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CARLOS ALBERTO LOPES MACIEL “ BETÃO “
Formado em Educação Física;
Fazendo pós graduação em fisiologia do exercício e
prescrição de treinamento;
Professor da escolinha do Náutico Atlético Clube;
 Campeão Cearense de natação desde 2006 na classe
SB8;
 Campeão Brasileiro de natação desde 2008 na classe
SB8;
 Bi - campeão no open da Argentina de 2010 – 2011 classe
SB8;
 Campeão do parapanamericano em Guadalajara México;
 Único Cearense a ser convocado para as paraolimpíadas
de Londres 2012;
 Único cearense a ser convocado para seleção natação
paraolímpica.
2013 o melhor triatleta no mundial de Londres na classe tri
PARATRIATLO
O PERCURSO DA PROVA.
O percurso é composto por 750 metros de natação, 20
quilômetros de ciclismo e outros 5 quilômetros de corrida,
distância conhecida como Sprint Triatlo. Assim como no Triatlo
tradicional ou Standard, o tempo gasto na transição entre nado,
ciclismo e corrida é computado no tempo total de prova, e
vence o atleta que realizá-la no menor tempo.
HISTÓRIA
Desde o início
da realização do
primeiro Mundial,
em 6 de Agosto
de 1989 em
Avignon
(França), o
esporte ganha
praticantes em
todo o mundo.
Desde 1995, há
campeonatos
mundiais todos os
anos, e o número
de competidores
no mundo
aumenta em ritmo
acelerado.
Uma das novidades no programa
dos Jogos Paralímpicos de 2016, o
Paratriatlo vem experimentando o
mesmo sucesso que o esporte
convencional, estreante no
programa olímpico no ano 2000,
em Sydney. Em 11 de dezembro de
2010, o IPC anunciou que o
Paratriathlon foi oficialmente aceito
nos Jogos Paraolímpicos e fará a
sua estréia no Rio de Janeiro em
2016.
Há 17 anos a CBTri já tem
paratriatletas de elite representando
nosso país em competições
internacionais e em Campeonatos
Mundiais.
A CLASSIFICAÇÃO NO PARATRIATLON
 Participam do esporte pessoas com diversos tipos de
deficiência, desde cadeirantes, amputados e Les Autres até
atletas com deficiência visual. Eles são classificados de
acordo com suas potencialidades e podem utilizar
equipamentos adaptados para o auxílio em sua locomoção
– por exemplo, competidores com paraplegia, ou
cadeirantes, podem usar uma bicicleta manual chamada de
handcycle, impulsionando os pedais com as mãos, para a
etapa de ciclismo, e realizar a corrida em uma cadeira de
rodas.
A NOVA CLASSIFICAÇÃO.
 PT1 – Cadeirantes
Inclui atletas com comprometimentos que impedem a
capacidade de conduzir de forma segura uma
bicicleta convencional e de correr. Esses
comprometimentos, entre outros, podem ser:
carência de força muscular, deficiência nos
membros, hipertonia, ataxia ou atetose. Os atletas
devem usar um handcycle (bicicleta de mão) na
etapa de ciclismo e uma cadeira de rodas de corrida
na etapa de corrida.
Para se enquadrar nessa categoria, os atletas devem
ter uma pontuação de até 640,0 pontos na avaliação
de classificação.
 PT2
Inclui atletas com comprometimentos como:
deficiência nos membros, hipertonia, ataxia
e/ou atetose, carência de força muscular e
amplitude de movimentos diminuída, entre
outros. Nas etapas de ciclismo e corrida, atletas
amputados podem utilizar próteses ou outros
dispositivos de apoio aprovados.
Para se enquadrar nessa categoria, os atletas
devem ter uma pontuação de até 454,9 pontos
na avaliação de classificação.
 PT3
Inclui atletas com comprometimentos como:
deficiência nos membros, hipertonia, ataxia
e/ou atetose, carência de força muscular e
amplitude de movimentos diminuída, entre
outros. Nas etapas de ciclismo e corrida, atletas
amputados podem utilizar próteses ou outros
dispositivos de apoio aprovados.
A diferença em relação à categoria PT2 é que,
na PT3, se enquadram os atletas que obtiverem
uma pontuação entre 455,0 e 494,9 pontos na
avalaliação de classificação.
 PT4
Inclui atletas com comprometimentos como:
deficiência nos membros, hipertonia, ataxia
e/ou atetose, carência de força muscular e
amplitude de movimentos diminuída, entre
outros. Nas etapas de ciclismo e corrida, atletas
amputados podem utilizar próteses ou outros
dispositivos de apoio aprovados.
A diferença em relação às categorias PT2 e
PT3 é que, na PT4, se enquadram os atletas
que obtiverem uma pontuação entre 495,0 e
557,0 pontos na avaliação de classificação.

PT5 – Deficiência visual total ou parcial (Dividida nas
subcategorias B1, B2, e B3)
Inclui os atletas totalmente cegos, desde os que não
têm nenhuma percepção de luz até os que têm
percepção da luz, mas que são incapazes de
reconhecer o formato de uma mão a qualquer
distância (B1), além de atletas com deficiências
visuais, cuja acuidade visual seja menor que 6/60 de
visão ou cujo campo visual seja inferior a 20 graus na
condição de melhor visão corretiva (B2-B3). Um guia
de mesma nacionalidade e sexo é obrigatório
durante toda a prova.
As regras
O BRASIL NO PARATRIATLON.
No Brasil o número de paratriatletas está
crescendo a cada dia. E embora eles
tenham algumas necessidades adicionais
em conjunto com as diferentes regras em
suas competições, eles estão sempre em
busca de igualdade de participação em
todos os nossos eventos.
 Minha energia é o desafio,
minha motivação é o impossível,
e é por isso que eu preciso
ser, à força e andar sem medo,inabalável.
 Augusto Branco
FONTE
 http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/paratri
athlon/paratriathlon.php

 http://www.rio2016.com/os-
jogos/paralimpicos/esportes/paratriatlo

 http://www.triathlon.org/about/downloads/catego
ry/rules

 http://www.cbtri.org.br/paratriathlon.asp
Paratriatlon

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Paratriatlon

  • 1.
  • 2. CARLOS ALBERTO LOPES MACIEL “ BETÃO “ Formado em Educação Física; Fazendo pós graduação em fisiologia do exercício e prescrição de treinamento; Professor da escolinha do Náutico Atlético Clube;  Campeão Cearense de natação desde 2006 na classe SB8;  Campeão Brasileiro de natação desde 2008 na classe SB8;  Bi - campeão no open da Argentina de 2010 – 2011 classe SB8;  Campeão do parapanamericano em Guadalajara México;  Único Cearense a ser convocado para as paraolimpíadas de Londres 2012;  Único cearense a ser convocado para seleção natação paraolímpica. 2013 o melhor triatleta no mundial de Londres na classe tri
  • 4. O PERCURSO DA PROVA. O percurso é composto por 750 metros de natação, 20 quilômetros de ciclismo e outros 5 quilômetros de corrida, distância conhecida como Sprint Triatlo. Assim como no Triatlo tradicional ou Standard, o tempo gasto na transição entre nado, ciclismo e corrida é computado no tempo total de prova, e vence o atleta que realizá-la no menor tempo.
  • 5. HISTÓRIA Desde o início da realização do primeiro Mundial, em 6 de Agosto de 1989 em Avignon (França), o esporte ganha praticantes em todo o mundo.
  • 6. Desde 1995, há campeonatos mundiais todos os anos, e o número de competidores no mundo aumenta em ritmo acelerado.
  • 7. Uma das novidades no programa dos Jogos Paralímpicos de 2016, o Paratriatlo vem experimentando o mesmo sucesso que o esporte convencional, estreante no programa olímpico no ano 2000, em Sydney. Em 11 de dezembro de 2010, o IPC anunciou que o Paratriathlon foi oficialmente aceito nos Jogos Paraolímpicos e fará a sua estréia no Rio de Janeiro em 2016. Há 17 anos a CBTri já tem paratriatletas de elite representando nosso país em competições internacionais e em Campeonatos Mundiais.
  • 8. A CLASSIFICAÇÃO NO PARATRIATLON  Participam do esporte pessoas com diversos tipos de deficiência, desde cadeirantes, amputados e Les Autres até atletas com deficiência visual. Eles são classificados de acordo com suas potencialidades e podem utilizar equipamentos adaptados para o auxílio em sua locomoção – por exemplo, competidores com paraplegia, ou cadeirantes, podem usar uma bicicleta manual chamada de handcycle, impulsionando os pedais com as mãos, para a etapa de ciclismo, e realizar a corrida em uma cadeira de rodas.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12. A NOVA CLASSIFICAÇÃO.  PT1 – Cadeirantes Inclui atletas com comprometimentos que impedem a capacidade de conduzir de forma segura uma bicicleta convencional e de correr. Esses comprometimentos, entre outros, podem ser: carência de força muscular, deficiência nos membros, hipertonia, ataxia ou atetose. Os atletas devem usar um handcycle (bicicleta de mão) na etapa de ciclismo e uma cadeira de rodas de corrida na etapa de corrida. Para se enquadrar nessa categoria, os atletas devem ter uma pontuação de até 640,0 pontos na avaliação de classificação.
  • 13.  PT2 Inclui atletas com comprometimentos como: deficiência nos membros, hipertonia, ataxia e/ou atetose, carência de força muscular e amplitude de movimentos diminuída, entre outros. Nas etapas de ciclismo e corrida, atletas amputados podem utilizar próteses ou outros dispositivos de apoio aprovados. Para se enquadrar nessa categoria, os atletas devem ter uma pontuação de até 454,9 pontos na avaliação de classificação.
  • 14.  PT3 Inclui atletas com comprometimentos como: deficiência nos membros, hipertonia, ataxia e/ou atetose, carência de força muscular e amplitude de movimentos diminuída, entre outros. Nas etapas de ciclismo e corrida, atletas amputados podem utilizar próteses ou outros dispositivos de apoio aprovados. A diferença em relação à categoria PT2 é que, na PT3, se enquadram os atletas que obtiverem uma pontuação entre 455,0 e 494,9 pontos na avalaliação de classificação.
  • 15.  PT4 Inclui atletas com comprometimentos como: deficiência nos membros, hipertonia, ataxia e/ou atetose, carência de força muscular e amplitude de movimentos diminuída, entre outros. Nas etapas de ciclismo e corrida, atletas amputados podem utilizar próteses ou outros dispositivos de apoio aprovados. A diferença em relação às categorias PT2 e PT3 é que, na PT4, se enquadram os atletas que obtiverem uma pontuação entre 495,0 e 557,0 pontos na avaliação de classificação.
  • 16.  PT5 – Deficiência visual total ou parcial (Dividida nas subcategorias B1, B2, e B3) Inclui os atletas totalmente cegos, desde os que não têm nenhuma percepção de luz até os que têm percepção da luz, mas que são incapazes de reconhecer o formato de uma mão a qualquer distância (B1), além de atletas com deficiências visuais, cuja acuidade visual seja menor que 6/60 de visão ou cujo campo visual seja inferior a 20 graus na condição de melhor visão corretiva (B2-B3). Um guia de mesma nacionalidade e sexo é obrigatório durante toda a prova.
  • 18. O BRASIL NO PARATRIATLON. No Brasil o número de paratriatletas está crescendo a cada dia. E embora eles tenham algumas necessidades adicionais em conjunto com as diferentes regras em suas competições, eles estão sempre em busca de igualdade de participação em todos os nossos eventos.
  • 19.  Minha energia é o desafio, minha motivação é o impossível, e é por isso que eu preciso ser, à força e andar sem medo,inabalável.  Augusto Branco