O consumo de energia elétrica no Brasil cresceu 4,1% em agosto de 2011. O consumo residencial cresceu 4,8%, impulsionado principalmente pelo Nordeste, onde o consumo aumentou 8,3% devido às altas temperaturas. O consumo industrial cresceu 2,5% nacionalmente, mas apresentou desaceleração. O consumo comercial aumentou 8% confirmando a expansão do setor de serviços.
O consumo nacional de energia elétrica cresceu 3,7% no mês de julho deste ano em comparação ao ano anterior. O balanço foi divulgado nesta sexta-feira (26/08) pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), que contabilizou um total de 35.069GWh consumidos no mês passado.
O consumo de energia elétrica no Brasil cresceu 4% em fevereiro e 7,1% nos últimos 12 meses. O consumo residencial cresceu 5,5% em fevereiro e 5,9% nos últimos 12 meses, beneficiado pelo programa Luz Para Todos que levou eletricidade para quase 13 milhões de pessoas entre 2005-2010. O consumo industrial cresceu 1,8% em fevereiro, o menor desde 2009, devido à queda no Nordeste onde houve o fechamento de uma fábrica e interrupções no fornecimento.
O consumo de energia elétrica no Brasil cresceu 6,5% em janeiro de 2011 e 7,6% nos últimos 12 meses. Todos os segmentos tiveram taxas de crescimento expressivas, com destaque para o consumo industrial que aumentou 6,6% em janeiro. O consumo residencial cresceu 6,5% no mês e 6,3% nos últimos 12 meses. O setor de comércio e serviços teve expansão de 7% em janeiro.
O consumo de energia elétrica no Brasil em maio de 2011 cresceu 2,8% em relação ao ano anterior. O setor residencial teve alta de 5,0%, puxado pelo Sudeste. Já o consumo industrial subiu apenas 1,0%, impactado negativamente pelo Nordeste. O comércio registrou o maior crescimento, de 6,0%. Sistemas híbridos de aquecimento de água poderiam gerar economia equivalente à geração de uma usina de 400 MW nas residências do Sudeste.
1) O consumo de energia elétrica no Brasil cresceu 2,4% em abril de 2011 em comparação com abril de 2010.
2) O consumo industrial cresceu 2,9%, com destaque para o crescimento no Espírito Santo e Minas Gerais.
3) O aumento da classe média no Brasil tem elevado a participação de residências com maior consumo de energia.
O documento resume a evolução da carga de energia no Sistema Interligado Nacional e subsistemas em março de 2011. Houve um crescimento de 1,1% na carga do SIN em relação a março de 2010, mas uma queda de 3,1% em relação a fevereiro de 2011, devido a temperaturas mais baixas e menos dias úteis. As taxas de crescimento variaram entre subsistemas, com destaque para alta de 2,9% no Sul e queda de 2,8% no Nordeste.
O Balanço Energético traz um diagnóstico do consumo de energia no setor industrial do Estado com ano/base 2006 a 2012. Foi elaborado pelo LabCET- Laboratório de Combustão e Engenharia de Sistemas Térmicos do Departamento Engenharia Mecânica da UFSC, com apoio do Ministério de Minas e Energia e coordenação da Secretaria de Estado do Planejamento.
O documento relata que indicadores da indústria brasileira demonstraram continuidade da retomada da atividade em dezembro de 2009. O nível de utilização da capacidade instalada subiu para 81,7% e o faturamento real superou em 0,2% o nível pré-crise. Porém, o emprego ainda está 1,9% abaixo do patamar pré-crise e analistas divergem sobre o impacto deste desempenho na taxa básica de juros. A Famastil Taurus anunciou investimento de R$1 milhão em nova f
O consumo nacional de energia elétrica cresceu 3,7% no mês de julho deste ano em comparação ao ano anterior. O balanço foi divulgado nesta sexta-feira (26/08) pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), que contabilizou um total de 35.069GWh consumidos no mês passado.
O consumo de energia elétrica no Brasil cresceu 4% em fevereiro e 7,1% nos últimos 12 meses. O consumo residencial cresceu 5,5% em fevereiro e 5,9% nos últimos 12 meses, beneficiado pelo programa Luz Para Todos que levou eletricidade para quase 13 milhões de pessoas entre 2005-2010. O consumo industrial cresceu 1,8% em fevereiro, o menor desde 2009, devido à queda no Nordeste onde houve o fechamento de uma fábrica e interrupções no fornecimento.
O consumo de energia elétrica no Brasil cresceu 6,5% em janeiro de 2011 e 7,6% nos últimos 12 meses. Todos os segmentos tiveram taxas de crescimento expressivas, com destaque para o consumo industrial que aumentou 6,6% em janeiro. O consumo residencial cresceu 6,5% no mês e 6,3% nos últimos 12 meses. O setor de comércio e serviços teve expansão de 7% em janeiro.
O consumo de energia elétrica no Brasil em maio de 2011 cresceu 2,8% em relação ao ano anterior. O setor residencial teve alta de 5,0%, puxado pelo Sudeste. Já o consumo industrial subiu apenas 1,0%, impactado negativamente pelo Nordeste. O comércio registrou o maior crescimento, de 6,0%. Sistemas híbridos de aquecimento de água poderiam gerar economia equivalente à geração de uma usina de 400 MW nas residências do Sudeste.
1) O consumo de energia elétrica no Brasil cresceu 2,4% em abril de 2011 em comparação com abril de 2010.
2) O consumo industrial cresceu 2,9%, com destaque para o crescimento no Espírito Santo e Minas Gerais.
3) O aumento da classe média no Brasil tem elevado a participação de residências com maior consumo de energia.
O documento resume a evolução da carga de energia no Sistema Interligado Nacional e subsistemas em março de 2011. Houve um crescimento de 1,1% na carga do SIN em relação a março de 2010, mas uma queda de 3,1% em relação a fevereiro de 2011, devido a temperaturas mais baixas e menos dias úteis. As taxas de crescimento variaram entre subsistemas, com destaque para alta de 2,9% no Sul e queda de 2,8% no Nordeste.
O Balanço Energético traz um diagnóstico do consumo de energia no setor industrial do Estado com ano/base 2006 a 2012. Foi elaborado pelo LabCET- Laboratório de Combustão e Engenharia de Sistemas Térmicos do Departamento Engenharia Mecânica da UFSC, com apoio do Ministério de Minas e Energia e coordenação da Secretaria de Estado do Planejamento.
O documento relata que indicadores da indústria brasileira demonstraram continuidade da retomada da atividade em dezembro de 2009. O nível de utilização da capacidade instalada subiu para 81,7% e o faturamento real superou em 0,2% o nível pré-crise. Porém, o emprego ainda está 1,9% abaixo do patamar pré-crise e analistas divergem sobre o impacto deste desempenho na taxa básica de juros. A Famastil Taurus anunciou investimento de R$1 milhão em nova f
O documento fornece dados econômicos internacionais e nacionais. Ele mostra que a produção industrial francesa cresceu 1,1% em novembro de 2011, enquanto as exportações e importações chinesas tiveram altas de 12-13% em dezembro de 2011. No Brasil, a produção industrial teve alta acumulada de 0,4% até novembro de 2011, com desempenhos variados entre regiões.
Inovação Tecnológica, Eficiência Energética e os Investimentos na Indústria B...Jim Naturesa
Este documento discute a baixa inovação e investimento em eficiência energética na indústria brasileira. Aponta que os preços crescentes de energia elétrica e a escassez de gás natural deveriam incentivar mais investimentos em equipamentos eficientes, mas a indústria enfrenta desafios como alta importação de insumos e bens, baixos investimentos estrangeiros e financiamento limitado, restringindo sua capacidade de inovar e economizar energia.
Calendário Econômico PINE: Parcimônia em ambiente incerto24x7 COMUNICAÇÃO
Assim como em seu comunicado, a ata do COPOM trouxe poucas alterações frente ao documento anterior: (i) os riscos para a trajetória inflacionária permanecem contidos e (ii) o ambiente externo permanece desinflacionário. O fato, sem grandes novidades vindas do front externo, sinaliza nova queda de 50 pontos-base (pb) em julho. Da mesma forma, até o fim do ano, projetamos a manutenção da Selic em 8,00%.
Sobre o primeiro ponto, destacamos que tanto no cenário de referência quanto no de mercado a projeção para a inflação de 2012 se reduziu em relação ao valor considerado em abril, encontrando-se portanto em torno de 4,5%. Para 2013, a projeção de inflação se manteve estável no cenário de referência e recuou no de mercado, posicionando-se acima do centro da meta.
Sobre a fragilidade da economia global, o COPOM manteve a consideração de que os riscos para a sua estabilidade financeira se mantiveram elevados, voltando a incluir como canal de transmissão para a atividade doméstica sua repercussão sobre a confiança de empresários. Este, aliás, é um dos pilares da redução na nossa projeção de crescimento real do PIB brasileiro de 2,3% para 1,9%, bem abaixo da mediana das estimativas de mercado (hoje, segundo o último Boletim Focus, em 2,72%).
Ao compararmos nossos números com as projeções de mercado, percebemos que a principal discrepância se dá nas estimativas de crescimento no 2T12. Aparentemente, ao afirmar “que a recuperação tem se materializado de forma bastante gradual” entendemos que a expectativa do BC para este trimestre está mais alinhada com nossa visão. Se estivermos corretos, novas rodadas de reavaliações negativas da atividade estão por vir.
De qualquer forma, apesar dos pontos acima, a ata voltou a dar destaque à “parcimônia”, já recomendada no documento anterior. Vale lembrar que naquela ocasião, segundo o COPOM, a moderação era necessária (i) “mesmo considerando que a recuperação da atividade vem ocorrendo mais lentamente do que se antecipava” e dado (ii) “os efeitos cumulativos e defasados das ações de política implementadas até o momento”. Ou seja, ainda que o cenário externo permaneça incerto e desinflacionário e que a recuperação seja branda, não podemos necessariamente contar com um ciclo muito maior sem pioras agudas. Portanto, ainda que o viés seja de baixa (pró-ciclo mais dilatado de queda de juros), esperamos que a Selic feche o ano em 8,0%, como nova queda de 50pb.
Research: Economia - PINE
Marco Maciel
Marco Antonio Caruso
A produção industrial nos EUA subiu 0,4% em dezembro, enquanto o índice de preços ao produtor recuou 0,1%. No Brasil, o IPC-Fipe subiu 0,75% na primeira semana de janeiro, puxado por altas nos preços de alimentos.
Este documento apresenta o Balanço Energético Nacional do Brasil referente ao ano de 2017, publicado em 2018 pela Empresa de Pesquisa Energética. O balanço contém dados sobre a oferta, demanda, importação, exportação e consumo de energia no Brasil, além de informações sobre reservas, capacidades instaladas e dados estaduais. O documento está dividido em oito capítulos e dez anexos, abordando diferentes aspectos do setor energético brasileiro.
TEC 2010 04 - Indicadores de rendimento e desempregoLAESER IE/UFRJ
l O documento discute a conjuntura econômica brasileira em 2009 e indicadores de rendimento e desemprego nas principais regiões metropolitanas do país em fevereiro de 2010.
l Em 2009, o PIB brasileiro caiu 0,2% em relação a 2008, com queda nos setores agropecuário e industrial e crescimento nos serviços. As desigualdades de renda entre brancos e negros diminuíram no segundo semestre.
l Em fevereiro de 2010, o rendimento médio nas regiões metropolitanas cresceu 0,9%
Reunidas na cidade do Rio de Janeiro, durante o 8º Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico (Enase), as associações empresariais signatárias apresentam a pauta comum das principais questões que envolvem este fundamental segmento da economia brasileira, que é o setor elétrico.
A bioeletricidade, produzida a partir da biomassa da cana-de-açúcar, representa atualmente mais de 5% da geração de energia elétrica no Brasil. A capacidade instalada de geração a partir do bagaço de cana é de 6.083 MW distribuídos em 692 unidades geradoras. Contudo, nos últimos leilões de energia, apenas 177 MW de bioeletricidade foram comercializados, embora o potencial de crescimento seja maior, devido à dificuldade do setor em oferecer preços competitivos.
O leilão de reserva contratou 1.218MW de energia de 41 usinas a um preço médio de R$99,61/MWh, 31,8% abaixo da tarifa-teto. A maioria dos projetos vencedores foram eólicos (34 usinas), enquanto as térmicas a biomassa somaram sete. Os investimentos totais devem ser de R$3,2 bilhões.
O leilão de reserva contratou 1.218MW de energia de 41 usinas a um preço médio de R$99,61/MWh, 31,8% abaixo da tarifa-teto. A maioria dos projetos vencedores foram eólicas (34 usinas), enquanto as térmicas a biomassa somaram sete. Os investimentos totais devem ser de R$3,2 bilhões.
O quarto leilão de Energia de Reserva contratou 1.218 MW de potência e 460,4 MW médios de energia por R$ 99,61/MWh. Os empreendimentos eólicos negociaram 861 MW e 442,1 MW médios por R$ 99,54/MWh, enquanto as termelétricas a biomassa negociaram 357 MW e 38,3 MW médios por R$ 100,40/MWh. 60% da capacidade instalada ficará na região Nordeste.
O quarto leilão de Energia de Reserva, realizado pelo Ministério de Minas e Energia (MME), resultou na contratação de 1.218 MW de potência e 460,4 MW médios de energia, pelo preço médio R$ 99,61/MWh. O montante negociado foi de R$ 8 bilhões e o volume de investimentos esperados para novos empreendimentos chegou a R$ 3,2 bilhões.
A presidente Dilma Rousseff autorizou a renovação das concessões do setor elétrico, mas as renovações não serão automáticas e o governo vai impor novas condições contratuais e avaliar cada caso antes de fazer uma proposta de renovação.
O documento lista 10 razões para apostar na hidreletricidade: 1) é uma fonte renovável de energia; 2) viabiliza o uso de outras fontes renováveis; 3) ajuda a combater as mudanças climáticas.
O secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia do Brasil confirmou que o país continuará investindo em hidrelétricas para garantir o fornecimento sustentável de energia elétrica. Ele destacou que o Brasil possui uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo, com cerca de 90% da energia elétrica vinda de fontes renováveis como hidrelétricas. O congresso mundial de hidrelétrica discutiu estratégias para garantir o desenvolvimento sustentável do setor.
A Comissão de Defesa do Consumidor realizará em 15 de junho uma mesa-redonda com dirigentes da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para obter esclarecimentos sobre a metodologia de cobrança das tarifas de energia elétrica. A Aneel terá de explicar o motivo da cobrança indevida de R$ 7 bilhões nas contas de luz entre 2002 a 2009. A agência atribui a quantia paga a mais pelos consumidores a uma "diferença técnica", e não a um erro
O consumidor brasileiro passará cerca de 19 horas sem energia elétrica em média em 2011, superando os recordes dos últimos dois anos e quase três horas a mais do que em 2001, ano do racionamento. Os reservatórios de hidrelétricas estão cheios e há usinas térmicas, mas os constantes apagões refletem a falta de manutenção nas redes de transmissão e distribuição.
O documento discute o evento Enercon 2011, que irá debater estratégias do setor de energia em um momento de crescimento econômico. O evento ocorrerá em São Paulo entre os dias 17 a 19 de maio e contará com painéis sobre os efeitos do aquecimento econômico no mercado de energia e os caminhos para tornar o mercado livre mais vantajoso. O evento também atrairá grandes consumidores de energia.
A CCEE divulgou o PLD da primeira semana de maio, que subiu ligeiramente em relação ao mínimo estabelecido pela ANEEL, devido à redução prevista na geração hidrelétrica no período de transição entre as estações úmida e seca, com uma previsão de geração 29166 MW menor do que o previsto no mês anterior.
Ministro tenta barrar lobby que visa derrubar tarifa que deve gerar R$ 50 bi em receita para o governo a partir da conta de luz RGR seria extinta, mas foi prorrogada por mais 25 anos via MP
O documento fornece dados econômicos internacionais e nacionais. Ele mostra que a produção industrial francesa cresceu 1,1% em novembro de 2011, enquanto as exportações e importações chinesas tiveram altas de 12-13% em dezembro de 2011. No Brasil, a produção industrial teve alta acumulada de 0,4% até novembro de 2011, com desempenhos variados entre regiões.
Inovação Tecnológica, Eficiência Energética e os Investimentos na Indústria B...Jim Naturesa
Este documento discute a baixa inovação e investimento em eficiência energética na indústria brasileira. Aponta que os preços crescentes de energia elétrica e a escassez de gás natural deveriam incentivar mais investimentos em equipamentos eficientes, mas a indústria enfrenta desafios como alta importação de insumos e bens, baixos investimentos estrangeiros e financiamento limitado, restringindo sua capacidade de inovar e economizar energia.
Calendário Econômico PINE: Parcimônia em ambiente incerto24x7 COMUNICAÇÃO
Assim como em seu comunicado, a ata do COPOM trouxe poucas alterações frente ao documento anterior: (i) os riscos para a trajetória inflacionária permanecem contidos e (ii) o ambiente externo permanece desinflacionário. O fato, sem grandes novidades vindas do front externo, sinaliza nova queda de 50 pontos-base (pb) em julho. Da mesma forma, até o fim do ano, projetamos a manutenção da Selic em 8,00%.
Sobre o primeiro ponto, destacamos que tanto no cenário de referência quanto no de mercado a projeção para a inflação de 2012 se reduziu em relação ao valor considerado em abril, encontrando-se portanto em torno de 4,5%. Para 2013, a projeção de inflação se manteve estável no cenário de referência e recuou no de mercado, posicionando-se acima do centro da meta.
Sobre a fragilidade da economia global, o COPOM manteve a consideração de que os riscos para a sua estabilidade financeira se mantiveram elevados, voltando a incluir como canal de transmissão para a atividade doméstica sua repercussão sobre a confiança de empresários. Este, aliás, é um dos pilares da redução na nossa projeção de crescimento real do PIB brasileiro de 2,3% para 1,9%, bem abaixo da mediana das estimativas de mercado (hoje, segundo o último Boletim Focus, em 2,72%).
Ao compararmos nossos números com as projeções de mercado, percebemos que a principal discrepância se dá nas estimativas de crescimento no 2T12. Aparentemente, ao afirmar “que a recuperação tem se materializado de forma bastante gradual” entendemos que a expectativa do BC para este trimestre está mais alinhada com nossa visão. Se estivermos corretos, novas rodadas de reavaliações negativas da atividade estão por vir.
De qualquer forma, apesar dos pontos acima, a ata voltou a dar destaque à “parcimônia”, já recomendada no documento anterior. Vale lembrar que naquela ocasião, segundo o COPOM, a moderação era necessária (i) “mesmo considerando que a recuperação da atividade vem ocorrendo mais lentamente do que se antecipava” e dado (ii) “os efeitos cumulativos e defasados das ações de política implementadas até o momento”. Ou seja, ainda que o cenário externo permaneça incerto e desinflacionário e que a recuperação seja branda, não podemos necessariamente contar com um ciclo muito maior sem pioras agudas. Portanto, ainda que o viés seja de baixa (pró-ciclo mais dilatado de queda de juros), esperamos que a Selic feche o ano em 8,0%, como nova queda de 50pb.
Research: Economia - PINE
Marco Maciel
Marco Antonio Caruso
A produção industrial nos EUA subiu 0,4% em dezembro, enquanto o índice de preços ao produtor recuou 0,1%. No Brasil, o IPC-Fipe subiu 0,75% na primeira semana de janeiro, puxado por altas nos preços de alimentos.
Este documento apresenta o Balanço Energético Nacional do Brasil referente ao ano de 2017, publicado em 2018 pela Empresa de Pesquisa Energética. O balanço contém dados sobre a oferta, demanda, importação, exportação e consumo de energia no Brasil, além de informações sobre reservas, capacidades instaladas e dados estaduais. O documento está dividido em oito capítulos e dez anexos, abordando diferentes aspectos do setor energético brasileiro.
TEC 2010 04 - Indicadores de rendimento e desempregoLAESER IE/UFRJ
l O documento discute a conjuntura econômica brasileira em 2009 e indicadores de rendimento e desemprego nas principais regiões metropolitanas do país em fevereiro de 2010.
l Em 2009, o PIB brasileiro caiu 0,2% em relação a 2008, com queda nos setores agropecuário e industrial e crescimento nos serviços. As desigualdades de renda entre brancos e negros diminuíram no segundo semestre.
l Em fevereiro de 2010, o rendimento médio nas regiões metropolitanas cresceu 0,9%
Reunidas na cidade do Rio de Janeiro, durante o 8º Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico (Enase), as associações empresariais signatárias apresentam a pauta comum das principais questões que envolvem este fundamental segmento da economia brasileira, que é o setor elétrico.
A bioeletricidade, produzida a partir da biomassa da cana-de-açúcar, representa atualmente mais de 5% da geração de energia elétrica no Brasil. A capacidade instalada de geração a partir do bagaço de cana é de 6.083 MW distribuídos em 692 unidades geradoras. Contudo, nos últimos leilões de energia, apenas 177 MW de bioeletricidade foram comercializados, embora o potencial de crescimento seja maior, devido à dificuldade do setor em oferecer preços competitivos.
O leilão de reserva contratou 1.218MW de energia de 41 usinas a um preço médio de R$99,61/MWh, 31,8% abaixo da tarifa-teto. A maioria dos projetos vencedores foram eólicos (34 usinas), enquanto as térmicas a biomassa somaram sete. Os investimentos totais devem ser de R$3,2 bilhões.
O leilão de reserva contratou 1.218MW de energia de 41 usinas a um preço médio de R$99,61/MWh, 31,8% abaixo da tarifa-teto. A maioria dos projetos vencedores foram eólicas (34 usinas), enquanto as térmicas a biomassa somaram sete. Os investimentos totais devem ser de R$3,2 bilhões.
O quarto leilão de Energia de Reserva contratou 1.218 MW de potência e 460,4 MW médios de energia por R$ 99,61/MWh. Os empreendimentos eólicos negociaram 861 MW e 442,1 MW médios por R$ 99,54/MWh, enquanto as termelétricas a biomassa negociaram 357 MW e 38,3 MW médios por R$ 100,40/MWh. 60% da capacidade instalada ficará na região Nordeste.
O quarto leilão de Energia de Reserva, realizado pelo Ministério de Minas e Energia (MME), resultou na contratação de 1.218 MW de potência e 460,4 MW médios de energia, pelo preço médio R$ 99,61/MWh. O montante negociado foi de R$ 8 bilhões e o volume de investimentos esperados para novos empreendimentos chegou a R$ 3,2 bilhões.
A presidente Dilma Rousseff autorizou a renovação das concessões do setor elétrico, mas as renovações não serão automáticas e o governo vai impor novas condições contratuais e avaliar cada caso antes de fazer uma proposta de renovação.
O documento lista 10 razões para apostar na hidreletricidade: 1) é uma fonte renovável de energia; 2) viabiliza o uso de outras fontes renováveis; 3) ajuda a combater as mudanças climáticas.
O secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia do Brasil confirmou que o país continuará investindo em hidrelétricas para garantir o fornecimento sustentável de energia elétrica. Ele destacou que o Brasil possui uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo, com cerca de 90% da energia elétrica vinda de fontes renováveis como hidrelétricas. O congresso mundial de hidrelétrica discutiu estratégias para garantir o desenvolvimento sustentável do setor.
A Comissão de Defesa do Consumidor realizará em 15 de junho uma mesa-redonda com dirigentes da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para obter esclarecimentos sobre a metodologia de cobrança das tarifas de energia elétrica. A Aneel terá de explicar o motivo da cobrança indevida de R$ 7 bilhões nas contas de luz entre 2002 a 2009. A agência atribui a quantia paga a mais pelos consumidores a uma "diferença técnica", e não a um erro
O consumidor brasileiro passará cerca de 19 horas sem energia elétrica em média em 2011, superando os recordes dos últimos dois anos e quase três horas a mais do que em 2001, ano do racionamento. Os reservatórios de hidrelétricas estão cheios e há usinas térmicas, mas os constantes apagões refletem a falta de manutenção nas redes de transmissão e distribuição.
O documento discute o evento Enercon 2011, que irá debater estratégias do setor de energia em um momento de crescimento econômico. O evento ocorrerá em São Paulo entre os dias 17 a 19 de maio e contará com painéis sobre os efeitos do aquecimento econômico no mercado de energia e os caminhos para tornar o mercado livre mais vantajoso. O evento também atrairá grandes consumidores de energia.
A CCEE divulgou o PLD da primeira semana de maio, que subiu ligeiramente em relação ao mínimo estabelecido pela ANEEL, devido à redução prevista na geração hidrelétrica no período de transição entre as estações úmida e seca, com uma previsão de geração 29166 MW menor do que o previsto no mês anterior.
Ministro tenta barrar lobby que visa derrubar tarifa que deve gerar R$ 50 bi em receita para o governo a partir da conta de luz RGR seria extinta, mas foi prorrogada por mais 25 anos via MP
O consumo industrial de energia aumentou 3% no primeiro trimestre de 2011 em comparação com o mesmo período do ano anterior. O setor de eletromecânica teve alta de 23,35%, preparando-se para eventos que demandarão infraestrutura. A indústria deve crescer 5,3% em 2011.
O PLD permaneceu no valor mínimo de R$12,08 em todos os submercados pelo quinto semana consecutiva, apesar das previsões de afluências acima da média. Os CMOs saíram do valor mínimo de R$7,42 devido à falta de previsão de vertimentos turbináveis. O PLD continua no valor mínimo porque é calculado com base no CMO limitado pelos preços máximos e mínimos definidos pela Aneel.
Grupos ligados ao setor elétrico se reúnem com a Aneel para reivindicar uma solução para o atraso nas usinas do Grupo Bertin, que deve R$ 300 milhões e pode provocar quebradeira no setor. As associações pedem mudanças na legislação e novo leilão. A Aneel mantém multa de R$ 1,2 milhão contra o Bertin por atraso em usinas.
A Aneel manteve uma multa de R$ 1,2 milhões contra o grupo Bertin por não cumprir o prazo para fornecimento de energia de seis usinas térmicas na Bahia, que deveriam ter iniciado a produção em janeiro após vencerem um leilão em 2008. A CCEE teve de contratar outra fonte de energia e o Bertin terá de cobrir esses custos, somando R$ 13 milhões referentes apenas ao mês de janeiro.
Mais de ANACE - Associação Nacional dos Consumidores de Energia. (20)
ANEEL mantém multa de R$ 1,2 milhão ao grupo Bertin.
Resenha mensal do mercado de energia elétrica EPE setembro 2011
1. Ano IV :: Número 48 :: Setembro de 2011
Agosto de Consumo na Rede Mercado Livre
Consumo de Energia Elétrica 2011 TWh Var.% TWh Var.%
No mês ▲ 36,1 4,1 ▲ 9,7 5,9
Brasil
Em 12 meses ▲ 425,6 4,3 ▲ 111,0 10,6
CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA NO PAÍS CRESCE 4,1% EM AGOSTO
O consumo nacional de energia elétrica na rede em agosto somou 36.112 gigawatts-hora (GWh),
4,1% acima do registrado em igual mês de 2010. Os dados acumulados indicam incremento de 3,7%
no período janeiro-agosto e de 4,3% em 12 meses, taxa esta que vem caindo regularmente desde no-
vembro de 2010, influenciada principalmente pelo comportamento do consumo na classe industrial.
Em agosto de 2011, o consumo industrial nacional de energia elétrica na rede totalizou 15.850 GWh,
o maior valor do ano até o momento, com aumento de 2,5% sobre o mesmo mês de 2010. Houve cres-
cimento em todas as classes de consumo, sobressaindo a comercial (8,0%) e a residencial (4,8%).
CONSUMO RESIDENCIAL CRESCE CONSUMO COMERCIAL CONTINUA NO NORDESTE, CONSUMO INDUS-
FORTE NO NORDESTE EM AGOSTO VIGOROSO TRIAL CRESCE 1,9% EM AGOSTO
Metade do acréscimo do consumo As regiões Norte e Centro-Oeste Foi a primeira vez no ano que a
total na região foi explicado pelo apresentaram taxa de crescimento taxa fica positiva. Os dados acu-
uso de aparelhos elétricos nas resi- de dois dígitos na classe comercial mulados ainda mostram taxa de
dências e iluminação. em agosto. -3,3% até agosto e de -1,1% em 12
meses.
No Nordeste, os estados que mais O consumo industrial no Nordeste
O crescimento de 8% no consumo de
contribuíram para o resultado positi- em agosto totalizou 2.549 GWh,
energia confirma mais uma vez o vi-
vo foram Bahia, Pernambuco e Cea- registrando taxa de 1,9% ante o
gor apresentado por esse setor eco-
rá. Na Bahia, o fator clima mesmo mês de 2010, sendo este o
nômico. No volume acumulado até
(temperaturas máximas maiores e primeiro resultado positivo no ano.
agosto, a energia consumida pelo
volume menor de chuva do que a mé- É um resultado importante, mesmo
setor, totalizando 48,6 TWh, cresceu
dia do mês) influenciou de forma sig- sabendo-se da baixa base de compa-
6,3%, a maior taxa entre as classes
nificativa o consumo de energia no ração: em agosto do ano passado,
de consumo.
estado, que cresceu 7%. Pernambuco indústrias de porte haviam suspen-
A expansão significativa do volume dido a produção, por determinado
(9,9%) e Ceará (10,9%) cresceram de vendas do comércio ao longo de
acima da taxa regional (8,3%). A taxa tempo, para manutenção de máqui-
2011 tem alimentado as estatísticas nas.
de Pernambuco é explicada em parte do setor. Por exemplo, de janeiro a
pela base de comparação mais baixa julho, o volume de vendas do comér- Com taxas acima da média regional,
(em agosto de 2010, a taxa foi nega- cio ampliado, que inclui segmento de os destaques foram Pernambuco
tiva), e também pelo incremento no Veículos e Material de construção, (8,2%), Maranhão (5,5%) e Ceará
consumo da ilha de Fernando de No- cresceu 9% face o mesmo período de (4,9%) que, juntos, concentraram
ronha – na temporada de férias, as 2010 (PMC, IBGE). 46% do consumo industrial regional.
residências locais acomodam turistas. Apesar de melhorarem seus resulta-
Para o estado do Ceará, de acordo O Centro-oeste foi a região onde o
dos, Bahia e Alagoas seguiram com
com informações prestadas pela con- consumo de energia na classe comer-
variação negativa, respectivamente
cessionária local, dias a mais de fatu- cial mais cresceu em termos relativos
-2,0% e -4,4%. Na Bahia, o ramo me-
ramento justificam o crescimento (15%).
talúrgico apontou decréscimo da
verificado. Continua na pág. 2
Continua na pág. 2 Continua na pág. 2
“Crescimento do nº de consumi- Nota:
dores responde por 67% da vari- Houve revisão nas estatísticas de consumo da região Sul, entre
ação do consumo residencial en- maio e agosto de 2011, afetando positivamente as taxas de
tre 2005 e 2010” crescimento da região.
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2. Residencial (continuação) Industrial (continuação)
Na região Sudeste, o Rio de Janeiro ordem de 25%, em função da desativação
contribuiu com maior parcela, da Novelis e de retração no segmento de
60,6 GWh, e o Espírito Santo teve ferro-ligas. Já em Alagoas, o consumo au-
maior taxa de crescimento (15,7%). Para ambos, no en- mentou de patamar após a normalização da produção da
tanto, deve ser considerado que a comparação está sen- BRASKEM, mas ainda não atingiu o nível do ano passado.
do feita em base depreciada; em agosto do ano passa-
A região Sudeste registrou taxa de 0,8%, repetindo o
do, Rio de Janeiro teve incremento tímido e Espírito
baixo patamar de crescimento observado nos últimos
Santo apresentou taxa negativa. Além da diferença na
meses (no acumulado de junho a agosto, a taxa média
quantidade de dias faturados, o consumo capixaba foi
foi de 0,6%). Além da redução (-6,9%) do consumo no
afetado pelo clima em condições fora da média históri-
Rio de Janeiro em função da normalização da geração
ca – temperatura acima e chuva em volume menor. O
própria de indústria siderúrgica, observa-se a manuten-
consumo em São Paulo, cujo peso corresponde a 3/5 do
ção de ritmo moderado de expansão do consumo nos
consumo regional na classe, cresceu 1,6%, influindo pa-
demais estados da região. São Paulo e Minas Gerais re-
ra que o Sudeste crescesse abaixo da taxa do país.
gistraram taxas respectivas de apenas 1,1% e 2,0% em
No Sul, o Paraná registrou o maior crescimento do con- agosto.
sumo residencial (5,3%), o único acima da média regio-
No Sul, o incremento no mês foi de 4,5%. Paraná (5,4%)
nal (3,3%). Santa Catarina consumiu 364 GWh, valor a- e Rio Grande do Sul (4,7%) cresceram acima da média
penas 0,7% superior ao do ano passado, para o que con- regional, enquanto em Santa Catarina o acréscimo foi
tribuiu a reclassificação de condomínios residenciais de 3,2%. A região Centro-Oeste continuou apresentando
para a classe comercial, atendendo à Resolução crescimento elevado (15,0%) reflexo, em grande parte,
414/2010 da Aneel. Já no Rio Grande do Sul, embora do resultado em Goiás (19,4%), onde ocorreu entrada de
também sob a influencia da Resolução 414/2010, o cli- nova indústria de mineração. O Mato Grosso também
ma frio (com episódios de geada ao longo do mês) levou apresentou incremento no patamar de 19%, efeito com-
a uma utilização mais intensa de aparelhos elétricos binado de base baixa de comparação e de melhora nas
para aquecimento de ambientes, contribuindo para o atividades do ramo de produtos alimentícios
crescimento de 3,2%. (frigoríficos).
Clima seco, baixos índices de umidade e temperaturas
A combinação dos resultados regionais revela uma desa-
elevadas no estado do Mato Grosso resultaram na taxa
celeração no ritmo de crescimento do consumo em nível
de crescimento de 14,3%, também em função do uso da
nacional, em conformidade com a trajetória de evolu-
eletricidade para climatização.
ção da atividade industrial (Gráfico 1). Ressalta-se o
peso do baixo desempenho apresentado pelos estados
Comercial (continuação) de São Paulo e Minas Gerais, os dois maiores mercados
industriais do país (em torno de 48% do total da classe).
Indicador da atividade industrial, a geração de vagas
O destaque foi o estado de Mato Grosso formais na indústria vem ocorrendo de forma mais mo-
(21,2%) onde, em agosto, 1.161 empregos derada nos últimos meses. De acordo com o Ministério
foram criados no setor de Serviços (40% do do Trabalho, de janeiro a agosto de 2011 foram criados
total estadual). Também a temperatura contribuiu para
incrementar o consumo de energia verificado para a Gráfico 1. Brasil. Taxas de crescimento em 12 meses (%)
classe comercial do estado. O Distrito Federal também
cresceu acima da taxa regional (16,8%), em função da Produção física
ampliação da base de consumidores, incluindo unidades Consumo de
energia elétrica
de alto padrão de consumo como shopping centers e
redes atacadistas. De modo geral, a atividade econômi- Set/10
ca relativa a comércio e serviços vem se expandindo na 9,0%
Ago/11
região, refletindo no consumo de energia elétrica. Situ- 4,1%
ação semelhante é observada também em Goiás e Mato
Grosso do Sul. Jul/11
2,9%
Na região Sul, Santa Catarina ampliou o consumo de set/10 nov/10 jan/11 mar/11 m ai/11 jul/11
energia em 13,6% em consequência do bom desempenho
do setor e da abertura de novos empreendimentos co-
345 mil postos na indústria, volume 33% inferior ao do
merciais – de agosto de 2010 a julho de 2011, as vendas
mesmo período de 2010 (equivalendo a menos 173 mil
em seu comércio varejista cresceram 10,4% (PMC, IB-
postos). Os dados recentemente divulgados pela FIESP
GE). De modo análogo, observa-se que, no Sudeste, o confirmam a tendência de moderação no emprego. Se-
Espírito Santo apresentou a maior taxa de crescimento gundo a Federação, na passagem de julho para agosto, a
no consumo de energia (13,6%), enquanto que o volume indústria paulista registrou fechamento de 13 mil vagas,
de vendas no estado cresceu 23,3%. o que equivale a uma redução de 0,5% levando em conta
os efeitos sazonais.
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3. Crescimento do nº de consumidores responde por 67% da variação
do consumo residencial entre 2005 e 2010
O consumo residencial de eletricidade no Brasil cresceu significativamente nos últimos anos. Entre 2005 e 2010, a taxa
média de expansão desta classe foi de 5,3% ao ano. O consumo por consumidor residencial passou de 144 para 157 kWh/
mês no período. Por trás desta expansão do consumo está não apenas o incremento de novos consumidores na rede, que
evoluiu de 48,6 milhões para 58 milhões no período em questão (em média 3,6% ao ano), como também o aumento do con-
sumo por residência, especialmente nas residências de mais baixa renda.
De fato, o consumo médio na Baixa Renda passou de 63 para 72 kWh/consumidor/mês entre 2005 e 2010, correspondendo
a um crescimento médio de 2,9% ao ano, bem superior ao observado na categoria Convencional que passou de 187 para
194 kWh/consumidor/mês, incremento anual de 0,8%. Por outro lado, a expansão do número de consumidores se deu de
modo mais lento na Baixa Renda (1,3% ao ano em média) do que na categoria Convencional (taxa média de 4,8% ao ano).
Estes dois fatos conjugados sugerem a ocorrência de migração de consumidores, das faixas de mais baixo consumo para
faixas de consumo intermediárias (categoria Convencional).
A decomposição da variação do consumo residencial entre 2005 e 2010 em seus efeitos explicativos (quais sejam: ativida-
de, estrutura e intensidade) confirma a hipótese de migração entre as categorias de consumo (Gráfico 1). Define-se aqui
como efeito atividade aquele que explica a variação do consumo residencial em termos da variação do número de domicí-
lios com acesso à energia elétrica (número de consumidores). O efeito intensidade, por sua vez, explica a variação do con-
sumo residencial em termos da variação do consumo por consumidor. Finalmente, o efeito estrutura explica as variações
do consumo residencial de energia elétrica em termos de modificações na participação do número de consumidores de
baixa renda e convencionais no total.
Gráfico 1. Decomposição da variação do consumo resi- Embora a expansão do número de consumidores (efeito atividade) tenha
dencial (GWh) de energia elétrica em seus efeitos expli- contribuído em maior medida para o aumento do consumo de energia
cativos. Brasil, 2005-2010. elétrica observado no período 2005-2010, este também foi fruto de uma
maior intensidade no uso por residência (efeito intensidade) e da migra-
GWh ção de consumidores da Baixa Renda para a categoria Convencional
3.052 24.715 (efeito estrutura).
5.091 Assim, os efeitos intensidade e estrutura positivos decorrem das condi-
ções macroeconômicas favoráveis, que estimulam a aquisição de eletro-
16.573 domésticos pela população, especialmente entre as camadas de mais
baixa renda, alterando o nível de consumo de uma residência típica e
sua estrutura de uso. A penetração de eletrodomésticos para usos dis-
tintos nas residências tem crescido nos últimos anos. O aumento da par-
ticipação de condicionadores de ar no consumo residencial de energia
elétrica, por exemplo, pode alterar significativamente o consumo de
uma residência. Um simples exercício, considerando uma casa que con-
suma 157 kWh/mês sem a utilização de ar condicionado, mostra que o
efeito atividade efeito intensidade efeito estrutura variação total consumo pode aumentar até 114 kWh em um mês (no caso de utilização
de 8 horas por dia, durante 30 dias e com o compressor funcionando 50%
Fonte: EPE do tempo), o que representa um aumento da conta de luz da ordem de
73%.
E não apenas a aquisição de eletrodomésticos mais tradicionais (como geladeiras, condicionadores de ar, televisores, má-
quinas de lavar roupas etc) tem crescido, como também a participação de outros usos da eletricidade, que incluem equi-
pamentos mais modernos como microcomputadores, impressoras, dentre outros.
De fato, os outros usos da eletricidade nas residências, cuja participação situou-se em 16,5% do consumo residencial em
2005, tem aumentado nos últimos anos, passando a responder por 22,6% em 2010, impulsionado pela incorporação de no-
vos eletrodomésticos.
Gráfico 2. Brasil. Posse de eletrodomésticos (%) por classes de rendi- Gráfico 3. Brasil. Consumo residencial de eletricidade por uso final
mento mensal (salários mínimos), 2005 e 2009. (%), 2005 e 2010.
% 100
2005 2009
90
80 16,5% 22,6%
70
60
50 83,5% 77,4%
40
30
20
2005 2010
10
0 Outros usos Principais Equipamentos
Mais de 5 a 10 s.m.
Mais de 10 s.m.
Total
Mais de 5 a 10 s.m.
Mais de 10 s.m.
Total
Mais de 5 a 10 s.m.
Mais de 10 s.m.
Total
Total
Até 10 s.m.
Mais de 10 a 20 s.m.
Mais de 20 s.m.
Até 3 s.m.
Mais de 3 a 5 s.m.
Até 3 s.m.
Mais de 3 a 5 s.m.
Até 3 s.m.
Mais de 3 a 5 s.m.
Principais equipamentos: geladeira, freezer, lâmpadas, chuveiro elétrico,
televisão, máquina de lavar roupas e condicionador de ar.
Outros usos: conjunto de equipamentos elétricos e eletroeletrônicos utiliza-
dos nos domicílios com diversas finalidades (e não englobados na categoria
anterior) tais como microcomputadores, aparelhos de DVD, aparelhos de
Televisão Geladeira Máquina de lavar Microcomputador telefone sem fio, decodificadores (setup boxes), dentre outros.
roupas
Fonte: IBGE Fonte: EPE
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4. ESTATÍSTICA DO CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA (GWh)
EM AGOSTO ATÉ AGOSTO 12 MESES
REGIÃO/CLASSE
2011 2010 % 2011 2010 % 2011 2010 %
BRASIL 36.112 34.674 4,1 284.362 274.088 3,7 425.551 407.964 4,3
RESIDENCIAL 9.233 8.812 4,8 74.385 71.095 4,6 110.504 105.550 4,7
INDUSTRIAL 15.850 15.456 2,5 121.472 118.154 2,8 182.796 175.576 4,1
COMERCIAL 5.886 5.451 8,0 48.559 45.661 6,3 72.069 68.316 5,5
OUTROS 5.144 4.954 3,8 39.947 39.179 2,0 60.182 58.522 2,8
CONSUMO TOTAL POR SUBSISTEMA
SISTEMAS ISOLADOS 635 585 8,6 4.621 4.413 4,7 7.045 7.104 -0,8
NORTE INTERLIGADO 2.586 2.452 5,5 19.620 18.718 4,8 29.421 27.880 5,5
NORDESTE 5.029 4.825 4,2 39.155 39.238 -0,2 59.482 58.514 1,7
SUDESTE/C.OESTE 21.840 21.094 3,5 172.495 165.077 4,5 258.212 245.689 5,1
SUL 6.021 5.719 5,3 48.471 46.643 3,9 71.392 68.778 3,8
REGIÕES GEOGRÁFICAS
NORTE 2.400 2.230 7,7 18.024 17.103 5,4 27.157 25.583 6,2
RESIDENCIAL 542 492 10,0 3.960 3.816 3,8 6.067 5.727 5,9
INDUSTRIAL 1.226 1.147 6,9 9.394 8.718 7,8 13.941 12.947 7,7
COMERCIAL 325 294 10,7 2.376 2.250 5,6 3.616 3.396 6,5
OUTROS 307 296 3,6 2.294 2.320 -1,1 3.534 3.512 0,6
NORDESTE 6.088 5.833 4,4 47.127 46.871 0,5 71.446 69.906 2,2
RESIDENCIAL 1.639 1.513 8,3 13.268 12.702 4,5 19.851 18.727 6,0
INDUSTRIAL 2.549 2.502 1,9 19.034 19.681 -3,3 28.941 29.271 -1,1
COMERCIAL 875 809 8,1 7.024 6.745 4,1 10.585 10.082 5,0
OUTROS 1.026 1.009 1,7 7.801 7.742 0,8 12.070 11.827 2,1
SUDESTE 19.156 18.653 2,7 152.285 146.175 4,2 228.086 217.811 4,7
RESIDENCIAL 4.840 4.674 3,6 39.567 37.628 5,2 58.619 56.088 4,5
INDUSTRIAL 8.761 8.695 0,8 67.837 65.808 3,1 102.534 97.684 5,0
COMERCIAL 3.189 3.002 6,2 26.799 25.203 6,3 39.752 37.860 5,0
OUTROS 2.365 2.282 3,6 18.082 17.535 3,1 27.182 26.180 3,8
SUL 6.021 5.719 5,3 48.471 46.643 3,9 71.392 68.778 3,8
RESIDENCIAL 1.504 1.455 3,3 11.999 11.585 3,6 17.535 17.016 3,1
INDUSTRIAL 2.651 2.537 4,5 20.321 19.586 3,8 30.312 29.072 4,3
COMERCIAL 1.001 915 9,3 8.449 7.884 7,2 12.298 11.608 5,9
OUTROS 866 811 6,8 7.702 7.589 1,5 11.247 11.082 1,5
CENTRO-OESTE 2.446 2.240 9,2 18.456 17.297 6,7 27.470 25.887 6,1
RESIDENCIAL 709 678 4,6 5.590 5.364 4,2 8.432 7.993 5,5
INDUSTRIAL 661 575 15,0 4.885 4.360 12,0 7.069 6.603 7,1
COMERCIAL 495 431 15,0 3.912 3.579 9,3 5.819 5.370 8,4
OUTROS
Fonte: Comissão Permanente de Análise e556
580 Acompanhamento do Mercado de Energia Elétrica - Copam/EPE. Dados 6.149
4,4 4.068 3.993 1,9 5.920
preliminares. 3,9
Fonte: Comissão Permanente de Análise e Acompanhamento de Mercado de Energia Elétrica - COPAM/EPE. Dados preliminares.
Coordenação Geral Equipe Técnica
Mauricio Tiomno Tolmasquim Carla da Costa Lopes Achão
Amílcar Gonçalves Guerreiro (coordenação de Economia e Estatística)
Emílio Hiroshi Matsumura
Gustavo Naciff de Andrade
Coordenação Executiva
Publicação da Diretoria de Estudos Inah Rosa Borges de Holanda
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