1) O documento analisa o perfil da mão-de-obra no setor de turismo brasileiro com base em dados de 2004, mostrando que embora a maioria dos trabalhadores sejam homens mais velhos e estáveis, os salários são em média 14,7% mais baixos que a média nacional.
2) O transporte é o segmento que emprega a maior parte (47%) dos trabalhadores do turismo, seguido por alojamento (22%) e alimentação (18,7%).
3) Apesar de gerar muitos empregos,
Desde a sua criação em 2003, o Ministério do Turismo
trabalha na construção do Sistema de Informações
Turísticas do Brasil para municiar o País com dados
estatísticos, pesquisas e estudos confiáveis sobre esta
atividade que responde por aproximadamente 10% do
Produto Interno Bruto mundial.
O Anuário Estatístico da EMBRATUR compõe esse
valioso Banco de Dados Turísticos. Esta edição traz
informações relativas ao ano de 2005, que foi o melhor de
toda a história do turismo no Brasil, quando visitaram o País
5.358.170 estrangeiros. Foi um recorde histórico de visitação
internacional, que significou crescimento de 11,78% em relação
ao ano anterior. Vale destacar que, em 2005, a Organização
Mundial do Turismo apontou um crescimento médio de 5,5% no
fluxo turístico internacional.
Os dados encontrados neste Anuário 2006 revelam crescimento
constante nos diversos indicadores, como os desembarques internacionais
e as receitas cambiais, onde residem os turistas que nos visitam e por
onde chegam ao País.
Mais uma vez, o Ministério do Turismo oferece à sociedade informações que
contribuem para a definição de políticas públicas eficazes e para o planejamento
de atividades desempenhadas pelo trade turístico, pelo terceiro setor e pelo
mundo acadêmico.
Boa leitura!
Walfrido dos Mares Guia
Ministro do Turismo
Pesquisa do IBGE sobre a economia do turismo no Brasil.
Estudo periódico, realizado pelo instituto e que apresenta grande foco no mercado de trabalho desta atividade econômica.
Resultados da pesquisa do curso de Graduação de Tecnologia em Processos Gerenciam, com base nas análises do ambiente interno, os processos gerenciais de apoio, foram cruciais para obter melhor levantamento dados e mensurar resultados atuais que podem se refletir na formulação de objetivos futuros da organização como seleção de programas de ação, medição da execução a curto, médio e longo prazo, e mesmo com algumas ameaças encontradas, identificamos um número maior de oportunidades tornando o investimento favorável. A análise do ambiente externo permitiu identificar as ameaças e oportunidades, estudar e comparar os cenários futuros e atuais, para posteriormente realizar tomadas de decisões precisas e mais assertivas, ligadas diretamente aos fatores que influenciam nos pontos chave da empresa.
O presente trabalho consiste na análise e sistematização de uma série de textos recentes sobre o panorama
do turismo pós-moderno. Autores como Palomeque (1999), Urry (1990), Fluviá & Mena (1998), Donaire
(1995), Anton (1997), Bote & Marchena (1996), Vera & Rebollo (1996), Valenzuela (1996) e Feifer (1985)
contribuem, partindo de óticas particulares, para uma tentativa de caracterização do cenário atual do
turismo no mundo. Paralelamente, procura-se fazer uma comparação entre esta realidade global e a sua
repercussão em áreas turísticas periféricas, analisando-se o caso particular do Brasil.
Desde a sua criação em 2003, o Ministério do Turismo
trabalha na construção do Sistema de Informações
Turísticas do Brasil para municiar o País com dados
estatísticos, pesquisas e estudos confiáveis sobre esta
atividade que responde por aproximadamente 10% do
Produto Interno Bruto mundial.
O Anuário Estatístico da EMBRATUR compõe esse
valioso Banco de Dados Turísticos. Esta edição traz
informações relativas ao ano de 2005, que foi o melhor de
toda a história do turismo no Brasil, quando visitaram o País
5.358.170 estrangeiros. Foi um recorde histórico de visitação
internacional, que significou crescimento de 11,78% em relação
ao ano anterior. Vale destacar que, em 2005, a Organização
Mundial do Turismo apontou um crescimento médio de 5,5% no
fluxo turístico internacional.
Os dados encontrados neste Anuário 2006 revelam crescimento
constante nos diversos indicadores, como os desembarques internacionais
e as receitas cambiais, onde residem os turistas que nos visitam e por
onde chegam ao País.
Mais uma vez, o Ministério do Turismo oferece à sociedade informações que
contribuem para a definição de políticas públicas eficazes e para o planejamento
de atividades desempenhadas pelo trade turístico, pelo terceiro setor e pelo
mundo acadêmico.
Boa leitura!
Walfrido dos Mares Guia
Ministro do Turismo
Pesquisa do IBGE sobre a economia do turismo no Brasil.
Estudo periódico, realizado pelo instituto e que apresenta grande foco no mercado de trabalho desta atividade econômica.
Resultados da pesquisa do curso de Graduação de Tecnologia em Processos Gerenciam, com base nas análises do ambiente interno, os processos gerenciais de apoio, foram cruciais para obter melhor levantamento dados e mensurar resultados atuais que podem se refletir na formulação de objetivos futuros da organização como seleção de programas de ação, medição da execução a curto, médio e longo prazo, e mesmo com algumas ameaças encontradas, identificamos um número maior de oportunidades tornando o investimento favorável. A análise do ambiente externo permitiu identificar as ameaças e oportunidades, estudar e comparar os cenários futuros e atuais, para posteriormente realizar tomadas de decisões precisas e mais assertivas, ligadas diretamente aos fatores que influenciam nos pontos chave da empresa.
O presente trabalho consiste na análise e sistematização de uma série de textos recentes sobre o panorama
do turismo pós-moderno. Autores como Palomeque (1999), Urry (1990), Fluviá & Mena (1998), Donaire
(1995), Anton (1997), Bote & Marchena (1996), Vera & Rebollo (1996), Valenzuela (1996) e Feifer (1985)
contribuem, partindo de óticas particulares, para uma tentativa de caracterização do cenário atual do
turismo no mundo. Paralelamente, procura-se fazer uma comparação entre esta realidade global e a sua
repercussão em áreas turísticas periféricas, analisando-se o caso particular do Brasil.
Artigo: Medida da competitividade do destino Brasil: uma aplicação do Índice de Competitividade Turística do WEF 2008
Autoria:Simone Alves & Nayara Nunes Ferreira
Revista do Observatório de Inovação em Turismo - Min. Turismo/Ebape-FGV
A percepção dos discentes do curso de turismo da universidade estadual do pia...André Zeidam
O presente artigo analisa a
percepção dos discentes do curso de Turismo da UESPI, campus Torquato Neto,
em Teresina-PI sobre à disciplina Meios de Hospedagem. Os objetivos específicos
foram: identificar as expectativas dos discentes com relação à disciplina Meios de
Hospedagem; analisar o posicionamento dos discentes acercar da disciplina e a
prática profissional no setor hoteleiro, bem como uma avaliação da aprendizagem
obtida na disciplina Meios de Hospedagem. A metodologia teve um caráter
descritivo-exploratório, com abordagem quantitativa-qualitativa. Constatou-se que a
maioria dos discentes tem uma percepção positiva perante à disciplina Meios de
Hospedagem devido ao bom plano de curso da disciplina, ao corpo docente e ao
projeto político pedagógico do curso de Turismo da UESPI.
Coleção de livros de educação para o
turismo, lançada pelo Ministério do Turismo em 2007, um produto do projeto Caminhos do Futuro. Trata-se de mais uma iniciativa para envolver toda a sociedade no esforço de dar qualidade e aumentar a competitividade
do turismo brasileiro, com vistas no desenvolvimento econômico e social do Brasil. Neste caso, com os olhares voltados para professores e alunos do ensino fundamental e médio da rede pública.
O título "Passaporte para o Mundo" integra a coleção "Educação para o Turismo", inserido no projeto “Caminhos do Futuro” do Ministério do Turismo (MTur). Segundo o ex-ministro do Turismo Walfrido dos Mares Guia, a iniciativa teve o objetivo de envolver a sociedade no esforço de dar qualidade e aumentar a competitividade do turismo brasileiro. O foco dos programas do MTur era promover o desenvolvimento econômico e social do Brasil. “Neste caso, com os olhares voltados para professores e alunos do ensino fundamental e médio da rede pública”, observou o ex-ministro.
Tragic discovery: most endangered dolphin in the southern hemisphere is found...Ricardo Weg
In Florianópolis, a devastating incident unfolded as the lifeless body of a rare marine mammal, the Toninha (Pontoporia blainvillei), was discovered.
Regrettably, this dolphin species, considered to be the most endangered cetacean in the South Atlantic, continues to face a precarious future.
Known for their elusive nature, these shy creatures are seldom spotted by beachgoers. However, on Wednesday (28), yet another member of this vulnerable species was found dead.
In an advanced stage of decomposition, the lifeless porpoise was located on Campeche Island after local trail tourism workers alerted authorities.
The challenging task of retrieving the remains was made possible by the assistance of the Association of Transport Boatmen of Campeche Beach (ABTC).
Biologist Amanda Lucena Fernandes, associated with the R3 Animal organization, which spearheads the Santos Basin Beach Monitoring Project (PMP-BS), specializes in rescuing and rehabilitating marine animals and was present during the incident.
Due to the highly decomposed state of the individual, a necropsy was not conducted. However, vital data for research and species conservation, including the stranding location and biometric measurements, were meticulously documented.
The deceased animal was transported to the Center for Research, Rehabilitation, and Depetrolization of Marine Animals (CePRAM/R3 Animal).
“Based on this data, we estimate that the animal was likely in its early years of life. Adult porpoises typically measure around 1.60 meters in length, whereas this one found in Campeche was 1.07 meters long.”
“Initial assessments revealed no external indications of the cause of death,” explained Fernandes, a biologist with a master’s degree in Physiological Sciences, who has dedicated four years to R3 Animal.
Mariana Carvalho, a biology student at UFSC and an intern on R3 Animal’s field team, also participated in the operation.
Porpoises typically reside in small groups and migrate in search of food, consisting primarily of squid and various fish species.
As this was a young individual, it is possible that it became separated from its group and stranded in the region.
No evidence of interactions with fishing nets was found in this case.
However, incidental or accidental entanglements (bycatch) and encounters with marine debris are these small marine mammals’ leading causes of mortality.
LEARN MORE
The Center for Research, Rehabilitation, and Depetrolization of Marine Animals (CePRAM/R3 Animal) is situated in the Red River State Park, a conservation area overseen by the Environmental Institute (IMA-SC) in partnership with the Environmental Military Police.
The PMP-BS, a mandatory requirement of federal environmental licensing by Ibama for Petrobras’ oil and gas production and outflow activities in the Santos Basin, aims to evaluate the potential impacts on birds, turtles, and marine mammals.
(Video Foto Ricardo Wegrzynovski )
Ipea na TV é destaque no site da Presidência da RepúblicaRicardo Weg
O programa Desafios, o Brasil Visto pelo Ipea, foi transmitido para todo o País durante o ano de 2008.
Editor-chefe: Ricardo Wegrzynovski
Redação: Marina Nery
Produtor agrícola paranaense alcança alto padrão em soja e milhoRicardo Weg
A história é de sucesso. Campeão em produtividade de soja, em 2019, produtor Laercio Dalla Vecchia defende a rotação de cultura e cuidados com o solo, e tem perspectivas de mais recordes.
Cultivar com sustentabilidade, usando o solo como aliado. Laercio Dalla Vecchia defende a "agricultura de princípios" para alcançar um alto padrão de produtividade na safra deste ano. Otimista, projeta produtividade média de 100 sacas por hectare de soja e 250 sacas por hectare de milho.
“Imediatamente após a colheita de um talhão, fazemos análise de solo e já iniciamos a reposição de nutrientes, como adubo de compostagem orgânica e BAKS®, que contém potássio, silício e boro, e não se perde por lixiviação", afirma o produtor de grãos de Mangueirinha, cidade do sudoeste do Paraná. "No milho, colocamos 10 toneladas de compostagem por hectare, contendo 15 a 20% de K Forte® para suprir as necessidades do solo".
Pé vermeio - Uma das táticas está na rotação de culturas
“Já fazem cinco anos que estamos nessa agricultura de bons princípios, que inclui acompanhamento da situação do solo, rotação de cultura e o uso de plantas de cobertura”, explica Della Vecchia. “Antes, me preocupava com as plantas. Hoje, minha atenção está no solo. Se a mãe natureza estiver em equilíbrio, ela vai produzir frutos cada vez melhores, mais nutritivos, com minerais, proteínas que vão fazer a diferença para o consumidor final, além de diminuir nossos custos".
O produtor explica que as condições climáticas na região contribuíram para bons resultados no início da colheita da safra verão. No caso dele, os custos de produção devem ficar ainda menores porque o manejo atua como aliado.
Uma das medidas adotadas por Laercio foi eliminar o uso do cloro, apontado por ele como "vilão" da lavoura.
“O uso exacerbado do cloro gera um desequilíbrio natural que torna o ambiente mais propício às pragas. Os fertilizantes à base de potássio mais utilizados no Brasil normalmente são feitos com KCl, produto importado constituído de cloro e potássio. Esse teor de cloro mata a microbiota do solo e prejudica a produtividade da plantação no longo prazo.”, ressalta Dalla Vecchia.
Ele explica que, por ser um sal, o cloro provoca desidratação, deixando o solo seco e arenoso. Além disso, contamina os lençóis freáticos que carregam o sal para os solos de toda a região.
Dalla Vecchia cita também a tecnologia Bio Revolution, da Verde Agritech, que permite a aditivação dos fertilizantes com o microrganismo Bacillius aryabathai. Outro exemplo de boas práticas com o uso de novas tecnologias agrícolas é o Monitoramento Intensivo de Pragas (MIP). Na natureza, há inúmeros insetos presentes nas plantas, mas nem todos são prejudiciais.
Publicação original em:
https://dpontanews.com.br/agroenegocio/coluna-agronegocio-produtor-agricola-paranaense-alcanca-alto-padrao-em-soja-e-milho-por-ricardo-weg/
Alcoólicos anônimos (r) é uma irmandade de homens e mulheres que compartilham, entre si, suas experiências, forças e esperanças, a fim de resolver seu problema comum e ajudar outros a se recuperarem do alcoolismo.
Doença de casco no gado leiteiro é a terceira que mais causa prejuízosRicardo Weg
Coluna agro e negócio
Ricardo Wegrzynovski
D Ponta News
No Brasil, acomete entre 15 e 35% do rebanho leiteiro. Pesquisadores acreditam que a doença tem aumentado em virtude da migração de produção. É cada vez mais comum a criação de vacas confinadas na pecuária leiteira, principalmente, pela necessidade de crescimento da produtividade em pequenas áreas. “Os sistemas de confinamento têm grande potencial de otimizar o sistema produtivo com conforto e bem-estar dos animais. O grande problema é que, boa parte dos criadores construíram galpões de compost barn e free stall, mas não respeitam as métricas e exigências de manejo, adensando o número de animais além da capacidade de suporte do galpão, ventilação e resfriamento ineficientes e má qualidade da cama, por exemplo, colocando em risco o bem-estar do animal e sua produtividade”, ressalta Márcio Schneider , gerente Comercial da Kersia para o Estado do Paraná. E este ambiente, acrescenta Schneider, “é ideal para o desenvolvimento de doenças de cascos”.
De acordo com estudos recentes do National Center for Biotechnology Information 2020 (Centro Nacional de Informações sobre Biotecnologia), a doença de casco ou claudicação em vacas leiteiras é a terceira enfermidade com maior prejuízo no mundo, perdendo apenas para a mastite e doenças relacionadas à reprodução (brucelose, diarreia viral bovina, leptospirose, rinotraqueíte infecciosa dos bovinos, campilobacteriose e tricomonose).
Principais patologias podais – Entre os vários problemas eminentes de casco estão: podridão do casco, laminite, doença da linha branca, úlcera de sola, dermatite digital, erosão de talão e pododermatite circunscrita. “Infelizmente, no campo, presenciamos este cenário, praticamente, todos os dias. Por isso, a recomendação é ficar atento a qualquer sintoma. Se não for cuidado, precocemente, o gado pode ser acometido de uma mastite, retenção de placenta e/ou cetose, gerando altos prejuízos e, em casos mais graves, o descarte do animal. Atualmente, de acordo com os últimos levantamentos do setor, a doença de casco afeta, em média, entre 15 e 35% do nosso rebanho leiteiro, podendo chegar a mais de 50%”, alerta Márcio.
Original aqui: https://dpontanews.com.br/agroenegocio/agronegocio-multiplicacao-dos-peixes-parana-lidera-exportacao-de-pescados-por-ricardo-weg/
Estudo realizado pela Embrapa Pesca e Aquicultura (TO), em parceria com a Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR), revelou que as exportações da piscicultura brasileira aumentaram 15% em faturamento em 2022, chegando a U$S 23,8 milhões. É o maior na história do setor, e o estado do Paraná puxa essa fila.
Entre os estados que mais exportaram produtos de piscicultura, o destaque foi para o Paraná, responsável por 58% do total exportado, com aumento de 114% em relação ao ano anterior. Na segunda posição aparece o Mato Grosso do Sul, com 18% do total, seguido pela Bahia, com 11%. Merece destaque São Paulo, com 127% de crescimento em relação a 2021.
O país que mais consome o pescado brasileiro são os Estados Unidos, respondendo por 81% das exportações nacionais. A tilápia (Oreochromis niloticus), que costuma ser a espécie principal vendida a outros países, deu um salto de 28% nas exportações em relação a 2021, totalizando 23,2 milhões de. As informações foram publicadas no Boletim Informativo nº 12 do Centro de Inteligência e Mercado em Aquicultura (CIAqui), da Embrapa Pesca e Aquicultura.
No geral, o primeiro semestre de 2022 apresentou maiores volumes de exportação se comparado à segunda metade do ano. Foram exportados US$ 14,3 milhões em produtos da piscicultura, com 100% de crescimento em relação ao mesmo período de 2021. A análise mensal das exportações indica variação ao longo do ano, apresentando o maior volume, em valores financeiros e em toneladas, no mês de maio.
Entre as espécies mais exportadas, a grande estrela do setor continua sendo a tilápia, responsável por 98% das exportações do País em piscicultura. A preferência dos estrangeiros se manteve na tilápia inteira congelada, promovendo um crescimento de 70% em relação ao ano anterior. Filés frescos ficaram em segunda posição, com 25% do total exportado e aumento de 8% em relação a 2021. Na modalidade “filés congelados” foi registrado o maior crescimento: 98% entre 2021 e 2022.
A segunda espécie mais exportada em 2022 foi o tambaqui (Colossoma macropomum), com US$ 268 mil e uma queda de 51% frente a 2021. A categoria dos surubins ocupou a terceira posição, com US$ 114 mil e crescimento de 186% no ano, sendo o maior crescimento entre as espécies.
Artigo: Medida da competitividade do destino Brasil: uma aplicação do Índice de Competitividade Turística do WEF 2008
Autoria:Simone Alves & Nayara Nunes Ferreira
Revista do Observatório de Inovação em Turismo - Min. Turismo/Ebape-FGV
A percepção dos discentes do curso de turismo da universidade estadual do pia...André Zeidam
O presente artigo analisa a
percepção dos discentes do curso de Turismo da UESPI, campus Torquato Neto,
em Teresina-PI sobre à disciplina Meios de Hospedagem. Os objetivos específicos
foram: identificar as expectativas dos discentes com relação à disciplina Meios de
Hospedagem; analisar o posicionamento dos discentes acercar da disciplina e a
prática profissional no setor hoteleiro, bem como uma avaliação da aprendizagem
obtida na disciplina Meios de Hospedagem. A metodologia teve um caráter
descritivo-exploratório, com abordagem quantitativa-qualitativa. Constatou-se que a
maioria dos discentes tem uma percepção positiva perante à disciplina Meios de
Hospedagem devido ao bom plano de curso da disciplina, ao corpo docente e ao
projeto político pedagógico do curso de Turismo da UESPI.
Coleção de livros de educação para o
turismo, lançada pelo Ministério do Turismo em 2007, um produto do projeto Caminhos do Futuro. Trata-se de mais uma iniciativa para envolver toda a sociedade no esforço de dar qualidade e aumentar a competitividade
do turismo brasileiro, com vistas no desenvolvimento econômico e social do Brasil. Neste caso, com os olhares voltados para professores e alunos do ensino fundamental e médio da rede pública.
O título "Passaporte para o Mundo" integra a coleção "Educação para o Turismo", inserido no projeto “Caminhos do Futuro” do Ministério do Turismo (MTur). Segundo o ex-ministro do Turismo Walfrido dos Mares Guia, a iniciativa teve o objetivo de envolver a sociedade no esforço de dar qualidade e aumentar a competitividade do turismo brasileiro. O foco dos programas do MTur era promover o desenvolvimento econômico e social do Brasil. “Neste caso, com os olhares voltados para professores e alunos do ensino fundamental e médio da rede pública”, observou o ex-ministro.
Tragic discovery: most endangered dolphin in the southern hemisphere is found...Ricardo Weg
In Florianópolis, a devastating incident unfolded as the lifeless body of a rare marine mammal, the Toninha (Pontoporia blainvillei), was discovered.
Regrettably, this dolphin species, considered to be the most endangered cetacean in the South Atlantic, continues to face a precarious future.
Known for their elusive nature, these shy creatures are seldom spotted by beachgoers. However, on Wednesday (28), yet another member of this vulnerable species was found dead.
In an advanced stage of decomposition, the lifeless porpoise was located on Campeche Island after local trail tourism workers alerted authorities.
The challenging task of retrieving the remains was made possible by the assistance of the Association of Transport Boatmen of Campeche Beach (ABTC).
Biologist Amanda Lucena Fernandes, associated with the R3 Animal organization, which spearheads the Santos Basin Beach Monitoring Project (PMP-BS), specializes in rescuing and rehabilitating marine animals and was present during the incident.
Due to the highly decomposed state of the individual, a necropsy was not conducted. However, vital data for research and species conservation, including the stranding location and biometric measurements, were meticulously documented.
The deceased animal was transported to the Center for Research, Rehabilitation, and Depetrolization of Marine Animals (CePRAM/R3 Animal).
“Based on this data, we estimate that the animal was likely in its early years of life. Adult porpoises typically measure around 1.60 meters in length, whereas this one found in Campeche was 1.07 meters long.”
“Initial assessments revealed no external indications of the cause of death,” explained Fernandes, a biologist with a master’s degree in Physiological Sciences, who has dedicated four years to R3 Animal.
Mariana Carvalho, a biology student at UFSC and an intern on R3 Animal’s field team, also participated in the operation.
Porpoises typically reside in small groups and migrate in search of food, consisting primarily of squid and various fish species.
As this was a young individual, it is possible that it became separated from its group and stranded in the region.
No evidence of interactions with fishing nets was found in this case.
However, incidental or accidental entanglements (bycatch) and encounters with marine debris are these small marine mammals’ leading causes of mortality.
LEARN MORE
The Center for Research, Rehabilitation, and Depetrolization of Marine Animals (CePRAM/R3 Animal) is situated in the Red River State Park, a conservation area overseen by the Environmental Institute (IMA-SC) in partnership with the Environmental Military Police.
The PMP-BS, a mandatory requirement of federal environmental licensing by Ibama for Petrobras’ oil and gas production and outflow activities in the Santos Basin, aims to evaluate the potential impacts on birds, turtles, and marine mammals.
(Video Foto Ricardo Wegrzynovski )
Ipea na TV é destaque no site da Presidência da RepúblicaRicardo Weg
O programa Desafios, o Brasil Visto pelo Ipea, foi transmitido para todo o País durante o ano de 2008.
Editor-chefe: Ricardo Wegrzynovski
Redação: Marina Nery
Produtor agrícola paranaense alcança alto padrão em soja e milhoRicardo Weg
A história é de sucesso. Campeão em produtividade de soja, em 2019, produtor Laercio Dalla Vecchia defende a rotação de cultura e cuidados com o solo, e tem perspectivas de mais recordes.
Cultivar com sustentabilidade, usando o solo como aliado. Laercio Dalla Vecchia defende a "agricultura de princípios" para alcançar um alto padrão de produtividade na safra deste ano. Otimista, projeta produtividade média de 100 sacas por hectare de soja e 250 sacas por hectare de milho.
“Imediatamente após a colheita de um talhão, fazemos análise de solo e já iniciamos a reposição de nutrientes, como adubo de compostagem orgânica e BAKS®, que contém potássio, silício e boro, e não se perde por lixiviação", afirma o produtor de grãos de Mangueirinha, cidade do sudoeste do Paraná. "No milho, colocamos 10 toneladas de compostagem por hectare, contendo 15 a 20% de K Forte® para suprir as necessidades do solo".
Pé vermeio - Uma das táticas está na rotação de culturas
“Já fazem cinco anos que estamos nessa agricultura de bons princípios, que inclui acompanhamento da situação do solo, rotação de cultura e o uso de plantas de cobertura”, explica Della Vecchia. “Antes, me preocupava com as plantas. Hoje, minha atenção está no solo. Se a mãe natureza estiver em equilíbrio, ela vai produzir frutos cada vez melhores, mais nutritivos, com minerais, proteínas que vão fazer a diferença para o consumidor final, além de diminuir nossos custos".
O produtor explica que as condições climáticas na região contribuíram para bons resultados no início da colheita da safra verão. No caso dele, os custos de produção devem ficar ainda menores porque o manejo atua como aliado.
Uma das medidas adotadas por Laercio foi eliminar o uso do cloro, apontado por ele como "vilão" da lavoura.
“O uso exacerbado do cloro gera um desequilíbrio natural que torna o ambiente mais propício às pragas. Os fertilizantes à base de potássio mais utilizados no Brasil normalmente são feitos com KCl, produto importado constituído de cloro e potássio. Esse teor de cloro mata a microbiota do solo e prejudica a produtividade da plantação no longo prazo.”, ressalta Dalla Vecchia.
Ele explica que, por ser um sal, o cloro provoca desidratação, deixando o solo seco e arenoso. Além disso, contamina os lençóis freáticos que carregam o sal para os solos de toda a região.
Dalla Vecchia cita também a tecnologia Bio Revolution, da Verde Agritech, que permite a aditivação dos fertilizantes com o microrganismo Bacillius aryabathai. Outro exemplo de boas práticas com o uso de novas tecnologias agrícolas é o Monitoramento Intensivo de Pragas (MIP). Na natureza, há inúmeros insetos presentes nas plantas, mas nem todos são prejudiciais.
Publicação original em:
https://dpontanews.com.br/agroenegocio/coluna-agronegocio-produtor-agricola-paranaense-alcanca-alto-padrao-em-soja-e-milho-por-ricardo-weg/
Alcoólicos anônimos (r) é uma irmandade de homens e mulheres que compartilham, entre si, suas experiências, forças e esperanças, a fim de resolver seu problema comum e ajudar outros a se recuperarem do alcoolismo.
Doença de casco no gado leiteiro é a terceira que mais causa prejuízosRicardo Weg
Coluna agro e negócio
Ricardo Wegrzynovski
D Ponta News
No Brasil, acomete entre 15 e 35% do rebanho leiteiro. Pesquisadores acreditam que a doença tem aumentado em virtude da migração de produção. É cada vez mais comum a criação de vacas confinadas na pecuária leiteira, principalmente, pela necessidade de crescimento da produtividade em pequenas áreas. “Os sistemas de confinamento têm grande potencial de otimizar o sistema produtivo com conforto e bem-estar dos animais. O grande problema é que, boa parte dos criadores construíram galpões de compost barn e free stall, mas não respeitam as métricas e exigências de manejo, adensando o número de animais além da capacidade de suporte do galpão, ventilação e resfriamento ineficientes e má qualidade da cama, por exemplo, colocando em risco o bem-estar do animal e sua produtividade”, ressalta Márcio Schneider , gerente Comercial da Kersia para o Estado do Paraná. E este ambiente, acrescenta Schneider, “é ideal para o desenvolvimento de doenças de cascos”.
De acordo com estudos recentes do National Center for Biotechnology Information 2020 (Centro Nacional de Informações sobre Biotecnologia), a doença de casco ou claudicação em vacas leiteiras é a terceira enfermidade com maior prejuízo no mundo, perdendo apenas para a mastite e doenças relacionadas à reprodução (brucelose, diarreia viral bovina, leptospirose, rinotraqueíte infecciosa dos bovinos, campilobacteriose e tricomonose).
Principais patologias podais – Entre os vários problemas eminentes de casco estão: podridão do casco, laminite, doença da linha branca, úlcera de sola, dermatite digital, erosão de talão e pododermatite circunscrita. “Infelizmente, no campo, presenciamos este cenário, praticamente, todos os dias. Por isso, a recomendação é ficar atento a qualquer sintoma. Se não for cuidado, precocemente, o gado pode ser acometido de uma mastite, retenção de placenta e/ou cetose, gerando altos prejuízos e, em casos mais graves, o descarte do animal. Atualmente, de acordo com os últimos levantamentos do setor, a doença de casco afeta, em média, entre 15 e 35% do nosso rebanho leiteiro, podendo chegar a mais de 50%”, alerta Márcio.
Original aqui: https://dpontanews.com.br/agroenegocio/agronegocio-multiplicacao-dos-peixes-parana-lidera-exportacao-de-pescados-por-ricardo-weg/
Estudo realizado pela Embrapa Pesca e Aquicultura (TO), em parceria com a Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR), revelou que as exportações da piscicultura brasileira aumentaram 15% em faturamento em 2022, chegando a U$S 23,8 milhões. É o maior na história do setor, e o estado do Paraná puxa essa fila.
Entre os estados que mais exportaram produtos de piscicultura, o destaque foi para o Paraná, responsável por 58% do total exportado, com aumento de 114% em relação ao ano anterior. Na segunda posição aparece o Mato Grosso do Sul, com 18% do total, seguido pela Bahia, com 11%. Merece destaque São Paulo, com 127% de crescimento em relação a 2021.
O país que mais consome o pescado brasileiro são os Estados Unidos, respondendo por 81% das exportações nacionais. A tilápia (Oreochromis niloticus), que costuma ser a espécie principal vendida a outros países, deu um salto de 28% nas exportações em relação a 2021, totalizando 23,2 milhões de. As informações foram publicadas no Boletim Informativo nº 12 do Centro de Inteligência e Mercado em Aquicultura (CIAqui), da Embrapa Pesca e Aquicultura.
No geral, o primeiro semestre de 2022 apresentou maiores volumes de exportação se comparado à segunda metade do ano. Foram exportados US$ 14,3 milhões em produtos da piscicultura, com 100% de crescimento em relação ao mesmo período de 2021. A análise mensal das exportações indica variação ao longo do ano, apresentando o maior volume, em valores financeiros e em toneladas, no mês de maio.
Entre as espécies mais exportadas, a grande estrela do setor continua sendo a tilápia, responsável por 98% das exportações do País em piscicultura. A preferência dos estrangeiros se manteve na tilápia inteira congelada, promovendo um crescimento de 70% em relação ao ano anterior. Filés frescos ficaram em segunda posição, com 25% do total exportado e aumento de 8% em relação a 2021. Na modalidade “filés congelados” foi registrado o maior crescimento: 98% entre 2021 e 2022.
A segunda espécie mais exportada em 2022 foi o tambaqui (Colossoma macropomum), com US$ 268 mil e uma queda de 51% frente a 2021. A categoria dos surubins ocupou a terceira posição, com US$ 114 mil e crescimento de 186% no ano, sendo o maior crescimento entre as espécies.
Beach Tennis nas praias de Florianópolis é destaque no jornal impresso Notícias do Dia.
https://ndmais.com.br/beach-tennis/febre-do-beach-tennis-se-espalha-por-florianopolis-veja-onde-praticar-de-graca/
Beach Tennis é destaque no Notícias do DiaRicardo Weg
Nossos treinos de Beach Tennis em Canasvieiras são destaque no site Notícias do Dia.
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Conhecidos como pré e pós-dipping, os manejos de preparo dos tetos do úbere com auxílio de soluções químicas especializadas antes e após a ordenha trazem benefícios para a saúde dos animais e para o bolso do produtor de leite. Promover tetos livres de contaminantes e uma pele sadia impactam diretamente na prevenção de mastite e melhoria dos índices de CCS e CBT (Contagem Bacteriana Total).
A CBT é bem controlada pela limpeza do equipamento. Mas o pré-dipping pode ser um grande aliado na busca por melhor nível desse índice, reduzindo a sujeira presente nos tetos e captadas pelo maquinário de ordenha. Além disso, vacas com mastite também contribuem para o aumento de CBT do leite, afinal, a mastite promove maior CCS e essa alta concentração de células no leite são contabilizadas na CBT.
Da mesma maneira, a CCS é afetada por tetos mau higienizados antes e após a ordenha, pois novos casos de mastite podem surgir quando esses processos estão deficientes e expõem o canal do teto à patógenos presentes na sujidade e na pele.
A higienização significa limpar e desinfetar os tetos. É na limpeza que a maior parte dos microrganismos é eliminada. Mas a utilização de água para lavar o teto é desaconselhada, principalmente, porque na tentativa de lavar apenas os tetos, várias outras partes do úbere são molhadas também. Essa água não é enxugada e escorre para dentro das teteiras durante a ordenha, carregando muitos microrganismos para o leite e expondo os quartos mamários à novas infecções. O melhor manejo para retirada de sujeira pesada é com toalhas de tecido embebidas de soluções desinfetantes, mas o papel toalha também é uma boa alternativa e a mais comum.
https://dpontanews.com.br/agroenegocio/agronegocio-prejuizos-com-mastite-chegam-a-r-6-bilhoes-na-producao-leiteira-do-brasil-por-ricardo-weg/
Campo Mourão será palco do mundo agro
XX Feira Agropecuária será realizada nesta semana na cidade com expositores nacionais, palestras com especialistas, orquestra de viola e muitas atrações
O Centro Universitário Integrado, em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), realiza a XX Feira Agropecuária Integrado nos dias 24, 25 e 26 de março. Cerca de 40 empresas do agronegócio e da medicina veterinária vão expor seus produtos, maquinários, implementos agrícolas e mostrar as novidades aos visitantes.
O evento será realizado no campus da instituição de ensino, que fica na Rua Lauro de Oliveira Souza, 440, Área Urbanizada II, Campo Mourão. No local haverá estandes e espaços demonstrativos para a difusão das tecnologias que ajudam no desenvolvimento sustentável do setor agropecuário.
Também haverá palestras variadas, networking entre profissionais, estudantes, professores e produtores rurais, caminhada tecnológica, apresentação da orquestra de viola e presença de food trucks. O evento é aberto à comunidade e quem quiser contribuir com entidades assistenciais e organizações protetoras dos animais pode doar 1 kg de alimento ou 1 kg de ração.
“Estamos comemorando a vigésima edição do evento, que ficou maior e mais dinâmico. As atividades do setor agropecuário são muito importantes para a economia da nossa região e a difusão de novas tecnologias é fundamental para impulsionar essas cadeias produtivas. Este evento é um encontro entre pesquisadores, empresas, estudantes e produtores rurais, que promove este desenvolvimento”, diz Marcelo Picoli, coordenador da área de Agrárias do Integrado.
“A ideia é trazer muitas informações atualizadas aos estudantes, ao público e aos produtores rurais sobre como está o Paraná no agronegócio, com a presença de um representante da Secretaria de Agricultura do Estado”, explica o gerente regional do IDR-Paraná, Jairo Martins de Quadros.
Os 15 profissionais do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná estarão divididos em 5 estandes. A entidade terá ainda barracas de agroindústria espalhadas em todo evento.
https://dpontanews.com.br/agroenegocio/agronegocio-campo-mourao-sera-palco-do-mundo-agro-por-ricardo-weg/
Documento sobre a imigração de meu tataravô Josef Wegrzynowski, ao Brasil.
Diversos outros documentos estão em fase de organização.
Ricardo Wegrzynovski
2. il Por Ricardo Wegrzyn0vski, de BrasÍlia
0 segmento de transportes é o grande empregador dentro
do setor turÍstico, retrela urna pesqttisa do lpea sobre as
relaçoes de trabalho n0 setotl abrangendo 0s ernpregos
formais, 0 estudo se insere no esforço ernpreendido pelo
gotlerno para ampliar
a capacidade de análise
de um setor que nos
últimos anos passou
a ocupar um papel de
destaque no coryunto
das políticas públicas
brasileiras e demanda
informaç0es para
a formulação de
diagnósticos e
estrategias de açâo
Fotoi Sxc hu
Desafios. dezembru de 2007 1
-r;:r-,
-..r,i'l*it;.". 4 "'
Foto: Sxc:hu
l
4
0
ú
3. Prevalecem n0 setor 0s 0cupad0s c0m maior faixa etária, d0 sexo masculino,
indas praias de águas transparen-
tes, montanhas, áreas rurais, his-
tória, religião, descanso, paz ou
festas. Estas são algumas das fon-
tes clo turismo adrniradas por incorrtá-
veis visitantes todos os dias. O setor moe
a economia de di'".ersos estados brasilei-
ros e dele centenas cle rnilhares cle famí-
lias tiram o seu sustentLl. O rerão está aí,
as lérias de trm de ano, e Ílca â pergunta
para os consumidores sobre a qualifi-
cação da mão-de-obra clessa indirstria:'
como está o mercaclo de traLralho nesses
lugarcs saídos cle cartôes-postais?
L) sclor loi esmiuçado por pcsqtri-
sadores clo lnstituto de Pesquisa Econô-
mica Aplicada (lpea), que obter''e dados
inéditos em estudo com metodologia
pi,rtteira. que diL'rcncia 05 scr iÇ(' pr(-
tados aos residentes e aos visitantes. A
pesquisa traz unra análise clo pertil da
Regão t{orte tem o menor número de profissionais com formaqâo superior
máo-de-obra do turismo em sete seg-
mentos distintos e congruentes. São eles:
alojamento; agência de viagem; trans-
portes; aluguel de transportes; auxiliar
de transportes; alimentação e cultura e
lazer. Os ramos escolhidos sáo reco-
mendados pel a Organizaçao Mundial do
Turismo (OMT).
As relações de trabalho no setor de tu-
rismo apresentam surpresas. As estatísticas
revelam que trabalhar nessa área não é
garantia de bons salários, mas o conúiírio.
Embora prevaleçam no setor os ocupados
com maior faixa etária, do sexo masculino,
com maior estabiJidade no emprego e com
jornada de trabalho completa, ao se com-
parar o perfil dos empregados em ativi-
dades turísticas com o do total dos traba-
lhadores com carteira assinada do país, o
salário médio no turismo é 14,7o/o nferior
ao do conjunto dos empregados formais.
Foto Srcihu
O pesquisador Roberto Zamboni,
coordenador de pesquisas de turismo do
Ipea, tem o seguinte diagnóstico para a
problemática dos salários dos trabalha-
dores no turismo: 'A explicação deve ser
buscada principalmente no atributo esco-
laridade. As atividades turísticas empre-
gamproporção maior de pessoas com até a
oitava série comparativamente ao total dos
trabalhadores formais brasileiros e uma
proporção menor de pessoas com o ensino
médio e superior. Para esse panorama
contribui especialmente a atividade ali-
mentação, na qual se concentram os níveis
mais baixos de escolaridade".
O presidente da Federação Nacional de
Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares
(FNHRBS), Norton Luiz Lenhart, afirma
que essa fragiJidade vem sendo combati-
da: "Nós temos que avançar em qualifi-
caçáo. Hoje, só para se ter uma idéia, o
Senac vem qualificando mais de 100 mil
profissionais por ano. O Senac tem pres-
tado esse trabalho há muitos anos para o
nosso setor". Ele acrescenta que "as pes-
soas com baixa qualificação escolar e ten-
do pequenos cursos profissionalizantes
são aptas a trabalhar nas nossas empresas".
O salário nào é um fator que incen-
tiva o trabalho no turismo. A média
mensal da remuneraçáo de 712,2 mll
trabalhadores do setor, em dezembro de
2004, alcançava 3,1 salários mínimos da
época, patamar abaixo da média de
todos os setores, que chegava a 3,7 sa-
lários mínimos. O turismo é responsável
por 2,9o/o do total de empregos no país,
mas responde por apenas 2,5o/o dos
salários pagos aos 24,3 milhôes de tra-
balhadores com contrato sujeito à Con-
solidação das Leis do Trabalho (CLT),
aponta a pesquisa.
lá o representante dos empresários do
setor, Norton Lenhart, contrapÕe-se a es-
ses números dizendo que'b turismo
permite uma ascensão social extraordi-
nárid'. Quanto aos números de pessoas
ocupadas no setor em todo o país, Le-
nhart estima que "só o setor de hotéis,
restaurantes e bares gera no Brasil 8 mi-
42 orrut,or.ornmbro de 2oo7
4. .,.de outros países, que demandam profissionais mais qualificados, com conhecimento de idiomas
toto Sxc:hu
Desalios. dezembro de 2007
Cidades históricas de Minas e de Pernambuco
atraeÍn tanto o turismo interno quanto visitantês..
lhões de empregos diretos. Nós somos
em torno de I milhão de empresas. Se
contarmos oito empregos por empresa,
chega-se a esse número'.
TRÂ}|SP0RTE o estudo publicado pelo
Ipea em novembro deste ano, intitulado
"Caraclerização da Mão-de-Obra do
Mercado Formal de Tiabalho do Setor
Turismo - Estimativas Baseadas nos Da-
dos da Rais de2004", de autoria da pes-
quisadora Maria Alice Cunha Barbosa,
do Ipea, em parceria comAlfonso Rodri-
guezÁrias, mostra o mercado de trabalho
do setor de turismo por meio dos perfis
de emprego e das remunerações. com
a finalidade de fornecer informações pa-
ra os diagnósticos setoriais e, sobretudo,
o planejamento e a implementação de
ações públicas e privadas.
A Relaçáo Anual de Informações So-
ciais (Rais) é um registro administrativo
com informação prestada anualmente,
desde 1976, por todas as empresas brasi-
leiras, e é administrada pelo Ministério
do Trabalho e Emprego (MTE). Uma das
revelações da pesquisa mostra que, em
?004, entre as sete atividades caracterís-
ticas do turismo, transportes é a que
apresentâ o maior peso, sendo responsá-
vel, por exemplo, por 47o/o do pessoal
empregado. Em seguida estão os seg-
mentos de alojamento e de alimentação,
com22o/o e 1870, respectivamente.
O trabalho se insere, segundo seu
texto introdutório, no esforço empreen-
dido pelo governo para ampliar a capa-
cidade de an:ílise de um setor que nos
últimos anos passou â ocupâr um papel
de destaque no conjunto das políticas
públicas brasileiras e, por isso, demanda
informações confiáveis e oportunas para
a formulaçào de diagnósticos e eslra-
tégias de ação.
A pesquisa foirealizada com algumas
parcerias, principalmente com o Institu-
to Brasileiro de Turismo (Ernbratur), do
Ministério do Turismo. Com esse apoio,
o Ipea estruturou o Sistema Integrado de
Informações sobre o Mercado de Tia-
baiho no Setor de Turismo (SIMT). A
parceria começou em 2003, quando foi
feito um diagnóstico das informaçôes e
fontes existentes e definiu-se a metodo-
logia. O trabalho enfrentou a ausência de
informações sobre a proporção dos ser-
viços prestados aos turistas e aos residen-
tes nas atividades características do turis-
mo. Essa foi uma investigação pioneira
nas pesquisas sobre o setor.
A pesquisadora Maria Alice qualifica
como "pioneirismo a elaboração da me-
todologia pelo Ipea, que permitiu o cál-
culo de coeficientes técnicos que distin-
guissem os atendimentos prestados aos
residentes daqueles destinados aos visi-
tantes. fossem nacionais ou estrangei-
ros". Entre os documentos que subsidia-
ram a pesquisa está a evoluçâo dessas
atividades. Em breve, segundo o Ipea, se-
rá publicada a próxima fase da análise,
em texto que vai mostrar o dinamismo
do setor nas regioes brasileiras.
Até a elaboração desse estr-r
do, não estavam claramente separados
nas Atividades Características do Türismo
(AC'ls) o emprego associaclo ao consumo
43
mais estáveis n0 emprsgo e jornada c0mpleta, mas salári0s sa0 baixos
I
5. Entre janeiro de 2005 e maio de 2006 o setor gerou 54,6 mil novos postos
de turistas e ao consumo de residentes.
Por exemplo, geralmente atribuia-se ao
turismo todos os trabalhadores da área da
alimentapo, sem distinção entre o que era
destinado aos turistas e aos habitantes do
local. A opção dos pesquisadores foi
realzar uma pesquisa de campo por meio
Arquitetura futurista de Brasília e o charme do Rio
mostram a diversidade de atrações que 0 país tem
de uma empresa de telemarketing. Foram
consultados cerca de 8 mil estabelecimen-
tos situados em 1.195 municípios entre os
anos de 2004 e 2005.
Com a metodologia adotada, desco-
briu-se que é grande o abismo entre as
percentagens de atendimento turístico e
não-turístico, em algumas atividades
como a alimentação e cultura e lazer.
O presidente da FNHRBS, Norton Luiz
t enhart, aflrma que "é muito dtfrcl. fazer
uma avaliação e a própria OMT não faz
esse tipo de conta. É claro, tem alguns
lugares em que não vai turista mesmo, ou
ele só vai esporadicamentd'. Ouúo ques-
úonamento de Lenhart é sobre adefinição
de turista. Segundo ele, "turista é todo
indiúduo que sai da sua cidade para uma
outra cidade e pemoita, e tanto faz se ele
vai namorar, úabalhar ou se vai passear.
Todas essas pessoas são turistas", provoca.
Se, por um lado, trabalhar à beira da
praia pode ser mais prazeroso do que ga-
nhar a vida em um escritório, por outro,
a média salarial nacional dos trabalhado-
res do setor de turismo, comparado com
os demais regidos pela CLI no setor
privado, era 14,7o/omenot em2004.
Os turistas podem contar com
atendimento mais qualificado em termos
de escolaridade na região Sudeste, onde
31olo dos que trabalham em agências de
viagem possuem grau superior, sendo
ainda mais elevado o percentual quando
se considera isoladamente o Estado de
São Paulo, com 350/0. No outro extremo,
três estados da regiâo Norte - Acre,
Tocantins e Rondônia - lideram o lado
negativo, com baixíssimo número de
trabalhadores com formação superior.
No que diz respeito ao menor grau de
escolaridade (até a 4u série), as ACTs que
mais empregam são transporte, aloja-
mento e alimentação. Essa ordem, refe-
rente ao Brasil como um todo, se altera de
acordo com a região e o estado, mas as
Homens X mulheres na ocupação das vagas
A majoria do segmento é composta por
trabalhadores do sexo mascul n0, que c0rres-
p0r0pm a 68 8oo do lotal A u0-stala!ào sp re-
pete em todos os estados, Porém, a grande
ma or a dos homens traba hadores do turismo
se corcentra no setor de lransportes os nÚ-
meros chegam a marcar BB,l %,
Já as mulheres predominam nas áreas de
alolamento, agências de viagem e aluquel de
transportes Na área de alimentação um dado
na qt]estão de gênero chamou a atenção dos
pesqulsadores, No Brasil como um lodo, o
setor é exatamente div d do ao me o entre ho-
mens e mulheres, com 50% de cada em res-
taurantes, anchoneles e aÍ ns No entanto, n0
Su o número de mulheres trabalhando no
segmento dá um salto no gráÍ co, chegando a
72% lsso 0c0rre s mu taneamente no Paraná,
Santa Catarina e Rio Grande do Su,
A diÍerença sa ara entre homens e mu-
lheres segue 0 que 0c0rte em outros setores,
Homens têm melhores sa árlos, 'No caso do
tur sm0, esses valores são de 3,5 salários
mÍnimos para os homens e 2,4 para as
lheres ao pass0 que para a totalldade dos
empregados com carteira assinada eles cor-
respondem a 4,0 e 3,1 salários mÍnimos" re-
vela a pesquisa
'As diferenças salariais entre os gêne-
ros não demonstram, necessar amente, qLle n0
mercado de traba ho do turismo pratica-se
uma dlscr minação salaria em preluízo das
m-.herps, Esse assunto deve se ern-i'a-
do mais detalhadamente p0r ocasião da aná-
lise de algumas ocupações especíÍicas", ex-
Foio: S emens P ess Phoio
44 nr*mr.dezembro de 2oo7
)
Sr,
r
r
i..
6. de 7,6% em 17 mBSBS
crescimento
de
0
merca
0 rabalho flormal, com
brio, os autores da
atividades permanecem as mesmas em
todos os domínios geográficos.
lDÂllE A maioria dos trabalhadores do tu-
rismo tem mais de 25 anos. Desta forma, o
setor emprega bem menos jovens que
outros setores da economia. A pesquisa
apurou que ap enas 124,7 mtl. empregados
formais do turismo são menores de 25
anos, o. eqüvalente a 17,5o/o do total de
empregos do setor. Essa percentagem é
significativamente inferior aos 23,2o/o que
têm menos de 25 anos entre todos os tra-
balhadores com carteira assinada existen-
tes no país. Para que houvesse um equilí-
Jo-
vens. Segundo a pesquisa, a média de
idade dos trabalhadores no setor é de 35,3
anos, incluindo os empregos formais.
Os trabalhadores acima de 50 anos
estão mais concentrados no Rio de )anei-
ro, com 15%o do total dos empregados no
turismo no estado, seguidos pelo Paraná
e Rio Grande do Sul, com l2o/o, sempre
com relação ao total do próprio estado,
e São Paulo, com 1 17o.
Do ponto de vista da remuneração, a
concentração é ainda maior na atividade
transporte, responsável por 607o dos me-
thores salários no turismo. Quem traba-
lha com um ônibus de turismo ganha
muito mais do que quem trabalha, por
exemplo, em um restaurante - segmento
responsável por apenas 97o da remunera-
ção. Outra comparação em termos de sa-
lários se dá com a atividade alojamento,
responsável por 22o/o dos trabalhos for-
mais, mas responde por apenas 160/o da
remuneração.
Um período que ala-
vâncou os empregos no setor de trans-
portes foi entre jarreiro de 2005 e maio de
2006, com a criação de 54,6 mil novos
postos. Nessa epoca. o setor teve cresci-
mento de 7,67o nos 17 meses. Segr-rndct
dos pelo Ministério do Tiabalho, o es-
tudo produzirá novas análises muito
mais atualizadas.
A pesquisa sobre o perfil da ocupa-
ção formal vai ganhar o reforço dos dados
sobre a ocupação informal do turismo,
no começo de 2008, formando, assim,
um quadro completo da atividade no
país. Os dados estão em fase final de com-
pilação, revela MariaAlice Cunha Barbo-
sa, uma das responsáveis pelo estudo.
Os trabalhadores do turismo têm co-
mo característica uma permanência
maior nos empregos. Segundo a pesqui-
sa, um de cada três trabalhadores do tu-
rísmo (32,4o/o) tem menos de 12 meses
de trabalho na firma. Os dados, compa-
rados com a agricultura e o comércio,
mostram que esses setores registram per-
centagens de trabalhadores com menos
de 12 meses na frma superiores a40o/o,
e na construção civil sobe para 55,7o/o -
ou seja, é maior o número de trabalha-
dores no turismo com longo período
atuando no mesmo local.
Já entre os trabalhadores com cinco
anos no mesmo local, os números mos-
tram uma inversão."Do total dos empre-
gados no setor de turismo, 25,40/o en-
contram-se com 60 meses e mais de
tempo de emprego: a totalidade dos tra-
balhadores formais, na mesma faixa de
tempo, constitli32,3o/o; no gruPo trans-
portes essa proporção se eleva a 34,7o/o,
enquanto nos grupos alimentação e alu-
guel de transportes ela é ligeiramente
superior a 1 17o".
O trabalho no turismo oferece maior
perspectiva de estabilidade. Pelo menos é
o que mostram os números. No setor
a permanência média dos emprega-
dos formais em termos nacionais é de
47,2 meses. O setor que puxa essa Perma-
nência maior dos trabalhadores no
mesmo local no turismo é o de trans-
portes. São nos ônibus, aviões e outros
que a média de permanência dos tra-
balhadores é de 60,7 meses. O
o
I E
-a
rD
(]
Foto: Sxc hu
Nordeste tem patrimônio natural incomparável, mas em suas praias há muito emprego informal
Desafios'dezembiode 2(J01 45
I
I
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