirs Flow modelling challenges
Unconventional Reservoirs Flow modelling challengesUnconventional Reservoirs Flow modelling challenges
Unconventional Reservoirs Flow modelling challengesSistema FIEB
 
Trican Well Service - Unconventional Resources Presentation
Trican Well Service - Unconventional Resources PresentationTrican Well Service - Unconventional Resources Presentation
Trican Well Service - Unconventional Resources PresentationSistema FIEB
 
Hyduke Corporate Presentation
Hyduke Corporate PresentationHyduke Corporate Presentation
Hyduke Corporate PresentationSistema FIEB
 
Technological Innovation Creating Opportunities for Development
Technological Innovation  Creating Opportunities for DevelopmentTechnological Innovation  Creating Opportunities for Development
Technological Innovation Creating Opportunities for DevelopmentSistema FIEB
 

Mais de Sistema FIEB (20)

Apresentação SEFAZ - Nilson Moscon Ribeiro
Apresentação SEFAZ - Nilson Moscon RibeiroApresentação SEFAZ - Nilson Moscon Ribeiro
Apresentação SEFAZ - Nilson Moscon Ribeiro
 
Apresentação - SEFAZ - Joselice de Sousa
Apresentação - SEFAZ - Joselice de SousaApresentação - SEFAZ - Joselice de Sousa
Apresentação - SEFAZ - Joselice de Sousa
 
Tributação para Pequenos Negócios - CAFT e COMPEM - Apresentação rfb joão pujals
Tributação para Pequenos Negócios - CAFT e COMPEM - Apresentação rfb joão pujalsTributação para Pequenos Negócios - CAFT e COMPEM - Apresentação rfb joão pujals
Tributação para Pequenos Negócios - CAFT e COMPEM - Apresentação rfb joão pujals
 
Seminário - Tributação para Pequenos Negócios - Apresentação função social do...
Seminário - Tributação para Pequenos Negócios - Apresentação função social do...Seminário - Tributação para Pequenos Negócios - Apresentação função social do...
Seminário - Tributação para Pequenos Negócios - Apresentação função social do...
 
Apresentação função social do estado mário pithon
Apresentação função social do estado mário pithonApresentação função social do estado mário pithon
Apresentação função social do estado mário pithon
 
Conferência eSocial - José Honorino de Macedo Neto - MTE/SRTE-BA
Conferência eSocial - José Honorino de Macedo Neto - MTE/SRTE-BAConferência eSocial - José Honorino de Macedo Neto - MTE/SRTE-BA
Conferência eSocial - José Honorino de Macedo Neto - MTE/SRTE-BA
 
Conferência eSocial - Jorge Silva Oliver
Conferência eSocial - Jorge Silva Oliver Conferência eSocial - Jorge Silva Oliver
Conferência eSocial - Jorge Silva Oliver
 
Conferência eSocial - José de Oliveira Novais - Receita Federal do Brasil
Conferência eSocial - José de Oliveira Novais - Receita Federal do BrasilConferência eSocial - José de Oliveira Novais - Receita Federal do Brasil
Conferência eSocial - José de Oliveira Novais - Receita Federal do Brasil
 
Conferência eSocial- Jorge Silva Oliver - Caixa Econômica Federal
Conferência eSocial- Jorge Silva Oliver - Caixa Econômica FederalConferência eSocial- Jorge Silva Oliver - Caixa Econômica Federal
Conferência eSocial- Jorge Silva Oliver - Caixa Econômica Federal
 
Principais Normas Regulamentadoras – NRs em revisão & estágio atual - Clóvis...
Principais Normas Regulamentadoras – NRs em revisão & estágio atual -  Clóvis...Principais Normas Regulamentadoras – NRs em revisão & estágio atual -  Clóvis...
Principais Normas Regulamentadoras – NRs em revisão & estágio atual - Clóvis...
 
O desafio empresarial no cenário trabalhista - Rafael E Kieckbusch
O desafio empresarial no cenário trabalhista - Rafael E KieckbuschO desafio empresarial no cenário trabalhista - Rafael E Kieckbusch
O desafio empresarial no cenário trabalhista - Rafael E Kieckbusch
 
Shale Mission to Brazil and Colombia
Shale Mission to Brazil and ColombiaShale Mission to Brazil and Colombia
Shale Mission to Brazil and Colombia
 
Unconventional Drilling in Canada – The Weatherford Way
Unconventional Drilling in Canada – The Weatherford WayUnconventional Drilling in Canada – The Weatherford Way
Unconventional Drilling in Canada – The Weatherford Way
 
Export Development Canada - Overview Of Canadian Capabilities In The Unconven...
Export Development Canada - Overview Of Canadian Capabilities In The Unconven...Export Development Canada - Overview Of Canadian Capabilities In The Unconven...
Export Development Canada - Overview Of Canadian Capabilities In The Unconven...
 
AMEC Training & Development Services - for a competent, confident, and safe w...
AMEC Training & Development Services - for a competent, confident, and safe w...AMEC Training & Development Services - for a competent, confident, and safe w...
AMEC Training & Development Services - for a competent, confident, and safe w...
 
Gas Liquid Engineering - Presentation Brazil
Gas Liquid Engineering - Presentation BrazilGas Liquid Engineering - Presentation Brazil
Gas Liquid Engineering - Presentation Brazil
 
Unconventional Reservoirs Flow modelling challenges
Unconventional Reservoirs Flow modelling challengesUnconventional Reservoirs Flow modelling challenges
Unconventional Reservoirs Flow modelling challenges
 
Trican Well Service - Unconventional Resources Presentation
Trican Well Service - Unconventional Resources PresentationTrican Well Service - Unconventional Resources Presentation
Trican Well Service - Unconventional Resources Presentation
 
Hyduke Corporate Presentation
Hyduke Corporate PresentationHyduke Corporate Presentation
Hyduke Corporate Presentation
 
Technological Innovation Creating Opportunities for Development
Technological Innovation  Creating Opportunities for DevelopmentTechnological Innovation  Creating Opportunities for Development
Technological Innovation Creating Opportunities for Development
 

RACEB: Relatório de Comércio Exterior da Bahia 2012-2013

  • 1. RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DO COMÉRCIO EXTERIOR DA BAHIA NOVEMBRO2013 FEVEREIRO 2012
  • 2. Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - FEVEREIRO/2013 Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - NOVEMBRO/2012 Destaques 1) As exportações brasileiras caíram 5,3% em 2012, sobretudo, da queda dos preços (-5%) e, em segundo plano, da redução das quantidades vendidas (-0,3%). 2) As importações brasileiras apresentaram queda de 1,4%. 6) As exportações baianas totalizaram US$ 11,3 bilhões, com alta 3) A maior queda das exportações frente às importações fez com de 2,3%. que o saldo da balança comercial registrasse queda expressiva de 34,8%. 7) As importações baianas alcançaram US$ 7,8 bilhões, com alta de 0,2%. 4) O desempenho do comércio exterior brasileiro em 2012 mostrou reversão da retomada de crescimento (iniciada em 8) O resultado oposto das exportações baianas em comparação 2010), refletindo o novo acirramento da crise nos principais com o desempenho das exportações brasileiras em 2012 deve mercados do mundo, que causou impactos sobre os preços das ser relativizado, por conta da base de comparação deprimida principais commodities vendidas pelo País. de igual período do ano anterior, quando ocorreu uma redução do ritmo de crescimento das exportações (sobretudo da seção 5) De acordo com dados da Funcex, a redução do valor total petroquímica) causada pelo impacto negativo da interrupção do das exportações brasileiras no período analisado decorreu, fornecimento de energia elétrica. FIEB - Superintendência de Desenvolvimento Industrial CIN - Centro Internacional de Negócios
  • 3. Relatório dede Acompanhamento do Comércio ExteriorRACEB - FEVEREIRO/2013 Relatório Acompanhamento do Comércio Exterior | | RACEB - NOVEMBRO/2012 1. Desempenho do Comércio Exterior Brasileiro (Janeiro a Dezembro 2012) O prolongamento da crise mundial, com um novo ciclo de baixo crescimento corrente de comércio brasileira encolheu 3,4%. A tabela abaixo resume o das principais economias do mundo, especialmente as da União Europeia, desempenho do comércio exterior brasileiro em 2012 em relação ao ano afetou o comércio exterior brasileiro em 2012, produzindo contração das anterior. exportações (-5,3%) e das importações (-1,4%). Consequentemente, a Comércio Exterior no Brasil Em US$ milhões fob Var.(%) Jan - Dez 2011 Jan - Dez 2012 (b/a) 1. Exportações 256.039,6 242.579,8 -5,3 2. Importações 226.245,9 223.149,1 -1,4 3. Balança Comercial (1-2) 29.793,7 19.430,6 -34,8 4. Corrente de Comércio (1+2) 482.285,5 465.728,9 -3,4 Fonte: SECEX ; elaboração FIEB/ SDI As exportações brasileiras alcançaram US$ 242,6 bilhões em maio, quando alcançou o maior valor da série (US$ 491 bilhões). 2012, registrando queda de 5,3% em relação a 2011, enquanto as importações alcançaram US$ 223,1 bilhões, com redução A partir de junho inicia-se um período de declínio, alcançando o de 1,4% na mesma base de comparação. O saldo da balança menor valor em dezembro de 2012. Quanto ao saldo comercial comercial foi de US$ 19,4 bilhões, com queda de 34,8%. Os em 12 meses, registra-se queda mais acentuada a partir de gráficos a seguir mostram a evolução da corrente de comércio junho de 2012, em virtude da desaceleração das exportações e do saldo comercial. frente às importações. Em dezembro de 2012, o saldo em 12 meses comercial alcançou o menor valor da série, situando-se Da observação da corrente de comércio brasileira em 12 meses, num patamar bem abaixo do verificado em igual mês de 2011. vê-se que esta apresenta uma trajetória de crescimento até Brasil: evolução da corrente de comércio em 12 meses (em US$ bilhões) Brasil: evolucão da corrente de comércio em 12 meses (em US$ bilhões) 500 490,7 490,5 491,0 487,9 490 485,8 486,0 483,8 482,3 480 476,9 470,8 470,8 468,9 470 465,7 460 450 dez/11 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 FIEB - Superintendência de Desenvolvimento Industrial CIN - Centro Internacional de Negócios
  • 4. Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - FEVEREIRO/2013 Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - NOVEMBRO/2012 Brasil: evolução do saldo da balança comercial em 12 meses (em US$ bilhões) Brasil: evolucão do saldo da balança comercial em 12 meses (em US$ bilhões) 32 29,796 30 29,071 28,603 28,091 28,090 27,525 28 26 23,899 23,631 24 22,977 22,457 21,762 22 20,997 19,431 20 18 dez/11 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 Quanto ao desempenho das exportações por fator agregado, Para 2013, as projeções do FMI indicam lenta recuperação das todas as categorias apresentam queda em 2012: produtos economias avançadas, com taxas de crescimento próximas básicos (-7,4%), produtos semimanufaturados (-8,4%) e de 1,5%. Somente a partir de 2014, o PIB das principais manufaturados (-1,7%). Os resultados negativos dessas economias do mundo deve superar o patamar de 2%. categorias (especialmente de produtos básicos) refletem a queda das principais commodities vendidas pelo País, cuja O Brasil, neste contexto de lento crescimento das economias participação na pauta de exportação brasileira é expressiva. avançadas, deve apresentar ganhos de exportações em Os dez produtos mais vendidos para o exterior em 2012 2013 na comparação com 2012, mas com baixa taxa de responderam por 46,6% do total do valor exportado pelo crescimento. As principais questões que devem interferir no País. Os três principais produtos - minério de ferro, óleos desempenho comércio exterior brasileiro ao longo deste ano brutos de petróleo e soja – contribuíram com 28,3% do valor são: (i) evolução da crise internacional e seus desdobramentos exportado. Responsável por 12,8% do valor total exportado nas economias avançadas a na Argentina; (ii) tendência dos pelo País, o minério de ferro apresentou queda de 25,8% no preços das principais commodities internacionais; e (iii) período analisado, em função principalmente da queda dos política cambial brasileira. preços (-24,9%). De acordo com as perspectivas da CNI, o cenário base para De acordo com a Funcex, a redução do valor total das 2013 sugere que as exportações de produtos básicos deverão exportações brasileiras em 2012 decorreu, sobretudo, da variar pouco, com aumentos de volume compensados por queda dos preços (-5%) e, em segundo plano, da redução das queda nos preços. As exportações de minério de ferro e quantidades vendidas (-0,3%). óleos brutos de petróleo não deverão apresentar ganhos significativos. Já para as vendas externas de soja, a O desempenho do comércio exterior brasileiro em 2012 expectativa é de que em 2013 o Brasil colha uma safra mostrou uma inflexão da trajetória de crescimento iniciada recorde de soja, com expansão do volume de 25,3% sobre em 2010, refletindo a crise nos principais mercados do mundo, 2012, o que vai favorecer sobremaneira as vendas para o especialmente nas economias da União Europeia. A retração exterior. Como esses produtos respondem por quase 1/3 das exportações brasileiras no ano passado decorreu de um das exportações brasileiras, as expectativas são de que as ambiente externo desfavorável, com redução do volume de exportações cresçam 5,6% (alcançando US$ 256,2 bilhões). negócios ocasionado pelo ciclo de baixa, cujos movimentos As importações deverão perder fôlego com menores compras cíclicos de recuperação e contração prolongam-se por mais de bens de capital e pelo câmbio mais elevado. Neste cenário, de quatro anos. a CNI projeta crescimento de 6,8% para as importações em FIEB - Superintendência de Desenvolvimento Industrial CIN - Centro Internacional de Negócios
  • 5. Relatório dede Acompanhamento do Comércio ExteriorRACEB - FEVEREIRO/2013 Relatório Acompanhamento do Comércio Exterior | | RACEB - NOVEMBRO/2012 2013, totalizando US$ 238,3 bilhões. O saldo da balança A questão que emerge do debate é se, após mais de uma comercial, caso as perspectivas da CNI sejam confirmadas, década crescendo a taxas elevadas, o comércio exterior alcançará cerca de U$ 18 bilhões. brasileiro alcançou um patamar limite, com exportações da ordem de US$ 250 bilhões e crescimento vegetativo, sem um Embora apresente alguma melhora neste ano de 2013, aumento da participação brasileira no comércio internacional. o atual cenário internacional mostra ainda um ambiente Portanto, é preciso deflagrar novas iniciativas para a adverso ao setor exportador, que impõe a busca por medidas promoção do comércio exterior brasileiro, seja no sentido de que aumentem a competitividade dos produtos brasileiros, recuperar a trajetória de ganhos de produtividade nos setores sobretudo nos aspectos que estão fora das fábricas e das da economia, por meio da inovação e modernização, seja na unidades produtivas. Nesse sentido, a economia brasileira vem retomada da agenda de reformas permanentes, notadamente passando por um processo inverso ao que aconteceu ao longo da reforma tributária, e na resolução dos problemas de da última década, com perda acentuada de competitividade. logística. 2. Desempenho do Comércio Exterior Baiano (Janeiro a Dezembro 2012) Em 2012, as exportações baianas totalizaram US$ 11,3 petroquímica) causada pelo impacto negativo da interrupção bilhões, com alta de 2,3% em relação ao verificado em igual do fornecimento de energia elétrica. período do ano anterior, e as importações US$ 7,8 bilhões, registrando aumento de 0,2% em relação ao verificado em O aumento de US$ 251,5 milhões das vendas externas baianas 2011. O desempenho inferior das importações em relação às em 2012, na comparação com 2011, resultou principalmente exportações resultou numa alta de 7,2% do saldo comercial no das maiores vendas de soja em grãos, plataformas de período analisado, mas levou a um crescimento de apenas 1,4% perfuração (vendas inéditas), bagaços de soja, bulhão na corrente de comércio baiana em relação ao registrado em dourado, óleo combustível, mates de cobre, milho, algodão, igual período do ano anterior. Em 2012, as exportações baianas polietileno, dentre outros. O aumento de US$ 16,2 milhões das alcançaram 4,6% do valor total das exportações brasileiras e as importações baianas, na mesma comparação intertemporal, importações 3,5% do valor total das importações brasileiras. pode ser creditado às maiores compras de catodos de cobre, automóveis, desperdícios de cobre, minério de titânio, dentre O resultado oposto das exportações baianas em comparação outros. com o desempenho das exportações brasileiras em 2012 deve ser relativizado, por conta da base de comparação deprimida A tabela a seguir resume o desempenho do comércio exterior de igual período do ano anterior, quando ocorreu uma redução baiano em 2012, na comparação com 2011. do ritmo de crescimento das exportações (sobretudo da seção Comércio Exterior Baiano Valor (em US$ milhões) Var. (%) Jan - Dez 11(a) Jan - Dez 12(b) (b/a) 1. Exportações 11.016,3 11.267,8 2,3 2. Importações 7.745,1 7.761,3 0,2 3. Balança Comercial (1-2) 3.271,2 3.506,5 7,2 4. Corrente de Comércio (1+2) 18.761,5 19.029,1 1,4 Fonte: SECEX ; elaboração FIEB/ SDI FIEB - Superintendência de Desenvolvimento Industrial CIN - Centro Internacional de Negócios
  • 6. Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - FEVEREIRO/2013 Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - NOVEMBRO/2012 Os gráficos a seguir mostram a evolução da corrente de comércio e recuperação, encerrando o ano mesmo patamar de janeiro de 2012. a trajetória do saldo comercial em 12 meses. Nota-se que a corrente O saldo da balança comercial baiana em dezembro de 2012 alcançou de comércio baiana inverteu a trajetória de crescimento em maio US$ 3,5 bilhões, ficando acima do registrado em dezembro de 2011. de 2012, apresentando queda até outubro, em seguida apresentou Bahia: evolução da corrente de comércio em 12 meses (em US$ bilhões) Bahia: evolucão da corrente de comércio em 12 meses (em US$ milhões) 20.000 19.796 19.803 19.620 19.438 19.280 19.258 19.108 19.049 19.092 19.029 18.784 18.854 19.000 18.692 18.000 17.000 dez/11 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 Bahia: evolução do saldo da balança comercial em 12 meses (em US$ bilhões) Bahia: evolucão do saldo da balança comercial em 12 meses (em US$ milhões) 3.800 3.698 3.627 3.491 3.506 3.500 3.350 3.340 3.310 3.249 3.267 3.278 3.192 3.211 3.200 3.126 2.900 2.600 dez/11 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 A Bahia foi responsável por cerca 60% do valor total exportado pela Região Nordeste em 2012 e por 32% das importações da Região no período. FIEB - Superintendência de Desenvolvimento Industrial CIN - Centro Internacional de Negócios
  • 7. Relatório dede Acompanhamento do Comércio ExteriorRACEB - FEVEREIRO/2013 Relatório Acompanhamento do Comércio Exterior | | RACEB - NOVEMBRO/2012 Exportações Baianas A análise das exportações baianas indica o predomínio de O gráfico a seguir mostra que as cinco principais seções NCM negócios capital-intensivos, a exemplo de refino, petroquímica, foram responsáveis por 67,4% do valor total das exportações automóveis, celulose e papel, e metalurgia básica, produtores baianas em 2012. de importantes bens tradable. Exportações da Bahia por seção NCM - Janeiro a Dezembro 2012 Exportações Baianas por Seção NCM - Janeiro a Dezembro 2012 Produtos Minerais 20,3% Demais Seções NCM 32,6% Celulose e Papel e suas Obras 14,9% Matérias Têxteis e suas Obras Produtos das Indústrias 7,3% Produtos do Reino Químicas ou das Indústrias Vegetal Conexas 11,5% 13,4% As exportações da seção Produtos Minerais alcançaram US$ Marrocos, Tunísia, Cuba, Japão, dentre outros (as exportações de 2.016 milhões no período, contabilizando alta de 7,7% em soja, principal produto da seção, apresentaram queda de 1,5%). relação ao registrado em 2011, influenciadas pela expansão das As exportações de Matérias Têxteis e suas Obras apresentaram vendas externas de óleo combustível (que representam 88,1% crescimento de 6,3% em função, sobretudo, das maiores vendas da seção), para Antilhas Holandesas (59%), Holanda, Cingapura, de algodão (representa 86,6% da seção) principalmente para Argentina, Uruguai, Chipre e Bahamas. As exportações da seção mercados asiáticos: China, Indonésia, Coréia do Sul e Vietnã. Celulose e Papel e suas Obras apresentaram queda de 6,9%, A concentração do valor das exportações num pequeno número em virtude das menores vendas de celulose de madeira não de segmentos é uma das características que distingue a pauta conífera para os principais mercados (China, Estados Unidos, baiana da brasileira, especialmente pela presença maciça de Holanda, Itália, França e Alemanha). No caso específico da seção produtos industrializados (74%, contra a média brasileira de Produtos das Indústrias Químicas, houve queda de 1,1% por 51,1%). Analisando as exportações baianas por setores das conta das reduções nos embarques de diversos produtos, tais contas nacionais, na comparação de 2012 com o ano anterior, como: produtos à base de compostos orgânicos (-88%), ésteres vê-se que houve aumento das vendas de bens de capital de metila (-78,7%), acrilonitrila (-68,8%), propilenoglicol (+527,9%) e combustíveis e lubrificantes (+8,9%), enquanto (-22,2%), propeno (-7,6%), éteres acíclicos (-7%), dentre os setores de bens intermediários (-2,6%) e bens de consumo outros. As exportações da seção Produtos do Reino Vegetal (-9,9%) apresentaram retração. cresceram 0,5%, refletindo principalmente os embarques inéditos de milho (+US$ 61,2 milhões) para os mercados do FIEB - Superintendência de Desenvolvimento Industrial CIN - Centro Internacional de Negócios
  • 8. Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - FEVEREIRO/2013 Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - NOVEMBRO/2012 Exportações da Bahia por países - Janeiro a Dezembro 2012 Exportações da Bahia por Países - Janeiro a Dezembro de 2012 China 14% Estados Unidos Outros 12% 43% Holanda 11% Antilhas Argentina Holandesas 9% 11% China, Estados Unidos, Antilhas Holandesas, Argentina e Antilhas Holandesas em 2012 (também ocorreram exportações Holanda responderam (nesta ordem) por mais da metade das de petróleo, óleo diesel e papel kraft). As vendas externas para a exportações baianas em 2012. As vendas para a China cresceram Argentina caíram 28,8% e foram concentradas em automóveis, 5%, tornando esse mercado o principal parceiro comercial da óleo combustível (principal responsável pela queda das vendas), Bahia. As vendas de celulose, soja, algodão e catodos de cobre fios de cobre, metiloxirano, cacau em pó e agentes orgânicos refinado foram responsáveis por 85,7% do total exportado de superfície, dentre outros. As exportações para a Holanda pela Bahia para o mercado chinês. As vendas externas para os cresceram 37,3%, sendo os principais produtos exportados: Estados Unidos caíram 5,1%, tendo como principais produtos: plataformas de perfuração, óleo combustível, celulose, éteres celulose, para-xileno, pneus e benzeno, os quais responderam acíclicos, tubos de plástico e bagaços da extração do óleo de por mais de 64,1% das exportações para aquele mercado. O óleo soja. combustível foi o principal produto baiano exportado para as Importações Baianas Os produtos nafta petroquímica, automóveis, sulfetos de inteiro ou partido foram responsáveis por 45% das importações minério de cobre, catodos de cobre refinado, trigo e cacau baianas em 2012. Principais Produtos Importados pela Bahia - Janeiro a Dezembro 2012 Principais Importados pela Bahia - Janeiro a Dezembro de 2012 Nafta 17% Automóveis 15% Demais 55% Sulfetos de cobre 7% Catodos de Cobre Trigo 4% 2% FIEB - Superintendência de Desenvolvimento Industrial CIN - Centro Internacional de Negócios
  • 9. Relatório dede Acompanhamento do Comércio ExteriorRACEB - FEVEREIRO/2013 Relatório Acompanhamento do Comércio Exterior | | RACEB - NOVEMBRO/2012 As importações de nafta petroquímica somaram US$ 1,3 bilhão 329 milhões, sendo oriundas do Chile e da Alemanha. As compras em 2012, com alta de cerca de 3% na comparação com 2011, externas de trigo foram provenientes principalmente da Argentina oriundas da Argélia, Venezuela, Marrocos, Arábia Saudita, dentre e Uruguai, e, em menor escala, dos Estados Unidos e Paraguai. A outros. As compras externas de automóveis de passageiros análise das importações baianas por setores de contas nacionais totalizaram US$ 1,1 bilhão (contra US$ 937,7 milhões do ano indica a predominância de bens intermediários (43,8%), seguidos anterior), procedentes principalmente de Argentina, México e por combustíveis e lubrificantes (20,9%), bens de consumo (18%) Canadá. As importações de sulfetos de minério de cobre somaram e bens de capital (17,2%). US$ 565 milhões em 2012, provenientes do Chile, Canadá e Peru. As importações de catodos de cobre refinado alcançaram US$ Importações da Bahia por países - Janeiro a Dezembro 2012 Importações da Bahia por Países - Janeiro a Dezembro de 2012 Argentina 15% Chile 10% Outros 49% China 9% Estados Unidos 9% Argélia 8% As importações baianas foram procedentes, principalmente, da de petróleo e nafta petroquímica. As importações da China Argentina, Chile, China, Estados Unidos e Argélia. A Argentina também são diversificadas em muitos produtos, a exemplo de é o maior fornecedor para a Bahia, com vendas de automóveis, automóveis, aparelhos videofônicos para gravação, guindastes trigo, fios de alta tenacidade, nafta petroquímica, dentre de pórtico, partes de aparelhos de recepção/televisão, outros. O Chile vendeu para a Bahia sulfetos de minério de ferramentas de metais comuns, roteadores, motores elétricos, cobre, matéria-prima para a produção de fios e vergalhões etc. A posição de destaque da Argélia na pauta de importações de cobre refinado, catodos de cobre refinado, dentre outros. da Bahia é explicada pelas compras de nafta petroquímica. As importações dos Estados Unidos são bem diversificadas, com destaque para: inseticidas, fósforo branco, óleos brutos FIEB - Superintendência de Desenvolvimento Industrial CIN - Centro Internacional de Negócios
  • 10. Variação do Preço e Quantidade dos principais produtos exportados pela Bahia Jan - Dez 2011 Jan - Dez 2012 Var. Preço Var. Quant. NCM Produto Quantidade Preço Quantidade Preço (%) (%) (t) (US$/t) (t) (US$/t) 27101922 "fuel-oil" 3.035.445 634 3.034.077 665 4,8 0,0 47032900 pasta quim.madeira de n/conif.a soda/sulfato,semi/branq 2.412.498 542 2.481.542 491 -9,3 2,9 12019000 soja, mesmo triturada, exceto para semeadura - - 1.732.593 542 N/A N/A 52010020 algodao simplesmente debulhado,nao cardado nem penteado 299.715 2.164 346.110 2.044 -5,5 15,5 23040090 bagacos e outs.residuos solidos,da extr.do oleo de soja 843.701 380 1.007.950 487 28,2 19,5 89052000 plataformas de perfuracao/exploracao,flutuantes,etc. - - 11.500 33.198 N/A N/A 87032310 automoveis c/motor explosao,1500<cm3<=3000,ate 6 passag 45.576 9.410 37.710 9.972 6,0 -17,3 47020000 pasta quimica de madeira,para dissolucao 402.129 932 397.866 939 0,7 -1,1 40111000 pneus novos para automoveis de passageiros 46.601 5.071 41.886 5.692 12,2 -10,1 29024300 p-xileno 141.565 1.543 155.808 1.442 -6,5 10,1 29012200 propeno (propileno) nao saturado 158.380 1.383 191.671 1.055 -23,7 21,0 71081310 ouro em barras,fios,perfis de sec.macica,bulhao dourado 5 49.017.078 3 53.714.415 9,6 -38,6 CIN - Centro Internacional de Negócios 74081100 fios de cobre refinado,maior dimensao da sec.transv>6mm 15.508 9.441 20.435 8.196 -13,2 31,8 71081210 bulhao dourado,para uso nao monetario 0 41.914.286 3 52.427.949 25,1 (*) 29091990 outs.eteres aciclicos e seus derivados halogenados,etc. 137.261 1.187 129.202 1.172 -1,2 -5,9 FIEB - Superintendência de Desenvolvimento Industrial 29022000 benzeno 102.606 1.069 121.183 1.227 14,8 18,1 09011110 cafe nao torrado,nao descafeinado,em grao 34.776 4.627 38.246 3.865 -16,5 10,0 18050000 cacau em po,sem adicao de acucar ou outros edulcorantes 25.122 5.223 22.333 5.766 10,4 -11,1 74031100 catodos de cobre refinado/seus elementos,em forma bruta 55.889 9.187 15.793 8.098 -11,9 -71,7 26040000 minerios de niquel e seus concentrados 45.733 2.268 64.523 1.892 -16,6 41,1 Fonte: Secex; elaboração FIEB/SDI Nota: estes produtos representam 76% do valor exportado pela Bahia em janeiro a setmbro de 2012. (*) Praticamente N/A (Não Aplicável). Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - FEVEREIRO/2013 Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - NOVEMBRO/2012
  • 11. Relatório dede Acompanhamento do Comércio ExteriorRACEB - FEVEREIRO/2013 Relatório Acompanhamento do Comércio Exterior | | RACEB - NOVEMBRO/2012 O Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior da Bahia (RACEB) é uma publicação trimestral da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), produzida pela Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI). Presidente: José de F. Mascarenhas Diretor Executivo: Alexandre Beduschi Superintendente: João Marcelo Alves (Economista, Mestre em Administração pela UFBA/ISEG-UTL, Especialista em Finanças Corporativas pela New York University) Equipe Técnica: Marcus Emerson Verhine (Mestre em Economia e Finanças pela Universidade da Califórnia) Carlos Danilo Peres Almeida (Mestre em Economia pela UFBA) Ricardo Menezes Kawabe (Mestre em Administração Pública pela UFBA) Everaldo Guedes (Bacharel em Ciências Estatísticas - ESEB) Layout e Diagramação: SCI - Superintendência de Comunicação Institucional Críticas e sugestões serão bem recebidas. Endereço Internet: http://www.fieb.org.br E-mail: cin-fieb@fieb.org.br Reprodução permitida, desde que citada a fonte. FIEB - Superintendência de Desenvolvimento Industrial CIN - Centro Internacional de Negócios
  • 12. Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - FEVEREIRO/2013 Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - NOVEMBRO/2012 FIEB - Superintendência de Desenvolvimento Industrial CIN - Centro Internacional de Negócios