2. Wardriving é a pratica de procurar por redes sem fio dirigindo um automóvel.
Para isto, usa-se um carro ou uma caminhonete e um computador ou
equipado para redes sem fio, como um laptop ou um PDA, para detectar a rede.
Software para wardriving está disponível gratuitamente na Internet,
nomeado NetStumbler, InSSIDer, Vistumbler ou Ekahau Calor Mapper para o
Windows. Kismet ou SWScanner
3. Tanto os wardrivers quanto warchalkers que se consideram legítimos defensores
de suas categorias, inclusive com alguma organização, e alegam ser totalmente
legal o uso de ondas disponíveis no ar para conexão à Internet, mesmo sendo estas
ondas provenientes de dispositivos pertencentes a terceiros, que investiram
recursos em sua estruturação.
4. O ato de rastrear redes sem fio com utilização de equipamentos
e softwares capazes de detectar sua presença e configurações não é verificado
como lesivo em si mesmo, apesar de ser o início de uma possível invasão.
O wardriving é amplamente utilizado por especilistas em segurança de redes para
teste e verificação de vulnerabilidades.
5. A utilização indevida de recursos de comunicação alheios configura ilícito penal no
Brasil. Alguns dispositivos em nosso ordenamento jurídico já descrevem a
tipicidade de atos advindos do warchalking, como o art. 155, § 3º do Código Penal,
que define o chamado furto de sinal, o art. 151, que dispõe sobre violação de
correspondência, principalmente em seus incisos II e IV, e também os arts. 186 e
927 do Novo Código Civil, que genericamente indicam a necessidade de
ressarcimento em casos de danos a terceiros. Porém, destacamos a previsão
específica do enquadramento das consequências
do wardriving e warchalking no Projeto de Lei nº 84, de 1999, aprovado em
Plenário da Cãmara recentemente, que dá nova redação ao Código Penal Brasileiro.
6. Projeto de Lei nº 84, de 1999
http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=150
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13. Piggybacking (algo como "carregar nas costas"), é um termo da língua inglesa que, em jargão
ferroviário, significa transportar um veículo - tal como um automóvel - num vagão adaptado[1],
sido usado de forma mais ampla como referência a uma conexão de internet sem fio obtida
quando alguém leva seu computador (geralmente, um laptop) para dentro da área de acesso de
outrem, e usa a internet sem fio de graça, sem o conhecimento ou autorização explícita do
assinante do serviço. É uma prática controvertida, tanto legal quanto eticamente, com leis que
variam de jurisdição para jurisdição ao redor do mundo. Enquanto em alguns lugares a prática é
considerada totalmente fora da lei, em outras é permitida.
O cliente de um negócio que forneça um serviço de hotspot, tal como um hotel ou lanchonete,
geralmente não é considerado como um praticante de piggybacking; todavia, pessoas que ali
estejam, mas que nada tenham consumido, e aqueles fora das dependências físicas do
estabelecimento, podem ser consideradas como tal. Muitos estabelecimentos oferecem internet
sem fio como uma cortesia para seus clientes, com ou sem a cobrança de uma taxa extra, ou
simplesmente como um método para atrair consumidores para o local.
Piggybacking não deve ser confundido com wardriving, que envolve apenas a detecção ou
mapeamento dos pontos de acesso existentes.