Três comunidades judaicas portuguesas se estabeleceram em Amsterdã no início do século XVII devido à tolerância religiosa. Elas se uniram em 1639 para formar a Congregação Portuguesa Israelita de Amsterdã. Em 1675, a congregação construiu uma grande sinagoga baseada no Templo de Jerusalém para substituir sua sinagoga original.

1. Atraídas pelo ambiente de
tolerância religiosa vivida na
cidade, em 1622 já havia três
importantes comunidades
judaicas portuguesas em
Amesterdão: a primeira, que
surgiu por volta de 1610, a Bet
Jacob; mais tarde, a Newe
Shalom, com um caráter mais
hispânico; por fim a
comunidade Bet Israel.

2. Estas três comunidades
judaicas juntaram-se em
1639, dando origem à
“Congregação Portuguesa
Israelita de Amsterdão”, a
Talmud Tora. Reuniam-se
numa pequena sinagoga,
construída para o efeito.

3. Em 1670 a Congregação
decidiu a construção de
um movo espaço de
culto, mais amplo,
baseado no Templo de
Jerusalém.

4. A nova sinagoga
portuguesa de
Amesterdão foi construída
cinco mais tarde (1675),
segundo o projeto do
arquiteto Elias Bouman.

5. Sobre a porta principal da
sinagoga lê-se o seguinte
versículo: “Mas eu, pela
abundancia do Vosso
amor, entrarei em Vossa
casa.”

6. A sinagoga portuguesa
de Amesterdão tem
espaço para 1200
homens sentados e 440
mulheres, que se sentam
na parte superior da
mesma.

7. Como curiosidade, a
sinagoga não tem
eletricidade. É iluminada
por centenas de velas
posicionadas em
castiçais e candelabros
espalhados ao longo do
seu vasto espaço

8. Outra curiosidade é o
facto de o Hechal
(armário dos rolos da
Lei) e a Teba (onde o
Hazan, o dirigente das
cerimonias se posiciona)
serem feitos de madeira
de jacarandá, importada
do Brasil.

9. De entre os judeus portugueses,
destaca-se Isaac Aboab da
Fonseca, natural de Beira Alta.
Com apenas 18 anos, Isaac foi
apontado rabino da comunidade
Bet Israel. Em 1642, foi enviado
como rabino da comunidade Kahal
Zur Israel, na colónia holandesa de
Recife, Pernambuco, no Brasil.

10. http://www.portugesesynagoge.nl/