A poeta sente pena de uma rosa solitária em seu jardim que está sozinha em sua roseira, sem ninguém para admirá-la. Ao se aproximar, a poeta vê uma lágrima de solidão em uma pétala da rosa branca e faz companhia a ela, chorando juntas.
1. ROSA SOLITÁRIA Sinto pena da rosa Que está em meu jardim Solitária na roseira Mas nem olha para mim Que pena! Tão sozinha... Cor de neve, tão formosa! Aproximei-me sorrateira Perto da minha janela Vi na gota de orvalho Que em uma pétala escorria A lágrima da solidão Rosa branca, tão bela! Fiz-lhe então companhia E chorei junto com ela. Isabel Sousa