Número insuficiente de médicos e enfermeiros, superlotação nas emergências, precárias condições de trabalho, falta de medicamentos e até de produtos essenciais como sabão para lavar as mãos. Segundo o Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) e Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), essa é a realidade de cinco importantes unidades públicas de saúde de Pernambuco, sendo duas delas administradas pela Prefeitura do Recife e outras três pelo Governo do Estado. Na manhã desta quinta-feira (21), representantes das duas entidades médicas apresentaram relatório de fiscalizações realizadas nos hospitais da Restauração (HR), Agamenon Magalhães, Pronto Socorro cardiológico de Pernambuco (Procape), Policlínica Amaury Coutinho e Unidade Mista Barros Lima.
4. • A escala só está completa na 2ª noite- 6ª dia e
2ª dia- 5ª noite.
• No dia da fiscalização deveriam ter 3 clínicos,
mas só estavam 2 no plantão.
• O banheiro da recepção não tinha luz e estava
em péssima qualidade de funcionamento.
• Posto de enfermagem com ergonomia
precária.
• A retaguarda laboratorial demora (em média
12h).
7. Estar médico
• Quarto pequeno com sete camas, um banheiro
com o box quebrado, sem sabão, roupa de cama
e papel higiênico.
• O único frigobar do local foi comprado pelos
médicos que também levam seus alimentos.
• Neste dia estava sendo servido de jantar uma
sopa que segundo os funcionários tinha “areia”.
• Os médicos também relataram problemas
intestinais por conta da comida da unidade.
13. • Não tem SRPA (Sala de Recuperação pós
anestésico)
• Os 2 neonatologistas são responsáveis pela
sala de parto e intercorrências de outros 70
leitos.
• A recepção é ruim e na triagem não existe rota
de fuga.
• Na triagem o torpedo não tem fixador e o foco
estar obsoleto.
23. • A unidade tem capacidade instalada de 33
leitos, na ocasião haviam 89 pacientes
internados.
• Os acompanhantes formavam fila para
alimentação no meio dos pacientes
internados.
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•
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•
Recepção com lixos e sem água.
A classificação de risco não funciona a noite.
Escala incompleta.
No momento da fiscalização só havia um
anestesista de plantão.
• A alimentação é péssima.
37. • A unidade estava superlotada.
• Na área de traumatologia, a capacidade
instalada é de 23pacientes e haviam 29
internados. Porém, há 15 dias atrás haviam 57
pessoas internadas.
• Os acompanhantes dormem no chão.
• Falta tramal, quelicin (medicamentos).
• Em virtude do excesso de pacientes, os
médicos se queixam da instalação elétrica. Eles
precisam escolher se vão ligar o respirador ou
monitor.
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44. Sala vermelha da clínica médica
• A capacidade é de 14 leitos, com 11 pacientes
internados, sendo 8 em ventilação. Ou seja,
deveriam estar na UTI.
• Só há uma pia sem sabão líquido.
• Tinha pacientes internados na sala há mais de
10 dias. Deveriam passar o menor tempo
possível.
46. • Ficou constatado em todas as unidades,
condições de estar médicos insatisfatórias
(cama de péssima qualidade, sem lençóis e
fronhas trocadas, quartos sujos, sem
proximidade com a área de atuação e sem
alimentos de qualidade.
• Constatamos escalas incompletas, sobrecarga
de pacientes no HAM e Procape.
• Não tem laboratório e Raio-x na Barros Lima.
• Cremepe aprovará uma resolução definindo os
parâmetros éticos para corrigir a situação das
condições de trabalho.
• HC