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SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
Aula 4
PLT – Capítulo IV, pág. 185
 Ventilação Industrial
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Constitui uma das medidas de controle de riscos ocupacionais mais
aplicadas, visando a dispersão de agentes químicos dispersos na atmosfera
(poeiras, fumos, névoas, neblinas), o controle de tempera do ambiente
(convecção).
Classificação dos Sistemas de Ventilação
• Ventilação geral – utilizada na manutenção do conforto ou na proteção da
saúde. Sua implantação pode ser feita de forma natural ou mecânica.
• Ventilação local exaustora – tem como objetivo principal proteger a saúde do
trabalhador, captando poluentes (poeira, gases, fumos, etc) diretamente da fonte
e dispersando fora do ambiente de trabalho, controlando a poluição do local.
De forma indireta, influi no conforto térmico, retirando parcela do calor
de uma fonte existente no local,
3
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• Ventilação Geral
Fundamentação legal – art. 176 da CLT – “Os locais de trabalho deverão
ter ventilação natural, compatível com o serviço realizado.”
A regra geral é que a ventilação seja natural. Mas se ela for insuficiente?
Aplica-se a disposição do parágrafo único, do art. 176 da CLT – “A ventilação
artificial será obrigatória sempre que a natural não preencha as condições de
conforto térmico.”
• Ventilação Natural – é o deslocamento do ar, por meio de aberturas na
estrutura, tais como janelas, portas, clarabóias.
O deslocamento (fluxo de ar) ocorre em função da diferença de pressão
interna e externa do ambiente, causada por ventos, diferença de densidade do ar
– o ar frio entra no ambiente, se aquece e, considerando que o ar quente é mais
leve, se eleva, saindo pela abertura existente. Chama-se esse efeito de chaminé.
4
cristianomagalhaes.wordpress.com
• Ventilação mecânica ou
forçada - obtida por meio de
ventiladores que insuflam ou
fazem o ar circular no ambiente,
quando a ventilação natural não
é suficiente para alcançar a
eficiência desejada.
A ventilação pode se
dar por insuflação, por exaustão,
ou ambos.
5
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• Ventilação para conforto térmico – visa reduzir a temperatura do ar,
como preceitua a NR-17 (Ergonomia), para manter em torno de 20 a 23ºC, feita
através de ventilação natural, mecânica ou através de combinação de ambas.
A forma mais comum é através de sistema de ar condicionado (aparelho
individual ou sistema central).
Portaria nº 3.523 da ANVISA – determina o correto dimensionamento a
carga térmica do local e a periódica manutenção dos aparelhos de ar
condicionado. Especificamente, a portaria aprova o Regulamento Técnico
contendo medidas básicas referentes aos procedimentos de verificação visual do
estado de limpeza, remoção de sujidades por métodos físicos e manutenção do
estado de integridade e eficiência de todos os componentes dos sistemas de
climatização, para garantir a Qualidade do Ar de Interiores e prevenção de riscos
à saúde dos ocupantes de ambientes climatizados
6
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• Ventilação geral para proteção da saúde – ventilação diluidora
Consiste na insuflação e exaustão de ar em ambiente de trabalho, de
forma a promover a redução de concentrações de poluentes nocivos.
Não há neste caso, a redução ou impedimento da emissão de
poluentes, mas a dispersão ou diluição pela introdução de massas de ar puro.
Condições:
1. O poluente não pode estar presente em quantidade excessiva (ar
saturado);
2. Distância segura entre os trabalhadores e a fonte de emissão de
poluentes, assegurando a não exposição;
3. A toxidade do poluente deve ser baixa;
4. A geração de poluente deve estar dentro de um limite razoável.
7
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Ventilação Local Exaustora
Uma das principais medidas de controle dos riscos químicos, consiste
na instalação de um ou conjunto de dispositivos diretamente na fonte de
poluentes, antes da dispersão para o ambiente. Compõem o sistema:
1. Captadores – ponto de entrada dos poluentes:
Considerada parte mais importante do sistema, deve ser dimensionado
conforme o emissor de poluente, atendendo as recomendações da ACGIH
(Amercian Conference of Governamental Industrial Hygienists) quanto a vazão de
captação, velocidade, perda de carga, conforme cada processo produtivo.
8
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Princípios para o dimensionamento dos captadores (ou captores):
a) Posição: deve estar o mais próximo da zona de emissão dos
poluentes;
b) Captor com enclausuramento total: aumenta a eficiência de aspiração
e diminui a vazão requerida para exaustão dos poluentes, uma vez que fechado
em todos os lados;
c) Captor tipo cabine – funcionamento semelhante ao anterior, porém,
apresenta um de seus lados abertos;
d) Captor externo – em razão da necessidade do trabalhador ter acesso
à fonte poluidora, a captação é feita externamente.
e) Captador natural – aproveita-se dos movimentos naturais do
poluente, sendo que o operador não pode permanecer entre a fonte e o captador.
9
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2. Dutos – tubulação por onde os poluentes são transportados.
No projeto do sistema de ventilação deve-se selecionar aquele que terá
melhores condições de fazer circular o ar e os poluentes, considerando as
perdas de carga (em cotovelos, junções, etc).
3. Ventilador – fornece a energia necessária para a movimentação dos
poluentes.
Os mais usados são:
Axiais Centrífugo
10
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4. Filtros – equipamentos de controle de poluição do ar – retém os
poluentes, impedindo seu lançamento na atmosfera.
A escolha deste componente depende de vários fatores, tais como: estado
físico do poluente, composição química, grau de limpeza desejado, temperatura,
umidade, etc.
Ventilação e Normas Regulamentadoras
Não há uma NR que trate exclusivamente sobre ventilação. Porém, as
NR’s tratam, conforme cada caso, da necessidade de uma ventilação adequada.
NR-13: Caldeiras – espaço aberto – subitem 13.2.3., “d” – ter sistema de
captação e lançamento dos gases e material particulado, provenientes da
combustão, para fora da área de operação, atendendo às normas ambientais
vigentes.
Subitem 13.2.4 – Caldeiras – ambiente confinado – deverão dispor de
ventilação de ar que não possam ser bloqueadas.
11
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NR-14 – Atividade em fornos – devem ser dotados de chaminé,
dimensionada de forma a permitir a saída dos gases queimados.
NR-18 – Construção Civil – subitens 18.11.1 e 18.11.2 – estabelece a
necessidade de ventilação por exaustão nos casos de soldagem e corte a quente
em chumbo, zinco ou materiais revestidos de cádmio.
Também traz a proibição do uso de oxigênio para ventilação em local
confinado, e a necessidade de ventilação exaustora (para extração dos
componentes) e ventilação geral para insuflação de ar, nos casos de trabalhos
com risco de asfixia, explosão, intoxicação e doenças do trabalho. (subitem
18.20.1)
12
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NR-22 – Atividades de mineração e subsolo – estabelece critérios
especiais para o dimensionamento e instalação de sistema de ventilação, em
razão das condições especiais em que o trabalho é realizado.
NR-25 – Resíduos industriais – subitem 25, 1 a 1.3. – resíduos gasosos –
estabelece as regras para eliminação de resíduos, e indica a necessidade de
adequação à legislação ambiental para tratamento e lançamento do mesmos na
atmosfera.
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Ventilação Forçada.ppt_EC_NR33_PEC_PT_APR

  • 1. 1 SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO Aula 4 PLT – Capítulo IV, pág. 185  Ventilação Industrial
  • 2. 2 cristianomagalhaes.wordpress.com Constitui uma das medidas de controle de riscos ocupacionais mais aplicadas, visando a dispersão de agentes químicos dispersos na atmosfera (poeiras, fumos, névoas, neblinas), o controle de tempera do ambiente (convecção). Classificação dos Sistemas de Ventilação • Ventilação geral – utilizada na manutenção do conforto ou na proteção da saúde. Sua implantação pode ser feita de forma natural ou mecânica. • Ventilação local exaustora – tem como objetivo principal proteger a saúde do trabalhador, captando poluentes (poeira, gases, fumos, etc) diretamente da fonte e dispersando fora do ambiente de trabalho, controlando a poluição do local. De forma indireta, influi no conforto térmico, retirando parcela do calor de uma fonte existente no local,
  • 3. 3 cristianomagalhaes.wordpress.com • Ventilação Geral Fundamentação legal – art. 176 da CLT – “Os locais de trabalho deverão ter ventilação natural, compatível com o serviço realizado.” A regra geral é que a ventilação seja natural. Mas se ela for insuficiente? Aplica-se a disposição do parágrafo único, do art. 176 da CLT – “A ventilação artificial será obrigatória sempre que a natural não preencha as condições de conforto térmico.” • Ventilação Natural – é o deslocamento do ar, por meio de aberturas na estrutura, tais como janelas, portas, clarabóias. O deslocamento (fluxo de ar) ocorre em função da diferença de pressão interna e externa do ambiente, causada por ventos, diferença de densidade do ar – o ar frio entra no ambiente, se aquece e, considerando que o ar quente é mais leve, se eleva, saindo pela abertura existente. Chama-se esse efeito de chaminé.
  • 4. 4 cristianomagalhaes.wordpress.com • Ventilação mecânica ou forçada - obtida por meio de ventiladores que insuflam ou fazem o ar circular no ambiente, quando a ventilação natural não é suficiente para alcançar a eficiência desejada. A ventilação pode se dar por insuflação, por exaustão, ou ambos.
  • 5. 5 cristianomagalhaes.wordpress.com • Ventilação para conforto térmico – visa reduzir a temperatura do ar, como preceitua a NR-17 (Ergonomia), para manter em torno de 20 a 23ºC, feita através de ventilação natural, mecânica ou através de combinação de ambas. A forma mais comum é através de sistema de ar condicionado (aparelho individual ou sistema central). Portaria nº 3.523 da ANVISA – determina o correto dimensionamento a carga térmica do local e a periódica manutenção dos aparelhos de ar condicionado. Especificamente, a portaria aprova o Regulamento Técnico contendo medidas básicas referentes aos procedimentos de verificação visual do estado de limpeza, remoção de sujidades por métodos físicos e manutenção do estado de integridade e eficiência de todos os componentes dos sistemas de climatização, para garantir a Qualidade do Ar de Interiores e prevenção de riscos à saúde dos ocupantes de ambientes climatizados
  • 6. 6 cristianomagalhaes.wordpress.com • Ventilação geral para proteção da saúde – ventilação diluidora Consiste na insuflação e exaustão de ar em ambiente de trabalho, de forma a promover a redução de concentrações de poluentes nocivos. Não há neste caso, a redução ou impedimento da emissão de poluentes, mas a dispersão ou diluição pela introdução de massas de ar puro. Condições: 1. O poluente não pode estar presente em quantidade excessiva (ar saturado); 2. Distância segura entre os trabalhadores e a fonte de emissão de poluentes, assegurando a não exposição; 3. A toxidade do poluente deve ser baixa; 4. A geração de poluente deve estar dentro de um limite razoável.
  • 7. 7 cristianomagalhaes.wordpress.com Ventilação Local Exaustora Uma das principais medidas de controle dos riscos químicos, consiste na instalação de um ou conjunto de dispositivos diretamente na fonte de poluentes, antes da dispersão para o ambiente. Compõem o sistema: 1. Captadores – ponto de entrada dos poluentes: Considerada parte mais importante do sistema, deve ser dimensionado conforme o emissor de poluente, atendendo as recomendações da ACGIH (Amercian Conference of Governamental Industrial Hygienists) quanto a vazão de captação, velocidade, perda de carga, conforme cada processo produtivo.
  • 8. 8 cristianomagalhaes.wordpress.com Princípios para o dimensionamento dos captadores (ou captores): a) Posição: deve estar o mais próximo da zona de emissão dos poluentes; b) Captor com enclausuramento total: aumenta a eficiência de aspiração e diminui a vazão requerida para exaustão dos poluentes, uma vez que fechado em todos os lados; c) Captor tipo cabine – funcionamento semelhante ao anterior, porém, apresenta um de seus lados abertos; d) Captor externo – em razão da necessidade do trabalhador ter acesso à fonte poluidora, a captação é feita externamente. e) Captador natural – aproveita-se dos movimentos naturais do poluente, sendo que o operador não pode permanecer entre a fonte e o captador.
  • 9. 9 cristianomagalhaes.wordpress.com 2. Dutos – tubulação por onde os poluentes são transportados. No projeto do sistema de ventilação deve-se selecionar aquele que terá melhores condições de fazer circular o ar e os poluentes, considerando as perdas de carga (em cotovelos, junções, etc). 3. Ventilador – fornece a energia necessária para a movimentação dos poluentes. Os mais usados são: Axiais Centrífugo
  • 10. 10 cristianomagalhaes.wordpress.com 4. Filtros – equipamentos de controle de poluição do ar – retém os poluentes, impedindo seu lançamento na atmosfera. A escolha deste componente depende de vários fatores, tais como: estado físico do poluente, composição química, grau de limpeza desejado, temperatura, umidade, etc. Ventilação e Normas Regulamentadoras Não há uma NR que trate exclusivamente sobre ventilação. Porém, as NR’s tratam, conforme cada caso, da necessidade de uma ventilação adequada. NR-13: Caldeiras – espaço aberto – subitem 13.2.3., “d” – ter sistema de captação e lançamento dos gases e material particulado, provenientes da combustão, para fora da área de operação, atendendo às normas ambientais vigentes. Subitem 13.2.4 – Caldeiras – ambiente confinado – deverão dispor de ventilação de ar que não possam ser bloqueadas.
  • 11. 11 cristianomagalhaes.wordpress.com NR-14 – Atividade em fornos – devem ser dotados de chaminé, dimensionada de forma a permitir a saída dos gases queimados. NR-18 – Construção Civil – subitens 18.11.1 e 18.11.2 – estabelece a necessidade de ventilação por exaustão nos casos de soldagem e corte a quente em chumbo, zinco ou materiais revestidos de cádmio. Também traz a proibição do uso de oxigênio para ventilação em local confinado, e a necessidade de ventilação exaustora (para extração dos componentes) e ventilação geral para insuflação de ar, nos casos de trabalhos com risco de asfixia, explosão, intoxicação e doenças do trabalho. (subitem 18.20.1)
  • 12. 12 cristianomagalhaes.wordpress.com NR-22 – Atividades de mineração e subsolo – estabelece critérios especiais para o dimensionamento e instalação de sistema de ventilação, em razão das condições especiais em que o trabalho é realizado. NR-25 – Resíduos industriais – subitem 25, 1 a 1.3. – resíduos gasosos – estabelece as regras para eliminação de resíduos, e indica a necessidade de adequação à legislação ambiental para tratamento e lançamento do mesmos na atmosfera.