[1] O documento fornece informações sobre pesquisa em unidades de conservação federais e espécies ameaçadas de extinção no Brasil.
[2] Ele descreve brevemente a história das unidades de conservação no Brasil e o papel do ICMBio na pesquisa e conservação da biodiversidade dentro dessas unidades.
[3] Grandes temas de pesquisa são discutidos, como paisagens, pressões ambientais, espécies exóticas invasoras, visitação, uso sustentável dos recursos e sociobiodiversidade.
O documento discute a importância de incluir produtos da biodiversidade, diversidade genética, espécies domesticadas e parentes silvestres na Estratégia Nacional para a Diversidade Biológica do Brasil. Ele destaca que o Brasil possui a maior megadiversidade do planeta e que é necessário investimento em ciência e tecnologia para avaliar e valorizar esses recursos. A estratégia nacional é essencial para garantir a soberania do Brasil sobre sua biodiversidade e permitir o desenvolvimento sustentável do país.
This document discusses the functional diversity of tree cover in the Atlantic Forest of Tabuleiro regions in Brazil. It focuses on the physical geography, land use, soil diversity, fragmented forest conservation, and leaf traits like sclerophylly that indicate biodiversity status across this forest type.
Rfad biodiversidade atraves de uma gradeFabio Almeida
Este documento apresenta um resumo do livro "Reserva Ducke - A Biodiversidade Amazônica através de uma grade". O livro descreve a biodiversidade encontrada na Reserva Florestal Adolpho Ducke por meio de estudos realizados em grades implantadas na reserva no âmbito do Programa de Pesquisa em Biodiversidade. O livro abrange diversos tópicos como flora, fungos, invertebrados, insetos, anfíbios, répteis e mamíferos da reserva.
Biodiversidade e comunidades tradicionais no brasilKatia Kopp
Este documento apresenta os resultados de uma pesquisa sobre os saberes tradicionais e uso da biodiversidade por populações indígenas e não-indígenas no Brasil. A pesquisa analisou cerca de 900 publicações sobre o tema e discute conceitos como biodiversidade e modelos de conservação. A biodiversidade é apresentada como uma construção cultural influenciada pelas sociedades humanas, não apenas um produto da natureza.
Este plano de ação tem como objetivo conservar o mutum-de-Alagoas, uma ave extinta em seu habitat natural na Mata Atlântica nordestina. O documento fornece informações sobre a biologia e ameaças à espécie, identifica áreas potenciais para reintrodução e descreve a população cativa existente. O plano propõe objetivos e ações para proteger o habitat remanescente e melhorar as políticas de conservação da espécie.
Guia para criar e implementar uma rppn – reserva particular de patrimônio nat...EcoHospedagem
As Unidades de Conservação no Brasil ajudam na proteção da diversidade biológica de uma região de três formas principais: protegendo áreas de forma integral, permitindo uso sustentável controlado de recursos naturais, e promovendo pesquisa científica e educação ambiental.
A palestra discute a criação e gestão de unidades de conservação, definindo-as como espaços territoriais protegidos pelo poder público para a conservação da natureza. Apresenta os primeiros parques nacionais criados nos EUA e no Brasil, e explica o Sistema Nacional de Unidades de Conservação, que categoriza as unidades em proteção integral e uso sustentável.
O documento discute a importância de incluir produtos da biodiversidade, diversidade genética, espécies domesticadas e parentes silvestres na Estratégia Nacional para a Diversidade Biológica do Brasil. Ele destaca que o Brasil possui a maior megadiversidade do planeta e que é necessário investimento em ciência e tecnologia para avaliar e valorizar esses recursos. A estratégia nacional é essencial para garantir a soberania do Brasil sobre sua biodiversidade e permitir o desenvolvimento sustentável do país.
This document discusses the functional diversity of tree cover in the Atlantic Forest of Tabuleiro regions in Brazil. It focuses on the physical geography, land use, soil diversity, fragmented forest conservation, and leaf traits like sclerophylly that indicate biodiversity status across this forest type.
Rfad biodiversidade atraves de uma gradeFabio Almeida
Este documento apresenta um resumo do livro "Reserva Ducke - A Biodiversidade Amazônica através de uma grade". O livro descreve a biodiversidade encontrada na Reserva Florestal Adolpho Ducke por meio de estudos realizados em grades implantadas na reserva no âmbito do Programa de Pesquisa em Biodiversidade. O livro abrange diversos tópicos como flora, fungos, invertebrados, insetos, anfíbios, répteis e mamíferos da reserva.
Biodiversidade e comunidades tradicionais no brasilKatia Kopp
Este documento apresenta os resultados de uma pesquisa sobre os saberes tradicionais e uso da biodiversidade por populações indígenas e não-indígenas no Brasil. A pesquisa analisou cerca de 900 publicações sobre o tema e discute conceitos como biodiversidade e modelos de conservação. A biodiversidade é apresentada como uma construção cultural influenciada pelas sociedades humanas, não apenas um produto da natureza.
Este plano de ação tem como objetivo conservar o mutum-de-Alagoas, uma ave extinta em seu habitat natural na Mata Atlântica nordestina. O documento fornece informações sobre a biologia e ameaças à espécie, identifica áreas potenciais para reintrodução e descreve a população cativa existente. O plano propõe objetivos e ações para proteger o habitat remanescente e melhorar as políticas de conservação da espécie.
Guia para criar e implementar uma rppn – reserva particular de patrimônio nat...EcoHospedagem
As Unidades de Conservação no Brasil ajudam na proteção da diversidade biológica de uma região de três formas principais: protegendo áreas de forma integral, permitindo uso sustentável controlado de recursos naturais, e promovendo pesquisa científica e educação ambiental.
A palestra discute a criação e gestão de unidades de conservação, definindo-as como espaços territoriais protegidos pelo poder público para a conservação da natureza. Apresenta os primeiros parques nacionais criados nos EUA e no Brasil, e explica o Sistema Nacional de Unidades de Conservação, que categoriza as unidades em proteção integral e uso sustentável.
az fronteira ao norte com o Peru, a nordeste com a Bolívia, a leste com a Argentina e a Passagem de Drake, a ponta mais meridional do país. O Pacífico forma toda a fronteira oeste do país, com um litoral que se estende por 6 435 quilômetros.[5] Com quase 20 milhões de habitantes, o Chile compreende alguns territórios ultramarinos, como o
Roteiro para Criação de Unidades de Conservação MunicipaisParanapiacaba
Este documento fornece orientações sobre os procedimentos para a criação de unidades de conservação municipais no Brasil. Ele explica a fundamentação legal para a criação de UCs com base na Constituição Federal e na Lei no 9.985/2000. Também define as categorias de UCs no Brasil, divididas em grupos de proteção integral e uso sustentável, e fornece instruções sobre como criar, implantar e gerir unidades de conservação nos municípios.
Educação Ambiental nas Unidades de Conservação Fellipe França
O documento discute a educação ambiental em unidades de conservação no Brasil. Ele descreve como a educação ambiental nas unidades de conservação surgiu a partir de diretrizes da Política Nacional de Educação Ambiental e da Estratégia Nacional de Comunicação e Educação Ambiental. Também apresenta estudos de caso da Estação Ecológica Jardim Botânico de Brasília e suas ações de educação ambiental.
O documento discute a importância da biossegurança para a pesquisa e a saúde. A biossegurança é definida como o conjunto de ações para prevenir riscos associados à pesquisa, produção e serviços que podem comprometer a saúde humana ou ambiental. O texto também descreve a regulamentação da biossegurança no Brasil e a criação de comissões internas de biossegurança nas instituições de pesquisa.
Este documento apresenta uma dissertação de mestrado sobre a percepção da biodiversidade pela população limítrofe da Floresta Nacional de Silvânia, localizada em Goiás, Brasil. A dissertação caracteriza as relações entre a população e a unidade de conservação, analisa o estado atual da área e levanta dados sobre a percepção ambiental e atitudes em relação à biodiversidade local. Os resultados indicam aspectos positivos sobre a importância da unidade para a conservação, mas também desconhecimento sobre o significado de unidade de conservação
Este documento apresenta um manual sobre rastros de mamíferos do Paraná, com informações sobre características, hábitos e rastros de diferentes espécies. O manual foi elaborado para auxiliar voluntários em atividades de campo e na coleta de dados sobre a fauna silvestre dos corredores de biodiversidade do estado.
Balanço Final do Governo Lula - livro 2 (cap. 7)Edinho Silva
O documento descreve as ações do governo brasileiro para promover o meio ambiente sustentável entre 2003-2010, incluindo:
1) Reestruturação das políticas ambientais com foco no desenvolvimento sustentável, transversalidade, participação social e fortalecimento do sistema ambiental.
2) Fortalecimento dos quadros de pessoal do Ministério do Meio Ambiente.
3) Implementação de programas para atender compromissos assumidos como revitalização de águas, saneamento, educação ambiental e redução do desmatamento.
O documento descreve a proposta de criação de Observatórios da Biodiversidade no Brasil, com o objetivo de pesquisar e monitorar a fauna brasileira por meio de câmeras em tempo real e disponibilizar as imagens online. Detalha também a estrutura e projetos de pesquisa do Centro de Estudos da Biodiversidade da Reserva Betary, localizada no Vale do Ribeira em São Paulo.
O documento fornece informações sobre os biomas brasileiros para uma empresa de turismo que está organizando novos pacotes de viagens educacionais pelos biomas do Brasil. Ele descreve os principais biomas do país e fornece recursos para pesquisa sobre a flora, fauna e atrações de três biomas selecionados para divulgação nos pacotes de viagem.
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade é um órgão federal responsável por executar a política nacional de unidades de conservação, pesquisar a biodiversidade, e apoiar o uso sustentável de recursos naturais. Gerencia 288 unidades de conservação, que representam quase 8% do território brasileiro, e opera 15 centros de pesquisa com biólogos e outros especialistas. Faz parte do Sisnama, sistema nacional de meio ambiente comandado pelo Ministério do Meio Ambiente.
Pilares para a Sustentabilidade de Unidade de Conservaçãobuenobio
Este documento apresenta uma análise dos recursos financeiros e custos de gestão do Sistema Nacional de Unidades de Conservação do Brasil (SNUC). Ele estima os custos anuais recorrentes do SNUC em R$ 904 milhões para as unidades federais e R$ 360,8 milhões para as unidades estaduais, além de necessitar R$ 1,2 bilhão em investimentos. O documento também discute fontes potenciais de financiamento para as unidades de conservação.
O documento descreve a Lei 9985/2000 que institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação no Brasil (SNUC). O SNUC estabelece critérios e normas para criação e gestão de unidades de conservação, divididas em duas categorias: Unidades de Proteção Integral, que preservam a natureza permitindo apenas uso indireto dos recursos; e Unidades de Uso Sustentável, que permitem o uso sustentável de parcela dos recursos naturais. A lei define sete categorias de unidades de conservação e estabelece suas diretri
O documento discute o Sistema Nacional de Unidades de Conservação do Brasil (SNUC), criado para proteger a biodiversidade brasileira e cumprir compromissos internacionais. O SNUC define categorias de unidades de conservação com objetivos de preservação e regulamenta a proteção legal de espaços territoriais importantes. Ele ainda enfrenta desafios como conscientizar a sociedade e garantir financiamento sustentável.
Apresentação de Juliana Bussolotti durante a mesa Fronteiras abertas do Painel Ciência Aberta, durante o Tropixel Ciência Aberta, realizado em 03/06/2015 em Ubatuba/SP.
Este documento apresenta uma tabela com a composição de carotenóides em alimentos brasileiros. A tabela contém dados de mais de 100 alimentos, incluindo frutas, legumes e verduras. O documento também fornece informações sobre a importância dos carotenóides para a saúde humana, fatores que afetam sua composição, efeitos do processamento e armazenamento, e biodisponibilidade. A tabela é uma valiosa ferramenta para pesquisadores que estudam nutrição e saúde.
Biodiversidade e conhecimentos tradicionaisFranco Nassaro
Biodiversidade e conhecimentos das comunidades tradicionais são temas conjugados quando se relacionam às possibilidades de exploração dos recursos naturais. Acompanham o dueto candentes questões quanto à preservação ou o aproveitamento do patrimônio material e imaterial. A utilização ou não desses recursos reflete um aparente antagonismo em função da burocracia imposta por legislação restritiva à bioprospecção que busca impedir indevidas apropriações em defesa do potencial desenvolvimento do Brasil, o que também inibe o avanço das pesquisas de iniciativa nacional. Enquanto não se resolve o impasse estabelecido, outros fatores de impacto sobre o meio natural provocam extinção de espécies antes do seu idealizado aproveitamento.
Este documento apresenta um plano de ação nacional para a conservação de duas espécies de sirênios ameaçados no Brasil: o peixe-boi-da-Amazônia e o peixe-boi marinho. O plano descreve as características biológicas e ameaças às duas espécies, e propõe metas e ações de conservação a serem implementadas, monitoradas e avaliadas com o objetivo de preservar os sirênios e suas áreas de ocorrência no país.
O documento resume os principais conceitos de ecologia de lagos, incluindo: 1) os diferentes tipos de ecossistemas aquáticos de água doce, 2) a distribuição e exemplos de grandes lagos no mundo, 3) os diferentes compartimentos dentro de um lago, como a região litorânea e pelágica, e 4) a classificação dos lagos de acordo com seu estado trófico e origem. O documento também fornece detalhes sobre a Lagoa do Peri em Florianópolis.
O documento discute diversos tópicos relacionados à ecologia de insetos aquáticos no Brasil, incluindo descrições de espécies feitas por Fritz Müller, Adolfo Lutz e Angelo Machado, além de abordar grupos como Ephemeroptera, Odonata, Trichoptera e sua importância nos ecossistemas aquáticos.
az fronteira ao norte com o Peru, a nordeste com a Bolívia, a leste com a Argentina e a Passagem de Drake, a ponta mais meridional do país. O Pacífico forma toda a fronteira oeste do país, com um litoral que se estende por 6 435 quilômetros.[5] Com quase 20 milhões de habitantes, o Chile compreende alguns territórios ultramarinos, como o
Roteiro para Criação de Unidades de Conservação MunicipaisParanapiacaba
Este documento fornece orientações sobre os procedimentos para a criação de unidades de conservação municipais no Brasil. Ele explica a fundamentação legal para a criação de UCs com base na Constituição Federal e na Lei no 9.985/2000. Também define as categorias de UCs no Brasil, divididas em grupos de proteção integral e uso sustentável, e fornece instruções sobre como criar, implantar e gerir unidades de conservação nos municípios.
Educação Ambiental nas Unidades de Conservação Fellipe França
O documento discute a educação ambiental em unidades de conservação no Brasil. Ele descreve como a educação ambiental nas unidades de conservação surgiu a partir de diretrizes da Política Nacional de Educação Ambiental e da Estratégia Nacional de Comunicação e Educação Ambiental. Também apresenta estudos de caso da Estação Ecológica Jardim Botânico de Brasília e suas ações de educação ambiental.
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Este documento apresenta uma dissertação de mestrado sobre a percepção da biodiversidade pela população limítrofe da Floresta Nacional de Silvânia, localizada em Goiás, Brasil. A dissertação caracteriza as relações entre a população e a unidade de conservação, analisa o estado atual da área e levanta dados sobre a percepção ambiental e atitudes em relação à biodiversidade local. Os resultados indicam aspectos positivos sobre a importância da unidade para a conservação, mas também desconhecimento sobre o significado de unidade de conservação
Este documento apresenta um manual sobre rastros de mamíferos do Paraná, com informações sobre características, hábitos e rastros de diferentes espécies. O manual foi elaborado para auxiliar voluntários em atividades de campo e na coleta de dados sobre a fauna silvestre dos corredores de biodiversidade do estado.
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1) Reestruturação das políticas ambientais com foco no desenvolvimento sustentável, transversalidade, participação social e fortalecimento do sistema ambiental.
2) Fortalecimento dos quadros de pessoal do Ministério do Meio Ambiente.
3) Implementação de programas para atender compromissos assumidos como revitalização de águas, saneamento, educação ambiental e redução do desmatamento.
O documento descreve a proposta de criação de Observatórios da Biodiversidade no Brasil, com o objetivo de pesquisar e monitorar a fauna brasileira por meio de câmeras em tempo real e disponibilizar as imagens online. Detalha também a estrutura e projetos de pesquisa do Centro de Estudos da Biodiversidade da Reserva Betary, localizada no Vale do Ribeira em São Paulo.
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O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade é um órgão federal responsável por executar a política nacional de unidades de conservação, pesquisar a biodiversidade, e apoiar o uso sustentável de recursos naturais. Gerencia 288 unidades de conservação, que representam quase 8% do território brasileiro, e opera 15 centros de pesquisa com biólogos e outros especialistas. Faz parte do Sisnama, sistema nacional de meio ambiente comandado pelo Ministério do Meio Ambiente.
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Este documento apresenta uma análise dos recursos financeiros e custos de gestão do Sistema Nacional de Unidades de Conservação do Brasil (SNUC). Ele estima os custos anuais recorrentes do SNUC em R$ 904 milhões para as unidades federais e R$ 360,8 milhões para as unidades estaduais, além de necessitar R$ 1,2 bilhão em investimentos. O documento também discute fontes potenciais de financiamento para as unidades de conservação.
O documento descreve a Lei 9985/2000 que institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação no Brasil (SNUC). O SNUC estabelece critérios e normas para criação e gestão de unidades de conservação, divididas em duas categorias: Unidades de Proteção Integral, que preservam a natureza permitindo apenas uso indireto dos recursos; e Unidades de Uso Sustentável, que permitem o uso sustentável de parcela dos recursos naturais. A lei define sete categorias de unidades de conservação e estabelece suas diretri
O documento discute o Sistema Nacional de Unidades de Conservação do Brasil (SNUC), criado para proteger a biodiversidade brasileira e cumprir compromissos internacionais. O SNUC define categorias de unidades de conservação com objetivos de preservação e regulamenta a proteção legal de espaços territoriais importantes. Ele ainda enfrenta desafios como conscientizar a sociedade e garantir financiamento sustentável.
Apresentação de Juliana Bussolotti durante a mesa Fronteiras abertas do Painel Ciência Aberta, durante o Tropixel Ciência Aberta, realizado em 03/06/2015 em Ubatuba/SP.
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Biodiversidade e conhecimentos tradicionaisFranco Nassaro
Biodiversidade e conhecimentos das comunidades tradicionais são temas conjugados quando se relacionam às possibilidades de exploração dos recursos naturais. Acompanham o dueto candentes questões quanto à preservação ou o aproveitamento do patrimônio material e imaterial. A utilização ou não desses recursos reflete um aparente antagonismo em função da burocracia imposta por legislação restritiva à bioprospecção que busca impedir indevidas apropriações em defesa do potencial desenvolvimento do Brasil, o que também inibe o avanço das pesquisas de iniciativa nacional. Enquanto não se resolve o impasse estabelecido, outros fatores de impacto sobre o meio natural provocam extinção de espécies antes do seu idealizado aproveitamento.
Este documento apresenta um plano de ação nacional para a conservação de duas espécies de sirênios ameaçados no Brasil: o peixe-boi-da-Amazônia e o peixe-boi marinho. O plano descreve as características biológicas e ameaças às duas espécies, e propõe metas e ações de conservação a serem implementadas, monitoradas e avaliadas com o objetivo de preservar os sirênios e suas áreas de ocorrência no país.
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[1] O documento discute a história e perspectivas da ciclagem de matéria e energia em sistemas lóticos, desde os estudos iniciais de Lindeman e Hutchinson até pesquisas recentes utilizando isótopos estáveis. [2] Estudos seminais de Odum em 1956-1957 abordaram a produção primária e estrutura trófica em riachos. [3] Pesquisas posteriores enfatizaram a importância da produção alóctone e realizaram balanços de massa orgânica para entender a autotrofia vs
O documento descreve a biodiversidade aquática em três frases:
1) Existem três domínios principais de vida - bactérias, arqueias e eucariotas - representados nos diferentes habitats aquáticos como a zona litoral, macrófitas e regiões pelágicas e bentônicas.
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Este documento fornece um guia nacional para coleta e preservação de amostras de água, sedimento, comunidades aquáticas e efluentes líquidos no Brasil. O guia descreve procedimentos de amostragem, preservação, transporte e armazenamento de amostras para análises físicas, químicas e biológicas. Além disso, fornece orientações sobre planejamento de programas de monitoramento e seleção de pontos de amostragem.
Este documento discute as técnicas de amostragem biológica em limnologia. Ele explica que a amostragem é o processo de coletar parte de uma substância para representar o todo e que o método de amostragem depende do objetivo da pesquisa. Em seguida, descreve brevemente as técnicas de amostragem para comunidades bacterioplanctônicas, fitoplanctônicas, perifíticas, macrófitas aquáticas, zooplânctonicas e bentônicas.
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1) A definição de ecologia de riachos e a classificação hidrológica;
2) A teoria ecológica de Vanotte et al. (1980) que classifica riachos em três ordens;
3) Um estudo francês que desenvolveu modelos para prever a qualidade biológica de riachos usando parâmetros físico-químicos, hidromorfológicos e uso da terra.
The document analyzes patterns of beta diversity in dung beetle communities across multiple spatial scales in the Brazilian Atlantic Forest. It finds that:
1) Beta diversity is highest at the local scale among sampling sites and regional scale between the mainland and island, driven by environmental heterogeneity and dispersal limitations respectively.
2) Variation in species composition is most influenced by environmental factors at small scales and spatial factors at larger scales.
3) Altitude is a major driver of species distribution, with composition associated with the altitude gradient at all scales.
Jornada da Sustentabilidade - Encontro ESG - SETCESP
Venha pesquisar conosco_-_28-08-14
1. Ministério do Meio Ambiente
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
Venha Pesquisar Conosco
unidades de conservação federais e
espécies ameaçadas de extinção
2. Coordenação Geral de Pesquisa e Monitoramento da Biodiversidade
Katia Torres Ribeiro
Coordenação de Apoio à Pesquisa
Ana Elisa de Faria Bacellar Schittini
INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE
Diretoria de Pesquisa, Avaliação e Monitoramento da Biodiversidade
Coordenação-Geral de Pesquisa e Monitoramento
EQSW 103/104 – Complexo Administrativo
Bloco D – 2º andar
70670-350 – Brasília – DF – Brasil
Telefone: + 55 61 3341-9090
http://www.icmbio.gov.br
3. Ministério do Meio Ambiente
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
Venha Pesquisar Conosco
unidades de conservação federais e
espécies ameaçadas de extinção
Brasília – DF
2014
Arquivo ICMBio – Cânion Itambezinho – Parna Aparados da Serra – Santa Catarina e Rio Grande do Sul
4. Elaboração do conteúdo
Ana Elisa de Faria Bacellar Schittini
Caren Cristina Dalmolin
Elizabeth Maria Maia de Albuquerque Martins
Ivan Salzo
Katia Torres Ribeiro
Maria Carolina Alves de Camargos
Renata do Nascimento Sauerbronn de Souza
Tatiana Rezende Rosa
Revisão
Elizabeth Maria Pereira de Lucena
Bernardo Brito – Parna dos Campos Gerais – Paraná
Projeto gráfico, capa e diagramação
Denys Márcio de Sousa
Mapas e gráficos
Douglas Alves Caréga
Guilherme Fraissat Mamede Ferreira
Ivan Salzo
Foto da capa
Arquivo ICMBio, Cânion Itambeziho, Parna
Aparados da Serra, Santa Catarina e Rio Grande
do Sul
V455v Venha Pesquisar Conosco: unidades de conservação federais e espécies ameaçadas de
extinção. Brasília: ICMBio, 2014.
64p.
ISBN: 976-85-61842-53-6
1. Pesquisa. 2. Biodiversidade. 3. Áreas Protegidas. 4. Manejo. I. Schittini, Ana Elisa
de Faria Bacellar. II. Dalmolin, Caren Cristina. III. Martins, Elizabeth Maria Maia de
Albuquerque. IV. Salzo, Ivan. V. Ribeiro, Katia Torres. VI. Camargos, Maria Carolina
Alves de. VII. Souza, Renata do Nascimento Sauerbronn. VIII. Rosa, Tatiana Rezende.
IX. Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.
CDU: 574
Catalogação na fonte – Biblioteca do ICMBio
5. Apresentação
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio – autarquia do governo
federal, é responsável pela gestão de 313 unidades de conservação (UC) federais, que correspondem a
cerca de 8,8% do território nacional ou a 6%, se incluirmos a zona econômica exclusiva neste cálculo.
São áreas protegidas distribuídas por todo o país, em todos os biomas e na área marinha, em várias
categorias de gestão e graus de proteção e uso, variando de 89 a 3,8 milhões de hectares, e que totalizam
750.457 km2(CNUC)1. Refletem os mais diversos contextos, histórias, conflitos, oportunidades e desafios
inerentes à magnitude de nosso país2.
O ICMBio conta ainda com 15 centros nacionais de pesquisa e conservação que vêm se destacando
na conservação das espécies nativas, especialmente da fauna ameaçada de extinção. Além da pesquisa
e das avaliações do estado de conservação das espécies, os centros se empenham na construção de
estratégias de conservação e no atendimento de parte da demanda por conhecimento das unidades
de conservação3.
A valorização da pesquisa é uma diretriz institucional do ICMBio, pois não é possível criar e
implementar estratégias efetivas de conservação sem as contribuições do conhecimento científico e sem
uma aproximação do diálogo entre gestores e pesquisadores. Com isso, melhoramos os processos de
criação e gestão das UC e aprimoramos as estratégias de manejo das espécies e dos recursos naturais no
país, ao mesmo tempo em que se levam novas questões às instituições de pesquisa.
Pesquisar as unidades de conservação é conhecer a imensa diversidade geológica, biológica, étnica,
social e cultural do país. No que diz respeito ao manejo e à conservação da biodiversidade, o desafio está em
propor e realizar pesquisas que auxiliem a tomada de decisões ou avaliem as medidas já implementadas,
por vezes questionando paradigmas.
Atualmente, o conhecimento existente sobre os diversos componentes da sociobiodiversidade
no Brasil é ainda pequeno e se dá de forma desigual pelas diferentes regiões do país. Esta falta de
conhecimento reflete, em parte, a desigualdade no grau de implantação de nossas UC. Várias delas
possuem boas estruturas de apoio à pesquisa, enquanto outras sofrem com a precariedade de estrutura
e dificuldades logísticas, carecendo de condições adequadas para o apoio aos pesquisadores apesar da
imensa demanda e oportunidade de pesquisa.
Nesta publicação, divulgamos informações relacionadas à pesquisa em nossas UC e Centros. Com
ela, esperamos ampliar as parcerias e tornar ainda mais atraentes aos pesquisadores estes belos e
desafiantes espaços brasileiros!
6.
7. Sumário
1 - Unidades de Conservação no Brasil – breve histórico............................ 9
2 - Pesquisa nas Unidades de Conservação Federais................................. 11
3 - A Pesquisa e as Espécies Ameaçadas de Extinção................................12
4 - Grandes Temas de Pesquisa nas Unidades de
Conservação Federais............................................................................17
4.1 - Paisagens, ecossistemas e espécies..............................................17
4.2 - Pressões ambientais......................................................................18
4.3 - Espécies exóticas invasoras...........................................................21
4.4 - Visitação......................................................................................... 22
4.5 - Uso sustentável dos recursos naturais......................................... 25
4.6 - Sociobiodiversidade....................................................................... 26
4.7 - Serviços ecossistêmicos................................................................ 29
5 - Os Centros Nacionais de Pesquisa e Conservação do ICMBio...............31
6 - Pesquisadores do ICMBio.......................................................................41
7 - Infraestrutura de Apoio à Pesquisa nas Unidades de
Conservação Federais e nos Centros.................................................... 43
8 - Gestão da Informação e do Conhecimento.............................................51
9 - Instrumentos Internos de Estímulo à Pesquisa nas Unidades de
Conservação Federais........................................................................... 57
10 - Referências Bibliográficas..................................................................... 59
Bernardo Brito - Parna da Serra dos Órgãos – Rio de Janeiro
9. 1 – Unidades de Conservação
no Brasil – breve histórico
A ideia da criação de áreas protegidas no Brasil começou a se consolidar em
1876 quando André Rebouças publicou o artigo “Parque Nacional”, sugerindo a
criação de dois parques no Brasil, após analisar os resultados do estabelecimento
do Parque Nacional de Yellowstone, nos Estados Unidos. Porém, somente em
1934 o Código Florestal introduziu na legislação brasileira a figura da Unidade
de Conservação. Três anos depois, foi criado o Parque Nacional do Itatiaia, o
primeiro do Brasil, na divisa entre Minas Gerais e Rio de Janeiro.
A Constituição Federal de 1988, no intuito de assegurar um “meio ambiente
ecologicamente equilibrado” (art. 225), fixou como instrumento para alcance
de tal meta a “definição de espaços territoriais e seus componentes a serem
especialmente protegidos”. Desde então, o Brasil passou a dar maior atenção à
criação e regulamentação das áreas protegidas. Em 1989, foi criado o Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), que
concentrou a gestão das áreas protegidas federais e dos recursos naturais.
Em 2000, o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) foi instituído
(Brasil 2000). Esta lei unificou critérios e normas para a criação, implantação
e gestão das unidades de conservação. Além de promover a conservação da
biodiversidade e dos recursos naturais, o SNUC deixa evidente a importância
da pesquisa em todas as categorias de unidades de conservação. Em 2007, foi
criado o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que
assumiu a responsabilidade de administrar as unidades de conservação federais.
Ao ICMBio coube ainda a elaboração e articulação da estratégia de conservação
das espécies ameaçadas da fauna brasileira, gestão da pesquisa para o manejo,
promoção da proteção e conservação da biodiversidade e do uso sustentável dos
recursos naturais pelas populações tradicionais nas unidades de conservação.
Bernardo Brito – Parna da Serra dos Órgãos – Rio de Janeiro
Venha Pesquisar Conosco 9
10. Como realizar o cadastro no Sisbio?
O Sisbio – Sistema de Autorização e Informação em Biodiversidade é um
sistema de atendimento à distância que permite a pesquisadores solicitarem
autorizações para coleta de material biológico e para a realização de pesquisa em
unidades de conservação federais e cavernas. Veja abaixo o procedimento para
realizar uma solicitação no Sisbio:
Acesse o site do Sisbio
(www.icmbio.gov.br/sisbio).
Faça seu cadastro.
Inclua uma solicitação.
Preencha os formulários
eletrônicos (disponíveis no
menu solicitação) e, em caso
de dúvidas, acesse o manual
do Sisbio em www.icmbio.gov.
br/sisbio/manual.html.
Ao final do preenchimento,
submeta a solicitação para
análise.
Acompanhe o andamento de
sua solicitação acessando o
“extrato da solicitação”.
Em até 45 dias úteis, você
receberá sua autorização pelo
e-mail cadastrado no Sisbio.
Para tirar dúvidas sobre o
sistema, o ICMBio possui um ende-reço
de e-mail exclusivo para con-tato
com os pesquisadores (atendi-mento.
sisbio@icmbio.gov.br).
10 Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
11. 2 – Pesquisas nas Unidades
de Conservação Federais
– dados do Sisbio
A pesquisa e a gestão do conhecimento estão entre os principais instrumentos
para o manejo das unidades de conservação, e a gestão desta atividade tem se
fortalecido com a implantação, em 2007, do Sistema de Autorização e Informação
em Biodiversidade – o Sisbio4. O sistema tem como objetivo autorizar as atividades
desenvolvidas em unidade de conservação federais ou cavernas, que envolvam a
coleta de material biológico. Proporciona celeridade e transparência na análise
das solicitações de pesquisa e no recebimento dos resultados, otimizando a
gestão da informação. Os dados do Sisbio têm contribuído para o planejamento de
ações de gestão e de conservação, incluindo a identificação de lacunas espaciais e
temáticas de conhecimento.
Todas as unidades de conservação federais possuem pesquisas solicitadas.
Entre março de 2007 e abril de 2013, o Parque Nacional da Serra dos Órgãos (RJ)
foi a UC mais pesquisada, seguido pelos Parques Nacionais da Serra do Cipó (MG)
e do Itatiaia (RJ/MG).
Dentre os principais resultados obtidos por meio do Sisbio destacamos:
30.623 pesquisadores cadastrados; 10.878 autorizações concedidas para atividades
científicas ou didáticas; 5.728 autorizações para realização de pesquisa em 313
unidades de conservação federais; 1.310 solicitações para pesquisa envolvendo
espécies ameaçadas de extinção; 1.186 licenças permanentes emitidas para coleta
de espécimes da fauna; e 2.328 comprovantes de registro para coleta de material
botânico, fúngico e microbiológico.
O módulo que viabiliza a inserção do relatório de pesquisa está disponível
desde agosto de 2011. Os relatórios têm fortalecido o diálogo entre pesquisadores
e gestores e a construção de um banco de dados com informações dos projetos,
resultados das pesquisas autorizadas e recomendações para o manejo. Até
abril de 2013, o sistema contava com 8.251 relatórios de pesquisa submetidos,
com 171.678 registros de ocorrência de táxons, sendo 50.737 em unidades de
conservação federais.
Quer conhecer mais sobre o Sisbio?
Acesse nosso site
www.icmbio.gov.br/sisbio
William Quatman
Venha Pesquisar Conosco 11
12. 3 – A Pesquisa e
as Espécies
Ameaçadas de
Extinção
O Brasil abriga cerca de 9,5% do total de
espécies descritas no mundo. Estima-se a biota
conhecida no país entre 170 e 210 mil espécies
(Lewinsohn & Prado 2005)5. Os dados revelam que o
país é responsável pela gestão do maior patrimônio
de biodiversidade do mundo: são mais de 100 mil
espécies de invertebrados, aproximadamente 8.200
espécies de vertebrados (713 mamíferos, 1.826 aves,
721 répteis, 875 anfíbios, 2.800 peixes continentais e
1.300 peixes marinhos)6 e cerca de 46 mil espécies
de plantas.
Estão classificadas como ameaçadas de
extinção no território nacional 472 espécies de plantas
e 627 espécies da fauna, além das 36 espécies de
peixes classificadas como sobreexplotadas. Dentre
elas estão símbolos do país como o pau-brasil, a
araucária, o lobo-guará, as tartarugas marinhas, o
peixe-boi-marinho, o mico-leão-dourado, tamanduá-bandeira,
entre outros (MMA 2003, MMA 2004, MMA
2005, MMA 2008).
12 Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
13. O ICMBio atua para a melhoria do estado
de conservação das espécies da fauna brasileira
utilizando, além da criação e gestão de áreas
protegidas, três ferramentas integradas: 1 – a
avaliação científica do risco de extinção das espécies7;
2 – a identificação de cenários de perda e de
oportunidade de conservação da biodiversidade, que
permite identificar as áreas de maior vulnerabilidade
para a perda de espécies ou suas populações; 3 –
a definição e implementação de Planos de Ação
Nacionais8 (PANs), em que se busca identificar as
ações com mais importância para a conservação
das espécies ameaçadas de extinção, em fóruns
multi-institucionais, onde as ações de pesquisa são
pensadas e priorizadas junto com outras ações de
diversas naturezas.
Atualmente, das espécies que integram a
Lista das Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas
de Extinção, cerca de 50% estão presentes em UC
federais e 45% estão contempladas por políticas de
Estado organizadas em Planos de Ação Nacionais9
(Nascimento & Campos 2011).
Em uma análise de 36 destes planos, observou-se
que 694 ou quase 30% das ações referiam-se
a demandas de pesquisa distribuídas por temas
conforme a Tabela 1. Entre as ações de pesquisa,
ao menos 25 envolvem busca de inovação, como
por exemplo, alternativas aos conflitos entre as
práticas econômicas humanas e a sobrevivência das
espécies.
Neste desafio o ICMBio conta com os Centros
Nacionais de Pesquisa e Conservação, que realizam
a mobilização e coordenação dos diversos atores e
instituições envolvidos em cada PAN, na forma de
redes, realizando desde pesquisas a ações diretas
de manejo e gestão.
Edson Souza Lima – Cachorro-Vinagre – Água Boa – Mato Grosso
Venha Pesquisar Conosco 13
14. PLANO DE AÇÃO NACIONAL
PARA CONSERVAÇÃO
DAS TARTARUGAS MARINHAS
SSéérriiee EEssppéécciieess Ameeaaççaaddaass nnº 2255
PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA
A CONSERVAÇÃO DOS CERVÍDEOS
AMEAÇADOS DE EXTINÇÃO
Série Espécies Ameaçadas nº 22
PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A
CONSERVAÇÃO DOS LEPIDÓPTEROS
AMEAÇADOS DE EXTINÇÃO
Série Espécies Ameaçadas nº 13
PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO
DO PATRIMÔNIO ESPELEOLÓGICO NAS ÁREAS
CÁRSTICAS DA BACIA DO RIO SÃO FRANCISCO
Série Espécies Ameaçadas nº 27
14 Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA
A CONSERVAÇÃO DAS CACTÁCEAS
Série Espécies Ameaçadas nº 24
15. Tabela 1: Linhas de pesquisa identificadas e priorizadas em 36 planos de ação para
espécies ameaçadas da fauna
Linhas de pesquisa Número de ações
Estudos populacionais – monitoramento, estudos específicos 208
Distribuição geográfica – ampliação dos inventários 114
Conflitos com práticas humanas 83
Ecologia das espécies alvo 66
Genética e taxonomia 45
Estudos de paisagem lato sensu 43
Poluição 35
Mapas temáticos 34
Medicina da conservação 27
Conservação ex situ, reintrodução 19
Estudos sociais e econômicos 17
Turismo em relação a espécies alvo 12
Impacto de espécies exóticas 9
Etnoconhecimento 7
Arqueologia, Paleontologia 3
722
Arquivo TAMAR / ICMBio – Tubarão-martelo
Venha Pesquisar Conosco 15
17. 4 – Grandes Temas de
Pesquisa nas Unidades
de Conservação Federais
4.1- Paisagens, ecossistemas e espécies
Paisagens – As espécies nativas vivem em ambientes progressivamente
mais fragmentados, o que leva à necessidade de gestão conjunta das unidades
de conservação em diferentes categorias e consideração da paisagem na tomada
de decisão. São cada vez mais importantes os estudos que abordem a perspectiva
de paisagem, considerando sua estrutura e dinâmica, efeitos pregressos e
perspectivas.
Ecossistemas – Os ecossistemas também podem ser considerados em
suas especificidades. Diversos deles estão confinados ou ameaçados por fatores
como mudanças nos regimes de variados processos. A preocupação com a
preservação da representatividade dos ecossistemas tem crescido não só por
seu valor intrínseco mas também como forma de preservação das espécies e
dos processos ecológicos. Como muitas ameaças são insidiosas, desafiando a
detecção remota, é preciso aprofundar o monitoramento, a avaliação do estado
de conservação e o entendimento da riqueza de ecossistemas do território
nacional e das unidades de conservação.
Espécies – Nas paisagens e nos ecossistemas, algumas espécies
requerem uma atenção especial para que sua persistência seja viabilizada,
como por exemplo, espécies ameaçadas pelo tráfico, afetadas por doenças
agudas ou sensíveis a certos empreendimentos, entre outros. Além dos estudos
com espécies e populações já sob alerta, é fundamental ampliar os inventários
nas unidades de conservação, com ênfase em áreas ainda mal ou muito mal
conhecidas, e ampliar o entendimento das dinâmicas temporais e espaciais das
populações. Essas informações são fundamentais para aprimorar as estratégias
de conservação focadas em espécies.
Leonardo Milano – Parna Nascentes do Rio Parnaíba – Piauí, Maranhão e Tocantins
Venha Pesquisar Conosco 17
18. 4.2 – Pressões ambientais
Distúrbios naturais como enchentes, incêndios e deslizamentos de terra
frequentemente afetam as unidades de conservação e outras áreas preservadas.
A exposição a estes fatores ao longo da evolução faz com que os ecossistemas e
muitas das espécies tenham capacidade de responder aos distúrbios. No entanto,
o regime com que ocorrem vem se alterando progressivamente em função das
ações humanas, tornando-se um desafio para a conservação. São exemplos os
largos incêndios capazes de queimar inteiramente uma unidade de conservação em
um único evento, as alterações profundas nos regimes hídricos dos rios causados
pelos barramentos, os desabamentos provocados por obras de infraestrutura,
entre outros.
O fogo é um importante instrumento de manejo em diversos ecossistemas,
no mundo todo. No Brasil, a elevada frequência de incêndios tornou-se um
grande desafio para a conservação de diversos ecossistemas, assim como um
fator preocupante para o clima global. É necessário implementar, monitorar
e estudar estratégias de manejo integrado do fogo (senso Myers 2006) que
assegurem tanto a conservação dos ecossistemas quanto a subsistência dos
seres humanos. O manejo do uso do fogo como forma de conservação do Cerrado
e dos Campos Sulinos10 é um grande desafio.
As grandes e pequenas alterações na dinâmica dos rios são outro tema que
exige grande aprofundamento do conhecimento. A interrupção do fluxo hídrico, a
transformação em ambientes lênticos, a alteração nas épocas de cheia e vazante,
a facilitação para o estabelecimento de espécies exóticas trazem consequências
severas sobre a biota aquática nativa; algumas delas passíveis de mitigação se
melhor conhecermos os sistemas com que lidamos.
É fundamental ampliar os esforços de monitoramento e pesquisa para
mais bem compreender os sistemas, as formas de manejo, e a retroalimentação
de discussões e decisões. O aprofundamento das pesquisas para o manejo
é essencial e trará uma enorme contribuição à conservação de nossa
biodiversidade.
18 Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
21. 4.3 – Espécies exóticas invasoras
De acordo com a Convenção sobre Diversidade Biológica – CDB, “espécie
exótica” é toda espécie que se encontra fora de sua área de distribuição natural.
“Espécie Exótica Invasora”, por sua vez, é aquela que ameaça ecossistemas,
hábitats ou espécies. Essas espécies, por suas vantagens competitivas e
favorecidas pela ausência de predadores e pela degradação dos ambientes
naturais, dominam os nichos ocupados pelas espécies nativas, ocasionando o
empobrecimento dos ambientes, a simplificação dos ecossistemas e a própria
extinção de espécies nativas.
As espécies exóticas invasoras representam um sério problema global
e requerem respostas em todos os níveis. No Brasil, os estudos sobre invasão
biológica em áreas protegidas ainda são escassos. Mesmo assim, um grande
número de espécies exóticas, invasoras ou não, já foram identificadas em UC
federais, como a Lithobates catesbeianus (rã touro), Melinis minutiflora (capim
gordura), Limnoperna fortunei (mexilhão dourado), Bubalus bubalis (búfalo), Sus
scrofa (javali), Oncorhynchus mykiss (truta), Eucalyptus spp. (eucalipto), entre
tantos outros. As estratégias de controle e erradicação destas espécies podem
envolver métodos polêmicos, pouco adaptados às condições do país e sua biota;
consequentemente, eventuais impactos não são bem conhecidos. É expressiva a
demanda por pesquisas voltadas à identificação das espécies exóticas invasoras
e a investigação de meios eficazes para controle, monitoramento, mitigação dos
efeitos e, se possível, erradicação dessas espécies.
Celso Costa Santos Júnior - Búfalos – Rebio do Guaporé – Rondônia
Venha Pesquisar Conosco 21
22. 4.4 – Visitação
Nos últimos anos, houve um crescimento significativo da visitação em áreas
naturais no Brasil. Muitas delas encontram-se no interior de UC. Ainda que, em
relação a outras regiões do mundo, seja incipiente a intensidade de visitação, esta
deve ser planejada para que as UC cumpram os objetivos de sua criação. Atividades
realizadas de forma desordenada podem trazer consequências negativas do ponto
de vista social, econômico e ambiental.
Algumas UC passaram a implementar o turismo de base comunitária.
Suas ações visam fortalecer os arranjos locais relacionados à cadeia do turismo
e promover a utilização sustentável dos recursos naturais, contribuindo com o
desenvolvimento econômico e social das comunidades locais.
Neste amplo contexto territorial, vê-se a necessidade de estudos que
verifiquem a adequação das práticas em diversos aspectos. É necessário avaliar
os impactos das abordagens em curso e potencializar a aproximação da sociedade
com a natureza. A recreação e a interpretação ambiental podem aumentar o
entendimento sobre o patrimônio natural e cultural brasileiro e fortalecer o apoio
público para conservação das áreas protegidas.
O desafio consiste em subsidiar o desenvolvimento de programas de
uso público integrados ao potencial das UC, à diversidade sociocultural, aos
conhecimentos tradicionais e à conservação da biodiversidade.
22 Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
25. 4.5 – Uso sustentável dos recursos naturais
Os recursos naturais têm sofrido fortes pressões, resultando em perdas de
biodiversidade, por um lado, e de redução na disponibilidade às pessoas que deles
dependem para sobrevivência e reprodução cultural. As unidades de conservação
de uso sustentável possuem como um de seus objetivos a compatibilização
entre conservação da biodiversidade e o uso sustentável dos recursos, com a
perenidade dos estoques e dos processos ecológicos, de forma socialmente
justa e economicamente viável. Nas últimas décadas, houve grandes avanços no
entendimento dos processos ecológicos, sociais e econômicos relativos ao uso
direto dos recursos da biodiversidade, mas ainda é substancial a demanda de
conhecimentos novos e sistematização dos conhecimentos existentes, sobre os
impactos das práticas em diversas esferas bem como os efeitos das mudanças
territoriais, culturais e ambientais.
Nesse contexto, as Reservas Extrativistas e as Reservas de Desenvolvimento
Sustentável, principalmente, mas também as Florestas Nacionais e as Áreas de
Proteção Ambiental são excelentes locais para se conhecer e monitorar o uso
sustentável dos recursos. Muitas unidades de conservação de proteção integral
têm também moradores com variado conhecimento e necessidades diversas de
uso dos recursos, em que é pertinente e necessário o registro, o monitoramento
e o apoio para aprimoramento ou readequação e novos contextos das formas de
produção.
Existem muitas propostas de pesquisa nesse sentido, mas como em
todos os outros temas a variação entre as unidades é muito grande, bem
como a necessidade de maior integração dos estudos com as decisões de
manejo e gestão.
Miguel Von Behr – Resex Mata Grande – Maranhão
Venha Pesquisar Conosco 25
26. 4.6 – Sociobiodiversidade
O Brasil é um país com elevada diversidade cultural e étnica. As unidades
de conservação federais, de uso sustentável ou de proteção integral, incluem
territórios, área de uso ou locais de referência e reverência de muitos povos
tradicionais, incluindo povos indígenas, agroextrativistas, caiçaras, comunidades
de fundo de pasto, comunidades de terreiro, comunidades quilombolas, faxinais,
geraizeiros, pantaneiros, pescadores artesanais, pomeranos, povos ciganos,
povos indígenas, quebradeiras de coco babaçu, retireiros, seringueiros, dentre
tantos outros grupos sociais. Estas populações tradicionais contam com uma
política específica, a Política Nacional para Povos e Comunidade Tradicionais
(Brasil 2007).
Em levantamento feito em 2011, o CNPT11 identificou as seguintes principais
linhas de pesquisa sobre a sociobiodiversidade nas unidades de conservação
federais, em curso ou demandadas12:
1 – Processos de gestão participativa e comunitária de recursos de
uso comum – estudos sobre formas de organização, participação
e mobilização comunitária, pesquisas acerca de associativismo e
cooperativismo, onde se inclui o turismo de base comunitária.
2 – Territorialidade e identidade, incluindo o mapeamento dos territórios
de povos e comunidades tradicionais, e o mapeamento e entendimento
de conflitos socioambientais.
3 – Práticas tradicionais e sustentabilidade – sistemas de manejo de
recursos, etnoconhecimento, estudos de sustentabilidade das atividades
tradicionais (pesca, caça, agricultura, etc), alternativas de renda e
aprimoramento de processos produtivos, entre outros.
4 – Patrimônio material e imaterial – pesquisas acerca de aspectos culturais
e históricos de modo geral.
5 – Tecnologias sociais – estudos que preveem a utilização do conhecimento
tradicional para solução alternativa a, por exemplo, questões relativas a
água, alimentação, educação, energia, habitação, saúde, entre outros.
26 Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
29. 4.7 – Serviços ecossistêmicos
Os serviços ecossistêmicos são os benefícios diretos e indiretos obtidos pelo
homem a partir dos ecossistemas, tais como a provisão de alimentos e água, a
regulação climática, a formação do solo, ecoturismo e recreação (De Groot et al.
2002, MA 2003).
O Brasil destaca-se mundialmente por seus recursos naturais, em boa
parte protegidos pelas unidades conservação. Estas áreas protegidas assumem
papel fundamental para a reprodução da vida e como base para o desenvolvimento
e mesmo crescimento econômico do país, mesmo em regiões delas muito
distantes, tendo em vista os imensos benefícios associados aos bens e serviços
ecossistêmicos, usufruídos por grande parte da população brasileira, inclusive
pelos setores econômicos em contínuo desenvolvimento (Medeiros et al. 2011).
As UC não constituem espaços sem “utilidade” para o crescimento econômico.
Pelo contrário, fornecem direta e/ou indiretamente bens e serviços que satisfazem
várias necessidades da sociedade brasileira e desempenham um papel crucial na
proteção de recursos estratégicos para o desenvolvimento nacional.
Em 2011, Medeiros et al. realizaram uma análise sobre o impacto e o potencial
econômico de cinco (dentre os inúmeros) dos bens e serviços ecossistêmicos
provisionados pelas unidades de conservação para a economia e sociedade
brasileiras: potencial de extração de produtos florestais, uso público, preservação
de estoques de carbono, conservação dos fluxos hídricos e repartição de receitas
tributárias. Mesmo com um conjunto restrito de serviços analisados, o estudo
revelou que a proteção destas áreas gera contribuições econômicas que superam
significativamente valores monetários destinados pelas administrações públicas à
manutenção do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC).
O estudo dos serviços ecossistêmicos é subsídio importante para definição de áreas
insubstituíveis, de avaliação de impactos mitigáveis ou não e para desenvolvimento
de mecanismos financeiros de suporte às áreas protegidas e, quando for o caso, às
populações residentes.
Arquivo APA de Guaraqueçaba / ICMBio – Paraná
Venha Pesquisar Conosco 29
31. 5 – Os Centros Nacionais de
Pesquisa e Conservação do
ICMBio
Os Centros Nacionais de Pesquisa e Conservação vinculados ao ICMBio têm a missão de produzir,
sistematizar, analisar e promover ações e o conhecimento necessário à conservação da biodiversidade,
do patrimônio espeleológico e da sociobiodiversidade associada a povos e comunidades tradicionais.
Os centros são responsáveis pela coordenação da execução dos planos de ação nacionais para fauna
ameaçada. Estes centros especializados são apresentados a seguir:
Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade
Amazônica – CEPAM
Objetivo: realizar pesquisas científicas e ações de manejo para conservação e recuperação de espécies
ameaçadas e para o monitoramento da biodiversidade do bioma Amazônia e seus ecossistemas, assim
como auxiliar com pesquisa no manejo das Unidades de Conservação federais do bioma amazônico.
Principais linhas de pesquisa desenvolvidas:
• Coordenação dos Planos de Ação Nacionais Flora do Xingu e Fauna do Xingu;
• Levantamento e integração de informações sobre os primatas em Unidades de Conservação da
Amazônia;
• Ordenamento do turismo com botos nas UC da Amazônia;
• Ecologia, alimentação e caracterização do ambiente do peixe-boi no mosaico de Unidades de
Conservação do rio Negro;
• Avaliação do estado de conservação das espécies de peixes da Bacia Amazônica.
Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade do
Cerrado e Caatinga – CECAT
Objetivo: realizar pesquisas científicas e ações de manejo para conservação e recuperação de
espécies ameaçadas e para o monitoramento da biodiversidade dos biomas Cerrado e Caatinga, com
ênfase nas espécies da flora, invertebrados terrestres e polinizadores, assim como auxiliar com pesquisas
no manejo das Unidades de Conservação federais nestes biomas.
Principais linhas de pesquisa desenvolvidas:
• Coordenação dos Planos de Ação Nacionais para Lepidópteros, Cactáceas, Morceguinho-do-
Cerrado e Semprevivas;
• Estudos para subsidiar a conservação da biodiversidade nos biomas Cerrado e Caatinga;
• Recuperação das espécies do Cerrado e da Caatinga constantes das listas oficiais nacionais de
ameaças de extinção;
• Estudos de métodos de combate a espécies exóticas invasoras.
Conheça mais sobre os nossos Centros de Pesquisa e Conservação em:
http://www.icmbio.gov.br/portal/biodiversidade/centros-de-pesquisa.html
Marcelo Desrzi Vidal – Boto-vermelho – Pàrna de Anavilhanas – Amazonas
Venha Pesquisar Conosco 31
32. Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da
Sociobiodiversidade Associada a Povos e Comunidades
Tradicionais – CNPT
Objetivo: promover a pesquisa científica e a gestão do conhecimento sobre
manejo e conservação de ambientes e territórios utilizados por povos e comunidades
tradicionais, sobre seus conhecimentos, modos de organização social e formas de gestão
dos recursos naturais, em apoio ao manejo das Unidades de Conservação federais.
Principais linhas de pesquisa desenvolvidas:
• Coordenação do Plano de Ação Nacional dos Manguezais;
• Etnoconhecimento; pagamento por serviços ambientais; diagnóstico
socioambiental; conservação da sociobiodiversidade associada a povos e
comunidades tradicionais; avaliação dos impactos sociais das unidades
de conservação.
Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves
Silvestres – CEMAVE
Objetivo: realizar pesquisas científicas e ações de manejo para conservação e
recuperação de espécies de aves ameaçadas, assim como atuar na conservação das
espécies migratórias, na conservação da biodiversidade dos biomas continentais,
marinhos e costeiros e auxiliar no manejo das Unidades de Conservação federais.
Principais linhas de pesquisa desenvolvidas:
• Coordenação dos Planos de Ação Nacionais do Mutum-do-Sudeste, Albatrozes
e Petréis, Pato-Mergulhão, Arara-Azul-de-Lear, Aves de Rapina, Galiformes,
Mutum-de-Alagoas, Formigueiro-do-Litoral, Arainha-Azul, Soldadinho-do-Ara-ripe,
Papagaios da Mata Atlântica, Aves Limícolas, Passeiriformes dos Campos
Sulinos, Aves da Caatinga, Aves da amazônia e Aves do Cerrado e Pantanal;
• Desenvolvimento de pesquisas de campo, especialmente voltadas para o
monitoramento de aves em Unidades de Conservação, para a conservação
de aves ameaçadas de extinção e de aves migratórias;
• Avaliação do estado de conservação das aves brasileiras.
Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de
Cavernas – CECAV
Coordenação do Plano de Ação Nacional para conservação das cavernas do
São Francisco.
Objetivo: realização e articulação de pesquisas científicas e de ações
de gestão e manejo para conservação dos ambientes cavernícolas e espécies
associadas, assim como auxiliar no manejo das Unidades de Conservação federais
com ambientes cavernícolas.
Principais linhas de pesquisa desenvolvidas:
• Inventário anual do patrimônio espeleológico nacional e avaliação da
potencialidade de ocorrência de cavernas;
• Atualização do Mapa Brasileiro de Potencialidade de Ocorrência de
Cavernas e delimitação das Regiões Cársticas do Brasil;
• Monitoramento e avaliação de impactos sobre o patrimônio
espeleológico.
32 Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
33. Venha Pesquisar Conosco 33
Cristiano Ferreira – CECAV / ICMBio – Caverna do Diabo – São Paulo
35. Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de
Mamíferos Aquáticos – CMA
Objetivo: realizar pesquisas científicas e ações de manejo para conservação
e recuperação de espécies ameaçadas de mamíferos aquáticos, assim como
atuar na conservação de espécies migratórias, na conservação da biodiversidade
dos ecossistemas recifais, estuarinos e de manguezais, e auxiliar no manejo das
Unidades de Conservação federais marinhas, costeiras e da bacia Amazônica.
Principais linhas de pesquisa desenvolvidas:
• Coordenação dos Planos de Ação Nacionais da Toninha, Grandes Cetáceos
e Pinípedes, Pequenos Cetáceos e Sirênios;
• Conservação de sirênios; pequenos e grandes cetáceos e de ambientes
estuarinos, manguezais e recifais; educação ambiental; políticas públicas
relacionadas à conservação de mamíferos aquáticos;
• Avaliação do estado de conservação dos mamíferos aquáticos e seus habitats.
Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de
Mamíferos Carnívoros – CENAP
Objetivo: realizar pesquisas científicas e ações de manejo para conservação
e recuperação de espécies ameaçadas de mamíferos carnívoros ameaçados de
extinção, assim como atuar na conservação de seus habitats naturais no Brasil e
auxiliar no manejo das Unidades de Conservação federais.
Principais linhas de pesquisa desenvolvidas:
• Coordenação dos Planos de Ação Nacionais do Lobo-guará, da Onça-pintada,
Ariranha, Cervídeos, Cachorro-vinagre e pequenos felinos;
• Desenvolvimento de pesquisas em Ecologia aplicada à conservação de
mamíferos carnívoros, Ecologia de paisagens e Manejo de conflitos;
• Avaliação do estado de conservação dos carnívoros e ungulados brasileiros.
Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Peixes
Continentais – CEPTA
Objetivo: realizar pesquisas científicas e ações de manejo para a conservação
e recuperação de espécies ameaçadas de peixes continentais, assim como atuar
na conservação da biodiversidade aquática dos biomas continentais e auxiliar no
manejo das Unidades de Conservação federais com ecossistemas dulcícolas.
Principais linhas de pesquisa desenvolvidas:
• Coordenação dos Planos de Ação Nacionais do Paraíba do Sul, Mogi
Pardo e Grande, Rivulídeos e Fauna Aquática do São Francisco;
• Pesquisas voltadas à qualidade ambiental, ao manejo e ao uso racional
dos recursos genéticos de peixes tropicais e ao desenvolvimento de
tecnologias;
• Pesquisas para subsidiar a gestão da biodiversidade de peixes continentais
e seu papel no funcionamento e na manutenção dos ecossistemas
aquáticos continentais.
Fábia Luna – Peixe-boi Marinho – CMA / ICMBio – Itamaracá – Pernambuco
Venha Pesquisar Conosco 35
36. Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de
Primatas Brasileiros – CPB
Objetivo: realizar pesquisas científicas e ações de manejo para conservação
e recuperação de espécies ameaçadas de primatas brasileiros, assim como atuar
na conservação das espécies ameaçadas de mamíferos terrestres, na conservação
da biodiversidade do bioma Mata Atlântica e auxiliar no manejo das Unidades de
Conservação federais.
Principais linhas de pesquisa desenvolvidas:
• Coordenação dos Planos de Ação Nacionais dos Muriquis, Mamíferos
da Mata Atlântica Central, Sauim-de-coleira, Primatas do Nordeste e
Primatas do Extremo Oriente da Amazônia;
• Desenvolvimento de pesquisas e ações de manejo para a conservação
das 26 espécies de primatas constantes na Lista de Espécies da Fauna
Brasileira Ameaçada de Extinção;
• Pesquisas para subsidiar o manejo de populações invasoras de primatas.
• Avaliação dos efeitos do surto de febre amarela sobre os primatas em UC
federais e estaduais do Rio Grande do Sul e seu entorno;
• Avaliação do estado de conservação dos primatas brasileiros.
Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Répteis
e Anfíbios – RAN
Objetivo: realizar pesquisas científicas e ações de manejo para conservação
e recuperação de espécies ameaçadas de répteis e anfíbios, assim como atuar na
conservação dos biomas continentais, costeiros e marinhos e auxiliar no manejo
das Unidades de Conservação federais.
Principais linhas de pesquisa desenvolvidas:
• Coordenação dos Planos de Ação Nacionais de Conservação da
Herpetofauna Insular, do Espinhaço, do Sul e do Nordeste;
• Manejo e uso sustentável de quelônios e crocodilianos;
• Conservação das espécies ameaçadas, deficientes de dados e
indicadoras de qualidade ambiental;
• Controle de espécies de répteis e anfíbios invasores;
• Gestão do conhecimento sobre a herpetofauna.
Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de
Tartarugas Marinhas – TAMAR
Objetivo: realizar pesquisas científicas e ações de manejo para conservação
e recuperação de espécies ameaçadas de tartarugas marinhas, assim como atuar
na conservação da biodiversidade marinha e costeira, com ênfase nas espécies de
peixes e invertebrados marinhos ameaçados, e auxiliar no manejo das Unidades
de Conservação federais marinhas e costeiras.
Principais linhas de pesquisa desenvolvidas:
• Coordenação do Plano de Ação Nacional para Conservação das Tartarugas
Marinhas;
• Pesquisas para subsidiar a conservação e recuperação de espécies
ameaçadas de tartarugas marinhas, assim como para a conservação da
biodiversidade marinha e costeira, com ênfase nas espécies de peixes
e invertebrados marinhos ameaçados, e para auxiliar no manejo das
Unidades de Conservação federais marinhas e costeiras.
36 Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
38. Em setembro de 2013, quatro Centros de Recursos Pesqueiros ligados à
estrutura do IBAMA foram transferidos ao ICMBio. Atualmente, esses centros
encontram-se em processo de reestruturação e planejamento para compatibilização
com os objetivos estratégicos do ICMBio, e estarão com suas atividades focadas
em conservação marinha.
Centro de Pesquisa e Gestão de Recursos Pesqueiros
do Litoral Nordeste – CEPENE
Centro de Pesquisa e Gestão de Recursos Pesqueiros
do Litoral Norte – CEPNOR
Centro de Pesquisa e Gestão de Recursos Pesqueiros
do Litoral Sudeste e Sul – CEPSUL
Centro de Pesquisa e Gestão dos Recursos Pesqueiros
Lagunares e Estuarinos – CEPERG
38 Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
41. 6 – Pesquisadores do ICMBio
O Instituto Chico Mendes dispõe de um corpo de servidores qualificado,
constituído por analistas ambientais com mestrado, doutorado e pós-doutorado.
Estes servidores, lotados tanto nos Centros Nacionais de Pesquisa e Conservação,
Unidades de Conservação e Coordenações, desenvolvem atividades de pesquisa
nas unidades de conservação federais em todo o país.
Os analistas ambientais do ICMBio estão cotidianamente integrando atividades
de gestão e conservação da biodiversidade. Temos o desafio de desenvolver e
articular a realização de estudos que tragam as respostas necessárias ao manejo
dos ecossistemas, à conservação da biodiversidade brasileira e à gestão das áreas
federais protegidas.
Informações sobre nossos pesquisadores e as linhas de pesquisa que
desenvolvem estão disponíveis em:
http://www.icmbio.gov.br/portal/o-que-fazemos/pesquisa-e-monitoramento/
nossos-pesquisadores.html
Arquivo CEMAVE – ICMBio
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42. 42 Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
Leonardo Milano – Parna de Saint-Hilaire/Lange – Paraná
43. 7 – Infraestrutura de Apoio
à Pesquisa nas Unidades
de Conservação Federais
e nos Centros
Informações acerca dos meios e das condições de acesso a 312 das 313
UC geridas pelo ICMBio e a infraestrutura que dispõem para apoio à pesquisa
foram reunidas e consolidadas a partir de diversas fontes, além de confirmadas
e complementadas pelas equipes das UC. Estas informações foram então
espacializadas em mapas com a distribuição das UC federais por região geográfica
do país, permitindo assim visualização das condições de acesso e estrutura de
apoio à pesquisa.
Detalhes de infraestrutura, logística e oportunidades para realização de
pesquisas nas UC federais, além do contato com as equipes das UC para obtenção
de informações mais específicas, são disponibilizados também em:
http://www.icmbio.gov.br/portal/o-que-fazemos/pesquisa-e-monitoramento/
venha-pesquisar-conosco.html
Arquivo CENAP – ICMBio
Venha Pesquisar Conosco 43
51. 8 – Gestão da
Informação e do
Conhecimento
A gestão de unidades de conservação e de espécies
ameaçadas dialoga com as mais diversas áreas do
conhecimento. A gestão da informação é fundamental para
aprimoramento de todos os processos, mas não é tarefa
fácil. São muitos os sistemas de informação geridos pelo
ICMBio. São exemplos o Sisbio, já mencionado, o Sagui,
sobre primatas, o Sistamar, sobre tartarugas marinhas,
o Sismam, sobre mamíferos aquáticos, o Caniê, sobre
cavidades naturais subterrâneas, entre outros.
Além dos sistemas, o ICMBio possui entre suas
estratégias de gestão da informação os seminários de pesquisa
e as publicações, além de instrumentos de planejamento
como os planos de manejo e os planos de ação nacionais.
Desde 2009, foram promovidos cinco seminários de
pesquisa e encontros de iniciação científica. Trata-se de
ocasiões aonde são levadas as experiências pioneiras de
interface entre a pesquisa desenvolvida em parceria com
a academia e o manejo de unidades de conservação e da
biodiversidade, proporcionando condições propícias ao
aprendizado. Os trabalhos são documentados em anais,
que ficam disponíveis para consulta em: http://www.icmbio.
gov.br/portal/o-que-fazemos/pesquisa-e-monitoramento/
seminarios-de-pesquisa.html.
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Arquivo TAMAR – ICMBio – Tartaruga-oliva
52. No âmbito do ICMBio são publicados cinco periódicos científicos:
Biodiversidade Brasileira, voltada ao manejo de unidades de conservação e
à avaliação do estado de conservação da fauna.
Ornithologia, focada em pesquisas com aves
Revista Brasileira de Espeleologia, na área de estudos espeleológicos
Revista CEPSUL, voltada para pesquisas com a biodiversidade aquática na
região Sul
Boletim Técnico-Científico do CEPENE, voltada para pesquisas com a
biodiversidade aquática na região Nordeste
Por reunirem sob uma mesma égide grande diversidade de conhecimentos
merecem destaque na gestão da informação os momentos de elaboração de
planos de manejo de unidades de conservação e de planos de ação nacionais para
a conservação de espécies ameaçadas.
Capa da última ediçaõ da Revista Ciantífica da
Biodiversidade Brasileira
52 Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
53. Capa das seis primeiras edições da Revista Científica da Biodiversidade Brasileira
Leonardo Milano - Parna do Jamanxim – Pará
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54. Capas dos Anais dos Seminários de Pesquisa e Iniciação Científica do ICMBio
54 Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
55. Fóruns de discussão científica voltada ao manejo
Os numerosos fóruns para discussão sobre pesquisa e manejo são ainda
insuficientes, dados os imensos desafios de gestão para a conservação e a
dimensão dos territórios, bem como as lacunas de conhecimentos e a necessidade
de construção local, regional e nacional de conhecimentos e soluções.
Além do Seminário anual do instituto, diversas unidades de conservação vêm
realizando seus seminários locais, entre as quais destacamos o Parque Nacional
da Serra dos Órgãos/RJ que em 2013 realizou seu 11º Seminário. Os Centros de
pesquisa, por sua vez, têm se envolvido tanto nos seminários relacionados às
unidades de conservação como na série de fóruns relacionados à avaliação do
estado de conservação das espécies e elaboração dos planos de ação nacionais.
Enfatizamos ainda a importância crescente dos Conselhos Consultivos
ou deliberativos das unidades de conservação federais, como fóruns que
propiciam a discussão e apropriação dos resultados de pesquisa e organização
e legitimação da demanda de conhecimento no âmbito de cada unidade
de conservação, sendo fundamental na disseminação para a sociedade do
conhecimento produzido na UC e na articulação entre pesquisa e manejo.
Capa dos Anais do V Seminário de Pesquisa e
V Encontro de Iniciação Científica do ICMBio
Arquivo ESEC de Maracá-Jipioca – Amapá
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57. 9 – Instrumentos Internos
de Estímulo à Pesquisa
nas Unidades de
Conservação Federais
O ICMBio tem avançado no estímulo a pesquisas nas unidades de conservação
federais – além da maior divulgação das potencialidades do instituto e atração de
pesquisadores, promoção do entrosamento entre gestores de UC, pesquisadores,
conselheiros e sociedade local, tem se empenhado no desenvolvimento de
mecanismos mais diretos de apoio e fomento a projetos de pesquisa priorizados
pelo corpo de pesquisadores do Instituto, com parcerias diversas.
Descrevemos a seguir alguns dos mecanismos de estímulo à pesquisa nas
unidades de conservação federais que o Instituto tem desenvolvido:
Chamada Interna de Projetos
Desde 2010, a pesquisa nas unidades de conservação federais tem sido
institucionalmente e continuamente fortalecida por meio do lançamento anual de
uma Chamada Interna de Projetos. Até o momento foram apoiados 212 projetos
de pesquisa e monitoramento, desenvolvidos por analistas ambientais das nossas
unidades de conservação e de nossos centros de pesquisa e conservação.
Em 2013, a Chamada Interna de Projetos da DIBIO/ICMBio propiciou a seleção
de 45 projetos de pesquisa e monitoramento para serem financiados no corrente
ano, totalizando R$ 1,1 milhão disponibilizado para fomento direto à pesquisa nas
unidades de conservação federais.
Marcello Lorenço – Parna Marinho dos Abrolhos – Bahia
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58. Recursos de Compensação Ambiental para
desenvolvimento de Pesquisas
Os recursos financeiros provenientes de compensação ambiental de
empreendimentos que causam significativo impacto ambiental (Brasil 2000)
podem ser aplicados no desenvolvimento de pesquisas necessárias para o manejo
de unidades de conservação federais e áreas de amortecimento (Brasil 2002).
Neste âmbito, a Coordenação de Apoio à Pesquisa do ICMBio coordena
a execução de recursos de compensação ambiental destinados à realização
de pesquisas nas UC federais. Atualmente estão sendo executados recursos
provenientes de dois grandes empreendimentos:
1- Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do
Nordeste Setentrional (Ministério da Integração Nacional) – cuja execução dos
recursos (R$ 3,4 milhões) está sendo realizada através de edital lançado via CNPq
– a Chamada CNPq/ICMBio nº 13/2011.
2- Gasoduto Cacimbas Catu (Petrobrás Gás S.A.) – cujos recursos (R$ 2
milhões) foram destinados ao financiamento de pesquisas em 15 unidades de
conservação federais distribuídas desde Pernambuco até o Paraná.
No momento, encontra-se em negociação recursos de outros
empreendimentos para serem destinados à realização de pesquisas em nossas
UC federais.
Programa PIBIC-ICMBio/CNPq
Em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico/CNPq, o Instituto Chico Mendes executa o Programa Institucional
de Bolsas de Iniciação Científica – PIBIC-ICMBio/CNPq, que visa contribuir com
a formação de alunos de graduação na área da pesquisa em temas ambientais,
incentivar a consolidação da política de pesquisa e desenvolvimento científico e
tecnológico do ICMBio e contribuir para a expansão e renovação do quadro de
servidores atuantes na produção de conhecimento.
Desde 2008 já foram envolvidos no programa 120 estudantes de graduação.
E os alunos que concluíram ou estão realizando o estágio de iniciação científica no
âmbito do PIBIC-ICMBio encontram-se distribuídos em todo o território nacional,
desde a ESEC Juami Japurá, no extremo oeste amazonense, até a APA da Baleia
Franca (SC), a ESEC Taim (RS) e os centros nacionais de pesquisa e conservação
CEMAVE e CPB [PB] e o CEPSUL [SC].
Mais informações podem ser obtidas em:
http://www.icmbio.gov.br/portal/o-que-fazemos/pesquisa-e-monitoramento/
iniciacao-cientifica.html
58 Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
59. Venha Pesquisar Conosco 59
Miguel Von Behr – Rio Manguaba – APA da Costa dos Corais – Alagoas e Pernambuco
61. 10 – Referências
Bibliográficas
Brasil, 1988. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, de 05 de outubro de
1988. Diário Oficial da União, 05/10/1988: 1 (ANEXO).
Brasil, 2000. Lei 9.985 de 18 de julho de 2000. Regulamenta o art. 225, § 1o, incisos I, II, III
e VII da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da
Natureza e dá outras providências. Diário Oficial da União, Seção 1, 138, 19/07/2000: 1-6.
Brasil, 2002. Decreto nº 4.340 de 22 de agosto de 2002. Regulamenta artigos da Lei
no 9.985, de 18 de julho de 2000, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Unidades de
Conservação da Natureza - SNUC, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Seção
1, 163, 23/08/2002: 9-11.
Brasil, 2006. Ministério do Meio Ambiente. Secretaria de Biodiversidade e Floresta.
Diretoria de Áreas Protegidas. Diretrizes para Visitação em Unidades de Conservação.
Ministério do Meio Ambiente. Brasília, 2006. 61p. <http://www.mma.gov.br/estruturas/
ascom_boletins/_arquivos/livro.pdf>. (Acesso em: 13/04/2013).
Brasil, 2007. Decreto nº 6.040 de 7 de fevereiro de 2007. Institui a Política Nacional de
Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais. Diário Oficial da
União, Seção 1, 28, 08/02/2002: 316-317.
Brasil, 2007. Lei 11.516 de 28 de agosto de 2007. Dispõe sobre a criação do Instituto Chico
Mendes de Conservação da Biodiversidade - Instituto Chico Mendes; altera as Leis nos
7.735, de 22 de fevereiro de 1989, 11.284, de 2 de março de 2006, 9.985, de 18 de julho de
2000, 10.410, de 11 de janeiro de 2002, 11.156, de 29 de julho de 2005, 11.357, de 19 de outubro
de 2006, e 7.957, de 20 de dezembro de 1989; revoga dispositivos da Lei no 8.028, de 12
de abril de 1990, e da Medida Provisória no 2.216-37, de 31 de agosto de 2001; e dá outras
providências. Diário Oficial da União, Seção 1, 166-A (Edição extra), 28/08/2007: 1.
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Lewinsohn, T. M.; Prado, I. P. 2005. Quantas espécies há no Brasil? Megadiversidade, v. 1,
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Lindenmeyer, D.B. & Likens, G.E. 2009. Adaptive monitoring: a new paradigm for long-term
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Leandro Bugoni – Albatróz-de-nariz-amarelo-do-Atlântico
Venha Pesquisar Conosco 61
62. MMA (Ministério do Meio Ambiente), 2004. Instrução Normativa nº 5 de 21 de maio de 2004.
Diário Oficial da União, Seção 1, 102, 28/05/2004: 136.
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2008. Diário Oficial da União, Seção 1, 185, 24/09/2008: 75.
Myers, R.L. 2006. Convivendo com o Fogo: Manutenção dos Ecossistemas e Subsistência
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- Iniciativa Global para o Manejo do Fogo. Tallahassee, USA.
Nascimento, J.L. & Campos, I.B. 2011. Atlas das espécies ameaçadas de extinção em unidades
de conservação federais. Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. <http://
www.icmbio.gov.br/portal/comunicacao/publicacoes.html>. (Acesso em: 12/04/2013).
1 http://www.mma.gov.br/areas-protegidas/cadastro-nacional-de-ucs/dados-consolidados
2 http://www.icmbio.gov.br/portal/biodiversidade/unidades-de-conservacao/biomas-brasileiros.html
3 http://www.icmbio.gov.br/portal/biodiversidade/centros-de-pesquisa.html
4 Sisbio foi regulamentado por meio da Instrução Normativa nº 154/2007
5 http://www.icmbio.gov.br/portal/biodiversidade/fauna-brasileira/2741-lista-de-especies-ameacadas-
saiba-mais.html
6 http://www.icmbio.gov.br/portal/biodiversidade/fauna-brasileira.html
7 http://www.icmbio.gov.br/portal/biodiversidade/fauna-brasileira/avaliacao-do-risco-de-extincao.
html
8 http://www.icmbio.gov.br/portal/biodiversidade/fauna-brasileira/planos-de-acao-nacional.
html?start=30
9 http://www.icmbio.gov.br/portal/comunicacao/publicacoes.html
10 Número temático BioBrasil Manejo do fogo em áreas protegidas – http://www.icmbio.gov.br/
revistaeletronica/index.php/BioBR/issue/view/15/showToc.
11 CNPT – Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Sociobiodiversidade Associada a Povos e
Comunidades Tradicionais.
12 Responderam ao levantamento: 162 unidades de conservação federais, sendo 96 de
uso sustentável e 66 de proteção integral, de um universo de 312 UCs (175 de US e
137 de PI).
62 Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade