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Universidade Federal do Pará
Programa de Pós Graduação em Ciência da Computação
               Defesa de Dissertação

   Uma Abordagem Semiautomática de
Geração de Informaçoes de Rastreabilidade
                 Marcelio D’Oliveira Leal
  Orientador: Prof. Dr. Sandro Ronaldo Bezerra Oliveira
Co-orientador: Prof. Dr. Cleidson Ronald Botelho de Souza
                     AGOSTO, 2011

                         TOM
              http://github.com/marcelioleal/tom
Agenda
Contexto do Trabalho

Levantamento Bibliográfico

Abordagem Proposta

Implementação no MPS.BR

Framework TOM

Avaliação Qualitativa

Conclusões
Contexto do Trabalho
Contexto

ELICITAR OS REQUISITOS DE UM PROJETO DE
SOFTWARE E GARANTIR QUE ELES EVOLUAM
CORRETAMENTE NO DECORRER DO MESMO, TÊM
SIDO ASPECTOS ENFATIZADOS PARA AUMENTAR A
QUALIDADE DO SOFTWARE PRODUZIDO E A
QUALIDADE
SATISFAÇÃO DO CLIENTE.



                      LEAL, FIGUEIREDO & DE SOUZA, 2008
                       LEAL, OLIVEIRA, & DE SOUZA, 2009
Contexto

ELICITAR OS REQUISITOS DE UM PROJETO DE
    QUALIDADE
SOFTWARE E GARANTIR QUE ELES EVOLUAM
CORRETAMENTE NO DECORRER DO MESMO, TÊM
SIDO ASPECTOS ENFATIZADOS PARA AUMENTAR A
QUALIDADE DO SOFTWARE PRODUZIDO E A
SATISFAÇÃO DO CLIENTE.



                      LEAL, FIGUEIREDO & DE SOUZA, 2008
                       LEAL, OLIVEIRA, & DE SOUZA, 2009
QUALIDADE TAL, QUE CADA VEZ MAIS TEM SIDO
EXIGIDA PELA SOCIEDADE, QUE DE FORMA
CRESCENTE VÊ O SOFTWARE EM SUA VIDA.
                              LEITE, 2001A
RELACIONAR
  ELICITAR


GERÊNCIA DE REQUISITOS (GR)
              REQUISITO
     DOCUMENTAR
                  ORGANIZAR




                     KOTONYA & SOMMERVILE, 1998
RELACIONAR
        ELICITAR

REQUISITO
     GERÊNCIA DE REQUISITOS (GR)
            DOCUMENTAR
                         ORGANIZAR




                            KOTONYA & SOMMERVILE, 1998
“O Usuário deve logar no sistema antes de ...”




  REQUISITO É UMA CONDIÇÃO OU UMA CAPACIDADE COM A
         QUAL O SISTEMA DEVE ESTAR DE ACORDO.
                                     KOTONYA & SOMMERVILE, 1998; RUP, 2011


                                               “O Total de Ativos é a soma de todos...”

“O Cadastro de Usuários é composto por ...”
“O Usuário deve logar no sistema antes de ...”




  REQUISITO É UMA CONDIÇÃO OU UMA CAPACIDADE COM A
         QUAL O SISTEMA DEVE ESTAR DE ACORDO.
                                     KOTONYA & SOMMERVILE, 1998; RUP, 2011


                                               “O Total de Ativos é a soma de todos...”

“O Cadastro de Usuários é composto por ...”
Atividades da GR
Gerenciar

  os requisitos e suas mudanças;
          RELACIONAMENTOS
  os relacionamentos entre os requisitos;

  os relacionamentos entre os artefatos da fase
  de requisitos e os demais artefatos.




                             KOTONYA & SOMMERVILE, 1998
Atividades da GR
Gerenciar

  os requisitos e suas mudanças;
          RELACIONAMENTOS
  os relacionamentos entre os requisitos;

  os relacionamentos entre os artefatos da fase
  de requisitos e os demais artefatos.




                             KOTONYA & SOMMERVILE, 1998
CASO DE USO
  REQUISITO
                                                 ATOR
                           REGRA DE NEGÓCIOS
 REQUISITO NÃO-FUNCIONAL



              RELACIONAMENTOS

 DOCUMENTO DE VISÃO                    LISTA DE ATORES

              ESPECIFICAÇÃO DE REGRAS DE NEGÓCIO

ESPECIFICAÇÃO DE CASO DE USO
                                   DIAGRAMA DE CASO DE USO
CASO DE USO
  REQUISITO
                                                 ATOR
                               RELACIONAMENTOS
                           REGRA DE NEGÓCIOS
 REQUISITO NÃO-FUNCIONAL




 DOCUMENTO DE VISÃO                    LISTA DE ATORES

              ESPECIFICAÇÃO DE REGRAS DE NEGÓCIO

ESPECIFICAÇÃO DE CASO DE USO
                                   DIAGRAMA DE CASO DE USO
O SUCESSO DA GERÊNCIA DE REQUISITOS DEPENDE DE QUÃO BEM
         ESTABELECIDOS ESTE RELACIONAMENTOS.
               LETELIER, 2001; COEST, 2011




   RASTREABILIDADE DE SOFTWARE (RS)


      RELACIONAMENTO = LINK DE RASTREABILIDADE
O SUCESSO DA GERÊNCIA DE REQUISITOS DEPENDE DE QUÃO BEM
         ESTABELECIDOS ESTE RELACIONAMENTOS.
               LETELIER, 2001; COEST, 2011




   RASTREABILIDADE DE SOFTWARE (RS)


      RELACIONAMENTO = LINK DE RASTREABILIDADE
Rastreabilidade de Software
É a habilidade de relacionar (SPANOUDAKIS, 2005):

  Artefatos criados durante o processo de
  desenvolvimento de software;

  Stakeholders que contribuiram com a
  elaboração de um artefato

  Design Rationale (Raciocínios) que
  contribuiram com a criação de um artefato.
Rastreabilidade de Software
SEGUNDO CLELAND-HUANG ET. AL. (2006)
A RS É UM FATOR CRÍTICO PARA O SUCESSO DE PROJETOS
DE SISTEMAS, PORÉM AINDA HÁ POUCO CONSENSO EM
ALGUNS ASPECTOS DA RASTREABILIDADE COMO:
TERMINOLOGIAS, MELHORES TÉCNICAS E MÉTODOS, ETC.

CORROBORADO POR:
MADER, GOTEL, PHILIPPOW, 2009; SPANOUDAKIS & ZISMAN, 2005
Rastreabilidade de Software
SEGUNDO CLELAND-HUANG ET. AL. (2006)
A RS É UM FATOR CRÍTICO PARA O SUCESSO DE PROJETOS
DE SISTEMAS, PORÉM AINDA HÁ POUCO CONSENSO EM
ALGUNS ASPECTOS DA RASTREABILIDADE COMO:
TERMINOLOGIAS, MELHORES TÉCNICAS E MÉTODOS, ETC.

CORROBORADO POR:
MADER, GOTEL, PHILIPPOW, 2009; SPANOUDAKIS & ZISMAN, 2005
Rastreabilidade de Software
SEGUNDO SPANOUDAKIS & ZISMAN (2005)
APESAR DA FORTE INDICAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DA RS, ESTUDOS
EMPÍRICOS DAS NECESSIDADES E PRÁTICAS DE RS NA INDÚSTRIA
APRESENTAM UM CENÁRIO ONDE A RS É RARAMENTE ESTABELECIDA,
DE MANEIRA EFICIENTE, EM AMBIENTES INDUSTRIAIS.


CORROBORADO POR:
RAMESH E JARKE, 2001; ARKLEY, MASON E RIDDLE, 2002; CLELAND-
HUANG ET AL., 2006
Rastreabilidade de Software
SEGUNDO SPANOUDAKIS & ZISMAN (2005)
APESAR DA FORTE INDICAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DA RS, ESTUDOS
EMPÍRICOS DAS NECESSIDADES E PRÁTICAS DE RS NA INDÚSTRIA
APRESENTAM UM CENÁRIO ONDE A RS É RARAMENTE ESTABELECIDA,
DE MANEIRA EFICIENTE, EM AMBIENTES INDUSTRIAIS.


CORROBORADO POR:
RAMESH E JARKE, 2001; ARKLEY, MASON E RIDDLE, 2002; CLELAND-
HUANG ET AL., 2006
Fatores p/ Dificuldade de Implantação
 A falta de maturidade e as recentes mudanças na área;
 A falta de pessoas qualificadas suficientes para executar
 práticas tão importantes para o processo;
 A dificuldade de se ter um mesmo vocabulário e processo
 para execução da rastreabilidade;
 A dificuldade de se disponibilizar visões de rastreabilidade
 para os diferentes stakeholders;
 E a dificuldade de se automatizar a rastreabilidade com a
 clareza e semântica necessárias, provendo os benefícios da
 RS com um bom custo-benefício.


           CLELAND-HUANG ET AL., 2006; SPANOUDAKIS E ZISMAN, 2005; BACKES, 2008
Programas de Melhoria da Qualidade do
       Processo de Software

Presença nos principais programas de melhoria
como:




                 ISO/IEC 12207
Justificativa do Trabalho

A Rastreabilidade de Software tem sua
importancia ressaltada no contexto do projeto e
dos modelos de melhoria da qualidade do
processo de software;

Porém, ela enfrenta problemas para seja de fato
implantada em mais projetos e com as vantagens
relatadas na literatura.
Objetivo Geral
Estudar a RS dentro do processo de desenvolvimento
de software, para;

Definir uma abordagem de manutenção
semiautomatica de RS:

  extrair automaticamente informações dos artefatos
  gerados no processo;

  permitir complementação manual;

  ser compatível com padrões da indústria;

  e ser o mínimo intrusiva no processo da organização.
Objetivos Específicos
Apresentação da área de RS, seu contexto e
relacionamentos, e principais desafios;

Definição de uma abordagem de manutenção
semiautomática de informações de RS, que utilize
das boas práticas de RS e aspectos práticos citados
na literatura;

Definição de um framework que implemente a
abordagem descrita, permitindo que seja possível
estendê-lo e configurá-lo de acordo com a realidade
das organizações;
Objetivos Específicos

 Definição de uma forma de implementação da
 abordagem descrita levando em consideração o
 modelo MPS.BR;

 Realização de uma avaliação do framework
 proposto em organizações de software.
Metodologia
Estudo Inicial (Levantamento Bibliográfico);

Análise da Literatura;

Especificação da Abordagem de Rastreabilidade;

Especificação do Framework;

Avaliação da Abordagem/Framework;

Documentação dos Resultados.
Metodologia
Caracterização da Pesquisa
Quanto a natureza        Quanto aos
                         procedimentos
  Pesquisa aplicada      técnicos
Quanto a abordagem        Pesquisa
do problema               bibliográfica
  Pesquisa qualitativa
Quanto aos objetivos
  Pequisa exploratória
  e descritiva
Características da
Rastreabilidade de
    Software
Conceitos Base
ITEM DE RASTREABILIDADE (SPENCE & PROBASCO, 2000):
QUALQUER ITEM TEXTUAL OU ITEM DE MODELO, QUE AS
NECESSIDADES SERÃO LIGADAS À UM OUTRO ITEM TEXTUAL
OU ITEM DE MODELO.

LINK DE RASTREABILIDADE (KELLERHER, 2006):
É UM RELACIONAMENTO ENTRE ITENS DE RASTREABILIDADE.


                 CASO DE USO 1         CÓDIGO-FONTE 3



                                     REGRA DE NEGÓCIO 2
Tipos de Link
    TIPO                        PROPÓSITO
Rationale      Razões ou justificativas para um item
Satisfação     Satisfação em diferentes níveis de abstração
Dependência Dependências entre itens
               Evolução dos itens através dos níveis de
Evolução
               abstração
Abstração      Generalização ou refinamento entre itens
Sobreposição Sobreposição de funcionalidades entre itens
Conflito        Conflitos entre itens
Contribuição   Contribuição dos Stakeholders
                                      SPANOUDAKIS & ZISMAN (2005)
Dimensões da RS
Vertical X Horizontal;

Cognitiva X Estrutural;

Explícita X Implícita;




                          Bianchi, Fasolino e Visaggio, 2000
Tipos de
Rastreabilidade
RS Manual
Quando a maioria dos itens e links são criados
manualmente.

  Ex.: Planilhas, Matrizes de Rastreabilidade, etc.
RS Automática / Semiautomática
  Abordagens que tem maioria ou a totalidade dos
  seus itens e links criados automáticamente.

    Ex. Ferramentas extração de informação, etc.
Grandes Desafios da
Rastreabilidade
Agosto de 2006;

Membros da comunidade de RS (acadêmia,
indústria e governo dos EUA);

Relatados Grupos dentro da área de RS:

  Princípios (40);

  Desafios (48).

                            Cleland-Huang et al., 2006
Apoio à Evolução
Desafios
 Desenvolver técnicas de recuperação
 de links em artefatos textuais, e de
 múltiplos tipos, que sejam mais
 precisas que os processos manuais, e
 bem melhores em termos de tempo e
 custo. Integração com IDEs são
 desejáveis.
Semântica dos Links
Princípios

  Definir semânticas de links é uma tarefa não trivial;

  Inclui granularidade, consistência, custo-benefício,
  além de aspectos organizacionais.

Desafios

  Definir um meta-modelo p/ definir a semântica dos
  links;

  Provêr exemplos de instânciação e granularidade.
TRANSFERÊNCIA            MEDIDAS E BENCHMARKS
 DE TECNOLOGIA

   TREINAMENTO E CERTIFICAÇÃO         CONFORMIDADE


        PROCESSO              ESCALABILIDADE


                     ANÁLISE CUSTO-BENEFÍCIO

FATORES HUMANOS

                        RS ENTRE FRONTEIRAS ORGANIZACIONAIS
MÉTODOS E FERRAMENTAS
                            CONHECIMENTO DA RASTREABILIDADE
Trabalhos Relacionados
Letelier                       LETELIER, 2002

Framework para configurar um modelo de RS

  Artefatos textuais com elementos da UML

  Utiliza a própia especificação da UML

Padronizar o vocabulário

Define um fluxo de instânciação do framework

  Granularidade, Links, Itens, Geração dos Links,
  etc.
MODELO
LETELIER
Backes                           BACKES, 2008

Abordagem de manutenção semiautomática de
links de RS, baseada em (Kelleher & Simonsson,
2006);

Identificação de interesses entre os itens, para
definição dos links de forma automática;
EXEMPLO
BACKES
MODELO
BACKES
Dall’oglio                DALL’OGLIO, 2010

Modelo de RS com suporte ao gerenciamento de
mudanças e análise de impacto;

 Análise de 7 modelos conhecidos (dentre
 Letelier).

Modelo bem completo que envolve:

 Versionamento, Rastreabilidade, Gestão de
 Mudanças e Gestão de Impacto.
MODELO
DALL’GLIO
Problemas encontrados
Definição de              Flexibilidade de
implantação da RS;       adaptação;

Vocabulário comum e      Geração automática
menor interferência no   de parte dos itens e
processo;                links;

Riqueza semântica        Relacionamento com
dos links;               modelos de melhoria
                         de qualidade de
                         processos.
A Abordagem de
Rastreabilidade de
    Software
Visão Geral
Abordagem Semiautomática, centrada no
processo;

Definição de:

 Técnicas e Premissas;

 Modelo de Itens e Links;

 Fluxo.
VISÃO GERAL
ABORDAGEM
VISÃO DE UM ARTEFATO
ABORDAGEM
Tipos de Informações
 no Processo
ESTRUTURADAS
   NÃO AMBÍGUO, E REPRESENTADO POR UMA ESTRUTURA OU
                    FORMATO DE DADO.



NÃO-ESTRUTURADAS
  VAGAMENTE COMPREENDIDO POR SUA FORMA, NECESSITA DE
                   INTERPRETAÇÃO.
  APROX. 80% DAS INFORMAÇÕES EM TI.
                                      FERRUCCI & LALLI, 2004
Tipos de Informações
Premissas e Práticas
 para a Implantação
   da Abordagem
Definição dos Itens
Base da RS;

Vocabulário comum;

Granularidade;

Aspectos influentes para definição:

  Objetivos institucionais;

  Modelo de processo;

  Nível de maturidade;

  Nível de automatização da RS.
Definição dos Links

Os links são as visões e o resultado da RS;

Aspectos influentes na definição:

  Tipos de item;

  Objetivos institucionais;

  Nível de maturidade.
Automatização
Aspectos importantes:

  Templates e padrões para informações não-
  estruturadas;

  UML/XMI;

  Lexicon (Language Extended Lexicon) - LEITE,
  1999;

Objetivo: Melhorar técnicas de PLN e outras
técnicas para extração de informações.
O Fluxo
Semiautomático de
 Rastreabilidade
Fluxo
Baseado no fluxo de sistema de gerência de
informações não estruturadas (Ferrucci & Lally, 2004).

Fases:

  Aquisição;

  Análise;

  Disponibilização.

Objetivo

  Separar responsabilidade, flexibilizar e ser
  extensível.
VISÃO GERAL
FLUXO SEMIAUTOMÁTICO
AQUISIÇÃO
FLUXO SEMIAUTOMÁTICO
AQUISIÇÃO - INFORMAÇÕES
FLUXO SEMIAUTOMÁTICO
MODELO
AQUISIÇÃO
ANÁLISE
FLUXO SEMIAUTOMÁTICO
Tipos de Itens
Tipos de Link Configurados
MODELO
ANÁLISE
DISPONIBILIZAÇÃO
FLUXO SEMIAUTOMÁTICO
Algumas visões
Análise de impacto;

Evolução e acompanhamento de requisitos;

Definição da ordem de implementação;

Classificação de riscos ou complexibilidade;

Conflitos;

Melhora na comunicação (contribuição);

etc.
A Rastreabilidade de
Software no Contexto do
        MPS.BR
Rastreabilidade no MPS.BR
REFERÊNCIA DIRETA - GRE (GRE 3)
A RASTREABILIDADE BIDIRECIONAL ENTRE OS REQUISITOS E OS
PRODUTOS DE TRABALHO É ESTABELECIDA E MANTIDA

REFERÊNCIAS INDIRETAS - GRE (GRE 3)
UM MECANISMO QUE PERMITA RASTREAR A DEPENDÊNCIA ENTRE OS
REQUISITOS E OS PRODUTOS DE TRABALHO DEVE SER ESTABELECIDO.

A RASTREABILIDADE BIDIRECIONAL DEVE ACONTECER TANTO DE FORMA
HORIZONTAL QUANTO VERTICAL.
ESSE MECANISMO DEVE PERMITIR TAMBÉM RASTREAR ITENS DO NÍVEL
MAIS BAIXO DE DECOMPOSIÇÃO DO PRODUTO ATÉ SEU(S) REQUISITO(S)
FONTE.
                                                        SOFTEX, 2011
Definição de um
 modelo de RS
  compatível
Item de RS
Links de RS
Nível   Tipos de Link   Principais Processos Relatados
                              GDE (Decisões)
 C        Conflito            DRU (Reutilização)
                               GRI (Riscos)
          Satisfação      DRE (Des. de Requisitos)
 D      Sobreposição          VAL (Validação)
         Abstração           VER (Verificação)

 F      Contribuição        GCO (Configuração)

         Evolução
        Dependência            GPR (Projetos)
 G
         Rationale            GRE (Requisitos)
         Pertence
Nível de automatização
 Um processo de rastreabilidade é raramente
 estabelecido de forma manual com um bom
 custo-benefício (Arkley, 2006; Ramesh, 2001);
 Preparar os artefatos;
 Considerar outras dimensões além de vertical e
 horizontal.
Melhorias propostas
     ao MPS
Aspectos                              Melhorias Propostas
 Conceitos de     Adicionar conceitos de item e link de RS no guia de implementação
Rastreabilidade   no GR3 da GR.
Definição dos      Adicionar a definição dos itens de RS como uma atividade inicial, no
     Itens        guia de implementação (GR3).
Definição dos
                  Adicionar mais um resultado esperado na GR, para a definição os
     Links
                  links, seus objetivos, stakeholders e forma de geração.

Automatização Adicionar no guia de implementação um foco em todas as
 do Processo dimensões, para facilitar o automatização.
                A partir do nível D, adicionar um novo resultado esperado para que
 Evolução da
                se estabeleça uma RS viável, como foco no custo-benefício, e
Rastreabilidade
                contendo as informações necessárias.



                                                 LEAL, OLIVEIRA & DE SOUZA, 2009
Framework TOM -
Tracealibily Optimizing
     Management
Características
Framework para manutenção semiautomática de
rastreabilidade;

Implementa a abordagem e o fluxo proposto;

Utiliza padrões de mercado como UML, XMI, etc;

Trabalha com formatos não-estruturados e
binários;

Pré-configurado e extensível;

Visualizações pré-definidas e extensíveis.
Motivação p/ Framework
Cenário diferente entre instituições;

Variação dos padrões de mercado;

Constante evolução dos padrões;

Diferentes tipos de documentos em um processo.
Arquitetura TOM
VISÃO GERAL
FRAMEWORK TOM
CONFIGURAÇÃO ARTEFATOS
AQUISIÇÃO
CONFIGURAÇÃO EXTRAÇÃO
AQUISIÇÃO
AQUISIÇÃO DAS INFORMAÇÕES
AQUISIÇÃO
Análise
Disponibilização
DASHBOARD
DISPONIBILIZAÇÃO
EVOLUÇÃO
DISPONIBILIZAÇÃO
Implementação,
 Dependências
 Arquiteturais, e
  Localização
Implementação
Java;

JOD Converter / Open Office;

UIMA - Unstructured Information Management
Architecture;

Prefuse;

JPA;

MySQL.
TOM

HTTP://GITHUB.COM/MARCELIOLEAL/TOM
GPL - SOFTWARE LIVRE
Avaliação Qualitativa
Abordagem
Abordagem da Avaliação

  Estudo controlado;

  Apresentação para duas organizações de
  software;

  No total com 8 participantes;

Questionário

  Perfil do entrevistado;

  Abordagem/framework.
Perfil das Organizações
Organização Alpha
Mais de 100 colaboradores;

Maioria alocados em um grande projeto;

Instituição relativamente nova;

Processo imaturo, ao qual se aproxima do nível G,
mas possui alguns resultados do F;

Antigamente, Matrizes de Rastreabilidade;

RS convencionada, e uso de bug tracking.
Organização Beta
Organização Nacional - Filial Belém (+ 100);

Segue práticas definidas nacionalmente;

Instituição com mais de 10 anos de
desenvolvimento;

Processo compatível com o nível F, mas existem
práticas do nível D;

A RS é centralizada na suite da Rational;
PERFIL DOS PARTICIPANTES
ESTUDO QUALITATIVO
PAPEL
PERFIL DOS PARTICIPANTES
EXPERIÊNCIA COM DESENVOLVIMENTO
PERFIL DOS PARTICIPANTES
EXPERIÊNCIA COM RASTREABILIDADE DE SW
PERFIL DOS PARTICIPANTES
UTILIZAÇÃO DA RS
PERFIL DOS PARTICIPANTES
Avaliação da
Abordagem/Framework
GRAU DE USABILIDADE
AVALIAÇÃO DO FRAMEWORK TOM
GRAU DE UTILIDADE
AVALIAÇÃO DO FRAMEWORK TOM
ESFORÇO P/ ESTABELER O MODELO DE RS
AVALIAÇÃO DO FRAMEWORK TOM
GRAU DE DIFICULDADE DE IMPLANTAÇÃO
AVALIAÇÃO DO FRAMEWORK TOM
SATISFAÇÃO TIPOS DE LINK
AVALIAÇÃO DO FRAMEWORK TOM
COMPARAÇÃO COM O PROCESSO ATUAL
AVALIAÇÃO DO FRAMEWORK TOM
Conclusão
Sumário
Uma abordagem semiautomatica de RS;

  Baseada em uma pesquisa bibliográfica e
  comparação com outras abodagens;

Definiu como implantar a abordagem no MPS.BR;

Implementou um framework;

Realizou uma avaliação qualitativa;
Resultados
Levantamento bibliográfico;

Abordagem semiautomática de RS;

Implementação no contexto do MPS.BR;

Framework TOM;

Estudo Qualitativo Controlado;

Artigos publicados (WER 2008,WER 2009)

  Leal, Figueiredo e De Souza, 2008;

  Leal, Oliveira e De Souza, 2009.
Trabalhos Futuros
Melhorar a abrangências dos itens e links padrões
para outras metodologias;

Análise de outros programas de melhoria de
qualidade do processo de software;

Implantação do framework em um ambiente real;

Comparação com outras ferramentas de mercado;

Integração do framework com uma ferramenta
especialista em visualização de informações de RS;
Referências
ARKLEY, P.; MASON, P.; RIDDLE, S. Position Paper: Enabling Traceability. Proc. of the 1th
International Workshop on Tracebility in Emerging Forms os Software Engineering. Edinburgh,
Scotland: [s.n.]. IEEE. 2002. p. 61-65.
BACKES, J. Rastreabilidade semi-automática através do mapeamento de entidades. 2008. 96 f.
Dissertação (Mestrado). Instituto de Informática, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto
Alegre, Rio Grande do Sul. 2008.
CLELAND-HUANG, J.; DEKHTYAR, A.; HAYES, J. H.; ANTONIOL, G.; BERENBACH, B.;
EYGED, A.; FERGUSON, S.; MALETIC, J.; ZISMAN, A. Grand Challenges in Traceability.
(2006b) Technical Report COET GCT-06-01- 0.9, Center of Excellence for Traceability, Set. 2006
COEST – Center of Excelence for Traceability. Grand Challenges of Traceability. Disponível em:
<http://www.coest.org/index.php?option=com_gctchallenges&Itemid=99>. Acesso em: 10 jul. 2011.
DALL'OGLIO, P.; PINTO, S.; DA SILVA, J. Um Modelo de Rastreabilidade com suporte ao
Gerenciamento de Mudanças e Análise de Impacto. 10th Workshop on Requirements Engineering.
Cuenca, Equador: [s.n.]. 2010. p. 85-96.
FERRUCCI, D.; LALLY, A. UIMA: an architectural approach to unstructured information processing
in the corporate research environment. Natural Language Engineering, New York, NY, USA, v. 10,
n. 3-4, set. 2004.
KELLEHER, J. Tracebility Patterns. Proc. of the 3th ECMDA Tracebility Workshop. Bilbao,
Espanha: [s.n.]. 2006. p. 17-26.
KOTONYA, G.; SOMMERVILLE, I. Requirements Engineering: Processes and Techniques. ed.
[S.l.]: John Willey & Sons Ltda, 1998. 294 p.
LEAL, M. D.; FIGUEIREDO, M. C.; DE SOUZA, C. R. B. Uma abordagem semi- automática
para a manutenção de links de rastreabilidade. 11th Workshop on Requirements Engineering.
Barcelona, Espanha: [s.n.]. 2008. p. 47-58.
Referências
LEAL, M. D.; OLIVEIRA, S. R. B.; DE SOUZA, C. R. B. Uma Avaliação sobre Rastreabilidade de
Software no Contexto do Modelo MPS.BR. 12th Workshop on Requirements Engineering. Valparaíso,
Chile: [s.n.]. 2009. p. 115-120.
LEITE, J. C. S. D. P. Extreme Requirements. (2001a) Jornadas de Ingeniería de Requisitos Aplicada.
Sevilla, Espanha: [s.n.]. 2001.
LETELIER, P. A Framework for Requirements Traceability in Uml-based Projects. Proc. of the 1st.
Intl. Workshop on Traceability in Emerging Forms of Software Engineering. Edinburg, UK: [s.n.]. 2002.
p. 32-41.
MÄDER, P.; GOTEL, O.; PHILIPPOW, I. Motivation Matters in the Traceability Trenches. Proc. of
the 7th IEEE International Requirements Engineering Conference. Atlanta, USA: [s.n.]. 2009. p.
143-148.
RAMESH, B.; JARKE, M. Towards Reference Models for Requirements Traceability. IEEE
Transaction in Software Engineering, 27, n. 1, 2001. 58-93.
RUP. Instância do Rational Unifield Process, 2011. Disponivel em: <http://www.wthreex.com/rup/
smallprojects/index.htm>. Acesso em: 03 Junho 2011.
SOFTEX. MPS.BR - Melhoria de Processo do Software Brasileiro - Guia Geral:2011. MPS.BR -
Melhoria de Processo do Software Brasileiro, Junho 2011. Disponivel em: <http://www.softex.br/
mpsbr/_guias/guias/MPS.BR_Guia_Geral_2011.pdf>. Acesso em: 10 Julho 2011.
SPANOUDAKIS, G.; ZISMAN, A. Software Traceability: A Roadmap. Advances in Software
Engineering and Knowdledge Engineering, v. 3, p. 395-428, 2005. Recent Advances.
SPENCE, I.; PROBASCO, L. Traceability Strategies for Managing Requirements with Use Cases. In
Rational Software White Paper TP166, IBM [S.l.]. 2000.
Universidade Federal do Pará
Programa de Pós Graduação em Ciência da Computação
               Defesa de Dissertação

   Uma Abordagem Semiautomática de
Geração de Informaçoes de Rastreabilidade
                 Marcelio D’Oliveira Leal
  Orientador: Prof. Dr. Sandro Ronaldo Bezerra Oliveira
Co-orientador: Prof. Dr. Cleidson Ronald Botelho de Souza
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              http://github.com/marcelioleal/tom

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Uma Abordagem Semiautomática de Rastreabilidade de Software

  • 1. Universidade Federal do Pará Programa de Pós Graduação em Ciência da Computação Defesa de Dissertação Uma Abordagem Semiautomática de Geração de Informaçoes de Rastreabilidade Marcelio D’Oliveira Leal Orientador: Prof. Dr. Sandro Ronaldo Bezerra Oliveira Co-orientador: Prof. Dr. Cleidson Ronald Botelho de Souza AGOSTO, 2011 TOM http://github.com/marcelioleal/tom
  • 2. Agenda Contexto do Trabalho Levantamento Bibliográfico Abordagem Proposta Implementação no MPS.BR Framework TOM Avaliação Qualitativa Conclusões
  • 4. Contexto ELICITAR OS REQUISITOS DE UM PROJETO DE SOFTWARE E GARANTIR QUE ELES EVOLUAM CORRETAMENTE NO DECORRER DO MESMO, TÊM SIDO ASPECTOS ENFATIZADOS PARA AUMENTAR A QUALIDADE DO SOFTWARE PRODUZIDO E A QUALIDADE SATISFAÇÃO DO CLIENTE. LEAL, FIGUEIREDO & DE SOUZA, 2008 LEAL, OLIVEIRA, & DE SOUZA, 2009
  • 5. Contexto ELICITAR OS REQUISITOS DE UM PROJETO DE QUALIDADE SOFTWARE E GARANTIR QUE ELES EVOLUAM CORRETAMENTE NO DECORRER DO MESMO, TÊM SIDO ASPECTOS ENFATIZADOS PARA AUMENTAR A QUALIDADE DO SOFTWARE PRODUZIDO E A SATISFAÇÃO DO CLIENTE. LEAL, FIGUEIREDO & DE SOUZA, 2008 LEAL, OLIVEIRA, & DE SOUZA, 2009
  • 6. QUALIDADE TAL, QUE CADA VEZ MAIS TEM SIDO EXIGIDA PELA SOCIEDADE, QUE DE FORMA CRESCENTE VÊ O SOFTWARE EM SUA VIDA. LEITE, 2001A
  • 7. RELACIONAR ELICITAR GERÊNCIA DE REQUISITOS (GR) REQUISITO DOCUMENTAR ORGANIZAR KOTONYA & SOMMERVILE, 1998
  • 8. RELACIONAR ELICITAR REQUISITO GERÊNCIA DE REQUISITOS (GR) DOCUMENTAR ORGANIZAR KOTONYA & SOMMERVILE, 1998
  • 9. “O Usuário deve logar no sistema antes de ...” REQUISITO É UMA CONDIÇÃO OU UMA CAPACIDADE COM A QUAL O SISTEMA DEVE ESTAR DE ACORDO. KOTONYA & SOMMERVILE, 1998; RUP, 2011 “O Total de Ativos é a soma de todos...” “O Cadastro de Usuários é composto por ...”
  • 10. “O Usuário deve logar no sistema antes de ...” REQUISITO É UMA CONDIÇÃO OU UMA CAPACIDADE COM A QUAL O SISTEMA DEVE ESTAR DE ACORDO. KOTONYA & SOMMERVILE, 1998; RUP, 2011 “O Total de Ativos é a soma de todos...” “O Cadastro de Usuários é composto por ...”
  • 11. Atividades da GR Gerenciar os requisitos e suas mudanças; RELACIONAMENTOS os relacionamentos entre os requisitos; os relacionamentos entre os artefatos da fase de requisitos e os demais artefatos. KOTONYA & SOMMERVILE, 1998
  • 12. Atividades da GR Gerenciar os requisitos e suas mudanças; RELACIONAMENTOS os relacionamentos entre os requisitos; os relacionamentos entre os artefatos da fase de requisitos e os demais artefatos. KOTONYA & SOMMERVILE, 1998
  • 13. CASO DE USO REQUISITO ATOR REGRA DE NEGÓCIOS REQUISITO NÃO-FUNCIONAL RELACIONAMENTOS DOCUMENTO DE VISÃO LISTA DE ATORES ESPECIFICAÇÃO DE REGRAS DE NEGÓCIO ESPECIFICAÇÃO DE CASO DE USO DIAGRAMA DE CASO DE USO
  • 14. CASO DE USO REQUISITO ATOR RELACIONAMENTOS REGRA DE NEGÓCIOS REQUISITO NÃO-FUNCIONAL DOCUMENTO DE VISÃO LISTA DE ATORES ESPECIFICAÇÃO DE REGRAS DE NEGÓCIO ESPECIFICAÇÃO DE CASO DE USO DIAGRAMA DE CASO DE USO
  • 15. O SUCESSO DA GERÊNCIA DE REQUISITOS DEPENDE DE QUÃO BEM ESTABELECIDOS ESTE RELACIONAMENTOS. LETELIER, 2001; COEST, 2011 RASTREABILIDADE DE SOFTWARE (RS) RELACIONAMENTO = LINK DE RASTREABILIDADE
  • 16. O SUCESSO DA GERÊNCIA DE REQUISITOS DEPENDE DE QUÃO BEM ESTABELECIDOS ESTE RELACIONAMENTOS. LETELIER, 2001; COEST, 2011 RASTREABILIDADE DE SOFTWARE (RS) RELACIONAMENTO = LINK DE RASTREABILIDADE
  • 17. Rastreabilidade de Software É a habilidade de relacionar (SPANOUDAKIS, 2005): Artefatos criados durante o processo de desenvolvimento de software; Stakeholders que contribuiram com a elaboração de um artefato Design Rationale (Raciocínios) que contribuiram com a criação de um artefato.
  • 18. Rastreabilidade de Software SEGUNDO CLELAND-HUANG ET. AL. (2006) A RS É UM FATOR CRÍTICO PARA O SUCESSO DE PROJETOS DE SISTEMAS, PORÉM AINDA HÁ POUCO CONSENSO EM ALGUNS ASPECTOS DA RASTREABILIDADE COMO: TERMINOLOGIAS, MELHORES TÉCNICAS E MÉTODOS, ETC. CORROBORADO POR: MADER, GOTEL, PHILIPPOW, 2009; SPANOUDAKIS & ZISMAN, 2005
  • 19. Rastreabilidade de Software SEGUNDO CLELAND-HUANG ET. AL. (2006) A RS É UM FATOR CRÍTICO PARA O SUCESSO DE PROJETOS DE SISTEMAS, PORÉM AINDA HÁ POUCO CONSENSO EM ALGUNS ASPECTOS DA RASTREABILIDADE COMO: TERMINOLOGIAS, MELHORES TÉCNICAS E MÉTODOS, ETC. CORROBORADO POR: MADER, GOTEL, PHILIPPOW, 2009; SPANOUDAKIS & ZISMAN, 2005
  • 20. Rastreabilidade de Software SEGUNDO SPANOUDAKIS & ZISMAN (2005) APESAR DA FORTE INDICAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DA RS, ESTUDOS EMPÍRICOS DAS NECESSIDADES E PRÁTICAS DE RS NA INDÚSTRIA APRESENTAM UM CENÁRIO ONDE A RS É RARAMENTE ESTABELECIDA, DE MANEIRA EFICIENTE, EM AMBIENTES INDUSTRIAIS. CORROBORADO POR: RAMESH E JARKE, 2001; ARKLEY, MASON E RIDDLE, 2002; CLELAND- HUANG ET AL., 2006
  • 21. Rastreabilidade de Software SEGUNDO SPANOUDAKIS & ZISMAN (2005) APESAR DA FORTE INDICAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DA RS, ESTUDOS EMPÍRICOS DAS NECESSIDADES E PRÁTICAS DE RS NA INDÚSTRIA APRESENTAM UM CENÁRIO ONDE A RS É RARAMENTE ESTABELECIDA, DE MANEIRA EFICIENTE, EM AMBIENTES INDUSTRIAIS. CORROBORADO POR: RAMESH E JARKE, 2001; ARKLEY, MASON E RIDDLE, 2002; CLELAND- HUANG ET AL., 2006
  • 22. Fatores p/ Dificuldade de Implantação A falta de maturidade e as recentes mudanças na área; A falta de pessoas qualificadas suficientes para executar práticas tão importantes para o processo; A dificuldade de se ter um mesmo vocabulário e processo para execução da rastreabilidade; A dificuldade de se disponibilizar visões de rastreabilidade para os diferentes stakeholders; E a dificuldade de se automatizar a rastreabilidade com a clareza e semântica necessárias, provendo os benefícios da RS com um bom custo-benefício. CLELAND-HUANG ET AL., 2006; SPANOUDAKIS E ZISMAN, 2005; BACKES, 2008
  • 23. Programas de Melhoria da Qualidade do Processo de Software Presença nos principais programas de melhoria como: ISO/IEC 12207
  • 24. Justificativa do Trabalho A Rastreabilidade de Software tem sua importancia ressaltada no contexto do projeto e dos modelos de melhoria da qualidade do processo de software; Porém, ela enfrenta problemas para seja de fato implantada em mais projetos e com as vantagens relatadas na literatura.
  • 25. Objetivo Geral Estudar a RS dentro do processo de desenvolvimento de software, para; Definir uma abordagem de manutenção semiautomatica de RS: extrair automaticamente informações dos artefatos gerados no processo; permitir complementação manual; ser compatível com padrões da indústria; e ser o mínimo intrusiva no processo da organização.
  • 26. Objetivos Específicos Apresentação da área de RS, seu contexto e relacionamentos, e principais desafios; Definição de uma abordagem de manutenção semiautomática de informações de RS, que utilize das boas práticas de RS e aspectos práticos citados na literatura; Definição de um framework que implemente a abordagem descrita, permitindo que seja possível estendê-lo e configurá-lo de acordo com a realidade das organizações;
  • 27. Objetivos Específicos Definição de uma forma de implementação da abordagem descrita levando em consideração o modelo MPS.BR; Realização de uma avaliação do framework proposto em organizações de software.
  • 28. Metodologia Estudo Inicial (Levantamento Bibliográfico); Análise da Literatura; Especificação da Abordagem de Rastreabilidade; Especificação do Framework; Avaliação da Abordagem/Framework; Documentação dos Resultados.
  • 29. Metodologia Caracterização da Pesquisa Quanto a natureza Quanto aos procedimentos Pesquisa aplicada técnicos Quanto a abordagem Pesquisa do problema bibliográfica Pesquisa qualitativa Quanto aos objetivos Pequisa exploratória e descritiva
  • 31. Conceitos Base ITEM DE RASTREABILIDADE (SPENCE & PROBASCO, 2000): QUALQUER ITEM TEXTUAL OU ITEM DE MODELO, QUE AS NECESSIDADES SERÃO LIGADAS À UM OUTRO ITEM TEXTUAL OU ITEM DE MODELO. LINK DE RASTREABILIDADE (KELLERHER, 2006): É UM RELACIONAMENTO ENTRE ITENS DE RASTREABILIDADE. CASO DE USO 1 CÓDIGO-FONTE 3 REGRA DE NEGÓCIO 2
  • 32. Tipos de Link TIPO PROPÓSITO Rationale Razões ou justificativas para um item Satisfação Satisfação em diferentes níveis de abstração Dependência Dependências entre itens Evolução dos itens através dos níveis de Evolução abstração Abstração Generalização ou refinamento entre itens Sobreposição Sobreposição de funcionalidades entre itens Conflito Conflitos entre itens Contribuição Contribuição dos Stakeholders SPANOUDAKIS & ZISMAN (2005)
  • 33. Dimensões da RS Vertical X Horizontal; Cognitiva X Estrutural; Explícita X Implícita; Bianchi, Fasolino e Visaggio, 2000
  • 35. RS Manual Quando a maioria dos itens e links são criados manualmente. Ex.: Planilhas, Matrizes de Rastreabilidade, etc.
  • 36. RS Automática / Semiautomática Abordagens que tem maioria ou a totalidade dos seus itens e links criados automáticamente. Ex. Ferramentas extração de informação, etc.
  • 37. Grandes Desafios da Rastreabilidade Agosto de 2006; Membros da comunidade de RS (acadêmia, indústria e governo dos EUA); Relatados Grupos dentro da área de RS: Princípios (40); Desafios (48). Cleland-Huang et al., 2006
  • 38. Apoio à Evolução Desafios Desenvolver técnicas de recuperação de links em artefatos textuais, e de múltiplos tipos, que sejam mais precisas que os processos manuais, e bem melhores em termos de tempo e custo. Integração com IDEs são desejáveis.
  • 39. Semântica dos Links Princípios Definir semânticas de links é uma tarefa não trivial; Inclui granularidade, consistência, custo-benefício, além de aspectos organizacionais. Desafios Definir um meta-modelo p/ definir a semântica dos links; Provêr exemplos de instânciação e granularidade.
  • 40. TRANSFERÊNCIA MEDIDAS E BENCHMARKS DE TECNOLOGIA TREINAMENTO E CERTIFICAÇÃO CONFORMIDADE PROCESSO ESCALABILIDADE ANÁLISE CUSTO-BENEFÍCIO FATORES HUMANOS RS ENTRE FRONTEIRAS ORGANIZACIONAIS MÉTODOS E FERRAMENTAS CONHECIMENTO DA RASTREABILIDADE
  • 42. Letelier LETELIER, 2002 Framework para configurar um modelo de RS Artefatos textuais com elementos da UML Utiliza a própia especificação da UML Padronizar o vocabulário Define um fluxo de instânciação do framework Granularidade, Links, Itens, Geração dos Links, etc.
  • 44. Backes BACKES, 2008 Abordagem de manutenção semiautomática de links de RS, baseada em (Kelleher & Simonsson, 2006); Identificação de interesses entre os itens, para definição dos links de forma automática;
  • 47. Dall’oglio DALL’OGLIO, 2010 Modelo de RS com suporte ao gerenciamento de mudanças e análise de impacto; Análise de 7 modelos conhecidos (dentre Letelier). Modelo bem completo que envolve: Versionamento, Rastreabilidade, Gestão de Mudanças e Gestão de Impacto.
  • 49. Problemas encontrados Definição de Flexibilidade de implantação da RS; adaptação; Vocabulário comum e Geração automática menor interferência no de parte dos itens e processo; links; Riqueza semântica Relacionamento com dos links; modelos de melhoria de qualidade de processos.
  • 51. Visão Geral Abordagem Semiautomática, centrada no processo; Definição de: Técnicas e Premissas; Modelo de Itens e Links; Fluxo.
  • 53. VISÃO DE UM ARTEFATO ABORDAGEM
  • 54. Tipos de Informações no Processo ESTRUTURADAS NÃO AMBÍGUO, E REPRESENTADO POR UMA ESTRUTURA OU FORMATO DE DADO. NÃO-ESTRUTURADAS VAGAMENTE COMPREENDIDO POR SUA FORMA, NECESSITA DE INTERPRETAÇÃO. APROX. 80% DAS INFORMAÇÕES EM TI. FERRUCCI & LALLI, 2004
  • 56. Premissas e Práticas para a Implantação da Abordagem
  • 57. Definição dos Itens Base da RS; Vocabulário comum; Granularidade; Aspectos influentes para definição: Objetivos institucionais; Modelo de processo; Nível de maturidade; Nível de automatização da RS.
  • 58. Definição dos Links Os links são as visões e o resultado da RS; Aspectos influentes na definição: Tipos de item; Objetivos institucionais; Nível de maturidade.
  • 59. Automatização Aspectos importantes: Templates e padrões para informações não- estruturadas; UML/XMI; Lexicon (Language Extended Lexicon) - LEITE, 1999; Objetivo: Melhorar técnicas de PLN e outras técnicas para extração de informações.
  • 60. O Fluxo Semiautomático de Rastreabilidade
  • 61. Fluxo Baseado no fluxo de sistema de gerência de informações não estruturadas (Ferrucci & Lally, 2004). Fases: Aquisição; Análise; Disponibilização. Objetivo Separar responsabilidade, flexibilizar e ser extensível.
  • 68. Tipos de Link Configurados
  • 71. Algumas visões Análise de impacto; Evolução e acompanhamento de requisitos; Definição da ordem de implementação; Classificação de riscos ou complexibilidade; Conflitos; Melhora na comunicação (contribuição); etc.
  • 72. A Rastreabilidade de Software no Contexto do MPS.BR
  • 73. Rastreabilidade no MPS.BR REFERÊNCIA DIRETA - GRE (GRE 3) A RASTREABILIDADE BIDIRECIONAL ENTRE OS REQUISITOS E OS PRODUTOS DE TRABALHO É ESTABELECIDA E MANTIDA REFERÊNCIAS INDIRETAS - GRE (GRE 3) UM MECANISMO QUE PERMITA RASTREAR A DEPENDÊNCIA ENTRE OS REQUISITOS E OS PRODUTOS DE TRABALHO DEVE SER ESTABELECIDO. A RASTREABILIDADE BIDIRECIONAL DEVE ACONTECER TANTO DE FORMA HORIZONTAL QUANTO VERTICAL. ESSE MECANISMO DEVE PERMITIR TAMBÉM RASTREAR ITENS DO NÍVEL MAIS BAIXO DE DECOMPOSIÇÃO DO PRODUTO ATÉ SEU(S) REQUISITO(S) FONTE. SOFTEX, 2011
  • 74. Definição de um modelo de RS compatível
  • 76. Links de RS Nível Tipos de Link Principais Processos Relatados GDE (Decisões) C Conflito DRU (Reutilização) GRI (Riscos) Satisfação DRE (Des. de Requisitos) D Sobreposição VAL (Validação) Abstração VER (Verificação) F Contribuição GCO (Configuração) Evolução Dependência GPR (Projetos) G Rationale GRE (Requisitos) Pertence
  • 77. Nível de automatização Um processo de rastreabilidade é raramente estabelecido de forma manual com um bom custo-benefício (Arkley, 2006; Ramesh, 2001); Preparar os artefatos; Considerar outras dimensões além de vertical e horizontal.
  • 79. Aspectos Melhorias Propostas Conceitos de Adicionar conceitos de item e link de RS no guia de implementação Rastreabilidade no GR3 da GR. Definição dos Adicionar a definição dos itens de RS como uma atividade inicial, no Itens guia de implementação (GR3). Definição dos Adicionar mais um resultado esperado na GR, para a definição os Links links, seus objetivos, stakeholders e forma de geração. Automatização Adicionar no guia de implementação um foco em todas as do Processo dimensões, para facilitar o automatização. A partir do nível D, adicionar um novo resultado esperado para que Evolução da se estabeleça uma RS viável, como foco no custo-benefício, e Rastreabilidade contendo as informações necessárias. LEAL, OLIVEIRA & DE SOUZA, 2009
  • 80. Framework TOM - Tracealibily Optimizing Management
  • 81. Características Framework para manutenção semiautomática de rastreabilidade; Implementa a abordagem e o fluxo proposto; Utiliza padrões de mercado como UML, XMI, etc; Trabalha com formatos não-estruturados e binários; Pré-configurado e extensível; Visualizações pré-definidas e extensíveis.
  • 82. Motivação p/ Framework Cenário diferente entre instituições; Variação dos padrões de mercado; Constante evolução dos padrões; Diferentes tipos de documentos em um processo.
  • 89.
  • 93.
  • 95. Implementação Java; JOD Converter / Open Office; UIMA - Unstructured Information Management Architecture; Prefuse; JPA; MySQL.
  • 98. Abordagem Abordagem da Avaliação Estudo controlado; Apresentação para duas organizações de software; No total com 8 participantes; Questionário Perfil do entrevistado; Abordagem/framework.
  • 100. Organização Alpha Mais de 100 colaboradores; Maioria alocados em um grande projeto; Instituição relativamente nova; Processo imaturo, ao qual se aproxima do nível G, mas possui alguns resultados do F; Antigamente, Matrizes de Rastreabilidade; RS convencionada, e uso de bug tracking.
  • 101. Organização Beta Organização Nacional - Filial Belém (+ 100); Segue práticas definidas nacionalmente; Instituição com mais de 10 anos de desenvolvimento; Processo compatível com o nível F, mas existem práticas do nível D; A RS é centralizada na suite da Rational;
  • 105. EXPERIÊNCIA COM RASTREABILIDADE DE SW PERFIL DOS PARTICIPANTES
  • 106. UTILIZAÇÃO DA RS PERFIL DOS PARTICIPANTES
  • 108. GRAU DE USABILIDADE AVALIAÇÃO DO FRAMEWORK TOM
  • 109. GRAU DE UTILIDADE AVALIAÇÃO DO FRAMEWORK TOM
  • 110. ESFORÇO P/ ESTABELER O MODELO DE RS AVALIAÇÃO DO FRAMEWORK TOM
  • 111. GRAU DE DIFICULDADE DE IMPLANTAÇÃO AVALIAÇÃO DO FRAMEWORK TOM
  • 112. SATISFAÇÃO TIPOS DE LINK AVALIAÇÃO DO FRAMEWORK TOM
  • 113. COMPARAÇÃO COM O PROCESSO ATUAL AVALIAÇÃO DO FRAMEWORK TOM
  • 114.
  • 116. Sumário Uma abordagem semiautomatica de RS; Baseada em uma pesquisa bibliográfica e comparação com outras abodagens; Definiu como implantar a abordagem no MPS.BR; Implementou um framework; Realizou uma avaliação qualitativa;
  • 117. Resultados Levantamento bibliográfico; Abordagem semiautomática de RS; Implementação no contexto do MPS.BR; Framework TOM; Estudo Qualitativo Controlado; Artigos publicados (WER 2008,WER 2009) Leal, Figueiredo e De Souza, 2008; Leal, Oliveira e De Souza, 2009.
  • 118. Trabalhos Futuros Melhorar a abrangências dos itens e links padrões para outras metodologias; Análise de outros programas de melhoria de qualidade do processo de software; Implantação do framework em um ambiente real; Comparação com outras ferramentas de mercado; Integração do framework com uma ferramenta especialista em visualização de informações de RS;
  • 119. Referências ARKLEY, P.; MASON, P.; RIDDLE, S. Position Paper: Enabling Traceability. Proc. of the 1th International Workshop on Tracebility in Emerging Forms os Software Engineering. Edinburgh, Scotland: [s.n.]. IEEE. 2002. p. 61-65. BACKES, J. Rastreabilidade semi-automática através do mapeamento de entidades. 2008. 96 f. Dissertação (Mestrado). Instituto de Informática, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Rio Grande do Sul. 2008. CLELAND-HUANG, J.; DEKHTYAR, A.; HAYES, J. H.; ANTONIOL, G.; BERENBACH, B.; EYGED, A.; FERGUSON, S.; MALETIC, J.; ZISMAN, A. Grand Challenges in Traceability. (2006b) Technical Report COET GCT-06-01- 0.9, Center of Excellence for Traceability, Set. 2006 COEST – Center of Excelence for Traceability. Grand Challenges of Traceability. Disponível em: <http://www.coest.org/index.php?option=com_gctchallenges&Itemid=99>. Acesso em: 10 jul. 2011. DALL'OGLIO, P.; PINTO, S.; DA SILVA, J. Um Modelo de Rastreabilidade com suporte ao Gerenciamento de Mudanças e Análise de Impacto. 10th Workshop on Requirements Engineering. Cuenca, Equador: [s.n.]. 2010. p. 85-96. FERRUCCI, D.; LALLY, A. UIMA: an architectural approach to unstructured information processing in the corporate research environment. Natural Language Engineering, New York, NY, USA, v. 10, n. 3-4, set. 2004. KELLEHER, J. Tracebility Patterns. Proc. of the 3th ECMDA Tracebility Workshop. Bilbao, Espanha: [s.n.]. 2006. p. 17-26. KOTONYA, G.; SOMMERVILLE, I. Requirements Engineering: Processes and Techniques. ed. [S.l.]: John Willey & Sons Ltda, 1998. 294 p. LEAL, M. D.; FIGUEIREDO, M. C.; DE SOUZA, C. R. B. Uma abordagem semi- automática para a manutenção de links de rastreabilidade. 11th Workshop on Requirements Engineering. Barcelona, Espanha: [s.n.]. 2008. p. 47-58.
  • 120. Referências LEAL, M. D.; OLIVEIRA, S. R. B.; DE SOUZA, C. R. B. Uma Avaliação sobre Rastreabilidade de Software no Contexto do Modelo MPS.BR. 12th Workshop on Requirements Engineering. Valparaíso, Chile: [s.n.]. 2009. p. 115-120. LEITE, J. C. S. D. P. Extreme Requirements. (2001a) Jornadas de Ingeniería de Requisitos Aplicada. Sevilla, Espanha: [s.n.]. 2001. LETELIER, P. A Framework for Requirements Traceability in Uml-based Projects. Proc. of the 1st. Intl. Workshop on Traceability in Emerging Forms of Software Engineering. Edinburg, UK: [s.n.]. 2002. p. 32-41. MÄDER, P.; GOTEL, O.; PHILIPPOW, I. Motivation Matters in the Traceability Trenches. Proc. of the 7th IEEE International Requirements Engineering Conference. Atlanta, USA: [s.n.]. 2009. p. 143-148. RAMESH, B.; JARKE, M. Towards Reference Models for Requirements Traceability. IEEE Transaction in Software Engineering, 27, n. 1, 2001. 58-93. RUP. Instância do Rational Unifield Process, 2011. Disponivel em: <http://www.wthreex.com/rup/ smallprojects/index.htm>. Acesso em: 03 Junho 2011. SOFTEX. MPS.BR - Melhoria de Processo do Software Brasileiro - Guia Geral:2011. MPS.BR - Melhoria de Processo do Software Brasileiro, Junho 2011. Disponivel em: <http://www.softex.br/ mpsbr/_guias/guias/MPS.BR_Guia_Geral_2011.pdf>. Acesso em: 10 Julho 2011. SPANOUDAKIS, G.; ZISMAN, A. Software Traceability: A Roadmap. Advances in Software Engineering and Knowdledge Engineering, v. 3, p. 395-428, 2005. Recent Advances. SPENCE, I.; PROBASCO, L. Traceability Strategies for Managing Requirements with Use Cases. In Rational Software White Paper TP166, IBM [S.l.]. 2000.
  • 121.
  • 122. Universidade Federal do Pará Programa de Pós Graduação em Ciência da Computação Defesa de Dissertação Uma Abordagem Semiautomática de Geração de Informaçoes de Rastreabilidade Marcelio D’Oliveira Leal Orientador: Prof. Dr. Sandro Ronaldo Bezerra Oliveira Co-orientador: Prof. Dr. Cleidson Ronald Botelho de Souza AGOSTO, 2011 OBRIGADO ! DUVIDAS ? TOM http://github.com/marcelioleal/tom