SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 115
Baixar para ler offline
600 TESTES – Língua Portuguesa 1
600 TESTES
Língua Portuguesa
2 600 TESTES – Língua Portuguesa
QUESTÕES
BOTAFOGO ETC.
“Beiramarávamos em auto pelo espelho de aluguel arborizado das avenidas marinhas sem sol. Losangos tênues de ouro
bandeira nacionalizavam os verdes montes interiores. No outro lado azul da baía a Serra dos Órgãos serrava. Barcos. E
o passado voltava na brisa de baforadas gostosas. Rolah ia vinha derrapava em túneis.
Copacabana era um veludo arrepiado na luminosa noite varada pelas frestas da cidade.”
Didaticamente, costuma-se dizer que, em relação à sua organização, os textos podem ser compostos de descrição,
narração e dissertação; no entanto é difícil encontrar-se um trecho que seja só descritivo, apenas narrativo, somente
dissertativo.
01. Levando-se em conta tal afirmação, selecione uma das alternativas abaixo para classificar o texto de Oswald
de Andrade:
a) Narrativo-descritivo, com predominância do dissertativo.
b) Dissertativo-descritivo, com predominância do dissertativo.
c) Descritivo-narrativo, com predominância do narrativo.
d) Descritivo-dissertativo, com predominância do dissertativo.
e) Narrativo-dissertativo, com predominância do narrativo.
02. Assinale a opção em que a indicação entre parênteses NÃO completa corretamente a lacuna da frase:
a) Os amigos ____ procuraram para dar-lhe os parabéns. (a)
b) Seria conveniente que ele se referisse ____ recomendações do chefe. (às)
c) Ele disse que ____ anos vem escrevendo suas memórias. (há)
d) Ela nunca chegou ____ gritar com o filho. (a)
e) Ele criou problemas todas ____ vezes em que veio aqui. (às)
03. Indique a alternativa em que há erro gramatical:
a) Àquelas daria a atenção devida?
b) Nem a traças nem a cupins conheço a solução.
c) Havia duas moças, você deu importância à de cá, mas não à de lá.
d) Àquela prefiro esta.
e) Chegue as dez horas, estaremos junto à Rio Branco, bela avenida.
04. Empregou-se corretamente o sinal indicativo de crase em:
a) Sobre a visita à Quixadá, os moradores nos mostraram os pontos turísticos.
b) Sou favorável à uma suspensão temporária do namoro.
c) A garota à cuja vida aludimos tem um comportamento excelente.
d) A relação à qual nos referimos já dura muitos anos.
e) n.d.a.
05. Aponte a alternativa que completa adequadamente as lacunas.
I. Foi ofendido, mas não conseguiu dar importância ____.
II. Quando ia ____ pé à cidade mais próxima, olhava demoradamente as pessoas cara ____ cara.
III. Como não damos ouvido ____ reclamações, a polícia fica _____ distância.
IV. Pôs-se _____ falar _____ toda pessoa seus mais íntimos segredos.
V. Sei ____ quem puxaste, pois temes lançar-te ____ novas conquistas.
a) I - aquilo; II - à, à; III - à, à; IV - a, a; V - a, a
b) I - àquilo; II - a, a; III - a, à; IV - a, a; V - à, a
c) I - àquilo; II - a, a; III - a, a; IV - a, a; V - a, a
d) I - aquilo; II - à, a; III - à, a; IV - à, a; V - a, à
e) I - àquilo; II - a, à; III - a, à; IV - à, à; V - à, a
06. Assinale a letra correspondente à alternativa que preenche corretamente as lacunas da frase apresentada.
O aluno recorre ____ escondidas ____ várias autoridades, para chegar ____ situação mais cômoda.
a) as - a - àquela
b) as - à - aquela
c) às - a - àquela
d) às - à - aquela
e) as - à – àquela
600 TESTES – Língua Portuguesa 3
07. Assinalar a alternativa que preenche corretamente as lacunas das frases adiante:
I. Enviei dois ofícios ____ Vossa Senhoria.
II. Dirigiam-se ____ casa das máquinas.
III. A entrada é vedada ____ toda pessoa estranha.
IV. A carreira ____ qual aspiro é almejada por muitos.
V. Esta tapeçaria é semelhante ____ nossa.
a) a - a - à - a - a
b) a - à - a - à - à
c) à - a - à - a - a
d) à - à - a - à - à
e) a - a - à - à – a
08. Assinale a opção que completa corretamente as lacunas das frases a seguir:
I. Saíram daqui ____ pouco, mas voltarão daqui ____ pouco, pois moram apenas ____ dois quilômetros de distância.
II. ____ foram suas amigas? ____ estarão agora?
a) há - a - a - Aonde - Onde
b) há - há - à - Onde - Onde
c) há - a - a - Aonde - Aonde
d) a - a - à - Para onde - Por onde
e) a - há - há - Por onde – Aonde
09. Todas as orações a seguir têm o mesmo tipo de predicado, EXCETO:
a) Você acha certo isso?
b) Já nasceu rico.
c) A casa estava fechada.
d) Chamei-lhe muitas vezes de ladrão.
e) Ela viu o filho envergonhado.
10. Assinale a opção que contém erro de regência:
a) Procedeu-se ao depoimento dos réus
b) Prefiro um inimigo declarado a um falso amigo
c) Custa-te muito dizer-lhe a verdade?
d) Faz dias que não lhe vejo
e) Dois médicos assistem o doente
11. As opções abaixo apresentam trechos, sucessivos e adaptados, de um texto publicado no jornal Estado de
Minas de 15/3/2010. Assinale a opção em que o trecho está gramaticalmente correto.
a) O grupo se reuniu para assistir o futebol. Custei entender pra quem todos torciam.
b) As pessoas envolvidas no processo chegaram no hotel às 20 horas.
c) No Brasil, a lei que instituiu o Código de Defesa do Consumidor fará 20 anos em 11 de setembro e são um dos
maiores sucessos de aceitação populares.
d) Todos preferem sem sombra, de dúvidas, um país organizado a um lugar paradisíaco e sem estrutura.
e) Não faltou, o apoio da mídia. A verdade é que, sem vigilância, execração pública e punição exemplar vão haver,
sempre pessoas tentando fazer o consumidor de vítima.
12. Assinale a alternativa cuja frase contraria a norma culta quanto ao emprego da crase.
a) Entregáramos livros à Fernanda.
b) O aluno foi até a direção se queixar da prova.
c) Ouvimos a denúncia e procedemos a sua investigação.
d) A Luciana, deram outra oportunidade.
e) Minhas razões são idênticas as suas.
13. Ocorre uma situação de crase facultativa na opção:
a) Nenhum deles vem a ser exatamente o brasileiro.
b) Pedi um favor a Julia.
c) A Rainha da Inglaterra, a qual tem já idade avançada, está, não obstante, muito bem.
d) Comemorar o “descobrimento” é, no fundo, reforçar a visão colonialista.
e) Evite ficar devendo dinheiro a essa empresa de crédito.
4 600 TESTES – Língua Portuguesa
“E ISSO EM PLENO SÉCULO XX!”
Não é assim que se costuma dizer? Ou melhor, não era assim, no século passado? Diante de uma manifestação de
suprema ignorância, ou ignomínia, de miséria, atraso ou injustiça, arrematava-se: “E isso em pleno século XX!”. No
século XIX, o século da luz elétrica, do telégrafo e dos trens, igualmente deslumbrado consigo mesmo, já se dizia:
“E isso em pleno século XIX!”. Agora se dirá: “E isso em pleno século XXI!”. O leitor escolha o que é maior, se a
pretensão ou a ingenuidade, em tais manifestações. Quanto à pretensão, é como se os séculos se olhassem com
desprezo uns aos outros. “Isso vá lá que acontecesse naqueles pobres séculos anteriores, não no nosso.” Quanto
à ingenuidade, há uma confiança cega em que os séculos sempre se sucedem para melhor. O presente é sempre
melhor, ou menos ruim, que o passado. E o futuro será melhor que o presente. Vai ver, tem que ser assim. A utopia
da melhora contínua é condição para a sobrevivência.
(VEJA, 17/01/2001, com adaptações)
14. Assinale a opção incorreta a respeito das do texto.
a) Todas as exclamações entre aspas no texto pretendem simular a fala de alguém que se mostra indignado com uma
manifestação que considera inaceitável para a época.
b) A argumentação do texto estabelece a seguinte relação: pretensão: desprezo aos séculos anteriores ingenuidade:
otimismo quanto ao presente e futuro.
c) O autor sugere que um certo deslumbramento consigo mesmo, que havia nos séculos anteriores, continuará a
ocorrer no século XXI.
d) Infere-se do texto que o século XX foi tão pródigo de invenções que pode ser considerado um deslumbramento
inigualável e insuperável.
e) Depreende-se do texto que a “utopia da melhora contínua” (L.8/9) está intimamente relacionada com ingenuidade.
15.
I. A expressão “Ou melhor” corrige o tempo do verbo ser empregado no presente na primeira oração.
I. As duas ocorrências da preposição “de” nas linhas (L.1), indicam a seguinte estrutura sintática: manifestação de
suprema ignorância ou ignonímia, de miséria, atraso ou injustiça.
III. O pronome SE tem a mesma função condicional nas três ocorrências das linhas (L.2/3)
Assinale a opção correta:
a) Apenas os itens I e II estão corretos.
b) Apenas o item I está correto.
c) Apenas o item II está correto.
d) Apenas os itens II e III estão corretos.
e) Todos os itens estão corretos.
16. Assinale a opção em que a mudança na ordem dos termos altera sensivelmente o sentido do enunciado.
a) Atualmente o computador é capaz de executar o trabalho de muitas pessoas. É o computador atualmente capaz de
executar o trabalho de muitas pessoas.
b) Esta reação pode se traduzir na falta de colaboração com os motoristas. Pode esta reação traduzir-se na falta de
colaboração com os motoristas.
c) Funcionários menos graduados deixam de participar das decisões da empresa. Deixam de participar das decisões
da empresa menos funcionários graduados.
d) É bastante difundida essa crença sobre os sistemas de computação. Essa crença sobre os sistemas de computa-
ção é bastante difundida.
e) A casa foi organizada. Organizou-se a casa.
17. Leia o texto adaptado de diploma legal e, em seguida, responda à questão.
O imposto é tachado no momento: I - da saida de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro
estabelecimento do mesmo titular; II - do fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias por qualquer
estabelecimento; III - da transmissão a terceiro de mercadoria depositada em armazem geral ou em depósito fechado,
neste Estado; IV - da transmissão de propriedade de mercadoria, ou de título que a represente, quando a mercadoria não
tiver transitado pelo estabelecimento transmitente; V - do início da prestação de serviços de transporte, de qualquer
natureza; VI- do ato final do transporte iniciado no exterior; VII- do fornecimento de mercadoria com prestação de servi-
ços não compreendidos na competência tributária dos Municípios.
Quanto à ortografia, ocorre(m) neste texto
a) Um erro
b) Nenhum erro
c) Dois erros
d) Três erros
e) Quatro erros
01
05
600 TESTES – Língua Portuguesa 5
18. A alternativa em que a frase apresenta erro de concordância verbal é:
a) Fui eu que fiz barulho.
b) Havia várias crianças no pátio.
c) Fazem dez anos que ele se foi.
d) Velhos, mulheres, crianças, ninguém parecia assustado.
e) Um ou outro lhe ficava bem.
19. Julgue os itens abaixo em verdadeiro ou falso, segundo as normas vigentes de concordância nominal:
a) Seguem anexo os livretos.
b) Vai incluso à carta a minha procuração.
c) Vão em anexo à procuração os meus documentos.
d) Aquelas pessoas cometeram crime de leso-patriotismo.
e) Bastantes pessoas faltaram à reunião.
20. Assinale o trecho que respeita as regras gramaticais da norma culta.
a) Pesquisas nos Estados Unidos mostra que a tolerância ao erro no comércio eletrônico é zero. Quem compra um CD
e não recebe, simplesmente “deleta” o endereço da loja virtual pisou na bola.
b) Para piorar as coisas pra os comerciantes que se dedicam o comercio eletrônico, o internauta entende como erro
grave todo e qualquer deslise cometido pela loja.
c) Tanto faz se a empresa demora a entregar a encomenda, se ela danifica a embalagem ou se entrega uma mercado-
ria diferente à que foi encomendada.
d) A reação contraria do consumidor é desmenzurada. Na rede esperam-se serviço nota 1000 – ou nada aquém disso.
e) As empresas brasileiras que comercializam produtos pela internet têm conseguido entregar o que vendem com um
mínimo de criticas.
21. “Os pobres dos países ricos são menos pobres do que os pobres dos países pobres. Mas os ricos dos países
pobres não são mais pobres do que os ricos dos países ricos.” (Jô Soares)
Com base na leitura do texto acima, assinale o item em que está correta a identificação da classe a que
pertencem as palavras destacadas:
a) Menos pobres que os ‘’pobres’’/ mais ‘’pobres’’ que os ricos. (adjetivos)
b) Menos ‘’pobres’’ que os pobres / mais ‘’pobres’’ do que os ricos. (adjetivos)
c) Os ricos dos países ‘’pobres’’/ os ricos dos países ‘’ricos’’. (substantivos)
d) Os ‘’pobres’’ dos países ricos / os pobres dos países ‘’pobres’’. (adjetivos)
e) Os ‘’pobres’’ dos países ricos / os ricos dos países ‘’pobres’’. (substantivos)
22. Em “Eduardo chegou ontem a Roma...” e em “...ele possa voltar a Brasília...”, não temos sinal indicativo de
crase, porque Roma e Brasília são nomes de gênero feminino que:
a) Indicam nomes próprios de lugar.
b) Não admitem artigo feminino anteposto.
c) Indicam locuções adverbiais de lugar.
d) Não requerem complemento para os verbos.
e) Indicam as capitais da Itália e do Brasil.
23. Assinale o fragmento em que há uso incorreto do pronome.
a) O que está em questão não é a indiscutível competência e qualidade da televisão brasileira, mas a forma sobre a
qual ela se consolidou institucionalmente, enquanto dava seu grande salto tecnológico.
b) É preciso inventar um novo país e sua cultura, tendo como uma das fontes o audiovisual, essa maravilha do século
XX, da qual o cinema, a dois anos do seu centenário, é o avô fundador.
c) Esquecemos a regra fundamental vigente em vários países civilizados, segundo a qual, pelo menos parcialmente,
quem exibe não produz.
d) Nessas circunstâncias, nossa televisão dificilmente dará voz e acesso às representações dos mais variados seg-
mentos da sociedade brasileira, dos regionais aos ideológicos, passando por toda sorte de diferenças que temos a
obrigação de garantir e até de estimular.
e) No Brasil, não tomamos nenhuma providência para se proteger dessa espécie de Estado clandestino, como fez o
resto do mundo, através de leis antitruste, compromissos de programação e reserva de produção.
(Carlos Diegues, com adaptações)
6 600 TESTES – Língua Portuguesa
24. Segundo a gramática normativa, o substantivo sempre há de pertencer a um gênero, o que não ocorre com
o adjetivo que assumirá o gênero em que o substantivo está empregado. Assim sendo, assinale a alternati-
va em que ambos os adjetivos não se flexionam em gênero:
a) Cientista hindu; homem célebre.
b) Costume andaluz; material lúdico-instrutivo.
c) Elemento motor; tratamento médico-dentário.
d) Esforço vão; passeio matinal.
e) Juiz arrogante; sentimento fraterno
25. Da frase: Esta é a conclusão amarga ____ se chega ____ análise dos indicadores de percepção da corrupção ontem
divulgados pela Transparência Internacional. Em norma padrão da língua portuguesa, tendo como base a regência
e o uso ou não do acento indicativo da crase, as lacunas devem ser preenchidas, correta e respectivamente, com:
a) à que....pela
b) que...à
c) a que...com a
d) em que... perante à
e) a qual... devido
O Nordeste é marcado pela diversidade nas suas seis regiões naturais. Nelas são encontradas áreas densamente
povoadas, áreas com população rarefeita, poucas ilhas de umidade, espaços serranos em que o verde ainda se
mantém preservado e imensos vazios, nos quais se identifica estágio de desertificação. Para entendê-lo, há que se
partir das peculiaridades apresentadas por essas diferenças, embora estas também estejam em processo de des-
caracterização.
Diário do Nordeste (CE), 11/3/2010 (com adaptações).
26. Em “entendê-lo” (L.3), a forma pronominal “-lo” refere-se ao termo:
a) “O Nordeste” (L.1).
b) “verde” (L.2).
c) “estágio de desertificação” (L.3).
d) “estágio” (L.3).
e) “processo de descaracterização” (L.4/5).
27. Na expressão “população rarefeita” (L.2), a palavra “rarefeita” significa:
a) Pouco densa.
b) Insalubre.
c) Menos produtiva.
d) Desempregada.
e) Economicamente desfavorecida.
28. A palavra “peculiaridades” (l.4) está sendo empregada com o sentido de:
a) Restrições.
b) Dificuldades.
c) Especificidades.
d) Limitações.
e) Condicionamentos.
29. Nos itens abaixo, foram reescritas frases da voz passiva para a ativa. O item em que ambas estão na voz
passiva é:
a) O líder da comunidade foi vaiado pela afirmação que fez. / Vaiou-se o líder comunitário pela afirmação que fez;
b) A reunião foi encerrada sem que se chegasse a conclusões favoráveis. / Encerraram a reunião sem que se chegas-
se a conclusões favoráveis;
c) Os benefícios do progresso devem ser usufruídos pelo povo. / Os povos devem usufruir os benefícios do progresso;
d) Não foram definidos nem as metas nem os prazos combinados. / Não definiram nem as metas nem os prazos combinados;
e) A proposta do presidente da mesa foi derrotada pelas acionistas. / Derrotaram a proposta do presidente da mesa os
acionistas.
30. A alternativa INCORRETA quanto à divisão silábica.
a) Pen-den-ga
b) A-pai-xo-na-dos
c) Bar-ran-cos
d) Sau-dá-vel
e) Fel-ds-pa-to
01
05
600 TESTES – Língua Portuguesa 7
31. Assinale a alternativa em que ocorre uma concordância verbal INACEITÁVEL em relação à norma culta da língua.
a) Pouco importavam ao cronista a crítica e o elogio;
b) Chegou à editora o texto e uma carta do cronista;
c) Agradava-lhe o ritmo e o estilo do cronista;
d) Obrigavam-me a amizade e o dever criticar aquele seu texto;
e) Faltava-lhe, naquele dia, fatos para escrever sua crônica.
32. Há palavras escritas de modo INCORRETO na frase:
a) Regimes de exceção usam meios repressivos e autoritários para dominar minorias subjugadas, em flagrante des-
respeito a seus direitos.
b) Pessoas famosas, que gozam de uma situação privilegiada, colocam-se na defesa de populações abandonadas à
própria sorte.
c) Associações civis organizadas são indispensáveis na defesa dos direitos humanos e da paz, em qualquer lugar do
planeta.
d) Encontram-se espalhados pelo mundo contingentes de expatriados, que fogem dos maus tratos impostos por go-
vernantes autoritários.
e) A expanção das comunicações por todo o globo estabelece um controle, nem sempre eficaz, dos horrores a que
populações estão sugeitas.
33. Assinale a frase em que há ERRO no emprego de o ou lhe em relação à norma culta da língua:
a) O rapaz não lhe entregou o livro que prometera;
b) A mulher perdoou-o;
c) O professor os encontrou no teatro;
d) Paguei lhe as contas atrasadas;
e) Não desobedeça às leis de trânsito.
34. Assinale a alternativa em que há ERRO no uso do acento indicativo de crase:
a) À que chegou mora em São Paulo há três anos;
b) O escritor dava preferência às crônicas de estilo mais elaborado;
c) O casal fazia a caminhada à tardinha;
d) Todos devem estar atentos às situações do cotidiano;
e) O texto da crônica lembrava-lhe à sua infância.
35. Aponte o período em que a palavra SE seja uma conjunção integrante:
a) A tristeza daquele homem se justifica em problemas pessoais;
b) Se você está preparado para a prova eu não sei;
c) Se você está preparado para a prova, vá com tranqüilidade;
d) Foi-se embora sem falara nada;
e) Os inimigos insultaram-se durante a apresentação dos projetos.
36. Indique a frase em que a palavra grifada é invariável:
a) Elas partiram sós, deixando-me aborrecida;
b) Chegaram sós intolerantes como sempre;
c) Sós, aquelas pessoas efetuaram o pagamento das apólices de seguro;
d) Aqueles jovens rebeldes vivem sós;
e) Prefiro ficar a sós para poder pensar com mais clareza.
O país talvez esteja passando por períodos de descrença e desrespeito para com o patrimônio público, pois parece
que a separação entre o bem comum e o bem privado deixa de existir ou pelo menos de ser respeitada.
Essa descrença talvez seja resultado de um processo de décadas de injustiça social e de negação da identidade cidadã.
Uma nação constituída por pessoas que defendem e honram os seus direitos e deveres tem melhores condições de
diminuir as injustiças sociais, dentre elas as causadas pela corrupção, e aumentar o nível de desenvolvimento e progresso.
O desenvolvimento da Educação Fiscal torna-se primordial, pois permite informar os mecanismos de constituição
do Estado, ao mesmo tempo em que torna o cidadão ciente da importância da sua contribuição, fazendo com que o
pagamento de tributos seja entendido e visto como investimento para o bem comum. Com a informação, o indivíduo
pode se apropriar do poder de questionar e verificar a utilização destes investimentos sociais.
(Adaptado de www.receita.fazenda.gov.br)
37. Em relação às ideias do texto, assinale a opção incorreta.
a) Os argumentos do texto defendem o poder da informação no exercício da cidadania.
b) O respeito à separação entre o bem comum e o bem privado é necessário para neutralizar a descrença.
c) Justiça social, desenvolvimento e progresso estão relacionados à defesa e respeito aos direitos e deveres de
cada indivíduo.
01
05
8 600 TESTES – Língua Portuguesa
d) A injustiça social e a negação da cidadania existentes há décadas podem estar provocando descrença.
e) É dispensável, para que os tributos sejam considerados investimentos para o bem comum, um processo de escla-
recimento ao cidadão.
38. Em relação às estruturas do texto, assinale a opção incorreta.
a) A incerteza em relação às afirmações do primeiro parágrafo é reforçada pelas expressões: “talvez” (L.1) e “parece” (L.1).
b) A expressão “para com o” (L.1) corresponde semanticamente a em relação ao.
c) A forma verbal “tem” (L.4) está no singular para concordar com “Uma nação” (l.4).
d) Pode-se substituir “fazendo com que” (L.7) por permitindo que, sem prejuízo para a correção gramatical do período.
e) A expressão “torna-se primordial” (L.6) corresponde gramaticalmente e semanticamente a foi tornada primordial.
39. Assinale a opção em que o trecho do texto apresenta erro de concordância.
a) O Programa Contribuinte do Futuro foi uma ação de educação fiscal desenvolvida entre 1971 e 1980.
b) Conscientizava os estudantes do primeiro grau em relação aos fundamentos do exercício da cidadania.
c) Reforçava a idéia da participação popular como forma de construção de uma nação justa e igualitária.
d) O programa contou com ampla divulgação nos meios de comunicação e eram avaliados por meio de concursos de
redação e opiniões dos professores coletadas em formulário próprio.
e) Nos anos em que atuou, como o programa recebeu amplo apoio do Ministério da Educação, distribuiu 40 milhões de
livros e atingiu 50 mil escolas.
40. Assinale a opção em que a pontuação está correta.
a) O relator-geral do Orçamento da União, Sampaio Dória (PSDB-SP) acolheu, em seu parecer preliminar emenda do
deputado Sérgio Miranda (PC do B-MG).
b) Tal emenda, inclui como receita condicionada a eventual arrecadação do Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF).
c) Esse imposto está previsto na Constituição, mas ainda não foi regulamentado.
d) O projeto já foi aprovado pelo Senado, e, está pronto para a apreciação do plenário, da Câmara.
e) A oposição estima, uma receita extra de, pelo menos R$ 1 bilhão com a cobrança desse imposto.
41. Assinale a opção que corresponde a erro.
Desde o início de janeiro, quando foi sancionada a lei que permite ao(1) Executivo usar os dados da Contribuição
Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) nas investigações, o Fisco está apto a(2) ajudar o INSS nas
investigações das entidades filantrópicas. As informações sobre a CPMF são enviadas a Receita(3) pelas institui-
ções financeiras trimestralmente. Com esse(4) instrumento, é possível verificar se há distorções muito grandes
entre o faturamento da entidade e a sua movimentação financeira. Nos casos em que(5) o programa de informática
que faz o cruzamento de dados para o Fisco apontar discrepância, a fiscalização poderá ser iniciada.
a) 1 d) 4
b) 2 e) 5
c) 3
42. Em relação ao texto, assinale a opção incorreta.
As entidades filantrópicas, mesmo sendo imunes ou isentas do pagamento de impostos, têm de estar inscritas no
Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) e não podem ser consideradas inaptas (omissas de declaração do
Imposto de Renda por três anos consecutivos). Durante as investigações, tenta-se descobrir e autuar os contribuin-
tes que utilizam o número do CNPJ das entidades filantrópicas para o funcionamento de outra empresa, considera-
da “laranja” ou “fantasma”.
a) O trecho entre vírgulas(L.1) poderia iniciar o texto mantendo-se a vírgula após “impostos” e com as devidas modifi-
cações das maiúsculas.
b) A expressão “têm de”(L.1) pode ser substituída por devem, sem prejuízo para a correção do período.
c) Em “tenta-se” (L.3) o pronome “se” indica voz passiva.
d) Os parênteses (L.2) podem ser eliminados, desde que se insira a expressão ou seja entre vírgulas após “inaptas”(L.2).
e) As expressões “laranja” e “fantasma” (L.5) exemplificam o uso de aspas para inserir vocabulário informal e figurado
em texto formal.
43. Assinale a opção que apresenta erro no uso de pronome.
a) Já estão sob investigação entidades que compram máquinas e equipamentos no exterior e, por terem o certificado
de filantrópicas, não pagam impostos de importação.
b) Em vez de serem alojados nas entidades que supostamente lhes importaram, esses produtos acabam tendo como
destino as clínicas particulares dos diretores.
c) Os técnicos também investigam desvios dessas entidades para burlar a lei que concede isenção de impostos.
d) Como as filantrópicas não podem distribuir os lucros entre seus diretores, as entidades acabam comprando imóveis
ou veículos em nome delas, mas os bens ficam para uso próprio de seus dirigentes e familiares.
e) Esse instrumento acaba sendo uma distribuição indireta dos lucros, afirmou um técnico que participa das investigações.
01
05
600 TESTES – Língua Portuguesa 9
44. Cometer erros não é bom, mas pior é não aprender com eles. Os erros fazem parte de todo processo de
crescimento. E, quanto mais aprendermos com eles, mais saudável será esse crescimento e, consequente-
mente, mais raros serão os erros. Sabe-se que, durante a vida, não paramos de crescer. Mas não são todos que
aceitam que também não paramos de aprender. Durante a vida toda.
(Adaptado de ISTOÉ, Editorial,19/10/2005)
Depreende-se do texto que:
a) O crescimento evita erros.
b) Sem aprendizado não há erros.
c) Nem todos aceitam os próprios erros.
d) O amadurecimento significa uma vida isenta de erros.
e) Aprender com os erros significa crescer saudavelmente.
45. Para cada lacuna abaixo são propostas duas formas de preenchimento. Assinale a opção em que as duas
propostas complementam de maneira coerente e gramaticalmente correta o texto.
O Brasil está assumindo papel ____(a)____liderança no fornecimento de energia de fonte renovável, ____(b)____
o álcool. Chamou, por isso, ____(c)____ atenção do mundo desenvolvido e há países negociando a compra do
produto nacional. Problemas como o do preço interno devem ser administrados com responsabilidade para não
corrermos o risco de perder a oportunidade, rara, ____(d)____ fixar papel preponderante ____(e)____ setor es-
sencial como o energético.
(Adaptado de Correio Braziliense, 22 de fevereiro de 2006)
a) na/de
b) como/para
c) a/à
d) de/para
e) em/pelo
46. Escolha as palavras escritas corretamente para completar a frase abaixo.
Tomar as vacinas recomendadas é um ____ saudável para todas as pessoas de uma ____.
a) hábito – família
b) ábito – familha
c) hábito – familha
d) ábito – família
e) hábitu – família
47. Escolha a maneira correta de completar a frase abaixo.
A saúde das pessoas ____ .
a) são ajudada pelas experiências com os animais.
b) é ajudada pelas experiências com os animais.
c) é ajudada pelas experiências com os animal.
d) são ajudadas pelas experiências com os animal.
e) é ajudada pelas esperiencias com os animais
48. Que verbos completam corretamente as lacunas das frases abaixo ?
Tu já ____ vacina contra a gripe? Meus pais ____ a vacina amanhã.
a) tomou e farão
b) tomaste e fazerão
c) tomou e fazerão
d) tomaste e farão
e) tomastes e fazerão
49. Que verbos completam corretamente as lacunas da frase abaixo?
Às vezes, no rádio, eu ____ notícias sobre descobertas de remédios e penso que antigamente não se ____
tantas descobertas.
a) ouvo e viam
b) ouço e vião
c) osso e vião
d) ouço e viam
e) olso e vê
10 600 TESTES – Língua Portuguesa
A HISTÓRIA DOS NÚMEROS
A origem dos números está ligada às necessidades do homem. Desde a Antiguidade, já era preciso avaliar quantas
pessoas nasciam, morriam ou viviam em determinada comunidade, a quantidade de armas e ferramentas que possuíam,
de mantimentos e utensílios que eram vendidos ou trocados, o tamanho do rebanho, etc.
O homem pré-histórico ainda não tinha palavras para representar quantidades. Ele não sabia contar, mas precisava regis-
trar, por exemplo, se algum animal havia escapado do pasto. Para isso, separava pedrinhas ou fazia marcas em ossos ou
pedaços de madeira cada vez que um animal saía. Quando retornava, era só desfazer os montes de pedras ou apagar os
sinais. Se nascesse algum filhote, bastava acrescentar alguma marca. Dessa forma, o homem avaliava quantidades.
Mesmo sem saber contar, ele já percebia se o número de animais era o mesmo ou se havia aumentado ou diminuído.
Mais tarde, as contas feitas com objetos foram substituídas por operações com símbolos e surgiram, então, os números.
(Adaptado do jornal Correio Brasiliense)
50. O texto diz que:
a) As pessoas inventaram os números porque precisavam registrar quantidades no seu dia a dia.
b) As palavras que nós conhecemos como números já existiam desde o homem pré-histórico.
c) As mulheres nunca se interessaram por fazer contas, só os homens.
d) As palavras para representar os números já foram escritas com pedrinhas, ossos e pedacinhos de madeira.
e) Não havia necessidade de os números serem inventados.
51. Quando o autor usou a palavra ainda na frase O homem pré-histórico ainda não tinha palavras para represen-
tar quantidades (segundo parágrafo) ele queria dizer que isso era uma questão de:
a) Lugar.
b) Tempo.
c) Inteligência.
d) Idade.
e) Finalidade
52. Em qual das palavras abaixo a letra u não é pronunciada?
a) Quantas
b) Possuíam
c) Utensílios
d) Que
e) Água
53. Quando pensamos na palavra mantimentos (linha 03), lembramos que faz parte do que se chama de mantimentos
a) Um martelo.
b) Um pacote de biscoito.
c) Um casaco de lã.
d) Um tubo de cola.
e) Um saco de areia
54. Em vez de Mesmo sem saber contar (linha 11), o autor poderia escrever, sem mudar o significado de toda a frase:
a) Apesar de não saber contar.
b) Por não saber contar.
c) Quando ele não sabia contar.
d) Se ele não sabia contar.
e) Para ele saber contar
55. Em qual das frases abaixo a pontuação está errada?
a) Como surgiram os números?
b) Que interessante é a história dos números!
c) Por que a humanidade inventou os números.
d) Eu não conhecia a história dos números.
e) Moço, você sabe contar?
56. Se passarmos para o plural toda a frase A subtração é operação difícil, devemos escrever:
a) As subtrações é operações difícis.
b) As subtrações são operações difíceis.
c) As subtração são operação difícil.
d) As subtração são operação difícis.
e) As subtrações é operações difíceis.
600 TESTES – Língua Portuguesa 11
57. No texto, o autor fala em cada vez que um animal saía (linha 13). Se ele quisesse dizer que um animal escapava,
ele poderia escrever cada vez que um animal:
a) Fujia.
b) Fulgia
c) Fuguia.
d) Fuginha.
e) Fugia.
58. Assinale a alternativa correta quanto ao uso do presente do subjuntivo.
a) É preciso que nós vêjamos a cidade.
b) É preciso que nós cantamos canções.
c) É preciso que nós partimos cedo.
d) É preciso que nós saímos mais
e) É preciso que nós façamos as pazes.
59. Assinale a alternativa em que nenhuma das duas palavras admite flexão de gênero.
a) Certos artistas
b) Jovem senhora
c) Criança otimista
d) Escritor brilhante
e) Autor elegante
60. Assinale a alternativa em que todas as palavras estão erradas em relação à grafia com “-ção”, “-são” e “-ssão”.
a) Permissão, conversão
b) Obtenção, discussão
c) Exceção, omissão
d) Consecussão, ascenção
e) Exceção, admissão, transmissão
61. Assinale a única alternativa em que não há erro gráfico.
a) Cochicho, previlégio, manteguera
b) Eceção, sujestão, cangica
c) Beneficiente, rixa, cabelereiro
d) Sarjeta, disenteria, bis
e) Mantega, vasculhante, mortandela
Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos
caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos
ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.
(Fernando Pessoa)
62. Segundo às ideias do texto:
a) As mudanças nao se fazem tão necessárias quanto viver intensamente.
b) O autor nao faz uso da linguagem figurada para falar da vida.
c) É preciso ousar para que nao passemos pela vida sem que tenhamos vivido intensamente.
d) As roupas velhas devem ser doadas para que as novas nos mostrem outros caminhos.
e) É importante que fiquemos à margem de nós mesmos.
63. Em, “É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós
mesmos.”, a oração iniciada pelo termo destacado tem valor semantico de:
a) Causa
b) Consequência
c) Finalidade
d) Condição
e) Comparação
64. Marque a alternativa em que o sinal indicativo de crase foi empregado pelo mesmo motivo do da frase “...teremos
ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.”
a) Fizemos alusão à vida das pessoas que sofrem por amor.
b) Entre e fique à vontade que já vamos atendê-lo.
c) Esta atitude nao foi util à sociedade moderna.
d) Todos temos aversão à nova postura diante da vida.
e) Referi-me à mensagem de apoio que você recebeu dos amigos.
12 600 TESTES – Língua Portuguesa
65. Marque o trecho inteiramente correto quanto à morfossintaxe e à grafia.
a) Os defensores do controle externo da Magistratura e seus acolitos, num trabalho de marketing poucas vezes visto,
passaram à sociedade brasileira a cativante idéia de que um controle heterogêneo irá, num passe de mágica,
resolver todos os males que aflige o Poder Judiciário brasileiro.
b) Verdade seja dita: afirmar que inexiste máculas no Poder Judiciário menos não seria do que querer “tapar o sol com
a peneira”.
c) Há problemas que – sabemos todos muito bem – precisam ser debelados, entre os quais avulta a morosidade da
prestação jurisdicional e o emaranhado das normas processuais civis e penais.
d) Mas é preciso que a sociedade brasileira e notadamente os formadores de opinião saibam que nada adiantará esse
controle externo com o atual cipozal de nossas leis processuais civis e penais.
e) Quanto às primeiras, estão enfexadas em um código que, do ponto de vista doutrinário, é digno dos maiores elogi-
os, porém deixa muito a desejar no que se refere à sua efetividade, a mercê da enorme gama de recursos que trás
em seu bojo.
66. Leia a anedota abaixo e marque a asserção que interpreta corretamente seus sentidos e/ou seus componen-
tes linguísticos.
“Um homem chega para uma senhora que estava tranquilamente andando na rua e pergunta:
— Com licença, a senhora viu quem estava dobrando aquela esquina?
A senhora responde, prontamente:
— Não, quando eu vi, ela já estava dobrada...”
a) O advérbio “tranquilamente” está modificando o sentido tanto do verbo “chega” quanto do verbo “andando”.
b) Do ponto de vista gramatical e semântico, a substituição de “e pergunta” por: e inquiri-lhe manteria o primeiro
parágrafo igualmente correto.
c) O humor, a graça da anedota se deve à diferença de sentido que cada um dos personagens, em suas falas, deu ao
verbo dobrar.
d) O emprego da expressão “Com licença”, no contexto da anedota, tem a função semântica de realçar e fortalecer o
sentido da pergunta.
e) O sentido do primeiro parágrafo permanece inalterado se isolarmos com dupla vírgula o segmento: “que estava
tranquilamente andando na rua”.
67. No período “Tem que ter a sorte de nascer com saúde, sorte de ter amigos que esteja sempre ao nosso
lado”. A classe gramatical da palavra que no trecho anterior é a mesma da palavra que a seguinte frase:
a) Pessoas consideradas inteligentes dizem que os amigos são fundamentais.
b) Cultivar a tristeza é que não é inteligente.
c) É melhor ficar sozinho que ter amigos que não nos fazem bem.
d) Temos que ter paciência pra vivermos felizes.
e) Os que têm amigos são pessoas de sorte.
68. “Havia controvérsias quanto à veracidade dos fatos”; a forma abaixo que ALTERA o sentido original desse
segmento do texto é:
a) Quanto à veracidade dos fatos, havia controvérsias;
b) Em relação à veracidade dos fatos, existiam controvérsias;
c) No que diz respeito à veracidade dos fatos, havia controvérsias;
d) Afora a veracidade dos fatos, havia controvérsias;
e) Quanto à veracidade dos fatos, controvérsias havia.
69. A frase corretamente construída é:
a) Alface, rúcula, pepino e outros legumes espalham-se aos dezessete hectares na Chácara do Frade.
b) As pessoas preferem os legumes de cujo risco de agrotóxicos seja evitado.
c) Foi na Idade Média onde começou a surgir a venda direta do plantio ao consumidor.
d) Os agrotóxicos, com que estão contaminados os legumes nos supermercados, são evitados pelo produtor José Frade.
e) Comprar hortaliças do próprio produtor é uma providência de que muitas pessoas já começaram a se habituar.
70. Transpondo para a voz passiva a frase “Estão abrindo suas portas aos visitantes”, a forma verbal resultante será ....
a) Serão abertas
b) São abertas
c) Têm sido abertas
d) Têm aberto
e) Estão sendo abertas
600 TESTES – Língua Portuguesa 13
71. Na Chácara do Frade, as pessoas olham os canteiros e percorrem os canteiros informando-se sobre o que
está plantado nos canteiros. Eliminam-se as repetições viciosas da frase acima substituindo-se corretamente os
termos sublinhados por:
a) Percorrem eles - lhes está plantado
b) Os percorrem-neles está plantado
c) Percorrem-lhes - neles está plantado
d) Os percorrem - está plantado-lhes
e) Percorrem-lhes - lhes está plantado
72. Está INCORRETA a expressão sublinhada em:
a) Amanhã vão fazer cinco meses que comecei a sorrir de verdade.
b) Naquele manual deve haver fórmulas de viver bem.
c) Sobre eles vão chover amigos e boas oportunidades.
d) Não chegou a nevar no Sul.
e) Depois de começado a sociedade, não pode haver novas parcerias.
73. As gramáticas geralmente afirmam que a oração é dividida em sujeito e predicado, fato que o professor;
deverá desmentir, comprovando com o seguinte exemplo:
a) Hão de existir muitos apreciadores.
b) Choveram lágrimas pouco autênticas.
c) Há muitos torcedores nas arquibancadas.
d) As estrelas piscavam para os enamorados.
e) Existem muitas crianças na platéia.
74. Sem ressaltar a classificação, mas dando a devida importância às relações significativas de cada uma da
“orações adverbiais”, a relação “causa/consequência” está presente no exemplo:
a) Ele vive como aprendeu com amigos.
b) Como você veio, ele está dispensado;
c) Eles eram grandes como girafas.
d) Assim que chegou ficou rouco.
e) Caso você venha, ele será dispensado.
75. Marque a alternativa em que há ambiguidade provocada pelo pronome possessivo.
a) Maria, teu sorriso está contagiante.
b) Seus projetos não são os meus.
c) Nosso sentimento certamente é o teu.
d) Amigo, ela nos falou que minha oportunidade aproxima-se.
e) Amigo, ela nos disse que sua vez chegará.
76. Assinale a alternativa que apresenta ERRO de concordância.
a) Não que os esteja considerando inválido, mas o professor gostaria de conhecer os estudos de que se retirou os
dados mencionados no texto.
b) Segundo alguns teóricos, deve ser evitada, o mais possível, a agricultura em regiões de floresta; são áreas tidas
como adequadas à preservação de espécies em vias de extinção.
c) Existem com certeza, ainda hoje, pessoas que defendem o cultivo incondicional da terra, assim como deve haver
muitos que condenam qualquer alteração da paisagem natural, por menor que seja.
d) Nem sempre são suficientes dados estatisticamente comprovados para que as pessoas se convençam da necessi-
dade de repensarem suas convicções, trate-se de assuntos polêmicos ou não.
e) Faz séculos que filósofos discutem as relações ideais entre os homens e a natureza, questão que nem sempre lhes
parece passível de consenso.
77. “A beleza da vida, além de estar na quantidade de amigos, encontra-se dentro do nosso coração.”
O elemento de coesão do fragmento traduz o valor semântico de:
a) Oposição d) Soma
b) Explicação e) Finalidade
c) Concessão
78. Marque a alternativa em que o termo destacado destoa sintaticamente dos outros:
a) Uma imensa saudade que se espalha por dentro do peito de quem ama.
b) O que caracteriza esses sentimentos são amores verdadeiros.
c) A amizade é tão importante que, quando bate a saudade, a necessidade de estar junto é muito grande
d) Nos momentos de crise, eles, os amigos de verdade, são fundamentais.
e) Livres de tristezas, mágoas, os inimigos nunca se tocam.
14 600 TESTES – Língua Portuguesa
79. A oração destacada em “Assim, por mais que se goste de uma casa, convém manter sempre um certo ar de
contrariedade.”, é classificada como:
a) Substantiva objetiva direta
b) Adjetiva restritiva reduzida de infinitivo
c) Subjetiva reduzida de infinitivo
d) Completiva nominal
e) Objetiva indireta
80. Vai ____ à carta minha a disponibilidade de horário. Essas pessoas cometeram crime de ____ -patrimônio.
Elas ____ não quiseram colaborar.
a) incluso - leso - mesmo
b) incluso - leso - mesmas
c) inclusa - leso - mesmas
d) inclusas - lesa - mesmo
e) inclusas - lesas - mesma
81. Aponte a alternativa incorreta quanto à regência nominal:
a) Este caso é análogo ao que foi discutido ontem.
b) É preferível remodelar o antigo projeto a contratar um novo projeto.
c) Foi reintegrado no Ministério que ocupava.
d) Pretendemos estar presentes na reunião.
e) Estamos certos deque tudo sairá bem.
“...Dario vem apressado, guarda-chuva no braço esquerdo. Assim que dobra a esquina, diminui o passo até parar, encosta-
se a uma parede. Por ela escorrega, senta-se na calçada ainda úmida de chuva. Descansa na pedra o cachimbo.
Dois ou três passantes à sua volta indagam se não está bem. Dario abre a boca, move os lábios, não se ouve resposta.
O senhor gordo, de branco, diz que deve sofrer de ataque.”
82. Considere as seguintes afirmações sobre o texto e assinale a alternativa correta:
I. Dario escorregou quando andava na rua úmida, caiu e sentiu-se mal.
II. No início da narrativa, chovia.
III. Dario é um homem gordo, já velho, que sofria de ataque.
a) Todas estão corretas
b) Nenhuma está correta
c) Apenas I e II estão corretas
d) Apenas I está correta.
83. Na oração “ não se ouve resposta”, a palavra destacada é classificada como:
a) Pronome reflexivo
b) Índice de indeterminação do sujeito
c) Conjunção integrante
d) Partícula apassivadora
84. Na oração “Cantaram muitas melodias belas”, o sujeito é:
a) Melodias.
b) Muitas melodias belas.
c) Melodias belas.
d) Indeterminado.
85. O verbo polir é:
a) Regular.
b) Irregular.
c) Defectivo.
d) Abundante.
86. Aponte o grupo com palavras grafadas incorretamente.
a) Recauchutagem - enxada - enxertar - enxofre
b) Utilizar - alforje - catequizar - catalisar
c) Quizer - fazer - pesquizar - atrazar
d) Canjica - girassol - laje - Sergipe
600 TESTES – Língua Portuguesa 15
87. Assinale a opção em que a forma verbal entre parênteses não preenche corretamente a lacuna na frase.
a) Quando você resolver seu problema, ___ -nos a solução. (traga)
b) Se a viagem nos ___ , nós a faremos. (convier)
c) Se você ___ a verdade, ficaríamos contentes. (dissesse)
d) Enquanto eles se ___ unidos, vencerão. (manterem)
88. “O amor não só faz bem como alimenta”. A palavra grifada é uma conjunção:
a) Coordenativa adversativa.
b) Subordinativa integrante.
c) Coordenativa aditiva.
d) Subordinativa comparativa.
89. Ao cardinal 888 corresponde o ordinal
a) Octingentésimo octogésimo oitavo.
b) Octigentésimo octogésimo oitavo.
c) Octingentésimo octagésimo oitavo.
d) Octincentésimo octagésimo oitavo.
90. No período “O homem que luta vence na vida”, o “que” é:
a) Pronome relativo.
b) Conjunção integrante.
c) Interjeição.
d) Substantivo.
91. No período “Saí da festa embora quisesse assistir ao desfile de modas”, a conjunção grifada classifica-se
como subordinativa:
a) Condicional.
b) Consecutiva.
c) Concessiva
d) Temporal.
92. O pretérito imperfeito do modo subjuntivo indica um fato:
a) Futuro. c) Hipotético.
b) Anterior a outro fato passado. d) Improvável.
93. Há erro na grafia de palavra na opção
a) Beneficência - exceção - excesso
b) Hesitar - excitar - exílio
c) Atrazado - cansaço - xícara
d) Chávena - sarjeta - xampu
e) Disenteria - sobrancelha - basculante
94. Aponte a frase em que a crase não deveria ser usada.
a) Esta cerveja é superior à que você comprou.
b) Sou contrário à ideia de trabalhar em casa.
c) Fui à Bahia e fiquei maravilhado com o Farol de Itapuã.
d) Os pescadores retornaram à terra sem peixe.
e) Refiro-me às aulas de Português.
95. Aponte o grupo de palavras que, respectivamente, tem o significado de: MERGULHAR - ILUSTRE - PRESTES
A ACONTECER - VIR À TONA:
a) Emergir - iminente - eminente - imergir
b) Imergir - iminente - eminente - emergir
c) Emergir - eminente - iminente - imergir
d) Imergir - eminente - iminente - emergir
e) Emergir- eminente - eminente - emergir
96. O elemento mórfico sublinhado é exemplo de desinência de gênero em:
a) “A aluna é aplicada.”
b) “Comprei um bonito sofá.”
c) “Necessitava de sua atenção.”
d) “Espero que ele venda a casa.”
e) A porta da casa estava fechada.
16 600 TESTES – Língua Portuguesa
97. A colocação do pronome pessoal oblíquo está INADEQUADA em:
a) Não vou comunicar-lhe o que penso sobre seu trabalho.
b) Apenas se recuperaram do trauma com a minha explicação.
c) Alguns a incentivaram a estudar mais.
d) Deus salve-o de todos os pecados!
e) Aquele que me pedir ajuda vai recebê-la com carinho.
98. A estrutura sublinhada é exemplo de hiato em:
a) Europeu
b) Aorta
c) Ruivo
d) Pois
e) Noite
99. Todas as palavras contêm encontro consonantal, EXCETO:
a) Excelência
b) Contrariedade
c) Apto
d) Infração
e) Canteiro
100. Há erro quanto ao emprego da vírgula em:
a) Existia muita atividade na escola, mas a professora faltou assim mesmo.
b) É fato que, no depoimento, dirá ao diretor o que ouviu dos alunos.
c) As últimas conquistas da nossa ciência, merecem ser comemoradas.
d) Uma vez que ele não compareceu, fomos embora sem explicações.
e) Após o jantar, todos se recolheram.
Pesquisas constatam doses crescentes de pessimismo diante do que o futuro esteja reservando aos que habitam
este mundo, com a globalização exacerbando a competitividade e colocando os Estados de bem-estar social nos
corredores de espera do cumprimento da pena de morte.
É preciso “investir no povo”, recomenda o Per Capita – um centro pensante, criado recentemente na Austrália –,
com seus dons progressistas. Configurar um mercado no qual as empresas levem em consideração o interesse
público, sejam ampliados os compromissos de proteção ao meio-ambiente e tenham como objetivo o bem-estar dos
indivíduos. A questão maior é saber como colocar em prática essas belezas, num momento em que as lutas sociais
sofrem o assédio cada vez mais agressivo da globalização e as próprias barreiras ideológicas caem por terra.
(Newton Carlos. Má hora das esquerdas. In. Correio Braziliense, 20/11/2007 (com adaptações)
A partir do texto acima, julgue os itens de 101 a 106.
101. Preserva-se a correção gramatical e a coerência textual ao se substituir “esteja” (L.1) por está, mas perde-se a ideia
de hipótese, de possibilidade que o modo subjuntivo confere ao verbo.
102. A preposição “com” (L.2) apresenta, no texto, sentido semelhante ao da expressão de modo que, e, por isso, ela
pode ser substituída por essa expressão, sem prejuízo da correção gramatical do texto.
103. A argumentação do texto leva a concluir que um dos problemas dos “Estados de bem-estar social” (L.2), em um
mundo globalizado, é o cumprimento da pena de morte.
104. No segundo parágrafo do texto, os dois travessões demarcam a inserção de uma informação que define o que é
“Per Capita” (L.4).
105. O período sintático iniciado por “Configurar” (L.5) dá continuidade argumentativa a “É preciso” (L.4), no período anterior.
106. O adjetivo “agressivo” (L.8) está empregado com valor de advérbio e corresponde, dessa forma, a agressivamente.
107. Atende ao rigor gramatical a seguinte divisão silábica do vocábulo “ansiolíticos”: an-si-o-lí-ti-cos.
108. Os vocábulos “Repartição”, “reproduzidos” e “recebiam” são formados por prefixação.
109. Nas palavras “país”, “político”, “preferência”, “perpétua” e “páginas”, o acento é decisivo para a determinação do
sentido dos vocábulos, uma vez que, sem acento, tais palavras, mesmo estando escritas de acordo com a norma
culta, teriam outro significado.
01
05
600 TESTES – Língua Portuguesa 17
110. O emprego do acento gráfico em “primórdios” e “existência” atende à mesma regra de acentuação gráfica.
111. No trecho “estão convencidos de que as desigualdades são, em sua maior parte, sociais ou históricas”, a omissão
da preposição “de” prejudicaria a correção gramatical do período.
112. O sentido da expressão “mal das pernas”, característica da oralidade, seria prejudicado caso se substituísse “mal”
por mau.
113. Em “O tempo destinado à formação”, o emprego do sinal indicativo de crase em “à” deve-se à forma nominal
“destinado” que rege complemento com a preposição a e à presença do artigo definido feminino.
114. O uso do sinal indicativo de crase no trecho “os dilemas inerentes à convivência” não é obrigatório.
Trabalho demais, agenda cheia, internet, celular e carros que chegam a mais de 200km/h transformam o homem moder-
no numa espécie de Coelho Branco de Alice no país das Maravilhas. Sempre apressado, eternamente atrasado. E
doente. Literalmente. A velocidade, símbolo do desenvolvimento tecnológico e de um modo de produção e consumo
cada mais vorazes, criou um sentimento de urgência que poucos conseguem administrar. Se é que conseguem mesmo.
O resultado é um novo mal que é a cara do nosso tempo: a doença da correria, uma espécie de superestresse que foi
descrito pelo médico americano Larry Dossey como uma resposta ao fato de o nosso relógio interno ter virado o relógio
de pulso e o despertador.
Iniciativas que privilegiam o bem-estar, a simplicidade, a tradição local, o resgate da história e a hospitalidade começam
a pipocar pelo globo. Esse é o começo de uma revolução cultural, uma mudança radical na forma como vemos o tempo
e como lidamos com a velocidade e a lentidão.
In. Galileu, Out/2005, p.43 (com adaptações)
Com relação ao texto acima, julgue os itens que se seguem.
115. A inserção de administrarem depois de “mesmo” tornaria explícita uma ideia subentendida do texto e preservaria
sua correção gramatical.
116. A expressão “Esse é o começo” refere-se à ideia inicial do texto, expressa por “Trabalho demais, agenda cheia”.
117. “Por princípio, todo o sistema de comunicação deveria ser público, uma vez que a sua missão é prestar um serviço público.”
Seria mantida a relação sintático-semântica entre as orações que compõem o terceiro período do texto ao se
substituir “uma vez que” por qualquer um dos termos a seguir: porque, porquanto, já que, visto que, conquanto.
118. “O cenário econômico otimista levou os empresários brasileiros a aumentarem a formalização do mercado de traba-
lho nos últimos cinco anos.”
No trecho acima, a partícula “a” ocorre tanto como preposição quanto como artigo: a primeira ocorrência é uma
preposição exigida pelo emprego do verbo “levou”; a segunda ocorrência é um artigo que determina “formalização”.
Nossos projetos de vida dependem muito do futuro do país no qual vivemos. E o futuro de um país não é obra do acaso
ou da fatalidade. Uma nação se constrói. E constrói-se no meio de embates muito intensos — e, às vezes, até violentos
— entre grupos com visões de futuro, concepções de desenvolvimento e interesses distintos e conflitantes.
Para muitos, os carros de luxo que trafegam pelos bairros elegantes das capitais ou os telefones celulares não constitu-
em indicadores de modernidade.
Modernidade seria assegurar a todos os habitantes do país um padrão de vida compatível com o pleno exercício dos
direitos democráticos. Por isso, dão mais valor a um modelo de desenvolvimento que assegure a toda a população
alimentação, moradia, escola, hospital, transporte coletivo, bibliotecas, parques públicos. Modernidade, para os que
pensam assim, é sistema judiciário eficiente, com aplicação rápida e democrática da justiça; são instituições públicas
sólidas e eficazes; é o controle nacional das decisões econômicas.
Plínio Arruda Sampaio. O Brasil em construção. In: Márcia Kupstas (Org.).
Identidade nacional em debate. São Paulo: Moderna, 1997, p. 27-9 (com adaptações).
Considerando a argumentação do texto acima bem como as estruturas linguísticas nele utilizadas, julgue os
itens a seguir.
119. Mantendo-se a correção gramatical do texto, pode-se empregar em que ou onde em lugar de “no qual”.
120. Infere-se da leitura do texto que o futuro de um país seria “obra do acaso” se a modernidade não assegurasse um
padrão de vida democrático a todos os seus cidadãos.
121. Para evitar o emprego redundante de estruturas sintático-semânticas, como o que se identifica no trecho “Uma
nação se constrói. E constrói-se no meio de embates muito intensos”, poder-se-ia unir as ideias em um só período
sintático — Uma nação se constrói no meio de embates —, o que preservaria a correção gramatical do texto, mas
reduziria a intensidade de sua argumentação.
18 600 TESTES – Língua Portuguesa
122. Se o terceiro parágrafo do texto constituísse o corpo de um documento oficial, como um relatório ou parecer, por
exemplo, seria necessário preservar o paralelismo entre as ideias a respeito de “Modernidade”, por meio da conju-
gação do verbo ser no mesmo tempo verbal.
123. O trecho “os que pensam assim” retoma, por coesão, o referente de “muitos”, bem como o sujeito implícito da
oração “dão mais valor a um modelo de desenvolvimento”.
124. O emprego do sinal de ponto-e-vírgula, no último período sintático do texto, apresenta a dupla função de deixar
claras as relações sintático-semânticas marcadas por vírgulas dentro do período e deixar subentender “Modernida-
de” como o sujeito de “é sistema”, “são instituições” e “é o controle”.
Na verdade, o que hoje definimos como democracia só foi possível em sociedades de tipo capitalista, mas não necessari-
amente de mercado. De modo geral, a democratização das sociedades impõe limites ao mercado, assim como desigualda-
des sociais em geral não contribuem para a fixação de uma tradição democrática. Penso que temos de refletir um pouco a
respeito do que significa democracia. Para mim, não se trata de um regime com características fixas, mas de um processo
que, apesar de constituir formas institucionais, não se esgota nelas. É tempo de voltar ao filósofo Espinosa e imaginar a
democracia como uma potencialidade do social, que, se de um lado exige a criação de formas e de configurações legais e
institucionais, por outro não permite parar. A democratização no século XX não se limitou à extensão de direitos políticos e
civis. O tema da igualdade atravessou, com maior ou menor força, as chamadas sociedades ocidentais.
Renato Lessa. Democracia em debate. In: Revista Cult, n.º 137, ano 12, jul./2009, p. 57 (com adaptações).
Com base nas estruturas linguísticas e nas relações argumentativas do texto acima, julgue os itens seguintes.
125. Seria mantida a coerência entre as ideias do texto caso o segundo período sintático fosse introduzido com a expres-
são “Desse modo”, em lugar de “De modo geral”.
126. Preservam-se a correção gramatical e a coerência textual ao se optar pela determinação do substantivo “respeito”,
juntando-se o artigo definido à preposição “a”, escrevendo-se ao respeito.
127. A flexão de singular em “não se trata” deve-se ao emprego do singular em “um regime”.
128. Depreende-se da argumentação do texto que o autor considera as instituições como as únicas “características
fixas” aceitáveis de “democracia”.
129. Pela acepção usada no texto, o emprego da forma verbal pronominal “se limitou” exige a presença da preposição
“a” no complemento verbal; a substituição pela forma não-pronominal — não limitou a extensão —, sem uso da
preposição, preservaria a correção gramatical, mas mudaria o efeito da ideia de “democratização”.
130. Em textos de normatização mais rígida do que o texto jornalístico, como os textos de documentos oficiais, a contra-
ção de preposição com artigo, com em “da igualdade”, deve ser desfeita, devendo-se escrever de a igualdade,
para que o sujeito da oração seja claramente identificado.
A visão do sujeito indivíduo — indivisível — pressupõe um caráter singular, único, racional e pensante em cada um de
nós. Mas não há como pensar que existimos previamente a nossas relações sociais: nós nos fazemos em teias e
tensões relacionais que conformarão nossas capacidades, de acordo com a sociedade em que vivemos. A sociologia
trabalha com a concepção dessa relação entre o que é “meu” e o que é “nosso”. A pergunta que propõe é: como nos
fazemos e nos refazemos em nossas relações com as instituições e nas relações que estabelecemos com os outros?
Não há, assim, uma visão de homem como uma unidade fechada em si mesma, como Homo clausus. Estaríamos
envolvidos, constantemente, em tramas complexas de internalização do “exterior” e, também, de rejeição ou negociação
próprias e singulares do “exterior”. As experiências que o homem vai adquirindo na relação com os outros são as que
determinarão as suas aptidões, os seus gostos, as suas formas de agir.
Flávia Schilling. Perspectivas sociológicas. Educação & psicologia. In: Revista Educação, vol. 1, p. 47 (com adaptações).
Julgue os seguintes itens, a respeito das estruturas linguísticas e do desenvolvimento argumentativo do texto acima.
131. Ao ligar dois períodos sintáticos, o conectivo “Mas” introduz a oposição entre a ideia de um sujeito único e indivisível
e a ideia de um sujeito moldado por teias de relações sociais.
132. A inserção do sinal indicativo de crase em “existimos previamente a nossas relações sociais” preservaria a correção
gramatical e a coerência do texto, tornando determinado o termo “relações”.
133. Para se evitar a sequência “nós nos”, o pronome átono poderia ser colocado depois da forma verbal “fazemos”, sem
que a correção gramatical do trecho fosse prejudicada, prescindindo-se de outras alterações gráficas.
134. O emprego do sinal de dois-pontos anuncia que uma consequência do que foi dito é explicitar a pergunta proposta
pela sociologia.
600 TESTES – Língua Portuguesa 19
135. O emprego das aspas em algumas palavras do texto ressalta, no contexto, o valor significativo não usual desses termos.
136. O uso da forma verbal flexionada na primeira pessoa do plural “Estaríamos” inclui autor e leitores no desenvolvi-
mento da argumentação, de tal modo que seria coerente e gramaticalmente correto substituir “o homem vai adqui-
rindo” por vamos adquirindo, no período seguinte.
137. A flexão de plural em “próprias e singulares” estabelece relações de coesão tanto com “rejeição” quanto com “nego-
ciação” e indica que esses substantivos têm referentes distintos e não podem ser tomados como sinônimos.
O uso do espaço público nas grandes cidades é um desafio. Sobretudo porque algumas regras básicas de boa convivên-
cia não são respeitadas. Por exemplo, tentar sair de um vagão do metrô com a multidão do lado de fora querendo entrar
a qualquer preço, sem esperar e dar passagem aos demais usuários. Ou andar por ruas sujas de lixo, com fezes de
cachorro e cheiro de urina. São situações que transformam o convívio urbano em uma experiência ruim. A saída é a
educação. Convencidos disso, empresas e governos estão bombardeando a população com campanhas de conscienti-
zação — e multas, quando só as advertências não funcionarem. Independentemente da estratégia, o senso de urgência
para uma mudança de comportamento na sociedade brasileira veio para ficar.
As iniciativas são louváveis. Caso a população, porém, se sinta apenas punida ou obrigada a uma atitude, e não parte da
comunidade, os benefícios não se tornarão duradouros.
Suzane G. Frutuoso. Vai doer no bolsão. In: Istoé, 22/7/2009, p. 74-5 (com adaptações).
A respeito da organização das estruturas linguísticas do texto acima e da redação de correspondências oficiais,
julgue os itens subsequentes.
138. Respeitam-se a coerência da argumentação do texto e a sua correção gramatical, se, em vez de se empregar “do
espaço público”, no singular, esse termo for usado no plural: dos espaços públicos.
139. A fragmentação sintática de ideias coordenadas, decorrente do emprego do ponto-final antes de “Sobretudo”, de
“Ou” e de “São situações”, que é admitida em textos jornalísticos, deve ser evitada, para facilitar a objetividade e a
clareza, na redação de documentos oficiais.
140. Na relação entre as ideias do texto, subentende-se ao imediatamente antes de “tentar” e de “andar”; por isso, a
inserção de ao nessas posições tornaria o texto mais claro, além de manter a sua correção gramatical.
141. A presença da conjunção “e” torna desnecessário o uso do travessão, que tem apenas a função de enfatizar a aplica-
ção de “multas”; por isso, a retirada desse sinal de pontuação não prejudicaria a correção nem a coerência do texto.
142. A substituição de “Caso” pela conjunção “Se” preservaria a correção gramatical da oração em que se insere, não
demandaria outras modificações no trecho e respeitaria a função condicional dessa oração.
Com referência à redação de correspondências oficiais, julgue os itens a seguir.
143. Desconsiderando-se as margens e os espaços adequados, respeitam as normas de redação de um documento oficial
encaminhado por um chefe de seção a seu diretor o seguinte trecho, contendo o parágrafo final e fecho de um ofício.
(...)
Por fim, por oportuno informamos que as providências tomadas, e aqui mencionadas, também já são do conheci-
mento das partes envolvidas.
Atenciosamente
[assinatura]
Pedro Álvares Cabral
Chefe da seção de logística e distribuição de pessoal (SLDP).
144. Na oração “Segue anexa a nota editorial”, foi atendida regra de concordância nominal, visto que o adjetivo “anexa” está
no feminino para concordar com a expressão no feminino “a nota editorial”, que exerce a função de sujeito da oração.
145. Na oração “Há vinte meses que o Decreto foi revogado”, a forma verbal “Há” poderia ser corretamente substituída
por Faziam.
146. Se o verbo da oração “mas a maioria dos analistas aposta” estivesse flexionado no plural - apostam -, o período
estaria incorreto, visto que, de acordo com a prescrição gramatical, a concordância verbal, em estrutura dessa
natureza, deve ser feita com o termo “maioria”.
20 600 TESTES – Língua Portuguesa
147. A mesma regra de concordância que permite dizer “é assim que boa parte dos internautas se comunica” permite que
se diga: é assim que boa parte dos internautas se comunicam.
148. Seria mantida a concordância verbal no trecho “As mulheres, em todo o mundo, têm de passar por muitos obstácu-
los” retirando-se o acento circunflexo da forma verbal “têm”.
149. O sentido e a correção gramatical seriam mantidos se no trecho “Uma empresa júnior, sempre sediada em uma
universidade, é formada”, o segmento sublinhado fosse deslocado para o início do período, da seguinte forma:
Sempre sediada em uma universidade, uma empresa júnior é formada.
Num país territorialmente gigante, em que a censura restringe o acesso à rede para milhões de usuários, a Internet
tende a se tornar a ferramenta de maior integração nacional ao aproximar moradores urbanos e rurais, que falam
dialetos variados, mas que têm apenas um tipo de escrita. A China ganha 100 novos internautas por minuto. É o
segundo país com mais usuários online no mundo – cerca de 162 milhões -, atrás apenas dos Estados Unidos da
América (EUA), onde há quase 200 milhões.
Jornal do Brasil, 22/07/2007 (com adaptações)
A respeito das estruturas e das idéias do texto acima, e considerando a atual fase de modernização econômica
da China, que busca acompanhar a evolução tecnológica mundial em marcha, julgue os itens seguintes.
150. O que dificulta a aceleração do desenvolvimento chinês é a exigüidade de território para uma grande população.
151. Infere-se do texto que, hoje, a população urbana da China supera em muito o número de habitantes no campo.
152. Ao adotar o inglês como idioma oficial e como único tipo de escrita usado no país, a China conseguiu inundar o
mercado mundial com seus produtos baratos.
153. O atual processo de desenvolvimento econômico chinês vincula-se diretamente à abertura política que tem levado
o país a democratizar-se rapidamente.
154. O vocábulo inicial do texto, “Num” (L.1), corresponde, no padrão culto da língua, à contração entre Nem e um.
155. A palavra “têm” é acentuada porque está no plural para concordar com “moradores”.
156. “É o segundo país com mais usuários online do mundo...”. Preservam-se a correção gramatical e a coerência
textual ao se retirarem os sinais de travessão, inserindo-se uma vírgula logo após “mundo”.
Há gente no Brasil interessada em importar dos Estados Unidos da América (EUA) o Teach for America, o mais bem-
sucedido programa feito para atrair os melhores estudantes de ensino médio para a carreira de professor. No Brasil, os
professores têm saído da parte menos qualificada da pirâmide – justamente aquela habitada por 20% dos alunos com
o mais baixo rendimento escolar do país. Qualquer iniciativa para mudar isso será mais do que bem-vinda.
O Teach for America consegue atrair os mais talentosos alunos para a docência oferecendo-lhes algo bem concre-
to. Depois de dois anos no papel de professor de escola pública – tempo mínimo de estada no programa -, esses
jovens ingressam quase que automaticamente em algumas das maiores empresas americanas, com as quais o
Teach for America estabeleceu uma produtiva parceria. Para as empresas, recrutar gente que passou por lá signi-
fica encurtar complicado processo de busca por bons profissionais. Pela estreita peneira do programa só passam os
realmente capazes. Para se ter uma ideia, apenas os alunos de ótimo boletim têm direito à inscrição e, ainda assim,
85% deles ficam de fora. É essa rigorosa seleção que atrai os próprios estudantes. Sobreviver a ela é um sinal claro
de excelência, algo que faz todo mundo querer ostentar um carimbo do Teach for America no currículo.
No final, uma parcela deles acaba optando pela carreira de professor, coisa que jamais haviam pensado antes. A
maioria, no entanto, acaba deixando o programa depois dos dois anos previstos, mas não sem antes causar um
impacto gigantesco no nível do ensino. Os estudantes certamente irão beneficiar-se desse empurrão ao longo da
vida escolar. Mais do que isso: muitos dos que já passaram pelo Teach for America continuam envolvidos com
educação, em diferentes graus e áreas de atuação. Por tudo isso, não faria mal ao Brasil trilhar caminho parecido.
Mônica Weiberg. Tomara que dê certo (com adaptações)
157. De acordo com o texto, por ser mal remunerada e desvalorizada perante a sociedade, a carreira de professor não
tem sido uma opção para os jovens estudantes brasileiros.
158. Ainda que o objetivo do Teach for America seja atrair os melhores alunos para a docência, poucos optam definitiva-
mente pela carreira de professor.
159. Infere-se do texto que a pouca qualificação dos professores influencia a qualidade da educação.
160. Passar pelo Teach for America implica sucesso profissional garantido.
01
05
10
15
01
05
600 TESTES – Língua Portuguesa 21
161. O termo “lá” está empregado em referência à “escola pública”.
162. Em “Pela estreita peneira do programa só passam os realmente capazes”, o sujeito da oração está indeterminado.
163. Em razão do contexto, o acento gráfico empregado na forma verbal “têm” (L.10) é obrigatório.
164. “Sobreviver a ela...”. A substituição do pronome “ela” por rigorosa seleção manteria o sentido e a correção gramati-
cal do texto.
165. Dado o sentido da palavra “maioria”, a forma verbal “acaba” poderia, sem prejuízo para a correção gramatical do
texto, estar flexionada na 3.a
pessoa do plural.
166. O termo “gente” (L.1) exerce a função de sujeito da oração em que se insere.
167. “Oferecendo-lhes algo...”. O pronome “lhes” poderia ser substituído por “os”, sem prejuízo da correção gramatical
do texto, dada a possibilidade de dupla regência do verbo oferecer.
168. Há, no texto, elementos que permitem classificá-lo como dissertativo-argumentativo.
169. Em “É essa rigorosa seleção que atrai os próprios estudantes”, o emprego da expressão “É ... que”, dispensável à
estrutura sintática do período, tem valor enfático.
170. Em “importar dos Estados Unidos da América” (L.1), a preposição de, contida em “dos”, expressa ideia de procedência.
171. No texto, o vocábulo “peneira” é empregado em sentido figurado.
172. Embora a permanência do estudante no programa Teach for America seja curta, seus efeitos contribuem para a
melhoria da qualidade da educação pública nos EUA.
HOMEM, O SEXO FRÁGIL.
O Censo trouxe a público uma boa notícia. A esperança de vida ao nascer alcançou, em 2009, os 73 anos e dois
meses – um aumento de 3 meses em relação ao ano anterior. Mas os dados escondem um retrato brasileiro que
pede atenção: os homens continuam vivendo menos do que as mulheres. Em 2009, a expectativa de vida deles era
de 69 anos, enquanto a delas atingiu os 77. E mais: essa diferença vem aumentando a longo prazo. Em 1910, as
mulheres viviam um ano e dois meses a mais que os homens. A diferença subiu para seis anos e um mês em 1989
e para sete anos e sete meses em 2009. A esperança de vida dos homens evolui mais timidamente – aumentou
nove anos de 1980 a 2009 -, enquanto a delas subiu 11 anos.
O fenômeno é mundial, mas é mais acentuado em nações em desenvolvimento, como o Brasil. “Sempre que uma
cidade ou um país passa por um rápido processo de urbanização, as taxas de homicídio e acidentes de trânsito
aumentam significativamente”, diz um técnico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. “E os homens, por
suas características biológicas e por seu estilo de vida, são mais suscetíveis a essas intervenções externas”.
Cláudia Jordão. Isto É, 08/12/2010, p. 76 (com adaptações).
173. O trecho “Mas os dados (...) atingiu os 77”, pode ser reescrito, mantendo-se a correção gramatical e o sentido
original do texto, da seguinte forma: Os dados porém, mascaram uma fasceta do país que devemos prestarmos
atenção: as mulheres tem apresentado mais longevidade que os homens.
174. A substituição do ponto final (L.1) por dois-pontos e a do travessão (L.2) por vírgula, com a devida alteração de
maiúscula e minúscula, mantêm a correção gramatical do texto.
175. A supressão do termo ‘essas’, em ‘a essas intervenções externas’, provocaria a necessidade do uso do acento
indicativo de crase em ‘a’.
176. Por serem utilizadas para apresentar, objetivamente, dados de pesquisa científica, todas as estruturas e expres-
sões do primeiro parágrafo são adequadas à redação de ofício que vise informar o ministro da previdência social
sobre a expectativa de vida do povo brasileiro.
177. O fecho “Atenciosamente” deve ser empregado para saudar autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior.
178. Embaixadores, secretários de estado dos governos estaduais e auditores da justiça militar estão entre as autorida-
des que devem ser tratadas por Vossa Excelência.
01
05
10
22 600 TESTES – Língua Portuguesa
179. Nas comunicações oficiais dirigidas a um ministro de Estado, deve-se empregar o tratamento “Senhor Ministro”.
180. O emprego da preposição “de” em “existe garantia de que novos investimentos” é exigido pela regência de “existe”.
181. Na oração “Segue anexa a nota editorial”, foi atendida regra de concordância nominal, visto que o adjetivo “anexa” está
no feminino para concordar com a expressão no feminino “a nota editorial”, que exerce a função de sujeito da oração.
182. O uso do sinal indicativo de crase no trecho “os dilemas inerentes à convivência” não é obrigatório.
183. As palavras “preparatórias”, “Conferência” e “angústia” recebem acento gráfico com base na mesma justificativa
gramatical.
184. No padrão ofício, sempre que o destinatário ocupar o cargo superior do órgão, o fecho do expediente deve conter
saudação como a seguinte: Reitero a Vossa Excelência meus protestos de elevada estima e sincera consideração.
185. A introdução dos avisos e ofícios que encaminham documentos deve-se iniciar com a informação do motivo da
comunicação, seguindo-se os dados completos do documento que está sendo encaminhado, como mostra o exem-
plo a seguir: Encaminho, anexa, para conhecimento, cópia do Memorando n.º 17, de 25 de abril de 2009, do
Departamento de Recursos Humanos, que trata da licença do servidor Fulano de Tal.
186. Tanto na exposição de motivos quanto no aviso e no ofício, quando se tratar de comunicação interna, na parte
destinada a local e data, o local pode ser abreviado, como nos seguintes exemplos: BSB, 12 de agosto de 2008; SP,
11 de julho de 2008; BH, 15 de maio de 2008.
187. O uso do acento agudo em “análise” é obrigatório para distinguir esse substantivo do possível uso da flexão do
verbo analisar, analise.
Seguindo as regras da norma culta padrão, julgue os itens a seguir:
188. O Respeito aos limites de velocidade são peças fundamentais para um trânsito menos violento.
189. Uma criança pode ter seus sonhos frustados, caso não receba a devida orientação e o carinho incondicional por
parte dos pais.
190. Não existe um porquê para tantos casos de corrupção no país. Na verdade, o povo não precisa saber porque, basta
apenas que os políticos se preocupem mais com assuntos relevantes para a sociedade.
191. O nome da usina que produz eletricidade a partir da força da água exemplifica um caso em que a língua portuguesa
admite como corretas duas grafias: hidrelétrica e hidroelétrica.
Somente a assunção responsável e muito firme de princípios éticos poderá impedir o homem de utilizar todo o seu poder
e instrumental tecnológico na destruição de um ecossistema como o amazônico, na busca de matérias-primas e energia
para o seu próprio instrumental e para o aumento do conforto efêmero de uma minoria insensível, despreocupada e
insignificante em termos populacionais.
192. Uma minoria, que representa pouco do ponto de vista estatístico, é indiferente ao dano ecológico que pode ser
causado pela satisfação de suas exigências de conforto.
193. Se o homem não for ético, ele poderá destruir um ecossistema, em busca de matérias-primas e energia.
194. O conforto decorrente dos bens duradouros produzidos pelos avanços tecnológicos tem sido desfrutado de forma
igualitária pelas classes sociais.
195. O poder humano ainda é pequeno e o instrumental tecnológico disponível é insuficiente para ameaçar a vida de um
ecossistema.
196. O memorando, por se tratar de um documento de comunicação interna no âmbito institucional, permite o uso de
expressões da escrita cifrada, como vc em lugar de você, por exemplo.
197. Caso seja retirado o acento grave no trecho “em oposição à exploração”, mantêm-se a correção gramatical e o
sentido da frase.
600 TESTES – Língua Portuguesa 23
198. Por ser constituída de substantivos femininos, a expressão “cara a cara” pode ser corretamente grafada, no texto,
também como cara à cara.
199. Na redação de documento oficial, como um relatório ou ata, por exemplo, o parágrafo final do texto respeitaria o
registro formal da língua se assim fosse escrito: O relatório destaca a proporção de assalariadas terem subido de
quarenta e um vírgula oito porcento para quarenta e seis ponto quatro porcento.
200. Os vocábulos “impressa” e “entregue” são particípios irregulares dos verbos imprimir e entregar, respectivamente;
tais verbos admitem, também, as formas participiais regulares: imprimido e entregado.
UM APÓLOGO
Machado de Assis
Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:
— Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo?
— Deixe-me, senhora.
— Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei
sempre que me der na cabeça.
— Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada
qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.
— Mas você é orgulhosa.
— Decerto que sou.
— Mas por quê?
— É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu?
— Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu e muito eu?
— Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...
— Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás obedecendo ao que eu
faço e mando...
— Também os batedores vão adiante do imperador.
— Você é imperador?
— Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai
fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...
Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma
baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da
agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano
adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma
cor poética. E dizia a agulha:
— Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta distinta costureira só se importa
comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima...
A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem
sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também,
e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano.
Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte. Continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto
acabou a obra, e ficou esperando o baile.
Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no
corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou
outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe:
— Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem
é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio
das mucamas? Vamos, diga lá.
Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha:
— Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha
de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico.
Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:
— Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!
Texto extraído do livro “Para Gostar de Ler - Volume 9 - Contos”, Editora Ática - São Paulo, 1984, pág. 59.
201. O texto que você leu é uma narrativa de Machado de Assis intitulado Apólogo. O autor deu esse titulo ao
texto por:
a) Tratar-se de uma espécie de conto que condensa um flagrante da vida real ou fictício, antigo ou atual, numa expres-
sividade bastante coloquial.
b) Ser uma pequena história com conteúdo humorístico tendo como finalidade despertar graça.
c) Serem os personagens os animais e apresentar uma lição de moral.
d) Ter como personagens objetos inanimados e apresentar uma lição de moral assim como a fábula.
e) Se uma narrativa curta de sentido alegórico e moral. Nela, há a apresentação do homem e sua vida futura e seus
meios de vivencia espiritual.
24 600 TESTES – Língua Portuguesa
202. A partir da leitura do texto é possível inferir que:
a) O tema em questão é o valor da amizade.
b) O assunto em destaque é a vaidade.
c) Cada um possui um valor específico na sociedade.
d) A abordagem da vida é feita a partir da inveja
e) As pessoas não são vaidosas.
203. “Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:” Marque a alternativa correta a respeito do
fragmento dado:
a) A primeira oração não apresenta sujeito;
b) O sujeito da segunda oração é uma agulha.
c) O predicado da primeira oração é nominal;
d) O predicado da segunda oração é verbo-nominal;
e) “de linha” é um complemento nominal de novelo.
204. Marque a opção em que todas as palavras são acentuadas obedecendo às mesmas regras.
a) História – necessário – até
b) Aí –você – até
c) Há – até – aí
d) Ágeis – elegância – experiência
e) Também – até – aí
205. Marque a alternativa que apresenta erro quanto à ortografia:
a) Não sei por que a senhora quer falar comigo agora.
b) A senhora foi de encontro aos conceitos da ama, pois os achava equivocados.
c) Eu não estou a fim de ir ao baile hoje.
d) Sua atitude foi agressiva e eu não sei por quê.
e) Toda essa confusão nos passou desapercebida.
206. Marque a opção em que está correto o comentário formulado sobre o termo destacado. “Cada qual tem o ar
que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros”.
a) Cada qual é locução adjetiva
b) O termo “que” é objeto indireto do verbo dar.
c) O segundo “a” é um termo catafórico de vida.
d) O pronome “se” é classificado como apassivador
e) O pronome pessoal obliquo “lhe” é objeto direto do verbo dar.
207. Leia o segmento “A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também...” , assinale a opção em
que as vírgulas foram empregadas pelo mesmo motivo do segmento dado.
a) “Caindo o sol, a costureira dobrou a costura...”
b) “Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se.”
c) “A costureira, que a ajudou a vestir-se,levava a agulha...”
d) “Deixe-me, senhora”.
e) “...eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição...”
208. Em “Anda, aprende, tola.”, a forma verbal encontra-se no imperativo afirmativo. Se transcrevermos o seg-
mento passando a forma verbal para a segunda pessoa do singular do mesmo modo na forma negativa,
encontraremos:
a) Não anda, não aprende, tola.
b) Não andai, não aprendei, tola.
c) Não andes, não aprendas, tola.
d) Não andes, não aprendes, tola.
e) Não ande, não aprendas, tola.
209. Em todos os fragmentos abaixo, retirados do texto, há um pronome pessoal obliquo átono. Marque a alter-
nativa em que um deles apresenta função sintática diferente das demais.
a) “Que lhe importa o meu ar?”
b) “Cada qual tem o ar que Deus lhe deu.”
c) ‘...vendo que ela não lhe dava resposta,...”
d) Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile...”
e) “Onde me espetam, fico.”
600 TESTES – Língua Portuguesa 25
210. A respeito das estruturas e dos sentidos do texto assinale a opção correta.
a) Em “Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa..” há uma oração subordinada adverbial
temporal.
b) Em “... não se ouvia mais o plic-plic-plic-plic da agulha no pano”, o termo destacado é um pronome apassivador.
c) Se retirássemos as vírgulas de “A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho... o
sentido da frase não se alteraria.
d) No período, “...quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa,...” o sujeito da oração é indeterminado.
e) O predicado da oração “Agulha não tem cabeça”. É verbo-nominal.
211. Assinale a opção em que a classe gramatical colocada entre parênteses ao final da frase está classificando
corretamente o termo sublinhado.
a) Como não abro caminho para ninguém, fico onde me espetam. (Conjunção Subordinativa Causal)
b) Insultaram-se como dois rivais. (Conjunção Subordinativa Conformativa)
c) Ele não só reclama como se ofende por não ir ao baile. (Conjunção Coordenativa condicional)
d) Como começou essa briga entre vocês? (Pronome indefinido)
e) Ele fez tudo como estava previsto. (Conjunção Subordinativa Comparativa)
MULHERES DO TOPO DA ÁRVORE
Machado de Assis
As Melhores Mulheres pertencem aos homens mais atrevidos. Mulheres são como maçãs em árvores. As melhores
estão no topo. Os homens não querem alcançar essas boas, porque eles têm medo de cair e se machucar. Preferem
pegar as maçãs podres que ficam no chão, que não são boas como as do topo, mas são fáceis de se conseguir. Assim,
as maçãs no topo pensam que algo está errado com elas, quando na verdade, ELES estão errados... Elas têm que
esperar um pouco mais para o homem certo chegar... aquele que é valente o bastante para escalar até o topo da árvore.
212. Pode-se inferir do texto de Machado de Assis que em relação às mulheres:
a) Os homens preferem as que têm personalidade e independência,
b) As mulheres sabem que o problema são elas que não cedem nunca.
c) Só os homens mais destemidos têm acesso às mulheres especiais.
d) As mulheres não gostam de homens atrevidos.
e) Todos os homens que não sobem ao topo da árvore têm acesso a elas.
213. Sobre o fragmento, “Assim, as maçãs no topo pensam que algo está errado com elas...” marque a alterna-
tiva correta:
a) O período é composto por coordenação.
b) O conector “que” é um pronome relativo.
c) Há uma oração com valor de objeto direto.
d) O sujeito é simples: “assim”.
e) “algo” é objeto direto do verbo pensar.
214. Marque a opção em que o termo destacado foi corretamente classificado.
a) “...topo da árvore...” – complemento nominal
b) “...pertencem aos homens ...”– objeto direto preposicionado
c) “As melhores estão no topo”. – verbo de ligação
d) “...têm medo de cair ...” – objeto indireto
e) “Elas têm que esperar um pouco...” – preposição acidental
215. No fragmento “Preferem pegar as maçãs podres que ficam no chão, que não são boas como as do topo...”
os termos destacados são classificados respectivamente em:
a) Pronome demonstrativo – conjunção integrante – artigo definido
b) Artigo definido – pronome relativo – pronome demonstrativo
c) Artigo definido – conjunção adverbial final – pronome demonstrativo
d) Pronome demonstrativo – pronome relativo – pronome pessoal oblíquo
e) Pronome pessoal oblíquo – pronome relativo – pronome demonstrativo
216. A respeito da flexão dos verbos, analise as opções abaixo e assinale aquela que contenha discrepância em
relação a norma gramatical.
a) Ao chegar, encontramos tudo quebrado; nem parecia que o apartamento passara recentemente por uma reforma.
b) Queremos saber toda a verdade, por mais difícil que seja lidar com ela.
c) Se Pedro saber que estamos em férias, faria de tudo para nos divertir.
d) Convém estarmos atentos a tudo que ocorre a nossa volta.
e) Trabalhamos para não morrermos de fome.
26 600 TESTES – Língua Portuguesa
217. Considere o trecho da música:
Não trabalho na sexta, que é dia de azar
Sábado é fim de semana
Tenho que descansar.
Sobre a ocorrência da palavra que, é CORRETO afirmar que ela:
a) Poderia ser substituída, no primeiro caso, por no qual, e por qual, no segundo.
b) Tem valor de conclusão nos dois casos, podendo ser substituída por então.
c) Poderia ser substituída por quando no primeiro caso e por logo que, no segundo.
d) Tem valor explicativo no primeiro caso e equivale à preposição de, no segundo..
e) Tem valor causal no primeiro caso e equivale a no entanto, no segundo
218. Assinale a opção em que o pronome oblíquo destacado apresenta um valor semântico diferente dos demais
apresentados nas outras alternativas.
a) Tremia-lhe o queixo só de pensar na altura em que estava.
b) Passou-lhe pelo rosto um lampejo de mocidade ao lembrar-se de um antigo amor.
c) Notou-lhe a fisionomia alterada depois que encontrou com a mãe dos filhos.
d) Só lhe restava encalhar naquele buraco e sumir para sempre.
e) O médico auscultou-lhe o coração e estava tudo bem.
219. Marque o item que contém ERRO quanto à sintaxe de concordância.
a) O projeto de socialização que vêm realizando as frágeis democracias uruguaia, argentina e brasileira é um esforço
inegavelmente significativo para o mundo.
b) Há registros de um sistema de exames competitivos elaborado pelos brasileiros, para fazer a inclusão de crianças
superdotadas em escolas comuns.
c) Grande número de programas têm sido direcionados, para áreas consideradas prioritárias pelo Estado, como mate-
mática e ciências.
d) Ignorância, preconceito e tradição mantêm vivas uma série de ideias que dificultam a implementação de programas
direcionados às crianças superdotadas.
e) São extremamente importantes, para se criar um ambiente favorável ao desenvolvimento dos superdotados, a
criação de uma variedade de experiências de aprendizagem enriquecedora e estimulante.
220. Indique a opção em que a concordância NÃO está de acordo com as regras da norma culta.
a) Gosto de viajar para lugares o mais calmos possível.
b) Compramos um sofá, uma poltrona e uma cadeira antigos.
c) A maioria das pessoas espera conseguir bons empregos.
d) Um dos cientistas que estudam as famílias que chegaram ao Brasil.
e) Mais de um diretor vão pedir aumento no mês que vem.
221. Assinale a alternativa em que as palavras são acentuadas, respectivamente, pelas mesmas regras de céti-
co, história e ninguém.
a) Câmara, chapéus, você
b) Último, política, íntimos
c) Máxima, demônio, vinténs
d) Útil, epíteto, está
e) Política, ínfima, nós
222. Identifique o segmento com total adequação ortográfica.
a) Estima-se que quarenta projetos de irrigação estejam paralizados ou semiparalizados no sertão nordestino.
b) Opções paliativas têm lançado milhões de nordestinos ao êxodo, enxotando-os de seus lares e expulsando-os de
seu chão de nascimento.
c) A empresa tem atribuído a interrupção de obras à falta de recursos orçamentários, solicitados em tempo hábil, mas
não atendidos com a imprecindível presteza pelos poderes competentes.
d) Os recursos destinados ao Nordeste não podem continuar minguando, por conta de uma burocracia inciente, de
administrações ineptas e de cortes orçamentários indiscriminados.
e) O Nordeste brasileiro, flajelado por secas cíclicas, ostenta hoje um colossal canteiro e obras inacabadas, abando-
nadas ou interrompidas.
223. A palavra sublinhada em:
“Resolvendo explicar ou recorrendo à força”., é acentuada pela mesma razão que a sublinhada em:
a) Àquela hora já não havia mais funcionários no setor.
b) Às vezes sinto saudades de Maceió
600 TESTES – Língua Portuguesa 27
c) Estávamos à distância de 20 Km da cidade mais próxima.
d) Ficaram indiferentes à gritaria que os envolvia.
e) Entregou o livro à bibliotecária.
224. A única alternativa que apresenta palavra com encontro consonantal e dígrafo:
a) Maliciosa
b) Psicologia
c) Folhagens
d) Bolsas
e) Criancinha
225. No segmento Eu sempre me lembro de você.” a regência do verbo lembrar foi empregada segundo a norma
culta. Esse verbo está empregado segundo o registro informal na frase:
a) Todos lembram-se da infância.
b) Tudo lembra a minha infância.
c) Eu lembro da minha infância.
d) Eu lembro-me da minha infância
e) Lembram-me os bons momentos da infância.
226. Assinale a alternativa correta, atentando para a regência verbal.
a) Eis a ordem de que nos insurgimos.
b) Já não carece de ajuda o orfanato que assistia.
c) Qual o cargo que aspiras?
d) Informaram-no que a prova foi fácil.
e) Os recursos que dispomos não são muitos.
227. Na frase “A moça, mesmo sem se arrepender, pediu desculpas a todos que havia magoado” o SE é:
a) Índice de indeterminação do sujeito
b) Pronome apassivador
c) Parte integrante do verbo
d) Pronome pessoal reflexivo
e) Partícula expletiva
228. Assinale a opção incorreta:
a) O trema é facultativo de acordo com o novo acordo ortográfico.
b) Não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói em palavras paroxítonas.
c) Os ditongos abertos continuam recebendo acento nas palavras oxítonas.
d) Nas palavras paroxítonas não se usa mais acento no i e no u tônicos quando vierem depois de um ditongo.
e) Não se usa mais o acento nas palavras terminadas em eem e oo seguido ou não de s.
229. Entre as orações contidas no trecho “...eu achava o mundo tão interessante que não suportava...” se esta-
belece relação semântica de:
a) Conclusão d) Modo
b) Consequência e) Causa
c) Tempo
230. No segmento “...acordava às sete horas da manhã...”, o acento indicativo de crase foi corretamente empre-
gado. O acento grave é facultativo na frase:
a) Meu dia se alongava das sete as onze horas da noite.
b) Todos os dias eu brincava das sete as onze horas da noite.
c) Eu ficava até as onze horas da noite acordado.
d) Eu ouvia a ordem para ir dormir as onze horas da noite.
e) Então, as onze horas da noite eu sempre reclamava.
231. Em: Pessoas, que dirigem e à noite, quando dormem, roncam ... A oração destacada é:
a) Oração coordenada assindética
b) Oração coordenada sindética explicativa
c) Oração subordinada adverbial temporal
d) Oração subordinada adverbial concessiva
e) Oração subordinada adjetiva restritiva
28 600 TESTES – Língua Portuguesa
232. “Queria por toda lei desaparecer num relâmpago.” O sujeito da oração é:
a) Inexistente d) Simples
b) Indeterminado e) Composto
c) Posposto
233. Com referência à regência do verbo assistir, todas as alternativas estão corretas, exceto:
a) Assistimos ontem um belo filme na televisão.
b) Os médicos assistiram os feridos durante a guerra.
c) O técnico assistiu os jogadores no treino.
d) Assistiremos amanhã a uma missa de 7 ª dia.
e) Assisti em Jacarepaguá.
234. Indique a alternativa que preenche adequadamente as lacunas da frase:
____ anos que o homem se pergunta: se não medos, como ____ esperanças?
a) Faz - houvesse - existiriam
b) Fazem - houvesse - existiriam
c) Fazem - houvessem - existiriam
d) Faz - houvesse - existiria
e) Faz - houvessem - existiria
235. Assinale a única frase que ficará incorreta se o pronome oblíquo que está entre parênteses for colocado
depois da forma verbal destacada:
a) Seus argumentos vão convencer facilmente. (me)
b) Atualmente, fala muita coisa errada sobre ele. (se)
c) A umidade está infiltrando pelas paredes. (se)
d) Não houve jeito de localizar no meio da multidão. (te)
e) Alguns amigos haviam convidado para uma festa. (nos)
236. Marque a alternativa em que o adjetivo está flexionado corretamente:
a) Comprei uns ternos verde-mar, azul-claros.
b) As árvores têm folhas verdes-escuras.
c) Ela tem cabelos afros-oxigenados.
d) Comprei duas cabeleiras afras-oxigenadas.
e) Vendi dois tapetes com estampas azuis-piscinas.
237. A alternativa que apresenta erro entre o adjetivo e a locução correspondente é:
a) Corpo de alunos - discente
b) Atividades de ensino - didáticas
c) Impressões dos dedos - digitais
d) Água de chuva - fluvial
e) Agilidade de gato - felina
238. Quanto ao emprego de pronomes, a alternativa incorreta é:
a) É difícil para mim, aceitar tantas imposições.
b) Não há mais nada entre eu e ela.
c) Quero essa camisa branca que está na tua mão.
d) Ele trazia consigo a esperança da cura.
e) Quando V. Sa. for embora, leve consigo uma lembrança daqui.
239. “ ___ com tudo aquilo que ___ realizar, sem, contudo, nos ___ demais.”
Quanto ao emprego das formas verbais, qual a alternativa que completa, correta e respectivamente, as
lacunas do período acima ?
a) Preocupemo-nos pudermos expormos.
b) Preocupamo-nos podíamos expusermos.
c) Preocuparmo-nos pudermos expusermos.
d) Preocupemo-nos pudemos expor.
e) Preocuparmo-nos pudermos expormos.
240. Ao passar para a voz passiva a oração:
“Daqui a vinte anos já teremos avaliado os políticos de hoje.”
A forma verbal ficará como consta na alternativa:
a) Serão avaliados d) Foram avaliados
b) Teriam sido avaliados e) Terão sido avaliados
c) Se avaliarão
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos
Impostos incidentes em diferentes momentos

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Exercícios: Classe de palavras
Exercícios: Classe de palavrasExercícios: Classe de palavras
Exercícios: Classe de palavrasProfFernandaBraga
 
Questões de Língua Portuguesa de Vestibulares - Módulo 2
Questões de Língua Portuguesa de Vestibulares - Módulo 2Questões de Língua Portuguesa de Vestibulares - Módulo 2
Questões de Língua Portuguesa de Vestibulares - Módulo 2Evaí Oliveira
 
944 exercícios de fixação língua portuguesa
944 exercícios de fixação língua portuguesa944 exercícios de fixação língua portuguesa
944 exercícios de fixação língua portuguesaGuilherme Silva
 
avaliação de língua portuguesa 3ª A
avaliação de língua portuguesa 3ª A avaliação de língua portuguesa 3ª A
avaliação de língua portuguesa 3ª A Marcia Oliveira
 
Prova concurso of pm ms 2001
Prova concurso of pm ms 2001Prova concurso of pm ms 2001
Prova concurso of pm ms 2001N3 Treinamentos
 
Exercícios classes gramaticais
Exercícios classes gramaticaisExercícios classes gramaticais
Exercícios classes gramaticaisJoao Olivera
 
250 exercícios análise sintática
250 exercícios análise sintática 250 exercícios análise sintática
250 exercícios análise sintática Curso Malba Tahan
 
Apostila de-exercicios-de-portugues-para-concurso
Apostila de-exercicios-de-portugues-para-concursoApostila de-exercicios-de-portugues-para-concurso
Apostila de-exercicios-de-portugues-para-concursoJosé Augusto Santos
 
Prova8 esc
Prova8 escProva8 esc
Prova8 escJ M
 
Prova cfs interno pm 2002
Prova cfs interno pm 2002Prova cfs interno pm 2002
Prova cfs interno pm 2002N3 Treinamentos
 
100 EXERCÍCIOS DE REGÊNCIA NOMINAL E VERBAL
100 EXERCÍCIOS DE REGÊNCIA NOMINAL E VERBAL100 EXERCÍCIOS DE REGÊNCIA NOMINAL E VERBAL
100 EXERCÍCIOS DE REGÊNCIA NOMINAL E VERBALmaria edineuma marreira
 
Aula 02 morfologia - subs-adj-adv-pr-cj - conjunção
Aula 02   morfologia - subs-adj-adv-pr-cj - conjunçãoAula 02   morfologia - subs-adj-adv-pr-cj - conjunção
Aula 02 morfologia - subs-adj-adv-pr-cj - conjunçãoValeria Faria
 
385 exercicios portugues pg93
385 exercicios   portugues pg93385 exercicios   portugues pg93
385 exercicios portugues pg93kisb1337
 
Eaof 2015 - simulado 2
Eaof 2015 - simulado 2Eaof 2015 - simulado 2
Eaof 2015 - simulado 2jasonrplima
 
Eaof simulado 1 2015
Eaof  simulado 1 2015Eaof  simulado 1 2015
Eaof simulado 1 2015jasonrplima
 
Prova concurso pm ms 2003
Prova concurso pm ms 2003Prova concurso pm ms 2003
Prova concurso pm ms 2003N3 Treinamentos
 
Língua portuguesa revisão geral E.M.
Língua portuguesa revisão geral E.M.Língua portuguesa revisão geral E.M.
Língua portuguesa revisão geral E.M.Marcia Oliveira
 

Mais procurados (20)

Exercícios: Classe de palavras
Exercícios: Classe de palavrasExercícios: Classe de palavras
Exercícios: Classe de palavras
 
Questões de Língua Portuguesa de Vestibulares - Módulo 2
Questões de Língua Portuguesa de Vestibulares - Módulo 2Questões de Língua Portuguesa de Vestibulares - Módulo 2
Questões de Língua Portuguesa de Vestibulares - Módulo 2
 
944 exercícios de fixação língua portuguesa
944 exercícios de fixação língua portuguesa944 exercícios de fixação língua portuguesa
944 exercícios de fixação língua portuguesa
 
avaliação de língua portuguesa 3ª A
avaliação de língua portuguesa 3ª A avaliação de língua portuguesa 3ª A
avaliação de língua portuguesa 3ª A
 
50 _1 exerc_port_geral
50 _1 exerc_port_geral50 _1 exerc_port_geral
50 _1 exerc_port_geral
 
Prova concurso of pm ms 2001
Prova concurso of pm ms 2001Prova concurso of pm ms 2001
Prova concurso of pm ms 2001
 
Exercícios classes gramaticais
Exercícios classes gramaticaisExercícios classes gramaticais
Exercícios classes gramaticais
 
250 exercícios análise sintática
250 exercícios análise sintática 250 exercícios análise sintática
250 exercícios análise sintática
 
Apostila de-exercicios-de-portugues-para-concurso
Apostila de-exercicios-de-portugues-para-concursoApostila de-exercicios-de-portugues-para-concurso
Apostila de-exercicios-de-portugues-para-concurso
 
Prova8 esc
Prova8 escProva8 esc
Prova8 esc
 
Pronome
PronomePronome
Pronome
 
Prova cfs interno pm 2002
Prova cfs interno pm 2002Prova cfs interno pm 2002
Prova cfs interno pm 2002
 
100 EXERCÍCIOS DE REGÊNCIA NOMINAL E VERBAL
100 EXERCÍCIOS DE REGÊNCIA NOMINAL E VERBAL100 EXERCÍCIOS DE REGÊNCIA NOMINAL E VERBAL
100 EXERCÍCIOS DE REGÊNCIA NOMINAL E VERBAL
 
Aula 02 morfologia - subs-adj-adv-pr-cj - conjunção
Aula 02   morfologia - subs-adj-adv-pr-cj - conjunçãoAula 02   morfologia - subs-adj-adv-pr-cj - conjunção
Aula 02 morfologia - subs-adj-adv-pr-cj - conjunção
 
385 exercicios portugues pg93
385 exercicios   portugues pg93385 exercicios   portugues pg93
385 exercicios portugues pg93
 
Eaof 2015 - simulado 2
Eaof 2015 - simulado 2Eaof 2015 - simulado 2
Eaof 2015 - simulado 2
 
Eaof simulado 1 2015
Eaof  simulado 1 2015Eaof  simulado 1 2015
Eaof simulado 1 2015
 
Prova concurso pm ms 2003
Prova concurso pm ms 2003Prova concurso pm ms 2003
Prova concurso pm ms 2003
 
Língua portuguesa revisão geral E.M.
Língua portuguesa revisão geral E.M.Língua portuguesa revisão geral E.M.
Língua portuguesa revisão geral E.M.
 
100 EXERCÍCIOS DE PRONOMES
100 EXERCÍCIOS DE PRONOMES100 EXERCÍCIOS DE PRONOMES
100 EXERCÍCIOS DE PRONOMES
 

Semelhante a Impostos incidentes em diferentes momentos

Provas de português
Provas de portuguêsProvas de português
Provas de portuguêsJ M
 
Exercício 1 semântica
Exercício 1   semânticaExercício 1   semântica
Exercício 1 semânticaMairus Prete
 
Simulado de Língua Portuguesa 3º ano
Simulado de Língua Portuguesa  3º anoSimulado de Língua Portuguesa  3º ano
Simulado de Língua Portuguesa 3º anoMarcia Oliveira
 
Analistas dos tribunais_portugues_exercicios_gramatica_agnaldo_martino_matpro...
Analistas dos tribunais_portugues_exercicios_gramatica_agnaldo_martino_matpro...Analistas dos tribunais_portugues_exercicios_gramatica_agnaldo_martino_matpro...
Analistas dos tribunais_portugues_exercicios_gramatica_agnaldo_martino_matpro...douglas silva
 
Curso Completo De Portugues Para Concursos
Curso Completo De Portugues Para ConcursosCurso Completo De Portugues Para Concursos
Curso Completo De Portugues Para ConcursosNelson Comegnio
 
Exercícios período simples-aluno
Exercícios período simples-alunoExercícios período simples-aluno
Exercícios período simples-alunoMírian Fiúza
 
Classe de palavras exercícios
Classe de palavras   exercíciosClasse de palavras   exercícios
Classe de palavras exercíciosCaroline Ribeiro
 
Concordância nominal exercícios
Concordância nominal exercíciosConcordância nominal exercícios
Concordância nominal exercíciosFrancieli Corim
 
Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 27
Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 27Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 27
Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 27luisprista
 
6000 mil questoes
6000 mil questoes6000 mil questoes
6000 mil questoesana ramos
 
Exercícios pronomes com gabarito
Exercícios pronomes com gabaritoExercícios pronomes com gabarito
Exercícios pronomes com gabaritoProfFernandaBraga
 
Trabalho do 1º ano cópia
Trabalho do 1º ano   cópiaTrabalho do 1º ano   cópia
Trabalho do 1º ano cópiaNeide Santos
 

Semelhante a Impostos incidentes em diferentes momentos (20)

1 a 99 exercícios
1 a 99 exercícios1 a 99 exercícios
1 a 99 exercícios
 
Avaliação 02
Avaliação 02Avaliação 02
Avaliação 02
 
Cfs 2 2020
Cfs 2 2020Cfs 2 2020
Cfs 2 2020
 
Aula 2
Aula 2Aula 2
Aula 2
 
Provas de português
Provas de portuguêsProvas de português
Provas de português
 
Exercício 1 semântica
Exercício 1   semânticaExercício 1   semântica
Exercício 1 semântica
 
Lpt2 3c virgulacaol_exercicios_extras
Lpt2 3c virgulacaol_exercicios_extrasLpt2 3c virgulacaol_exercicios_extras
Lpt2 3c virgulacaol_exercicios_extras
 
Simulado de Língua Portuguesa 3º ano
Simulado de Língua Portuguesa  3º anoSimulado de Língua Portuguesa  3º ano
Simulado de Língua Portuguesa 3º ano
 
Analistas dos tribunais_portugues_exercicios_gramatica_agnaldo_martino_matpro...
Analistas dos tribunais_portugues_exercicios_gramatica_agnaldo_martino_matpro...Analistas dos tribunais_portugues_exercicios_gramatica_agnaldo_martino_matpro...
Analistas dos tribunais_portugues_exercicios_gramatica_agnaldo_martino_matpro...
 
Curso Completo De Portugues Para Concursos
Curso Completo De Portugues Para ConcursosCurso Completo De Portugues Para Concursos
Curso Completo De Portugues Para Concursos
 
Exercícios período simples-aluno
Exercícios período simples-alunoExercícios período simples-aluno
Exercícios período simples-aluno
 
Classe de palavras exercícios
Classe de palavras   exercíciosClasse de palavras   exercícios
Classe de palavras exercícios
 
Concordância nominal exercícios
Concordância nominal exercíciosConcordância nominal exercícios
Concordância nominal exercícios
 
Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 27
Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 27Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 27
Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 27
 
6000 mil questoes
6000 mil questoes6000 mil questoes
6000 mil questoes
 
6000 mil questoes
6000 mil questoes6000 mil questoes
6000 mil questoes
 
Cfs b-2-2009
Cfs b-2-2009Cfs b-2-2009
Cfs b-2-2009
 
Exercícios pronomes com gabarito
Exercícios pronomes com gabaritoExercícios pronomes com gabarito
Exercícios pronomes com gabarito
 
Trabalho do 1º ano cópia
Trabalho do 1º ano   cópiaTrabalho do 1º ano   cópia
Trabalho do 1º ano cópia
 
Concordância
 Concordância Concordância
Concordância
 

Impostos incidentes em diferentes momentos

  • 1. 600 TESTES – Língua Portuguesa 1 600 TESTES Língua Portuguesa
  • 2. 2 600 TESTES – Língua Portuguesa QUESTÕES BOTAFOGO ETC. “Beiramarávamos em auto pelo espelho de aluguel arborizado das avenidas marinhas sem sol. Losangos tênues de ouro bandeira nacionalizavam os verdes montes interiores. No outro lado azul da baía a Serra dos Órgãos serrava. Barcos. E o passado voltava na brisa de baforadas gostosas. Rolah ia vinha derrapava em túneis. Copacabana era um veludo arrepiado na luminosa noite varada pelas frestas da cidade.” Didaticamente, costuma-se dizer que, em relação à sua organização, os textos podem ser compostos de descrição, narração e dissertação; no entanto é difícil encontrar-se um trecho que seja só descritivo, apenas narrativo, somente dissertativo. 01. Levando-se em conta tal afirmação, selecione uma das alternativas abaixo para classificar o texto de Oswald de Andrade: a) Narrativo-descritivo, com predominância do dissertativo. b) Dissertativo-descritivo, com predominância do dissertativo. c) Descritivo-narrativo, com predominância do narrativo. d) Descritivo-dissertativo, com predominância do dissertativo. e) Narrativo-dissertativo, com predominância do narrativo. 02. Assinale a opção em que a indicação entre parênteses NÃO completa corretamente a lacuna da frase: a) Os amigos ____ procuraram para dar-lhe os parabéns. (a) b) Seria conveniente que ele se referisse ____ recomendações do chefe. (às) c) Ele disse que ____ anos vem escrevendo suas memórias. (há) d) Ela nunca chegou ____ gritar com o filho. (a) e) Ele criou problemas todas ____ vezes em que veio aqui. (às) 03. Indique a alternativa em que há erro gramatical: a) Àquelas daria a atenção devida? b) Nem a traças nem a cupins conheço a solução. c) Havia duas moças, você deu importância à de cá, mas não à de lá. d) Àquela prefiro esta. e) Chegue as dez horas, estaremos junto à Rio Branco, bela avenida. 04. Empregou-se corretamente o sinal indicativo de crase em: a) Sobre a visita à Quixadá, os moradores nos mostraram os pontos turísticos. b) Sou favorável à uma suspensão temporária do namoro. c) A garota à cuja vida aludimos tem um comportamento excelente. d) A relação à qual nos referimos já dura muitos anos. e) n.d.a. 05. Aponte a alternativa que completa adequadamente as lacunas. I. Foi ofendido, mas não conseguiu dar importância ____. II. Quando ia ____ pé à cidade mais próxima, olhava demoradamente as pessoas cara ____ cara. III. Como não damos ouvido ____ reclamações, a polícia fica _____ distância. IV. Pôs-se _____ falar _____ toda pessoa seus mais íntimos segredos. V. Sei ____ quem puxaste, pois temes lançar-te ____ novas conquistas. a) I - aquilo; II - à, à; III - à, à; IV - a, a; V - a, a b) I - àquilo; II - a, a; III - a, à; IV - a, a; V - à, a c) I - àquilo; II - a, a; III - a, a; IV - a, a; V - a, a d) I - aquilo; II - à, a; III - à, a; IV - à, a; V - a, à e) I - àquilo; II - a, à; III - a, à; IV - à, à; V - à, a 06. Assinale a letra correspondente à alternativa que preenche corretamente as lacunas da frase apresentada. O aluno recorre ____ escondidas ____ várias autoridades, para chegar ____ situação mais cômoda. a) as - a - àquela b) as - à - aquela c) às - a - àquela d) às - à - aquela e) as - à – àquela
  • 3. 600 TESTES – Língua Portuguesa 3 07. Assinalar a alternativa que preenche corretamente as lacunas das frases adiante: I. Enviei dois ofícios ____ Vossa Senhoria. II. Dirigiam-se ____ casa das máquinas. III. A entrada é vedada ____ toda pessoa estranha. IV. A carreira ____ qual aspiro é almejada por muitos. V. Esta tapeçaria é semelhante ____ nossa. a) a - a - à - a - a b) a - à - a - à - à c) à - a - à - a - a d) à - à - a - à - à e) a - a - à - à – a 08. Assinale a opção que completa corretamente as lacunas das frases a seguir: I. Saíram daqui ____ pouco, mas voltarão daqui ____ pouco, pois moram apenas ____ dois quilômetros de distância. II. ____ foram suas amigas? ____ estarão agora? a) há - a - a - Aonde - Onde b) há - há - à - Onde - Onde c) há - a - a - Aonde - Aonde d) a - a - à - Para onde - Por onde e) a - há - há - Por onde – Aonde 09. Todas as orações a seguir têm o mesmo tipo de predicado, EXCETO: a) Você acha certo isso? b) Já nasceu rico. c) A casa estava fechada. d) Chamei-lhe muitas vezes de ladrão. e) Ela viu o filho envergonhado. 10. Assinale a opção que contém erro de regência: a) Procedeu-se ao depoimento dos réus b) Prefiro um inimigo declarado a um falso amigo c) Custa-te muito dizer-lhe a verdade? d) Faz dias que não lhe vejo e) Dois médicos assistem o doente 11. As opções abaixo apresentam trechos, sucessivos e adaptados, de um texto publicado no jornal Estado de Minas de 15/3/2010. Assinale a opção em que o trecho está gramaticalmente correto. a) O grupo se reuniu para assistir o futebol. Custei entender pra quem todos torciam. b) As pessoas envolvidas no processo chegaram no hotel às 20 horas. c) No Brasil, a lei que instituiu o Código de Defesa do Consumidor fará 20 anos em 11 de setembro e são um dos maiores sucessos de aceitação populares. d) Todos preferem sem sombra, de dúvidas, um país organizado a um lugar paradisíaco e sem estrutura. e) Não faltou, o apoio da mídia. A verdade é que, sem vigilância, execração pública e punição exemplar vão haver, sempre pessoas tentando fazer o consumidor de vítima. 12. Assinale a alternativa cuja frase contraria a norma culta quanto ao emprego da crase. a) Entregáramos livros à Fernanda. b) O aluno foi até a direção se queixar da prova. c) Ouvimos a denúncia e procedemos a sua investigação. d) A Luciana, deram outra oportunidade. e) Minhas razões são idênticas as suas. 13. Ocorre uma situação de crase facultativa na opção: a) Nenhum deles vem a ser exatamente o brasileiro. b) Pedi um favor a Julia. c) A Rainha da Inglaterra, a qual tem já idade avançada, está, não obstante, muito bem. d) Comemorar o “descobrimento” é, no fundo, reforçar a visão colonialista. e) Evite ficar devendo dinheiro a essa empresa de crédito.
  • 4. 4 600 TESTES – Língua Portuguesa “E ISSO EM PLENO SÉCULO XX!” Não é assim que se costuma dizer? Ou melhor, não era assim, no século passado? Diante de uma manifestação de suprema ignorância, ou ignomínia, de miséria, atraso ou injustiça, arrematava-se: “E isso em pleno século XX!”. No século XIX, o século da luz elétrica, do telégrafo e dos trens, igualmente deslumbrado consigo mesmo, já se dizia: “E isso em pleno século XIX!”. Agora se dirá: “E isso em pleno século XXI!”. O leitor escolha o que é maior, se a pretensão ou a ingenuidade, em tais manifestações. Quanto à pretensão, é como se os séculos se olhassem com desprezo uns aos outros. “Isso vá lá que acontecesse naqueles pobres séculos anteriores, não no nosso.” Quanto à ingenuidade, há uma confiança cega em que os séculos sempre se sucedem para melhor. O presente é sempre melhor, ou menos ruim, que o passado. E o futuro será melhor que o presente. Vai ver, tem que ser assim. A utopia da melhora contínua é condição para a sobrevivência. (VEJA, 17/01/2001, com adaptações) 14. Assinale a opção incorreta a respeito das do texto. a) Todas as exclamações entre aspas no texto pretendem simular a fala de alguém que se mostra indignado com uma manifestação que considera inaceitável para a época. b) A argumentação do texto estabelece a seguinte relação: pretensão: desprezo aos séculos anteriores ingenuidade: otimismo quanto ao presente e futuro. c) O autor sugere que um certo deslumbramento consigo mesmo, que havia nos séculos anteriores, continuará a ocorrer no século XXI. d) Infere-se do texto que o século XX foi tão pródigo de invenções que pode ser considerado um deslumbramento inigualável e insuperável. e) Depreende-se do texto que a “utopia da melhora contínua” (L.8/9) está intimamente relacionada com ingenuidade. 15. I. A expressão “Ou melhor” corrige o tempo do verbo ser empregado no presente na primeira oração. I. As duas ocorrências da preposição “de” nas linhas (L.1), indicam a seguinte estrutura sintática: manifestação de suprema ignorância ou ignonímia, de miséria, atraso ou injustiça. III. O pronome SE tem a mesma função condicional nas três ocorrências das linhas (L.2/3) Assinale a opção correta: a) Apenas os itens I e II estão corretos. b) Apenas o item I está correto. c) Apenas o item II está correto. d) Apenas os itens II e III estão corretos. e) Todos os itens estão corretos. 16. Assinale a opção em que a mudança na ordem dos termos altera sensivelmente o sentido do enunciado. a) Atualmente o computador é capaz de executar o trabalho de muitas pessoas. É o computador atualmente capaz de executar o trabalho de muitas pessoas. b) Esta reação pode se traduzir na falta de colaboração com os motoristas. Pode esta reação traduzir-se na falta de colaboração com os motoristas. c) Funcionários menos graduados deixam de participar das decisões da empresa. Deixam de participar das decisões da empresa menos funcionários graduados. d) É bastante difundida essa crença sobre os sistemas de computação. Essa crença sobre os sistemas de computa- ção é bastante difundida. e) A casa foi organizada. Organizou-se a casa. 17. Leia o texto adaptado de diploma legal e, em seguida, responda à questão. O imposto é tachado no momento: I - da saida de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular; II - do fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias por qualquer estabelecimento; III - da transmissão a terceiro de mercadoria depositada em armazem geral ou em depósito fechado, neste Estado; IV - da transmissão de propriedade de mercadoria, ou de título que a represente, quando a mercadoria não tiver transitado pelo estabelecimento transmitente; V - do início da prestação de serviços de transporte, de qualquer natureza; VI- do ato final do transporte iniciado no exterior; VII- do fornecimento de mercadoria com prestação de servi- ços não compreendidos na competência tributária dos Municípios. Quanto à ortografia, ocorre(m) neste texto a) Um erro b) Nenhum erro c) Dois erros d) Três erros e) Quatro erros 01 05
  • 5. 600 TESTES – Língua Portuguesa 5 18. A alternativa em que a frase apresenta erro de concordância verbal é: a) Fui eu que fiz barulho. b) Havia várias crianças no pátio. c) Fazem dez anos que ele se foi. d) Velhos, mulheres, crianças, ninguém parecia assustado. e) Um ou outro lhe ficava bem. 19. Julgue os itens abaixo em verdadeiro ou falso, segundo as normas vigentes de concordância nominal: a) Seguem anexo os livretos. b) Vai incluso à carta a minha procuração. c) Vão em anexo à procuração os meus documentos. d) Aquelas pessoas cometeram crime de leso-patriotismo. e) Bastantes pessoas faltaram à reunião. 20. Assinale o trecho que respeita as regras gramaticais da norma culta. a) Pesquisas nos Estados Unidos mostra que a tolerância ao erro no comércio eletrônico é zero. Quem compra um CD e não recebe, simplesmente “deleta” o endereço da loja virtual pisou na bola. b) Para piorar as coisas pra os comerciantes que se dedicam o comercio eletrônico, o internauta entende como erro grave todo e qualquer deslise cometido pela loja. c) Tanto faz se a empresa demora a entregar a encomenda, se ela danifica a embalagem ou se entrega uma mercado- ria diferente à que foi encomendada. d) A reação contraria do consumidor é desmenzurada. Na rede esperam-se serviço nota 1000 – ou nada aquém disso. e) As empresas brasileiras que comercializam produtos pela internet têm conseguido entregar o que vendem com um mínimo de criticas. 21. “Os pobres dos países ricos são menos pobres do que os pobres dos países pobres. Mas os ricos dos países pobres não são mais pobres do que os ricos dos países ricos.” (Jô Soares) Com base na leitura do texto acima, assinale o item em que está correta a identificação da classe a que pertencem as palavras destacadas: a) Menos pobres que os ‘’pobres’’/ mais ‘’pobres’’ que os ricos. (adjetivos) b) Menos ‘’pobres’’ que os pobres / mais ‘’pobres’’ do que os ricos. (adjetivos) c) Os ricos dos países ‘’pobres’’/ os ricos dos países ‘’ricos’’. (substantivos) d) Os ‘’pobres’’ dos países ricos / os pobres dos países ‘’pobres’’. (adjetivos) e) Os ‘’pobres’’ dos países ricos / os ricos dos países ‘’pobres’’. (substantivos) 22. Em “Eduardo chegou ontem a Roma...” e em “...ele possa voltar a Brasília...”, não temos sinal indicativo de crase, porque Roma e Brasília são nomes de gênero feminino que: a) Indicam nomes próprios de lugar. b) Não admitem artigo feminino anteposto. c) Indicam locuções adverbiais de lugar. d) Não requerem complemento para os verbos. e) Indicam as capitais da Itália e do Brasil. 23. Assinale o fragmento em que há uso incorreto do pronome. a) O que está em questão não é a indiscutível competência e qualidade da televisão brasileira, mas a forma sobre a qual ela se consolidou institucionalmente, enquanto dava seu grande salto tecnológico. b) É preciso inventar um novo país e sua cultura, tendo como uma das fontes o audiovisual, essa maravilha do século XX, da qual o cinema, a dois anos do seu centenário, é o avô fundador. c) Esquecemos a regra fundamental vigente em vários países civilizados, segundo a qual, pelo menos parcialmente, quem exibe não produz. d) Nessas circunstâncias, nossa televisão dificilmente dará voz e acesso às representações dos mais variados seg- mentos da sociedade brasileira, dos regionais aos ideológicos, passando por toda sorte de diferenças que temos a obrigação de garantir e até de estimular. e) No Brasil, não tomamos nenhuma providência para se proteger dessa espécie de Estado clandestino, como fez o resto do mundo, através de leis antitruste, compromissos de programação e reserva de produção. (Carlos Diegues, com adaptações)
  • 6. 6 600 TESTES – Língua Portuguesa 24. Segundo a gramática normativa, o substantivo sempre há de pertencer a um gênero, o que não ocorre com o adjetivo que assumirá o gênero em que o substantivo está empregado. Assim sendo, assinale a alternati- va em que ambos os adjetivos não se flexionam em gênero: a) Cientista hindu; homem célebre. b) Costume andaluz; material lúdico-instrutivo. c) Elemento motor; tratamento médico-dentário. d) Esforço vão; passeio matinal. e) Juiz arrogante; sentimento fraterno 25. Da frase: Esta é a conclusão amarga ____ se chega ____ análise dos indicadores de percepção da corrupção ontem divulgados pela Transparência Internacional. Em norma padrão da língua portuguesa, tendo como base a regência e o uso ou não do acento indicativo da crase, as lacunas devem ser preenchidas, correta e respectivamente, com: a) à que....pela b) que...à c) a que...com a d) em que... perante à e) a qual... devido O Nordeste é marcado pela diversidade nas suas seis regiões naturais. Nelas são encontradas áreas densamente povoadas, áreas com população rarefeita, poucas ilhas de umidade, espaços serranos em que o verde ainda se mantém preservado e imensos vazios, nos quais se identifica estágio de desertificação. Para entendê-lo, há que se partir das peculiaridades apresentadas por essas diferenças, embora estas também estejam em processo de des- caracterização. Diário do Nordeste (CE), 11/3/2010 (com adaptações). 26. Em “entendê-lo” (L.3), a forma pronominal “-lo” refere-se ao termo: a) “O Nordeste” (L.1). b) “verde” (L.2). c) “estágio de desertificação” (L.3). d) “estágio” (L.3). e) “processo de descaracterização” (L.4/5). 27. Na expressão “população rarefeita” (L.2), a palavra “rarefeita” significa: a) Pouco densa. b) Insalubre. c) Menos produtiva. d) Desempregada. e) Economicamente desfavorecida. 28. A palavra “peculiaridades” (l.4) está sendo empregada com o sentido de: a) Restrições. b) Dificuldades. c) Especificidades. d) Limitações. e) Condicionamentos. 29. Nos itens abaixo, foram reescritas frases da voz passiva para a ativa. O item em que ambas estão na voz passiva é: a) O líder da comunidade foi vaiado pela afirmação que fez. / Vaiou-se o líder comunitário pela afirmação que fez; b) A reunião foi encerrada sem que se chegasse a conclusões favoráveis. / Encerraram a reunião sem que se chegas- se a conclusões favoráveis; c) Os benefícios do progresso devem ser usufruídos pelo povo. / Os povos devem usufruir os benefícios do progresso; d) Não foram definidos nem as metas nem os prazos combinados. / Não definiram nem as metas nem os prazos combinados; e) A proposta do presidente da mesa foi derrotada pelas acionistas. / Derrotaram a proposta do presidente da mesa os acionistas. 30. A alternativa INCORRETA quanto à divisão silábica. a) Pen-den-ga b) A-pai-xo-na-dos c) Bar-ran-cos d) Sau-dá-vel e) Fel-ds-pa-to 01 05
  • 7. 600 TESTES – Língua Portuguesa 7 31. Assinale a alternativa em que ocorre uma concordância verbal INACEITÁVEL em relação à norma culta da língua. a) Pouco importavam ao cronista a crítica e o elogio; b) Chegou à editora o texto e uma carta do cronista; c) Agradava-lhe o ritmo e o estilo do cronista; d) Obrigavam-me a amizade e o dever criticar aquele seu texto; e) Faltava-lhe, naquele dia, fatos para escrever sua crônica. 32. Há palavras escritas de modo INCORRETO na frase: a) Regimes de exceção usam meios repressivos e autoritários para dominar minorias subjugadas, em flagrante des- respeito a seus direitos. b) Pessoas famosas, que gozam de uma situação privilegiada, colocam-se na defesa de populações abandonadas à própria sorte. c) Associações civis organizadas são indispensáveis na defesa dos direitos humanos e da paz, em qualquer lugar do planeta. d) Encontram-se espalhados pelo mundo contingentes de expatriados, que fogem dos maus tratos impostos por go- vernantes autoritários. e) A expanção das comunicações por todo o globo estabelece um controle, nem sempre eficaz, dos horrores a que populações estão sugeitas. 33. Assinale a frase em que há ERRO no emprego de o ou lhe em relação à norma culta da língua: a) O rapaz não lhe entregou o livro que prometera; b) A mulher perdoou-o; c) O professor os encontrou no teatro; d) Paguei lhe as contas atrasadas; e) Não desobedeça às leis de trânsito. 34. Assinale a alternativa em que há ERRO no uso do acento indicativo de crase: a) À que chegou mora em São Paulo há três anos; b) O escritor dava preferência às crônicas de estilo mais elaborado; c) O casal fazia a caminhada à tardinha; d) Todos devem estar atentos às situações do cotidiano; e) O texto da crônica lembrava-lhe à sua infância. 35. Aponte o período em que a palavra SE seja uma conjunção integrante: a) A tristeza daquele homem se justifica em problemas pessoais; b) Se você está preparado para a prova eu não sei; c) Se você está preparado para a prova, vá com tranqüilidade; d) Foi-se embora sem falara nada; e) Os inimigos insultaram-se durante a apresentação dos projetos. 36. Indique a frase em que a palavra grifada é invariável: a) Elas partiram sós, deixando-me aborrecida; b) Chegaram sós intolerantes como sempre; c) Sós, aquelas pessoas efetuaram o pagamento das apólices de seguro; d) Aqueles jovens rebeldes vivem sós; e) Prefiro ficar a sós para poder pensar com mais clareza. O país talvez esteja passando por períodos de descrença e desrespeito para com o patrimônio público, pois parece que a separação entre o bem comum e o bem privado deixa de existir ou pelo menos de ser respeitada. Essa descrença talvez seja resultado de um processo de décadas de injustiça social e de negação da identidade cidadã. Uma nação constituída por pessoas que defendem e honram os seus direitos e deveres tem melhores condições de diminuir as injustiças sociais, dentre elas as causadas pela corrupção, e aumentar o nível de desenvolvimento e progresso. O desenvolvimento da Educação Fiscal torna-se primordial, pois permite informar os mecanismos de constituição do Estado, ao mesmo tempo em que torna o cidadão ciente da importância da sua contribuição, fazendo com que o pagamento de tributos seja entendido e visto como investimento para o bem comum. Com a informação, o indivíduo pode se apropriar do poder de questionar e verificar a utilização destes investimentos sociais. (Adaptado de www.receita.fazenda.gov.br) 37. Em relação às ideias do texto, assinale a opção incorreta. a) Os argumentos do texto defendem o poder da informação no exercício da cidadania. b) O respeito à separação entre o bem comum e o bem privado é necessário para neutralizar a descrença. c) Justiça social, desenvolvimento e progresso estão relacionados à defesa e respeito aos direitos e deveres de cada indivíduo. 01 05
  • 8. 8 600 TESTES – Língua Portuguesa d) A injustiça social e a negação da cidadania existentes há décadas podem estar provocando descrença. e) É dispensável, para que os tributos sejam considerados investimentos para o bem comum, um processo de escla- recimento ao cidadão. 38. Em relação às estruturas do texto, assinale a opção incorreta. a) A incerteza em relação às afirmações do primeiro parágrafo é reforçada pelas expressões: “talvez” (L.1) e “parece” (L.1). b) A expressão “para com o” (L.1) corresponde semanticamente a em relação ao. c) A forma verbal “tem” (L.4) está no singular para concordar com “Uma nação” (l.4). d) Pode-se substituir “fazendo com que” (L.7) por permitindo que, sem prejuízo para a correção gramatical do período. e) A expressão “torna-se primordial” (L.6) corresponde gramaticalmente e semanticamente a foi tornada primordial. 39. Assinale a opção em que o trecho do texto apresenta erro de concordância. a) O Programa Contribuinte do Futuro foi uma ação de educação fiscal desenvolvida entre 1971 e 1980. b) Conscientizava os estudantes do primeiro grau em relação aos fundamentos do exercício da cidadania. c) Reforçava a idéia da participação popular como forma de construção de uma nação justa e igualitária. d) O programa contou com ampla divulgação nos meios de comunicação e eram avaliados por meio de concursos de redação e opiniões dos professores coletadas em formulário próprio. e) Nos anos em que atuou, como o programa recebeu amplo apoio do Ministério da Educação, distribuiu 40 milhões de livros e atingiu 50 mil escolas. 40. Assinale a opção em que a pontuação está correta. a) O relator-geral do Orçamento da União, Sampaio Dória (PSDB-SP) acolheu, em seu parecer preliminar emenda do deputado Sérgio Miranda (PC do B-MG). b) Tal emenda, inclui como receita condicionada a eventual arrecadação do Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF). c) Esse imposto está previsto na Constituição, mas ainda não foi regulamentado. d) O projeto já foi aprovado pelo Senado, e, está pronto para a apreciação do plenário, da Câmara. e) A oposição estima, uma receita extra de, pelo menos R$ 1 bilhão com a cobrança desse imposto. 41. Assinale a opção que corresponde a erro. Desde o início de janeiro, quando foi sancionada a lei que permite ao(1) Executivo usar os dados da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) nas investigações, o Fisco está apto a(2) ajudar o INSS nas investigações das entidades filantrópicas. As informações sobre a CPMF são enviadas a Receita(3) pelas institui- ções financeiras trimestralmente. Com esse(4) instrumento, é possível verificar se há distorções muito grandes entre o faturamento da entidade e a sua movimentação financeira. Nos casos em que(5) o programa de informática que faz o cruzamento de dados para o Fisco apontar discrepância, a fiscalização poderá ser iniciada. a) 1 d) 4 b) 2 e) 5 c) 3 42. Em relação ao texto, assinale a opção incorreta. As entidades filantrópicas, mesmo sendo imunes ou isentas do pagamento de impostos, têm de estar inscritas no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) e não podem ser consideradas inaptas (omissas de declaração do Imposto de Renda por três anos consecutivos). Durante as investigações, tenta-se descobrir e autuar os contribuin- tes que utilizam o número do CNPJ das entidades filantrópicas para o funcionamento de outra empresa, considera- da “laranja” ou “fantasma”. a) O trecho entre vírgulas(L.1) poderia iniciar o texto mantendo-se a vírgula após “impostos” e com as devidas modifi- cações das maiúsculas. b) A expressão “têm de”(L.1) pode ser substituída por devem, sem prejuízo para a correção do período. c) Em “tenta-se” (L.3) o pronome “se” indica voz passiva. d) Os parênteses (L.2) podem ser eliminados, desde que se insira a expressão ou seja entre vírgulas após “inaptas”(L.2). e) As expressões “laranja” e “fantasma” (L.5) exemplificam o uso de aspas para inserir vocabulário informal e figurado em texto formal. 43. Assinale a opção que apresenta erro no uso de pronome. a) Já estão sob investigação entidades que compram máquinas e equipamentos no exterior e, por terem o certificado de filantrópicas, não pagam impostos de importação. b) Em vez de serem alojados nas entidades que supostamente lhes importaram, esses produtos acabam tendo como destino as clínicas particulares dos diretores. c) Os técnicos também investigam desvios dessas entidades para burlar a lei que concede isenção de impostos. d) Como as filantrópicas não podem distribuir os lucros entre seus diretores, as entidades acabam comprando imóveis ou veículos em nome delas, mas os bens ficam para uso próprio de seus dirigentes e familiares. e) Esse instrumento acaba sendo uma distribuição indireta dos lucros, afirmou um técnico que participa das investigações. 01 05
  • 9. 600 TESTES – Língua Portuguesa 9 44. Cometer erros não é bom, mas pior é não aprender com eles. Os erros fazem parte de todo processo de crescimento. E, quanto mais aprendermos com eles, mais saudável será esse crescimento e, consequente- mente, mais raros serão os erros. Sabe-se que, durante a vida, não paramos de crescer. Mas não são todos que aceitam que também não paramos de aprender. Durante a vida toda. (Adaptado de ISTOÉ, Editorial,19/10/2005) Depreende-se do texto que: a) O crescimento evita erros. b) Sem aprendizado não há erros. c) Nem todos aceitam os próprios erros. d) O amadurecimento significa uma vida isenta de erros. e) Aprender com os erros significa crescer saudavelmente. 45. Para cada lacuna abaixo são propostas duas formas de preenchimento. Assinale a opção em que as duas propostas complementam de maneira coerente e gramaticalmente correta o texto. O Brasil está assumindo papel ____(a)____liderança no fornecimento de energia de fonte renovável, ____(b)____ o álcool. Chamou, por isso, ____(c)____ atenção do mundo desenvolvido e há países negociando a compra do produto nacional. Problemas como o do preço interno devem ser administrados com responsabilidade para não corrermos o risco de perder a oportunidade, rara, ____(d)____ fixar papel preponderante ____(e)____ setor es- sencial como o energético. (Adaptado de Correio Braziliense, 22 de fevereiro de 2006) a) na/de b) como/para c) a/à d) de/para e) em/pelo 46. Escolha as palavras escritas corretamente para completar a frase abaixo. Tomar as vacinas recomendadas é um ____ saudável para todas as pessoas de uma ____. a) hábito – família b) ábito – familha c) hábito – familha d) ábito – família e) hábitu – família 47. Escolha a maneira correta de completar a frase abaixo. A saúde das pessoas ____ . a) são ajudada pelas experiências com os animais. b) é ajudada pelas experiências com os animais. c) é ajudada pelas experiências com os animal. d) são ajudadas pelas experiências com os animal. e) é ajudada pelas esperiencias com os animais 48. Que verbos completam corretamente as lacunas das frases abaixo ? Tu já ____ vacina contra a gripe? Meus pais ____ a vacina amanhã. a) tomou e farão b) tomaste e fazerão c) tomou e fazerão d) tomaste e farão e) tomastes e fazerão 49. Que verbos completam corretamente as lacunas da frase abaixo? Às vezes, no rádio, eu ____ notícias sobre descobertas de remédios e penso que antigamente não se ____ tantas descobertas. a) ouvo e viam b) ouço e vião c) osso e vião d) ouço e viam e) olso e vê
  • 10. 10 600 TESTES – Língua Portuguesa A HISTÓRIA DOS NÚMEROS A origem dos números está ligada às necessidades do homem. Desde a Antiguidade, já era preciso avaliar quantas pessoas nasciam, morriam ou viviam em determinada comunidade, a quantidade de armas e ferramentas que possuíam, de mantimentos e utensílios que eram vendidos ou trocados, o tamanho do rebanho, etc. O homem pré-histórico ainda não tinha palavras para representar quantidades. Ele não sabia contar, mas precisava regis- trar, por exemplo, se algum animal havia escapado do pasto. Para isso, separava pedrinhas ou fazia marcas em ossos ou pedaços de madeira cada vez que um animal saía. Quando retornava, era só desfazer os montes de pedras ou apagar os sinais. Se nascesse algum filhote, bastava acrescentar alguma marca. Dessa forma, o homem avaliava quantidades. Mesmo sem saber contar, ele já percebia se o número de animais era o mesmo ou se havia aumentado ou diminuído. Mais tarde, as contas feitas com objetos foram substituídas por operações com símbolos e surgiram, então, os números. (Adaptado do jornal Correio Brasiliense) 50. O texto diz que: a) As pessoas inventaram os números porque precisavam registrar quantidades no seu dia a dia. b) As palavras que nós conhecemos como números já existiam desde o homem pré-histórico. c) As mulheres nunca se interessaram por fazer contas, só os homens. d) As palavras para representar os números já foram escritas com pedrinhas, ossos e pedacinhos de madeira. e) Não havia necessidade de os números serem inventados. 51. Quando o autor usou a palavra ainda na frase O homem pré-histórico ainda não tinha palavras para represen- tar quantidades (segundo parágrafo) ele queria dizer que isso era uma questão de: a) Lugar. b) Tempo. c) Inteligência. d) Idade. e) Finalidade 52. Em qual das palavras abaixo a letra u não é pronunciada? a) Quantas b) Possuíam c) Utensílios d) Que e) Água 53. Quando pensamos na palavra mantimentos (linha 03), lembramos que faz parte do que se chama de mantimentos a) Um martelo. b) Um pacote de biscoito. c) Um casaco de lã. d) Um tubo de cola. e) Um saco de areia 54. Em vez de Mesmo sem saber contar (linha 11), o autor poderia escrever, sem mudar o significado de toda a frase: a) Apesar de não saber contar. b) Por não saber contar. c) Quando ele não sabia contar. d) Se ele não sabia contar. e) Para ele saber contar 55. Em qual das frases abaixo a pontuação está errada? a) Como surgiram os números? b) Que interessante é a história dos números! c) Por que a humanidade inventou os números. d) Eu não conhecia a história dos números. e) Moço, você sabe contar? 56. Se passarmos para o plural toda a frase A subtração é operação difícil, devemos escrever: a) As subtrações é operações difícis. b) As subtrações são operações difíceis. c) As subtração são operação difícil. d) As subtração são operação difícis. e) As subtrações é operações difíceis.
  • 11. 600 TESTES – Língua Portuguesa 11 57. No texto, o autor fala em cada vez que um animal saía (linha 13). Se ele quisesse dizer que um animal escapava, ele poderia escrever cada vez que um animal: a) Fujia. b) Fulgia c) Fuguia. d) Fuginha. e) Fugia. 58. Assinale a alternativa correta quanto ao uso do presente do subjuntivo. a) É preciso que nós vêjamos a cidade. b) É preciso que nós cantamos canções. c) É preciso que nós partimos cedo. d) É preciso que nós saímos mais e) É preciso que nós façamos as pazes. 59. Assinale a alternativa em que nenhuma das duas palavras admite flexão de gênero. a) Certos artistas b) Jovem senhora c) Criança otimista d) Escritor brilhante e) Autor elegante 60. Assinale a alternativa em que todas as palavras estão erradas em relação à grafia com “-ção”, “-são” e “-ssão”. a) Permissão, conversão b) Obtenção, discussão c) Exceção, omissão d) Consecussão, ascenção e) Exceção, admissão, transmissão 61. Assinale a única alternativa em que não há erro gráfico. a) Cochicho, previlégio, manteguera b) Eceção, sujestão, cangica c) Beneficiente, rixa, cabelereiro d) Sarjeta, disenteria, bis e) Mantega, vasculhante, mortandela Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos. (Fernando Pessoa) 62. Segundo às ideias do texto: a) As mudanças nao se fazem tão necessárias quanto viver intensamente. b) O autor nao faz uso da linguagem figurada para falar da vida. c) É preciso ousar para que nao passemos pela vida sem que tenhamos vivido intensamente. d) As roupas velhas devem ser doadas para que as novas nos mostrem outros caminhos. e) É importante que fiquemos à margem de nós mesmos. 63. Em, “É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.”, a oração iniciada pelo termo destacado tem valor semantico de: a) Causa b) Consequência c) Finalidade d) Condição e) Comparação 64. Marque a alternativa em que o sinal indicativo de crase foi empregado pelo mesmo motivo do da frase “...teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.” a) Fizemos alusão à vida das pessoas que sofrem por amor. b) Entre e fique à vontade que já vamos atendê-lo. c) Esta atitude nao foi util à sociedade moderna. d) Todos temos aversão à nova postura diante da vida. e) Referi-me à mensagem de apoio que você recebeu dos amigos.
  • 12. 12 600 TESTES – Língua Portuguesa 65. Marque o trecho inteiramente correto quanto à morfossintaxe e à grafia. a) Os defensores do controle externo da Magistratura e seus acolitos, num trabalho de marketing poucas vezes visto, passaram à sociedade brasileira a cativante idéia de que um controle heterogêneo irá, num passe de mágica, resolver todos os males que aflige o Poder Judiciário brasileiro. b) Verdade seja dita: afirmar que inexiste máculas no Poder Judiciário menos não seria do que querer “tapar o sol com a peneira”. c) Há problemas que – sabemos todos muito bem – precisam ser debelados, entre os quais avulta a morosidade da prestação jurisdicional e o emaranhado das normas processuais civis e penais. d) Mas é preciso que a sociedade brasileira e notadamente os formadores de opinião saibam que nada adiantará esse controle externo com o atual cipozal de nossas leis processuais civis e penais. e) Quanto às primeiras, estão enfexadas em um código que, do ponto de vista doutrinário, é digno dos maiores elogi- os, porém deixa muito a desejar no que se refere à sua efetividade, a mercê da enorme gama de recursos que trás em seu bojo. 66. Leia a anedota abaixo e marque a asserção que interpreta corretamente seus sentidos e/ou seus componen- tes linguísticos. “Um homem chega para uma senhora que estava tranquilamente andando na rua e pergunta: — Com licença, a senhora viu quem estava dobrando aquela esquina? A senhora responde, prontamente: — Não, quando eu vi, ela já estava dobrada...” a) O advérbio “tranquilamente” está modificando o sentido tanto do verbo “chega” quanto do verbo “andando”. b) Do ponto de vista gramatical e semântico, a substituição de “e pergunta” por: e inquiri-lhe manteria o primeiro parágrafo igualmente correto. c) O humor, a graça da anedota se deve à diferença de sentido que cada um dos personagens, em suas falas, deu ao verbo dobrar. d) O emprego da expressão “Com licença”, no contexto da anedota, tem a função semântica de realçar e fortalecer o sentido da pergunta. e) O sentido do primeiro parágrafo permanece inalterado se isolarmos com dupla vírgula o segmento: “que estava tranquilamente andando na rua”. 67. No período “Tem que ter a sorte de nascer com saúde, sorte de ter amigos que esteja sempre ao nosso lado”. A classe gramatical da palavra que no trecho anterior é a mesma da palavra que a seguinte frase: a) Pessoas consideradas inteligentes dizem que os amigos são fundamentais. b) Cultivar a tristeza é que não é inteligente. c) É melhor ficar sozinho que ter amigos que não nos fazem bem. d) Temos que ter paciência pra vivermos felizes. e) Os que têm amigos são pessoas de sorte. 68. “Havia controvérsias quanto à veracidade dos fatos”; a forma abaixo que ALTERA o sentido original desse segmento do texto é: a) Quanto à veracidade dos fatos, havia controvérsias; b) Em relação à veracidade dos fatos, existiam controvérsias; c) No que diz respeito à veracidade dos fatos, havia controvérsias; d) Afora a veracidade dos fatos, havia controvérsias; e) Quanto à veracidade dos fatos, controvérsias havia. 69. A frase corretamente construída é: a) Alface, rúcula, pepino e outros legumes espalham-se aos dezessete hectares na Chácara do Frade. b) As pessoas preferem os legumes de cujo risco de agrotóxicos seja evitado. c) Foi na Idade Média onde começou a surgir a venda direta do plantio ao consumidor. d) Os agrotóxicos, com que estão contaminados os legumes nos supermercados, são evitados pelo produtor José Frade. e) Comprar hortaliças do próprio produtor é uma providência de que muitas pessoas já começaram a se habituar. 70. Transpondo para a voz passiva a frase “Estão abrindo suas portas aos visitantes”, a forma verbal resultante será .... a) Serão abertas b) São abertas c) Têm sido abertas d) Têm aberto e) Estão sendo abertas
  • 13. 600 TESTES – Língua Portuguesa 13 71. Na Chácara do Frade, as pessoas olham os canteiros e percorrem os canteiros informando-se sobre o que está plantado nos canteiros. Eliminam-se as repetições viciosas da frase acima substituindo-se corretamente os termos sublinhados por: a) Percorrem eles - lhes está plantado b) Os percorrem-neles está plantado c) Percorrem-lhes - neles está plantado d) Os percorrem - está plantado-lhes e) Percorrem-lhes - lhes está plantado 72. Está INCORRETA a expressão sublinhada em: a) Amanhã vão fazer cinco meses que comecei a sorrir de verdade. b) Naquele manual deve haver fórmulas de viver bem. c) Sobre eles vão chover amigos e boas oportunidades. d) Não chegou a nevar no Sul. e) Depois de começado a sociedade, não pode haver novas parcerias. 73. As gramáticas geralmente afirmam que a oração é dividida em sujeito e predicado, fato que o professor; deverá desmentir, comprovando com o seguinte exemplo: a) Hão de existir muitos apreciadores. b) Choveram lágrimas pouco autênticas. c) Há muitos torcedores nas arquibancadas. d) As estrelas piscavam para os enamorados. e) Existem muitas crianças na platéia. 74. Sem ressaltar a classificação, mas dando a devida importância às relações significativas de cada uma da “orações adverbiais”, a relação “causa/consequência” está presente no exemplo: a) Ele vive como aprendeu com amigos. b) Como você veio, ele está dispensado; c) Eles eram grandes como girafas. d) Assim que chegou ficou rouco. e) Caso você venha, ele será dispensado. 75. Marque a alternativa em que há ambiguidade provocada pelo pronome possessivo. a) Maria, teu sorriso está contagiante. b) Seus projetos não são os meus. c) Nosso sentimento certamente é o teu. d) Amigo, ela nos falou que minha oportunidade aproxima-se. e) Amigo, ela nos disse que sua vez chegará. 76. Assinale a alternativa que apresenta ERRO de concordância. a) Não que os esteja considerando inválido, mas o professor gostaria de conhecer os estudos de que se retirou os dados mencionados no texto. b) Segundo alguns teóricos, deve ser evitada, o mais possível, a agricultura em regiões de floresta; são áreas tidas como adequadas à preservação de espécies em vias de extinção. c) Existem com certeza, ainda hoje, pessoas que defendem o cultivo incondicional da terra, assim como deve haver muitos que condenam qualquer alteração da paisagem natural, por menor que seja. d) Nem sempre são suficientes dados estatisticamente comprovados para que as pessoas se convençam da necessi- dade de repensarem suas convicções, trate-se de assuntos polêmicos ou não. e) Faz séculos que filósofos discutem as relações ideais entre os homens e a natureza, questão que nem sempre lhes parece passível de consenso. 77. “A beleza da vida, além de estar na quantidade de amigos, encontra-se dentro do nosso coração.” O elemento de coesão do fragmento traduz o valor semântico de: a) Oposição d) Soma b) Explicação e) Finalidade c) Concessão 78. Marque a alternativa em que o termo destacado destoa sintaticamente dos outros: a) Uma imensa saudade que se espalha por dentro do peito de quem ama. b) O que caracteriza esses sentimentos são amores verdadeiros. c) A amizade é tão importante que, quando bate a saudade, a necessidade de estar junto é muito grande d) Nos momentos de crise, eles, os amigos de verdade, são fundamentais. e) Livres de tristezas, mágoas, os inimigos nunca se tocam.
  • 14. 14 600 TESTES – Língua Portuguesa 79. A oração destacada em “Assim, por mais que se goste de uma casa, convém manter sempre um certo ar de contrariedade.”, é classificada como: a) Substantiva objetiva direta b) Adjetiva restritiva reduzida de infinitivo c) Subjetiva reduzida de infinitivo d) Completiva nominal e) Objetiva indireta 80. Vai ____ à carta minha a disponibilidade de horário. Essas pessoas cometeram crime de ____ -patrimônio. Elas ____ não quiseram colaborar. a) incluso - leso - mesmo b) incluso - leso - mesmas c) inclusa - leso - mesmas d) inclusas - lesa - mesmo e) inclusas - lesas - mesma 81. Aponte a alternativa incorreta quanto à regência nominal: a) Este caso é análogo ao que foi discutido ontem. b) É preferível remodelar o antigo projeto a contratar um novo projeto. c) Foi reintegrado no Ministério que ocupava. d) Pretendemos estar presentes na reunião. e) Estamos certos deque tudo sairá bem. “...Dario vem apressado, guarda-chuva no braço esquerdo. Assim que dobra a esquina, diminui o passo até parar, encosta- se a uma parede. Por ela escorrega, senta-se na calçada ainda úmida de chuva. Descansa na pedra o cachimbo. Dois ou três passantes à sua volta indagam se não está bem. Dario abre a boca, move os lábios, não se ouve resposta. O senhor gordo, de branco, diz que deve sofrer de ataque.” 82. Considere as seguintes afirmações sobre o texto e assinale a alternativa correta: I. Dario escorregou quando andava na rua úmida, caiu e sentiu-se mal. II. No início da narrativa, chovia. III. Dario é um homem gordo, já velho, que sofria de ataque. a) Todas estão corretas b) Nenhuma está correta c) Apenas I e II estão corretas d) Apenas I está correta. 83. Na oração “ não se ouve resposta”, a palavra destacada é classificada como: a) Pronome reflexivo b) Índice de indeterminação do sujeito c) Conjunção integrante d) Partícula apassivadora 84. Na oração “Cantaram muitas melodias belas”, o sujeito é: a) Melodias. b) Muitas melodias belas. c) Melodias belas. d) Indeterminado. 85. O verbo polir é: a) Regular. b) Irregular. c) Defectivo. d) Abundante. 86. Aponte o grupo com palavras grafadas incorretamente. a) Recauchutagem - enxada - enxertar - enxofre b) Utilizar - alforje - catequizar - catalisar c) Quizer - fazer - pesquizar - atrazar d) Canjica - girassol - laje - Sergipe
  • 15. 600 TESTES – Língua Portuguesa 15 87. Assinale a opção em que a forma verbal entre parênteses não preenche corretamente a lacuna na frase. a) Quando você resolver seu problema, ___ -nos a solução. (traga) b) Se a viagem nos ___ , nós a faremos. (convier) c) Se você ___ a verdade, ficaríamos contentes. (dissesse) d) Enquanto eles se ___ unidos, vencerão. (manterem) 88. “O amor não só faz bem como alimenta”. A palavra grifada é uma conjunção: a) Coordenativa adversativa. b) Subordinativa integrante. c) Coordenativa aditiva. d) Subordinativa comparativa. 89. Ao cardinal 888 corresponde o ordinal a) Octingentésimo octogésimo oitavo. b) Octigentésimo octogésimo oitavo. c) Octingentésimo octagésimo oitavo. d) Octincentésimo octagésimo oitavo. 90. No período “O homem que luta vence na vida”, o “que” é: a) Pronome relativo. b) Conjunção integrante. c) Interjeição. d) Substantivo. 91. No período “Saí da festa embora quisesse assistir ao desfile de modas”, a conjunção grifada classifica-se como subordinativa: a) Condicional. b) Consecutiva. c) Concessiva d) Temporal. 92. O pretérito imperfeito do modo subjuntivo indica um fato: a) Futuro. c) Hipotético. b) Anterior a outro fato passado. d) Improvável. 93. Há erro na grafia de palavra na opção a) Beneficência - exceção - excesso b) Hesitar - excitar - exílio c) Atrazado - cansaço - xícara d) Chávena - sarjeta - xampu e) Disenteria - sobrancelha - basculante 94. Aponte a frase em que a crase não deveria ser usada. a) Esta cerveja é superior à que você comprou. b) Sou contrário à ideia de trabalhar em casa. c) Fui à Bahia e fiquei maravilhado com o Farol de Itapuã. d) Os pescadores retornaram à terra sem peixe. e) Refiro-me às aulas de Português. 95. Aponte o grupo de palavras que, respectivamente, tem o significado de: MERGULHAR - ILUSTRE - PRESTES A ACONTECER - VIR À TONA: a) Emergir - iminente - eminente - imergir b) Imergir - iminente - eminente - emergir c) Emergir - eminente - iminente - imergir d) Imergir - eminente - iminente - emergir e) Emergir- eminente - eminente - emergir 96. O elemento mórfico sublinhado é exemplo de desinência de gênero em: a) “A aluna é aplicada.” b) “Comprei um bonito sofá.” c) “Necessitava de sua atenção.” d) “Espero que ele venda a casa.” e) A porta da casa estava fechada.
  • 16. 16 600 TESTES – Língua Portuguesa 97. A colocação do pronome pessoal oblíquo está INADEQUADA em: a) Não vou comunicar-lhe o que penso sobre seu trabalho. b) Apenas se recuperaram do trauma com a minha explicação. c) Alguns a incentivaram a estudar mais. d) Deus salve-o de todos os pecados! e) Aquele que me pedir ajuda vai recebê-la com carinho. 98. A estrutura sublinhada é exemplo de hiato em: a) Europeu b) Aorta c) Ruivo d) Pois e) Noite 99. Todas as palavras contêm encontro consonantal, EXCETO: a) Excelência b) Contrariedade c) Apto d) Infração e) Canteiro 100. Há erro quanto ao emprego da vírgula em: a) Existia muita atividade na escola, mas a professora faltou assim mesmo. b) É fato que, no depoimento, dirá ao diretor o que ouviu dos alunos. c) As últimas conquistas da nossa ciência, merecem ser comemoradas. d) Uma vez que ele não compareceu, fomos embora sem explicações. e) Após o jantar, todos se recolheram. Pesquisas constatam doses crescentes de pessimismo diante do que o futuro esteja reservando aos que habitam este mundo, com a globalização exacerbando a competitividade e colocando os Estados de bem-estar social nos corredores de espera do cumprimento da pena de morte. É preciso “investir no povo”, recomenda o Per Capita – um centro pensante, criado recentemente na Austrália –, com seus dons progressistas. Configurar um mercado no qual as empresas levem em consideração o interesse público, sejam ampliados os compromissos de proteção ao meio-ambiente e tenham como objetivo o bem-estar dos indivíduos. A questão maior é saber como colocar em prática essas belezas, num momento em que as lutas sociais sofrem o assédio cada vez mais agressivo da globalização e as próprias barreiras ideológicas caem por terra. (Newton Carlos. Má hora das esquerdas. In. Correio Braziliense, 20/11/2007 (com adaptações) A partir do texto acima, julgue os itens de 101 a 106. 101. Preserva-se a correção gramatical e a coerência textual ao se substituir “esteja” (L.1) por está, mas perde-se a ideia de hipótese, de possibilidade que o modo subjuntivo confere ao verbo. 102. A preposição “com” (L.2) apresenta, no texto, sentido semelhante ao da expressão de modo que, e, por isso, ela pode ser substituída por essa expressão, sem prejuízo da correção gramatical do texto. 103. A argumentação do texto leva a concluir que um dos problemas dos “Estados de bem-estar social” (L.2), em um mundo globalizado, é o cumprimento da pena de morte. 104. No segundo parágrafo do texto, os dois travessões demarcam a inserção de uma informação que define o que é “Per Capita” (L.4). 105. O período sintático iniciado por “Configurar” (L.5) dá continuidade argumentativa a “É preciso” (L.4), no período anterior. 106. O adjetivo “agressivo” (L.8) está empregado com valor de advérbio e corresponde, dessa forma, a agressivamente. 107. Atende ao rigor gramatical a seguinte divisão silábica do vocábulo “ansiolíticos”: an-si-o-lí-ti-cos. 108. Os vocábulos “Repartição”, “reproduzidos” e “recebiam” são formados por prefixação. 109. Nas palavras “país”, “político”, “preferência”, “perpétua” e “páginas”, o acento é decisivo para a determinação do sentido dos vocábulos, uma vez que, sem acento, tais palavras, mesmo estando escritas de acordo com a norma culta, teriam outro significado. 01 05
  • 17. 600 TESTES – Língua Portuguesa 17 110. O emprego do acento gráfico em “primórdios” e “existência” atende à mesma regra de acentuação gráfica. 111. No trecho “estão convencidos de que as desigualdades são, em sua maior parte, sociais ou históricas”, a omissão da preposição “de” prejudicaria a correção gramatical do período. 112. O sentido da expressão “mal das pernas”, característica da oralidade, seria prejudicado caso se substituísse “mal” por mau. 113. Em “O tempo destinado à formação”, o emprego do sinal indicativo de crase em “à” deve-se à forma nominal “destinado” que rege complemento com a preposição a e à presença do artigo definido feminino. 114. O uso do sinal indicativo de crase no trecho “os dilemas inerentes à convivência” não é obrigatório. Trabalho demais, agenda cheia, internet, celular e carros que chegam a mais de 200km/h transformam o homem moder- no numa espécie de Coelho Branco de Alice no país das Maravilhas. Sempre apressado, eternamente atrasado. E doente. Literalmente. A velocidade, símbolo do desenvolvimento tecnológico e de um modo de produção e consumo cada mais vorazes, criou um sentimento de urgência que poucos conseguem administrar. Se é que conseguem mesmo. O resultado é um novo mal que é a cara do nosso tempo: a doença da correria, uma espécie de superestresse que foi descrito pelo médico americano Larry Dossey como uma resposta ao fato de o nosso relógio interno ter virado o relógio de pulso e o despertador. Iniciativas que privilegiam o bem-estar, a simplicidade, a tradição local, o resgate da história e a hospitalidade começam a pipocar pelo globo. Esse é o começo de uma revolução cultural, uma mudança radical na forma como vemos o tempo e como lidamos com a velocidade e a lentidão. In. Galileu, Out/2005, p.43 (com adaptações) Com relação ao texto acima, julgue os itens que se seguem. 115. A inserção de administrarem depois de “mesmo” tornaria explícita uma ideia subentendida do texto e preservaria sua correção gramatical. 116. A expressão “Esse é o começo” refere-se à ideia inicial do texto, expressa por “Trabalho demais, agenda cheia”. 117. “Por princípio, todo o sistema de comunicação deveria ser público, uma vez que a sua missão é prestar um serviço público.” Seria mantida a relação sintático-semântica entre as orações que compõem o terceiro período do texto ao se substituir “uma vez que” por qualquer um dos termos a seguir: porque, porquanto, já que, visto que, conquanto. 118. “O cenário econômico otimista levou os empresários brasileiros a aumentarem a formalização do mercado de traba- lho nos últimos cinco anos.” No trecho acima, a partícula “a” ocorre tanto como preposição quanto como artigo: a primeira ocorrência é uma preposição exigida pelo emprego do verbo “levou”; a segunda ocorrência é um artigo que determina “formalização”. Nossos projetos de vida dependem muito do futuro do país no qual vivemos. E o futuro de um país não é obra do acaso ou da fatalidade. Uma nação se constrói. E constrói-se no meio de embates muito intensos — e, às vezes, até violentos — entre grupos com visões de futuro, concepções de desenvolvimento e interesses distintos e conflitantes. Para muitos, os carros de luxo que trafegam pelos bairros elegantes das capitais ou os telefones celulares não constitu- em indicadores de modernidade. Modernidade seria assegurar a todos os habitantes do país um padrão de vida compatível com o pleno exercício dos direitos democráticos. Por isso, dão mais valor a um modelo de desenvolvimento que assegure a toda a população alimentação, moradia, escola, hospital, transporte coletivo, bibliotecas, parques públicos. Modernidade, para os que pensam assim, é sistema judiciário eficiente, com aplicação rápida e democrática da justiça; são instituições públicas sólidas e eficazes; é o controle nacional das decisões econômicas. Plínio Arruda Sampaio. O Brasil em construção. In: Márcia Kupstas (Org.). Identidade nacional em debate. São Paulo: Moderna, 1997, p. 27-9 (com adaptações). Considerando a argumentação do texto acima bem como as estruturas linguísticas nele utilizadas, julgue os itens a seguir. 119. Mantendo-se a correção gramatical do texto, pode-se empregar em que ou onde em lugar de “no qual”. 120. Infere-se da leitura do texto que o futuro de um país seria “obra do acaso” se a modernidade não assegurasse um padrão de vida democrático a todos os seus cidadãos. 121. Para evitar o emprego redundante de estruturas sintático-semânticas, como o que se identifica no trecho “Uma nação se constrói. E constrói-se no meio de embates muito intensos”, poder-se-ia unir as ideias em um só período sintático — Uma nação se constrói no meio de embates —, o que preservaria a correção gramatical do texto, mas reduziria a intensidade de sua argumentação.
  • 18. 18 600 TESTES – Língua Portuguesa 122. Se o terceiro parágrafo do texto constituísse o corpo de um documento oficial, como um relatório ou parecer, por exemplo, seria necessário preservar o paralelismo entre as ideias a respeito de “Modernidade”, por meio da conju- gação do verbo ser no mesmo tempo verbal. 123. O trecho “os que pensam assim” retoma, por coesão, o referente de “muitos”, bem como o sujeito implícito da oração “dão mais valor a um modelo de desenvolvimento”. 124. O emprego do sinal de ponto-e-vírgula, no último período sintático do texto, apresenta a dupla função de deixar claras as relações sintático-semânticas marcadas por vírgulas dentro do período e deixar subentender “Modernida- de” como o sujeito de “é sistema”, “são instituições” e “é o controle”. Na verdade, o que hoje definimos como democracia só foi possível em sociedades de tipo capitalista, mas não necessari- amente de mercado. De modo geral, a democratização das sociedades impõe limites ao mercado, assim como desigualda- des sociais em geral não contribuem para a fixação de uma tradição democrática. Penso que temos de refletir um pouco a respeito do que significa democracia. Para mim, não se trata de um regime com características fixas, mas de um processo que, apesar de constituir formas institucionais, não se esgota nelas. É tempo de voltar ao filósofo Espinosa e imaginar a democracia como uma potencialidade do social, que, se de um lado exige a criação de formas e de configurações legais e institucionais, por outro não permite parar. A democratização no século XX não se limitou à extensão de direitos políticos e civis. O tema da igualdade atravessou, com maior ou menor força, as chamadas sociedades ocidentais. Renato Lessa. Democracia em debate. In: Revista Cult, n.º 137, ano 12, jul./2009, p. 57 (com adaptações). Com base nas estruturas linguísticas e nas relações argumentativas do texto acima, julgue os itens seguintes. 125. Seria mantida a coerência entre as ideias do texto caso o segundo período sintático fosse introduzido com a expres- são “Desse modo”, em lugar de “De modo geral”. 126. Preservam-se a correção gramatical e a coerência textual ao se optar pela determinação do substantivo “respeito”, juntando-se o artigo definido à preposição “a”, escrevendo-se ao respeito. 127. A flexão de singular em “não se trata” deve-se ao emprego do singular em “um regime”. 128. Depreende-se da argumentação do texto que o autor considera as instituições como as únicas “características fixas” aceitáveis de “democracia”. 129. Pela acepção usada no texto, o emprego da forma verbal pronominal “se limitou” exige a presença da preposição “a” no complemento verbal; a substituição pela forma não-pronominal — não limitou a extensão —, sem uso da preposição, preservaria a correção gramatical, mas mudaria o efeito da ideia de “democratização”. 130. Em textos de normatização mais rígida do que o texto jornalístico, como os textos de documentos oficiais, a contra- ção de preposição com artigo, com em “da igualdade”, deve ser desfeita, devendo-se escrever de a igualdade, para que o sujeito da oração seja claramente identificado. A visão do sujeito indivíduo — indivisível — pressupõe um caráter singular, único, racional e pensante em cada um de nós. Mas não há como pensar que existimos previamente a nossas relações sociais: nós nos fazemos em teias e tensões relacionais que conformarão nossas capacidades, de acordo com a sociedade em que vivemos. A sociologia trabalha com a concepção dessa relação entre o que é “meu” e o que é “nosso”. A pergunta que propõe é: como nos fazemos e nos refazemos em nossas relações com as instituições e nas relações que estabelecemos com os outros? Não há, assim, uma visão de homem como uma unidade fechada em si mesma, como Homo clausus. Estaríamos envolvidos, constantemente, em tramas complexas de internalização do “exterior” e, também, de rejeição ou negociação próprias e singulares do “exterior”. As experiências que o homem vai adquirindo na relação com os outros são as que determinarão as suas aptidões, os seus gostos, as suas formas de agir. Flávia Schilling. Perspectivas sociológicas. Educação & psicologia. In: Revista Educação, vol. 1, p. 47 (com adaptações). Julgue os seguintes itens, a respeito das estruturas linguísticas e do desenvolvimento argumentativo do texto acima. 131. Ao ligar dois períodos sintáticos, o conectivo “Mas” introduz a oposição entre a ideia de um sujeito único e indivisível e a ideia de um sujeito moldado por teias de relações sociais. 132. A inserção do sinal indicativo de crase em “existimos previamente a nossas relações sociais” preservaria a correção gramatical e a coerência do texto, tornando determinado o termo “relações”. 133. Para se evitar a sequência “nós nos”, o pronome átono poderia ser colocado depois da forma verbal “fazemos”, sem que a correção gramatical do trecho fosse prejudicada, prescindindo-se de outras alterações gráficas. 134. O emprego do sinal de dois-pontos anuncia que uma consequência do que foi dito é explicitar a pergunta proposta pela sociologia.
  • 19. 600 TESTES – Língua Portuguesa 19 135. O emprego das aspas em algumas palavras do texto ressalta, no contexto, o valor significativo não usual desses termos. 136. O uso da forma verbal flexionada na primeira pessoa do plural “Estaríamos” inclui autor e leitores no desenvolvi- mento da argumentação, de tal modo que seria coerente e gramaticalmente correto substituir “o homem vai adqui- rindo” por vamos adquirindo, no período seguinte. 137. A flexão de plural em “próprias e singulares” estabelece relações de coesão tanto com “rejeição” quanto com “nego- ciação” e indica que esses substantivos têm referentes distintos e não podem ser tomados como sinônimos. O uso do espaço público nas grandes cidades é um desafio. Sobretudo porque algumas regras básicas de boa convivên- cia não são respeitadas. Por exemplo, tentar sair de um vagão do metrô com a multidão do lado de fora querendo entrar a qualquer preço, sem esperar e dar passagem aos demais usuários. Ou andar por ruas sujas de lixo, com fezes de cachorro e cheiro de urina. São situações que transformam o convívio urbano em uma experiência ruim. A saída é a educação. Convencidos disso, empresas e governos estão bombardeando a população com campanhas de conscienti- zação — e multas, quando só as advertências não funcionarem. Independentemente da estratégia, o senso de urgência para uma mudança de comportamento na sociedade brasileira veio para ficar. As iniciativas são louváveis. Caso a população, porém, se sinta apenas punida ou obrigada a uma atitude, e não parte da comunidade, os benefícios não se tornarão duradouros. Suzane G. Frutuoso. Vai doer no bolsão. In: Istoé, 22/7/2009, p. 74-5 (com adaptações). A respeito da organização das estruturas linguísticas do texto acima e da redação de correspondências oficiais, julgue os itens subsequentes. 138. Respeitam-se a coerência da argumentação do texto e a sua correção gramatical, se, em vez de se empregar “do espaço público”, no singular, esse termo for usado no plural: dos espaços públicos. 139. A fragmentação sintática de ideias coordenadas, decorrente do emprego do ponto-final antes de “Sobretudo”, de “Ou” e de “São situações”, que é admitida em textos jornalísticos, deve ser evitada, para facilitar a objetividade e a clareza, na redação de documentos oficiais. 140. Na relação entre as ideias do texto, subentende-se ao imediatamente antes de “tentar” e de “andar”; por isso, a inserção de ao nessas posições tornaria o texto mais claro, além de manter a sua correção gramatical. 141. A presença da conjunção “e” torna desnecessário o uso do travessão, que tem apenas a função de enfatizar a aplica- ção de “multas”; por isso, a retirada desse sinal de pontuação não prejudicaria a correção nem a coerência do texto. 142. A substituição de “Caso” pela conjunção “Se” preservaria a correção gramatical da oração em que se insere, não demandaria outras modificações no trecho e respeitaria a função condicional dessa oração. Com referência à redação de correspondências oficiais, julgue os itens a seguir. 143. Desconsiderando-se as margens e os espaços adequados, respeitam as normas de redação de um documento oficial encaminhado por um chefe de seção a seu diretor o seguinte trecho, contendo o parágrafo final e fecho de um ofício. (...) Por fim, por oportuno informamos que as providências tomadas, e aqui mencionadas, também já são do conheci- mento das partes envolvidas. Atenciosamente [assinatura] Pedro Álvares Cabral Chefe da seção de logística e distribuição de pessoal (SLDP). 144. Na oração “Segue anexa a nota editorial”, foi atendida regra de concordância nominal, visto que o adjetivo “anexa” está no feminino para concordar com a expressão no feminino “a nota editorial”, que exerce a função de sujeito da oração. 145. Na oração “Há vinte meses que o Decreto foi revogado”, a forma verbal “Há” poderia ser corretamente substituída por Faziam. 146. Se o verbo da oração “mas a maioria dos analistas aposta” estivesse flexionado no plural - apostam -, o período estaria incorreto, visto que, de acordo com a prescrição gramatical, a concordância verbal, em estrutura dessa natureza, deve ser feita com o termo “maioria”.
  • 20. 20 600 TESTES – Língua Portuguesa 147. A mesma regra de concordância que permite dizer “é assim que boa parte dos internautas se comunica” permite que se diga: é assim que boa parte dos internautas se comunicam. 148. Seria mantida a concordância verbal no trecho “As mulheres, em todo o mundo, têm de passar por muitos obstácu- los” retirando-se o acento circunflexo da forma verbal “têm”. 149. O sentido e a correção gramatical seriam mantidos se no trecho “Uma empresa júnior, sempre sediada em uma universidade, é formada”, o segmento sublinhado fosse deslocado para o início do período, da seguinte forma: Sempre sediada em uma universidade, uma empresa júnior é formada. Num país territorialmente gigante, em que a censura restringe o acesso à rede para milhões de usuários, a Internet tende a se tornar a ferramenta de maior integração nacional ao aproximar moradores urbanos e rurais, que falam dialetos variados, mas que têm apenas um tipo de escrita. A China ganha 100 novos internautas por minuto. É o segundo país com mais usuários online no mundo – cerca de 162 milhões -, atrás apenas dos Estados Unidos da América (EUA), onde há quase 200 milhões. Jornal do Brasil, 22/07/2007 (com adaptações) A respeito das estruturas e das idéias do texto acima, e considerando a atual fase de modernização econômica da China, que busca acompanhar a evolução tecnológica mundial em marcha, julgue os itens seguintes. 150. O que dificulta a aceleração do desenvolvimento chinês é a exigüidade de território para uma grande população. 151. Infere-se do texto que, hoje, a população urbana da China supera em muito o número de habitantes no campo. 152. Ao adotar o inglês como idioma oficial e como único tipo de escrita usado no país, a China conseguiu inundar o mercado mundial com seus produtos baratos. 153. O atual processo de desenvolvimento econômico chinês vincula-se diretamente à abertura política que tem levado o país a democratizar-se rapidamente. 154. O vocábulo inicial do texto, “Num” (L.1), corresponde, no padrão culto da língua, à contração entre Nem e um. 155. A palavra “têm” é acentuada porque está no plural para concordar com “moradores”. 156. “É o segundo país com mais usuários online do mundo...”. Preservam-se a correção gramatical e a coerência textual ao se retirarem os sinais de travessão, inserindo-se uma vírgula logo após “mundo”. Há gente no Brasil interessada em importar dos Estados Unidos da América (EUA) o Teach for America, o mais bem- sucedido programa feito para atrair os melhores estudantes de ensino médio para a carreira de professor. No Brasil, os professores têm saído da parte menos qualificada da pirâmide – justamente aquela habitada por 20% dos alunos com o mais baixo rendimento escolar do país. Qualquer iniciativa para mudar isso será mais do que bem-vinda. O Teach for America consegue atrair os mais talentosos alunos para a docência oferecendo-lhes algo bem concre- to. Depois de dois anos no papel de professor de escola pública – tempo mínimo de estada no programa -, esses jovens ingressam quase que automaticamente em algumas das maiores empresas americanas, com as quais o Teach for America estabeleceu uma produtiva parceria. Para as empresas, recrutar gente que passou por lá signi- fica encurtar complicado processo de busca por bons profissionais. Pela estreita peneira do programa só passam os realmente capazes. Para se ter uma ideia, apenas os alunos de ótimo boletim têm direito à inscrição e, ainda assim, 85% deles ficam de fora. É essa rigorosa seleção que atrai os próprios estudantes. Sobreviver a ela é um sinal claro de excelência, algo que faz todo mundo querer ostentar um carimbo do Teach for America no currículo. No final, uma parcela deles acaba optando pela carreira de professor, coisa que jamais haviam pensado antes. A maioria, no entanto, acaba deixando o programa depois dos dois anos previstos, mas não sem antes causar um impacto gigantesco no nível do ensino. Os estudantes certamente irão beneficiar-se desse empurrão ao longo da vida escolar. Mais do que isso: muitos dos que já passaram pelo Teach for America continuam envolvidos com educação, em diferentes graus e áreas de atuação. Por tudo isso, não faria mal ao Brasil trilhar caminho parecido. Mônica Weiberg. Tomara que dê certo (com adaptações) 157. De acordo com o texto, por ser mal remunerada e desvalorizada perante a sociedade, a carreira de professor não tem sido uma opção para os jovens estudantes brasileiros. 158. Ainda que o objetivo do Teach for America seja atrair os melhores alunos para a docência, poucos optam definitiva- mente pela carreira de professor. 159. Infere-se do texto que a pouca qualificação dos professores influencia a qualidade da educação. 160. Passar pelo Teach for America implica sucesso profissional garantido. 01 05 10 15 01 05
  • 21. 600 TESTES – Língua Portuguesa 21 161. O termo “lá” está empregado em referência à “escola pública”. 162. Em “Pela estreita peneira do programa só passam os realmente capazes”, o sujeito da oração está indeterminado. 163. Em razão do contexto, o acento gráfico empregado na forma verbal “têm” (L.10) é obrigatório. 164. “Sobreviver a ela...”. A substituição do pronome “ela” por rigorosa seleção manteria o sentido e a correção gramati- cal do texto. 165. Dado o sentido da palavra “maioria”, a forma verbal “acaba” poderia, sem prejuízo para a correção gramatical do texto, estar flexionada na 3.a pessoa do plural. 166. O termo “gente” (L.1) exerce a função de sujeito da oração em que se insere. 167. “Oferecendo-lhes algo...”. O pronome “lhes” poderia ser substituído por “os”, sem prejuízo da correção gramatical do texto, dada a possibilidade de dupla regência do verbo oferecer. 168. Há, no texto, elementos que permitem classificá-lo como dissertativo-argumentativo. 169. Em “É essa rigorosa seleção que atrai os próprios estudantes”, o emprego da expressão “É ... que”, dispensável à estrutura sintática do período, tem valor enfático. 170. Em “importar dos Estados Unidos da América” (L.1), a preposição de, contida em “dos”, expressa ideia de procedência. 171. No texto, o vocábulo “peneira” é empregado em sentido figurado. 172. Embora a permanência do estudante no programa Teach for America seja curta, seus efeitos contribuem para a melhoria da qualidade da educação pública nos EUA. HOMEM, O SEXO FRÁGIL. O Censo trouxe a público uma boa notícia. A esperança de vida ao nascer alcançou, em 2009, os 73 anos e dois meses – um aumento de 3 meses em relação ao ano anterior. Mas os dados escondem um retrato brasileiro que pede atenção: os homens continuam vivendo menos do que as mulheres. Em 2009, a expectativa de vida deles era de 69 anos, enquanto a delas atingiu os 77. E mais: essa diferença vem aumentando a longo prazo. Em 1910, as mulheres viviam um ano e dois meses a mais que os homens. A diferença subiu para seis anos e um mês em 1989 e para sete anos e sete meses em 2009. A esperança de vida dos homens evolui mais timidamente – aumentou nove anos de 1980 a 2009 -, enquanto a delas subiu 11 anos. O fenômeno é mundial, mas é mais acentuado em nações em desenvolvimento, como o Brasil. “Sempre que uma cidade ou um país passa por um rápido processo de urbanização, as taxas de homicídio e acidentes de trânsito aumentam significativamente”, diz um técnico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. “E os homens, por suas características biológicas e por seu estilo de vida, são mais suscetíveis a essas intervenções externas”. Cláudia Jordão. Isto É, 08/12/2010, p. 76 (com adaptações). 173. O trecho “Mas os dados (...) atingiu os 77”, pode ser reescrito, mantendo-se a correção gramatical e o sentido original do texto, da seguinte forma: Os dados porém, mascaram uma fasceta do país que devemos prestarmos atenção: as mulheres tem apresentado mais longevidade que os homens. 174. A substituição do ponto final (L.1) por dois-pontos e a do travessão (L.2) por vírgula, com a devida alteração de maiúscula e minúscula, mantêm a correção gramatical do texto. 175. A supressão do termo ‘essas’, em ‘a essas intervenções externas’, provocaria a necessidade do uso do acento indicativo de crase em ‘a’. 176. Por serem utilizadas para apresentar, objetivamente, dados de pesquisa científica, todas as estruturas e expres- sões do primeiro parágrafo são adequadas à redação de ofício que vise informar o ministro da previdência social sobre a expectativa de vida do povo brasileiro. 177. O fecho “Atenciosamente” deve ser empregado para saudar autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior. 178. Embaixadores, secretários de estado dos governos estaduais e auditores da justiça militar estão entre as autorida- des que devem ser tratadas por Vossa Excelência. 01 05 10
  • 22. 22 600 TESTES – Língua Portuguesa 179. Nas comunicações oficiais dirigidas a um ministro de Estado, deve-se empregar o tratamento “Senhor Ministro”. 180. O emprego da preposição “de” em “existe garantia de que novos investimentos” é exigido pela regência de “existe”. 181. Na oração “Segue anexa a nota editorial”, foi atendida regra de concordância nominal, visto que o adjetivo “anexa” está no feminino para concordar com a expressão no feminino “a nota editorial”, que exerce a função de sujeito da oração. 182. O uso do sinal indicativo de crase no trecho “os dilemas inerentes à convivência” não é obrigatório. 183. As palavras “preparatórias”, “Conferência” e “angústia” recebem acento gráfico com base na mesma justificativa gramatical. 184. No padrão ofício, sempre que o destinatário ocupar o cargo superior do órgão, o fecho do expediente deve conter saudação como a seguinte: Reitero a Vossa Excelência meus protestos de elevada estima e sincera consideração. 185. A introdução dos avisos e ofícios que encaminham documentos deve-se iniciar com a informação do motivo da comunicação, seguindo-se os dados completos do documento que está sendo encaminhado, como mostra o exem- plo a seguir: Encaminho, anexa, para conhecimento, cópia do Memorando n.º 17, de 25 de abril de 2009, do Departamento de Recursos Humanos, que trata da licença do servidor Fulano de Tal. 186. Tanto na exposição de motivos quanto no aviso e no ofício, quando se tratar de comunicação interna, na parte destinada a local e data, o local pode ser abreviado, como nos seguintes exemplos: BSB, 12 de agosto de 2008; SP, 11 de julho de 2008; BH, 15 de maio de 2008. 187. O uso do acento agudo em “análise” é obrigatório para distinguir esse substantivo do possível uso da flexão do verbo analisar, analise. Seguindo as regras da norma culta padrão, julgue os itens a seguir: 188. O Respeito aos limites de velocidade são peças fundamentais para um trânsito menos violento. 189. Uma criança pode ter seus sonhos frustados, caso não receba a devida orientação e o carinho incondicional por parte dos pais. 190. Não existe um porquê para tantos casos de corrupção no país. Na verdade, o povo não precisa saber porque, basta apenas que os políticos se preocupem mais com assuntos relevantes para a sociedade. 191. O nome da usina que produz eletricidade a partir da força da água exemplifica um caso em que a língua portuguesa admite como corretas duas grafias: hidrelétrica e hidroelétrica. Somente a assunção responsável e muito firme de princípios éticos poderá impedir o homem de utilizar todo o seu poder e instrumental tecnológico na destruição de um ecossistema como o amazônico, na busca de matérias-primas e energia para o seu próprio instrumental e para o aumento do conforto efêmero de uma minoria insensível, despreocupada e insignificante em termos populacionais. 192. Uma minoria, que representa pouco do ponto de vista estatístico, é indiferente ao dano ecológico que pode ser causado pela satisfação de suas exigências de conforto. 193. Se o homem não for ético, ele poderá destruir um ecossistema, em busca de matérias-primas e energia. 194. O conforto decorrente dos bens duradouros produzidos pelos avanços tecnológicos tem sido desfrutado de forma igualitária pelas classes sociais. 195. O poder humano ainda é pequeno e o instrumental tecnológico disponível é insuficiente para ameaçar a vida de um ecossistema. 196. O memorando, por se tratar de um documento de comunicação interna no âmbito institucional, permite o uso de expressões da escrita cifrada, como vc em lugar de você, por exemplo. 197. Caso seja retirado o acento grave no trecho “em oposição à exploração”, mantêm-se a correção gramatical e o sentido da frase.
  • 23. 600 TESTES – Língua Portuguesa 23 198. Por ser constituída de substantivos femininos, a expressão “cara a cara” pode ser corretamente grafada, no texto, também como cara à cara. 199. Na redação de documento oficial, como um relatório ou ata, por exemplo, o parágrafo final do texto respeitaria o registro formal da língua se assim fosse escrito: O relatório destaca a proporção de assalariadas terem subido de quarenta e um vírgula oito porcento para quarenta e seis ponto quatro porcento. 200. Os vocábulos “impressa” e “entregue” são particípios irregulares dos verbos imprimir e entregar, respectivamente; tais verbos admitem, também, as formas participiais regulares: imprimido e entregado. UM APÓLOGO Machado de Assis Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha: — Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo? — Deixe-me, senhora. — Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça. — Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros. — Mas você é orgulhosa. — Decerto que sou. — Mas por quê? — É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu? — Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu e muito eu? — Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados... — Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando... — Também os batedores vão adiante do imperador. — Você é imperador? — Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto... Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha: — Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima... A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte. Continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile. Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe: — Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá. Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha: — Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico. Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça: — Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária! Texto extraído do livro “Para Gostar de Ler - Volume 9 - Contos”, Editora Ática - São Paulo, 1984, pág. 59. 201. O texto que você leu é uma narrativa de Machado de Assis intitulado Apólogo. O autor deu esse titulo ao texto por: a) Tratar-se de uma espécie de conto que condensa um flagrante da vida real ou fictício, antigo ou atual, numa expres- sividade bastante coloquial. b) Ser uma pequena história com conteúdo humorístico tendo como finalidade despertar graça. c) Serem os personagens os animais e apresentar uma lição de moral. d) Ter como personagens objetos inanimados e apresentar uma lição de moral assim como a fábula. e) Se uma narrativa curta de sentido alegórico e moral. Nela, há a apresentação do homem e sua vida futura e seus meios de vivencia espiritual.
  • 24. 24 600 TESTES – Língua Portuguesa 202. A partir da leitura do texto é possível inferir que: a) O tema em questão é o valor da amizade. b) O assunto em destaque é a vaidade. c) Cada um possui um valor específico na sociedade. d) A abordagem da vida é feita a partir da inveja e) As pessoas não são vaidosas. 203. “Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:” Marque a alternativa correta a respeito do fragmento dado: a) A primeira oração não apresenta sujeito; b) O sujeito da segunda oração é uma agulha. c) O predicado da primeira oração é nominal; d) O predicado da segunda oração é verbo-nominal; e) “de linha” é um complemento nominal de novelo. 204. Marque a opção em que todas as palavras são acentuadas obedecendo às mesmas regras. a) História – necessário – até b) Aí –você – até c) Há – até – aí d) Ágeis – elegância – experiência e) Também – até – aí 205. Marque a alternativa que apresenta erro quanto à ortografia: a) Não sei por que a senhora quer falar comigo agora. b) A senhora foi de encontro aos conceitos da ama, pois os achava equivocados. c) Eu não estou a fim de ir ao baile hoje. d) Sua atitude foi agressiva e eu não sei por quê. e) Toda essa confusão nos passou desapercebida. 206. Marque a opção em que está correto o comentário formulado sobre o termo destacado. “Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros”. a) Cada qual é locução adjetiva b) O termo “que” é objeto indireto do verbo dar. c) O segundo “a” é um termo catafórico de vida. d) O pronome “se” é classificado como apassivador e) O pronome pessoal obliquo “lhe” é objeto direto do verbo dar. 207. Leia o segmento “A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também...” , assinale a opção em que as vírgulas foram empregadas pelo mesmo motivo do segmento dado. a) “Caindo o sol, a costureira dobrou a costura...” b) “Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se.” c) “A costureira, que a ajudou a vestir-se,levava a agulha...” d) “Deixe-me, senhora”. e) “...eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição...” 208. Em “Anda, aprende, tola.”, a forma verbal encontra-se no imperativo afirmativo. Se transcrevermos o seg- mento passando a forma verbal para a segunda pessoa do singular do mesmo modo na forma negativa, encontraremos: a) Não anda, não aprende, tola. b) Não andai, não aprendei, tola. c) Não andes, não aprendas, tola. d) Não andes, não aprendes, tola. e) Não ande, não aprendas, tola. 209. Em todos os fragmentos abaixo, retirados do texto, há um pronome pessoal obliquo átono. Marque a alter- nativa em que um deles apresenta função sintática diferente das demais. a) “Que lhe importa o meu ar?” b) “Cada qual tem o ar que Deus lhe deu.” c) ‘...vendo que ela não lhe dava resposta,...” d) Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile...” e) “Onde me espetam, fico.”
  • 25. 600 TESTES – Língua Portuguesa 25 210. A respeito das estruturas e dos sentidos do texto assinale a opção correta. a) Em “Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa..” há uma oração subordinada adverbial temporal. b) Em “... não se ouvia mais o plic-plic-plic-plic da agulha no pano”, o termo destacado é um pronome apassivador. c) Se retirássemos as vírgulas de “A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho... o sentido da frase não se alteraria. d) No período, “...quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa,...” o sujeito da oração é indeterminado. e) O predicado da oração “Agulha não tem cabeça”. É verbo-nominal. 211. Assinale a opção em que a classe gramatical colocada entre parênteses ao final da frase está classificando corretamente o termo sublinhado. a) Como não abro caminho para ninguém, fico onde me espetam. (Conjunção Subordinativa Causal) b) Insultaram-se como dois rivais. (Conjunção Subordinativa Conformativa) c) Ele não só reclama como se ofende por não ir ao baile. (Conjunção Coordenativa condicional) d) Como começou essa briga entre vocês? (Pronome indefinido) e) Ele fez tudo como estava previsto. (Conjunção Subordinativa Comparativa) MULHERES DO TOPO DA ÁRVORE Machado de Assis As Melhores Mulheres pertencem aos homens mais atrevidos. Mulheres são como maçãs em árvores. As melhores estão no topo. Os homens não querem alcançar essas boas, porque eles têm medo de cair e se machucar. Preferem pegar as maçãs podres que ficam no chão, que não são boas como as do topo, mas são fáceis de se conseguir. Assim, as maçãs no topo pensam que algo está errado com elas, quando na verdade, ELES estão errados... Elas têm que esperar um pouco mais para o homem certo chegar... aquele que é valente o bastante para escalar até o topo da árvore. 212. Pode-se inferir do texto de Machado de Assis que em relação às mulheres: a) Os homens preferem as que têm personalidade e independência, b) As mulheres sabem que o problema são elas que não cedem nunca. c) Só os homens mais destemidos têm acesso às mulheres especiais. d) As mulheres não gostam de homens atrevidos. e) Todos os homens que não sobem ao topo da árvore têm acesso a elas. 213. Sobre o fragmento, “Assim, as maçãs no topo pensam que algo está errado com elas...” marque a alterna- tiva correta: a) O período é composto por coordenação. b) O conector “que” é um pronome relativo. c) Há uma oração com valor de objeto direto. d) O sujeito é simples: “assim”. e) “algo” é objeto direto do verbo pensar. 214. Marque a opção em que o termo destacado foi corretamente classificado. a) “...topo da árvore...” – complemento nominal b) “...pertencem aos homens ...”– objeto direto preposicionado c) “As melhores estão no topo”. – verbo de ligação d) “...têm medo de cair ...” – objeto indireto e) “Elas têm que esperar um pouco...” – preposição acidental 215. No fragmento “Preferem pegar as maçãs podres que ficam no chão, que não são boas como as do topo...” os termos destacados são classificados respectivamente em: a) Pronome demonstrativo – conjunção integrante – artigo definido b) Artigo definido – pronome relativo – pronome demonstrativo c) Artigo definido – conjunção adverbial final – pronome demonstrativo d) Pronome demonstrativo – pronome relativo – pronome pessoal oblíquo e) Pronome pessoal oblíquo – pronome relativo – pronome demonstrativo 216. A respeito da flexão dos verbos, analise as opções abaixo e assinale aquela que contenha discrepância em relação a norma gramatical. a) Ao chegar, encontramos tudo quebrado; nem parecia que o apartamento passara recentemente por uma reforma. b) Queremos saber toda a verdade, por mais difícil que seja lidar com ela. c) Se Pedro saber que estamos em férias, faria de tudo para nos divertir. d) Convém estarmos atentos a tudo que ocorre a nossa volta. e) Trabalhamos para não morrermos de fome.
  • 26. 26 600 TESTES – Língua Portuguesa 217. Considere o trecho da música: Não trabalho na sexta, que é dia de azar Sábado é fim de semana Tenho que descansar. Sobre a ocorrência da palavra que, é CORRETO afirmar que ela: a) Poderia ser substituída, no primeiro caso, por no qual, e por qual, no segundo. b) Tem valor de conclusão nos dois casos, podendo ser substituída por então. c) Poderia ser substituída por quando no primeiro caso e por logo que, no segundo. d) Tem valor explicativo no primeiro caso e equivale à preposição de, no segundo.. e) Tem valor causal no primeiro caso e equivale a no entanto, no segundo 218. Assinale a opção em que o pronome oblíquo destacado apresenta um valor semântico diferente dos demais apresentados nas outras alternativas. a) Tremia-lhe o queixo só de pensar na altura em que estava. b) Passou-lhe pelo rosto um lampejo de mocidade ao lembrar-se de um antigo amor. c) Notou-lhe a fisionomia alterada depois que encontrou com a mãe dos filhos. d) Só lhe restava encalhar naquele buraco e sumir para sempre. e) O médico auscultou-lhe o coração e estava tudo bem. 219. Marque o item que contém ERRO quanto à sintaxe de concordância. a) O projeto de socialização que vêm realizando as frágeis democracias uruguaia, argentina e brasileira é um esforço inegavelmente significativo para o mundo. b) Há registros de um sistema de exames competitivos elaborado pelos brasileiros, para fazer a inclusão de crianças superdotadas em escolas comuns. c) Grande número de programas têm sido direcionados, para áreas consideradas prioritárias pelo Estado, como mate- mática e ciências. d) Ignorância, preconceito e tradição mantêm vivas uma série de ideias que dificultam a implementação de programas direcionados às crianças superdotadas. e) São extremamente importantes, para se criar um ambiente favorável ao desenvolvimento dos superdotados, a criação de uma variedade de experiências de aprendizagem enriquecedora e estimulante. 220. Indique a opção em que a concordância NÃO está de acordo com as regras da norma culta. a) Gosto de viajar para lugares o mais calmos possível. b) Compramos um sofá, uma poltrona e uma cadeira antigos. c) A maioria das pessoas espera conseguir bons empregos. d) Um dos cientistas que estudam as famílias que chegaram ao Brasil. e) Mais de um diretor vão pedir aumento no mês que vem. 221. Assinale a alternativa em que as palavras são acentuadas, respectivamente, pelas mesmas regras de céti- co, história e ninguém. a) Câmara, chapéus, você b) Último, política, íntimos c) Máxima, demônio, vinténs d) Útil, epíteto, está e) Política, ínfima, nós 222. Identifique o segmento com total adequação ortográfica. a) Estima-se que quarenta projetos de irrigação estejam paralizados ou semiparalizados no sertão nordestino. b) Opções paliativas têm lançado milhões de nordestinos ao êxodo, enxotando-os de seus lares e expulsando-os de seu chão de nascimento. c) A empresa tem atribuído a interrupção de obras à falta de recursos orçamentários, solicitados em tempo hábil, mas não atendidos com a imprecindível presteza pelos poderes competentes. d) Os recursos destinados ao Nordeste não podem continuar minguando, por conta de uma burocracia inciente, de administrações ineptas e de cortes orçamentários indiscriminados. e) O Nordeste brasileiro, flajelado por secas cíclicas, ostenta hoje um colossal canteiro e obras inacabadas, abando- nadas ou interrompidas. 223. A palavra sublinhada em: “Resolvendo explicar ou recorrendo à força”., é acentuada pela mesma razão que a sublinhada em: a) Àquela hora já não havia mais funcionários no setor. b) Às vezes sinto saudades de Maceió
  • 27. 600 TESTES – Língua Portuguesa 27 c) Estávamos à distância de 20 Km da cidade mais próxima. d) Ficaram indiferentes à gritaria que os envolvia. e) Entregou o livro à bibliotecária. 224. A única alternativa que apresenta palavra com encontro consonantal e dígrafo: a) Maliciosa b) Psicologia c) Folhagens d) Bolsas e) Criancinha 225. No segmento Eu sempre me lembro de você.” a regência do verbo lembrar foi empregada segundo a norma culta. Esse verbo está empregado segundo o registro informal na frase: a) Todos lembram-se da infância. b) Tudo lembra a minha infância. c) Eu lembro da minha infância. d) Eu lembro-me da minha infância e) Lembram-me os bons momentos da infância. 226. Assinale a alternativa correta, atentando para a regência verbal. a) Eis a ordem de que nos insurgimos. b) Já não carece de ajuda o orfanato que assistia. c) Qual o cargo que aspiras? d) Informaram-no que a prova foi fácil. e) Os recursos que dispomos não são muitos. 227. Na frase “A moça, mesmo sem se arrepender, pediu desculpas a todos que havia magoado” o SE é: a) Índice de indeterminação do sujeito b) Pronome apassivador c) Parte integrante do verbo d) Pronome pessoal reflexivo e) Partícula expletiva 228. Assinale a opção incorreta: a) O trema é facultativo de acordo com o novo acordo ortográfico. b) Não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói em palavras paroxítonas. c) Os ditongos abertos continuam recebendo acento nas palavras oxítonas. d) Nas palavras paroxítonas não se usa mais acento no i e no u tônicos quando vierem depois de um ditongo. e) Não se usa mais o acento nas palavras terminadas em eem e oo seguido ou não de s. 229. Entre as orações contidas no trecho “...eu achava o mundo tão interessante que não suportava...” se esta- belece relação semântica de: a) Conclusão d) Modo b) Consequência e) Causa c) Tempo 230. No segmento “...acordava às sete horas da manhã...”, o acento indicativo de crase foi corretamente empre- gado. O acento grave é facultativo na frase: a) Meu dia se alongava das sete as onze horas da noite. b) Todos os dias eu brincava das sete as onze horas da noite. c) Eu ficava até as onze horas da noite acordado. d) Eu ouvia a ordem para ir dormir as onze horas da noite. e) Então, as onze horas da noite eu sempre reclamava. 231. Em: Pessoas, que dirigem e à noite, quando dormem, roncam ... A oração destacada é: a) Oração coordenada assindética b) Oração coordenada sindética explicativa c) Oração subordinada adverbial temporal d) Oração subordinada adverbial concessiva e) Oração subordinada adjetiva restritiva
  • 28. 28 600 TESTES – Língua Portuguesa 232. “Queria por toda lei desaparecer num relâmpago.” O sujeito da oração é: a) Inexistente d) Simples b) Indeterminado e) Composto c) Posposto 233. Com referência à regência do verbo assistir, todas as alternativas estão corretas, exceto: a) Assistimos ontem um belo filme na televisão. b) Os médicos assistiram os feridos durante a guerra. c) O técnico assistiu os jogadores no treino. d) Assistiremos amanhã a uma missa de 7 ª dia. e) Assisti em Jacarepaguá. 234. Indique a alternativa que preenche adequadamente as lacunas da frase: ____ anos que o homem se pergunta: se não medos, como ____ esperanças? a) Faz - houvesse - existiriam b) Fazem - houvesse - existiriam c) Fazem - houvessem - existiriam d) Faz - houvesse - existiria e) Faz - houvessem - existiria 235. Assinale a única frase que ficará incorreta se o pronome oblíquo que está entre parênteses for colocado depois da forma verbal destacada: a) Seus argumentos vão convencer facilmente. (me) b) Atualmente, fala muita coisa errada sobre ele. (se) c) A umidade está infiltrando pelas paredes. (se) d) Não houve jeito de localizar no meio da multidão. (te) e) Alguns amigos haviam convidado para uma festa. (nos) 236. Marque a alternativa em que o adjetivo está flexionado corretamente: a) Comprei uns ternos verde-mar, azul-claros. b) As árvores têm folhas verdes-escuras. c) Ela tem cabelos afros-oxigenados. d) Comprei duas cabeleiras afras-oxigenadas. e) Vendi dois tapetes com estampas azuis-piscinas. 237. A alternativa que apresenta erro entre o adjetivo e a locução correspondente é: a) Corpo de alunos - discente b) Atividades de ensino - didáticas c) Impressões dos dedos - digitais d) Água de chuva - fluvial e) Agilidade de gato - felina 238. Quanto ao emprego de pronomes, a alternativa incorreta é: a) É difícil para mim, aceitar tantas imposições. b) Não há mais nada entre eu e ela. c) Quero essa camisa branca que está na tua mão. d) Ele trazia consigo a esperança da cura. e) Quando V. Sa. for embora, leve consigo uma lembrança daqui. 239. “ ___ com tudo aquilo que ___ realizar, sem, contudo, nos ___ demais.” Quanto ao emprego das formas verbais, qual a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas do período acima ? a) Preocupemo-nos pudermos expormos. b) Preocupamo-nos podíamos expusermos. c) Preocuparmo-nos pudermos expusermos. d) Preocupemo-nos pudemos expor. e) Preocuparmo-nos pudermos expormos. 240. Ao passar para a voz passiva a oração: “Daqui a vinte anos já teremos avaliado os políticos de hoje.” A forma verbal ficará como consta na alternativa: a) Serão avaliados d) Foram avaliados b) Teriam sido avaliados e) Terão sido avaliados c) Se avaliarão