2. Componentes
• Vasos Sanguíneos
• Artérias
• Capilares
• Veias Responsáveis por fazer
• Sangue circular pelo organismo todo o
• Plasma sangue de nosso corpo.
• Componentes figurados
• Coração
• Átrios
• Ventrículos
3. Funções
• Distribuição de O2 e Nutrientes
• Recolhimento de CO2 e restos metabólicos
• Transporte das células e das substâncias de
defesa
• Transporte de Hormônios
• Transporte de Calor
• Influencia na cor da pele
• Coagulação
4. Vasos
Os vasos sanguíneos são tubos pelo qual
o sangue circula. Há três tipos principais: as
artérias, que levam sangue do coração ao
corpo; as veias, que o reconduzem ao
coração; e os capilares, que ligam artérias e
veias. Num circulo completo, o sangue passa
pelo coração duas vezes:
primeiro rumo ao corpo
depois rumo aos pulmões
13. Sangue
O sangue é uma substância líquida que circula através dos
compartimentos vasculares de nosso corpo. Cerca de 45%
do volume de seu sangue são células. O sangue é vermelho
brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos
pulmonares).
Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde
seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos
denominados capilares. Este movimento circulatório do
sangue ocorre devido à atividade coordenada do coração,
pulmões e das paredes dos vasos sanguíneos. O sangue
transporta ainda muitos sais e substâncias orgânicas
dissolvidas.
14. Sangue
No interior de
muitos ossos, há
cavidades preenchidas por
um tecido macio, a
medula óssea vermelha,
onde são produzidas as
células do sangue:
hemácias, leucócitos e
plaquetas.
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17. Sangue - Plasma
O sangue é formado por um líquido amarelado denominado
plasma, no qual se encontram em suspensão milhões de células.
Entre as proteínas plasmáticas, encontram-se a albumina,
responsável pela manutenção da pressão osmótica sanguínea; o
fibrinogênio e a protombina, que participam na coagulação; e as
globulinas, incluindo os anticorpos, proporcionam imunidade face a
muitas doenças.
Uma grande parte do plasma (95%) é composta pela água, meio
que facilita a circulação de muitos fatores indispensáveis que formam o
sangue.
O nível de sal no plasma é semelhante ao nível de sal na água do
mar.
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19. Sangue - Eritrócitos
Os glóbulos vermelhos são corpúsculos vermelhos do
sangue. Um milímetro cúbico do sangue contém cerca de
cinco milhões de corpúsculos ou glóbulos vermelhos,
chamados também de eritrócitos ou hemácias.
Uma variação de 4 a 6 milhões é considerada normal e
uma de 8 milhões pode ser encontrada em indivíduos que
vivem em regiões de grande altitude.
Esse número pode ser menor que
1 milhão em caso de anemia grave.
20. Sangue - Leucócitos
No sangue, temos de 5.000 a 10.000 corpúsculos ou
glóbulos brancos (células brancas do sangue), que recebem o
nome de leucócitos. Podemos encontra de 4.000 a 11.000
glóbulos brancos por mm3 de sangue.
Existem vários tipos de Glóbulos Brancos:
Neutrófilos - fagocitam e destroem bactérias;
Eosinófilos - infecções e alergias;
Basófilos - propriedades anticoagulantes e histamínica;
Linfócitos - papel importante na produção de anticorpos e imunidade
Monócitos - digerem substâncias estranhas não bacterianas.
21. Sangue - Plaquetas
As plaquetas são
pequenas massas
protoplásticas anucleares, que
aderem à superfície interna da
parede dos vasos sanguíneos
no lugar de uma lesão e fecham
o defeito da parede vascular.
Tem cerca de 200.000 a
300.000 plaquetas,
denominadas trombócitos, no
sangue.
22. Coração
Músculo estriado, possui miofibrilas típicas.
Fibras entrelaçadas.
Discos intercalares, ou junções abertas, que
permitem a passagem de íons de uma célula para
a outra.
Túbulos T: possuem diâmetro 5 vezes maior
do que no músculo esquelético, visto que parte
do cálcio para a contração do miocárdio provém
do LEC. O retículo sarcoplasmático, por sua vez, é
menos desenvolvido do que no músculo
esquelético.
23. Coração
• Músculo atrial: os dois
átrios se contraem
como se fossem uma
unidade
• Músculo ventricular:
os dois ventrículos
também se contraem
como uma unidade
24. Coração
Fibras musculares
especializadas para a
excitação e condução:
algumas fibras musculares
cardíacas possuem poucas
miofibrilas, visto que sua
principal função não é a
contração, mas sim a
geração espontânea de
estímulo (fibras
excitatórias) ou a
condução rápida do
estímulo (condutoras)
25. Coração - Propriedades
Automatismo
É a capacidade do músculo
cardíaco de produzir sinais
elétricos com um ritmo
determinado. Isto ocorre porque
as membranas de algumas células
são naturalmente permeável aos
íons sódio. O sódio penetra na
célula até que seja atingido o
limiar necessário para a
despolarização, que ocorre pela
abertura de canais rápidos de
cálcio. As células capazes de
geração de estímulos estão
localizadas no nodo sino-atrial
(SA), no nodo átrio-ventricular
(AV) e nas fibras de Purkinje.
26. Coração - Propriedades
Condutibilidade
É a capacidade do músculo
cardíaco de conduzir estímulos.
Ocorre de maneira rápida nas
fibras especializadas: vias
internodais, feixe AV (ou Feixe
de His) e fibras de Purkinje. A
condução também ocorre em
todo o músculo atrial e
ventricular, pelos discos
intercalares.
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41. Coração - Propriedades
Contratibilidade
É a capacidade do músculo cardíaco de se
contrair. Atende ao princípio do tudo ou nada.
– Contração = Sístoles
– Relaxamento = Diástoles
42. Coração - Propriedades
Excitabilidade
É a capacidade do músculo cardíaco de se
excitar quando estimulado. A excitabilidade é
variável de acordo com a fase da atividade
cardíaca. Por exemplo, durante o repouso, a
excitabilidade do músculo cardíaco é alta.
Entretanto, durante a despolarização e a
repolarização, a excitabilidade é nula ou muito
baixa.
43. Potencial Cardíaco
O potencial do músculo cardíaco é em platô. Isto
ocorre porque durante a despolarização, ocorre a
abertura de canais lentos de cálcio, além da abertura
dos canais rápidos de sódio. O influxo de cálcio inicia
após o fechamento dos canais de sódio e perdura por
0,2 a 0,3 segundos. Este influxo de cálcio inibe a
abertura dos canais de potássio, portanto a
repolarização também é retardada por 0,2 a 0,3
segundos, que é o tempo de duração do platô. Após
este tempo, os canais lentos de cálcio se fecham e a
repolarização procede normalmente, através do efluxo
de íons potássio.
44. Potencial Cardíaco
Ao se excitar o
músculo cardíaco, o
potencial de membrana
passa de aproximadamente
–90mV (repouso) para +
20mV. Ou seja, ele aumenta
110mV (potencial de ação).
É esse platô que faz
com que a contração
muscular dure 0,2 s no átrio
e 0,3 s no ventrículo; 15
vezes mais que no
músculo esquelético.
46. Coração - Contração
Ocorre de maneira semelhante à contração do
músculo esquelético. O potencial de ação percorre a
membrana do miocárdio e propaga-se para o interior
do músculo através dos túbulos T. A despolarização
promove a entrada de cálcio na célula (proveniente do
retículo sarcoplasmático e dos túbulos T). O cálcio liga-
se à troponina, promovendo exposição do sítio ativo
da actina e permitindo o acoplamento com a miosina,
desencadeando a contração A contração termina com
o bombeamento de íons cálcio para fora do
sarcoplasma (de volta para o LEC ou interior do RS). A
quantidade de íons cálcio nos túbulos T é diretamente
proporcional à sua quantidade no líquido extracelular.
47. Ciclo Cardíaco
É o período que decorre entre o início de um
batimento cardíaco até o início do próximo. Consiste de um
período de contração (sístole) seguido de um período de
relaxamento (diástole).
O ciclo cardíaco inicia-se com a geração do estímulo no
nodo SA. Este estímulo propaga-se para os átrios (através
das junções abertas) e para o nodo AV (através das vias
internodais). Os átrios se contraem, enquanto no nodo AV
ocorre um breve atraso na transmissão do estímulo para os
ventrículos. Após a contração atrial, o estímulo propaga-se
do nodo AV para os ventrículos através do feixe AV e das
fibras de Purkinje, ocorrendo então a contração
ventricular. Após a sístole, o coração relaxa e inicia-se o
enchimento dos ventrículos.
48. Ciclo Cardíaco
• A sístole possui duas fases:
– Contração isovolúmica: neste período, há um
aumento na tensão ventricular mas não ocorre
ejeção de sangue, visto que as válvulas
semilunares estão fechadas.
– Ejeção: nesta fase, as válvulas semilunares se
abrem e o sangue é ejetado durante a contração
ventricular
49. Ciclo Cardíaco
A diástole possui quatro fases:
– Relaxamento isovolúmico: neste período, o ventrículo
relaxa mas não ocorre entrada de sangue, visto que as
válvulas AV estão fechadas.
– Enchimento rápido: ocorre abertura das válvulas AV e
o sangue acumulado nos átrios durante a sístole
enche os ventrículos
– Diástase: é uma fase de enchimento lento dos
ventrículos, visto que o sangue flui diretamente das
veias para os ventrículos
– Sístole atrial: última fase da diástole, os átrios se
contraem para completar o enchimento ventricular
50. Regulação do Ciclo Cardíaco
• Lei de Frank-Starling:
Estabelece que o coração, dentro de limites
fisiológicos, é capaz de ejetar todo o volume de sangue
que recebe proveniente do retorno venoso.
• Retorno venoso: é o volume de sangue que retorna das veias para
o coração.
• Débito Cardíaco: é o volume de sangue ejetado pelo coração por
minuto.
51. Regulação do Ciclo Cardíaco
Lei de Frank-Starling:
Podemos então concluir que o coração pode
regular sua atividade a cada momento, seja
aumentando o débito cardíaco, seja reduzindo-o, de
acordo com a necessidade.
DC = VS x FC
52. Regulação do Ciclo Cardíaco
Regulação Intrínseca
Ao receber um maior retorno venoso, as
fibras musculares cardíacas se tornam mais
distendidas (devido ao maior enchimento). Isso
faz com que, ao se contraírem durante a sístole,
exista uma maior força de contração, com
consequente aumenta o volume de sangue
ejetado a cada sístole.
Aumentando o volume sistólico aumenta o
Débito Cardíaco (DC = VS x FC).
53. Regulação do Ciclo Cardíaco
Regulação Intrínseca
Ao receber maior retorno venoso, as fibras
musculares cardíacas se tornam mais distendidas
(devido ao maior enchimento de suas câmaras),
tornando as fibras de Purkinje mais excitáveis.
Essa maior excitabilidade acarreta uma maior
frequência de descarga rítmica na despolarização
espontânea.
Aumentando a Frequência Cardíaca aumenta
o Débito Cardíaco (DC = VS X FC).
54. Regulação do Ciclo Cardíaco
• Sistema Nervoso Autônomo – Regulação Extrínseca
Faz o controle reflexo da função cardíaca.
– Simpático: inerva todo o coração. A noradrenalina liberada
pelas fibras do simpático aumenta a permeabilidade cardíaca ao
sódio e ao cálcio. Em conseqüência ocorre um aumento na
freqüência de despolarização do nodo SA, um aumento na
velocidade de condução do estímulo, um aumento da
excitabilidade em todo o coração e um aumento na força de
contração.
– Parassimpático: inerva principalmente os nodos SA e AV. A
acetilcolina liberada pelas fibras do parassimpático aumenta a
permeabilidade cardíaca ao potássio (hiperpolarização). Em
conseqüência ocorre uma diminuição da freqüência de
despolarização dos nodos SA e AV.
55. Regulação do Ciclo Cardíaco
• Sistema Nervoso Autônomo – Regulação Extrínseca
O Sistema Nervoso Autônomo, de forma automática e
independendo de nossa vontade consciente, exerce
influência no funcionamento de diversos tecidos do nosso
corpo através dos mediadores químicos liberados pelas
terminações de seus 2 tipos de fibras: Simpáticas e
Parassimpáticas.
As fibras simpáticas, na sua quase totalidade, liberam
nor-adrenalina. Ao mesmo tempo, fazendo também parte
do Sistema Nervoso Autônomo Simpático, a medula das
glândulas Supra Renais liberam uma considerável
quantidade de adrenalina na circulação.
56. Regulação do Ciclo Cardíaco
• Sistema Nervoso Autônomo – Regulação Extrínseca
Já as fibras parassimpática, todas, liberam um outro
mediador químico em suas terminações: acetilcolina.
Um predomínio da atividade simpática do SNA
provoca, no coração, um significativo aumento tanto na
frequência cardíaca como também na força de contração.
considerável aumento no débito cardíaco.
Já um predomínio da atividade parassimpática do SNA,
com a liberação de acetilcolina pelas suas terminações
nervosas, provoca um efeito oposto no coração: redução
na frequência cardíaca e redução na força de contração.
redução considerável no débito cardíaco.
57. Regulação do Ciclo Cardíaco
• Sistema Nervoso Autônomo – Regulação Extrínseca
Já as fibras parassimpática, todas, liberam um outro
mediador químico em suas terminações: acetilcolina.
Um predomínio da atividade simpática do SNA
provoca, no coração, um significativo aumento tanto na
frequência cardíaca como também na força de contração.
considerável aumento no débito cardíaco.
Já um predomínio da atividade parassimpática do SNA,
com a liberação de acetilcolina pelas suas terminações
nervosas, provoca um efeito oposto no coração: redução
na frequência cardíaca e redução na força de contração.
redução considerável no débito cardíaco.