1. As exportações brasileiras caíram 5,3% em 2012 devido principalmente à queda nos preços e volumes das commodities, enquanto as importações caíram 1,4%.
2. Embora as exportações da Bahia tenham crescido 2,3% em 2012, impulsionadas por soja, plataformas de perfuração e outros produtos, o desempenho foi melhor que o brasileiro devido à base de comparação mais baixa em 2011.
3. As importações da Bahia cresceram apenas 0,2% em 2012, resultando em um aument
2. Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - FEVEREIRO/2013
Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - NOVEMBRO/2012
Destaques
1) As exportações brasileiras caíram 5,3% em 2012, sobretudo, da queda dos preços (-5%) e, em segundo plano, da
redução das quantidades vendidas (-0,3%).
2) As importações brasileiras apresentaram queda de 1,4%.
6) As exportações baianas totalizaram US$ 11,3 bilhões, com alta
3) A maior queda das exportações frente às importações fez com de 2,3%.
que o saldo da balança comercial registrasse queda expressiva
de 34,8%. 7) As importações baianas alcançaram US$ 7,8 bilhões, com alta
de 0,2%.
4) O desempenho do comércio exterior brasileiro em 2012
mostrou reversão da retomada de crescimento (iniciada em 8) O resultado oposto das exportações baianas em comparação
2010), refletindo o novo acirramento da crise nos principais com o desempenho das exportações brasileiras em 2012 deve
mercados do mundo, que causou impactos sobre os preços das ser relativizado, por conta da base de comparação deprimida
principais commodities vendidas pelo País. de igual período do ano anterior, quando ocorreu uma redução
do ritmo de crescimento das exportações (sobretudo da seção
5) De acordo com dados da Funcex, a redução do valor total petroquímica) causada pelo impacto negativo da interrupção do
das exportações brasileiras no período analisado decorreu, fornecimento de energia elétrica.
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3. Relatório dede Acompanhamento do Comércio ExteriorRACEB - FEVEREIRO/2013
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1. Desempenho do Comércio Exterior Brasileiro (Janeiro a Dezembro 2012)
O prolongamento da crise mundial, com um novo ciclo de baixo crescimento corrente de comércio brasileira encolheu 3,4%. A tabela abaixo resume o
das principais economias do mundo, especialmente as da União Europeia, desempenho do comércio exterior brasileiro em 2012 em relação ao ano
afetou o comércio exterior brasileiro em 2012, produzindo contração das anterior.
exportações (-5,3%) e das importações (-1,4%). Consequentemente, a
Comércio Exterior no Brasil
Em US$ milhões fob Var.(%)
Jan - Dez 2011 Jan - Dez 2012 (b/a)
1. Exportações 256.039,6 242.579,8 -5,3
2. Importações 226.245,9 223.149,1 -1,4
3. Balança Comercial (1-2) 29.793,7 19.430,6 -34,8
4. Corrente de Comércio (1+2) 482.285,5 465.728,9 -3,4
Fonte: SECEX ; elaboração FIEB/ SDI
As exportações brasileiras alcançaram US$ 242,6 bilhões em maio, quando alcançou o maior valor da série (US$ 491 bilhões).
2012, registrando queda de 5,3% em relação a 2011, enquanto
as importações alcançaram US$ 223,1 bilhões, com redução A partir de junho inicia-se um período de declínio, alcançando o
de 1,4% na mesma base de comparação. O saldo da balança menor valor em dezembro de 2012. Quanto ao saldo comercial
comercial foi de US$ 19,4 bilhões, com queda de 34,8%. Os em 12 meses, registra-se queda mais acentuada a partir de
gráficos a seguir mostram a evolução da corrente de comércio junho de 2012, em virtude da desaceleração das exportações
e do saldo comercial. frente às importações. Em dezembro de 2012, o saldo em 12
meses comercial alcançou o menor valor da série, situando-se
Da observação da corrente de comércio brasileira em 12 meses, num patamar bem abaixo do verificado em igual mês de 2011.
vê-se que esta apresenta uma trajetória de crescimento até
Brasil: evolução da corrente de comércio em 12 meses (em US$ bilhões)
Brasil: evolucão da corrente de comércio em 12 meses (em US$ bilhões)
500
490,7 490,5 491,0
487,9
490 485,8 486,0
483,8
482,3
480 476,9
470,8 470,8
468,9
470 465,7
460
450
dez/11 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12
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4. Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - FEVEREIRO/2013
Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - NOVEMBRO/2012
Brasil: evolução do saldo da balança comercial em 12 meses (em US$ bilhões)
Brasil: evolucão do saldo da balança comercial em 12 meses (em US$ bilhões)
32
29,796
30 29,071
28,603
28,091 28,090
27,525
28
26
23,899 23,631
24 22,977 22,457
21,762
22 20,997
19,431
20
18
dez/11 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12
Quanto ao desempenho das exportações por fator agregado, Para 2013, as projeções do FMI indicam lenta recuperação das
todas as categorias apresentam queda em 2012: produtos economias avançadas, com taxas de crescimento próximas
básicos (-7,4%), produtos semimanufaturados (-8,4%) e de 1,5%. Somente a partir de 2014, o PIB das principais
manufaturados (-1,7%). Os resultados negativos dessas economias do mundo deve superar o patamar de 2%.
categorias (especialmente de produtos básicos) refletem a
queda das principais commodities vendidas pelo País, cuja O Brasil, neste contexto de lento crescimento das economias
participação na pauta de exportação brasileira é expressiva. avançadas, deve apresentar ganhos de exportações em
Os dez produtos mais vendidos para o exterior em 2012 2013 na comparação com 2012, mas com baixa taxa de
responderam por 46,6% do total do valor exportado pelo crescimento. As principais questões que devem interferir no
País. Os três principais produtos - minério de ferro, óleos desempenho comércio exterior brasileiro ao longo deste ano
brutos de petróleo e soja – contribuíram com 28,3% do valor são: (i) evolução da crise internacional e seus desdobramentos
exportado. Responsável por 12,8% do valor total exportado nas economias avançadas a na Argentina; (ii) tendência dos
pelo País, o minério de ferro apresentou queda de 25,8% no preços das principais commodities internacionais; e (iii)
período analisado, em função principalmente da queda dos política cambial brasileira.
preços (-24,9%).
De acordo com as perspectivas da CNI, o cenário base para
De acordo com a Funcex, a redução do valor total das 2013 sugere que as exportações de produtos básicos deverão
exportações brasileiras em 2012 decorreu, sobretudo, da variar pouco, com aumentos de volume compensados por
queda dos preços (-5%) e, em segundo plano, da redução das queda nos preços. As exportações de minério de ferro e
quantidades vendidas (-0,3%). óleos brutos de petróleo não deverão apresentar ganhos
significativos. Já para as vendas externas de soja, a
O desempenho do comércio exterior brasileiro em 2012 expectativa é de que em 2013 o Brasil colha uma safra
mostrou uma inflexão da trajetória de crescimento iniciada recorde de soja, com expansão do volume de 25,3% sobre
em 2010, refletindo a crise nos principais mercados do mundo, 2012, o que vai favorecer sobremaneira as vendas para o
especialmente nas economias da União Europeia. A retração exterior. Como esses produtos respondem por quase 1/3
das exportações brasileiras no ano passado decorreu de um das exportações brasileiras, as expectativas são de que as
ambiente externo desfavorável, com redução do volume de exportações cresçam 5,6% (alcançando US$ 256,2 bilhões).
negócios ocasionado pelo ciclo de baixa, cujos movimentos As importações deverão perder fôlego com menores compras
cíclicos de recuperação e contração prolongam-se por mais de bens de capital e pelo câmbio mais elevado. Neste cenário,
de quatro anos. a CNI projeta crescimento de 6,8% para as importações em
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5. Relatório dede Acompanhamento do Comércio ExteriorRACEB - FEVEREIRO/2013
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2013, totalizando US$ 238,3 bilhões. O saldo da balança A questão que emerge do debate é se, após mais de uma
comercial, caso as perspectivas da CNI sejam confirmadas, década crescendo a taxas elevadas, o comércio exterior
alcançará cerca de U$ 18 bilhões. brasileiro alcançou um patamar limite, com exportações da
ordem de US$ 250 bilhões e crescimento vegetativo, sem um
Embora apresente alguma melhora neste ano de 2013, aumento da participação brasileira no comércio internacional.
o atual cenário internacional mostra ainda um ambiente Portanto, é preciso deflagrar novas iniciativas para a
adverso ao setor exportador, que impõe a busca por medidas promoção do comércio exterior brasileiro, seja no sentido de
que aumentem a competitividade dos produtos brasileiros, recuperar a trajetória de ganhos de produtividade nos setores
sobretudo nos aspectos que estão fora das fábricas e das da economia, por meio da inovação e modernização, seja na
unidades produtivas. Nesse sentido, a economia brasileira vem retomada da agenda de reformas permanentes, notadamente
passando por um processo inverso ao que aconteceu ao longo da reforma tributária, e na resolução dos problemas de
da última década, com perda acentuada de competitividade. logística.
2. Desempenho do Comércio Exterior Baiano (Janeiro a Dezembro 2012)
Em 2012, as exportações baianas totalizaram US$ 11,3 petroquímica) causada pelo impacto negativo da interrupção
bilhões, com alta de 2,3% em relação ao verificado em igual do fornecimento de energia elétrica.
período do ano anterior, e as importações US$ 7,8 bilhões,
registrando aumento de 0,2% em relação ao verificado em O aumento de US$ 251,5 milhões das vendas externas baianas
2011. O desempenho inferior das importações em relação às em 2012, na comparação com 2011, resultou principalmente
exportações resultou numa alta de 7,2% do saldo comercial no das maiores vendas de soja em grãos, plataformas de
período analisado, mas levou a um crescimento de apenas 1,4% perfuração (vendas inéditas), bagaços de soja, bulhão
na corrente de comércio baiana em relação ao registrado em dourado, óleo combustível, mates de cobre, milho, algodão,
igual período do ano anterior. Em 2012, as exportações baianas polietileno, dentre outros. O aumento de US$ 16,2 milhões das
alcançaram 4,6% do valor total das exportações brasileiras e as importações baianas, na mesma comparação intertemporal,
importações 3,5% do valor total das importações brasileiras. pode ser creditado às maiores compras de catodos de cobre,
automóveis, desperdícios de cobre, minério de titânio, dentre
O resultado oposto das exportações baianas em comparação outros.
com o desempenho das exportações brasileiras em 2012 deve
ser relativizado, por conta da base de comparação deprimida A tabela a seguir resume o desempenho do comércio exterior
de igual período do ano anterior, quando ocorreu uma redução baiano em 2012, na comparação com 2011.
do ritmo de crescimento das exportações (sobretudo da seção
Comércio Exterior Baiano
Valor (em US$ milhões) Var. (%)
Jan - Dez 11(a) Jan - Dez 12(b) (b/a)
1. Exportações 11.016,3 11.267,8 2,3
2. Importações 7.745,1 7.761,3 0,2
3. Balança Comercial (1-2) 3.271,2 3.506,5 7,2
4. Corrente de Comércio (1+2) 18.761,5 19.029,1 1,4
Fonte: SECEX ; elaboração FIEB/ SDI
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6. Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - FEVEREIRO/2013
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Os gráficos a seguir mostram a evolução da corrente de comércio e recuperação, encerrando o ano mesmo patamar de janeiro de 2012.
a trajetória do saldo comercial em 12 meses. Nota-se que a corrente O saldo da balança comercial baiana em dezembro de 2012 alcançou
de comércio baiana inverteu a trajetória de crescimento em maio US$ 3,5 bilhões, ficando acima do registrado em dezembro de 2011.
de 2012, apresentando queda até outubro, em seguida apresentou
Bahia: evolução da corrente de comércio em 12 meses (em US$ bilhões)
Bahia: evolucão da corrente de comércio em 12 meses (em US$ milhões)
20.000 19.796 19.803
19.620
19.438
19.280 19.258
19.108 19.049 19.092 19.029
18.784 18.854
19.000 18.692
18.000
17.000
dez/11 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12
Bahia: evolução do saldo da balança comercial em 12 meses (em US$ bilhões)
Bahia: evolucão do saldo da balança comercial em 12 meses (em US$ milhões)
3.800 3.698
3.627
3.491 3.506
3.500
3.350 3.340 3.310
3.249 3.267 3.278
3.192 3.211
3.200 3.126
2.900
2.600
dez/11 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12
A Bahia foi responsável por cerca 60% do valor total exportado pela Região Nordeste em 2012 e por 32% das
importações da Região no período.
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7. Relatório dede Acompanhamento do Comércio ExteriorRACEB - FEVEREIRO/2013
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Exportações Baianas
A análise das exportações baianas indica o predomínio de O gráfico a seguir mostra que as cinco principais seções NCM
negócios capital-intensivos, a exemplo de refino, petroquímica, foram responsáveis por 67,4% do valor total das exportações
automóveis, celulose e papel, e metalurgia básica, produtores baianas em 2012.
de importantes bens tradable.
Exportações da Bahia por seção NCM - Janeiro a Dezembro 2012
Exportações Baianas por Seção NCM - Janeiro a Dezembro 2012
Produtos Minerais
20,3%
Demais Seções NCM
32,6%
Celulose e Papel
e suas Obras
14,9%
Matérias Têxteis
e suas Obras Produtos das Indústrias
7,3% Produtos do Reino Químicas ou das Indústrias
Vegetal Conexas
11,5% 13,4%
As exportações da seção Produtos Minerais alcançaram US$ Marrocos, Tunísia, Cuba, Japão, dentre outros (as exportações de
2.016 milhões no período, contabilizando alta de 7,7% em soja, principal produto da seção, apresentaram queda de 1,5%).
relação ao registrado em 2011, influenciadas pela expansão das As exportações de Matérias Têxteis e suas Obras apresentaram
vendas externas de óleo combustível (que representam 88,1% crescimento de 6,3% em função, sobretudo, das maiores vendas
da seção), para Antilhas Holandesas (59%), Holanda, Cingapura, de algodão (representa 86,6% da seção) principalmente para
Argentina, Uruguai, Chipre e Bahamas. As exportações da seção mercados asiáticos: China, Indonésia, Coréia do Sul e Vietnã.
Celulose e Papel e suas Obras apresentaram queda de 6,9%, A concentração do valor das exportações num pequeno número
em virtude das menores vendas de celulose de madeira não de segmentos é uma das características que distingue a pauta
conífera para os principais mercados (China, Estados Unidos, baiana da brasileira, especialmente pela presença maciça de
Holanda, Itália, França e Alemanha). No caso específico da seção produtos industrializados (74%, contra a média brasileira de
Produtos das Indústrias Químicas, houve queda de 1,1% por 51,1%). Analisando as exportações baianas por setores das
conta das reduções nos embarques de diversos produtos, tais contas nacionais, na comparação de 2012 com o ano anterior,
como: produtos à base de compostos orgânicos (-88%), ésteres vê-se que houve aumento das vendas de bens de capital
de metila (-78,7%), acrilonitrila (-68,8%), propilenoglicol (+527,9%) e combustíveis e lubrificantes (+8,9%), enquanto
(-22,2%), propeno (-7,6%), éteres acíclicos (-7%), dentre os setores de bens intermediários (-2,6%) e bens de consumo
outros. As exportações da seção Produtos do Reino Vegetal (-9,9%) apresentaram retração.
cresceram 0,5%, refletindo principalmente os embarques
inéditos de milho (+US$ 61,2 milhões) para os mercados do
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8. Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - FEVEREIRO/2013
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Exportações da Bahia por países - Janeiro a Dezembro 2012
Exportações da Bahia por Países - Janeiro a Dezembro de 2012
China
14%
Estados Unidos
Outros 12%
43%
Holanda
11%
Antilhas
Argentina Holandesas
9% 11%
China, Estados Unidos, Antilhas Holandesas, Argentina e Antilhas Holandesas em 2012 (também ocorreram exportações
Holanda responderam (nesta ordem) por mais da metade das de petróleo, óleo diesel e papel kraft). As vendas externas para a
exportações baianas em 2012. As vendas para a China cresceram Argentina caíram 28,8% e foram concentradas em automóveis,
5%, tornando esse mercado o principal parceiro comercial da óleo combustível (principal responsável pela queda das vendas),
Bahia. As vendas de celulose, soja, algodão e catodos de cobre fios de cobre, metiloxirano, cacau em pó e agentes orgânicos
refinado foram responsáveis por 85,7% do total exportado de superfície, dentre outros. As exportações para a Holanda
pela Bahia para o mercado chinês. As vendas externas para os cresceram 37,3%, sendo os principais produtos exportados:
Estados Unidos caíram 5,1%, tendo como principais produtos: plataformas de perfuração, óleo combustível, celulose, éteres
celulose, para-xileno, pneus e benzeno, os quais responderam acíclicos, tubos de plástico e bagaços da extração do óleo de
por mais de 64,1% das exportações para aquele mercado. O óleo soja.
combustível foi o principal produto baiano exportado para as
Importações Baianas
Os produtos nafta petroquímica, automóveis, sulfetos de inteiro ou partido foram responsáveis por 45% das importações
minério de cobre, catodos de cobre refinado, trigo e cacau baianas em 2012.
Principais Produtos Importados pela Bahia - Janeiro a Dezembro 2012
Principais Importados pela Bahia - Janeiro a Dezembro de 2012
Nafta
17%
Automóveis
15%
Demais
55%
Sulfetos de cobre
7%
Catodos de Cobre
Trigo 4%
2%
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9. Relatório dede Acompanhamento do Comércio ExteriorRACEB - FEVEREIRO/2013
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As importações de nafta petroquímica somaram US$ 1,3 bilhão 329 milhões, sendo oriundas do Chile e da Alemanha. As compras
em 2012, com alta de cerca de 3% na comparação com 2011, externas de trigo foram provenientes principalmente da Argentina
oriundas da Argélia, Venezuela, Marrocos, Arábia Saudita, dentre e Uruguai, e, em menor escala, dos Estados Unidos e Paraguai. A
outros. As compras externas de automóveis de passageiros análise das importações baianas por setores de contas nacionais
totalizaram US$ 1,1 bilhão (contra US$ 937,7 milhões do ano indica a predominância de bens intermediários (43,8%), seguidos
anterior), procedentes principalmente de Argentina, México e por combustíveis e lubrificantes (20,9%), bens de consumo (18%)
Canadá. As importações de sulfetos de minério de cobre somaram e bens de capital (17,2%).
US$ 565 milhões em 2012, provenientes do Chile, Canadá e Peru.
As importações de catodos de cobre refinado alcançaram US$
Importações da Bahia por países - Janeiro a Dezembro 2012
Importações da Bahia por Países - Janeiro a Dezembro de 2012
Argentina
15%
Chile
10%
Outros
49%
China
9%
Estados Unidos
9%
Argélia
8%
As importações baianas foram procedentes, principalmente, da de petróleo e nafta petroquímica. As importações da China
Argentina, Chile, China, Estados Unidos e Argélia. A Argentina também são diversificadas em muitos produtos, a exemplo de
é o maior fornecedor para a Bahia, com vendas de automóveis, automóveis, aparelhos videofônicos para gravação, guindastes
trigo, fios de alta tenacidade, nafta petroquímica, dentre de pórtico, partes de aparelhos de recepção/televisão,
outros. O Chile vendeu para a Bahia sulfetos de minério de ferramentas de metais comuns, roteadores, motores elétricos,
cobre, matéria-prima para a produção de fios e vergalhões etc. A posição de destaque da Argélia na pauta de importações
de cobre refinado, catodos de cobre refinado, dentre outros. da Bahia é explicada pelas compras de nafta petroquímica.
As importações dos Estados Unidos são bem diversificadas,
com destaque para: inseticidas, fósforo branco, óleos brutos
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10. Variação do Preço e Quantidade dos principais produtos exportados pela Bahia
Jan - Dez 2011 Jan - Dez 2012
Var. Preço Var. Quant.
NCM Produto Quantidade Preço Quantidade Preço (%) (%)
(t) (US$/t) (t) (US$/t)
27101922 "fuel-oil" 3.035.445 634 3.034.077 665 4,8 0,0
47032900 pasta quim.madeira de n/conif.a soda/sulfato,semi/branq 2.412.498 542 2.481.542 491 -9,3 2,9
12019000 soja, mesmo triturada, exceto para semeadura - - 1.732.593 542 N/A N/A
52010020 algodao simplesmente debulhado,nao cardado nem penteado 299.715 2.164 346.110 2.044 -5,5 15,5
23040090 bagacos e outs.residuos solidos,da extr.do oleo de soja 843.701 380 1.007.950 487 28,2 19,5
89052000 plataformas de perfuracao/exploracao,flutuantes,etc. - - 11.500 33.198 N/A N/A
87032310 automoveis c/motor explosao,1500<cm3<=3000,ate 6 passag 45.576 9.410 37.710 9.972 6,0 -17,3
47020000 pasta quimica de madeira,para dissolucao 402.129 932 397.866 939 0,7 -1,1
40111000 pneus novos para automoveis de passageiros 46.601 5.071 41.886 5.692 12,2 -10,1
29024300 p-xileno 141.565 1.543 155.808 1.442 -6,5 10,1
29012200 propeno (propileno) nao saturado 158.380 1.383 191.671 1.055 -23,7 21,0
71081310 ouro em barras,fios,perfis de sec.macica,bulhao dourado 5 49.017.078 3 53.714.415 9,6 -38,6
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74081100 fios de cobre refinado,maior dimensao da sec.transv>6mm 15.508 9.441 20.435 8.196 -13,2 31,8
71081210 bulhao dourado,para uso nao monetario 0 41.914.286 3 52.427.949 25,1 (*)
29091990 outs.eteres aciclicos e seus derivados halogenados,etc. 137.261 1.187 129.202 1.172 -1,2 -5,9
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29022000 benzeno 102.606 1.069 121.183 1.227 14,8 18,1
09011110 cafe nao torrado,nao descafeinado,em grao 34.776 4.627 38.246 3.865 -16,5 10,0
18050000 cacau em po,sem adicao de acucar ou outros edulcorantes 25.122 5.223 22.333 5.766 10,4 -11,1
74031100 catodos de cobre refinado/seus elementos,em forma bruta 55.889 9.187 15.793 8.098 -11,9 -71,7
26040000 minerios de niquel e seus concentrados 45.733 2.268 64.523 1.892 -16,6 41,1
Fonte: Secex; elaboração FIEB/SDI
Nota: estes produtos representam 76% do valor exportado pela Bahia em janeiro a setmbro de 2012. (*) Praticamente N/A (Não Aplicável).
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11. Relatório dede Acompanhamento do Comércio ExteriorRACEB - FEVEREIRO/2013
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O Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior da Bahia (RACEB) é uma publicação trimestral da Federação
das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), produzida pela Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI).
Presidente: José de F. Mascarenhas
Diretor Executivo: Alexandre Beduschi
Superintendente: João Marcelo Alves
(Economista, Mestre em Administração pela UFBA/ISEG-UTL,
Especialista em Finanças Corporativas pela New York University)
Equipe Técnica: Marcus Emerson Verhine
(Mestre em Economia e Finanças pela Universidade da Califórnia)
Carlos Danilo Peres Almeida
(Mestre em Economia pela UFBA)
Ricardo Menezes Kawabe
(Mestre em Administração Pública pela UFBA)
Everaldo Guedes
(Bacharel em Ciências Estatísticas - ESEB)
Layout e Diagramação: SCI - Superintendência de Comunicação Institucional
Críticas e sugestões serão bem recebidas.
Endereço Internet: http://www.fieb.org.br
E-mail: cin-fieb@fieb.org.br
Reprodução permitida, desde que citada a fonte.
FIEB - Superintendência de Desenvolvimento Industrial
CIN - Centro Internacional de Negócios
12. Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - FEVEREIRO/2013
Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - NOVEMBRO/2012
FIEB - Superintendência de Desenvolvimento Industrial
CIN - Centro Internacional de Negócios