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FÓRUM DO 3º CICLO DE APRENDIZAGEM
Pólo: Gama/ Santa Maria
Projeto Interventivo
O Projeto Interventivo (PI) constitui-se em um princípio destinado a um
grupo de estudantes com necessidades específicas de aprendizagem que acarretem o
não acompanhamento das situações de aprendizagens propostas para o ano em que
se encontra matriculado, independente da idade. Tem como objetivo principal sanar
essas necessidades assim que surjam, por meio de estratégias diferenciadas. É uma
proposta de intervenção complementar, de inclusão pedagógica e de atendimento
individualizado.
O Projeto Interventivo, visa promover o repensar de concepções e práticas
pedagógicas, adequando-as à promoção das aprendizagens dos estudantes. Deve ser
realizado considerando a diversidade do espaço, entendido como ambiente escolar e
as peculiaridades das aprendizagens dos mesmos. Deve ser permanente na sua oferta
e flexível, dinâmico e temporário no atendimento aos estudantes.
Seus objetivos são específicos e cabe ressaltar a importância dos registros de
todas as ações pertencentes à construção do Projeto Interventivo. Algumas formas
de registro serão estabelecidas pela SEDF, no diário de classe, outras poderão ser
constituídas e adotadas por cada Unidade Escolar e por cada professor. Convém
salientar que a escrita do Projeto Interventivo torna-se importante como registro,
que deve traduzir, de forma simples, a dinamicidade ocorrida no dia a dia de sua
aplicação.
___________________________________________________________
Alegando bullying, aluna esfaqueia colega dentro de escola em SP
01 de Maio de 2013
Uma estudante esfaqueou um colega dentro da escola nesta terça-feira na
cidade de Ribeirão Pires, na Grande São Paulo. Segundo o Bom Dia SP, a agressão
aconteceu na Escola Estadual Farid Eid, no Jardim Caçula. A jovem, de 17 anos,
alegou que era agredida verbalmente pelo colega de classe, de 16 anos. Segundo ela,
o rapaz a provocava, chamando-a de "recalcada" e "negra", além de caçoar de seu
sotaque nordestino, uma vez que ela nasceu no Estado de Pernambuco e estava há
apenas três meses no colégio.
Segundo testemunhas, a discussão começou na hora do intervalo. A menina,
que havia levado uma faca de casa, escondida na meia, acabou desferindo um golpe
na região da barriga do colega. O jovem foi socorrido pelo helicóptero Águia da
Polícia Militar para um hospital da região. O estado de saúde do adolescente é
considerado estável. A infratora passou a noite em um Distrito Policial e aguarda
decisão da Vara da Infância e da Juventude. De acordo com a Secretaria Estadual de
Educação, a escola já havia advertido os dois estudantes por conflitos. Foi
programada para esta semana uma reunião na unidade de ensino para alertar aos pais
sobre casos de violência e bullying em ambiente escolar.
Denúncia de preconceito contra ciganos em escola no DF permanece sem
solução
24/05/2011
Daniella Jinkings e Marcos Chagas
Repórteres da Agência Brasil
Brasília – A Justiça do Distrito Federal tenta esclarecer um caso que envolve a
diretora de uma escola pública e uma criança cigana e que acabou afetando uma
comunidade de 150 pessoas na zona rural de Planaltina, a cerca de 40 quilômetros
de Brasília. Registrada em 14 de abril de 2010, a denúncia ficou parada durante
mais de um ano na Polícia Civil do Distrito Federal. Na semana passada, o delegado
responsável enviou as informações colhidas para o Juizado Especial Criminal de
Planaltina, que decidirá se abre processo penal contra a diretora ou arquiva o caso.
Na última sexta-feira (20), o juizado encaminhou o inquérito para análise da
Promotoria de Justiça de Planaltina, que elaborou parecer e encaminhou o
documento conhecido como termo circunstanciado ao fórum da cidade no mesmo
dia. Como a vítima é uma criança, hoje com 10 anos de idade, o inquérito correrá
em segredo de Justiça.
No dia 13 de abril de 2010, uma aluna cigana, à época com 9 anos, presenciou a
diretora da escola na qual estudava reunir um grupo de crianças, na hora do recreio,
e pedir para que elas não se aproximassem dos ciganos acampados na área ao lado.
Segundo relato da menina, incluído na ocorrência policial, a diretora afirmou que os
ciganos “arrancavam olho, cabeça, pernas e braços, cozinhavam e comiam”. Para
mostrar quem eram os ciganos, a diretora apontou para Olívia Camargo do Amaral,
avó da aluna de 9 anos.

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  • 1. FÓRUM DO 3º CICLO DE APRENDIZAGEM Pólo: Gama/ Santa Maria Projeto Interventivo O Projeto Interventivo (PI) constitui-se em um princípio destinado a um grupo de estudantes com necessidades específicas de aprendizagem que acarretem o não acompanhamento das situações de aprendizagens propostas para o ano em que se encontra matriculado, independente da idade. Tem como objetivo principal sanar essas necessidades assim que surjam, por meio de estratégias diferenciadas. É uma proposta de intervenção complementar, de inclusão pedagógica e de atendimento individualizado. O Projeto Interventivo, visa promover o repensar de concepções e práticas pedagógicas, adequando-as à promoção das aprendizagens dos estudantes. Deve ser realizado considerando a diversidade do espaço, entendido como ambiente escolar e as peculiaridades das aprendizagens dos mesmos. Deve ser permanente na sua oferta e flexível, dinâmico e temporário no atendimento aos estudantes. Seus objetivos são específicos e cabe ressaltar a importância dos registros de todas as ações pertencentes à construção do Projeto Interventivo. Algumas formas de registro serão estabelecidas pela SEDF, no diário de classe, outras poderão ser constituídas e adotadas por cada Unidade Escolar e por cada professor. Convém salientar que a escrita do Projeto Interventivo torna-se importante como registro, que deve traduzir, de forma simples, a dinamicidade ocorrida no dia a dia de sua aplicação. ___________________________________________________________ Alegando bullying, aluna esfaqueia colega dentro de escola em SP 01 de Maio de 2013 Uma estudante esfaqueou um colega dentro da escola nesta terça-feira na cidade de Ribeirão Pires, na Grande São Paulo. Segundo o Bom Dia SP, a agressão aconteceu na Escola Estadual Farid Eid, no Jardim Caçula. A jovem, de 17 anos, alegou que era agredida verbalmente pelo colega de classe, de 16 anos. Segundo ela, o rapaz a provocava, chamando-a de "recalcada" e "negra", além de caçoar de seu sotaque nordestino, uma vez que ela nasceu no Estado de Pernambuco e estava há apenas três meses no colégio. Segundo testemunhas, a discussão começou na hora do intervalo. A menina, que havia levado uma faca de casa, escondida na meia, acabou desferindo um golpe na região da barriga do colega. O jovem foi socorrido pelo helicóptero Águia da Polícia Militar para um hospital da região. O estado de saúde do adolescente é considerado estável. A infratora passou a noite em um Distrito Policial e aguarda decisão da Vara da Infância e da Juventude. De acordo com a Secretaria Estadual de Educação, a escola já havia advertido os dois estudantes por conflitos. Foi programada para esta semana uma reunião na unidade de ensino para alertar aos pais sobre casos de violência e bullying em ambiente escolar.
  • 2. Denúncia de preconceito contra ciganos em escola no DF permanece sem solução 24/05/2011 Daniella Jinkings e Marcos Chagas Repórteres da Agência Brasil Brasília – A Justiça do Distrito Federal tenta esclarecer um caso que envolve a diretora de uma escola pública e uma criança cigana e que acabou afetando uma comunidade de 150 pessoas na zona rural de Planaltina, a cerca de 40 quilômetros de Brasília. Registrada em 14 de abril de 2010, a denúncia ficou parada durante mais de um ano na Polícia Civil do Distrito Federal. Na semana passada, o delegado responsável enviou as informações colhidas para o Juizado Especial Criminal de Planaltina, que decidirá se abre processo penal contra a diretora ou arquiva o caso. Na última sexta-feira (20), o juizado encaminhou o inquérito para análise da Promotoria de Justiça de Planaltina, que elaborou parecer e encaminhou o documento conhecido como termo circunstanciado ao fórum da cidade no mesmo dia. Como a vítima é uma criança, hoje com 10 anos de idade, o inquérito correrá em segredo de Justiça. No dia 13 de abril de 2010, uma aluna cigana, à época com 9 anos, presenciou a diretora da escola na qual estudava reunir um grupo de crianças, na hora do recreio, e pedir para que elas não se aproximassem dos ciganos acampados na área ao lado. Segundo relato da menina, incluído na ocorrência policial, a diretora afirmou que os ciganos “arrancavam olho, cabeça, pernas e braços, cozinhavam e comiam”. Para mostrar quem eram os ciganos, a diretora apontou para Olívia Camargo do Amaral, avó da aluna de 9 anos.