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AUTOR DO MÊS
Rómulo de Carvalho (1906-1997)
Rómulo Vasco da Gama de Carvalho nasceu a 24 de Novembro de 1906 na Rua do Arco do
Limoeiro na lisboeta freguesia da Sé. Aí cresceu com as irmãs, numa casa modesta e num
ambiente familiar tranquilo.
Filho de um funcionário dos correios e telégrafos, José Avelino da Gama de Carvalho e de
uma dona de casa, Rosa das Dores Oliveira Gama de Carvalho, que tinha como grande
paixão a literatura apesar de contar somente com a instrução primária.
A sua mãe, apaixonada pela literatura transmitiu esse sentimento ao filho Rómulo, assim
batizado em honra do protagonista de um drama lido num folhetim de jornal.
Responsável por uma certa atmosfera literária vivida em sua casa, é ela que, através dos
livros comprados em fascículos, ou requisitados nas livrarias Portugália ou Morais, inicia o
filho na arte das palavras.
Desta forma Rómulo toma contacto com os mestres - Camões, Eça, Camilo e Cesário Verde,
o preferido - e conhece As Mil e Uma Noites, obra que viria a considerar uma da suas
bíblias.
Criança precoce, aos 5 anos escreve os primeiros poemas e aos 10 decide completar Os
Lusíadas de Camões.
No entanto, a par desta inclinação para as letras, quando, ao entrar para o liceu Gil Vicente,
toma pela primeira vez contacto com as ciências, desperta nele um novo interesse,
intensificado com o passar dos anos e que se torna predominante no seu último ano de
liceu.
Enquanto Rómulo de Carvalho estuda Ciências Físico-químicas na Faculdade de Ciências da
Universidade do Porto, as palavras ficam guardadas para quando, mais tarde, surgir alguém
que dará pelo nome de António Gedeão.
Em 1932, um ano depois de se ter licenciado, forma-se em ciências pedagógicas na
faculdade de letras da cidade invicta, prenunciando assim a sua atividade principal daí para
a frente e durante 40 anos - professor e pedagogo.
Estagiando no liceu Pedro Nunes e ensinando durante 14 anos no liceu Camões, Rómulo de
Carvalho é, depois, convidado a lecionar no liceu D. João III, em Coimbra, aí permanecendo
oito anos, até regressar a Lisboa, convidado para professor metodólogo do grupo de Físico-
Químicas do liceu Pedro Nunes.
Comunicador por excelência, para Rómulo de Carvalho ensinar era uma paixão.
Além da colaboração como co-diretor da "Gazeta de Física" a partir de 1946, concentra,
durante muitos anos, os seus esforços no ensino, dedicando-se, inclusive, à elaboração de
compêndios escolares, inovadores pelo grafismo e forma de abordar matérias tão
complexas como a física e a química.
Dedicação estendida, a partir de 1952, à difusão científica a um nível mais amplo através da
coleção Ciência Para Gente Nova e muitos outros títulos, entre os quais Física para o Povo,
cujas edições acompanham os leigos interessados pela ciência até meados da década de
1970. A divulgação científica surge como puro prazer - agrada-lhe comunicar, por escrito o
que, enquanto professor, comunicava pela palavra.
A dedicação à divulgação da ciência e história é uma constante da sua vida. De facto,
Rómulo de Carvalho não parou de trabalhar até ao fim dos seus dias, deixando, inclusive
trabalhos concluídos, mas não publicados, que engrandecem, ainda mais, a sua extensa
obra científica.
Apesar da intensa atividade científica, Rómulo de Carvalho não esquece a arte das palavras
e continua a escrever poesia. Não a considerando de qualidade e pensando que a ninguém
será útil, nunca tenta publicá-la, preferindo destruí-la.
Só em 1956, após participar num concurso de poesia de que toma
conhecimento no jornal, publica, aos 50 anos, o primeiro livro de poemas Movimento
Perpétuo. O livro surge sob o pseudónimo António Gedeão. O livro é bem recebido pela
crítica e António Gedeão continua a publicar poesia, aventurando-se, anos mais tarde, no
teatro e depois, no ensaio e na ficção.
Nos seus poemas dá-se a simbiose entre ciência e poesia, vida e sonho, lucidez e
esperança. Aí reside a sua originalidade, radicada numa vida em que sempre coexistiram
dois interesses distintos, mas que, para Rómulo de Carvalho e o seu "amigo" Gedeão,
provinham da mesma fonte e se completavam.
A poesia de Gedeão marca toda uma geração que, reprimida por um regime ditatorial e
atormentada por uma guerra sem fim à vista, se sentia tocada pelos valores expressos pelo
poeta acreditando que, através do sonho, era possível encontrar o caminho da liberdade. É
assim que "Pedra Filosofal", musicada por Manuel Freire, se torna num hino à liberdade e
ao sonho.
O professor Rómulo de Carvalho, após 40 anos de ensino, em 1974, motivado em parte
pela desorganização e falta de autoridade que depois do 25 de Abril toma conta do ensino
em Portugal decide reformar-se. Exigente e rigoroso, não se conforma com a situação.
Nessa altura é convidado para lecionar na Universidade mas declina o convite.
Nos anos seguintes dedica-se à investigação publicando várias obras de divulgação
científica e de história da ciência.
Em 1990, já com 83 anos, Rómulo de Carvalho assume a direção do Museu Maynense da
Academia das Ciências de Lisboa, função que desempenhará até ao fim dos seus dias.
Com 90 anos é homenageado a nível nacional. O professor, investigador, poeta, pedagogo,
historiador da ciência é reconhecido publicamente por personalidades da política, da
ciência, das letras e da música.
A 19 de Fevereiro de 1997 a morte leva-nos Rómulo de Carvalho. Gedeão, esse já tinha
morrido alguns anos antes, aquando da publicação de Poemas Póstumos e Novos Poemas
Póstumos.
Bibliografia de Romulo de Carvalho
Ano Pedagogia
1959
Que é a física
Lisboa : Arcádia, D.L. 1959.(Arcádia; 2)
1968
Física para o povo
Coimbra : Atlântida, 1968. 2 vol. Capa de Gil Perdigão
1968
Ciências da natureza – 1 para o 1.º ano do Ciclo Preparatório do Ensino Secundário
1.ª ed. – Lisboa : Sá da Costa, 1968 ; 2.ª ed., rev.: 1969 ; 3.ª ed., rev.: 1969 ; 4.ª ed.: 1970 ;
5.ª ed.: 1971 ; 6.ª ed. : 1971 ; 7.ª ed.: 1972 ; 8.ª ed.: 1973 ; 9.ª ed.: 1974 ;
10.ª ed., actualizada de acordo com o programa em vigor: 1975 ; 11.ª ed.: 1976.
1969 Ciências da natureza – 2 para o 2.º ano do Ciclo Preparatório do Ensino Secundário
1.ª ed. – Lisboa : Sá da Costa, 1969 ; 2.ª ed.: 1970 ; 3.ª ed.: 1970 ; 4.ª ed.: 1971 ;
5.ª ed.: 1972.
1981 A actividade pedagógica da Academia das Ciências de Lisboa nos séculos XVIII e XIX
Lisboa : Academia das Ciências de Lisboa, 1981. (Publicações do II centenário da Academia das Ciências de
Lisboa)
1986
História do Ensino em Portugal: desde a fundação da nacionalidade até ao fim do regime de
Salazar-Caetano
1.ª ed. – Lisboa : Fund. Calouste Gulbenkian, imp. 1986 ; 2.ª ed.: 1996 ; 3.ª ed.: 2001.
1995 A Física no dia-a-dia
Lisboa : Relógio d’Água, D.L. 1995
História da Ciência
1947
1948
1979
A Ciência Hermética
Lisboa : Cosmos, imp. 1947 (Biblioteca Cosmos ; 115)
O Embalsamamento Egípcio
Lisboa : Cosmos, imp. 1948 (Biblioteca Cosmos ; 142-143)
Relações entre Portugal e a Rússia no século XVIII
1.ª ed. Lisboa : Sá da Costa, 1979 (Descobrir Portugal) Capa de Espiga Pinto.
1982
A física experimental em Portugal no século XVIII
1.ª ed. Lisboa : Inst. de Cultura e Língua Portuguesa, 1982. (Biblioteca breve ; 63)
1987
História do Gabinete de Física pombalino da Universidade de Coimbra : desde a sua fundação
(1772) até ao jubiléu [sic] do professor italiano Giovanni Antonio Dalla Bella (1790)
Coimbra : Univ. de Coimbra, 1987
1996
A Ciência Hermética (2ª Ed.)
Lisboa : Relógio d’Água, D.L. 1996
1996
Actividades científicas em Portugal no século XVIII
Évora : Univ. de Évora, 1996
1997 Colectânea de estudos históricos (1953-1994) : cultura e actividades científicas em Portugal
Évora : Univ. de Évora, 1997
Literatura para Jovens
1952
História da fotografia
1.ª ed. – Coimbra : Atlântida, 1952 (Ciência para gente nova ; 2)
1952
História do telefone
1.ª ed. – Coimbra : Atlântida, 1952 (Ciência para gente nova ; 1) 2.ª ed.: 1962.
1953
História dos balões
1.ª ed. – Coimbra : Atlântida, 1953 (Ciência para gente nova ; 3)
Capa de A. Alves Martins. 3.ª ed.: 1976.
1954
História da electricidade estática
1.ª ed. – Coimbra : Atlântida, 1954 (Ciência para gente nova ; 4)
Capa de A. Alves Martins. 2.ª ed.: 1973.
1955
História do átomo
1.ª ed. – Coimbra : Atlântida, 1955 (Ciência para gente nova ; 5)
Capa de A. Alves Martins. 3.ª ed.: 1979
1957
História da radioactividade
1.ª ed. – Coimbra : Atlântida, 1957 (Ciência para gente nova ; 7)
Capa de Alves Martins. 2.ª ed.: 1969
1962
História da energia nuclear
1.ª ed. – Coimbra : Atlântida, 1962 (Ciência para gente nova ; 9)
Capa de António Gedeão.
1962
História dos isótopos
1.ª ed. – Coimbra : Atlântida, 1962 (Ciência para gente nova ; 8)
Capa de António Gedeão.
1979
A descoberta do mundo físico
1.ª ed. – Lisboa : Sá da Costa, 1979 (Cadernos de iniciação científica ; 1)
1991
História dos balões
4.ª ed. – Lisboa : Relógio d’Água, D.L. 1991
1998
As origens de Portugal : história contada a uma criança
1.ª ed.– Lisboa : Fund. Calouste Gulbenkian,1998 ; 2.ª ed.: 1999 ; 3.ª ed.: 2003
Manuscritos
1960/1992
Bartolomeu de Gusmão: apontamentos
51p. 36 f. ; 21 x 15 cm + 79 f. ; máximo de 32,5 x 22 cm
196?/1969
Apontamentos retirados dos microfilmes que possuo dos documentos do «Portefeuille de J. de
L’Isle» do Arquivo do Observatório de Paris
p. 65 f. ; 22 x 16,5 cm
1965
O sentimento científico em Bocage
por António Gedeão.
27 p. 27 f. ; 26,3 x 14,5 cm
1968/1980
Arquivo Histórico Ultramarino
820 f. em 4 maços + 1 f. ; máximo de 22 x 17,6 cm
196?/198?
Bibliografia científica e técnica do século XVIII
455 p. 344 f. ; máximo 28,5 x 20,8 cm
Anterior
1974
Ensino liceal em Portugal
16 p. 16 f. ; 27 x 21 cm
1979
Bibliografia pedagógica, técnica e científica do século XVIII
2 maços ; 17 x 11 x 9 cm
198?
Obras de Pedagogia do século XVIII : [bibliografia]
250 p. 199 f. ; máximo 22 x 18 cm
1994
No segundo centenário da ascensão aerostática do Capitão Lunardi, no Terreiro do Paço I
40 p. 32 f. ; 28,5 x 20 cm + 75 f. ; máximo de 30 x 21 cm
1996
O material etnográfico do Museu Maynense da Academia das Ciências de Lisboa
5 p., 1 f. dobr. ; 28,2 x 21 cm
Poesia da Infância e Juventude
1911
Maria é o 1.º nome
1 p. 1 f., 1 f. ; 14 x 6,4 cm
1912
Era uma vez um menino
1,1 p. 2 f. ; 11 x 15 cm
1915
Versos dedicados as desgraças por causa da carestia da vida
3 p. 1 f. dobr. 16,5 x 11 cm + 1 f. dobr. ; 22,5 x 17 cm
1917
Luziadas: canto XI : 1578-1580
3 p. 3 f., 1 f. dobr. ; 31,5 x 21,5 cm
1929
Lei da constância dos ângulos ; Como sabes, meu bem, a ciência
1, 2, 1 p. 2 f. ; 22,6 x 16 cm
Ficção da Infância e Juventude
1911
Um casamento [Transcrição de Noémia Gama de Carvalho].
2, 4 p. 3 f. dobr. ; máximo de 17,5 x 13 cm
1917
Amor impossível
3 p. 3 f., 1 f. dobr. ; 38,8 x 29,2 cm
1917
Vasco da Gama, 1469-1524 : peça em 5 actos
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1927
A primeira paixão de Isidoro : novela
54 p. 54 f. ; 22 x 16 cm
1929
A mulher que não inventou o amor : tragédia conjugal em 3 actos
13 p. 9 f. ; 17 x 23 cm
1929
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16 p. 9 f. ; 17 x 23 cm
Outros Textos
1975
N.º de vezes que os poemas referidos foram tocados, em 1975 : [listagem]
1 p. 1 f. ; 21 x 15 cm
1985/1997
Memórias que para instrução e divertimento de seus tetranetos escreveu certa pobre criatura
que, entre milhares de milhões de outras, vagueou por este mundo na última centúria do
segundo milénio da era de Nosso Senhor Jesus Cristo
1100, 1, 8 p. em 5 maços ; 22 x 16 cm
Fontes
Pesquisa através do GOOGLE
ANA CAROLINA CASSONI. António é o meu nome. [Em linha]. s.l.: [Consult. 18-05-2013]
Disponível em WWW: ˂URL: http://www.romulodecarvalho.net/content/view/1/2/
Pesquisa através de DIRETÓRIO SAPO
FERNANDO REIS. INSTITUTO CAMÕES. Ciência em Portugal – Personagens e Episódios. Rómulo de
Carvalho (1906-1997). [Em linha]. Portugal: [Consult. 18-05-2013]
Disponível em WWW: ˂URL: http://cvc.instituto-camoes.pt/ciencia/p24.html

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Rómulo de carvalho

  • 1. AUTOR DO MÊS Rómulo de Carvalho (1906-1997) Rómulo Vasco da Gama de Carvalho nasceu a 24 de Novembro de 1906 na Rua do Arco do Limoeiro na lisboeta freguesia da Sé. Aí cresceu com as irmãs, numa casa modesta e num ambiente familiar tranquilo. Filho de um funcionário dos correios e telégrafos, José Avelino da Gama de Carvalho e de uma dona de casa, Rosa das Dores Oliveira Gama de Carvalho, que tinha como grande paixão a literatura apesar de contar somente com a instrução primária. A sua mãe, apaixonada pela literatura transmitiu esse sentimento ao filho Rómulo, assim batizado em honra do protagonista de um drama lido num folhetim de jornal. Responsável por uma certa atmosfera literária vivida em sua casa, é ela que, através dos livros comprados em fascículos, ou requisitados nas livrarias Portugália ou Morais, inicia o filho na arte das palavras. Desta forma Rómulo toma contacto com os mestres - Camões, Eça, Camilo e Cesário Verde, o preferido - e conhece As Mil e Uma Noites, obra que viria a considerar uma da suas bíblias. Criança precoce, aos 5 anos escreve os primeiros poemas e aos 10 decide completar Os Lusíadas de Camões. No entanto, a par desta inclinação para as letras, quando, ao entrar para o liceu Gil Vicente, toma pela primeira vez contacto com as ciências, desperta nele um novo interesse, intensificado com o passar dos anos e que se torna predominante no seu último ano de liceu. Enquanto Rómulo de Carvalho estuda Ciências Físico-químicas na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, as palavras ficam guardadas para quando, mais tarde, surgir alguém que dará pelo nome de António Gedeão. Em 1932, um ano depois de se ter licenciado, forma-se em ciências pedagógicas na faculdade de letras da cidade invicta, prenunciando assim a sua atividade principal daí para a frente e durante 40 anos - professor e pedagogo. Estagiando no liceu Pedro Nunes e ensinando durante 14 anos no liceu Camões, Rómulo de Carvalho é, depois, convidado a lecionar no liceu D. João III, em Coimbra, aí permanecendo oito anos, até regressar a Lisboa, convidado para professor metodólogo do grupo de Físico- Químicas do liceu Pedro Nunes. Comunicador por excelência, para Rómulo de Carvalho ensinar era uma paixão. Além da colaboração como co-diretor da "Gazeta de Física" a partir de 1946, concentra, durante muitos anos, os seus esforços no ensino, dedicando-se, inclusive, à elaboração de
  • 2. compêndios escolares, inovadores pelo grafismo e forma de abordar matérias tão complexas como a física e a química. Dedicação estendida, a partir de 1952, à difusão científica a um nível mais amplo através da coleção Ciência Para Gente Nova e muitos outros títulos, entre os quais Física para o Povo, cujas edições acompanham os leigos interessados pela ciência até meados da década de 1970. A divulgação científica surge como puro prazer - agrada-lhe comunicar, por escrito o que, enquanto professor, comunicava pela palavra. A dedicação à divulgação da ciência e história é uma constante da sua vida. De facto, Rómulo de Carvalho não parou de trabalhar até ao fim dos seus dias, deixando, inclusive trabalhos concluídos, mas não publicados, que engrandecem, ainda mais, a sua extensa obra científica. Apesar da intensa atividade científica, Rómulo de Carvalho não esquece a arte das palavras e continua a escrever poesia. Não a considerando de qualidade e pensando que a ninguém será útil, nunca tenta publicá-la, preferindo destruí-la. Só em 1956, após participar num concurso de poesia de que toma conhecimento no jornal, publica, aos 50 anos, o primeiro livro de poemas Movimento Perpétuo. O livro surge sob o pseudónimo António Gedeão. O livro é bem recebido pela crítica e António Gedeão continua a publicar poesia, aventurando-se, anos mais tarde, no teatro e depois, no ensaio e na ficção. Nos seus poemas dá-se a simbiose entre ciência e poesia, vida e sonho, lucidez e esperança. Aí reside a sua originalidade, radicada numa vida em que sempre coexistiram dois interesses distintos, mas que, para Rómulo de Carvalho e o seu "amigo" Gedeão, provinham da mesma fonte e se completavam. A poesia de Gedeão marca toda uma geração que, reprimida por um regime ditatorial e atormentada por uma guerra sem fim à vista, se sentia tocada pelos valores expressos pelo poeta acreditando que, através do sonho, era possível encontrar o caminho da liberdade. É assim que "Pedra Filosofal", musicada por Manuel Freire, se torna num hino à liberdade e ao sonho. O professor Rómulo de Carvalho, após 40 anos de ensino, em 1974, motivado em parte pela desorganização e falta de autoridade que depois do 25 de Abril toma conta do ensino em Portugal decide reformar-se. Exigente e rigoroso, não se conforma com a situação. Nessa altura é convidado para lecionar na Universidade mas declina o convite. Nos anos seguintes dedica-se à investigação publicando várias obras de divulgação científica e de história da ciência. Em 1990, já com 83 anos, Rómulo de Carvalho assume a direção do Museu Maynense da Academia das Ciências de Lisboa, função que desempenhará até ao fim dos seus dias.
  • 3. Com 90 anos é homenageado a nível nacional. O professor, investigador, poeta, pedagogo, historiador da ciência é reconhecido publicamente por personalidades da política, da ciência, das letras e da música. A 19 de Fevereiro de 1997 a morte leva-nos Rómulo de Carvalho. Gedeão, esse já tinha morrido alguns anos antes, aquando da publicação de Poemas Póstumos e Novos Poemas Póstumos. Bibliografia de Romulo de Carvalho Ano Pedagogia 1959 Que é a física Lisboa : Arcádia, D.L. 1959.(Arcádia; 2) 1968 Física para o povo Coimbra : Atlântida, 1968. 2 vol. Capa de Gil Perdigão 1968 Ciências da natureza – 1 para o 1.º ano do Ciclo Preparatório do Ensino Secundário 1.ª ed. – Lisboa : Sá da Costa, 1968 ; 2.ª ed., rev.: 1969 ; 3.ª ed., rev.: 1969 ; 4.ª ed.: 1970 ; 5.ª ed.: 1971 ; 6.ª ed. : 1971 ; 7.ª ed.: 1972 ; 8.ª ed.: 1973 ; 9.ª ed.: 1974 ; 10.ª ed., actualizada de acordo com o programa em vigor: 1975 ; 11.ª ed.: 1976. 1969 Ciências da natureza – 2 para o 2.º ano do Ciclo Preparatório do Ensino Secundário 1.ª ed. – Lisboa : Sá da Costa, 1969 ; 2.ª ed.: 1970 ; 3.ª ed.: 1970 ; 4.ª ed.: 1971 ; 5.ª ed.: 1972. 1981 A actividade pedagógica da Academia das Ciências de Lisboa nos séculos XVIII e XIX Lisboa : Academia das Ciências de Lisboa, 1981. (Publicações do II centenário da Academia das Ciências de Lisboa) 1986 História do Ensino em Portugal: desde a fundação da nacionalidade até ao fim do regime de Salazar-Caetano 1.ª ed. – Lisboa : Fund. Calouste Gulbenkian, imp. 1986 ; 2.ª ed.: 1996 ; 3.ª ed.: 2001. 1995 A Física no dia-a-dia Lisboa : Relógio d’Água, D.L. 1995 História da Ciência 1947 1948 1979 A Ciência Hermética Lisboa : Cosmos, imp. 1947 (Biblioteca Cosmos ; 115) O Embalsamamento Egípcio Lisboa : Cosmos, imp. 1948 (Biblioteca Cosmos ; 142-143) Relações entre Portugal e a Rússia no século XVIII 1.ª ed. Lisboa : Sá da Costa, 1979 (Descobrir Portugal) Capa de Espiga Pinto. 1982 A física experimental em Portugal no século XVIII 1.ª ed. Lisboa : Inst. de Cultura e Língua Portuguesa, 1982. (Biblioteca breve ; 63) 1987 História do Gabinete de Física pombalino da Universidade de Coimbra : desde a sua fundação (1772) até ao jubiléu [sic] do professor italiano Giovanni Antonio Dalla Bella (1790) Coimbra : Univ. de Coimbra, 1987 1996 A Ciência Hermética (2ª Ed.) Lisboa : Relógio d’Água, D.L. 1996 1996 Actividades científicas em Portugal no século XVIII Évora : Univ. de Évora, 1996 1997 Colectânea de estudos históricos (1953-1994) : cultura e actividades científicas em Portugal
  • 4. Évora : Univ. de Évora, 1997 Literatura para Jovens 1952 História da fotografia 1.ª ed. – Coimbra : Atlântida, 1952 (Ciência para gente nova ; 2) 1952 História do telefone 1.ª ed. – Coimbra : Atlântida, 1952 (Ciência para gente nova ; 1) 2.ª ed.: 1962. 1953 História dos balões 1.ª ed. – Coimbra : Atlântida, 1953 (Ciência para gente nova ; 3) Capa de A. Alves Martins. 3.ª ed.: 1976. 1954 História da electricidade estática 1.ª ed. – Coimbra : Atlântida, 1954 (Ciência para gente nova ; 4) Capa de A. Alves Martins. 2.ª ed.: 1973. 1955 História do átomo 1.ª ed. – Coimbra : Atlântida, 1955 (Ciência para gente nova ; 5) Capa de A. Alves Martins. 3.ª ed.: 1979 1957 História da radioactividade 1.ª ed. – Coimbra : Atlântida, 1957 (Ciência para gente nova ; 7) Capa de Alves Martins. 2.ª ed.: 1969 1962 História da energia nuclear 1.ª ed. – Coimbra : Atlântida, 1962 (Ciência para gente nova ; 9) Capa de António Gedeão. 1962 História dos isótopos 1.ª ed. – Coimbra : Atlântida, 1962 (Ciência para gente nova ; 8) Capa de António Gedeão. 1979 A descoberta do mundo físico 1.ª ed. – Lisboa : Sá da Costa, 1979 (Cadernos de iniciação científica ; 1) 1991 História dos balões 4.ª ed. – Lisboa : Relógio d’Água, D.L. 1991 1998 As origens de Portugal : história contada a uma criança 1.ª ed.– Lisboa : Fund. Calouste Gulbenkian,1998 ; 2.ª ed.: 1999 ; 3.ª ed.: 2003 Manuscritos 1960/1992 Bartolomeu de Gusmão: apontamentos 51p. 36 f. ; 21 x 15 cm + 79 f. ; máximo de 32,5 x 22 cm 196?/1969 Apontamentos retirados dos microfilmes que possuo dos documentos do «Portefeuille de J. de L’Isle» do Arquivo do Observatório de Paris p. 65 f. ; 22 x 16,5 cm 1965 O sentimento científico em Bocage por António Gedeão. 27 p. 27 f. ; 26,3 x 14,5 cm 1968/1980 Arquivo Histórico Ultramarino 820 f. em 4 maços + 1 f. ; máximo de 22 x 17,6 cm 196?/198? Bibliografia científica e técnica do século XVIII 455 p. 344 f. ; máximo 28,5 x 20,8 cm Anterior 1974 Ensino liceal em Portugal 16 p. 16 f. ; 27 x 21 cm 1979 Bibliografia pedagógica, técnica e científica do século XVIII 2 maços ; 17 x 11 x 9 cm 198? Obras de Pedagogia do século XVIII : [bibliografia] 250 p. 199 f. ; máximo 22 x 18 cm
  • 5. 1994 No segundo centenário da ascensão aerostática do Capitão Lunardi, no Terreiro do Paço I 40 p. 32 f. ; 28,5 x 20 cm + 75 f. ; máximo de 30 x 21 cm 1996 O material etnográfico do Museu Maynense da Academia das Ciências de Lisboa 5 p., 1 f. dobr. ; 28,2 x 21 cm Poesia da Infância e Juventude 1911 Maria é o 1.º nome 1 p. 1 f., 1 f. ; 14 x 6,4 cm 1912 Era uma vez um menino 1,1 p. 2 f. ; 11 x 15 cm 1915 Versos dedicados as desgraças por causa da carestia da vida 3 p. 1 f. dobr. 16,5 x 11 cm + 1 f. dobr. ; 22,5 x 17 cm 1917 Luziadas: canto XI : 1578-1580 3 p. 3 f., 1 f. dobr. ; 31,5 x 21,5 cm 1929 Lei da constância dos ângulos ; Como sabes, meu bem, a ciência 1, 2, 1 p. 2 f. ; 22,6 x 16 cm Ficção da Infância e Juventude 1911 Um casamento [Transcrição de Noémia Gama de Carvalho]. 2, 4 p. 3 f. dobr. ; máximo de 17,5 x 13 cm 1917 Amor impossível 3 p. 3 f., 1 f. dobr. ; 38,8 x 29,2 cm 1917 Vasco da Gama, 1469-1524 : peça em 5 actos 17 p. 10 f. : il. ; 22,5 x 21,5 cm 1927 A primeira paixão de Isidoro : novela 54 p. 54 f. ; 22 x 16 cm 1929 A mulher que não inventou o amor : tragédia conjugal em 3 actos 13 p. 9 f. ; 17 x 23 cm 1929 Os três mosqueteiros 16 p. 9 f. ; 17 x 23 cm Outros Textos 1975 N.º de vezes que os poemas referidos foram tocados, em 1975 : [listagem] 1 p. 1 f. ; 21 x 15 cm 1985/1997 Memórias que para instrução e divertimento de seus tetranetos escreveu certa pobre criatura que, entre milhares de milhões de outras, vagueou por este mundo na última centúria do segundo milénio da era de Nosso Senhor Jesus Cristo 1100, 1, 8 p. em 5 maços ; 22 x 16 cm Fontes Pesquisa através do GOOGLE ANA CAROLINA CASSONI. António é o meu nome. [Em linha]. s.l.: [Consult. 18-05-2013] Disponível em WWW: ˂URL: http://www.romulodecarvalho.net/content/view/1/2/ Pesquisa através de DIRETÓRIO SAPO FERNANDO REIS. INSTITUTO CAMÕES. Ciência em Portugal – Personagens e Episódios. Rómulo de Carvalho (1906-1997). [Em linha]. Portugal: [Consult. 18-05-2013] Disponível em WWW: ˂URL: http://cvc.instituto-camoes.pt/ciencia/p24.html