O documento discute o conceito de "grátis" na economia digital. Ele apresenta quatro categorias de produtos e serviços gratuitos, incluindo subsídios cruzados, mercados de três participantes, freemium e mercados não monetários. Também discute como a abundância digital reduziu os custos marginais a quase zero, permitindo novos modelos de negócios baseados no gratuito.
3. O NASCIMENTO
DO GRÁTIS
Séc. 21
Monty Python
GRÁTIS = modelo econômico
era digital derrubando os custos marginais a quase zero
4. QUATRO CATEGORIAS
DO GRÁTIS
1. Subsídios cruzados diretos
Um produto paga o outro
Exemplos:
Serviços de aviação
Serviços de TV a cabo
5. QUATRO CATEGORIAS
DO GRÁTIS
2. Mercado de três
participantes
Um terceiro paga para participar
de um mercado criado entre
os outros dois
Exemplos:
Anúncio publicitário em meios de comunicação
Venda de informações sobre usuário
8. HISTÓRIA DO GRÁTIS
“O zero é, de certa forma, o mais civilizado dos números - sua
utilização nos é imposta por necessidades provenientes de
formas refinadas de pensar”
O problema do zero
3.000 a.C.
600 d.C.
Shiva
sunya
sifr
zephirus
zero
9. HISTÓRIA DO GRÁTIS
New York Times, 1982
Almoço grátis como tendência
1870... 1920...
Benjamin Babbitt
primeira ampla
distribuição de amostras
grátis
1940...
Guerra
músicos X rádios
1960...
ERA DA
ABUNDÂNCIA
10. PSICOLOGIA DO GRÁTIS
COBRAR
NADA
COBRAR
ALGUMA COISA
Na Internet
grátis
Valor na banca
$5 ($60 anual)
Assinatura anual
$10 (centavos por edição)
Na Internet
grátis
Valor na banca
R$17 (R$442 anual)
Assinatura anual
R$13,79 (R$358 anual)
- Grátis, às vezes, pode ser considerado sem importância, sem qualidade
- Um valor simbólico AJUDA quando ele diz ao anunciante que o consumidor de
fato dará importância ao produto
- Um valor simbólico NÃO AJUDA quando o “custo da transação mental” não
compensa o valor arrecadado (ex. 1 centavo por página visitada em um site)
12. O GRÁTIS DIGITAL
Poder de Processamento
Armazenamento
Digital
Largura
de banda Capacidade Preço
● Bytes cada vez mais baratos = custo marginal próximo
de zero
● Abundância
"A informação abundante quer ser grátis.
A informação escassa quer ser cara"
16. O GRÁTIS DIGITAL
● CPM (custo por mil)
● CPC (custo por clique)
● CPT (custo por transação)
Propaganda antiga
● mídia impressa
● televisão
● rádio
● outdoors
● brochuras (panfletos /folhetos)
Propaganda online
● email marketing
● adwords / adsense
● merchandising (vídeos / jogo)
● + 50 modelos...
● mercado de itens virtuais
● pague quanto quiser
17. ● Antonie Cornout (1838):
volume de produção controlado
para não ter a necessidade de
provocar a redução dos preços
para não sair no prejuízo
VOLTANDO ÀS RAÍZES DA
ECONOMIA
● Joseph Bertrand (1883):
redução dos preços para
ganhar participação no
mercado.
Em um mercado competitivo, o preço cai até o custo marginal
18. OS MONOPÓLIOS NÃO SÃO MAIS O
QUE COSTUMAVAM SER
Quase-monopólios on-line: pouco poder de precificação.
19. ECONOMIAS NÃO MONETÁRIAS
O dinheiro não é mais o indicativo mais importante no mercado
Economia da atenção e Economia da reputação
25. “VOCÊ RECEBE PELO QUE PAGA”
1. Não existe essa coisa de almoço grátis
1. O Grátis sempre tem custos ocultos/o Grátis é um truque
1. A Internet, na verdade, não é grátis, porque você paga pelo
acesso
1. O Grátis é só uma forma de propaganda (e não tem limites)
1. O Grátis significa mais anúncios - e isso significa menos
privacidade
1. Custo zero = valor zero
1. O Grátis destroi a inovação
26. “VOCÊ RECEBE PELO QUE PAGA”
8. Oceanos esgotados, banheiros públicos imundos e
aquecimento global são o custo real do Grátis
9. O Grátis incentiva a pirataria
10. O Grátis está criando uma geração que não valoriza
nada
11. Não é possível concorrer com o Grátis
12. Eu dei de graça o que faço e não ganhei muito dinheiro
13. O Grátis só é bom se outra pessoa estiver pagando por
ele
14. O Grátis afasta os profissionais e favorece os amadores, à
custa da qualidade
27. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A web se tornou a maior loja da história e tudo está sendo vendido com
um desconto de 100%.