Anton Tchekhov listou oito qualidades das pessoas cultas em uma carta a seu irmão em 1886. Estas incluem respeitar os outros, ter compaixão por aqueles que não vêem, honrar suas dívidas, não mentir, não se vangloriar, valorizar o talento e desenvolver intuição estética.
Este é um livro irreverente sobre as sombras que diariamente somos obrigados a varrer para baixo do 'tapete' de nossa mente. Acostumados a pensar nossos 'pensamentos de estimação', esquecemos de uma força brutal e demolidora que habita nos recônditos escuros de nosso pensamento. Seria medo do animal que subsiste em nós? Mas, e se este for um leão? Podemos abrir mão desta força? A quem interessa nossa fraqueza e submissão? Pois este livro deixa bem claro a quem interessa esta redução. Esta é uma história irreverente, para pessoas irreverentes... pessoas que não têm medo de mergulhar na própria sombra...
Renato Daemon aspira ser escritor e para tanto se refugia na pequena Rio Cercado, cidade pacata e ordeira. Porém passa a ser considerado perigoso, pois aluga a casa da colina tida como frequentada por fantasmas. Um incidente entre os habitantes do pequeno burgo e o estranho homem desencadeia um ódio mútuo e letal. O solitário então resolve vingar-se, e utilizará para isso o próprio motivo de sua estada naquela cidade: escrever. A despeito de tudo e todos, leva adiante seu plano produzindo uma sinistra trilogia, semeando o pavor na pequena localidade. E não é para menos, pois ao mesmo tempo em que prepara sua vingança, incorpora a própria sombra como fonte de inspiração e poder; uma força redentora, sinistra, avassaladora e mortal.
Sinopse: Através desses pés, com profundas feridas, calejados, disformes, marcados pelos caminhos, pela vida... suas histórias.
Um contato com o individuo descartado da sociedade, que nesse lugar “democrático” chamado “Cracolândia”, chão do sem chão, se sente acolhido.
Uma reflexão sobre o Ser Humano que compõe essa tribo “de Refugiados Urbanos" contrapondo o paradigma "Droga e Drogados”; sua nuance e estereótipos.
Justificativa: Trabalhando há cinco anos como enfermeira junto as pessoas em situação de rua, transitando pelos inúmeros nichos da região central de São Paulo e nos últimos tempos na Luz, lugar intitulado “Cracolândia",a cada dia,a cada escuta,a cada vínculo estabelecido,aumenta a indagação e grande inquietude,baseadas nas histórias de vida desses sujeitos , que neste espaço chegam “pelos próprios pés” de diversos lugares, de diversos saberes, de rupturas e descartes dos vínculos familiares e sociais, e encontram um acolhimento dentro da exclusão.
Nessa vivência, a percepção dentro de diferentes contextos, tanto na vida profissional, nas relações pessoais, na exploração da mídia ou da sociedade em geral, o olhar é veemente para "droga e o drogado”, onde estereótipos e preconceitos são estabelecidos, dando invisibilidade, anulando e enquadrando esse sujeito, suas especificidades, sua própria vida.
A partir dessas questões , desse incomodo, busco através dos pés, em sua diversidade, a compreensão, aproximação e o olhar com e sobre esses sujeitos que compõe essa dinâmica social. Pés são esses que carregam suas historias, maneiras de (sobre) viver e conviver, seus corpos, suas marcas, dores, alegrias; pés que possibilitam enxergar a integralidade do ser.
Objetivo: Suscitar reflexão e discussão através das imagens dos pés, suas histórias, do contexto do Ser, para alem do consumo do crack. Mostrar que no caos há espaço para o belo, para o acolhimento, para o olhar, para habilidades, solidariedade e afeto. A existência de pessoas vivas e reais.
Este é um livro irreverente sobre as sombras que diariamente somos obrigados a varrer para baixo do 'tapete' de nossa mente. Acostumados a pensar nossos 'pensamentos de estimação', esquecemos de uma força brutal e demolidora que habita nos recônditos escuros de nosso pensamento. Seria medo do animal que subsiste em nós? Mas, e se este for um leão? Podemos abrir mão desta força? A quem interessa nossa fraqueza e submissão? Pois este livro deixa bem claro a quem interessa esta redução. Esta é uma história irreverente, para pessoas irreverentes... pessoas que não têm medo de mergulhar na própria sombra...
Renato Daemon aspira ser escritor e para tanto se refugia na pequena Rio Cercado, cidade pacata e ordeira. Porém passa a ser considerado perigoso, pois aluga a casa da colina tida como frequentada por fantasmas. Um incidente entre os habitantes do pequeno burgo e o estranho homem desencadeia um ódio mútuo e letal. O solitário então resolve vingar-se, e utilizará para isso o próprio motivo de sua estada naquela cidade: escrever. A despeito de tudo e todos, leva adiante seu plano produzindo uma sinistra trilogia, semeando o pavor na pequena localidade. E não é para menos, pois ao mesmo tempo em que prepara sua vingança, incorpora a própria sombra como fonte de inspiração e poder; uma força redentora, sinistra, avassaladora e mortal.
Sinopse: Através desses pés, com profundas feridas, calejados, disformes, marcados pelos caminhos, pela vida... suas histórias.
Um contato com o individuo descartado da sociedade, que nesse lugar “democrático” chamado “Cracolândia”, chão do sem chão, se sente acolhido.
Uma reflexão sobre o Ser Humano que compõe essa tribo “de Refugiados Urbanos" contrapondo o paradigma "Droga e Drogados”; sua nuance e estereótipos.
Justificativa: Trabalhando há cinco anos como enfermeira junto as pessoas em situação de rua, transitando pelos inúmeros nichos da região central de São Paulo e nos últimos tempos na Luz, lugar intitulado “Cracolândia",a cada dia,a cada escuta,a cada vínculo estabelecido,aumenta a indagação e grande inquietude,baseadas nas histórias de vida desses sujeitos , que neste espaço chegam “pelos próprios pés” de diversos lugares, de diversos saberes, de rupturas e descartes dos vínculos familiares e sociais, e encontram um acolhimento dentro da exclusão.
Nessa vivência, a percepção dentro de diferentes contextos, tanto na vida profissional, nas relações pessoais, na exploração da mídia ou da sociedade em geral, o olhar é veemente para "droga e o drogado”, onde estereótipos e preconceitos são estabelecidos, dando invisibilidade, anulando e enquadrando esse sujeito, suas especificidades, sua própria vida.
A partir dessas questões , desse incomodo, busco através dos pés, em sua diversidade, a compreensão, aproximação e o olhar com e sobre esses sujeitos que compõe essa dinâmica social. Pés são esses que carregam suas historias, maneiras de (sobre) viver e conviver, seus corpos, suas marcas, dores, alegrias; pés que possibilitam enxergar a integralidade do ser.
Objetivo: Suscitar reflexão e discussão através das imagens dos pés, suas histórias, do contexto do Ser, para alem do consumo do crack. Mostrar que no caos há espaço para o belo, para o acolhimento, para o olhar, para habilidades, solidariedade e afeto. A existência de pessoas vivas e reais.
Diz jornal, um jornal plural que aborda temas desde política, saúde e internet passando por games e direitos do consumidor. Circula 15 dias nas principais regiões da cidade de Niterói e online para mais de 1 milhão de leitores.
1. 8 q u a l i d a d es da s
p e s s oa s cu l t as
(Avanço manual)
2. A lista foi feita pelo escritor russo Anton Tchekhov no ano de
1886 quando o jovem Anton tinha 26 anos e escreveu a seu
irmão Nikolai que tinha 28 anos e começava a ganhar fama
como pintor na capital russa. É originalmente uma série de
conselhos de um irmão mais novo para um irmão mais velho
que se queixava de que ninguém o entendia.
...
- “As pessoas te entendem perfeitamente bem. Se você não
entende a si mesmo, não é culpa deles”, escreveu então
Tchekhov.
Segundo o russo, as oito qualidades das pessoas
verdadeiramente cultas são:
3.
4. 1ª Qualidade:
Respeitam a personalidade humana e, pelo mesmo
motivo, são sempre amáveis, gentis, educados e
dispostos a ceder ante os outros. Não fazem fila por
um martelo ou uma peça perdida de borracha indiana.
Se vivem com alguém a quem não consideram
favorável e o deixam, não dizem “ninguém poderia
viver contigo”. Perdoam o barulho e a carne seca e fria
e as ocorrências e a presença de estranhos em seus
lares.
5.
6. 2ª Qualidade:
Têm simpatia não só pelos mendigos e os gatos, ficam
também com o coração doído por aquilo que seus
olhos não vêem. Levantam-se na noite para ajudar (...),
para pagar a universidade dos irmãos e comprar roupa
para sua mãe.
10. 4ª Qualidade:
São sinceros e temem a mentira como o fogo. Não
mentem inclusive em pequenas coisas. Uma mentira é
o mesmo que insultar quem está escutando e colocar
em uma perspectiva mais baixa quem está falando.
Não aparentam: comportam-se na rua como em sua
casa e não presumem antes seus conhecidos mais
humildes. Não são propensos a balbuciar nem obrigam
a confidência impertinente dos outros. Por respeito
aos ouvidos de outros, calam mais frequentemente do
que falam.
11.
12. 5ª Qualidade:
Não se sentem menosprezados por despertar
compaixão. Não esticam as cordas dos corações dos
demais para que os outros gemam e façam algo (ou
muito) ou eles. Não dizem “sou um incompreendido”
ou “me tornei sua segunda escolha” porque tudo isso
é perseguir um efeito barato, é vulgar, velhaco, falso...
13.
14. 6ª Qualidade:
Não tem vaidade supérflua. Não se preocupam por
esses
falsos
diamantes
conhecidos
como
celebridades, apertando a mão de um ébrio, por
escutar os arroubos de um espectador extraviado em
um espetáculo de imagens, ou ser reconhecido nas
tabernas. Se ganham alguns centavos, não se
pavoneiam como se estes valessem centenas deles, e
não alardeiam que podem entrar onde outros não são
admitidos. (...).
15. 6ª Qualidade:
Os verdadeiramente talentosos sempre se mantêm nas
sombras entre a multidão, tão longe quanto seja
possível do reconhecimento. Inclusive Krylov disse
que o barril vazio tem um eco mais sonoro que o cheio.
16.
17. 7ª Qualidade:
Se têm um talento, respeitam-no. Sacrificam o
descanso, as mulheres, o vinho, a vaidade. Sentem-se
orgulhosos de seu talento. Ademais, são exigentes.
18.
19. 8ª Qualidade:
Desenvolvem para si a intuição estética. Não podem ir
dormir com a roupa do corpo, vêem rachaduras das
paredes cheias de insetos, respiram um ar ruim,
caminham no piso recém cuspido, cozinham suas
refeições ao longo de uma fogão a lenha. Pretendem
tanto quanto seja possível conter e enobrecer o
instinto sexual. O que querem em uma mulher não é
apenas uma colega de cama. Não pedem a inteligência
que se manifesta na mentira constante.
20. 8ª Qualidade:
Querem, especialmente se forem artistas, frescor,
elegância, humanidade, capacidade da maternidade.
Não tomam vodca a qualquer hora do dia e noite, não
cheiram os armários porque não são porcos e sabem
que não o são. Bebem apenas quando estão livres, de
vez em quando. Porque eles querem mens sana in
corpore sano.