SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 9
Baixar para ler offline
LUANA GOMES AMORIM E MARIA FERNANDA DOS NASCIMENTO DIAS
RESISTÊNCIA ANTI-PARASITÁRIA
RESISTÊNCIA ANTI-PARASITÁRIA
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
DISCIPLINA DE HELMINTOLOGIA VETERINÁRIA
PROF. DR. DANIEL PRASERES CHAVES
Gram positiva;
Baciliforme
Encapsulada,
Patogênica
Anaeróbica facultativa
⁠
Cora bem com corantes comuns
37 °C / Ph: 7,4
Erysipelothrix rhusiopathiae e Erysipelothrix tonsillarum
TÓPICOS
TÓPICOS
INTRODUÇÃO
COMO FUNCIONA A RESISTENCIA
EPF
TRATAMENTO
PRINCIPAIS ANTI-HELMÍNTICOS
RELATO DE CASO
As doenças causadas por parasitas são muito
importantes para a saúde animal de animais de
estimação e de criação. Entre os parasitas causadores
dessas doenças estão os endoparasitas, que habitam o
trato gastrointestinal dos animais. Após isso, é
adotado o tratamento antiparasitário que muitas
vezes é usado de forma erronea, para fins de
prevenção e não de tratamento, levando o animal a
adquirir uma resistencia parasitária.
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
COMO FUNCIONA A RESISTÊNCIA
COMO FUNCIONA A RESISTÊNCIA
PARASITÁRIA
PARASITÁRIA
A resistência a helmintos costuma ser a diminuição de eficácia
de um medicamento contra a população parasitária que
costumava ter susceptibilidade a droga.
Específicos: associados a ação do anti-helmintico.
Inespecíficos: associados a alterações no receptor do
fármaco ou na modulação de sua concentração.
EXAME EPF
EXAME EPF
O exame parasitológico de fezes (EPF)
tem por objetivo a identificação de ovos
e larvas de helmintos; oocistos, cistos e
trofozoítos de protozoários.
Dentre os diversos parasitos gastrointestinais
diagnosticados, Ancylostoma spp. destaca-se
pela maior ocorrência no Brasil. Além deste,
outros parasitos são rotineiramente
diagnosticados, como, por exemplo: Toxocara
spp., Trichuris vulpis, Strongyloides stercoralis,
Dipylidium caninum, Spirocerca lupi, Giardia
duodenalis, Cryptosporidium spp., Cystoisospora
spp.,
Tratamento emergencial: quando o animal
apresenta sintomas que denunciam uma
anemia;
Tratamento tático: é feito em lotes de animais
ou em épocas de risco, por exemplo:
vermifugar o rebanho em época chuvosa;
Tratamento seletivo: é usado para tratar os
animais que realmente precisam, com
diagnóstico de carga parasitária elevada;
Controle de pastagem.
TRATAMENTO
Levamisol;
Albendazol;
Oxfendazol;
Ivermectina.
PRINCIPAIS ANTI-HELMÍNTICOS UTILIZADOS
Resistência anti-helmíntica em ovinos na região
do Médio Paranapanema, SP.
RELATO DE CASO
https://www.qualynutricaoanimal.com.br/qualy/ovinos/re
banho-de-ovelhas/
Referências
Referências
ALVES, M. S. D., and BARBOSA, T. N. Resistência parasitária. In: BEZERRA, A. C. D. S., and SILVA,
M. D. C., eds. Fitoterapia e a Ovinocaprinocultura: uma associação promissora [online]. Mossoró:
EdUFERSA, 2018, pp. 49-76. ISBN: 978-85-57570-91-7.
Oliveira, Ana Filipa Raso. "Resistência a antiparasitários em estrongilídeos gastrointestinais de
ovinos." (2020).
http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/907941

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a resistencia anti-parasitária de helmintos

Aula 1º Aula de Parasitologia .pdf
Aula 1º Aula de Parasitologia       .pdfAula 1º Aula de Parasitologia       .pdf
Aula 1º Aula de Parasitologia .pdfGeorgeFernandoScoth
 
Correção do estudo dirigido protozoários
Correção do estudo dirigido protozoáriosCorreção do estudo dirigido protozoários
Correção do estudo dirigido protozoáriosRaquel Freiry
 
Cópia de ENFERMAGEM - MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA 4.pdf
Cópia de ENFERMAGEM -  MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA 4.pdfCópia de ENFERMAGEM -  MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA 4.pdf
Cópia de ENFERMAGEM - MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA 4.pdfCamilaAlcantara18
 
Aula de Parasitologia - AULA DE INTRODUÇÃO
Aula de Parasitologia - AULA DE INTRODUÇÃOAula de Parasitologia - AULA DE INTRODUÇÃO
Aula de Parasitologia - AULA DE INTRODUÇÃOEduardoViana92
 
Apresentacao campanha-de-geohelmintiases
Apresentacao campanha-de-geohelmintiasesApresentacao campanha-de-geohelmintiases
Apresentacao campanha-de-geohelmintiasesandreinaabs
 
Aula 12. 11-21 aula de parasitologia
Aula 12. 11-21 aula de parasitologiaAula 12. 11-21 aula de parasitologia
Aula 12. 11-21 aula de parasitologiaTiagoMartins41231
 
AMEBIASE E GIARDIASE (AULA 1).ppt
AMEBIASE E GIARDIASE (AULA 1).pptAMEBIASE E GIARDIASE (AULA 1).ppt
AMEBIASE E GIARDIASE (AULA 1).pptdirleyvalderez1
 
Identificar a importância do perfil epidemiológico.pptx
Identificar a importância do perfil epidemiológico.pptxIdentificar a importância do perfil epidemiológico.pptx
Identificar a importância do perfil epidemiológico.pptxArmstrongMelo
 
AULA 4 - PARASITOLOGIA (HELMINTOS E PROTOZOÁRIOS).pptx
AULA 4 - PARASITOLOGIA (HELMINTOS E PROTOZOÁRIOS).pptxAULA 4 - PARASITOLOGIA (HELMINTOS E PROTOZOÁRIOS).pptx
AULA 4 - PARASITOLOGIA (HELMINTOS E PROTOZOÁRIOS).pptxJordniaMatias2
 
Tratamento imunoterápico da pitiose eqüina
Tratamento imunoterápico da pitiose eqüinaTratamento imunoterápico da pitiose eqüina
Tratamento imunoterápico da pitiose eqüinaAmo meu cavalo
 
slide aula de Leptospirose.pdf
slide aula de Leptospirose.pdfslide aula de Leptospirose.pdf
slide aula de Leptospirose.pdfdazinribeiro
 

Semelhante a resistencia anti-parasitária de helmintos (20)

Aula 1º Aula de Parasitologia .pdf
Aula 1º Aula de Parasitologia       .pdfAula 1º Aula de Parasitologia       .pdf
Aula 1º Aula de Parasitologia .pdf
 
Reino protista
Reino protistaReino protista
Reino protista
 
Reino protista
Reino protistaReino protista
Reino protista
 
Correção do estudo dirigido protozoários
Correção do estudo dirigido protozoáriosCorreção do estudo dirigido protozoários
Correção do estudo dirigido protozoários
 
Cópia de ENFERMAGEM - MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA 4.pdf
Cópia de ENFERMAGEM -  MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA 4.pdfCópia de ENFERMAGEM -  MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA 4.pdf
Cópia de ENFERMAGEM - MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA 4.pdf
 
Seminário MGME Ciências - APIAI (2)
Seminário MGME Ciências - APIAI (2)Seminário MGME Ciências - APIAI (2)
Seminário MGME Ciências - APIAI (2)
 
Aula de Parasitologia - AULA DE INTRODUÇÃO
Aula de Parasitologia - AULA DE INTRODUÇÃOAula de Parasitologia - AULA DE INTRODUÇÃO
Aula de Parasitologia - AULA DE INTRODUÇÃO
 
Apresentacao campanha-de-geohelmintiases
Apresentacao campanha-de-geohelmintiasesApresentacao campanha-de-geohelmintiases
Apresentacao campanha-de-geohelmintiases
 
Aula 12. 11-21 aula de parasitologia
Aula 12. 11-21 aula de parasitologiaAula 12. 11-21 aula de parasitologia
Aula 12. 11-21 aula de parasitologia
 
Doenças causadas por protozoários (protozooses)
Doenças causadas por protozoários (protozooses)Doenças causadas por protozoários (protozooses)
Doenças causadas por protozoários (protozooses)
 
Helmintos-2014.pdf
Helmintos-2014.pdfHelmintos-2014.pdf
Helmintos-2014.pdf
 
Phylum apicomplexa
Phylum apicomplexaPhylum apicomplexa
Phylum apicomplexa
 
Phylum apicomplexa
Phylum apicomplexaPhylum apicomplexa
Phylum apicomplexa
 
Doenças causadas por protozoários (protozooses)
Doenças causadas por protozoários (protozooses)Doenças causadas por protozoários (protozooses)
Doenças causadas por protozoários (protozooses)
 
AMEBIASE E GIARDIASE (AULA 1).ppt
AMEBIASE E GIARDIASE (AULA 1).pptAMEBIASE E GIARDIASE (AULA 1).ppt
AMEBIASE E GIARDIASE (AULA 1).ppt
 
Identificar a importância do perfil epidemiológico.pptx
Identificar a importância do perfil epidemiológico.pptxIdentificar a importância do perfil epidemiológico.pptx
Identificar a importância do perfil epidemiológico.pptx
 
Doença de chagas
Doença de chagasDoença de chagas
Doença de chagas
 
AULA 4 - PARASITOLOGIA (HELMINTOS E PROTOZOÁRIOS).pptx
AULA 4 - PARASITOLOGIA (HELMINTOS E PROTOZOÁRIOS).pptxAULA 4 - PARASITOLOGIA (HELMINTOS E PROTOZOÁRIOS).pptx
AULA 4 - PARASITOLOGIA (HELMINTOS E PROTOZOÁRIOS).pptx
 
Tratamento imunoterápico da pitiose eqüina
Tratamento imunoterápico da pitiose eqüinaTratamento imunoterápico da pitiose eqüina
Tratamento imunoterápico da pitiose eqüina
 
slide aula de Leptospirose.pdf
slide aula de Leptospirose.pdfslide aula de Leptospirose.pdf
slide aula de Leptospirose.pdf
 

resistencia anti-parasitária de helmintos

  • 1. LUANA GOMES AMORIM E MARIA FERNANDA DOS NASCIMENTO DIAS RESISTÊNCIA ANTI-PARASITÁRIA RESISTÊNCIA ANTI-PARASITÁRIA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA DISCIPLINA DE HELMINTOLOGIA VETERINÁRIA PROF. DR. DANIEL PRASERES CHAVES
  • 2. Gram positiva; Baciliforme Encapsulada, Patogênica Anaeróbica facultativa ⁠ Cora bem com corantes comuns 37 °C / Ph: 7,4 Erysipelothrix rhusiopathiae e Erysipelothrix tonsillarum TÓPICOS TÓPICOS INTRODUÇÃO COMO FUNCIONA A RESISTENCIA EPF TRATAMENTO PRINCIPAIS ANTI-HELMÍNTICOS RELATO DE CASO
  • 3. As doenças causadas por parasitas são muito importantes para a saúde animal de animais de estimação e de criação. Entre os parasitas causadores dessas doenças estão os endoparasitas, que habitam o trato gastrointestinal dos animais. Após isso, é adotado o tratamento antiparasitário que muitas vezes é usado de forma erronea, para fins de prevenção e não de tratamento, levando o animal a adquirir uma resistencia parasitária. INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO
  • 4. COMO FUNCIONA A RESISTÊNCIA COMO FUNCIONA A RESISTÊNCIA PARASITÁRIA PARASITÁRIA A resistência a helmintos costuma ser a diminuição de eficácia de um medicamento contra a população parasitária que costumava ter susceptibilidade a droga. Específicos: associados a ação do anti-helmintico. Inespecíficos: associados a alterações no receptor do fármaco ou na modulação de sua concentração.
  • 5. EXAME EPF EXAME EPF O exame parasitológico de fezes (EPF) tem por objetivo a identificação de ovos e larvas de helmintos; oocistos, cistos e trofozoítos de protozoários. Dentre os diversos parasitos gastrointestinais diagnosticados, Ancylostoma spp. destaca-se pela maior ocorrência no Brasil. Além deste, outros parasitos são rotineiramente diagnosticados, como, por exemplo: Toxocara spp., Trichuris vulpis, Strongyloides stercoralis, Dipylidium caninum, Spirocerca lupi, Giardia duodenalis, Cryptosporidium spp., Cystoisospora spp.,
  • 6. Tratamento emergencial: quando o animal apresenta sintomas que denunciam uma anemia; Tratamento tático: é feito em lotes de animais ou em épocas de risco, por exemplo: vermifugar o rebanho em época chuvosa; Tratamento seletivo: é usado para tratar os animais que realmente precisam, com diagnóstico de carga parasitária elevada; Controle de pastagem. TRATAMENTO
  • 8. Resistência anti-helmíntica em ovinos na região do Médio Paranapanema, SP. RELATO DE CASO https://www.qualynutricaoanimal.com.br/qualy/ovinos/re banho-de-ovelhas/
  • 9. Referências Referências ALVES, M. S. D., and BARBOSA, T. N. Resistência parasitária. In: BEZERRA, A. C. D. S., and SILVA, M. D. C., eds. Fitoterapia e a Ovinocaprinocultura: uma associação promissora [online]. Mossoró: EdUFERSA, 2018, pp. 49-76. ISBN: 978-85-57570-91-7. Oliveira, Ana Filipa Raso. "Resistência a antiparasitários em estrongilídeos gastrointestinais de ovinos." (2020). http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/907941