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Estatísticas de Gênero 
Uma análise dos resultados do Censo Demográfico 2010 
Sistema Nacional de Informações de Gênero SNIG 
10/11/2014 
Diretoria de Pesquisas - Coordenação de População e Indicadores Sociais 
Gerência de Indicadores Sociais
Processo de construção coletiva: Concepção e Planejamento 
O Sistema Nacional de Informações de Gênero (SNIG) é fruto de um trabalho contínuo desenvolvido pela Coordenação de População e Indicadores Sociais (COPIS), em parceria com outras áreas do IBGE e demais órgãos públicos diretamente interessados na produção e disseminação de indicadores e análises de gênero. 
SNIG 2006 com dados censitários de 1991 e 2000 (parceria SPM). 
A presente publicação foi empreendida no âmbito do Termo de Cooperação Técnica com a Secretaria de Políticas para as Mulheres – SPM e do Acordo de Cooperação Técnica com o Ministério do Desenvolvimento Agrário, por meio da Diretoria de Políticas para as Mulheres Rurais e Quilombola.
Objetivos do SNIG: 
Conhecimento da realidade socioeconômica das mulheres sob a perspectiva das desigualdades de gênero 
Análise de indicadores sociodemográficos e socioeconômicos até o nível geográfico municipal 
Subsidiar a formulação, coordenação e implementação de políticas públicas para equidade de gênero 
Temas abordados: 
 População, famílias e migração 
 Pessoas com Deficiência 
 Habitação 
 Educação 
 Mercado de Trabalho 
 Rendimento
Sobre os resultados: 
 O presente estudo sistematizou um conjunto de indicadores com base no Censo Demográfico 2010, considerando, sempre que possível e pertinente: 
Desagregação por sexo, cor ou raça, grupos de idade e situação do domicílio; 
Desagregação até o nível municipal de forma a conhecer a realidade local das questões de gênero e subsidiar a formulação de políticas municipais de gênero (exceto desagregação por situação do domicílio); 
Temas ou aspectos concernentes às questões de gênero apontadas pelas recomendações internacionais, previstas nos Planos Nacionais de Políticas para Mulheres e presentes na investigação censitária; e 
Comparação com o Censo Demográfico 2000.
População Famílias Migração 
Diretoria de Pesquisas - Coordenação de População e Indicadores Sociais Gerência de Indicadores Sociais
Houve queda entre 2000 e 2010 na proporção de mulheres com ao menos um filho nascido vivo, especialmente nos grupos de idade até 34 anos. Persistem diferenças entre a área urbana e rural e entre mulheres brancas e pretas ou pardas.
Grande parte dos municípios nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, além do Paraná, apresentaram valores superiores ao da média nacional 
(11,8%). Até mesmo nos Municípios das Capitais, há grande variação neste 
indicador, que foi de 6,5%, em Belo Horizonte, a 16,9%, em Boa Vista.
A contribuição monetária das mulheres no rendimento familiar total foi de 33,0% em 2000, atingindo 40,9% em 2010. Na área rural, contribuição feminina passou de 24,4% para 42,4%, superando ligeiramente a contribuição das mulheres em área urbana em 2010.
Na maioria dos municípios do NE o indicador supera 50% (contribuição das mulheres foi maior que a dos homens no rendimento familiar total). Elevado percentual de participação do rendimento das mulheres nos municípios da Região Norte e no norte de Minas Gerais.
Pessoas com Deficiência 
Diretoria de Pesquisas - Coordenação de População e Indicadores Sociais 
Gerência de Indicadores Sociais
Deficiência severa: grande dificuldade ou não consegue de modo algum enxergar, ouvir, caminhar/subir escadas e deficiência mental/intelectual. 
Há maior incidência nos idosos (mais dificuldades funcionais) e mulheres. Elas tendem a reportar mais doenças e dificuldades.
Habitação 
Diretoria de Pesquisas - Coordenação de População e Indicadores Sociais 
Gerência de Indicadores Sociais
No Brasil, em 2000, 24,9% dos domicílios tinham responsáveis mulheres (75,1% responsáveis homens) 
Em 2010, 38,7% dos domicílios tinham responsáveis mulheres.
“Outras” foram consideradas as piores alternativas de saneamento, em função da maior probabilidade de exposição direta dos moradores e do meio ambiente a riscos diversos de contaminação. 
 Abastecimento de água por meio de água de chuva armazenada, carros-pipa, rios, açudes, lagos, igarapés etc.) 
 Esgoto despejado em valas, rios, lagos, mar etc. 
 Lixo jogado em terreno baldio ou logradouro, jogado em rio, lago ou mar etc.
Educação 
Diretoria de Pesquisas - Coordenação de População e Indicadores Sociais Gerência de Indicadores Sociais
Houve redução da desigualdade de gênero no acesso à escola ao longo do tempo, resultando em maior escolarização feminina.
Em 2000, os homens de 15 a 17 anos de idade possuíam uma proporção significativamente maior do que as mulheres no ensino fundamental 
(44,0% e 36,4%, respectivamente). 
Em 2010, a taxa de frequência escolar líquida no ensino médio deles era de 42,4%, quase 10 pontos percentuais abaixo da proporção feminina (52,2%).
As áreas gerais de formação nas quais as mulheres com 25 anos ou mais de idade estão em maior proporção, isto é, “Educação” (83,0%) e “Humanidades e Artes” (74,2%), são justamente aquelas com menor rendimento mensal médio entre as pessoas ocupadas (R$ 1.811 e R$ 2.224, respectivamente).
Mercado de Trabalho 
Diretoria de Pesquisas - Coordenação de População e Indicadores Sociais Gerência de Indicadores Sociais
Entre 2000 e 2010 ocorreu aumento da taxa de atividade das mulheres e queda da taxa dos homens.
A taxa de atividade das mulheres que vivem nas áreas rurais era 45,5%, ou seja, 26,7 pontos percentuais abaixo da observada para os homens no meio rural.
O nível de ocupação das mulheres que possuem todos os filhos frequentando creches é bem superior ao daquelas onde os filhos não frequentavam creche.
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Diretoria de Pesquisas - Coordenação de População e Indicadores Sociais Gerência de Indicadores Sociais
Nas regiões cuja atividade rural é significativa, o percentual de mulheres não remuneradas é elevado, como é o caso das Regiões Norte e Centro-Oeste rural (45,1% e 45,5%, respectivamente)
Uma das metas do Plano Nacional de Políticas para as Mulheres 2013-2015 é "a redução da taxa de desigualdade de rendimento entre mulheres e homens". Entre 2000 e 2010, houve um ligeiro aumento da razão de rendimentos médios de 0,65 para 0,68.
O efeito combinado das disparidades de sexo e cor ou raça no mercado de trabalho, mensurado por meio da razão entre o rendimento médio das mulheres pretas ou pardas e o rendimento médio dos homens brancos, é de 41,0%. Na Região Sudeste, a dupla desigualdade é ainda maior (38,0%).
Link para acessar o SNIG: 
http://www.ibge.gov.br/apps/snig/v1/?loc=0
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A Institucionalização das Políticas para as Mulheres Rurais

  • 1. Estatísticas de Gênero Uma análise dos resultados do Censo Demográfico 2010 Sistema Nacional de Informações de Gênero SNIG 10/11/2014 Diretoria de Pesquisas - Coordenação de População e Indicadores Sociais Gerência de Indicadores Sociais
  • 2. Processo de construção coletiva: Concepção e Planejamento O Sistema Nacional de Informações de Gênero (SNIG) é fruto de um trabalho contínuo desenvolvido pela Coordenação de População e Indicadores Sociais (COPIS), em parceria com outras áreas do IBGE e demais órgãos públicos diretamente interessados na produção e disseminação de indicadores e análises de gênero. SNIG 2006 com dados censitários de 1991 e 2000 (parceria SPM). A presente publicação foi empreendida no âmbito do Termo de Cooperação Técnica com a Secretaria de Políticas para as Mulheres – SPM e do Acordo de Cooperação Técnica com o Ministério do Desenvolvimento Agrário, por meio da Diretoria de Políticas para as Mulheres Rurais e Quilombola.
  • 3. Objetivos do SNIG: Conhecimento da realidade socioeconômica das mulheres sob a perspectiva das desigualdades de gênero Análise de indicadores sociodemográficos e socioeconômicos até o nível geográfico municipal Subsidiar a formulação, coordenação e implementação de políticas públicas para equidade de gênero Temas abordados:  População, famílias e migração  Pessoas com Deficiência  Habitação  Educação  Mercado de Trabalho  Rendimento
  • 4. Sobre os resultados:  O presente estudo sistematizou um conjunto de indicadores com base no Censo Demográfico 2010, considerando, sempre que possível e pertinente: Desagregação por sexo, cor ou raça, grupos de idade e situação do domicílio; Desagregação até o nível municipal de forma a conhecer a realidade local das questões de gênero e subsidiar a formulação de políticas municipais de gênero (exceto desagregação por situação do domicílio); Temas ou aspectos concernentes às questões de gênero apontadas pelas recomendações internacionais, previstas nos Planos Nacionais de Políticas para Mulheres e presentes na investigação censitária; e Comparação com o Censo Demográfico 2000.
  • 5. População Famílias Migração Diretoria de Pesquisas - Coordenação de População e Indicadores Sociais Gerência de Indicadores Sociais
  • 6. Houve queda entre 2000 e 2010 na proporção de mulheres com ao menos um filho nascido vivo, especialmente nos grupos de idade até 34 anos. Persistem diferenças entre a área urbana e rural e entre mulheres brancas e pretas ou pardas.
  • 7. Grande parte dos municípios nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, além do Paraná, apresentaram valores superiores ao da média nacional (11,8%). Até mesmo nos Municípios das Capitais, há grande variação neste indicador, que foi de 6,5%, em Belo Horizonte, a 16,9%, em Boa Vista.
  • 8. A contribuição monetária das mulheres no rendimento familiar total foi de 33,0% em 2000, atingindo 40,9% em 2010. Na área rural, contribuição feminina passou de 24,4% para 42,4%, superando ligeiramente a contribuição das mulheres em área urbana em 2010.
  • 9. Na maioria dos municípios do NE o indicador supera 50% (contribuição das mulheres foi maior que a dos homens no rendimento familiar total). Elevado percentual de participação do rendimento das mulheres nos municípios da Região Norte e no norte de Minas Gerais.
  • 10. Pessoas com Deficiência Diretoria de Pesquisas - Coordenação de População e Indicadores Sociais Gerência de Indicadores Sociais
  • 11. Deficiência severa: grande dificuldade ou não consegue de modo algum enxergar, ouvir, caminhar/subir escadas e deficiência mental/intelectual. Há maior incidência nos idosos (mais dificuldades funcionais) e mulheres. Elas tendem a reportar mais doenças e dificuldades.
  • 12. Habitação Diretoria de Pesquisas - Coordenação de População e Indicadores Sociais Gerência de Indicadores Sociais
  • 13. No Brasil, em 2000, 24,9% dos domicílios tinham responsáveis mulheres (75,1% responsáveis homens) Em 2010, 38,7% dos domicílios tinham responsáveis mulheres.
  • 14. “Outras” foram consideradas as piores alternativas de saneamento, em função da maior probabilidade de exposição direta dos moradores e do meio ambiente a riscos diversos de contaminação.  Abastecimento de água por meio de água de chuva armazenada, carros-pipa, rios, açudes, lagos, igarapés etc.)  Esgoto despejado em valas, rios, lagos, mar etc.  Lixo jogado em terreno baldio ou logradouro, jogado em rio, lago ou mar etc.
  • 15. Educação Diretoria de Pesquisas - Coordenação de População e Indicadores Sociais Gerência de Indicadores Sociais
  • 16. Houve redução da desigualdade de gênero no acesso à escola ao longo do tempo, resultando em maior escolarização feminina.
  • 17. Em 2000, os homens de 15 a 17 anos de idade possuíam uma proporção significativamente maior do que as mulheres no ensino fundamental (44,0% e 36,4%, respectivamente). Em 2010, a taxa de frequência escolar líquida no ensino médio deles era de 42,4%, quase 10 pontos percentuais abaixo da proporção feminina (52,2%).
  • 18. As áreas gerais de formação nas quais as mulheres com 25 anos ou mais de idade estão em maior proporção, isto é, “Educação” (83,0%) e “Humanidades e Artes” (74,2%), são justamente aquelas com menor rendimento mensal médio entre as pessoas ocupadas (R$ 1.811 e R$ 2.224, respectivamente).
  • 19. Mercado de Trabalho Diretoria de Pesquisas - Coordenação de População e Indicadores Sociais Gerência de Indicadores Sociais
  • 20. Entre 2000 e 2010 ocorreu aumento da taxa de atividade das mulheres e queda da taxa dos homens.
  • 21. A taxa de atividade das mulheres que vivem nas áreas rurais era 45,5%, ou seja, 26,7 pontos percentuais abaixo da observada para os homens no meio rural.
  • 22. O nível de ocupação das mulheres que possuem todos os filhos frequentando creches é bem superior ao daquelas onde os filhos não frequentavam creche.
  • 23. Rendimento Diretoria de Pesquisas - Coordenação de População e Indicadores Sociais Gerência de Indicadores Sociais
  • 24. Nas regiões cuja atividade rural é significativa, o percentual de mulheres não remuneradas é elevado, como é o caso das Regiões Norte e Centro-Oeste rural (45,1% e 45,5%, respectivamente)
  • 25. Uma das metas do Plano Nacional de Políticas para as Mulheres 2013-2015 é "a redução da taxa de desigualdade de rendimento entre mulheres e homens". Entre 2000 e 2010, houve um ligeiro aumento da razão de rendimentos médios de 0,65 para 0,68.
  • 26. O efeito combinado das disparidades de sexo e cor ou raça no mercado de trabalho, mensurado por meio da razão entre o rendimento médio das mulheres pretas ou pardas e o rendimento médio dos homens brancos, é de 41,0%. Na Região Sudeste, a dupla desigualdade é ainda maior (38,0%).
  • 27. Link para acessar o SNIG: http://www.ibge.gov.br/apps/snig/v1/?loc=0
  • 32. Selecionando a área geográfica
  • 33. Exemplo de seleção de área: Brasil
  • 34. Exemplo de seleção de área: UF
  • 35. Formas de visualização do resultado: Mapa
  • 36. Formas de visualização do resultado: Tabela
  • 37. Formas de visualização do resultado: Gráfico