Esse Guia do Plano de Parto é fruto de uma pesquisa de Doutorado do GAPH Lab – Grupo de Apoio ao Parto Humanizado – UFMS / Mato Grosso do Sul.
Trata-se de uma proposta de método de educação em saúde a ser aplicado na atenção primária do SUS para a preparação para o nascimento com metodologias ativas para atividades de preparação para o parto.
O Guia destina-se aos profissionais que gerenciam e prestam assistência ao pré-natal, mas pode ser interessante para todas as pessoas vinculadas ao tema.
Já iniciamos um ciclo de oficinas para profissionais da saúde que desejam implementar a metodologia do Guia.
Além de uma capacitação de 8 horas comigo, os profissionais também farão parte do grupo de mentoria para a organização do grupo de gestantes que possam gerar impactos positivos na rede de atenção à saúde através da comunicação e empoderamento dos profissionais e usuários, valorizando a Caderneta da Gestante como instrumento de educação e formação para as grávidas. Fique atento em nossos canais para saber mais!
Quero aproveitar para agradecer a colaboração de todas as pessoas que participaram ativamente na construção deste material. Como produto de uma pesquisa participativa, ele foi construído por muitas mentes, algumas das quais nomeio abaixo:
Participantes consultados para o comitê de especialistas GAPH Lab
Adriele Benites – enfermeira obstetra em Anastácio
Aimê Bast– presidente do Coletivo Elas Podem – Campo Grande
Camila Mendonça – obstetriz em Ivinhema
Flávia Meira Marques – enfermeira e doula em Corumbá
Gabriela Mangelardo – jornalista responsável pela comunicação do GAPH Lab
Katiuce Assis – doula em Três Lagoas
Lúcia Kaiowá – enfermeira mestre em Saúde Pública atuante em Amambai
Paula Rodrigues– enfermeira especialista em saúde indígena
Poliana Sena– doula em Dourados
Tatianne Perez – fisioterapeuta e doula em Ponta Porã
Thais Dominato – representante do projeto “Defesa Delas”
Thaís Sagin – representante do Coletivo Mães de Bonito
Participantes do comitê de iniciação científica
Carla Diniz Benites – fisioterapia UFMS
Brenda Vital de Oliveira – enfermagem UFMS
Sarah Flores – medicina UFMS
Patrícia Duarte da Silva – enfermagem UFMS
Ariane Barros – enfermagem UFMS
Angela Rios
Fisioterapeuta especialista em saúde da mulher
Mestre em medicina e ciências da saúde
Doutoranda em Saúde Pública na USP
Obrigado e parabéns a todas!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Grupos de Apoio: de Mulher para Mulher - grupos de mães pró amamentação
Guia do Plano de Parto: método do GAPH
1. Guia do plano
de parto
Método GAPH (eBook) - distribuição gratuita
2. Autora:AngelaAmandaNunesRios
Representam o Grupo de Apoio ao Parto Humanizado de
MatoGrossodoSul:
CamilaMendonçadaSilvaCaetano
GleiceAguilardosSantos
TatiannedosSantosPerezBoth
ThaísRoqueSagin
Colaboraçãonoprojeto:
ColetivoMãesdeBonito
GEMAS–GrupodeEstudosdeGêneroeSaúdeMaterna
ADOMS-AssociaçãodedoulasdeMatoGrossodoSul
CláudiaCostaRios-HandmadeEdiçõesaudiovisuais
GabrielaMangelardoLuciano
EllenNayaraKotaicosta
MatoGrossodoSul
2022
Esta pesquisa foi financiada pela Fundação de Apoio ao
Ensino,CiênciaeTecnologiadoEstadodeMatoGrossodo
Sul (FUNDECT), através do edital CHAMADA FUNDECT Nº
08/2020–PPSUS.N°processo:71/000.479/2021
3. Sumário
Apresentação
Exercícios de preparação para o parto
04
22
Doulas 26
Recomendações OMS 07
Método GAPH de preparação para o parto 10
Serviços de assistência ao parto 29
Referências complementares 27
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4. O guia do plano de parto é o principal produto de
disseminação da pesquisa participativa baseada em
comunidade desenvolvido pela Dra. Angela Rios junto
comoGrupodeApoioaoPartoHumanizado(GAPH).
Esse grupo é formado por mulheres que são mães,
servidoras públicas, doulas, profissionais da saúde e
ativistas,dentreoutrospapéissociais.
Além de espaço de encontros e cooperação, o grupo
oferece apoio teórico e metodológico para projetos de
iniciação científica e ações sociais que estejam
relacionadosàhumanizaçãodoparto.
Este Guia é baseado nos achados da tese de doutorado
de Angela Rios e está embasado nos conceitos de gênero,
saúde materna, direitos reprodutivos, educação popular e
pesquisaparticipativaparaacomunidade.
Vocêpodeacompanharnossasatividadesem:
Apresentação
@planodepartogaphlab
@gaph_lab_ms/
www.planodeparto.net
04
5. Este guia foi desenvolvido para os
profissionais da atenção primária do SUS e
propõe metodologias ativas para atividades
de preparação para o parto na atenção
primária.
Esperamos gerar impactos positivos na rede
de atenção à saúde através da comunicação e
empoderamento dos profissionais e usuários,
valorizando a Caderneta da Gestante como
instrumento de educação e formação para
gestantes.
Público alvo:
05
A proposta do GAPH é contribuir para que o pré-natal
cumpra seu papel de educação em saúde e preparação
para o parto, tanto no SUS quanto nos consultórios
particulares.
Partimos do pressuposto de que todas as pessoas grávidas
buscam estar preparadas para o dia do nascimento dos
seus filhos e consideramos que um parto planejado tem
maiores possibilidades de refletir uma experiência
positiva.
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6. Na estrutura da Atenção Primária do SUS, as atividades
educativas para gestantes podem ser facilitadas por
qualquer profissional de saúde. A interdisciplinaridade é um
dos pontos fortes da educação em saúde na atenção
primária.
Veja a lista de profissionais que podem conduzir esse
programa:
-Enfermeiro
-Médico
-Agentecomunitário
-Técnicodeenfermagem
-Dentista
-Assistentesocial
-Psicólogo
-Fisioterapeuta
Existem ainda profissionais que não estão na rede SUS, mas
podem ser grandes aliadas das equipes de saúde neste
trabalho,como:
-Doulacomunitária
-Educadoraperinatal
-Parteiratradicional
Equipe multiprofissional
06
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7. 07
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Recomendaçõesparauma
experiênciapositivadeparto
Experiência positiva é aquela que cumpre ou excede as
crençaseexpectativasdaparturiente.
Dar à luz um bebê saudável em um ambiente seguro clínico
e psicologicamente com acompanhante contínuo e equipe
tecnicamentecompetente.
As pessoas conquistam percepção de controle quando
participam das tomadas de decisão, mesmo que
intervençõesmédicassejamnecessáriasousolicitadas.
OGuiadaOMS(1996)
- Entende o parto como um
processo fisiológico que pode ser
acompanhado sem complicações
paraamaioriadasmãesebebês.
- Eleva o conceito da experiência
do cuidado como um aspecto
crítico para uma assistência de alta
qualidade.
- Valoriza os resultados centrados
na mulher, e não apenas a
provisãoderotinasclínicas.
8. 08
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3passosparapromovera
preparaçãoparaoparto:
Valorizar a caderneta da gestante como instrumento
de educação e registro da continuidade das consultas.
Redistribuição das tarefas para equipe multiprofissional;
Incluir parteiras e doulas da comunidade.
Mobilização da comunidade em grupos de gestantes
Pré-natal coletivo
Rede de apoio
11. 11
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Nosso programa de preparação para o parto é
planejado para ser incorporado à estratégia do pré-
natal coletivo nas Unidades Básicas de Saúde. As
evidências disponíveis sugerem que a atenção pré-
natal em grupo é vista como positiva pelas gestantes e
não está associada a desfechos desfavoráveis para as
mães ou para seus bebês.
O objetivo do programa é evitar cesarianas
desnecessárias e dar condições para que as
gestantes entrem em trabalho de parto
espontaneamente.
As atividades aqui propostas são pensadas para
gestantes no terceiro trimestre (a partir de 34
semanas) e devem ser conduzidas por uma equipe de
2 ou mais facilitadores, que podem ser qualquer
profissional de saúde (agente comunitário, técnico de
enfermagem, dentista, assistente social, psicólogo,
fisioterapeuta).
As doulas comunitárias, parteiras tradicionais e
educadoras perinatais podem ser grandes aliadas das
equipes de saúde neste trabalho.
É recomendado que haja uma ambientação acústica
que permita a conversa do grupo sem uso de
microfones. Em geral, salas de aula ou salas de
reuniões são adequadas para realizar as atividades
aqui propostas.
12. 12
Material
Didático
para
educação
perinatal
Nosso programa irá utilizar a Caderneta da Gestante
como material didático para educação em saúde no
pré-natal. O objetivo da caderneta da gestante é
promover educação em saúde no pré-natal para que
as pessoas tomem decisões informadas e mantenham
o registro do acompanhamento clínico
multiprofissional.
Mais de 3 milhões de cópias deste material já foram
distribuídos na rede SUS entre 2014 e 2020. Para este
trabalho utilizamos a Edição 2018 (versão digital) da
Caderneta.
Clique aqui para baixar gratuitamente este
arquivo no nosso site!
ou acesse: planodeparto.net/biblioteca
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13. Trabalho de parto
A proposta é a leitura em roda de algumas páginas
da caderneta que são dedicadas a explicar a fisiologia
e etapas do trabalho de parto.
Estimule que as gestantes e seus acompanhantes
leiam as páginas, parando após a leitura de cada
uma delas para destacar alguns pontos.
As páginas 27 a 34 da caderneta são as referências
para essas atividades.
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13
14. 14
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Roteiro
Direitos das gestantes
Data provável de parto
Vinculação com a maternidade
Papel do acompanhante
Planejamento reprodutivo
Trabalho de parto e tipos de parto
Parto normal e cesariana
Plano de parto
Mobilograma – perceba os movimentos do seu
corpo
Identificando as contrações e o trabalho de parto
Movimentando a pelve e preparando o períneo
Exercícios respiratórios para gravidez e trabalho de
parto
Massagens para aliviar dores e ajudar no parto
Protocolo de atividades para gestantes no 3°
trimestre que querem se preparar para o parto
normal.
Público-alvo: Tanto gestantes de risco habitual quanto
gestantes de alto-risco podem participar.
Especialmente as primigestas e as gestantes com uma
cesariana anterior que desejam ter parto normal.
Metodologia: Roda de conversa
Número de pessoas: 6 a 8 gestantes e seus
acompanhantes.
Programa planejado para 2 ou 3 encontros de
aproximadamente 60 minutos. Pode ser adaptado de
acordo com a realidade.
Conteúdo abordado:
Exercícios de preparação para o parto – 20 minutos:
15. 15
Acolhimento:
As atividades devem centradas nas pacientes.
Sempre começamos com perguntas como: Como
você está se sentindo? Como passou o mês? Trouxe
alguma anotação para perguntar hoje?
Exame físico: A atividade fica mais completa com
exame físico no local. Organize com a equipe para:
verificar o peso, aferir a pressão arterial, observar
sinais de anemia ou inchaço, medir o tamanho da
barriga e ouvir os batimentos cardíacos do bebê.
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16. Direitos das gestantes
É muito importante estar ciente dos direitos das
gestantes. Eles estão descritos na capa da caderneta.
Sugerimos a leitura coletiva dessas páginas e
chamamos atenção para que a equipe da atenção
primária reconheça e reafirme esses direitos
importantes para o cuidado pré-natal.
Gestantes adolescentes
É direito da gestante adolescente a ser atendida com
sigilo e privacidade. Não cabe à equipe de saúde
exigir a presença de um responsável para o cuidado
pré-natal. As adolescentes devem ser respeitadas em
sua autonomia e receber informações sobre saúde
sexual e reprodutiva.
Gestantes menores de 14 anos despertam a suspeita
de que haja abuso sexual por um adulto. Na suspeita
de que a pessoa esteja em risco de violência
doméstica ou sexual, ou que a gravidez seja resultado
de estupro, a equipe poderá acionar a rede de
assistência social para pensar em como abordar a
família e protegê-la.
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17. Data Provavel de Parto
A gestante tem o direito de ser informada anteriormente,
pela equipe do pré-natal, sobre qual maternidade de
referência para seu parto e de visitar o serviço antes do
parto. A visita da gestante à maternidade deve ser uma
oportunidade para que a mulher conheça, ao menos em
parte, a equipe que irá assisti-la no parto. Isso lhe dará
concretude e confiança para o planejamento do parto.
É importante saber que, em caso de trabalho de parto ou
emergências, a gestante pode ser atendida em qualquer
serviço de saúde, independente da vinculação prévia. A
gestante e o bebê sempre têm direito à vaga, e em caso
de necessidade de transferência, os serviços devem fazê-
lo de maneira segura.
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Vinculação para o parto
Um dos fatores mais difíceis de manejar no final da
gestação é a ansiedade com a data provável de parto.,
pois se ela for entendida como um "prazo de validade" da
gravidez, pode ser um fator determinante para
intervenções de indução ou cesariana sem trabalho de
parto.
Discuta com a gestante que a DPP é um cálculo baseado
no cálculo exato da idade gestacional, portanto com uma
ampla margem de erro, já que o período esperado para o
nascimento do bebê é de 38 a 42 semanas. A idade
gestacional é mais confiável quando é calculada a partir
do ultrasom feito no primeiro trimestre.
18. Pai não é visita
Acolha os acompanhantes
A Lei Federal 11.108/2005 garante às parturientes o
direito a acompanhante durante todo o período de
trabalho de parto, parto e pós-parto. O acompanhante
é de livre escolha da mulher, em serviços públicos e
privados.
A atenção pré-natal deve ser enfática em afirmar esse
direito, especialmente em regiões que permanecem
violando esse direito garantido na constituição.
Os acompanhantes têm um laço afetivo com a
gestante e com o bebê, e portanto os profissionais da
saúde devem acolher suas dúvidas e considerá-los
como pacientes no pré-natal também.
A participação do pai no parto não é obrigatória. É um
direito que pode ou não ser exercido, se for esta a
preferência da parturiente e seu companheiro.
Não há uma fórmula ou um padrão de
comportamento determinado para que o pai esteja
presente durante o trabalho de parto ou parto, mas
breves orientações e acolhimento da equipe serão
suficientes para estimular a participação da maioria
dos acompanhantes.
A Política Nacional de Saúde do Homem considera o
pré-natal do parceiro como um momento oportuno
para cuidados e educação na Atenção Primária à
Saúde.
www.planodeparto.net
Veja algumas
orientações para os
pais no nosso blog!
Estimule a
paternidade
ativa!
18
19. Planejamento reprodutivo
no pré-natal
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As ações de planejamento familiar fazem parte do
pacote de atenção primária à saúde e estão entre as
responsabilidades mínimas da gestão municipal e
estadual.
A Lei do planejamento familiar (Lei n.º 9.263/1996)
estabelece regras para a esterilização voluntária, além
de prever treinamento e capacitação dos profissionais
para implementar o planejamento familiar.
As atividades de aconselhamento devem abordar
todas as informações legais e práticas sobre os
métodos contraceptivos oferecidos pelos serviços
nacionais de saúde pública, com ênfase nos métodos
considerados eficazes ou muito eficazes
(contraceptivos hormonais orais e injetáveis,
dispositivo intrauterino de cobre, bem como métodos
irreversíveis, incluindo laqueadura e vasectomia).
Laqueadura e Vasectomia
Os principais obstáculos ao cumprimento da lei para
obtenção da laqueadura tubária no SUS são a falta de
serviços credenciados, a discordância do profissional
com os critérios da lei, a eventual oposição do parceiro
e a desistência do processo que é demorado e
burocrático.
Conforme estabelecido na Lei n°14.443, de 02 de
setembro de 2002: "A esterilização cirúrgica em
mulher durante o período de parto será garantida à
solicitante se observados o prazo mínimo de 60
(sessenta) dias entre a manifestação da vontade e o
parto e as devidas condições médicas."
19
20. Trabalho de parto e tipos de
parto
A proposta é a leitura em roda de algumas páginas
da caderneta que são dedicadas a explicar a fisiologia
e etapas do trabalho de parto.
Estimule que as gestantes e seus acompanhantes
leiam as páginas 27 a 34 da caderneta, parando após
a leitura para destacar alguns pontos e estimular que
as gestantes falarem sobre suas experiências de
parto anteriores, experiências da família, medos e
tabus sobre o parto.
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21. Plano de parto
O plano de parto é um documento que deve ser
elaborado pela mulher junto com seu
acompanhante, para registrar as preferências da
mulher para o cuidado no trabalho de parto, parto e
puerpério. É recomendado pela OMS e pelo
Ministério da Saúde.
Pode ser uma carta ou um check-list, construído ao
longo da gestação e entregue à equipe
antecipadamente ou no momento da internação
para o parto. Pode ser interessante levar várias
cópias e pedir que a equipe assine. Em alguns casos
pode ser interessante protocolar o plano de parto
para garantir que suas escolhas sejam recebidas pela
equipe.
O plano de parto não determina a conduta clínica da
equipe, mas qualquer intervenção necessária que
fuja o planejamento deve ser negociada e esclarecida
para a paciente e o acompanhante.
Na página 35 da caderneta há um espaço reservado
ao plano de parto, mas consideramos necessário um
material extra para apoiar a feitura do plano.
Baixe nosso modelo de plano de parto no site:
planodeparto.net/biblioteca
www.planodeparto.net
21
22. Exercícios de
preparação para o
parto
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22
Uma estratégia importante de ação no pré-natal é que
a mulher entre em contato com as contrações uterinas
e desenvolva a consciência corporal da região do
ventre.
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22
Contrações de treinamento e mobilograma
No terceiro trimestre as grávidas já podem ficar
atentas e perceber os diversos movimentos que
acontecem dentro da barriga. Ela já pode entrar em
contato com as contrações e perceber os movimentos
fetais. Isso lhe dará autonomia para se autoavaliar e
perceber o desenvolvimento normal da gravidez e as
situações de risco, que precisam de atendimento.
Observar os movimentos do bebê, as contrações de
treinamento e outras sensações como dores e
desconfortos na região abdominal favorecem o
autoconhecimento tão necessário para identificar o
início e o desenvolvimento do trabalho de parto.
O mobilograma está
explicado na página 8 da
caderneta
24. Meditação guiada para percepção corporal:
“Faça algumas inspirações profundas para trazer a concentração e a
observação do que acontece dentro da barriga.
Sua mão está sobre a pele, visualize mentalmente uma viagem para “dentro
da pele”, passando pela camada de gordura, observe a parede de músculos
abdominais, palpando o músculo com as pontas dos dedos.
Dentro da parede tem uma cavidade, onde está o seu útero. O útero é um
músculo forte que faz contrações involuntárias, elas podem ser percebidas
porque a barriga fica durinha por alguns segundos e depois relaxa. Essas são
as contrações de treinamento, esse mesmo movimento de contração uterina
irá trazer o seu bebê pelo trabalho de parto.
Lá dentro do útero tem uma bolsa de líquido, e dentro da bolsa de líquido
está o bebê, que se movimenta várias vezes durante o dia, especialmente nos
períodos em que ele está acordado. Conecte-se com seu corpo e com esses
movimentos. O bebê vai continuar crescendo, amadurecendo e se mexendo
ativamente até o dia do parto.
As contrações do útero vão ficando mais frequentes com a evolução da
gestação e quando você entrar em trabalho de parto elas ganharão mais
ritmo e força. Agora vou ficar em silêncio por um minuto, continue
respirando de olhos fechados e concentrada no abdome...
Abram os olhos.”
Meditação Guiada
Sugestão de atividade prática:
Para esse exercício as gestantes devem estar sentadas
confortavelmente e com as mãos no abdome.
Vamos ajudá-la a se concentrar: Se puder, coloque
uma música baixinho, também pode reduzir a
luminosidade. Aos acompanhantes, peça silêncio e
concentração também.
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25. Mobilidade da pelve
As gestantes no terceiro trimestre já percebem os
efeitos do peso do bebê e dos hormônios de
preparação para o parto em seu corpo. As articulações
ganham mais mobilidade, é esperado que haja edema
nas extremidades (pés, pernas e mãos), que
melhoram com o repouso e com posições que
favorecem a drenagem linfática.
Muitas gestantes podem relatar dores e desconfortos
na região das costas e pelve. Seguem alguns exercícios
leves que podem ser feitos no grupo de pré-natal
coletivo para prevenir e aliviar esses desconfortos.
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25
SÉRIE DE EXERCÍCIOS EM PÉ
INÍCIO: 5 INSPIRAÇÕES E EXPIRAÇÕES PROLONGADAS
1 – ALONGAMENTO EM PÉ
2 – INCLINAÇÃO LATERAL
3 – REBOLAR
4 - AGACHAMENTO e CÓCORAS
5 -MOVIMENTAR AS PERNAS, ELEVANDO JOELHOS NA ALTURA DO
QUADRIL
6 - MOVIMENTAR OMBROS, 5 GIROS PARA CADA LADO
7 - MOVIMENTAR PESCOÇO, 5 GIROS PARA CADA LADO
Esses exercícios servem como preparação para o parto, porque a
mulher irá usá-los quando estiver no trabalho de parto ativo. Eles
também estimulam a consciência corporal. Use a página 32 para
demonstrar as posições que ela pode adotar no parto.
Tempo: Recomendamos reservar 10 a 15 minutos em todos os
encontros para esses exercícios.
Preparação do ambiente: Deixe as luzes acessas, se possível
coloque uma música animada. Peça para todos se levantarem,
inclusive os acompanhantes.
26. Doulas são profissionais capacitadas para dar apoio físico,
emocional e informativo a pessoas gestantes, casais, famílias e
comunidades nos períodos da gestação, do parto e do pós-
parto. Levando informações sobre os direitos a um
atendimento humanizado, digno e respeitoso, sobre as
mudanças da gestação, sobre as fases do trabalho de parto,
sobre a amamentação e o pós-parto e o que esperar e fazer
para passar por estes processos da forma mais positiva
possível.
A Doula é considerada um dispositivo capaz de viabilizar a
humanização no cenário do parto e nascimento e já foi
provado que sua atuação reduz a taxas de cesarianas em 50%,
reduz intervenções desnecessárias, aumenta a satisfação em
relação a experiência no parto e os índices de amamentação
(KlauseKennel,1993).
Doulas
26
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A Associação de Doulas de Mato Grosso do Sul (ADOMS), atua
desde 2017 em diversas instâncias, buscando resguardar e dar
suporte para melhorias na atuação das profissionais Doulas,
oferecer formação continuada e atualização para todas as
profissionais associadas. Além de assegurar a garantia de
direitos para todas as pessoas que buscam partos e
nascimentos com respeito tanto nas instituições públicas quanto
privadas, assim como para todo o cenário obstétrico e neonatal
no estado.
Escrito por: Pâmela Castro Secretária Geral da ADOMS e
CarolOruê-Vice-presidentedaADOMS
27. Em MS temos a lei Estadual Nº 5.440, de 18 de
novembro 2019, que garante o direito de atuação da
doula no cenário do parto e nascimento,“As
maternidades, casas de parto e estabelecimentos
hospitalares congêneres, da Rede pública e Privada do
Estado de Mato Grosso do Sul, ficam obrigados a
permitir a presença de Doulas durante todo o período
de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato,
sempre que solicitadas pela parturiente”.
Além disso, os municípios de Campo Grande (lei Nº
5.528, de 10 de março de 2015), Corumbá (lei Nº 2.656,
de 13 de dezembro de 2018) e Dourados (lei Nº 4.218,
de 16 de outubro de 2018) contam, também, com leis
municipais que amparam este direito.
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27
Doulas
28. Como se associar a ADOMS?
As Doulas interessadas em associar-se podem
preencher o formulário de cadastramento disponível
no link da bio da nossa rede social
@adoms_doulasms (Instagram) assim como entrar
em contato no número de WhatsApp disponível
também por lá, para tirar todas dúvidas.
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28
Como encontrar doulas
associadas?
Se você está gestando e gostaria
de conhecer o trabalho de uma
Doula, pode acessar nosso
Instagram, e consultar a lista de
profissionais associadas no
destaque salvo “Doulas
Associadas”.
30. 30
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Existe plantão de atendimento
obstétrico?
Existem enfermeiras obstétricas e
doulas na assistência?
Como são as salas de parto desses
hospitais?
O hospital aceita e atende os planos
de parto de suas clientes?
01
02
03
04
Estão disponíveis métodos de alívio
da dor no trabalho de parto?
05
Check-listdemonitoramento
darededeatençãomaterna:
No Brasil, 99% dos partos acontecem em hospitais. É preciso
que os hospitais e planos de saúde assumam sua
responsabilidade e permitam que médicos e pacientes
tenhamviabilidadeparaopartonormalseguroedequalidade.
Existe, desde 2008, um regulamento técnico publicado pela
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) que se aplica
a todos os serviços de saúde no país que exerçam atividade de
atenção obstétrica e neonatal, seja ele público, privado, civil ou
militar.
Esse regulamento é conhecido como RDC-36, cabendo à
vigilância sanitária dos estados e municípios a regulação e
monitoramentodosserviçosdesaúde.
31. Locaisdeparto:
Existe uma discussão bastante rica sobre a assistência ao parto
domiciliar. As evidências apontam que o parto em casa é
seguro, porém esse serviço, por ser caro, está disponível para
poucas pessoas. O parto domiciliar também é realidade em
áreasremotas,comcuidadoprestadoporparteiras.
Nosso capítulo está focado nos dois principais ambientes de
parto acessíveis à população em geral, chamados de Centros
Obstétricos(CO)eosCentrosdePartoNormal(CPN).
Taxadesobreaviso/disponibilidade
O pagamento da taxa de disponibilidade parte do princípio de
que a mulher faz questão de ter determinado médico em seu
parto.Sabemosqueataxadesobreavisoéumincentivovelado
à cesariana agendada, já que a usuária de um plano de saúde
muitasvezesnãoiráaceitaropagamentodeumataxaextra.
Os planos de saúde afirmam que se a mulher aceitar ter o
parto com o médico plantonista não é necessário pagar o
sobreaviso,mascadêoplantãoobstétriconoshospitais?
É de responsabilidade das operadoras de planos de saúde
exigir o cumprimento das normas sanitárias em vigor por
prestadores de serviço de saúde que façam parte de sua rede
credenciada. A Agência Nacional de Saúde (ANS) regulamenta
emonitoraessesserviçosprivados.
Hospitais - maternidades
31
www.planodeparto.net
32. O centro obstétrico (CO) é uma área do hospital que
geralmente está acoplada ao centro cirúrgico em com
características semelhantes a este. São ambientes em que os
profissionais utilizam roupas e materiais esterilizados para
atendimentoapartosnormais,cesarianasecuretagens.
Em geral, esse espaço é separado do pré-parto (onde as
parturientes ficam durante o trabalho de parto) e do pós-parto
(onde as mães e seus bebês ficam após o nascimento),
portantoduranteainternaçãoamulheréobrigadaamudarde
ambientenomínimo3vezes.
Existe uma barreira física que impede a entrada no CO e essa é
muitas vezes a barreira que impede o acompanhante de
participar do parto. Para entrar é necessário paramentação
(roupas cirúrgicas) e lá dentro a lógica do ambiente cirúrgico
dificulta que a mulher tenha liberdade de posição, em geral os
partos são em posição de litotomia (deitada e de pernas para
cima) e o acompanhante não pode tocar em nada, ficando
inibidoerestritoemsuaparticipação.
Esseambienteéconsideradoinadequadoparaopartonormal,
poréméaindaomaiscomumnagrandemaioriadoshospitais.
Centro Obstétrico - Cirúrgico
32
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33. Além da estrutura física, é preciso considerar a importância de
uma equipe de profissionais respeitosos, qualificados e, acima
de tudo, dispostos a promover uma assistência adequada ao
parto normal. A prática da Medicina Baseada em Evidencias
torna-se uma forma de garantir segurança e qualidade para a
mãeeparaobebê.
Apesar do conjunto de boas práticas de atenção ao parto e
nascimento baseadas em evidências científicas serem
difundidas no meio acadêmico, poucas instituições, inclusive
hospitais de ensino, têm respeitado a sua implementação nos
serviços. As escolas continuam a ensinar práticas obsoletas e
prejudiciais à boa evolução do parto e nascimento,
caracterizando uma resistência ao que hoje é atestado como
seguro,benéficoeprotetoràsgestantesebebês.
RDC-36
DeacordocomaRDC-36,aestruturadoserviçodevepermitira
presença de acompanhante de livre escolha da mulher no
acolhimento, trabalho de parto, parto e pós-parto imediato,
bem como ambiência acolhedora e ações de humanização da
atenção à saúde. A equipe do serviço de saúde deve
estabelecer protocolos, normas e rotinas técnicas em
conformidade com legislação vigente e base científica
comprovada. O serviço deve garantir a adoção de alojamento
conjuntodesdeonascimento.
VocêpodeleraRDC-36naíntegranonossosite
Protocolo de cuidados
33
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34. Asuítedeparto,tambémchamadade"QuartosPPP"ambiente
privativo com um leito e banheiro individual, podendo ser
equipados com banheira, destinado à assistência à mulher
durante o trabalho de parto, parto e pós-parto imediato
(primeirahoraapósadequitação).
Essesespaçosfavorecemaprivacidadeealiberdadedamulher
e a presença do acompanhante, e dispõem de recursos para
alívio das dores, como chuveiro ou banheira, bolas de
fisioterapia, som ambiente, banqueta de parto e uma cama
mais baixa e mais larga que o leito convencional e permitir o
partoemposiçãodecócorasousemi-sentada.
Uma unidade de reanimação neonatal deve ser estruturada
com todos os materiais de rotina e de emergência necessários
paraassistênciaereanimaçãodorecém-nascido.
.
Suítes de parto / Quarto PPP
34
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35. O centro de parto normal ou casa de parto (regulamentado
pela Portaria GM 985/1999) é uma unidade de saúde
autônoma ou anexa ao hospital de referência com foco na
assistência humanizada a partos normais de risco habitual
(baixo risco). Estas unidades devem ter parceria com um
hospital de referência de alto-risco para atendimento no caso
deemergências.
O grande diferencial está na planta física e na lógica de
assistência destas unidades. A internação é realizada e suítes
individuais e existe uma equipe composta de enfermeiro
obstétrico e/ou obstetriz, auxiliar de enfermagem, auxiliar de
serviços gerais e um motorista de ambulância. Esta equipe
pode ser complementada com um medico pediatra ou
neonatologistaeumaparteiratradicional.
Uma revisão sistemática da Cochrane (HODNETT et al, 2010),
comparou os CPN com os centros obstétricos tradicionais.
Concluíram que o modelo alternativo foi associado com risco
reduzido de intervenções médicas, aumento da probabilidade
de parto vaginal espontâneo, aumento da satisfação materna,
maior probabilidade de amamentação após o parto e sem
riscosaparentesparaamãeebebe.
Centro de Parto Normal
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36. As políticas públicas voltadas à saúde materna e infantil são
monitoradas pelos indicadores disponíveis no Sistema de
InformaçãodeNascidosVivos(SINASC).
Esse sistema de informação é alimentado a partir dos dados
preenchidos na Declaração de Nascido Vivo, documento
obrigatório para todos os nascimentos no país. Podemos
confiar nesses dados para compreender a realidade dos
nascimentosemumapopulaçãoeparaapoiarasdecisõesdos
gestores.
Para investigar qual a taxa de cesarianas, prematuridade, e
outros indicadores você pode acessar os dados do SINASC
atravésdoPaineldeMonitoramentodaSecretariadeVigilância
emSaúde.
http://svs.aids.gov.br/dantps/centrais-de-conteudos/paineis-
de-monitoramento
36
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Sistemadeinformaçãode
Nascidosvivos(SINASC)
37. livros
Referências complementares de
preparação para o parto:
A Cesariana
Michel Odent
"Parto normal ou cesárea"
Simone Grilo Diniz
Ana Cristina Duarte
Entre Orelhas.
Histórias de Parto
Ricardo Jones
37
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38. Pesquisas
Cadernos HumanizaSUS
Ministério da Saúde
"Nascer no Brasil"
CSP - Cadernos de Saúde
Pública
"Parto Natural, parto
humanizado".
Olívia Nogueira Irsh
Referências complementares de
preparação para o parto:
38
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39. vídeos
""O renascimento do parto"
Érika de Paula e Eduardo
Chauvet
""Orgasmic Birth"
Debra Pascali Bonaro
Referências complementares de
preparação para o parto:
39
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40. Youtube
Vida intra-útero da
concepção aos 9 meses
- O milagre da Vida
Nascer no Brasil:
Parto, da violência
obstétrica às boas
práticas
SUS que dá certo | Parto e
Nascimento humanizados
no Hospital Sofia
Feldman
Referências complementares de
preparação para o parto:
40
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41. Referências deste guia
41
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Domingues RMSM, Dias MAB, Nakamura-Pereira M, Torres JA,
d’Orsi E, Pereira APE, et al. Processo de decisão pelo tipo de
parto no Brasil: da preferência inicial das mulheres à via de
parto final. Cadernos de Saúde Pública. 2014 Aug;30(suppl
1):S101–16.
Rattner D. (org). Assistência ao parto e nascimento: uma
agenda para o século 21. Brasília; 2021. Disponível em:
<www.unicef.org/brazil/media/17491/file/assistencia-ao-
parto-e-nascimento-uma-agenda-para-o-seculo-21.pdf> .
Acesso em: acesso em 01 de julho de 2022
SVS Ministério da Saúde. Departamento de informação e
análise epidemiológica Painel de Monitoramento de Nascidos
Vivos segundo Classificação de Risco Epidemiológico (Grupos
de Robson). [acesso em 30 de junho de 2022] Disponível em:
<http://svs.aids.gov.br/dantps/centrais-de-conteudos/paineis-
de-monitoramento/natalidade/grupos-de-robson>
Wallerstein N. Prefácio. In: Toledo R, editor. Pesquisa
Participativa em Saúde: Vertentes e Veredas. São Paulo:
Instituto de Saúde; 2018.
Word Health Organization. Declaração da OMS sobre Taxas de
Cesáreas [Internet]. Genebra: Departamento de Saúde
Reprodutiva e Pesquisa; 2015
Word Health Organization. Recomendações da OMS sobre
atendimento pré-natal para uma experiência gestacional
positiva. Genebra; 2018.
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