1. Mamãe, quero Arch! (parte 2 - final) [Artigo]
Mamãe, quero Arch! (parte 2 - final)
Autor: Xerxes Lins <xerxeslins at gmail.com>
Data: 30/09/2009
Primeiros ajustes
AVISO: este artigo é a segunda parte de "Mamãe, quero Arch!". Para que ele
seja eficaz, é indispensável que o leitor tenha seguido as instruções da primeira
parte, Mamãe, quero Arch! (parte 1).
Obs.: quando necessário usar linha de comando, basta acessar o terminal em:
Aplicativos -> Acessórios -> Terminal. E para executar comandos de root basta
logar-se como root com comando "su". Mais a frente veremos como habilitar o
comando "sudo" (que vem habilitado por padrão na distribuição Ubuntu).
Configuração do volume e sons pelo
Gnome
Após a instalação, se o controle do volume não aparecer ao lado do relógio,
clique com o botão direito no painel superior, escolha "Adicionar ao painel..." e
selecione Controle de volume, clicando em "Adicione".
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Depois, para configurar, clique sobre o ícone do "Controle de volume" com o
botão direito e escolha "Abrir controle do volume". Em "Preferências" você
poderá escolher as opções que controlam o seu volume. No meu caso, deixo
marcado apenas o PCM. Faça os testes para o seu caso.
Clique na aba "Tema de som" para configurar os efeitos sonoros. Se quiser
ouvir sons ao clicar em botões, ao minimizar janelas, etc... Marque "Habilitar
sons de janelas e botões" (mais em baixo, meio que escondido).
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Corretor ortográfico do OpenOffice
e do Firefox
Baixe o corretor ortográfico do OpenOffice em:
baixar verificador ortográfico - www.broffice.org
Onde diz: "Extensões do VERO para a versão 3.0 do BrOffice.org", é um
arquivo com extensão .oxt.
Abra o OpenOffice como root:
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# soffice
Acesse o menu: Ferramentas -> Gerenciador de extensões e clique em
"Adicionar". Aponte para o arquivo .oxt que você baixou a pouco, leia o
contrato de licença e clique em "Aceitar".
O procedimento feito como root permite adicionar o corretor para todos os
usuários. Se por algum motivo quiser que apenas o seu usuário tenha o
corretor, realize o mesmo procedimento, mas abrindo o OpenOffice com seu
usuário do dia-a-dia.
Se quiser, pode baixar e instalar o CoGroo da mesma maneira. O CoGroo é um
corretor gramatical e está disponível em:
cogroo.sourceforge.net
Na mesma página onde baixou o corretor ortográfico do OpenOffice, navegando
com o Firefox, vá até o subtítulo "Extensão do VERO para a família Mozilla" e
clique no arquivo com extensão .xpi. Permita e aceite a instalação. Esse é o
corretor ortográfico para o Firefox.
Na próxima vez que digitar um texto, como um comentário no VOL ou um
e-mail, as palavras reconhecidas como erradas serão destacadas. Clique na
palavra com o botão direito do mouse e vá em idiomas para opções.
Habilitando o comando sudo
O comando sudo permite que comandos do root sejam utilizados pelo usuário
comum. Assim, ao invés de ter que logar com o root usando o comando "su",
basta executar o comando pretendido precedendo-o com "sudo". Exemplo:
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$ sudo pacman -Syu
Para isso, instale o sudo:
# pacman -S sudo
Agora você terá que editar o arquivo sudoers usando o seguinte comando:
# visudo
Se você não sabe usar o editor Vi, ao invés de usar o "visudo" , use:
# gedit /etc/sudoers
Descomente as linhas logo abaixo de "# Uncomment to allow people in group
wheel to run all commands", deixando assim:
# Uncomment to allow people in group wheel to run all commands
%wheel ALL=(ALL) ALL
# Same thing without a password
%wheel ALL=(ALL) NOPASSWD: ALL
Salve e feche o arquivo. Agora adicione seu usuário ao grupo wheel:
# gpasswd -a <usuário> wheel
Dessa forma seu usuário passa a ter acesso ao comando sudo. Para testar
execute com o seu usuário:
$ sudo pacman -Syu
Quando pedido a senha, use a senha do seu usuário e não a do root.
Adicionando impressora
A instalação do Arch, seguindo a primeira parte deste artigo, inclui a instalação
de alguns drivers de impressora. Sendo assim tudo o que você precisa fazer é
abrir o painel de configuração de impressora e adicionar a sua impressora.
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Há duas formas de fazer isso. A maneira clássica é acessando o endereço
http://localhost:631 com seu navegador e clicando em "Add Printer".
E a maneira visualmente mais agradável, que é usando o Gnome-cups-manager.
Para isso, instale:
$ sudo pacman -S gnome-cups-manager
Depois abra com o comando:
$ sudo gnome-cups-manager
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A partir daí basta seguir os passos para adicionar sua impressora.
AUR e Yaourt
AUR
AUR (ArchLinux User-community Repository, ou "Repositório dos Usuários-
Comunidade ArchLinux") é um repositório criado e mantido pelos usuários do
Arch Linux. Muitos usuários do Arch gostam de criar seus próprios pacotes a
partir do código fonte dos mesmos. Assim é possível que você encontre nesse
repositório pacotes não encontrados nos repositórios oficiais.
O AUR está disponível no idioma português em:
aur.archlinux.org
Para fazer um teste, acesse o AUR e procure por "acroread". Você irá se
deparar com uma lista de pacotes que contém a palavra pesquisada.
Baixaremos e instalaremos um pacote do AUR para servir de exemplo.
Clique em "acroread-ptb", que é o pacote do Adobe Acrobat Reader em
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português do Brasil. Na nova página você verá informações sobre o pacote, tais
como mantenedor e dependências.
Clique no link Tarball, que é o link do pacote e salve-o na área de trabalho ou
em um diretório de sua preferência. Supondo que você salvou na sua área de
trabalho, abra o terminal e navegue até onde o pacote foi salvo:
$ cd ~/Desktop
Descompacte-o:
$ tar zxvf acroread-ptb.tar.gz
Entre no novo diretório:
$ cd acroread-ptb
Dentro desse diretório há um arquivo chamado PKGBUILD . Você poderá ver
isso listando os arquivos:
$ ls
Ele contém informações sobre o pacote e como compilá-lo. Não se preocupe
com isso! Apenas saiba que o PKGBUILD é o arquivo que possui as instruções
para criação do pacote no formato aceito pelo Arch Linux.
Crie o pacote:
$ makepkg
O resultado será algo no seguinte formato: "nomedopacote-versão-
arquitetura.pkg.tar.gz". Veja com:
$ ls *pkg.tar.gz
Levando em conta que você já habilitou o SUDO, instale o pacote com com o
comando:
$ sudo pacman -U nomedopacote-versão-arquitetura.pkg.tar.gz
Pronto, pacote instalado com sucesso! Achou trabalhoso? Se sim, então talvez
goste da próxima dica onde veremos uma maneira de automatizar o processo de
instalação dos pacotes AUR. Isso é possível usando a ferramenta Yaourt.
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Yaourt
Yaourt (Yet AnOther User Repository Tool ou "ainda outra ferramenta de
repositório de usuário") é, como o próprio nome sugere, uma ferramenta que
tem uma função igual à do Pacman, mas com o diferencial de usar não apenas
os repositórios oficiais, mas também o AUR. É uma espécie de Pacman
melhorado, mas os parâmetros são os mesmos do Pacman.
Instalação do Yaourt:
Para instalar o Yaourt, edite o arquivo pacman.conf:
# nano /etc/pacman.conf
E ao final do arquivo adicione o seguinte.
Para i686:
[archlinuxfr]
Server = http://repo.archlinux.fr/i686
Para x86-64:
[archlinuxfr]
Server = http://repo.archlinux.fr/x86_64
Salve e feche o arquivo.
Agora sincronize com os novos servidores adicionados e instale os pacotes
necessários:
# pacman -Sy base-devel yaourt
Fonte: Yaourt - wiki.archlinux.org
Usando o Yaourt:
Um diferencial em relação ao Pacman é que o Yaourt deve ser utilizado pelo seu
usuário comum e não pelo root. Quando solicitado a senha do root, porém,
use-a. Veremos o porquê disso mais à frente.
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Para testá-lo, faça:
$ yaourt -Ss acroread-ptb
Se o pacote já foi instalado, você verá um aviso de "[installed]".
Para procurar um pacote e instalá-lo, faça simplesmente:
$ yaourt nomedopacote
(Sim, sem o "-Ss").
Será exibida uma lista numerada dos pacotes encontrados. Você poderá então
selecionar os pacotes que deseja digitando os seus respectivos números
(separados por espaço) e depois teclar enter para baixá-los e instalá-los.
Nada impede que você use a opção "-Ss" também, mas nesse caso não será
exibida a lista dessa maneira. A numeração ao lado do nome do pacote é
referente a quantidade de votos que o pacote recebeu da comunidade.
Obs.: se, ao escolher um pacote para instalação, você se deparar com a
mensagem: "( Unsupported package: Potentally dangerous ! )", não se
preocupe, isso é padrão. Apenas tecle "n" se não quiser editar o arquivo e
depois tecle "y" para continuar.
Votando em um pacote:
Se você se cadastrar no AUR, entre outras coisas, ganhará o direito de votar a
favor de um pacote para que ele se torne oficial. Após uma determinada
quantidade (que eu desconheço) de votos, um pacote do AUR passa a integrar a
lista do repositórios oficial Community. Para se cadastrar acesse:
contas - aur.archlinux.org
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Para votar, basta logar-se na página do AUR, ir até a página de um pacote e
clicar em "Vote". Se a qualquer momento mudar de ideia, basta clicar em
"UnVote" para retirar o seu voto daquele pacote.
Há outra maneira de votar, usando o Aurvote. Para instalá-lo basta:
$ yaourt -S aurvote
Depois crie o arquivo .aurvote:
$ nano ~/.aurvote
E adicione o seguinte:
user=SEU_USUÁRIO_AUR
pass=SUA_SENHA
Ou seja, esse arquivo armazena seu usuário e senha do AUR. Assim, sempre que
você instalar um pacote via Yaourt, será perguntado se deseja voltar no mesmo.
Se você responder que sim, o voto será efetuado sem que você precise entrar
na página do AUR.
Concluindo
O AUR é muito útil e expande bastante a quantidade de pacotes para o Arch
Linux, porém há uma pequena margem de perigo em seu uso. Como os pacotes
não são oficiais, existe a possibilidade de que algum usuário mal intencionado
coloque algum código danoso no PKGBUILD para prejudicar o seu sistema.
Embora a possibilidade seja remota, ela existe. É por isso que o Yaourt deve ser
utilizado pelo usuário comum e não pelo root.
Se você for do tipo medroso, evite pacotes com baixo número de votações, pois
isso indica que trata-se de um pacote não muito popular e, teoricamente, se o
pacote contiver algum código prejudicial, haverá menos chance dele ter sido
denunciado.
Bem, eu uso o Arch Linux há alguns meses e costumo usar bastante o AUR e
nunca tive problemas com os pacotes. Só avisei por avisar, mas considero a
margem de risco muito pequena, praticamente zero, embora exista.
12. Mamãe, quero Arch! (parte 2 - final) [Artigo]
Trocando a "roupa" do Arch
Mudando o tema
O seguinte processo de modificação de tema do Gnome no Arch Linux serve
para exemplificar como o usuário deve proceder. Depois, já com uma noção
melhor, você poderá escolher outros temas e se divertir alternando entre vários
deles.
Se quiser dar uma olhada nos temas disponíveis que vem por padrão, acesse o
menu:
Sistema -> Preferências -> Aparência
Se não estiver satisfeito com esses temas, você pode adicionar outros. Vamos
levar em conta que você seguiu os passos anteriores de instalação do Yaourt.
Instalaremos alguns temas novos:
$ yaourt -S gtk-theme-murrine-colors clearlooks-colors-gtk-theme
clearlooks-bluecurve-gtk-theme xcursor-bluecurve
Aceite a instalação de todas as dependências. Após a instalação de todos os
pacotes, acesse o menu novamente:
Sistema -> Preferências -> Aparência
Você verá vários temas novos. Gosto do Murrine Brave, se quiser usá-lo clique
sobre ele e para dar um toque final, clique em "Personalizar", depois vá em
"Cursor" e escolha Bluecurve.
Escolha um papel de parede do seu agrado para combinar.
13. Mamãe, quero Arch! (parte 2 - final) [Artigo]
Agora vamos escolher o tema da tela de login. Para isso, acesse:
Sistema -> Administração -> Janela de início de sessão.
Coloque a senha do root. Clique na aba "Local" e em "Estilo" escolha a opção
"Com tema". Eu gosto do "Arch Linux Soft Grey".
Opcionalmente você pode acessar:
www.arch-stuff.org
Para mais temas, ícones etc. Nesse caso você terá que instalar o tema
14. Mamãe, quero Arch! (parte 2 - final) [Artigo]
"manualmente". Para isso basta baixar o tema desejado, abrir as configurações
de aparência (Sistema -> Preferências -> Aparência) e arrastar o pacote do
tema (que foi baixado a pouco) para a área dos temas. Será perguntado se
deseja instalar e/ou aplicar.
Compiz e efeitos
Ainda para dar uma melhorada na aparência você pode adicionar alguns efeitos
como sombras nas janelas, transparência no terminal e outros habilitando o
"Composite". Basta executar:
$ gconftool-2 --type bool --set "/apps/metacity/general
/compositing_manager" "true"
Se quiser desligar, basta fazer:
$ gconftool-2 --type bool --set "/apps/metacity/general
/compositing_manager" "false"
Caso tenha driver de vídeo 3D, há a opção de usar o Compiz para habilitar
novos efeitos, como cubo da área de trabalho e lâmpada mágica ao minimizar.
Mas para isso é preciso que se desligue o Composite (comando anterior).
Para instalar o Compiz basta usar o seguinte comando:
$ sudo pacman -S ccsm compiz-bcop compiz-core compiz-decorator-gtk
compiz-fusion-plugins-extra compiz-fusion-plugins-main compizconfig-
backend-gconf compizconfig-python fusion-icon libcompizconfig
Após a instalação desses pacotes você pode configurar os efeitos usando o
Fusion-icon:
$ fusion-icon
Ou:
Aplicativos -> Sistema -> Compiz Fusion Icon
Outra opção é através das configurações diretas do Compiz, com:
$ ccsm
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Ou:
Sistema -> Preferências -> Gerenciador de Configurações do CompizConfig
A diferença é que o Fusion-icon aplica as modificações na hora e o Ccsm não.
Direi como costumo configurar o Compiz para você ter uma ideia. Eu prefiro
configurar pelo Ccsm e depois iniciar com o Fusion-icon no terminal, para
poder ver a saída de comando e copiá-la, para depois adicionar o comando para
que seja executado automaticamente ao iniciar o Gnome. Costumo habilitar:
Gnome Compatibility
Opções Gerais (anular redirecionamento de janelas de tela inteira)
Zoom Melhorado
Expo
Girar Cubo
Animações
Decoração de Janela (comando: gtk-window-decorator --replace)
Reflexão e deformação do cubo (deformação: nenhum)
Corretor de bugs
Dbus
Glib
Alternador de aplicativos
Alternador de aplicativos em anel
Dimensionar
Mover janela
Redimensionar janela
Depois inicio o Fusion-icon pelo terminal, clico sobre o ícone do Compiz-fusion
com o botão direito e escolho: Compiz Options -> Loose Binding. Copio a saída
no terminal que é:
"compiz --replace --sm-disable --ignore-desktop-hints ccp --loose-binding"
e adiciono esse comando para ser executado ao iniciar o Gnome em: Sistema ->
Preferências -> Aplicativos de sessão.
Depois fecho o Compiz-fusion clicando sobre ele com o botão direito e
escolhendo "Sair".
16. Mamãe, quero Arch! (parte 2 - final) [Artigo]
Exemplo de efeitos usando o Compiz:
Caso desconheça os atalhos para os efeitos do Compiz, veja:
lista-de-atalhos-para-efeitos-do-compiz - ubuntudicas.blogspot.com
Algo sobre jogos
Os jogos não são pontos fortes do Linux. Essa é uma das características que
impede que o Linux se torne muito mais popular. Mesmo assim, para quem não
é gamer, o Linux oferece algumas opções de diversão que suprem a
necessidade de um jogador não exigente para passar o tempo.
17. Mamãe, quero Arch! (parte 2 - final) [Artigo]
Há um excelente artigo que apresenta alguns jogos para Linux, mais
especificamente para o Arch Linux:
Jogos no Arch Linux Porque nem tudo é tela preta
Para quem gosta de jogos de tiro em primeira pessoa, recomendo o
Sauerbraten, que pode ser baixado e instalado no Arch Linux com:
$ sudo pacman -S sauerbraten
Para ter uma visão de como é o jogo:
Se você tem o jogo DOOM 3, pode seguir esta dica:
Como instalar DOOM 3 no Linux
18. Mamãe, quero Arch! (parte 2 - final) [Artigo]
Outro jogo bom para passar o tempo é o Crack Attack. Para instalar:
$ sudo pacman -S crack-attack
Se quiser instalar o emulador de Nintendo 64:
$ sudo pacman -S mupen64plus
Assim você poderá se divertir com jogos como F-zero 64.
19. Mamãe, quero Arch! (parte 2 - final) [Artigo]
Caso prefira relembrar os tempos de fliperama, pode instalar o emulador de
Neogeo, o Xmame:
$ yaourt -S xmame
Para configurar o Xmame, use esta dica, que apesar de ser para Slackware, a
configuração do aplicativo é do mesmo modo em qualquer distribuição:
Básico sobre XMAME para emular jogos de Neogeo no Linux
20. Mamãe, quero Arch! (parte 2 - final) [Artigo]
Se quiser relembrar os velhos tempos do Super Nintendo, pode instalar o
emulador:
$ sudo pacman -S zsnes
Sites de roms (jogos) para download:
rom-world.com
romnation.net
Jogo estilo Guitar Hero no Arch Linux pode ser instalado seguindo esta dica:
FoFix: Evolução do Fretsonfire no Arch Linux
21. Mamãe, quero Arch! (parte 2 - final) [Artigo]
Existem vários jogos legais para Linux, basta procurar um pouco no Google e
nos repositórios. Exemplo:
$ yaourt -Ss game
Os jogos e emuladores instalados costumam ficar no menu Aplicativos -> Jogos.
22. Mamãe, quero Arch! (parte 2 - final) [Artigo]
Opcionais e finalizando
Opcionais
Opcionalmente você pode substituir o navegador Firefox pelo Swiftfox, que é a
versão "melhorada" do Firefox, adaptada para seu processador específico. Se
quiser experimentar, remova o Firefox:
$ sudo pacman -Rd firefox
Busque por "swiftfox":
$ yaourt -Ss swiftfox
Escolha a versão específica para seu processador. No meu caso, por exemplo,
escolhi para i686:
$ yaourt -S aur/swiftfox-i686
O Swiftfox abre as páginas muito mais rapidamente que o Firefox. Mas ele vem
todo em inglês, para deixá-lo em português faça o seguinte. Acesse:
http://releases.mozilla.org/pub/mozilla.org/firefox/releases/
Em seguida clique na pasta correspondente a versão do seu navegador >
linux-i686 > xpi > pt-BR.xpi
Por exemplo, se a versão do seu navegador for 3.5.3, o endereço deve ser:
http://releases.mozilla.org/pub/mozilla.org/firefox/releases/3.5.3/linux-i686/xpi
/pt-BR.xpi
Para saber a versão basta ir no menu do navegador: Help -> About.
Após instalar, não reinicie o navegador ainda. Na barra de endereços digite:
"about:config" (sem aspas) e tecle enter. Depois tecle enter novamente, na
mensagem que aparecer confirme.
Em Filter, preencha com: "useragent.locale" (sem aspas). No resultado que
surgir, clique em "en-US" e troque para "pt-BR". Agora sim, reinicie o
navegador e o mesmo estará em português do Brasil.
23. Mamãe, quero Arch! (parte 2 - final) [Artigo]
Opcionalmente você também pode configurar o GDM (tela de login) para iniciar
através do rc.conf e não do inittab . Para isso, adicionar "gdm" no final do
arquivo:
$ sudo nano /etc/rc.conf
# -----------------------------------------
# DAEMONS
# -----------------------------------------
#
# Daemons to start at boot-up (in this order)
# - prefix a daemon with a ! to disable it
# - prefix a daemon with a @ to start it up in the background
#
DAEMONS=(syslog-ng network netfs crond hal fam alsa samba cups stbd gdm)
Porém, se preferir usar o gdm dessa maneira, você pode mudar o valor do ID
para 3 no arquivo /etc/inittab , como estava antes.
Outra configuração opcional é para o teclado. Talvez mais elegante que
adicionar o comando "setxkbmap -model abnt2 br", você pode editar um
arquivo:
$ sudo nano /etc/hal/fdi/policy/10-keymap.fdi
Deixando-o assim:
<?xml version="1.0" encoding="ISO-8859-1"?> <!-- -*- SGML -*- -->
<deviceinfo version="0.2">
<device>
<match key="info.capabilities" contains="input.keymap">
<append key="info.callouts.add" type="strlist">hal-setup-
keymap</append>
</match>
<match key="info.capabilities" contains="input.keys">
<merge key="input.xkb.rules" type="string">base</merge>
<!-- If we're using Linux, we use evdev by default (falling back to
keyboard otherwise). -->
<merge key="input.xkb.model" type="string">keyboard</merge>
<match key="/org/freedesktop/Hal/devices/computer:system.kernel.name"
24. Mamãe, quero Arch! (parte 2 - final) [Artigo]
string="Linux">
<merge key="input.xkb.model" type="string">evdev</merge>
</match>
<merge key="input.xkb.layout" type="string">br</merge>
<merge key="input.xkb.variant" type="string">abnt2</merge>
</match>
</device>
</deviceinfo>
Agora o teclado ficará correto (abnt2), sem precisar usar aquele comando.
Finalizando
Muitas informações sobre configuração do Arch Linux podem ser encontradas
em:
wiki.archlinux.org (inglês)
tutorial - wiki.archlinux.org
wiki.archlinux-br.org
Esses dois artigos são apenas introdutórios. Existe muito mais informação sobre
o Arch Linux disponível na internet. Infelizmente o Arch Linux não é muito
divulgado, por isso, caso goste da distribuição, contribua com a comunidade
publicando dicas ou artigos para ajudar usuários iniciantes.
Um dos maiores obstáculos para o usuário iniciante é a falta de ajuda online em
seu idioma nativo. A comunidade Arch Linux Brasil é excelente e está de
parabéns por divulgar as novidades do Arch Linux, traduzir conteúdo do site
oficial e divulgar a distribuição.
Desculpe qualquer erro cometido ou falta de maiores detalhes, estou passando
por um momento de considerável mudança em minha vida e estou um pouco
sem tempo. O artigo foi feito um pouco às pressas. Comentários são bem-vindos
e são importantíssimos para acrescentar informações e ajudar usuários
iniciantes.
Abraço.
25. Mamãe, quero Arch! (parte 2 - final) [Artigo]
http://www.vivaolinux.com.br/artigo/Mamae-quero-Arch-(parte-2-final)
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