"Expressamente proibida a cópia, download e/ou a utilização desta peça em quaisquer meios de comunicação sem prévia autorização dos autores do blog 8Pedia.blogspot.com"
Roteiro de uma peça de teatro sobre a química na idade média. Toda a história da química foi escrita em roteiros para peças de teatro esta seria a parte 3 de 4 peças.
Unlocking the Power of ChatGPT and AI in Testing - A Real-World Look, present...
Roteiro Teatro - A Química Na Idade Média (Parte 3 de 4)
1. Roteiro do Teatro – A Química na Idade Média (ABRACADABRA!)
TURMA 81
Personagens:
Equipe de apoio técnico: Brígida (filmadora), Ana Claudia (maquiagem), resto da turma,
figurantes e assistentes de cenários.
CENA 1 – (num campo aberto ou no salão)
Um alquimista, chamado de bruxo. Estava descobrindo coisas com a invenção do telescópio.
Como por exemplo, que a terra não era plana, que girava em torno do Sol. Que na lua não
existia Nossa Senhora... E resolveu contar isso ao povo.
- Meu povo, tudo o que o bispo falou é mentira. A terra gira em torno do sol, ela não é plana,
na lua não existe nossa senhora, coisa alguma, etc...
Logo depois chega o bispo vendo a confusão que estava armada e sabendo do que se tratava,
chamou o alquimista para um particular falando baixinho.
- Vá lá e desminta tudo o que você falou, imediatamente! Se não, te convidarei para descobrir
como se faz uma fogueira e como os corpos queimam rapidamente nela. A escolha é sua.
O alquimista (“bruxo”) retorna e diz ao público:
- Povo, não acreditem nas bobagens que eu disse. Tudo o que o bispo falou era verdade, eu
apenas estava enlouquecido um pouco naquele momento...
Depois de desculpado, o bispo dá as costas e volta para o castelo do rei.
O “bruxo” aproveitando-se da situação e estando perdoado volta-se ao público e diz:
- Mas que a Terra gira, é verdade!
CENA 2 – O parto (No salão da escola)
“Alessandra sofrendo contrações (deitada em almofadas).
“O marido” desesperado corre até o castelo procurando o médico, o guarda atende e o diz que o médico
não poderá atendê-lo, pois está atendendo a filha do rei (ou a rainha). O marido mais desesperado ainda
sem escolhas leva sua mulher que está entre a vida e a morte à “bruxa” (que no caso seria a alquimista).
Homem: - Vamos pedir ajuda ao médico... O nenê vai nascer a qualquer momento! (improvisar!)
Mulher: - Ai vai nascer, vai nascer... Vá rápido, por favor.
O homem chega desesperado no castelo e diz para um guarda:
-Por favor, senhor... A minha mulher vai ganhar nenê... Chame o médico rápido, por favor.
Guarda: - Desculpe senhor... Mas o médico esta atendendo a rainha...
O homem volta para casa correndo, desesperado e a mulher pergunta.
Mulher: - Ai cadê o médico?
Homem: - Ele está atendendo a rainha.
2. Mulher: - Ai!!! O que vamos fazer???
Homem: - Ai... Não sei...
Mulher: Chame alguém!!!
Homem: - Mas... Mas... quem???
Mulher: - Ai.. não sei...qualquer um, a vizinha, a bruxa, tanto faz...
Homem: - A BRUXA???
Mulher: SIIIIIIM! Anda looooooooogo!!!
CENA 3 – Continuação do Parto (No seminário)
Na mata quase na casa da “bruxa”, a mulher (Alessandra) desmaia, e o marido a pega no colo, ““ a
bruxa” avista os dois em tamanho desespero e os socorre, leva a mulher até sua cama e a acomoda,
pede ao marido que saia em busca de frutas vermelhas (que serviria apenas para entreter o marido). O
bebê nasce e eles a agradecem.
Alquimista: - Vamos levá-la até a cama. Depois você busque frutas vermelhas.
Homem: - Mas... Por quê?
Alquimista: - Elas servirão para ajudar a.... Para ajudar...
Alquimista: - Ah vá buscar logo e pare de me encher os canecos! Ande!!!
Homem: - Calma calma mulher, não precisa esquentar o chá não...
CENA 4 – Galinha... (No salão da escola)
Em agradecimento a bruxa, o marido leva uma galinha para ela, no caminho para casa da alquimista o
homem encontra seu grande companheiro. O homem o cumprimenta e o pergunta se está levando
“aquilo” para o rei, o responde dizendo que não, que está levando para a bruxa que mora na mata, pois
ela sim os ajudou na hora do parto, enquanto o rei virou as costas e os deixou a ”ver navios”.
Enquanto os dois homens estavam conversando, um guarda do rei passou bem na hora e, ficou
escutando os dois homens.
Amigo: - Oh Ariel, quanto tempo...
Homem: - Pois é...
Amigo: - Está levando isso para o rei?
Homem: - Não, aquele tratante, aquele... Farsante...
Amigo: - Hã, como assim?
Homem: - Ele que promete saúde, moradia e segurança, mas na hora que se precisa, o médico está
atendendo a rainha. Quando a casa está sendo invadida e todos estão sendo atacados, procuramos
refúgio no castelo, mas as portas já estão fechadas.
Amigo: - Então...?
Homem: - NÃO! Não é para ele. E sim para a “bruxa” que fez o parto da minha mulher.
Amigo: - Calma calma homem! Não se estresse, pois se não a galinha vai chegar lá cozida com todo esse
estresse...
CENA 5 –(no salão)
3. O guarda automaticamente vai correndo para o castelo contar para o rei, o rei fica furioso e manda
imediatamente trazer este homem e sua família. Atiram o homem aos pés do rei. O rei começou a
questionar e mandar. (“Como homem?”,” Irá levar recompensas ao trabalho do demônio?”, “Como pode
apoiar um filho das trevas?” “Se está apoiando o diabo, com certeza é um deles também. Prendam sua
família, terá que nos levar até aquela alquimista dos infernos, se não sua mulher e seu recém nascido
sofrerão as conseqüências em praça pública!”.)
Guarda: - Rei, rei!
Rei: - O que foi criado?
Guarda: - Ariel e sua mulher pediram ajuda para fazer o parto para uma alquimista.
Rei: - PARA UMA BRUXA???
Guarda: - Sim!
Guarda: - Tragam-nos até mim, imediatamente!
Chegam o homem e a mulher arrastados praticamente.
Rei: - Como ousam fazer isso? Primeiro pede ajuda da bruxa, depois levam recompensas ao trabalho do
demônio. Como pode apoiar um filho das trevas?
Homem: - Mas é que quando...
Rei: - Se está apoiando o diabo, com certeza é um deles também.
GUARDAS! Prendam a mulher e o filho deste homem! Ele terá de nos levar até aquela alquimista dos
infernos, se não sua mulher e seu recém nascido sofrerão as conseqüências em praça pública!
CENA 6 – (no mato)
O inocente homem seguido pelos guardas vão até a mata e arrancam a alquimista de lá como se fosse
um animal, e a levam para o rei.
O rei diz:
- Se você continuar a interferir no trabalho de nossos médicos será queimada em praça pública! E que
sirva de aviso para as duas partes. Tanto você sua ordinária, quanto você senhor (Ariel).
A rainha escondida estava escutando a conversa. E se interessou principalmente por essa parte:
Alquimista: - Mas meu rei. Eu sei o segredo da juventude. Um xarope que com ele, você terá vida eterna.
Rei: - Não acredito mais em suas falcatruas. Guardas levem-na para sua casa. E você, trate de me
obedecer, caso contrário, é queimada na certa.
Homem: - Mas meu rei... Tudo que ela diz é verdade, eu...
O homem está discutindo com o rei, enquanto entram mais dois guardas levando outros alquimistas à
força para o calabouço para no outro dia serem queimados. Alguns deles estavam descobrindo a
balança, o telescópio, a luneta e com isso desmentindo o que o bispo havia falado. Que a terra era
quadrada, plana, etc. Um deles, (Willian) tenta convencer o rei (trapaceia; pedra filosofal).
- Meu rei, meu rei. O senhor não pode me queimar. Estou buscando a pedra filosofal. Esta se eu
encontrá-la poderá transformar tudo em ouro.
Os olhos do rei brilharam neste instante, e ele entoou:
- Guardas! Liberem-no imediatamente. Seus imbecis! Venha, venha, vou te arrumar um quarto com
campainha para os empregados, comida a vontade, e tempo de sobra para você pesquisar sobre essa
pedra filosofal.
4. CENA 7 – (no mato para o castelo)
A alquimista continuou ajudando outros moradores perto do castelo do rei e, ao longo do tempo, ele
acabou descobrindo e ordenou que buscassem a “bruxa” e a prendessem no calabouço do castelo. Para
depois ser queimada junto com outros alquimistas na próxima queimada em praça pública.
A rainha tinha ouvido falar que a “bruxa” sabia o segredo da juventude (elixir da vida). Sabendo disso,
ela esperou todos dormir, puxou sua criada, e foi falar com a “bruxa”.
Rainha: - Você, bruxa, me fale mais sobre este segredo da juventude.
A “bruxa” aproveitou a oportunidade e disse:
- Minha rainha, eu estou buscando um xarope chamado o “Elixir da Longa Vida”. Com ele a senhora terá
juventude e vida eterna. Se eu conseguir, você irá viver de novo.
Fizeram um trato, a alquimista tinha sua vida poupada, porém entregava o elixir. Mas tudo em segredo.
A rainha concordou e decidiu poupar a vida da alquimista, em troca do elixir.
CENA 8 – (no castelo)
No outro dia, como de costume, uma das celas do calabouço estava cheias. Então, o rei tirou todos os
alquimistas que haviam sido presos menos à alquimista do Elixir da Longa Vida e o alquimista da Pedra
Filosofal e entregou-os ao bispo. Estes foram levados e queimados em praça pública na frente de todos.
Um deles era muito gordo (Laurindo, cheio de roupas).
Depois de serem queimados, as cinzas foram guardadas em sacos com seus devidos nomes no castelo.
CENA 9 – (no mato)
Como já se esperava, passa um ano e nem sinal da pedra filosofal ou efeito do elixir da longa vida, a
rainha continuou envelhecendo e o rei falido. O rei e a rainha enfurecidos, junto com outros meliantes,
mandam-nos para a fogueira em praça pública. (para serem queimados definitivamente)
CENA 10 – (no salão ou em um campo aberto)
Já na segunda fogueira, com os outros “bruxos” prestes a serem queimados, o bispo estava fazendo o
seu sermão e explicando a hipótese de flogisto que, até então era a única em que se acreditava na
época.
-... o corpo é formado de duas partes. Uma pecadora e mortal e a outra santa e pura.
E, de repente, surge do meio da platéia uma moça (Taciara) que havia observado que quando
se queima um corpo de 70 quilos, poucos restos de cinza sobram. Esta pensa alto e entoa
interrompendo o bispo sem querer:
- Quanto menos parte podre sobra mais santo é o corpo...
Bispo: - Como ousa me interromper?
Mulher: - Como ousam queimar santos! Assassinos! (eleva a voz)
Rei: - Dê-me, um belo motivo para não ir nesse mesmo instante para a fogueira junto com seus
outros “amiguinhos”.
Mulher: - Meu rei peço-lhe um pequeno momento, depois faça o que bem entender comigo.
O rei abaixa a cabeça e concorda.
A mulher vira para o público e entoa.
5. Mulher: - Os senhores estão testemunhando assassinatos. A cada dia que passa dezenas de
alquimistas como até vocês mesmo dizem “bruxos”, são queimados. Mas venho de muito
longe, estudei muito para estar aqui desafiando o rei, fiz faculdade em Harvard, e até cursinho
do SENAC. (ergue a cabeça,”toda na pose”)
Nisso a rainha se intromete e vira para a moça.
Rainha: - Por acaso alguém te perguntou?! (com voz anojada e irônica)
(Taciara abaixa a cabeça)
O rei interrompe a rainha fazendo sinal de silêncio (chiii), e dá o sinal verde para a moça (diz:
prossiga).
Mulher: - Pois bem, como disse estudei muito para chegar até aqui, aprendi que, o nosso corpo
tem duas partes, uma parte pura (invisível) e uma parte pecadora (visível) como o bispo já
havia lhes dito. Quando um corpo é queimado só resta a parte impura (cinzas).
O rei interrompe: - E o que isso tem haver com nossos demônios?
Mulher: - Vossa majestade meu último pedido antes de ser queimada. Tragam-me as cinzas de
algum dos bruxos anteriormente queimados, gordos de preferência e uma balança.
O rei muito curioso com tudo atende ao pedido.
Os guardas trazem a balança e em um saco com as cinzas de um dos bruxos.
A mulher muito eficiente pesa as cinzas. E pergunta.
- Quantos quilos tinha o homem que foi queimado e que sobraram essas cinzas?
Rei: - mais ou menos, 70 quilos.
Mulher: - E só sobrou isso de cinzas? (ironicamente)
Rei: - Sim.
Mulher: Pois então queimaram um santo! (“vitória!”)
Toda a platéia fica chocada, fazendo gestos de espanto.
Lavoisier, um alquimista cobrador de impostos, amigo do rei e integrante da plebe, porém,
estava entre o público e ficou desconfiado com o que a alquimista estava dizendo. Não
agüentou ficar calado e entoou:
- Eu conhecia aquele cara e, ele não era santo não.
A alquimista respondeu:
- Era santo sim. Tu viste que sobrou este pouquinho de cinzas.
Lavoisier: Não, mas não era não. E vou provar para vocês!
O rei desconfiado resolveu poupar os alquimistas prestes a serem queimados por mais alguns
dias, até o caso se resolver.
CENA 11 - (No salão, num campo ou no mato)
Lavoisier então fez as primeiras experiências de ciências (químicas). Passou uma semana
inteira fazendo experimentos. Pegou um pedaço de madeira e pesou, mediu e queimou numa
6. caixa fechada. Depois, pesou e mediu novamente, nisso ele descobriu o oxigênio. Este se
incorpora no corpo e deixa o material mais pesado se não deixá-lo escapar.
A partir daí começou a química que, até então era alquimia.
CENA 12 - (No salão ou um campo aberto)
Lavoisier então vai contar para o rei suas descobertas e, ele fica furioso. Imediatamente
mandou convocar os alquimistas para serem exterminados em praça pública novamente.
Quando estavam todos na praça o rei entoou:
- Meus belos bruxos, podem ficar tranqüilos não serão queimados!
Os alquimistas se entre olham desconfiados.
Rei: - Para não haver mais intrigas de oposição, (risinho irônico) serão guilhotinados.
Os alquimistas presos se olham novamente (chutam um maço de terra a sua frente, e dizem.
- É Oooosso!
FIM