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'''''Lato & Sensu, Belém, v. 2, n. 4, p. 5, dez, 2001.
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LAYOUTLAYOUTLAYOUTLAYOUTLAYOUT
RESUMO:RESUMO:RESUMO:RESUMO:RESUMO:
Otextoaseguirfalasobreos
layouts que uma empresa
pode usar para sua arrumação
e por conseguinte ajudar em
solucionar problemas de
produção, posicionamento de
máquinas, equipamentos e
pessoal envolvido em todo o
processo produtivo.
Fabrício Quadros Borges*Fabrício Quadros Borges*Fabrício Quadros Borges*Fabrício Quadros Borges*Fabrício Quadros Borges*
CONSIDERAÇÕES GERAISCONSIDERAÇÕES GERAISCONSIDERAÇÕES GERAISCONSIDERAÇÕES GERAISCONSIDERAÇÕES GERAIS
O arranjo físico de uma
operação produtiva preocupa-
secomalocalizaçãofísicados
recursos de transformação.
Colocado de uma forma
simples,definiroarranjofísico
é decidir onde colocar todas
as instalações, máquinas e
equipamentos e todo o pessoal
da produção.
O arranjo físico é uma
das características mais
evidentes de uma operação
produtiva que determina sua
forma e aparência. É aquilo
que a maioria de nós notaria
em primeiro lugar quando
entrasse pela primeira vez em
uma unidade de operação.
Também determina a maneira
segundo a qual os recursos
transformados – materiais,
informação e clientes – fluem
através da operação. Mudanças
relativamente pequenas na
localização de uma máquina,
numa fábrica ou dos bens em
um supermercado ou a
mudança de sala em um centro
esportivopodemafetarofluxo
demateriaisepessoasatravés
da operação. Isso por sua vez
poderá afetar os custos e a
eficáciageraldaprodução.
O layout de uma fábrica
é a disposição física do
equipamento Industrial,
Incluindo o espaço necessário
para movimentação de
material, armazenamento,
mão-de-obra indireta e todas
asoutrasatividadeseserviços
dependentes, além do
equipamento de operação e o
pessoal que o opera. Layout,
portanto, pode ser uma
instalaçãoreal,umprojetoou
um trabalho.
DEFINIÇÃODEFINIÇÃODEFINIÇÃODEFINIÇÃODEFINIÇÃO
Aprincipaláreadeação
deumlayoutindustrialé,sem
nenhuma dúvida, a empresa,
definindo e integrando os
elementos produtivos. A
questão está relacionada com
o local e arranjo de
departamentos, células ou
máquinas em uma planta ou
chão de escritório. Por causa
dos aspectos geométricos e
combinatórias do problema,
trata-se de uma questão cuja
solução pode atingir altos
níveis de complexidade, de
acordo com o incremento de
variáveis do sistema. Além
disso, o layout industrial
* Acadêmico do 4º ano de Administração e Monitor da disciplina Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais
!!!!! Lato Sensu, Belém, v.2, n.3-4, p. 90-92, dez, 2001.
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englobafatoresquantitativose
qualitativos que associados,
podem tornar-se difíceis de
modelareanalisar.
É também o estudo das
condições humanas de
trabalho. Percebemos então
que não é somente uma
disposição racional das
máquinas que assegure o
funcionamento de uma linha
de usinagem sem retrocessos
e com mínimas distâncias.
Em geral, sempre é
preferível fazer alguma
simplificação de processo e
análise, decompondo o
problema em problemas
menores e separados. Isto
reduz o tamanho e
complexidade do problema,
permitindo um estudo mais
completo de vários planos
alternativos.
Olayout(plantlayout-
arranjo físico) é um estudo
sistemático que procura uma
combinação ótima das
instalações industriais que
concorrem para a produção,
dentro de um espaço
disponível.
Layout é a maneira
como os homens, máquinas e
equipamentos estão dispostos
em uma fábrica. O problema
dolayoutéalocaçãorelativa
mais econômica das várias
áreas de produção na empresa.
Emoutraspalavras,éamelhor
utilização do espaço
disponível que resulte em um
processamento mais efetivo,
atravésdamenordistância,no
menor tempo possível.
SELECIONANDO O TIPOSELECIONANDO O TIPOSELECIONANDO O TIPOSELECIONANDO O TIPOSELECIONANDO O TIPO
DE LAYOUTDE LAYOUTDE LAYOUTDE LAYOUTDE LAYOUT
Sãotrêsostiposbásicos
de layout. Muitas variações e
combinações destes três tipos
podem ser feitas, de acordo
com as necessidades.
Layout PosicionalLayout PosicionalLayout PosicionalLayout PosicionalLayout Posicional
Por posição fixa, ou por
localização fixa do material.
Usado para montagens
complexas. O material ou
componentes principais ficam
em um lugar fixo.
Layout FuncionalLayout FuncionalLayout FuncionalLayout FuncionalLayout Funcional
Por processo. Agrupam-se
todas as operações de um
mesmo “tipo” de processo.
Layout LinearLayout LinearLayout LinearLayout LinearLa yout Linear
Linha de produção, ou por
produto. O material é que se
move. Uma operação
imediatamente adjacente à
anterior. Os equipamentos são
dispostos de acordo com a
seqüência de operações.
Que tipo de layout usar?Que tipo de layout usar?Que tipo de layout usar?Que tipo de layout usar?Que tipo de layout usar?
Usa-se Layout posi-Usa-se Layout posi-Usa-se Layout posi-Usa-se Layout posi-Usa-se Layout posi-
cional quando:cional quando:cional quando:cional quando:cional quando:
n As operações de confor-
maçãodomaterialutilizam
apenas ferramentas
manuais ou máquinas
simples;
n Estiverem sendo feitas
poucas unidades de certo
tipo;
n O custo de movimentação
foralto.
Usa-se Layout funcionalUsa-se Layout funcionalUsa-se Layout funcionalUsa-se Layout funcionalUsa-se Layout funcional
quando:quando:quando:quando:quando:
n As máquinas forem de
difícilmovimentação;
n Tiver grande variedade de
produtos;
n Tiver grandes variações
nos tempos requeridos
paradiferentesoperações;
n Tiver demanda pequena
ouintermitente.
Usa-se Layout linearUsa-se Layout linearUsa-se Layout linearUsa-se Layout linearUsa-se Layout linear
quando:quando:quando:quando:quando:
n Tiver grandes quantidades
de peças;
n O produto for mais ou
menos padronizado;
n A demanda for estável;
n Puder ser mantida a
continuidade do fluxo de
material - operações
balanceadas.
FATORES QUE INFLUEMFATORES QUE INFLUEMFATORES QUE INFLUEMFATORES QUE INFLUEMFATORES QUE INFLUEM
NO LAYOUTNO LAYOUTNO LAYOUTNO LAYOUTNO LAYOUT
Fator MaterialFator MaterialFator MaterialFator MaterialFator Material ----- incluindo
projeto, variedades,
quantidades, as
operações necessárias e
a sua seqüência.
Fator MaquinariaFator MaquinariaFator MaquinariaFator MaquinariaFator Maquinaria ----- incluin-
do o equipamento
produtivo,ferramentase
suautilização.
!!!!!Lato  Sensu, Belém, v. 2, n. 4, p. 5, dez, 2001.
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Fator HomemFator HomemFator HomemFator HomemFator Homem - incluindo
supervisãoeapoio,além
dotrabalhodireto.
Fator MovimentoFator MovimentoFator MovimentoFator MovimentoFator Movimento - incluindo
transporte inter e
intradepartamental e o
transporte às várias
operações, armazena-
gens e inspeções.
Fator EsperaFator EsperaFator EsperaFator EsperaFator Espera - incluindo
estoques temporários e
permanentes e atrasos.
Fator ServiçoFator ServiçoFator ServiçoFator ServiçoFator Serviço - incluindo ma-
nutenção,inspeção,pro-
gramação e expedição.
Fator ConstruçãoFator ConstruçãoFator ConstruçãoFator ConstruçãoFator Construção - incluindo
ascaracterísticasexter-
naseinternasdoedifício
e a distribuição do
equipamento.
Fator MudançaFator MudançaFator MudançaFator MudançaFator Mudança - incluindo
versatilidade,flexibili-
dade e expansibilidade.
Logo após a definição
dosprodutosqueafábricairá
produzir,aprimeiradecisãoa
ser tomada é a da escolha do
tipo de processo básico. Em
termos mais amplos é a
característica de volume
variedade que dita o tipo de
processo. Há, entretanto,
freqüentemente, alguma
superposição entre tipos de
processo que podem ser
utilizados para determinada
posição do binômio volume-
variedade.
Em casos em que mais
de que um tipo de processo é
possível,aimportânciarelativa
dos objetivos de desempenho
da operação pode influenciar
na decisão. Depois que o tipo
deprocessofoiselecionado,o
tipo básico de arranjo físico
deveserdefinido.
Há muitas maneiras
diferentes de se arranjarem
recursos produtivos de
transformação. Além disso a
variedade de arranjos físicos
parecerá ainda mais ampla do
que na verdade é, porque
algunsdosrecursosindividuais
de transformação parecerão
muito dessemelhantes. Sob
estas condições, é difícil
detectar as similaridades que
se escondem sob estes
aparentemente diversos
arranjosfísicos.
Embora a escolha do
tipo básico de layout governe
amaneirageralsegundoaqual
osrecursosvãoserarranjados
unsemrelaçãoaosoutros,ela
não define precisamente a
posição exata de cada
elemento da operação.
LAYOUT FUNCIONAL, OLAYOUT FUNCIONAL, OLAYOUT FUNCIONAL, OLAYOUT FUNCIONAL, OLAYOUT FUNCIONAL, O
MAIS UTILIZADO PELASMAIS UTILIZADO PELASMAIS UTILIZADO PELASMAIS UTILIZADO PELASMAIS UTILIZADO PELAS
PEQUENAS EMPRESASPEQUENAS EMPRESASPEQUENAS EMPRESASPEQUENAS EMPRESASPEQUENAS EMPRESAS
O layout funcional ou
por processo é assim chamado
porque as necessidades e
conveniências dos recursos
transformados que constituem
o processo na operação
denominam a decisão sobre
oarranjofísico.Noarranjopor
processo,processossimilares
são localizados juntos um do
outro. A razão pode ser que
seja conveniente para a
operação mantê-los juntos, ou
que dessa forma a utilização
dos recursos transformadores
sejabeneficiada.Issosignifica
que, quando produtos,
informaçõeseclientesfluírem
através da operação, eles
percorrerão um roteiro de
processo a processo, de
acordo com suas necessidades.
Diferentesprodutosouclientes
terãodiferentesnecessidades,
e, portanto, percorrerão
diferentesroteirosatravésda
operação. Por esta razão o
padrão de fluxo na operação
será bastante complexo, como
veremos nos exemplos a
seguir:
n HospitalHospitalHospitalHospitalHospital – alguns
processos (aparelhos de
raios-X e laboratórios)
são necessários a um
grande número de
diferentes tipos de
pacientes; alguns
processos (alas gerais)
podem atingir altos
níveis de utilização de
recursos(leitoseequi-
pes de atendimento).
n SupermercadoSupermercadoSupermercadoSupermercadoSupermercado –
alguns processos com a
área que dispõe de
vegetais enlatados,
oferecem maior facili-
dade na reposição dos
produtos se mantidos
agrupados. Alguns seto-
res, como o de comida
congelada, necessitam
de tecnologia similar a
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de gabinetes refrige-
rados. Outras, como as
áreas que dispõem de
vegetais frescos, podem
sermantidosjuntos,pois
desta forma podem ser
feitosmaisatraentesaos
olhosdosclientes.
No arranjo físico por
processo, característico de
muitas indústrias e provavel-
mente da maioria das ativi-
dades de prestação de
serviços,oscentrosdetrabalho
são agrupados de acordo com
a função que desempenham.
Os materiais movem-se de um
centro a outro de acordo com
a necessidade. Hospitais,
escolas, armazéns, bancos e
muitas outras atividades são
organizados por processo; na
indústria,essetipodearranjo
físico indica que máquinas de
uma mesma função são
agrupadas em departamentos
funcionais e o produto ca-
minha até a máquina
adequada à próxima operação.
O mesmo grupo de máquinas,
serveaprodutosdiferenciados,
aumentando a flexibilidade do
sistema a mudanças no projeto
do produto ou processo.
As características funda-As características funda-As características funda-As características funda-As características funda-
mentais do arranjo físicomentais do arranjo físicomentais do arranjo físicomentais do arranjo físicomentais do arranjo físico
por processo são:por processo são:por processo são:por processo são:por processo são:
n A adaptação à produção
de uma linha variada de
produtos ou à prestação de
diversosserviços;
n Cada produto passa por
centros de trabalho
necessários, formando uma
rede de fluxos. No caso de
atividades de serviços a
movimentação é a do
própriocliente.
n As taxas de produção são
relativamente baixas, se
comparadas àquelas
obtidascomoarranjofísico
por produto, desta forma,
existe entre os dois tipos
de arranjo uma troca entre
flexibilidade e volume de
produção;
n Os equipamentos são do
tipo“propósitoGeral”,ou
seja, comercialmente
disponíveis sem neces-
sidade de projeto espe-
cífico.Essesequipamentos
são mais flexíveis que
aqueles projetados espe-
cialmenteparaosarranjos
físicosporproduto.
n Em relação ao arranjo
físico por produto, os
custos são relativamente
menores, mas os custos
unitáriosdematéria-prima
e mão de obra são relati-
vamente maiores.
n Fabricaçãodeváriostipos
de produto;
n Muitas inspeções reque-
ridas durante a seqüência
de operações;
n Alta proporção de equi-
pamentos que requeiram
instalaçõesespeciais;
n Máquinas executam opera-
çõesdiversas,ajustando-se
ao tipo de demanda.
Aslistasdevantagense
desvantagens também são
evidentes a partir das
característicasapontadas.Entre
as vantagens básicas podemos
citar:
n Aflexibilidadedosistema
em adaptar-se aos pro-
dutosvariados;
n Os equipamentos são mais
baratos que no arranjo por
produto conduzindo a
custos fixos menores;
n É fácil perceber que as
falhas localizadas no
sistema;
n Não trazem as mesmas
conseqüências graves que
no layout por produto,
dado que neste caso as
operações gozam de certa
independência;
n Por último, o sistema
permite a implantação de
sistemas de incentivos
individuais, pelo mesmo
motivo.
Quanto às desvantagens,Quanto às desvantagens,Quanto às desvantagens,Quanto às desvantagens,Quanto às desvantagens,
as mais significativasas mais significativasas mais significativasas mais significativasas mais significativas
são:são:são:são:são:
n Os estoque de material em
processo tendem a ser
elevados e bloquear a
eficiênciadosistema;
!!!!!!!!!!Lato  Sensu, Belém, v. 2, n. 4, p. 5, dez, 2001.
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12345678901234567890123456789012123456
n A programação e o contro-
le da produção torna-se
complexa, ao se ter de
trabalhar com vários pro-
dutos e suas exigências
operacionaisparticulares;
n O manuseio de materiais
tendeaserineficiente;
n Acontrapartidadaflexibi-
lidade é a obtenção de
volumes relativamente
modestos de produção, a
custos unitários maiores
que no caso do layout por
produto.
OBJETIVOS DO LAYOUTOBJETIVOS DO LAYOUTOBJETIVOS DO LAYOUTOBJETIVOS DO LAYOUTOBJETIVOS DO LAYOUT
FUNCIONALFUNCIONALFUNCIONALFUNCIONALFUNCIONAL
n Minimizar os custos
unitários de produção;
n Otimizar a qualidade
intrínseca;
n Promoverousoefetivodas
pessoas, equipamento,
espaço e energia;
n Proporcionar ao
empregado, conveniência,
segurança e conforto;
n Permitir a gestão dos
custosdeprojeto;
n Atingir as metas e prazos
finaisdeprodução.
DESENVOLVIMENTO DODESENVOLVIMENTO DODESENVOLVIMENTO DODESENVOLVIMENTO DODESENVOLVIMENTO DO
LAYOUT FUNCIONALLAYOUT FUNCIONALLAYOUT FUNCIONALLAYOUT FUNCIONALLAYOUT FUNCIONAL
No arranjo físico por
processo,adisposiçãorelativa
de máquinas e equipamentos
ou departamentos é o fator
crítico. Devido ao grande
movimento de pessoas ou de
materiais. Embora muitas
formas de se projetar um
arranjofísicosejampossíveis,
é provável que a técnica mais
comum na elaboração do
arranjoporprocessosejaouso
de modelo bidimensionais de
equipamentos em escala - os
chamados templates. Os
templates são movidos por
tentativaseerrodentrodeum
modelo das paredes e colunas
dainstalação.Comfreqüência,
essastentativassãoauxiliadas
por fluxogramas do processo
mostrando as seqüências mais
comuns de operações, dando
uma primeira idéia da posição
dos equipamentos.
Desde a década de 60,
o modelo matemático e
heurísticoparaosprojetosdos
arranjosfísicostemsetornado
comum. São modelos que não
necessariamente conduzem a
melhor solução, mas podem
sertentativamentemelhorados
pelo analista. O uso do
computador para solver tais
modelos é de muita ajuda,
embora mesmo nestes casos o
número de departamentos a
dispor coloque restrições
computacionais
MÉTODO LÓGICO PARAMÉTODO LÓGICO PARAMÉTODO LÓGICO PARAMÉTODO LÓGICO PARAMÉTODO LÓGICO PARA
ELABORAÇÃO DOELABORAÇÃO DOELABORAÇÃO DOELABORAÇÃO DOELABORAÇÃO DO
LAYOUT FUNCIONALLAYOUT FUNCIONALLAYOUT FUNCIONALLAYOUT FUNCIONALLAYOUT FUNCIONAL
Fase I - Coleta de Infor-Fase I - Coleta de Infor-Fase I - Coleta de Infor-Fase I - Coleta de Infor-Fase I - Coleta de Infor-
mações:mações:mações:mações:mações:
n Determine o que será
produzido;
n Determine quanto será
produzido;
n Determine que compo-
nentes serão feitos ou
serão comprados;
n Determine operações
exigidas;
n Determine sucessão de
operações;
n Obtenha o Tempo Padrão
para cada operação.
Fase II - Análise de FluxoFase II - Análise de FluxoFase II - Análise de FluxoFase II - Análise de FluxoFase II - Análise de Fluxo
de Produção:de Produção:de Produção:de Produção:de Produção:
n Determineocoeficientede
fabricação (volume de
produção/área produtiva);
n Determine o número de
máquinas requerido;
n Obtenha o balanceamento
entre as Linhas de Pro-
dução;
n Estude as exigências de
fluxo;
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12345678901234567890123456789012123456
n Determine a relação de
todas as operações
existentes;
n Planeje cada posto de
operação em função do
fluxonecessário.
Fase III - Atividades deFase III - Atividades deFase III - Atividades deFase III - Atividades deFase III - Atividades de
Apoio:Apoio:Apoio:Apoio:Apoio:
n Identifique necessidades
de pessoal de apoio (al-
moxarifado, manutenção,
etc.);
n Identifique necessidades
deescritório(administra-
ção,PCP,engenharia,etc.);
n Desenvolva exigências
espaciais totais para os
indiretos;
n Identifiqueeselecioneos
equipamentos de manu-
seio e transporte de
material;
n Obtenha a área alocada;
n Defina o tipo de estrutura
(prédio) ideal para a
empresa em questão.
Fase IV - ImplementaçãoFase IV - ImplementaçãoFase IV - ImplementaçãoFase IV - ImplementaçãoFase IV - Implementação
e Avaliação:e Avaliação:e Avaliação:e Avaliação:e Avaliação:
n Construa a planta mestre;
n Reúnalíderestécnicospara
osajustesnecessários;
n Construa a relação de re-
cursos financeiros neces-
sários;
n Apresente e vincule o
resultado em função das
premissasdosolicitante;
n Obtenha aprovação da
hierarquia máxima;
n Implemente o projeto;
n Faça a partida da pro-
dução;
n Colha dados para checar o
sistema.
COMPARANDO COM OCOMPARANDO COM OCOMPARANDO COM OCOMPARANDO COM OCOMPARANDO COM O
LAYOUT LINEARLAYOUT LINEARLAYOUT LINEARLAYOUT LINEARLAYOUT LINEAR
A grande diferença do
layout por produto (linear),
para o layout Funcional (por
Processo),équenolinear,as
máquinas e processos
envolvidos na obtenção ou
montagem de um produto ou
série de produtos, encontram-
se agrupados, juntos e em
seqüência, de modo a
propiciar que os materiais ao
entrarem na fase de produção
sigam sempre a mesma linha
entre os pontos de proces-
samento.
Já no layout funcional,
todas as operações seme-
lhantes ou máquinas do
mesmo tipo são agrupadas
para aproveitar ao máximo sua
potencialidade. Possui essa
nomenclatura pelo fato da
localização da máquina e/ou
equipamento determinar sua
função; em outras palavras, a
posição da máquina indicará
sua função ou finalidade.
!#!#!#!#!#Lato  Sensu, Belém, v. 2, n. 4, p. 5, dez, 2001.
12345678901234567890123456789012123456
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12345678901234567890123456789012123456
CONSIDERAÇÕES FINAISCONSIDERAÇÕES FINAISCONSIDERAÇÕES FINAISCONSIDERAÇÕES FINAISCONSIDERAÇÕES FINAIS
Todo planejamento que
tenha por finalidade uma
corretadistribuiçãodoespaço
de uma área de trabalho,
intelectual ou manual, deve
pretenderatingir,entreoutros,
pelo menos 10 princípios
básicos com seus seguintes
objetivos:
Aparência e confortoAparência e confortoAparência e confortoAparência e confortoAparência e conforto – o
aproveitamento do espaço
deve ser feito de modo que
produza melhor aparência,
com a finalidade de poder
proporcionar aos funcio-
nários, independente da
posição que ocupem na
estrutura, o maior bem-
estarpossível.
Economia nas operaçõesEconomia nas operaçõesEconomia nas operaçõesEconomia nas operaçõesEconomia nas operações –
compreende assegurar
economia de tempo, assim
como o esforço despen-
dido nas operações.
Facilitar o fluxo de pessoasFacilitar o fluxo de pessoasFacilitar o fluxo de pessoasFacilitar o fluxo de pessoasFacilitar o fluxo de pessoas
e de materiaise de materiaise de materiaise de materiaise de materiais – com o
fim de proporcionar a
distribuiçãomaisracional
entre móveis, máquinas e
equipamentos de modo
geral, objetivando mini-
mizar os atropelos, assim
como as distâncias míni-
mas entre os postos de
trabalho.
Utilizar a melhor
maneira possível a área
disponível.
Permitir uma futura
expansão, através de áreas de
reserva, para a colocação de
novos prédios, máquinas e
equipamentos.
Aslinhasdeinstalações
elétricas, hidráulica, ar
condicionado, comunicação,
devem ser traçadas de modo
mais econômico possível, de
modo a minimizar os inves-
timentos em equipamentos e
instalações.
Permitir um controle
qualitativo e quantitativo da
produção, reduzindo ao
mínimo os produtos em
processo e de modo que
facilite a inspeção interme-
diáriaefinalnalinhaentreas
fasesoperativas.
Propiciar conforto e
segurançaaosfuncionários,de
modoquefaciliteasupervisão
exercidapelaschefias.
Dar flexibilidade em
caso de modificações, sem
necessitar longas paradas do
produto e sem recorrer a
custosos sistemas de desvios
etransportes.
Após todas estas
análises, podemos iniciar uma
arrumação do espaço físico a
ser utilizado, sendo que os
mesmos devem estar ligados
diretamente com os objetivos
e finalidades da empresa em
produziroucomercializarseus
produtos.
REFERÊNCIAS BIBLIO-REFERÊNCIAS BIBLIO-REFERÊNCIAS BIBLIO-REFERÊNCIAS BIBLIO-REFERÊNCIAS BIBLIO-
GRÁFICASGRÁFICASGRÁFICASGRÁFICASGRÁFICAS
ARAÚJO, Luis César G. de.
Organização, sistemas e asOrganização, sistemas e asOrganização, sistemas e asOrganização, sistemas e asOrganização, sistemas e as
modernas ferramentas demodernas ferramentas demodernas ferramentas demodernas ferramentas demodernas ferramentas de
gestão organizacionalgestão organizacionalgestão organizacionalgestão organizacionalgestão organizacional:
arquitetura, benchmarking,
empowerment, gestão pela
qualidadetotal,reengenharia.
SãoPaulo:Atlas,2001.
DIAS, Marco Aurélio P.,
Administração de materiais:Administração de materiais:Administração de materiais:Administração de materiais:Administração de materiais:
umaabordagemlogística.4.ed
–SãoPaulo:Atlas,1993.
MARTINS, Petrônio Garcia.
Administração da produçãoAdministração da produçãoAdministração da produçãoAdministração da produçãoAdministração da produção.
1.ed–SãoPaulo:Saraiva,1998.
MOREIRA, Daniel Augusto.
Introdução à administraçãoIntrodução à administraçãoIntrodução à administraçãoIntrodução à administraçãoIntrodução à administração
da produção e operaçõesda produção e operaçõesda produção e operaçõesda produção e operaçõesda produção e operações.
SãoPaulo:Pioneira,1998.
NIGEL, Slack...½et al½½et al½½et al½½et al½½et al½:
Administração da produção.
SãoPaulo:Atlas.1999.

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  • 2. !!!!! Lato Sensu, Belém, v.2, n.3-4, p. 90-92, dez, 2001. 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 englobafatoresquantitativose qualitativos que associados, podem tornar-se difíceis de modelareanalisar. É também o estudo das condições humanas de trabalho. Percebemos então que não é somente uma disposição racional das máquinas que assegure o funcionamento de uma linha de usinagem sem retrocessos e com mínimas distâncias. Em geral, sempre é preferível fazer alguma simplificação de processo e análise, decompondo o problema em problemas menores e separados. Isto reduz o tamanho e complexidade do problema, permitindo um estudo mais completo de vários planos alternativos. Olayout(plantlayout- arranjo físico) é um estudo sistemático que procura uma combinação ótima das instalações industriais que concorrem para a produção, dentro de um espaço disponível. Layout é a maneira como os homens, máquinas e equipamentos estão dispostos em uma fábrica. O problema dolayoutéalocaçãorelativa mais econômica das várias áreas de produção na empresa. Emoutraspalavras,éamelhor utilização do espaço disponível que resulte em um processamento mais efetivo, atravésdamenordistância,no menor tempo possível. SELECIONANDO O TIPOSELECIONANDO O TIPOSELECIONANDO O TIPOSELECIONANDO O TIPOSELECIONANDO O TIPO DE LAYOUTDE LAYOUTDE LAYOUTDE LAYOUTDE LAYOUT Sãotrêsostiposbásicos de layout. Muitas variações e combinações destes três tipos podem ser feitas, de acordo com as necessidades. Layout PosicionalLayout PosicionalLayout PosicionalLayout PosicionalLayout Posicional Por posição fixa, ou por localização fixa do material. Usado para montagens complexas. O material ou componentes principais ficam em um lugar fixo. Layout FuncionalLayout FuncionalLayout FuncionalLayout FuncionalLayout Funcional Por processo. Agrupam-se todas as operações de um mesmo “tipo” de processo. Layout LinearLayout LinearLayout LinearLayout LinearLa yout Linear Linha de produção, ou por produto. O material é que se move. Uma operação imediatamente adjacente à anterior. Os equipamentos são dispostos de acordo com a seqüência de operações. Que tipo de layout usar?Que tipo de layout usar?Que tipo de layout usar?Que tipo de layout usar?Que tipo de layout usar? Usa-se Layout posi-Usa-se Layout posi-Usa-se Layout posi-Usa-se Layout posi-Usa-se Layout posi- cional quando:cional quando:cional quando:cional quando:cional quando: n As operações de confor- maçãodomaterialutilizam apenas ferramentas manuais ou máquinas simples; n Estiverem sendo feitas poucas unidades de certo tipo; n O custo de movimentação foralto. Usa-se Layout funcionalUsa-se Layout funcionalUsa-se Layout funcionalUsa-se Layout funcionalUsa-se Layout funcional quando:quando:quando:quando:quando: n As máquinas forem de difícilmovimentação; n Tiver grande variedade de produtos; n Tiver grandes variações nos tempos requeridos paradiferentesoperações; n Tiver demanda pequena ouintermitente. Usa-se Layout linearUsa-se Layout linearUsa-se Layout linearUsa-se Layout linearUsa-se Layout linear quando:quando:quando:quando:quando: n Tiver grandes quantidades de peças; n O produto for mais ou menos padronizado; n A demanda for estável; n Puder ser mantida a continuidade do fluxo de material - operações balanceadas. FATORES QUE INFLUEMFATORES QUE INFLUEMFATORES QUE INFLUEMFATORES QUE INFLUEMFATORES QUE INFLUEM NO LAYOUTNO LAYOUTNO LAYOUTNO LAYOUTNO LAYOUT Fator MaterialFator MaterialFator MaterialFator MaterialFator Material ----- incluindo projeto, variedades, quantidades, as operações necessárias e a sua seqüência. Fator MaquinariaFator MaquinariaFator MaquinariaFator MaquinariaFator Maquinaria ----- incluin- do o equipamento produtivo,ferramentase suautilização.
  • 3. !!!!!Lato Sensu, Belém, v. 2, n. 4, p. 5, dez, 2001. 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 Fator HomemFator HomemFator HomemFator HomemFator Homem - incluindo supervisãoeapoio,além dotrabalhodireto. Fator MovimentoFator MovimentoFator MovimentoFator MovimentoFator Movimento - incluindo transporte inter e intradepartamental e o transporte às várias operações, armazena- gens e inspeções. Fator EsperaFator EsperaFator EsperaFator EsperaFator Espera - incluindo estoques temporários e permanentes e atrasos. Fator ServiçoFator ServiçoFator ServiçoFator ServiçoFator Serviço - incluindo ma- nutenção,inspeção,pro- gramação e expedição. Fator ConstruçãoFator ConstruçãoFator ConstruçãoFator ConstruçãoFator Construção - incluindo ascaracterísticasexter- naseinternasdoedifício e a distribuição do equipamento. Fator MudançaFator MudançaFator MudançaFator MudançaFator Mudança - incluindo versatilidade,flexibili- dade e expansibilidade. Logo após a definição dosprodutosqueafábricairá produzir,aprimeiradecisãoa ser tomada é a da escolha do tipo de processo básico. Em termos mais amplos é a característica de volume variedade que dita o tipo de processo. Há, entretanto, freqüentemente, alguma superposição entre tipos de processo que podem ser utilizados para determinada posição do binômio volume- variedade. Em casos em que mais de que um tipo de processo é possível,aimportânciarelativa dos objetivos de desempenho da operação pode influenciar na decisão. Depois que o tipo deprocessofoiselecionado,o tipo básico de arranjo físico deveserdefinido. Há muitas maneiras diferentes de se arranjarem recursos produtivos de transformação. Além disso a variedade de arranjos físicos parecerá ainda mais ampla do que na verdade é, porque algunsdosrecursosindividuais de transformação parecerão muito dessemelhantes. Sob estas condições, é difícil detectar as similaridades que se escondem sob estes aparentemente diversos arranjosfísicos. Embora a escolha do tipo básico de layout governe amaneirageralsegundoaqual osrecursosvãoserarranjados unsemrelaçãoaosoutros,ela não define precisamente a posição exata de cada elemento da operação. LAYOUT FUNCIONAL, OLAYOUT FUNCIONAL, OLAYOUT FUNCIONAL, OLAYOUT FUNCIONAL, OLAYOUT FUNCIONAL, O MAIS UTILIZADO PELASMAIS UTILIZADO PELASMAIS UTILIZADO PELASMAIS UTILIZADO PELASMAIS UTILIZADO PELAS PEQUENAS EMPRESASPEQUENAS EMPRESASPEQUENAS EMPRESASPEQUENAS EMPRESASPEQUENAS EMPRESAS O layout funcional ou por processo é assim chamado porque as necessidades e conveniências dos recursos transformados que constituem o processo na operação denominam a decisão sobre oarranjofísico.Noarranjopor processo,processossimilares são localizados juntos um do outro. A razão pode ser que seja conveniente para a operação mantê-los juntos, ou que dessa forma a utilização dos recursos transformadores sejabeneficiada.Issosignifica que, quando produtos, informaçõeseclientesfluírem através da operação, eles percorrerão um roteiro de processo a processo, de acordo com suas necessidades. Diferentesprodutosouclientes terãodiferentesnecessidades, e, portanto, percorrerão diferentesroteirosatravésda operação. Por esta razão o padrão de fluxo na operação será bastante complexo, como veremos nos exemplos a seguir: n HospitalHospitalHospitalHospitalHospital – alguns processos (aparelhos de raios-X e laboratórios) são necessários a um grande número de diferentes tipos de pacientes; alguns processos (alas gerais) podem atingir altos níveis de utilização de recursos(leitoseequi- pes de atendimento). n SupermercadoSupermercadoSupermercadoSupermercadoSupermercado – alguns processos com a área que dispõe de vegetais enlatados, oferecem maior facili- dade na reposição dos produtos se mantidos agrupados. Alguns seto- res, como o de comida congelada, necessitam de tecnologia similar a
  • 4. !!!!! Lato Sensu, Belém, v.2, n.3-4, p. 90-92, dez, 2001. 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 de gabinetes refrige- rados. Outras, como as áreas que dispõem de vegetais frescos, podem sermantidosjuntos,pois desta forma podem ser feitosmaisatraentesaos olhosdosclientes. No arranjo físico por processo, característico de muitas indústrias e provavel- mente da maioria das ativi- dades de prestação de serviços,oscentrosdetrabalho são agrupados de acordo com a função que desempenham. Os materiais movem-se de um centro a outro de acordo com a necessidade. Hospitais, escolas, armazéns, bancos e muitas outras atividades são organizados por processo; na indústria,essetipodearranjo físico indica que máquinas de uma mesma função são agrupadas em departamentos funcionais e o produto ca- minha até a máquina adequada à próxima operação. O mesmo grupo de máquinas, serveaprodutosdiferenciados, aumentando a flexibilidade do sistema a mudanças no projeto do produto ou processo. As características funda-As características funda-As características funda-As características funda-As características funda- mentais do arranjo físicomentais do arranjo físicomentais do arranjo físicomentais do arranjo físicomentais do arranjo físico por processo são:por processo são:por processo são:por processo são:por processo são: n A adaptação à produção de uma linha variada de produtos ou à prestação de diversosserviços; n Cada produto passa por centros de trabalho necessários, formando uma rede de fluxos. No caso de atividades de serviços a movimentação é a do própriocliente. n As taxas de produção são relativamente baixas, se comparadas àquelas obtidascomoarranjofísico por produto, desta forma, existe entre os dois tipos de arranjo uma troca entre flexibilidade e volume de produção; n Os equipamentos são do tipo“propósitoGeral”,ou seja, comercialmente disponíveis sem neces- sidade de projeto espe- cífico.Essesequipamentos são mais flexíveis que aqueles projetados espe- cialmenteparaosarranjos físicosporproduto. n Em relação ao arranjo físico por produto, os custos são relativamente menores, mas os custos unitáriosdematéria-prima e mão de obra são relati- vamente maiores. n Fabricaçãodeváriostipos de produto; n Muitas inspeções reque- ridas durante a seqüência de operações; n Alta proporção de equi- pamentos que requeiram instalaçõesespeciais; n Máquinas executam opera- çõesdiversas,ajustando-se ao tipo de demanda. Aslistasdevantagense desvantagens também são evidentes a partir das característicasapontadas.Entre as vantagens básicas podemos citar: n Aflexibilidadedosistema em adaptar-se aos pro- dutosvariados; n Os equipamentos são mais baratos que no arranjo por produto conduzindo a custos fixos menores; n É fácil perceber que as falhas localizadas no sistema; n Não trazem as mesmas conseqüências graves que no layout por produto, dado que neste caso as operações gozam de certa independência; n Por último, o sistema permite a implantação de sistemas de incentivos individuais, pelo mesmo motivo. Quanto às desvantagens,Quanto às desvantagens,Quanto às desvantagens,Quanto às desvantagens,Quanto às desvantagens, as mais significativasas mais significativasas mais significativasas mais significativasas mais significativas são:são:são:são:são: n Os estoque de material em processo tendem a ser elevados e bloquear a eficiênciadosistema;
  • 5. !!!!!!!!!!Lato Sensu, Belém, v. 2, n. 4, p. 5, dez, 2001. 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 n A programação e o contro- le da produção torna-se complexa, ao se ter de trabalhar com vários pro- dutos e suas exigências operacionaisparticulares; n O manuseio de materiais tendeaserineficiente; n Acontrapartidadaflexibi- lidade é a obtenção de volumes relativamente modestos de produção, a custos unitários maiores que no caso do layout por produto. OBJETIVOS DO LAYOUTOBJETIVOS DO LAYOUTOBJETIVOS DO LAYOUTOBJETIVOS DO LAYOUTOBJETIVOS DO LAYOUT FUNCIONALFUNCIONALFUNCIONALFUNCIONALFUNCIONAL n Minimizar os custos unitários de produção; n Otimizar a qualidade intrínseca; n Promoverousoefetivodas pessoas, equipamento, espaço e energia; n Proporcionar ao empregado, conveniência, segurança e conforto; n Permitir a gestão dos custosdeprojeto; n Atingir as metas e prazos finaisdeprodução. DESENVOLVIMENTO DODESENVOLVIMENTO DODESENVOLVIMENTO DODESENVOLVIMENTO DODESENVOLVIMENTO DO LAYOUT FUNCIONALLAYOUT FUNCIONALLAYOUT FUNCIONALLAYOUT FUNCIONALLAYOUT FUNCIONAL No arranjo físico por processo,adisposiçãorelativa de máquinas e equipamentos ou departamentos é o fator crítico. Devido ao grande movimento de pessoas ou de materiais. Embora muitas formas de se projetar um arranjofísicosejampossíveis, é provável que a técnica mais comum na elaboração do arranjoporprocessosejaouso de modelo bidimensionais de equipamentos em escala - os chamados templates. Os templates são movidos por tentativaseerrodentrodeum modelo das paredes e colunas dainstalação.Comfreqüência, essastentativassãoauxiliadas por fluxogramas do processo mostrando as seqüências mais comuns de operações, dando uma primeira idéia da posição dos equipamentos. Desde a década de 60, o modelo matemático e heurísticoparaosprojetosdos arranjosfísicostemsetornado comum. São modelos que não necessariamente conduzem a melhor solução, mas podem sertentativamentemelhorados pelo analista. O uso do computador para solver tais modelos é de muita ajuda, embora mesmo nestes casos o número de departamentos a dispor coloque restrições computacionais MÉTODO LÓGICO PARAMÉTODO LÓGICO PARAMÉTODO LÓGICO PARAMÉTODO LÓGICO PARAMÉTODO LÓGICO PARA ELABORAÇÃO DOELABORAÇÃO DOELABORAÇÃO DOELABORAÇÃO DOELABORAÇÃO DO LAYOUT FUNCIONALLAYOUT FUNCIONALLAYOUT FUNCIONALLAYOUT FUNCIONALLAYOUT FUNCIONAL Fase I - Coleta de Infor-Fase I - Coleta de Infor-Fase I - Coleta de Infor-Fase I - Coleta de Infor-Fase I - Coleta de Infor- mações:mações:mações:mações:mações: n Determine o que será produzido; n Determine quanto será produzido; n Determine que compo- nentes serão feitos ou serão comprados; n Determine operações exigidas; n Determine sucessão de operações; n Obtenha o Tempo Padrão para cada operação. Fase II - Análise de FluxoFase II - Análise de FluxoFase II - Análise de FluxoFase II - Análise de FluxoFase II - Análise de Fluxo de Produção:de Produção:de Produção:de Produção:de Produção: n Determineocoeficientede fabricação (volume de produção/área produtiva); n Determine o número de máquinas requerido; n Obtenha o balanceamento entre as Linhas de Pro- dução; n Estude as exigências de fluxo;
  • 6. !!!!! Lato Sensu, Belém, v.2, n.3-4, p. 90-92, dez, 2001. 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 n Determine a relação de todas as operações existentes; n Planeje cada posto de operação em função do fluxonecessário. Fase III - Atividades deFase III - Atividades deFase III - Atividades deFase III - Atividades deFase III - Atividades de Apoio:Apoio:Apoio:Apoio:Apoio: n Identifique necessidades de pessoal de apoio (al- moxarifado, manutenção, etc.); n Identifique necessidades deescritório(administra- ção,PCP,engenharia,etc.); n Desenvolva exigências espaciais totais para os indiretos; n Identifiqueeselecioneos equipamentos de manu- seio e transporte de material; n Obtenha a área alocada; n Defina o tipo de estrutura (prédio) ideal para a empresa em questão. Fase IV - ImplementaçãoFase IV - ImplementaçãoFase IV - ImplementaçãoFase IV - ImplementaçãoFase IV - Implementação e Avaliação:e Avaliação:e Avaliação:e Avaliação:e Avaliação: n Construa a planta mestre; n Reúnalíderestécnicospara osajustesnecessários; n Construa a relação de re- cursos financeiros neces- sários; n Apresente e vincule o resultado em função das premissasdosolicitante; n Obtenha aprovação da hierarquia máxima; n Implemente o projeto; n Faça a partida da pro- dução; n Colha dados para checar o sistema. COMPARANDO COM OCOMPARANDO COM OCOMPARANDO COM OCOMPARANDO COM OCOMPARANDO COM O LAYOUT LINEARLAYOUT LINEARLAYOUT LINEARLAYOUT LINEARLAYOUT LINEAR A grande diferença do layout por produto (linear), para o layout Funcional (por Processo),équenolinear,as máquinas e processos envolvidos na obtenção ou montagem de um produto ou série de produtos, encontram- se agrupados, juntos e em seqüência, de modo a propiciar que os materiais ao entrarem na fase de produção sigam sempre a mesma linha entre os pontos de proces- samento. Já no layout funcional, todas as operações seme- lhantes ou máquinas do mesmo tipo são agrupadas para aproveitar ao máximo sua potencialidade. Possui essa nomenclatura pelo fato da localização da máquina e/ou equipamento determinar sua função; em outras palavras, a posição da máquina indicará sua função ou finalidade.
  • 7. !#!#!#!#!#Lato Sensu, Belém, v. 2, n. 4, p. 5, dez, 2001. 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 12345678901234567890123456789012123456 CONSIDERAÇÕES FINAISCONSIDERAÇÕES FINAISCONSIDERAÇÕES FINAISCONSIDERAÇÕES FINAISCONSIDERAÇÕES FINAIS Todo planejamento que tenha por finalidade uma corretadistribuiçãodoespaço de uma área de trabalho, intelectual ou manual, deve pretenderatingir,entreoutros, pelo menos 10 princípios básicos com seus seguintes objetivos: Aparência e confortoAparência e confortoAparência e confortoAparência e confortoAparência e conforto – o aproveitamento do espaço deve ser feito de modo que produza melhor aparência, com a finalidade de poder proporcionar aos funcio- nários, independente da posição que ocupem na estrutura, o maior bem- estarpossível. Economia nas operaçõesEconomia nas operaçõesEconomia nas operaçõesEconomia nas operaçõesEconomia nas operações – compreende assegurar economia de tempo, assim como o esforço despen- dido nas operações. Facilitar o fluxo de pessoasFacilitar o fluxo de pessoasFacilitar o fluxo de pessoasFacilitar o fluxo de pessoasFacilitar o fluxo de pessoas e de materiaise de materiaise de materiaise de materiaise de materiais – com o fim de proporcionar a distribuiçãomaisracional entre móveis, máquinas e equipamentos de modo geral, objetivando mini- mizar os atropelos, assim como as distâncias míni- mas entre os postos de trabalho. Utilizar a melhor maneira possível a área disponível. Permitir uma futura expansão, através de áreas de reserva, para a colocação de novos prédios, máquinas e equipamentos. Aslinhasdeinstalações elétricas, hidráulica, ar condicionado, comunicação, devem ser traçadas de modo mais econômico possível, de modo a minimizar os inves- timentos em equipamentos e instalações. Permitir um controle qualitativo e quantitativo da produção, reduzindo ao mínimo os produtos em processo e de modo que facilite a inspeção interme- diáriaefinalnalinhaentreas fasesoperativas. Propiciar conforto e segurançaaosfuncionários,de modoquefaciliteasupervisão exercidapelaschefias. Dar flexibilidade em caso de modificações, sem necessitar longas paradas do produto e sem recorrer a custosos sistemas de desvios etransportes. Após todas estas análises, podemos iniciar uma arrumação do espaço físico a ser utilizado, sendo que os mesmos devem estar ligados diretamente com os objetivos e finalidades da empresa em produziroucomercializarseus produtos. REFERÊNCIAS BIBLIO-REFERÊNCIAS BIBLIO-REFERÊNCIAS BIBLIO-REFERÊNCIAS BIBLIO-REFERÊNCIAS BIBLIO- GRÁFICASGRÁFICASGRÁFICASGRÁFICASGRÁFICAS ARAÚJO, Luis César G. de. Organização, sistemas e asOrganização, sistemas e asOrganização, sistemas e asOrganização, sistemas e asOrganização, sistemas e as modernas ferramentas demodernas ferramentas demodernas ferramentas demodernas ferramentas demodernas ferramentas de gestão organizacionalgestão organizacionalgestão organizacionalgestão organizacionalgestão organizacional: arquitetura, benchmarking, empowerment, gestão pela qualidadetotal,reengenharia. SãoPaulo:Atlas,2001. DIAS, Marco Aurélio P., Administração de materiais:Administração de materiais:Administração de materiais:Administração de materiais:Administração de materiais: umaabordagemlogística.4.ed –SãoPaulo:Atlas,1993. MARTINS, Petrônio Garcia. Administração da produçãoAdministração da produçãoAdministração da produçãoAdministração da produçãoAdministração da produção. 1.ed–SãoPaulo:Saraiva,1998. MOREIRA, Daniel Augusto. Introdução à administraçãoIntrodução à administraçãoIntrodução à administraçãoIntrodução à administraçãoIntrodução à administração da produção e operaçõesda produção e operaçõesda produção e operaçõesda produção e operaçõesda produção e operações. SãoPaulo:Pioneira,1998. NIGEL, Slack...½et al½½et al½½et al½½et al½½et al½: Administração da produção. SãoPaulo:Atlas.1999.