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Verificação do nível de flexibilidade em idosas a partir do teste de Banco de Wells.

                                    Juliana Teles Tavares1
                                        Iago Pimentel2
                                  José Celestino de Holanda3
                                 Nárlon Cássio Boa Sorte Silva4
                                   Frank Shiguemitsu Suzuki5



O objetivo do presente estudo foi classificar o nível de flexibilidade de idosos
fisicamente inativos com a tabela de referência da Canadian Standadizes Test of Fitness,
e o de comparar a flexibilidade desses idosos. O teste de flexibilidade empregado foi o
de sentar e alcançar (TSA), proposto por Wells; Dillon (1952). É aplicado por meio do
Banco de Wells, e verifica o nível de flexibilidade da região inferior da coluna lombar e
da região posterior da coxa. Métodos: Foram participantes 17 idosas sedentárias com
idade 68±7 anos. Após a assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido
(TCLE) e o preenchimento de uma anamnese, confirmando estado sedentário. O
trabalho foi aprovado pelo COEP sob o número de protocolo 394635. Os resultados
foram plotados no software Excell® e média±desvio padrão foram calculados.
Resultados: A média de distância obtida no TSA realizado pelas idosas no presente
estudo foi de 13±9 cm, classificada como “RUIM” de acordo com a tabela de referência
da CSTF. Conclusão: Esses dados sugerem que com o avanço da idade, o nível de
flexibilidade pode reduzir, com níveis semelhantes entre idosas fisicamente ativas e
inativas. Faz-se necessário a realização de mais testes comparativos para verificação de
possíveis modalidades esportivas ou programas de atividades físicas proporcionem
melhora no desempenho e no aumento da flexibilidade da população de idosos.

Palavras chave: Nível de flexibilidade, idosos e Banco de Wells.




1
  Discente do curso de educação física – Uninove. Membro pesquisadora do GREPAFE-NOVE.
2
  Discente do curso de educação física – Uninove. Membro pesquisador do GREPAFE-NOVE.
3
  Discente do curso de educação física – Uninove. Membro pesquisador do GREPAFE-NOVE.
4
  Discente do curso de educação física – Uninove. Membro pesquisador do GREPAFE-NOVE.
5
  Docente da UNINOVE. Professor responsável pelo GREPAFE-NOVE. Pesquisador da USJT.

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Nível de flexibilidade de idosas no teste de Banco de Wells

  • 1. Verificação do nível de flexibilidade em idosas a partir do teste de Banco de Wells. Juliana Teles Tavares1 Iago Pimentel2 José Celestino de Holanda3 Nárlon Cássio Boa Sorte Silva4 Frank Shiguemitsu Suzuki5 O objetivo do presente estudo foi classificar o nível de flexibilidade de idosos fisicamente inativos com a tabela de referência da Canadian Standadizes Test of Fitness, e o de comparar a flexibilidade desses idosos. O teste de flexibilidade empregado foi o de sentar e alcançar (TSA), proposto por Wells; Dillon (1952). É aplicado por meio do Banco de Wells, e verifica o nível de flexibilidade da região inferior da coluna lombar e da região posterior da coxa. Métodos: Foram participantes 17 idosas sedentárias com idade 68±7 anos. Após a assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) e o preenchimento de uma anamnese, confirmando estado sedentário. O trabalho foi aprovado pelo COEP sob o número de protocolo 394635. Os resultados foram plotados no software Excell® e média±desvio padrão foram calculados. Resultados: A média de distância obtida no TSA realizado pelas idosas no presente estudo foi de 13±9 cm, classificada como “RUIM” de acordo com a tabela de referência da CSTF. Conclusão: Esses dados sugerem que com o avanço da idade, o nível de flexibilidade pode reduzir, com níveis semelhantes entre idosas fisicamente ativas e inativas. Faz-se necessário a realização de mais testes comparativos para verificação de possíveis modalidades esportivas ou programas de atividades físicas proporcionem melhora no desempenho e no aumento da flexibilidade da população de idosos. Palavras chave: Nível de flexibilidade, idosos e Banco de Wells. 1 Discente do curso de educação física – Uninove. Membro pesquisadora do GREPAFE-NOVE. 2 Discente do curso de educação física – Uninove. Membro pesquisador do GREPAFE-NOVE. 3 Discente do curso de educação física – Uninove. Membro pesquisador do GREPAFE-NOVE. 4 Discente do curso de educação física – Uninove. Membro pesquisador do GREPAFE-NOVE. 5 Docente da UNINOVE. Professor responsável pelo GREPAFE-NOVE. Pesquisador da USJT.