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INTRODUÇÃO
Webrádio
A webradio tem uma homepage na internet por meio da qual podem
ser acessadas as outras páginas da emissora. Na homepage aparecem o
nome da emissora, geralmente um slogan que resume o tipo de
programação e vários hiperlinks para os outros sites que
abrigam as diversas atividades desenvolvidas pela rádio. Várias
novidades são oferecidas pelas webradios, como chats, podcasts,

biografias de artistas, receitas culinárias, fóruns de
discussão, letras cifradas de músicas, etc. Há também
fotografias na homepage e nas outras páginas, tanto imagens

publicitárias, quanto fotos de artistas e de funcionários da emissora. Há
também vídeos e infografia.

Um detalhe, porém, difere o site da webradio de tantas
outras páginas da internet: um botão para a escuta
sonora da rádio. Ao clicar nesse ícone, o usuário poderá ouvir a

transmissão radiofônica. Mas, para entender a mensagem transmitida, não
é preciso o auxílio visual da página, que pode ser minimizada. A mensagem
tem sentido apenas pelo áudio.
Webradio: novos gêneros, novas formas de interação
Nair Prata
WEBRÁDIOS - Exemplos
Links:

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Rádio + imagem =
Rádio + Imagem – pontos de vista
CBN
“Estratégia visa atender
os internautas que
consomem rádio em
seus computadores.
Afinal, se esse é um
meio que permite a
fruição da imagem,
por que privaríamos o
usuário disso?”
Rádio + Imagem – pontos de vista
Band News FM
“Um instrumento que
pode elevar a audiência
da emissora, pois
divulga o conteúdo e
representa uma ótima
maneira de conferir
prestígio à marca,
associando-a a idéia de
vanguarda em
comunicação.”
Rádio + Imagem – pontos de vista
Itatiaia
“Não haveria muitos
atrativos em apenas
colocar uma câmera
para registrar tudo o
que faz um radialista.
Entendemos que isso
não grega nada ao
ouvinte.”
Rádio + Imagem – pontos de vista
Jovem pan Online
“O projeto envolve
conteúdos
desenvolvidos em
uma linguagem
própria de vídeo na
internet para a Jovem
Pan.”






Um dispositivo reunirá todas as mídias
numa única plataforma (rádio, TV,
internet?);
Novidade = Experimentações =
construção de novas linguagens;
Ampliar a experiência do

público com o conteúdo.
Podcasting




Brecht, nas suas “teorias de la radio” de
1932, buscava transformar o rádio em um
instrumento que fizesse com que cada
ouvinte se tornasse também um produtor
de informação. (LEMOS)
Surge em 2004.






Neologismo:“iPod” e “broadcasting” - não
parece adequado. (LEMOS E MEDEIROS)
Podcast (registro sonoro)
Podcaster (produtor)
Podcasting: uma forma de produção
descentralizada de conteúdo sonoro que
disponibiliza os arquivos na Internet para serem
baixados quando o usuário quiser. (LEMOS). É
uma radiodifusão sob demanda de caráter
assincrônico (KISCHINHEVSKY).
Quatro modelos:





“metáfora”,
“editado”,
“registro” ,
“educacional”. (MEDEIROS )






Rádio x Podcasting (MEDEIROS)
Falta de fluxo de transmissão ( ocorre por
demanda).
Não está necessariamente ligado a uma
instituição
Há “liberação do pólo de emissão”
(LEMOS). Modelo TODOS-TODOS


Podemos chamar de “rádio” arquivos
MP3, com formato de emissão
radiofônica, gravados por qualquer
pessoa e disponibilizados na internet por
meio de blogs e sistemas RSS para
transmiti-lo a um grupo de assinantes?
(LEMOS)
A linguagem radiofônica (locução, vinhetas,
blocos, musicais, notícias, entrevistas) é
encontrada nos Podcasts, mas, não são
regras. No geral,as características de um
podcasting são opostas às de um modelo
radiofônico tradicional. (MEDEIROS)


Uma modalidade de rádio, e não um novo
meio, que estaria “remediando” a
radiodifusão. É preciso considerar “rádio
aquilo ao qual o ouvinte atribui essa
caracterização, aquilo que ele necessita,
identifica e utiliza como tal”.
(KISCHINHEVSKY)
Primeiro, não é o fim do rádio como meio de
comunicação. O podcast só vem a somar aos
diversos formatos broadcasting. Segundo,
tampouco é o fim do rádio como nós
conhecemos hoje, em seus formatos AM e FM.
O que estamos vendo é uma reconfiguração
midiática (lógica da reconfiguração) em que
ambos os formatos permanecem. (LEMOS)






HERSCHMANN, M. KISCHINHEVSKY, M. A "geração podcasting" e os novos
usos do rádio na sociedade do espetáculo e do entretenimento. In: Revista
FAMECOS: mídia, cultura e tecnologia. Porto Alegre: 2008
KISCHINHEVSKY, M. Cultura da Portabilidade e Novas Sociabilidades em Mídia
Sonora – Reflexões sobre os Usos Contemporâneos do Rádio. Disponível em:
http://www.obs.obercom.pt/index.php/obs/article/viewPDFInterstitial/271/241.
Acesso em: abr 2009.
LEMOS, André (2005). Podcast. Emissão sonora, futuro do rádio e cibercultura.
404nOtfOund. v.1, n. 46. Salvador.




MEDEIROS, Marcello Santos de. Podcasting: um Antípoda Radiofônico. Brasília:
XXIX Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação - Intercom – Sociedade de
Estudos Interdisciplinares de Comunicação. Brasília, 2006. Disponível em:
http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2006/resumos/R0776-1.pdf. Acesso
em: abr. 2009.
Rádio Digital no
Brasil – Desafios e
Possibilidades
Convergência
e participação:
o futuro do
rádio.
Novas formas de pensar, produzir
e consumir produtos midiáticos.
Segundo um estudo do NPD Group, em 2008, 52% dos jovens
pesquisados, entre 13 e 17 anos, preferiram ouvir músicas em radios
online, em sites de streaming gratuito, como Imeem, Pandora e
MySpace (sites em que você não precisa baixar
mp3, escuta tudo online).
E o futuro que se esperava, passa
a ganhar ainda mais possibilidades.
No ano anterior, apenas 34% dos jovens utilizavam esses sites.
Enquanto isso, no mesmo período, o ato de baixar músicas na internet
caiu 6% e o tempo gasto em sites de downloads de músicas desceu
13%.
Não pense que a indústria e os artistas
estão falindo, eles só não entendem sobre
as novas possibilidades midiáticas.
- O Ecad – Escritório Central de Arrecadação e Distribuição teve no
valor distribuído aos titulares de direitos autorais e conexos (autores,
intérpretes, músicos, editores, produtores fonográficos, entre outros)
um crescimento 8,38% em relação ao ano de 2007, totalizando cerca
de R$ 271 milhões. Foram 73, 7 mil titulares beneficiados.
- Entre 2000 e 2008, a distribuição dos direitos autorais deu um salto
de 222%.” (da Assessoria de Imprensa do órgão).
“Ao invés de falar de produtores e
consumidores midiáticos em papéis
separados, agora podemos vê-los
como participantes que interagem
uns com os outros de acordo com
novas regras, que nenhum de nós
entende por completo” (JENKINS)
Projeto RADAR CULTURA dá
espaço ao jornalismo
participativo (ou “cidadão”)
através da Rádio Cultura AM.
Usuários podem se cadastrar
no site e enviar sugestões de
músicas e arquivos em áudio
que são votados pela própria
rede para entrar ou não na
programação da rádio.
Interação social, produção de
conteúdo e participação em
meio de comunicação de
massa.
Tudo que você ouve na Rádio
BBC de Londres, através dos
streamings é armazenado e
gera gráficos indicativos e
comparativos. Outras pessoas
podem vê-los e indicar músicas
para você. Aplicativos podem
ser inseridos em blogs para
que outras pessoas conheçam
o serviço.
Interação social, organização
de conteúdo e informação,
pesquisa de mercado da BBC
através de um aplicativo para
os usuários.
Um site-aparelho-de-rádio: Tun3r. Centenas de webrádios agregadas num só lugar.
Milton Jung, apresentador do
programa CBN São Paulo, utiliza o
Twitter durante as transmissões
para interagir com os ouvintes.
“O que quero mesmo do Twitter é aumentar
a rede de relacionamento e “ouvir” o que as
pessoas estão pensando sobre os
diferentes assuntos da cidade. Quero
encontrar novidades. Boas idéias. E pedir
ajuda para elas, para que me ensinem a
fazer um blog que interesse ao cidadão. E
não apenas para satisfazer meu ego."
“O Twitter têm me oferecido a oportunidade
de exercitar a escrita. Adoro escrever, mas
no rádio se tem pouco espaço para isto.
Fala-se muito” (em entrevista ao jornalista
Tiago Dória).
Uma mudança cultural, na qual
consumidores são encorajados a
procurar novas informações e
fazer conexões entre conteúdos
midiáticos dispersos” (JENKINS).

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Rádio do Futuro: Convergência, Participação e Novas Formas de Pensar o Meio

  • 1.
  • 4. A webradio tem uma homepage na internet por meio da qual podem ser acessadas as outras páginas da emissora. Na homepage aparecem o nome da emissora, geralmente um slogan que resume o tipo de programação e vários hiperlinks para os outros sites que abrigam as diversas atividades desenvolvidas pela rádio. Várias novidades são oferecidas pelas webradios, como chats, podcasts, biografias de artistas, receitas culinárias, fóruns de discussão, letras cifradas de músicas, etc. Há também fotografias na homepage e nas outras páginas, tanto imagens publicitárias, quanto fotos de artistas e de funcionários da emissora. Há também vídeos e infografia. Um detalhe, porém, difere o site da webradio de tantas outras páginas da internet: um botão para a escuta sonora da rádio. Ao clicar nesse ícone, o usuário poderá ouvir a transmissão radiofônica. Mas, para entender a mensagem transmitida, não é preciso o auxílio visual da página, que pode ser minimizada. A mensagem tem sentido apenas pelo áudio. Webradio: novos gêneros, novas formas de interação Nair Prata
  • 7. Rádio + Imagem – pontos de vista CBN “Estratégia visa atender os internautas que consomem rádio em seus computadores. Afinal, se esse é um meio que permite a fruição da imagem, por que privaríamos o usuário disso?”
  • 8. Rádio + Imagem – pontos de vista Band News FM “Um instrumento que pode elevar a audiência da emissora, pois divulga o conteúdo e representa uma ótima maneira de conferir prestígio à marca, associando-a a idéia de vanguarda em comunicação.”
  • 9. Rádio + Imagem – pontos de vista Itatiaia “Não haveria muitos atrativos em apenas colocar uma câmera para registrar tudo o que faz um radialista. Entendemos que isso não grega nada ao ouvinte.”
  • 10. Rádio + Imagem – pontos de vista Jovem pan Online “O projeto envolve conteúdos desenvolvidos em uma linguagem própria de vídeo na internet para a Jovem Pan.”
  • 11.    Um dispositivo reunirá todas as mídias numa única plataforma (rádio, TV, internet?); Novidade = Experimentações = construção de novas linguagens; Ampliar a experiência do público com o conteúdo.
  • 13.   Brecht, nas suas “teorias de la radio” de 1932, buscava transformar o rádio em um instrumento que fizesse com que cada ouvinte se tornasse também um produtor de informação. (LEMOS) Surge em 2004.
  • 14.     Neologismo:“iPod” e “broadcasting” - não parece adequado. (LEMOS E MEDEIROS) Podcast (registro sonoro) Podcaster (produtor) Podcasting: uma forma de produção descentralizada de conteúdo sonoro que disponibiliza os arquivos na Internet para serem baixados quando o usuário quiser. (LEMOS). É uma radiodifusão sob demanda de caráter assincrônico (KISCHINHEVSKY).
  • 16.    Rádio x Podcasting (MEDEIROS) Falta de fluxo de transmissão ( ocorre por demanda). Não está necessariamente ligado a uma instituição Há “liberação do pólo de emissão” (LEMOS). Modelo TODOS-TODOS
  • 17.  Podemos chamar de “rádio” arquivos MP3, com formato de emissão radiofônica, gravados por qualquer pessoa e disponibilizados na internet por meio de blogs e sistemas RSS para transmiti-lo a um grupo de assinantes? (LEMOS)
  • 18. A linguagem radiofônica (locução, vinhetas, blocos, musicais, notícias, entrevistas) é encontrada nos Podcasts, mas, não são regras. No geral,as características de um podcasting são opostas às de um modelo radiofônico tradicional. (MEDEIROS)
  • 19.  Uma modalidade de rádio, e não um novo meio, que estaria “remediando” a radiodifusão. É preciso considerar “rádio aquilo ao qual o ouvinte atribui essa caracterização, aquilo que ele necessita, identifica e utiliza como tal”. (KISCHINHEVSKY)
  • 20. Primeiro, não é o fim do rádio como meio de comunicação. O podcast só vem a somar aos diversos formatos broadcasting. Segundo, tampouco é o fim do rádio como nós conhecemos hoje, em seus formatos AM e FM. O que estamos vendo é uma reconfiguração midiática (lógica da reconfiguração) em que ambos os formatos permanecem. (LEMOS)
  • 21.    HERSCHMANN, M. KISCHINHEVSKY, M. A "geração podcasting" e os novos usos do rádio na sociedade do espetáculo e do entretenimento. In: Revista FAMECOS: mídia, cultura e tecnologia. Porto Alegre: 2008 KISCHINHEVSKY, M. Cultura da Portabilidade e Novas Sociabilidades em Mídia Sonora – Reflexões sobre os Usos Contemporâneos do Rádio. Disponível em: http://www.obs.obercom.pt/index.php/obs/article/viewPDFInterstitial/271/241. Acesso em: abr 2009. LEMOS, André (2005). Podcast. Emissão sonora, futuro do rádio e cibercultura. 404nOtfOund. v.1, n. 46. Salvador.   MEDEIROS, Marcello Santos de. Podcasting: um Antípoda Radiofônico. Brasília: XXIX Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação - Intercom – Sociedade de Estudos Interdisciplinares de Comunicação. Brasília, 2006. Disponível em: http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2006/resumos/R0776-1.pdf. Acesso em: abr. 2009.
  • 22. Rádio Digital no Brasil – Desafios e Possibilidades
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 26.
  • 27.
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 33.
  • 35. Novas formas de pensar, produzir e consumir produtos midiáticos. Segundo um estudo do NPD Group, em 2008, 52% dos jovens pesquisados, entre 13 e 17 anos, preferiram ouvir músicas em radios online, em sites de streaming gratuito, como Imeem, Pandora e MySpace (sites em que você não precisa baixar mp3, escuta tudo online).
  • 36. E o futuro que se esperava, passa a ganhar ainda mais possibilidades. No ano anterior, apenas 34% dos jovens utilizavam esses sites. Enquanto isso, no mesmo período, o ato de baixar músicas na internet caiu 6% e o tempo gasto em sites de downloads de músicas desceu 13%.
  • 37. Não pense que a indústria e os artistas estão falindo, eles só não entendem sobre as novas possibilidades midiáticas. - O Ecad – Escritório Central de Arrecadação e Distribuição teve no valor distribuído aos titulares de direitos autorais e conexos (autores, intérpretes, músicos, editores, produtores fonográficos, entre outros) um crescimento 8,38% em relação ao ano de 2007, totalizando cerca de R$ 271 milhões. Foram 73, 7 mil titulares beneficiados. - Entre 2000 e 2008, a distribuição dos direitos autorais deu um salto de 222%.” (da Assessoria de Imprensa do órgão).
  • 38. “Ao invés de falar de produtores e consumidores midiáticos em papéis separados, agora podemos vê-los como participantes que interagem uns com os outros de acordo com novas regras, que nenhum de nós entende por completo” (JENKINS)
  • 39. Projeto RADAR CULTURA dá espaço ao jornalismo participativo (ou “cidadão”) através da Rádio Cultura AM. Usuários podem se cadastrar no site e enviar sugestões de músicas e arquivos em áudio que são votados pela própria rede para entrar ou não na programação da rádio. Interação social, produção de conteúdo e participação em meio de comunicação de massa.
  • 40. Tudo que você ouve na Rádio BBC de Londres, através dos streamings é armazenado e gera gráficos indicativos e comparativos. Outras pessoas podem vê-los e indicar músicas para você. Aplicativos podem ser inseridos em blogs para que outras pessoas conheçam o serviço. Interação social, organização de conteúdo e informação, pesquisa de mercado da BBC através de um aplicativo para os usuários.
  • 41.
  • 42.
  • 43.
  • 44.
  • 45.
  • 46. Um site-aparelho-de-rádio: Tun3r. Centenas de webrádios agregadas num só lugar.
  • 47. Milton Jung, apresentador do programa CBN São Paulo, utiliza o Twitter durante as transmissões para interagir com os ouvintes. “O que quero mesmo do Twitter é aumentar a rede de relacionamento e “ouvir” o que as pessoas estão pensando sobre os diferentes assuntos da cidade. Quero encontrar novidades. Boas idéias. E pedir ajuda para elas, para que me ensinem a fazer um blog que interesse ao cidadão. E não apenas para satisfazer meu ego." “O Twitter têm me oferecido a oportunidade de exercitar a escrita. Adoro escrever, mas no rádio se tem pouco espaço para isto. Fala-se muito” (em entrevista ao jornalista Tiago Dória).
  • 48. Uma mudança cultural, na qual consumidores são encorajados a procurar novas informações e fazer conexões entre conteúdos midiáticos dispersos” (JENKINS).