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Parábola dos talentos (Lc 19,12-27) - 14«Será                 Juízo definitivo       - 31«Quando o Filho do Homem vier
também como um homem que, ao partir para fora, cha-            na sua glória, acompanhado por todos os seus anjos, há-       Doutrina social da
mou os servos e confiou-lhes os seus bens. 15A um deu          de sentar-se no seu trono de glória. 32Perante Ele, vão
cinco talentos, a outro dois e a outro um, a cada qual         reunir-se todos os povos e Ele separará as pessoas                  Igreja
conforme a sua capacidade; e depois partiu. 16Aquele           umas das outras, como o pastor separa as ovelhas dos
que recebeu cinco talentos negociou com eles e                 cabritos. 33À sua direita porá as ovelhas e à sua esquer-
ganhou outros cinco. 17Da mesma forma, aquele que              da, os cabritos. 34O Rei dirá, então, aos da sua direita:
recebeu dois ganhou outros dois. 18Mas aquele que              ‘Vinde, benditos de meu Pai! Recebei em herança o Rei-
apenas recebeu um foi fazer um buraco na terra e               no que vos está preparado desde a criação do mundo.
                                                               35Porque tive fome e destes-me de comer, tive sede e
escondeu o dinheiro do seu senhor. 19Passado muito
tempo, voltou o senhor daqueles servos e pediu-lhes            destes-me de beber, era peregrino e recolhestes-me,
                                                               36estava nu e destes-me que vestir, adoeci e visitastes-
contas. 20Aquele que tinha recebido cinco talentos apro-
ximou-se e entregou-lhe outros cinco, dizendo: ‘Senhor,        me, estive na prisão e fostes ter comigo.’ 37Então, os jus-
confiaste-me cinco talentos; aqui estão outros cinco que       tos vão responder-lhe: ‘Senhor, quando foi que te vimos
eu ganhei.’ 21O senhor disse-lhe: ‘Muito bem, servo bom        com fome e te demos de comer, ou com sede e te demos
e fiel, foste fiel em coisas de pouca monta, muito te          de beber? 38Quando te vimos peregrino e te recolhemos,
confiarei. Entra no gozo do teu senhor.’ 22Veio, em            ou nu e te vestimos? 39E quando te vimos doente ou na
seguida, o que tinha recebido dois talentos: ‘Senhor,          prisão, e fomos visitar-te?’ 40E o Rei vai dizer-lhes, em
disse ele, confiaste-me dois talentos; aqui estão outros       resposta: ‘Em verdade vos digo: Sempre que fizestes isto
dois que eu ganhei.’ 23O senhor disse-lhe: ‘Muito bem,         a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim mes-
servo bom e fiel, foste fiel em coisas de pouca monta,         mo o fizestes.’ 41Em seguida dirá aos da esquerda:
muito te confiarei. Entra no gozo do teu senhor.’ 24Veio,      ‘Afastai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, que
finalmente, o que tinha recebido um só talento: ‘Senhor,       está preparado para o diabo e para os seus anjos! 42Por-
                                                               que tive fome e não me destes de comer, tive sede e não
                                                                                                                                UM OLHAR
disse ele, sempre te conheci como homem duro, que
ceifas onde não semeaste e recolhes onde não espa-             me destes de beber, 43era peregrino e não me recolhes-         DE ESPERANÇA
lhaste. 25Por isso, com medo, fui esconder o teu talento       tes, estava nu e não me vestistes, doente e na prisão e
na terra. Aqui está o que te pertence.’ 26O senhor res-        não fostes visitar-me.’ 44Por sua vez, eles perguntarão:
pondeu-lhe: ‘Servo mau e preguiçoso! Sabias que eu             ‘Quando foi que te vimos com fome, ou com sede, ou
ceifo onde não semeei e recolho onde não espalhei.             peregrino, ou nu, ou doente, ou na prisão, e não te socor-
27Pois bem, devias ter levado o meu dinheiro aos ban-          remos?’ 45Ele responderá, então: ‘Em verdade vos digo:
queiros e, no meu regresso, teria levantado o meu              Sempre que deixastes de fazer isto a um destes pequeni-
dinheiro com juros.’ 28‘Tirai-lhe, pois, o talento, e dai-o    nos, foi a mim que o deixastes de fazer.’ 46Estes irão para
ao que tem dez talentos. 29Porque ao que tem será              o suplício eterno, e os justos, para a vida eterna.»
dado e terá em abundância; mas, ao que não tem, até o
que tem lhe será tirado. 30A esse servo inútil, lançai-o                                                                      Educação Moral e Religiosa Católica
nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de den-                                                                            CAD-Cascais 2009/10
tes.’»
O mandamento do amor (Mt 22,34-40; Mc 12,28-           Os dois filhos - 11Disse ainda: «Um homem tinha           27Disse-lhe ele: ‘O teu irmão voltou e o teu pai matou o
34; Jo 13,33-35) - 25Levantou-se, então, um doutor      doisfilhos. 12O  mais novo disse ao pai: ‘Pai, dá-me a      vitelo gordo, porque chegou são e salvo.’ 28Encoleri-
da Lei e perguntou-lhe, para o experimentar:            parte dos bens que me corresponde.’ E o pai repar-          zado, não queria entrar; mas o seu pai, saindo, supli-
«Mestre, que hei-de fazer para possuir a vida eter-     tiu os bens entre os dois. 13Poucos dias depois, o          cava-lhe que entrasse. 29Respondendo ao pai, disse-
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todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a        privações. 15Então, foi colocar-se ao serviço de um         ra, ao chegar esse teu filho, que gastou os teus bens
ti mesmo.» 28Disse-lhe Jesus: «Respondeste bem;         dos habitantes daquela terra, o qual o mandou para          com meretrizes, mataste-lhe o vitelo gordo.’ 31O pai
faz isso e viverás.»                                    os seus campos guardar porcos. 16Bem desejava ele           respondeu-lhe: ‘Filho, tu estás sempre comigo, e
                                                        encher o estômago com as alfarrobas que os porcos
                                                                                                                    tudo o que é meu é teu. 32Mas tínhamos de fazer
Parábola do bom samaritano - 29Mas ele,                 comiam, mas ninguém lhas dava. 17E, caindo em si,
                                                        disse: ‘Quantos jornaleiros de meu pai têm pão em           uma festa e alegrar-nos, porque este teu irmão esta-
querendo justificar a pergunta feita, disse a Jesus:                                                                va morto e reviveu; estava perdido e foi encontra-
«E quem é o meu próximo?» 30Tomando a palavra,          abundância, e eu aqui a morrer de fome! 18Levantar-
                                                        me-ei, irei ter com meu pai e vou dizer-lhe: Pai,           do.’»
Jesus respondeu:
«Certo homem descia de Jerusalém para Jericó e          pequei contra o Céu e contra ti; 19já não sou digno de
                                                        ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus            NOTAS:
caiu nas mãos dos salteadores que, depois de o
despojarem e encherem de pancadas, o abando-            jornaleiros.’ 20E, levantando-se, foi ter com o
                                                        pai.Quando ainda estava longe, o pai viu-o e,               __________________________________________
naram, deixando-o meio morto.
 31Por coincidência, descia por aquele caminho um       enchendo-se de compaixão, correu a lançar-se-lhe
                                                                                                                    __________________________________________
sacerdote que, ao vê-lo, passou ao largo. 32Do          ao pescoço e cobriu-o de beijos.
                                                         21O filho disse-lhe: ‘Pai, pequei contra o Céu e con-
mesmo modo, também um levita passou por aque-                                                                       __________________________________________
le lugar e, ao vê-lo, passou adiante. 33Mas um          tra ti; já não mereço ser chamado teu filho.’ 22Mas o
samaritano, que ia de viagem, chegou ao pé dele         pai disse aos seus servos: ‘Trazei depressa a melhor        __________________________________________
e, vendo-o, encheu-se de compaixão. 34Aproximou-        túnica e vesti-lha; dai-lhe um anel para o dedo e san-
se, ligou-lhe as feridas, deitando nelas azeite e                                                                   __________________________________________
                                                        dálias para os pés. 23Trazei o vitelo gordo e matai-o;
vinho, colocou-o sobre a sua própria montada,           vamos fazer um banquete e alegrar-nos, 24porque
levou-o para uma estalagem e cuidou dele. 35No                                                                      __________________________________________
                                                        este meu filho estava morto e reviveu, estava perdi-
dia seguinte, tirando dois denários, deu-os ao esta-
                                                        do e foi encontrado.’ E a festa principiou. 25Ora, o        __________________________________________
lajadeiro, dizendo: ‘Trata bem dele e, o que gasta-
res a mais, pagar-to-ei quando voltar.’ 36Qual des-     filho mais velho estava no campo. Quando regres-
                                                                                                                    __________________________________________
tes três te parece ter sido o próximo daquele           sou, ao aproximar-se de casa ouviu a música e as
homem que caiu nas mãos dos salteadores?»               danças. 26Chamou um dos servos e perguntou-lhe o            __________________________________________
37Respondeu: «O que usou de misericórdia para
                                                        que era aquilo.
com ele.» Jesus retorquiu: «Vai e faz tu também o                                                                   __________________________________________
mesmo.»
                                                                                                                    __________________________________________

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A parábola dos talentos e o mandamento do amor

  • 1. Parábola dos talentos (Lc 19,12-27) - 14«Será Juízo definitivo - 31«Quando o Filho do Homem vier também como um homem que, ao partir para fora, cha- na sua glória, acompanhado por todos os seus anjos, há- Doutrina social da mou os servos e confiou-lhes os seus bens. 15A um deu de sentar-se no seu trono de glória. 32Perante Ele, vão cinco talentos, a outro dois e a outro um, a cada qual reunir-se todos os povos e Ele separará as pessoas Igreja conforme a sua capacidade; e depois partiu. 16Aquele umas das outras, como o pastor separa as ovelhas dos que recebeu cinco talentos negociou com eles e cabritos. 33À sua direita porá as ovelhas e à sua esquer- ganhou outros cinco. 17Da mesma forma, aquele que da, os cabritos. 34O Rei dirá, então, aos da sua direita: recebeu dois ganhou outros dois. 18Mas aquele que ‘Vinde, benditos de meu Pai! Recebei em herança o Rei- apenas recebeu um foi fazer um buraco na terra e no que vos está preparado desde a criação do mundo. 35Porque tive fome e destes-me de comer, tive sede e escondeu o dinheiro do seu senhor. 19Passado muito tempo, voltou o senhor daqueles servos e pediu-lhes destes-me de beber, era peregrino e recolhestes-me, 36estava nu e destes-me que vestir, adoeci e visitastes- contas. 20Aquele que tinha recebido cinco talentos apro- ximou-se e entregou-lhe outros cinco, dizendo: ‘Senhor, me, estive na prisão e fostes ter comigo.’ 37Então, os jus- confiaste-me cinco talentos; aqui estão outros cinco que tos vão responder-lhe: ‘Senhor, quando foi que te vimos eu ganhei.’ 21O senhor disse-lhe: ‘Muito bem, servo bom com fome e te demos de comer, ou com sede e te demos e fiel, foste fiel em coisas de pouca monta, muito te de beber? 38Quando te vimos peregrino e te recolhemos, confiarei. Entra no gozo do teu senhor.’ 22Veio, em ou nu e te vestimos? 39E quando te vimos doente ou na seguida, o que tinha recebido dois talentos: ‘Senhor, prisão, e fomos visitar-te?’ 40E o Rei vai dizer-lhes, em disse ele, confiaste-me dois talentos; aqui estão outros resposta: ‘Em verdade vos digo: Sempre que fizestes isto dois que eu ganhei.’ 23O senhor disse-lhe: ‘Muito bem, a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim mes- servo bom e fiel, foste fiel em coisas de pouca monta, mo o fizestes.’ 41Em seguida dirá aos da esquerda: muito te confiarei. Entra no gozo do teu senhor.’ 24Veio, ‘Afastai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, que finalmente, o que tinha recebido um só talento: ‘Senhor, está preparado para o diabo e para os seus anjos! 42Por- que tive fome e não me destes de comer, tive sede e não UM OLHAR disse ele, sempre te conheci como homem duro, que ceifas onde não semeaste e recolhes onde não espa- me destes de beber, 43era peregrino e não me recolhes- DE ESPERANÇA lhaste. 25Por isso, com medo, fui esconder o teu talento tes, estava nu e não me vestistes, doente e na prisão e na terra. Aqui está o que te pertence.’ 26O senhor res- não fostes visitar-me.’ 44Por sua vez, eles perguntarão: pondeu-lhe: ‘Servo mau e preguiçoso! Sabias que eu ‘Quando foi que te vimos com fome, ou com sede, ou ceifo onde não semeei e recolho onde não espalhei. peregrino, ou nu, ou doente, ou na prisão, e não te socor- 27Pois bem, devias ter levado o meu dinheiro aos ban- remos?’ 45Ele responderá, então: ‘Em verdade vos digo: queiros e, no meu regresso, teria levantado o meu Sempre que deixastes de fazer isto a um destes pequeni- dinheiro com juros.’ 28‘Tirai-lhe, pois, o talento, e dai-o nos, foi a mim que o deixastes de fazer.’ 46Estes irão para ao que tem dez talentos. 29Porque ao que tem será o suplício eterno, e os justos, para a vida eterna.» dado e terá em abundância; mas, ao que não tem, até o que tem lhe será tirado. 30A esse servo inútil, lançai-o Educação Moral e Religiosa Católica nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de den- CAD-Cascais 2009/10 tes.’»
  • 2. O mandamento do amor (Mt 22,34-40; Mc 12,28- Os dois filhos - 11Disse ainda: «Um homem tinha 27Disse-lhe ele: ‘O teu irmão voltou e o teu pai matou o 34; Jo 13,33-35) - 25Levantou-se, então, um doutor doisfilhos. 12O mais novo disse ao pai: ‘Pai, dá-me a vitelo gordo, porque chegou são e salvo.’ 28Encoleri- da Lei e perguntou-lhe, para o experimentar: parte dos bens que me corresponde.’ E o pai repar- zado, não queria entrar; mas o seu pai, saindo, supli- «Mestre, que hei-de fazer para possuir a vida eter- tiu os bens entre os dois. 13Poucos dias depois, o cava-lhe que entrasse. 29Respondendo ao pai, disse- na?» 26Disse-lhe Jesus: «Que está escrito na Lei? filho mais novo, juntando tudo, partiu para uma terra lhe: ‘Há já tantos anos que te sirvo sem nunca trans- Como lês?» 27O outro respondeu: «Amarás ao longínqua e por lá esbanjou tudo quanto possuía, numa vida desregrada. 14Depois de gastar tudo, hou- gredir uma ordem tua, e nunca me deste um cabrito Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma, com todas as tuas forças e com ve grande fome nesse país e ele começou a passar para fazer uma festa com os meus amigos; 30e ago- todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a privações. 15Então, foi colocar-se ao serviço de um ra, ao chegar esse teu filho, que gastou os teus bens ti mesmo.» 28Disse-lhe Jesus: «Respondeste bem; dos habitantes daquela terra, o qual o mandou para com meretrizes, mataste-lhe o vitelo gordo.’ 31O pai faz isso e viverás.» os seus campos guardar porcos. 16Bem desejava ele respondeu-lhe: ‘Filho, tu estás sempre comigo, e encher o estômago com as alfarrobas que os porcos tudo o que é meu é teu. 32Mas tínhamos de fazer Parábola do bom samaritano - 29Mas ele, comiam, mas ninguém lhas dava. 17E, caindo em si, disse: ‘Quantos jornaleiros de meu pai têm pão em uma festa e alegrar-nos, porque este teu irmão esta- querendo justificar a pergunta feita, disse a Jesus: va morto e reviveu; estava perdido e foi encontra- «E quem é o meu próximo?» 30Tomando a palavra, abundância, e eu aqui a morrer de fome! 18Levantar- me-ei, irei ter com meu pai e vou dizer-lhe: Pai, do.’» Jesus respondeu: «Certo homem descia de Jerusalém para Jericó e pequei contra o Céu e contra ti; 19já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus NOTAS: caiu nas mãos dos salteadores que, depois de o despojarem e encherem de pancadas, o abando- jornaleiros.’ 20E, levantando-se, foi ter com o pai.Quando ainda estava longe, o pai viu-o e, __________________________________________ naram, deixando-o meio morto. 31Por coincidência, descia por aquele caminho um enchendo-se de compaixão, correu a lançar-se-lhe __________________________________________ sacerdote que, ao vê-lo, passou ao largo. 32Do ao pescoço e cobriu-o de beijos. 21O filho disse-lhe: ‘Pai, pequei contra o Céu e con- mesmo modo, também um levita passou por aque- __________________________________________ le lugar e, ao vê-lo, passou adiante. 33Mas um tra ti; já não mereço ser chamado teu filho.’ 22Mas o samaritano, que ia de viagem, chegou ao pé dele pai disse aos seus servos: ‘Trazei depressa a melhor __________________________________________ e, vendo-o, encheu-se de compaixão. 34Aproximou- túnica e vesti-lha; dai-lhe um anel para o dedo e san- se, ligou-lhe as feridas, deitando nelas azeite e __________________________________________ dálias para os pés. 23Trazei o vitelo gordo e matai-o; vinho, colocou-o sobre a sua própria montada, vamos fazer um banquete e alegrar-nos, 24porque levou-o para uma estalagem e cuidou dele. 35No __________________________________________ este meu filho estava morto e reviveu, estava perdi- dia seguinte, tirando dois denários, deu-os ao esta- do e foi encontrado.’ E a festa principiou. 25Ora, o __________________________________________ lajadeiro, dizendo: ‘Trata bem dele e, o que gasta- res a mais, pagar-to-ei quando voltar.’ 36Qual des- filho mais velho estava no campo. Quando regres- __________________________________________ tes três te parece ter sido o próximo daquele sou, ao aproximar-se de casa ouviu a música e as homem que caiu nas mãos dos salteadores?» danças. 26Chamou um dos servos e perguntou-lhe o __________________________________________ 37Respondeu: «O que usou de misericórdia para que era aquilo. com ele.» Jesus retorquiu: «Vai e faz tu também o __________________________________________ mesmo.» __________________________________________