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01. Introdução (18 slides) 10. Sacramentos_communicatio (4 slides)
02. Baptismo (11 slides)
03. Confirmação (8 slides)
04. Eucaristia (26 slides)
05. Penitência (24 slides)
06. Unção dos enfermos ( 6 slides)
07. Ordem ( 16 slides )
08. Matrimónio (30 slides)
09. Sacramentos_ortodoxos (9 slides)
Aulas previstas:
Sacramentos
04
Eucaristia
1/26
Eucaristia
 PÁSCOA: a festa mais importante do calendário judeu. Recordam como o
sangue de cordeiro com que tinham assinalado as suas casas os tinha livrado
do castigo.
 Era o anúncio de outra Páscoa na
qual o sangue do “cordeiro de Deus
que tira o pecado do mundo”, Jesus
Cristo, nos libertaria da escravidão
do demónio e do pecado.
2/26
Ordem
CERIMÓNIA DA PÁSCOA NO TEMPO DE JESUS
Antes de comer o cordeiro dizia-se uma bênção e bebia-se um copo de vinho
misturado com água..
Trazia-se para a mesa as ervas, o pão e o cordeiro assado.
Explicava-se o significado do que se fazia, recitavam-se salmos, tomava-se um
segundo copo de vinho.
1
2
3
4
5
6
Abençoava-se, partia-se e comia-se o pão sem fermentar.
Depois de comer o cordeiro com as ervas, lavadas já as mãos, benzia-se um
terceiro copo de vinho e bebia-se.
Recitavam-se outros salmos.
7 Benzia-se e bebia-se um quarto copo de vinho.
8 Acção de graças final.
Em 4. Jesus disse: “isto é o meu corpo”. Em 5.: “este é o meu sangue”.Não se fez 7.: “recitado o
hino, saíram...” (Mt 26, 30).
3/26
Eucaristia
 Dá ao mesmo tempo aos seus
Apóstolos a capacidade de produzir
a transubstanciação, e o encargo de
continuar a oferecer este sacrifício
ao longo dos séculos.
 Na mesma acção instituiu a eucaristia
e o sacerdócio ministerial (= de serviço).
Ao dar o cálice, disse: “Fazei-o em minha memória”.
4/26
Eucaristia
 Na eucaristia, Cristo está verdadeira,
real, substancialmente presente.
 Fundamentado em 5 textos do Novo
Testamento: Jo 6, Mt 26, Mc 14, Lc 22,
1 Cor 11, 23.
PRESENÇA REAL
 Cristo presente todo, completo, em
cada uma das espécies: posto que
ressuscitou, com o seu corpo está o
seu sangue, a sua alma e sua
divindade.
 Presença ad modum substantiae =
completo em cada uma das partes das
espécies.
5/26
Eucaristia
 PÃO: - de trigo.
- licitude: rito latino: sem fermentar;
rito oriental: fermentado.
- feito recentemente: sem perigo de
corrupção.
 VINHO: - da videira e não corrompido.
- obrigação grave de juntar-lhe um
pouco de água, como fez Cristo:
. Recorda que saiu água do seu
lado juntamente com o seu
sangue
. Representa a união do povo
fiel com a sua cabeça Jesus
Cristo.
MATÉRIA
6/26
Eucaristia
SACRIFÍCIO DA MISSA, 1
 De fé: a missa é um verdadeiro sacrifício.
 Instituído por Cristo na Última Ceia, mas não só
nem principalmente uma renovação desta cena,
senão uma renovação mística e real da morte de
Cristo na Cruz.
 De fé: é a renovação incruenta do sacrifício cruento
do Calvário.
7/26
Eucaristia
SACRIFÍCIO DA MISSA, 2
 - idêntica oferenda: Cristo (na missa realmente
presente de modo sacramental);
- idêntico sacerdote principal: Cristo (na missa
o ministro actua no nome e na pessoa de Cristo).
 Só a maneira em que Cristo oferece o
sacrifício da cruz e o da missa difere:
na cruz sacrifício com derramamento de sangue,
na missa sacrifício incruento.
Identidade missa-cruz:
8/26
Eucaristia
Diferenças acidentais entre a Cruz e a Missa:
Cruz Missa
Cristo oferece-se mortal e
passivamente
Cristo oferece-se imortal e
impassivamente
Cristo oferece-se directamente
Cristo oferece-se por meio do
sacerdote
Cristo redime-nos
Perpetua-se e aplica-se-nos a
redenção
SACRIFÍCIO DA MISSA, 3
9/26
Eucaristia
SACRIFÍCIO DA MISSA, 4
 A sua essência consiste na separação
sacramental entre o corpo e o sangue do
Senhor pela dupla consagração do pão e
do vinho, com o consequente significado
da sua morte, ainda que na realidade, sob
ambas as espécies está Cristo completo.
 O momento essencial da missa é portanto
a consagração.
 A comunhão do sacerdote não pertence à
essência da missa, ainda que sim à integridade
do rito: por isso há-de sumir ambas as espécies.
10/26
Eucaristia
 Os sacerdotes devem celebrar o sacrifício eucarístico “com frequência; mais,
recomenda-se encarecidamente a celebração diária, mesmo que não
se possa fazê-lo com assistência de fiéis” (CIC 904).
 Antiga disciplina: obrigação várias vezes
cada ano; recomendava-se pelo menos
nos domingos e festas de preceito.
OBRIGAÇÃO DE CELEBRAR MISSA
 Por razão do ofício eclesiástico, obrigação
de dizê-la e oferecê-la pelo povo todos os
domingos e dias importantes assinalados
em geral e para cada diocese.
11/26
Eucaristia
FINS DA SANTA MISSA
 São quatro:
1) latrêutico (adoração)
2) eucarístico (acção de graças)
3) propiciatório (desagravo pelos
pecados)
4) impetratório (petição)
 1 e 2 produzem-se infalivelmente
(referência directa a Deus). 3 e 4,
não (dependem dos homens:
disposições, pedir o conveniente, etc.).
 Correspondem aos fins do sacrifício
do Calvário.
12/26
Eucaristia
FRUTOS DA SANTA MISSA
 São quatro:
1) Geral (aproveita ao conjunto da Igreja
militante e purgante)
2) Especial (aproveita aos assistentes)
3) Especialíssimo (aproveita ao sacerdote
celebrante)
4) Ministerial (aproveita àqueles por quem
se oferece a missa).
 A aplicação do ministerial só a pode fazer
o sacerdote celebrante: pelos vivos ou
pelos defuntos (a modo de sufrágio).
13/26
Eucaristia
ESTRUTURA DA MISSA, 1
 Fundamentalmente, a missa consiste em representar
(“voltar a tornar presente”) o sacrifício de Cristo na
cruz, oferecido de uma vez para sempre a Deus Pai
em remissão dos pecados.
 O sacrifício da cruz é sempre actual: renova-se em
cada missa por meio dos sinais sacramentais (tornam
realmente presente o corpo e o sangue de Cristo e
misticamente os separam, como se separaram
fisicamente na sua morte).
 No altar, o sacerdote ministro faz as vezes de Cristo,
actua em seu nome e pessoa.
14/26
Eucaristia
ESTRUTURA DA MISSA, 2
 Duas grandes partes que formam uma unidade
indissolúvel:
1. Liturgia eucarística: núcleo central, actualização
do sacrifício da cruz;
2. Liturgia da palavra: prévia reunião dos fiéis através
da leitura e consideração da palavra de Deus contida
nas Escrituras.
 Constituem um só acto de culto
15/26
Eucaristia
ORAÇÕES EUCARÍSTICAS, 1
Elementos que nunca faltam :
1. Uma acção de graças: prefácio;
2. Uma invocação ao Espírito Santo: epiclese;
3. Um relato da instituição da eucaristia, com as palavras de
Cristo sobre o pão e vinho, ditas com sentido de presente,
e que os convertem no corpo e sangue de Cristo: consagração;
4. Uma recordação da paixão e ressurreição de Cristo: anamnese;
5. Uma oblação pela qual a Igreja oferece a Deus Pai o sacrifício
do seu Filho;
6. Algumas intercessões a favor dos vivos e os defuntos;
7. Uma última acção de graças à Trindade: doxologia.
16/26
Eucaristia
 São quatro principais e várias mais de
recente incorporação.
 O. E. 1:- formação até ao século IV;
- forma definitiva no século VI;
- em toda a Igreja do rito latino: pelos
séculos IX a XI.
 O. E. 2: inspira-se na de Santo Hipólito: de
dois ou três séculos anterior ao cânone romano
e é compartilhada com alguns ritos orientais.
ORAÇÕES EUCARÍSTICAS, 2
17/26
Eucaristia
 O. E. 3: - com reminiscências de antigas liturgias;
- acentua o aspecto sacrificial da eucaristia;
- nela se destacam a universalidade, o
ecumenismo e a escatologia, assim como o
sacerdócio comum dos fiéis.
 O. E. 4: - prefácio fixo: não se pode usar quando as
rubricas exigem um diferente;
- antes do sanctus: contempla Deus em si
mesmo, antes da criação;
- depois: longa acção de graças pelo
conjunto da história da salvação.
ORAÇÕES EUCARÍSTICAS, 3
18/26
Eucaristia
 Ao receber a eucaristia se estabelece
uma íntima união entre o homem e
Deus (Jo 6, 57). A isto alude o nome de
comunhão que recebe este sacramento.
 Por esta união com Cristo, os cristãos
que participam na eucaristia se unem
além disso entre si.
RECEPÇÃO DA EUCARISTIA, 1
19/26
Eucaristia
RECEPÇÃO DA EUCARISTIA, 2
É o perfeito alimento da vida sobrenatural:
a. sustenta a vida espiritual como o fazem os alimentos materiais com a vida
corporal. Ao robustecê-la, afasta do perigo de cometer pecados;
b. ao aumentar a graça santificante, aumentam todas as virtudes, especialmente
a caridade;
c. perdoa as culpas veniais e reduz as penas temporais;
d. é dádiva de vida eterna, que incoa;
e. como resultado da união com o Senhor, constrói a Igreja, corpo místico de
Cristo, e é vínculo de unidade com os outros cristãos.
20/26
Eucaristia
 É capaz de receber com fruto a eucaristia qualquer homem vivo e baptizado
que não levante obstáculo à graça por pecado mortal.
 Jejum eucarístico
RECEPÇÃO DA EUCARISTIA, 3
 Rito latino: desde o século XII, não se dá a comunhão às
crianças antes do uso de razão. Também não aos
dementes e aos que estão sem consciência.
 Se há consciência de pecado mortal, não basta para
comungar fazer um acto de contrição perfeito, a não ser
no caso de necessidade grave, o que raramente sucede.
21/26
Eucaristia
 Não é necessário, com necessidade de meio, recebê-la de facto.
 Com necessidade de preceito eclesiástico: que todos
os católicos que fizeram a primeira comunhão a recebam
ao menos uma vez ao ano, e precisamente no tempo
pascal, se isto é possível (amplo: desde a quarta-feira de
Cinzas até ao domingo da Santíssima Trindade).
RECEPÇÃO DA EUCARISTIA, 4
 É necessário in voto, isto é, desejar recebê-la, para o
cristão baptizado com uso de razão.
 Com necessidade de preceito divino: algumas vezes na
vida e ante a iminência da morte.
22/26
Eucaristia
 Primeira comunhão das crianças: quando tenham suficiente conhecimento
(preparação cuidadosa) de maneira que entendam o mistério de Cristo na
medida da sua capacidade, e possam receber o corpo do Senhor com fé e
devoção (cfr. CIC 913).
 Primeira confissão antes de receber a primeira
comunhão (cfr. CIC 914).
RECEPÇÃO DA EUCARISTIA, 5
 Perigo de morte: basta que sejam capazes de
distinguir o Corpo de Cristo do alimento comum
e de receber a comunhão com reverência.
 Suficiente conhecimento = uso de razão
(presume-se que seja pelos 7 anos).
23/26
Eucaristia
 Ordinário: não comungar mais de uma vez num mesmo dia.
RECEPÇÃO DA EUCARISTIA, 5
 Quem já comungou pode voltar a fazê-lo no mesmo dia sempre que seja
dentro de uma missa a que assista.
 (Ex.: matrimónio, funeral; na manhã depois da missa da meia-noite (Natal,
Páscoa); incêndio; profanação; perigo de morte.
24/26
Eucaristia
 Ministros ordinários: bispo, presbítero, diácono.
 Ministro extraordinário: acólito ou outro fiel que “onde o aconselhe a necessidade
da Igreja e não haja ministro” tenha sido legitimamente delegado (cfr. CIC 910 e
230).
DISTRIBUIÇÃO DA EUCARISTIA
 Critérios para se ver a necessidade de delegar
num leigo:
1) ausência de ministro ordinário e acólito;
2) exigência do ministério pastoral, doença ou
velhice;
3) grande número de pessoas.
 Bispo pode conceder a faculdade de delegar:
bispos auxiliares, vigários episcopais e
delegados episcopais. Outros: 1 vez
25/26
Eucaristia
RESERVA DA EUCARISTIA
Só num lugar digno e seguro;
Num tabernáculo, dentro de uma píxide sobre um corporal;
Com lâmpada continuamente ardendo diante dele;
Renovar as formas consagradas com frequência, pelo menos cada
quinze dias.
(CIC 934-944)
26/26
Ficha técnica
 Bibliografia
 Estes Guiões são baseados nos manuais da Biblioteca de Iniciação
Teológica da Editorial Rialp (editados em português pela editora Diel)
 Slides
 Original em português europeu - disponível em inicteol.googlepages.com

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Aulas de Sacramentos

  • 1. 01. Introdução (18 slides) 10. Sacramentos_communicatio (4 slides) 02. Baptismo (11 slides) 03. Confirmação (8 slides) 04. Eucaristia (26 slides) 05. Penitência (24 slides) 06. Unção dos enfermos ( 6 slides) 07. Ordem ( 16 slides ) 08. Matrimónio (30 slides) 09. Sacramentos_ortodoxos (9 slides) Aulas previstas: Sacramentos 04 Eucaristia
  • 2. 1/26 Eucaristia  PÁSCOA: a festa mais importante do calendário judeu. Recordam como o sangue de cordeiro com que tinham assinalado as suas casas os tinha livrado do castigo.  Era o anúncio de outra Páscoa na qual o sangue do “cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”, Jesus Cristo, nos libertaria da escravidão do demónio e do pecado.
  • 3. 2/26 Ordem CERIMÓNIA DA PÁSCOA NO TEMPO DE JESUS Antes de comer o cordeiro dizia-se uma bênção e bebia-se um copo de vinho misturado com água.. Trazia-se para a mesa as ervas, o pão e o cordeiro assado. Explicava-se o significado do que se fazia, recitavam-se salmos, tomava-se um segundo copo de vinho. 1 2 3 4 5 6 Abençoava-se, partia-se e comia-se o pão sem fermentar. Depois de comer o cordeiro com as ervas, lavadas já as mãos, benzia-se um terceiro copo de vinho e bebia-se. Recitavam-se outros salmos. 7 Benzia-se e bebia-se um quarto copo de vinho. 8 Acção de graças final. Em 4. Jesus disse: “isto é o meu corpo”. Em 5.: “este é o meu sangue”.Não se fez 7.: “recitado o hino, saíram...” (Mt 26, 30).
  • 4. 3/26 Eucaristia  Dá ao mesmo tempo aos seus Apóstolos a capacidade de produzir a transubstanciação, e o encargo de continuar a oferecer este sacrifício ao longo dos séculos.  Na mesma acção instituiu a eucaristia e o sacerdócio ministerial (= de serviço). Ao dar o cálice, disse: “Fazei-o em minha memória”.
  • 5. 4/26 Eucaristia  Na eucaristia, Cristo está verdadeira, real, substancialmente presente.  Fundamentado em 5 textos do Novo Testamento: Jo 6, Mt 26, Mc 14, Lc 22, 1 Cor 11, 23. PRESENÇA REAL  Cristo presente todo, completo, em cada uma das espécies: posto que ressuscitou, com o seu corpo está o seu sangue, a sua alma e sua divindade.  Presença ad modum substantiae = completo em cada uma das partes das espécies.
  • 6. 5/26 Eucaristia  PÃO: - de trigo. - licitude: rito latino: sem fermentar; rito oriental: fermentado. - feito recentemente: sem perigo de corrupção.  VINHO: - da videira e não corrompido. - obrigação grave de juntar-lhe um pouco de água, como fez Cristo: . Recorda que saiu água do seu lado juntamente com o seu sangue . Representa a união do povo fiel com a sua cabeça Jesus Cristo. MATÉRIA
  • 7. 6/26 Eucaristia SACRIFÍCIO DA MISSA, 1  De fé: a missa é um verdadeiro sacrifício.  Instituído por Cristo na Última Ceia, mas não só nem principalmente uma renovação desta cena, senão uma renovação mística e real da morte de Cristo na Cruz.  De fé: é a renovação incruenta do sacrifício cruento do Calvário.
  • 8. 7/26 Eucaristia SACRIFÍCIO DA MISSA, 2  - idêntica oferenda: Cristo (na missa realmente presente de modo sacramental); - idêntico sacerdote principal: Cristo (na missa o ministro actua no nome e na pessoa de Cristo).  Só a maneira em que Cristo oferece o sacrifício da cruz e o da missa difere: na cruz sacrifício com derramamento de sangue, na missa sacrifício incruento. Identidade missa-cruz:
  • 9. 8/26 Eucaristia Diferenças acidentais entre a Cruz e a Missa: Cruz Missa Cristo oferece-se mortal e passivamente Cristo oferece-se imortal e impassivamente Cristo oferece-se directamente Cristo oferece-se por meio do sacerdote Cristo redime-nos Perpetua-se e aplica-se-nos a redenção SACRIFÍCIO DA MISSA, 3
  • 10. 9/26 Eucaristia SACRIFÍCIO DA MISSA, 4  A sua essência consiste na separação sacramental entre o corpo e o sangue do Senhor pela dupla consagração do pão e do vinho, com o consequente significado da sua morte, ainda que na realidade, sob ambas as espécies está Cristo completo.  O momento essencial da missa é portanto a consagração.  A comunhão do sacerdote não pertence à essência da missa, ainda que sim à integridade do rito: por isso há-de sumir ambas as espécies.
  • 11. 10/26 Eucaristia  Os sacerdotes devem celebrar o sacrifício eucarístico “com frequência; mais, recomenda-se encarecidamente a celebração diária, mesmo que não se possa fazê-lo com assistência de fiéis” (CIC 904).  Antiga disciplina: obrigação várias vezes cada ano; recomendava-se pelo menos nos domingos e festas de preceito. OBRIGAÇÃO DE CELEBRAR MISSA  Por razão do ofício eclesiástico, obrigação de dizê-la e oferecê-la pelo povo todos os domingos e dias importantes assinalados em geral e para cada diocese.
  • 12. 11/26 Eucaristia FINS DA SANTA MISSA  São quatro: 1) latrêutico (adoração) 2) eucarístico (acção de graças) 3) propiciatório (desagravo pelos pecados) 4) impetratório (petição)  1 e 2 produzem-se infalivelmente (referência directa a Deus). 3 e 4, não (dependem dos homens: disposições, pedir o conveniente, etc.).  Correspondem aos fins do sacrifício do Calvário.
  • 13. 12/26 Eucaristia FRUTOS DA SANTA MISSA  São quatro: 1) Geral (aproveita ao conjunto da Igreja militante e purgante) 2) Especial (aproveita aos assistentes) 3) Especialíssimo (aproveita ao sacerdote celebrante) 4) Ministerial (aproveita àqueles por quem se oferece a missa).  A aplicação do ministerial só a pode fazer o sacerdote celebrante: pelos vivos ou pelos defuntos (a modo de sufrágio).
  • 14. 13/26 Eucaristia ESTRUTURA DA MISSA, 1  Fundamentalmente, a missa consiste em representar (“voltar a tornar presente”) o sacrifício de Cristo na cruz, oferecido de uma vez para sempre a Deus Pai em remissão dos pecados.  O sacrifício da cruz é sempre actual: renova-se em cada missa por meio dos sinais sacramentais (tornam realmente presente o corpo e o sangue de Cristo e misticamente os separam, como se separaram fisicamente na sua morte).  No altar, o sacerdote ministro faz as vezes de Cristo, actua em seu nome e pessoa.
  • 15. 14/26 Eucaristia ESTRUTURA DA MISSA, 2  Duas grandes partes que formam uma unidade indissolúvel: 1. Liturgia eucarística: núcleo central, actualização do sacrifício da cruz; 2. Liturgia da palavra: prévia reunião dos fiéis através da leitura e consideração da palavra de Deus contida nas Escrituras.  Constituem um só acto de culto
  • 16. 15/26 Eucaristia ORAÇÕES EUCARÍSTICAS, 1 Elementos que nunca faltam : 1. Uma acção de graças: prefácio; 2. Uma invocação ao Espírito Santo: epiclese; 3. Um relato da instituição da eucaristia, com as palavras de Cristo sobre o pão e vinho, ditas com sentido de presente, e que os convertem no corpo e sangue de Cristo: consagração; 4. Uma recordação da paixão e ressurreição de Cristo: anamnese; 5. Uma oblação pela qual a Igreja oferece a Deus Pai o sacrifício do seu Filho; 6. Algumas intercessões a favor dos vivos e os defuntos; 7. Uma última acção de graças à Trindade: doxologia.
  • 17. 16/26 Eucaristia  São quatro principais e várias mais de recente incorporação.  O. E. 1:- formação até ao século IV; - forma definitiva no século VI; - em toda a Igreja do rito latino: pelos séculos IX a XI.  O. E. 2: inspira-se na de Santo Hipólito: de dois ou três séculos anterior ao cânone romano e é compartilhada com alguns ritos orientais. ORAÇÕES EUCARÍSTICAS, 2
  • 18. 17/26 Eucaristia  O. E. 3: - com reminiscências de antigas liturgias; - acentua o aspecto sacrificial da eucaristia; - nela se destacam a universalidade, o ecumenismo e a escatologia, assim como o sacerdócio comum dos fiéis.  O. E. 4: - prefácio fixo: não se pode usar quando as rubricas exigem um diferente; - antes do sanctus: contempla Deus em si mesmo, antes da criação; - depois: longa acção de graças pelo conjunto da história da salvação. ORAÇÕES EUCARÍSTICAS, 3
  • 19. 18/26 Eucaristia  Ao receber a eucaristia se estabelece uma íntima união entre o homem e Deus (Jo 6, 57). A isto alude o nome de comunhão que recebe este sacramento.  Por esta união com Cristo, os cristãos que participam na eucaristia se unem além disso entre si. RECEPÇÃO DA EUCARISTIA, 1
  • 20. 19/26 Eucaristia RECEPÇÃO DA EUCARISTIA, 2 É o perfeito alimento da vida sobrenatural: a. sustenta a vida espiritual como o fazem os alimentos materiais com a vida corporal. Ao robustecê-la, afasta do perigo de cometer pecados; b. ao aumentar a graça santificante, aumentam todas as virtudes, especialmente a caridade; c. perdoa as culpas veniais e reduz as penas temporais; d. é dádiva de vida eterna, que incoa; e. como resultado da união com o Senhor, constrói a Igreja, corpo místico de Cristo, e é vínculo de unidade com os outros cristãos.
  • 21. 20/26 Eucaristia  É capaz de receber com fruto a eucaristia qualquer homem vivo e baptizado que não levante obstáculo à graça por pecado mortal.  Jejum eucarístico RECEPÇÃO DA EUCARISTIA, 3  Rito latino: desde o século XII, não se dá a comunhão às crianças antes do uso de razão. Também não aos dementes e aos que estão sem consciência.  Se há consciência de pecado mortal, não basta para comungar fazer um acto de contrição perfeito, a não ser no caso de necessidade grave, o que raramente sucede.
  • 22. 21/26 Eucaristia  Não é necessário, com necessidade de meio, recebê-la de facto.  Com necessidade de preceito eclesiástico: que todos os católicos que fizeram a primeira comunhão a recebam ao menos uma vez ao ano, e precisamente no tempo pascal, se isto é possível (amplo: desde a quarta-feira de Cinzas até ao domingo da Santíssima Trindade). RECEPÇÃO DA EUCARISTIA, 4  É necessário in voto, isto é, desejar recebê-la, para o cristão baptizado com uso de razão.  Com necessidade de preceito divino: algumas vezes na vida e ante a iminência da morte.
  • 23. 22/26 Eucaristia  Primeira comunhão das crianças: quando tenham suficiente conhecimento (preparação cuidadosa) de maneira que entendam o mistério de Cristo na medida da sua capacidade, e possam receber o corpo do Senhor com fé e devoção (cfr. CIC 913).  Primeira confissão antes de receber a primeira comunhão (cfr. CIC 914). RECEPÇÃO DA EUCARISTIA, 5  Perigo de morte: basta que sejam capazes de distinguir o Corpo de Cristo do alimento comum e de receber a comunhão com reverência.  Suficiente conhecimento = uso de razão (presume-se que seja pelos 7 anos).
  • 24. 23/26 Eucaristia  Ordinário: não comungar mais de uma vez num mesmo dia. RECEPÇÃO DA EUCARISTIA, 5  Quem já comungou pode voltar a fazê-lo no mesmo dia sempre que seja dentro de uma missa a que assista.  (Ex.: matrimónio, funeral; na manhã depois da missa da meia-noite (Natal, Páscoa); incêndio; profanação; perigo de morte.
  • 25. 24/26 Eucaristia  Ministros ordinários: bispo, presbítero, diácono.  Ministro extraordinário: acólito ou outro fiel que “onde o aconselhe a necessidade da Igreja e não haja ministro” tenha sido legitimamente delegado (cfr. CIC 910 e 230). DISTRIBUIÇÃO DA EUCARISTIA  Critérios para se ver a necessidade de delegar num leigo: 1) ausência de ministro ordinário e acólito; 2) exigência do ministério pastoral, doença ou velhice; 3) grande número de pessoas.  Bispo pode conceder a faculdade de delegar: bispos auxiliares, vigários episcopais e delegados episcopais. Outros: 1 vez
  • 26. 25/26 Eucaristia RESERVA DA EUCARISTIA Só num lugar digno e seguro; Num tabernáculo, dentro de uma píxide sobre um corporal; Com lâmpada continuamente ardendo diante dele; Renovar as formas consagradas com frequência, pelo menos cada quinze dias. (CIC 934-944)
  • 27. 26/26 Ficha técnica  Bibliografia  Estes Guiões são baseados nos manuais da Biblioteca de Iniciação Teológica da Editorial Rialp (editados em português pela editora Diel)  Slides  Original em português europeu - disponível em inicteol.googlepages.com