O poema descreve a devastação causada por um incêndio florestal, com a natureza queimada e a perda das cores verdes. O narrador vem chorando da serra, cercado pelas labaredas, enquanto os moradores locais contam suas perdas diante da destruição causada pelo fogo.

4. Venho da serra a chorar
Por a ver toda queimada
Natureza devastada
Tão difícil de suportar.

6. Rodeiam-me as labaredas
Com o sol baço, escondido
E o serrano em seu gemido
Vai contando suas perdas.

8. Que maldade, que azedume
Desfaz a alma este lume
Que destrói tudo em redor

10. Venho da serra enlameada
Sem os verdes enfeitada
Perdeu toda a sua cor.

12. Venho da serra a chorar
Por a ver toda queimada
Natureza devastada
Tão difícil de suportar.
Rodeiam-me as labaredas
Com o sol baço, escondido
E o serrano em seu gemido
Vai contando suas perdas.
Que maldade, que azedume
Desfaz a alma este lume
Que destrói tudo em redor
Venho da serra enlameada
Sem os verdes enfeitada
Perdeu toda a sua cor.
Venho da Serra
Mário Matta E Silva
Lisboa – Portugal
08/09/2016

13. Formatação e Criação: Luzia Gabriele
E-mail: luziagabriele@hotmail.com
Texto: Mário Matta e Silva
Do Livro: No Outono Da Vida
Imagens: Internet e Arquivo Pessoal
Música: Kenny G. Stranger On The Shore Sax
http://www.slideshare.net/luziagabriele
https://www.youtube.com/channel/UCAdCeCGHGTxtxQskjl4zkow
Data: 25 de Novembro de 2023
Fortaleza-Ceará-Brasil