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Há 500 mil anos, a cada nova manhã nossos ancestrais deixavam suas cavernas e saíam pelo mundo  à procura  de alimento.
Ao fim de mais um dia de luta  e labuta,  retornavam felizes para suas cavernas, com a missão cumprida de prover o sustento de seus pares e seus rebentos.
E assim levavam as suas vidas, até o dia em que alguma doença ou acidente ou a velhice lhes apontasse o fim da estrada terrena.
Nossos antepassados ainda não conheciam  a arte da palavra, e lhes faltavam todas as inutilidades que hoje julgamos tão necessárias,...
...mas algo nos diz que eles, vivendo segundo as leis da Natureza, eram felizes com o que possuíam.
500 mil anos  se passaram desde o tempo  dos homens  das cavernas.
E de um modo similar aos tempos de outrora,  hoje a cada manhã os homens deixam suas “cavernas” a fim de garantir o sustento de seus lares e seus rebentos.
Talvez a maior mudança seja o fato de que hoje geralmente ambos,  homens e mulheres, deixam a “caverna” a fim  de garantir a subsistência  da família.
É uma prática comum  nos tempos presentes ver casais que passam o dia todo, todos os dias, fora de casa.
Em tempos de consumismo desesperado, ninguém está satisfeito com o que tem. A regra é querer sempre mais e mais e mais...
Mas se ambos,  pai e mãe, passam os dias sobretarefados com mil afazeres, como fica a educação das crianças pequeninas?...
Um dia ainda haveremos de compreender que  a televisão e a internet são péssimas companhias  para crianças pequenas, que estão começando  sua jornada  pelo mundo.
Datam de  500 mil anos  os primeiros vestígios da utilização do  fogo pelo  homem.
O fogo se tornou, nas mãos  humanas,  o primeiro meio para modificar  o mundo,  sendo a primeira forma de energia que conseguimos dominar.
Um trovão, um vulcão ou qualquer feliz acaso  levou nossos antepassados a conhecer o fogo,  um precioso recurso contra o rigor do inverno.
Quantos séculos talvez se escoaram antes  que os homens chegassem a poder ver  outro fogo além do fogo do céu?
Quantas vezes não o deixaram  apagar antes de ter adquirido  a arte de o reproduzir?
Quantas vezes, em meio à noite escura,  não se deixaram maravilhar pelas cores,  pelas sombras, e pelo crispar da lenha?
Nos tempos presentes, quem é que ainda se maravilha diante da beleza do fogo?
Tristes tempos os nossos, tão pobres  de encanto e maravilhamento...
É doloroso constatar o quão pouco evoluímos de fato desde  o tempo em que habitávamos  as cavernas, há 500 mil anos.
São tempos duros os nossos, nos quais de um lado vemos  a corrosão das crenças, e do outro a manipulação do imaginário como arma de exploração pelas leis do mercado.
Há quem diga que precisamos mergulhar profundo na desilusão para podermos assumir o enfrentamento espiritual necessário para regenerar o ser humano e o mundo.
Mergulhar sob a superfície dos dias e das horas, para tentar sondar a Essência que se oculta, e que não se revela aos sentidos.
Buscar a espiritualidade  pura e primordial que, sob o verniz da  realidade, se esconde.
Esta existência terrena  é apenas uma etapa de  uma caminhada infinita.
Ter ouvidos para o  Silêncio do Transcendente, capaz de transformar os corações  e de mover o mundo.
A força de um pássaro, a leveza de uma flor. E o céu que nos evoca a  sermos o melhor que podemos.
Um minuto,  uma gota, uma nota,  um instante...
“ Um outro mundo é possível.” Felizes  os que se empenham por transformá-lo. Tema musical:  “Waltz Of Love”, Ernesto Cortazar  Formatação: um_peregrino@hotmail.com
“ Um outro mundo é possível.” Felizes  os que se empenham por transformá-lo.
 
 

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Vida 2011

  • 1. Há 500 mil anos, a cada nova manhã nossos ancestrais deixavam suas cavernas e saíam pelo mundo à procura de alimento.
  • 2. Ao fim de mais um dia de luta e labuta, retornavam felizes para suas cavernas, com a missão cumprida de prover o sustento de seus pares e seus rebentos.
  • 3. E assim levavam as suas vidas, até o dia em que alguma doença ou acidente ou a velhice lhes apontasse o fim da estrada terrena.
  • 4. Nossos antepassados ainda não conheciam a arte da palavra, e lhes faltavam todas as inutilidades que hoje julgamos tão necessárias,...
  • 5. ...mas algo nos diz que eles, vivendo segundo as leis da Natureza, eram felizes com o que possuíam.
  • 6. 500 mil anos se passaram desde o tempo dos homens das cavernas.
  • 7. E de um modo similar aos tempos de outrora, hoje a cada manhã os homens deixam suas “cavernas” a fim de garantir o sustento de seus lares e seus rebentos.
  • 8. Talvez a maior mudança seja o fato de que hoje geralmente ambos, homens e mulheres, deixam a “caverna” a fim de garantir a subsistência da família.
  • 9. É uma prática comum nos tempos presentes ver casais que passam o dia todo, todos os dias, fora de casa.
  • 10. Em tempos de consumismo desesperado, ninguém está satisfeito com o que tem. A regra é querer sempre mais e mais e mais...
  • 11. Mas se ambos, pai e mãe, passam os dias sobretarefados com mil afazeres, como fica a educação das crianças pequeninas?...
  • 12. Um dia ainda haveremos de compreender que a televisão e a internet são péssimas companhias para crianças pequenas, que estão começando sua jornada pelo mundo.
  • 13. Datam de 500 mil anos os primeiros vestígios da utilização do fogo pelo homem.
  • 14. O fogo se tornou, nas mãos humanas, o primeiro meio para modificar o mundo, sendo a primeira forma de energia que conseguimos dominar.
  • 15. Um trovão, um vulcão ou qualquer feliz acaso levou nossos antepassados a conhecer o fogo, um precioso recurso contra o rigor do inverno.
  • 16. Quantos séculos talvez se escoaram antes que os homens chegassem a poder ver outro fogo além do fogo do céu?
  • 17. Quantas vezes não o deixaram apagar antes de ter adquirido a arte de o reproduzir?
  • 18. Quantas vezes, em meio à noite escura, não se deixaram maravilhar pelas cores, pelas sombras, e pelo crispar da lenha?
  • 19. Nos tempos presentes, quem é que ainda se maravilha diante da beleza do fogo?
  • 20. Tristes tempos os nossos, tão pobres de encanto e maravilhamento...
  • 21. É doloroso constatar o quão pouco evoluímos de fato desde o tempo em que habitávamos as cavernas, há 500 mil anos.
  • 22. São tempos duros os nossos, nos quais de um lado vemos a corrosão das crenças, e do outro a manipulação do imaginário como arma de exploração pelas leis do mercado.
  • 23. Há quem diga que precisamos mergulhar profundo na desilusão para podermos assumir o enfrentamento espiritual necessário para regenerar o ser humano e o mundo.
  • 24. Mergulhar sob a superfície dos dias e das horas, para tentar sondar a Essência que se oculta, e que não se revela aos sentidos.
  • 25. Buscar a espiritualidade pura e primordial que, sob o verniz da realidade, se esconde.
  • 26. Esta existência terrena é apenas uma etapa de uma caminhada infinita.
  • 27. Ter ouvidos para o Silêncio do Transcendente, capaz de transformar os corações e de mover o mundo.
  • 28. A força de um pássaro, a leveza de uma flor. E o céu que nos evoca a sermos o melhor que podemos.
  • 29. Um minuto, uma gota, uma nota, um instante...
  • 30. “ Um outro mundo é possível.” Felizes os que se empenham por transformá-lo. Tema musical: “Waltz Of Love”, Ernesto Cortazar Formatação: um_peregrino@hotmail.com
  • 31. “ Um outro mundo é possível.” Felizes os que se empenham por transformá-lo.
  • 32.  
  • 33.