1) O documento discute a aplicação do planejamento estratégico na gestão da segurança pública utilizando a ferramenta Balanced Scorecard (BSC) e o Mapa Estratégico da Brigada Militar.
2) A pesquisa propõe apresentar um modelo de gestão para as atividades de segurança pública utilizando o planejamento estratégico acompanhado do BSC e do Mapa Estratégico, com suporte de tecnologias de informação.
3) O documento revisa os conceitos de estratégia, planejamento estr
1. O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NA GESTÃO DA SEGURANÇA PÚBLICA UTILIZAÇÃO DO “BALANCEDSCORECARD” - BSC E A ELABORAÇÃO DO MAPA ESTRATÉGICO DA BRIGADA MILITAR Orientador de Conteúdos : CelQQOEM Sérgio Pastl Orientador Metodológico: CelQOEM RR Francisco Antônio Mondadori Valle PESQUISADOR: MajQOEM Humberto de Sá Garay
2. Sumário 31/07/2010 CEPGESP / Humberto de Sá Garay - Major QOEM 2 INTRODUÇÃO METODOLOGIA REFERENCIAL TEÓRICO ESTRATÉGIA DIRETRIZES ESTRATÉGICAS PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO BSC TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO PARA SUPORTE MAPA ESTRATEGICO DA BRIGADA MILITAR CONCLUSÃO DAS UTOPIAS “Se as coisas são inatingíveis... ora! Não é motivo para não querê-las... Que tristes os caminhos se não fora A mágica presença das estrelas!” Mario Quintana- Espelho Mágico
3. DELIMITAÇÃO DO TEMA 31/07/2010 CEPGESP / Humberto de Sá Garay - Major QOEM 3 A utilização do planejamento estratégico na gestão da brigada militar tendo por ferramenta apoiadora o balancedscorecard (bsc), a constituição do mapa estratégico e as tecnologias de informação.
4. PROBLEMA DE PESQUISA O Planejamento Estratégico pode ser aplicado à gestão da Segurança Pública – Brigada Militar, utilizando a ferramenta de gestão “Balanced Scorecard” – BSC tendo como suporte na sua implementação a Tecnologia da Informação e o Mapa Estratégico da Brigada Militar? 31/07/2010 CEPGESP / Humberto de Sá Garay - Major QOEM 4
5. OBJETIVO GERAL Apresentar um modelo de gestão para as atividades de Segurança Pública, especialmente na Brigada Militar utilizando o Planejamento Estratégico acompanhado pela ferramenta BSC e como memento orientador o Mapa Estratégico, tendo o processo suportado por ferramentas de Tecnologia de Informação – TI. 31/07/2010 CEPGESP / Humberto de Sá Garay - Major QOEM 5
6. METODOLOGIA Pesquisa exploratória, qualitativa, que, através da análise bibliográfica e documental, se propõe desvelar o real alcance do planejamento estratégico seguido de suas ferramentas contemporâneas nas atribuições da gestão de segurança pública – Brigada Militar e seu impacto na prestação de serviços e no controle dos fenômenos sociais e criminais que embasam seu atuar, 31/07/2010 CEPGESP / Humberto de Sá Garay - Major QOEM 6
10. Planejamento nas Polícias Militares e na Brigada Militar 31/07/2010 CEPGESP / Humberto de Sá Garay - Major QOEM 10
11. 31/07/2010 CEPGESP / Humberto de Sá Garay - Major QOEM 11 FUNÇÕES DE ESTADO-MAIOR (C 101-5 )
12. ESTRATÉGIA a estratégia tem se relacionado intimamente com o desejo de sobrevivência Sun Tzu (“A arte da guerra”, século VI a.e.c) já demonstrava a engenhosidade e o valor da estratégia: “Todos os homens podem ver as táticas pelas quais eu conquisto, mas o que ninguém consegue ver é a estratégia a partir da qual grandes vitórias são obtidas”. Toffler (1985) comentou que "uma empresa sem estratégia é como um avião voando em plena tempestade, jogado para cima e para baixo, açoitado pelo vento, perdido entre relâmpagos. Se os relâmpagos ou os ventos não o destruírem, simplesmente ficará sem combustível.” Motta (1995) afirma que “a transposição do conceito de estratégia do sentido militar para a administração serviu para qualificar a amplitude da perspectiva, em escopo e tempo, que se fazia necessária a um mundo de mudanças crescentes”. 31/07/2010 CEPGESP / Humberto de Sá Garay - Major QOEM 12
13. Metodologias de Diagnóstico e as Diretrizes EstratégicasDiretriz Organizacional: MISSÃO Missão atrelada a Constituição Federal, dentro da maior amplidão possível, no sentido de resumir e adaptar a declaração lá contida para uma linguagem ao alcance da comunidade e do público interno buscando traduzir de forma clara a sua missão. O direcionamento estratégico da Brigada Militar se inicia por meio da percepção e do estabelecimento de sua Missão, que traduz sua finalidade básica, seus valores, filosofia e tem o poder de manter a unidade e a inspiração entre seus membros, dando-lhes significância social O enunciado da Missão deve ser conciso, consistente e coerente, perpassando aspectos essenciais de sua finalidade social, de seu público-alvo, de seus produtos e/ou serviços e de seus valores e filosofia fundamentais. Deve ser sintetizado em uma frase clara e objetiva de tal forma que possa causar boa impressão e fácil assimilação pelos SERVIDORES e SOCIEDADE 31/07/2010 CEPGESP / Humberto de Sá Garay - Major QOEM 13 “PRESERVAR A ORDEM PUBLICA E GARANTIR O EXERCÍCIO DA CIDADANIA”
14. Metodologias de Diagnóstico e as Diretrizes EstratégicasDiretriz Organizacional: MISSÃO 31/07/2010 CEPGESP / Humberto de Sá Garay - Major QOEM 14 PRESERVAR A ORDEM PÚBLICA
15. Metodologias de Diagnóstico e as Diretrizes EstratégicasDiretriz Organizacional: OBJETIVOS PERMANENTES Art. 129 [...], incumbem à polícia ostensiva, a preservação da ordem pública, a guarda externa dos presídios e a polícia judiciária militar. (Constituição Estadual) objetivos permanentes serão alterados apenas por demanda da sociedade, em forma de lei. Desta forma destaca-se o contido na legislação constitucional e infraconstitucional. 31/07/2010 CEPGESP / Humberto de Sá Garay - Major QOEM 15
16. Metodologias de Diagnóstico e as Diretrizes EstratégicasDiretriz Organizacional: VISÃO “SER RECONHECIDA PELA SOCIEDADE COMO A CORPORAÇÃO MAIS EFICIENTE, EFICAZ E EFETIVA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS” 31/07/2010 CEPGESP / Humberto de Sá Garay - Major QOEM 16
17. Metodologias de Diagnóstico e as Diretrizes EstratégicasDiretriz Organizacional: VALORES Constituição Federal, no seu Art. 37, caput, Princípios inerentes à Administração Pública 31/07/2010 CEPGESP / Humberto de Sá Garay - Major QOEM 17
19. ANÁLISE S.W.O.T.Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats). 31/07/2010 AMBIENTE EXTERNO AMBIENTE INTERNO CEPGESP / Humberto de Sá Garay - Major QOEM 19
20. Variáveis Críticas 31/07/2010 CEPGESP / Humberto de Sá Garay - Major QOEM 20
21. OS CINCO PRINCÍPIOS BÁSICOS DO PLANO ESTRATÉGICO/BSCKaplan & Norton /BSC - Balanced Scorecard(adaptado pelo autor) 31/07/2010 CEPGESP / Humberto de Sá Garay - Major QOEM 21
22. ETAPAS NA CONSTRUÇÃO DO BSC 31/07/2010 CEPGESP / Humberto de Sá Garay - Major QOEM 22 Revisãoalinhamentodaestratégia Alinhamento de projetos Prioritários Construção do mapaestratégico Identificação dos grandesdesafios e Objetivos Determinaçãoindicadores e alinhamento de metas Plano de implementação
23. 31/07/2010 CEPGESP / Humberto de Sá Garay - Major QOEM 23 O mapa estratégico do Balanced Scorecard Adaptado – Eficiência Operacional
25. Tecnologia da Informação 18 softwares - Avaliados 6 livres e 12 com direitos Sistema Operacional Linux Servidor Apache Linguagem Programação Oracle (procergs) Módulo de gestão de projetos Módulo de auditoria Módulo de construção de cenários Acesso web 31/07/2010 CEPGESP / Humberto de Sá Garay - Major QOEM 25 Módulo de gestão de projetos
26. Segundo Kaplan e Norton (2000), o mapa estratégico explicita a hipótese da estratégia, e cada indicador se converte em parte integrante de uma cadeia lógica de causa e efeito que conecta os resultados almejados da estratégia. 31/07/2010 CEPGESP / Humberto de Sá Garay - Major QOEM 26
27. AS PERSPECTIVAS ESTRATÉGICAS PARA A PRESERVAÇÃO DA ORDEM PÚBLICA 31/07/2010 CEPGESP / Humberto de Sá Garay - Major QOEM 27 Indicadores Balanceados convertem a Estratégia em um Sistema Integrado (relação de causa-efeito) definido sob quatro perspectivas e apresentado através de um Mapa Estratégico
40. CONCLUSÕES Realizou-se a correlação entre as práticas de gestão empresarial com as adotadas pelo poder público fornecendo formas de adaptação para seu emprego no campo de atribuições da Brigada Militar restando comprovado pelas discussões e exemplos trazidos que o Planejamento Estratégico é perfeitamente adaptável a instituição sem a necessidade de alterar o seu esquema organizacional e sem a necessidade de deixar de utilizar o trabalho de Estado Maior para avaliação da conjuntura onde está inserida, pelo contrário, a percepção é de que a partir do Estado Maior da Corporação o planejamento estratégico deve ser implementado, eis que reúne desde sua concepção, uma doutrina e cultura acostumadas a analise e ao planejamento, verificando, contudo, que a mudança reside na forma e não na estrutura. 31/07/2010 CEPGESP / Humberto de Sá Garay - Major QOEM 40
41. PLANEJAMENTOESTRATÉGICO Agiliza decisões a administrativas e operacionais; Melhora a comunicação entre o comando , a tropa e a comunidade; Aumenta a velocidade e a capacidade para tomada de decisões; Promove uma consciência coletiva na Corporação: Proporciona uma visão de conjunto; Maior delegação e descentralização aos OPM regionais e departamentais; Direção única para todos; Orienta programas de qualidade e melhorias; Melhora o relacionamento da corporação com seu ambiente interno e externo; Aprimora o emprego racional dos meios logísticos e de recursos humanos disponíveis, Auxilia na administração do aparato tecnológico permitindo maior celeridade de resposta frente a situação de risco; (190) Permite constante avaliação dos procedimentos adotados e resultados obtidos. Determina e revela o propósito organizacional em termos de Valores, Missão, Objetivos, Estratégias, Metas e Ações, com foco em Priorizar a Alocação de Recursos; Delimita os domínios de atuação da Corporação e de seus servidores; Descreve as condições internas de resposta ao ambiente externo e a forma de modificá-las, com vistas ao fortalecimento da instituição; Engaja todos os níveis da Instituição para a consecução dos fins maiores. 31/07/2010 CEPGESP / Humberto de Sá Garay - Major QOEM 41
42. BSC – BALANCED SCORECARD Já com relação à ferramenta BSC comprovou-se que o Setor Público possui regras e normas próprias que o regem e que exigem a customização desses modelos para a sua necessidade específica. Ou seja, não se pode aplicar “modelos prontos” de BSC, pois certamente não irão atender às especificidades da organização pública. Por ser flexível pode ser aplicável na totalidade da organização, porém resida sobre a capacidade técnica dos gestores implementadores, o alcance da sua eficácia. 31/07/2010 CEPGESP / Humberto de Sá Garay - Major QOEM 42
43. MAPAESTRATÉGICO A respeito da perspectiva da construção do Mapa Estratégico, mais permissiva ao atendimento das necessidades da corporação, esta foi elaborada com primazia na orientação do Aprendizado e do Crescimento, eis que, conforme tratado no trabalho, as mudanças ocorrem especialmente pela transformação da maneira de pensar e de agir da Corporação como um todo. Este processo é plenamente alcançável com a formação do policial, que por ser a peça fundamental da Corporação, ou seja, o ente que consagrará abertamente com o “cliente” toda a fundamentação estratégica elaborada. Desta forma, alinhados à estratégia estabelecida, darão uniformidade na execução de suas atribuições e revelará a estratégia corporativa a toda carteira de clientes. 31/07/2010 CEPGESP / Humberto de Sá Garay - Major QOEM 43
44. MUITO OBRIGADO! 31/07/2010 CEPGESP / Humberto de Sá Garay - Major QOEM 44 “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé”. (II Timóteo 4:6-7)