A Revista AEJ será uma publicação mensal, especializada nas áreas de engenharia, arquitetura e agronomia, dirigida a um público segmentado, formador de opinião, com bom gosto e alto poder aquisitivo.
O projeto levará informação de forma diferenciada, focada na divulgação do segmento, proporcionando uma comunicação direta, clara e objetiva com seu leitor.
Com uma proposta inovadora, a publicação traz um novo formato e com conteúdo próprio e direcionado à região de Jundiaí, associada a credibilidade de uma marca séria como a AEJ .
http://www.aej.org.br/revista/
4. Prezados leitores,
A Revista AEJ chega a suas mãos com o intuito de fortalecer ainda mais
os laços entre diretoria e os membros da Associação dos Engenheiros de
Jundiaí. A importância de um projeto como este para nosso setor é cada
vez mais crescente, além de incentivar a participação dos associados.
Tenho a honra de ter sido escolhido para presidir a diretoria executiva da Associação dos Engenheiros de
Jundiaí para o próximo triênio (2013 - 2015).
Primeiramente quero agradecer o apoio recebido pela diretoria passada, gestão 2010 - 2012, que
encerrou suas atividades em dezembro do ano passado, agradeço pelo apoio, pelo companheirismo e
pelo cuidado dedicado a nossa entidade, agradeço também ao conselho deliberativo e principalmente
a todos os associados, razão principal da existência da entidade.
É com muita satisfação que daremos início aos trabalhos da nova gestão, norteados pelo ganho de
experiência adquirida na gestão passada e pelo entusiasmo demonstrado pelo novos diretores recém-
empossados e dispostos a elevar ainda mais o nível de nossa entidade.
Tivemos a grata oportunidade de contribuir com a sociedade participando ativamente das comissões e
conselhos. Além disso, contribuímos também com as eleições para prefeito, a AEJ entrevistou todos os
candidatos, demonstrando que se interessa pela administração local, sob o ponto de vista tecnológico.
Mudanças são necessárias, a AEJ preocupada com isso prepara a entidade para as gerações futuras,
nosso planejamento prevê a integração total com os associados buscando sempre suas necessidades e
efetivas participações, um de nossos principais objetivos será o de estreitar as relações institucionais com
as empresas e universidades, a valorização profissional será nossa prioridade.
A Associação dos Engenheiros de Jundiaí vai exaltar todas as profissões ligadas ao CREA e ao CAU
através da Revista AEJ e dos nossos canais de comunicação, demonstrando à sociedade a importância da
contratação do profissional habilitado para a realização dos serviços. Vamos valorizar nossa profissão.
Por isso, tudo indica que teremos um ano promissor e repleto de grandes realizações.
Amigo profissional participe e boa leitura!
PALAVRA DO PRESIDENTE
4 revista AEJ
ADRIANO RICARDO GALZONI
ENGENHEIRO CIVIL E PRESIDENTE DA AEJ
REVISTA AEJ é uma publicação da
BALOODESIGN
Rua João Ferrara nº 100 - Sala 03
Jundiaí - SP - CEP: 13206-714
www.baloodesign.com.br
DIRETORES
>ADRIANO BORIN
>FÁBIO ROSSI NEVES
CRIAÇÃO
>BALOODESIGN
JORNALISMO/REDAÇÃO
>LÍVIA HADDAD - MTB 0065046
PUBLICIDADE
>revistaaej@baloodesign.com.br
>11 4805.3735 / 997.481.365
TIRAGEM
>5.000 exemplares
PERIODICIDADE
>Mensal
DISTRIBUIÇÃO
>Gratuita em Jundiaí e Região.
ACESSE
5. revista AEJ 5
ENTREVISTA
Arquiteto Roberval Guitarrari
fala sobre a arquitetura nos
dia atuais.
12
ACONTECE
Serra do Japi. 30 anos
de tombamento.
08
ESPECIAL
Nova norma de desem-
penho, exigibilidade passa
a valer em julho
06
06 ESPECIAL
ÍNDICE
16 EVENTOS 20 CURSOS10 ARTIGO
08 ACONTECE 18 CREA 22 CALENDÁRIO12 ENTREVISTA
Conheça nossa estrutura
Av. 9 de Julho, 409 - Jd. Brasil - Jundiaí/SP
Funcionamento das 8h até às 17h
11 - 4586.3744 / 11 - 4522.0644
falecom@aej.org.br
6. 6 revista AEJ
ESPECIAL
A segunda versão da Norma de Desem-
penho para Edificações Habitacionais
(ABNT NBR 15.575:2013) foi publicada
em fevereiro deste ano e, em julho, o setor
da construção civil terá que se adaptar às
mudanças. Lançada em 2008, ela ha-
via sido suspensa antes mesmo da data
em que seria propriamente exigida, em
2010.
A Norma obriga as construtoras a conce-
berem e executarem as obras para que
o nível de desempenho especificado em
projeto seja atendido ao longo de uma
vida útil.
O novo texto continua dividido em seis
partes: requisitos gerais, requisitos para
os sistemas estruturais, requisitos para os
sistemas de pisos, requisitos para sistemas
de vedações verticais externas e internas,
requisitos para sistemas de coberturas e
requisitos para sistemas hidrossanitários.
Uma das principais mudanças é quanto
ao número de pavimentos. Anteriormente
a norma abrangia prédios com apenas
cinco, agora envolvem todos os edifícios,
independente do número de andares.
O documento também inclui novos ele-
mentos nos sistemas de pisos. Foram
acrescentados os desempenhos dos pisos
de todas as áreas da edificação, desde
o ambiente da piscina e do subsolo até
a calçada.
Houve uma melhora no detalhamento
acústico que foi alterado e, agora, são
os responsáveis pelo imóvel que irão clas-
sificar sua localização como locais de
baixa, média ou alta intensidade de ruído
externo, sem fazer medição.
A partir do dia 19 de julho as empresas
deverão atender aos requisitos das adap-
tações da Norma de Desempenho.
Nova Norma de Desempenho
Exigibilidade passa a valer em julho
8. 8 revista AEJ
ACONTECE
“castelo de águas” por parte de naturalis-
tas europeus. Este foi um dos aspectos con-
siderados no processo de tombamento da
Serra do Japi, em 8 de março de 1983,
pelo Conselho de Defesa do Patrimônio
Histórico, Artístico, Arqueológico e Turísti-
co do Estado de São Paulo (Condephaat),
além de abrigar um grande número de es-
pécies animais e vegetais.
Com seus 354 quilômetros quadrados de
área, cujo ponto culminante atinge 1.250
metros de altitude, a Serra do Japi faz di-
visa com quatro municípios do Estado de
São Paulo: Jundiaí, Pirapora do Bom Jesus,
Cajamar e Cabreúva.
A sua biodiversidade está relacionada a
sua localização em uma região de en-
contro de dois tipos de florestas: a Mata
Atlântica característica da Serra do Mar e
a Mata Atlântica do interior paulista.
A semelhança com o canto de um pás-
saro (iapi, iapi) e o significado da palavra
tupi-guarani iapy (nascente de rios) são al-
gumas das explicações que justificam seu
nome.
Uma das últimas grandes áreas de floresta
contínua do Estado de São Paulo, sua
área constitui-se de um conjunto de impor-
tantes acidentes topográficos e geológicos
das Serras do Japi, Guaxinduva e Jagua-
coara, compostos de diferentes rochas:
quartzitos, granitos e gnaisses.
A riqueza hídrica da Serra foi denominada
PATRIMÔNIO HISTÓRICO
Serra do Japi: 30 anos de tombamento
9. revista AEJ 9
As diferenças de altitude, temperatura,
umidade e solo encontrado na Serra do
Japi contribuíram para a formação dos
diferentes tipos de vegetação arbórea.
As encostas e topos de morros funcionam
como banco genético de vegetação tropi-
cal adaptada às áreas de solos ácidos e
de baixa fertilidade natural, constituindo-
se num importante refúgio para a fauna.
Há vários motivos para a preservação do
local. Proteger sua biodiversidade e res-
guardar seus cursos d´água são alguns
deles, mas o principal é a sua total as-
sociação com a identidade de Jundiaí.
Não foi por acaso que a Serra do Japi foi
escolhida pela comunidade jundiaiense
como símbolo da cidade.
10. 10 revista AEJ
ARTIGO
COMPACTAÇÃO DOS SOLOS
Efeitos e Práticas
A compactação é um método de estabi-
lização e melhoria do solo por meio de
processo manual ou mecânico, visando
reduzir o volume de vazios do solo tendo
em vista dois aspectos: aumentar o con-
tato entre os grãos e tornar o aterro mais
homogêneo, melhorando suas característi-
cas de resistência.
O processo é realizado por meio de equi-
pamento mecânico, em diversas obras de
engenharia, como aterros, camadas con-
stitutivas dos pavimentos, preenchimento
com terra do espaço atrás de muros de
arrimo e o preenchimento das inúmeras
valetas que se abrem diariamente nas
ruas das cidades. O início da técnica é
creditada ao engenheiro Ralph Proctor,
que publicou, em 1933, suas observações
sobre a compactação de aterros, mostran-
do ser função de quatro variáveis: a) Peso
específico seco; b) Umidade; c) Energia
de compactação e d) Tipo de solo.
Quando se compacta o solo com umidade
baixa, o atrito entre as partículas é muito
alto e não se consegue uma significativa
redução de vazios. Para umidades mais
elevadas, a água provoca o afastamento
das partículas do solo. Existe um teor em
que se obtém a densidade seca máxima,
denominada umidade ótima.
Os princípios que estabelecem a compac-
tação dos solos no campo são os mesmos
para os ensaios em laboratório. Com
isso, serão apresentados, dentre outros
existentes, dois tipos de equipamentos de
compactação: os compactadores mecâni-
cos manuais e os rolos vibratórios.
Os compactadores mecânicos manuais
são de impacto, utilizados em locais de
difícil acesso para os rolos compressores,
como em valas e trincheiras.
Os rolos vibratórios, usados em grandes
áreas de aterro e também em pavimenta-
ção, compreendem os do tipo “pé-de-car-
neiro”, rolos com pneumáticos e também
os lisos com cilindro de aço.
Nos solos coesivos há uma parcela pre-
ponderante de partículas finas e muito
finas (silte e argila), nas quais as forças
de coesão desempenham papel muito im-
11. revista AEJ 11
portante, sendo indicada a utilização de
rolos pé-de-carneiro. Nos solos granulares
há pouca ou nenhuma coesão entre os
grãos, sendo indicada a utilização rolo
liso vibratório.
Nos solos misturados encontram-se ma-
teriais coesivos e granulares em porções
diversas, não apresentando característica
típica nem de solo coesivo nem de solo
granular, sendo indicada a utilização de
pé-de-carneiro vibratório.
Para que se possa efetuar um bom controle
de compactação do aterro em campo, é
necessário saber qual o tipo de solo, es-
pessura da camada, número de passadas
e tipo do equipamento e principalmente a
umidade.
Tomando cuidado com a espessura da
camada lançada - que não deve exceder
30cm -, é possível garantir a umidade do
solo o mais próximo possível da umidade
ótima. Com sua devida homogeneização
e correta compactação, o aterro executa-
do garantirá a resistência necessária ao
qual foi projetado.
1 - Compactador do tipo “pé-de-carneiro”
2 - compactador do tipo liso 3 - Soquete
mecânico tipo “sapo” 4 - Placa vibratória.
01
02
03
04
Apoio técnico: CIVILSOLO
12. 12 revista AEJ
ENTREVISTA COM O ASSOCIADO
Arquiteto Roberval Guitarrari
O arquiteto Roberval Guitarrari concluiu o ensino médio em
1978, no Colégio Técnico de Jundiaí. Na época ele prestou
Engenharia Civil, mas acabou optando por trabalhar na
área da construção. O passaporte para sua autonomia foi
conquistado quando foi trabalhar em São Paulo, na Light
(atual Eletropaulo), como Técnico em Edificações.
Roberval Guitarrari: Começaram a apa-
recer alguns cursos de arquitetura à noite
em São Paulo e abriu um na Faculdade
Brás Cubas, em Mogi das Cruzes. Em
1982 eu prestei e passei. Trabalhava na
capital e estudava em Mogi. Quando a
Light migrou pra Eletropaulo, onde tra-
balhei por quatro anos, eu sai e comecei
do zero com arquitetura.
Roberval Guitarrari: Na minha forma-
ção como técnico em edificações eu su-
pria uma necessidade de um intermediário
entre o nível superior e de desenhista. E
dentro de uma empresa pública você não
tinha a oportunidade de crescer na área
da arquitetura. Por isso tive que começar
tudo de novo e pagar o preço.
O curso e o estágio em engenharia de
tráfego e planejamento urbano começaram
a me trazer algumas situações dentro da
construção e apareceu a oportunidade de
um estagio em São Paulo, já entrando pra
trabalhar em um escritório de arquitetura
na Vila Madalena, a Brasil Arquitetura,
em 1985. Trabalhei por 12 anos, voltei
para Jundiaí, mas continuei desenvolvendo
projetos para esse escritório. E foi onde
fui aprendendo arquitetura. Então essa foi
minha vida dentro do escritório, com de-
senvolvimento de projetos.
Roberval Guitarrari: Meu contato era
mais com obras públicas e projetos
institucionais. Os escritórios de arquite-
tura naquela época faziam cadastros em
órgãos públicos pra poder fazer alguns
projetos. Eu fazia levantamento de campo,
gerava todo o material, fazia entrevistas
com o diretor de escola, população, pre-
feitura, trazia de volta e desenvolvia os
REVISTA AEJ: Como você foi para arquite-
tura?
REVISTA AEJ: E por que largou tudo pela
arquitetura?
REVISTA AEJ: Qual era seu foco naquela
época?
13. revista AEJ 13
projetos. Na época não tinha ainda infor-
matização, então era tudo na mão com
nanquim e papel vegetal.
essa leitura independente dos programas
de softwares de computador que é digitali-
zação, eu não consigo esse raciocínio de
criar ainda em frente à tela. Eu faço todo
o processo na prancheta.
Nesse sentido eu penso que o desenhista
não é mais um desenhista, é um digitador.
Ele perdeu a noção do senso espacial. Ele
tem uma tela, consegue ver tridimensional,
mas é uma tela, não tem uma noção dos
casos, que foi dado pela geometria.
O estudante que está durante o dia traba-
lhando tem um pouco mais de vivência
porque tem um pouco mais de tempo pra
se desenvolver.
Roberval Guitarrari: O aluno que teve
uma vivencia intermediária como técnico
do nível médio já vive algumas situações
que são essenciais. Para enxergar a ar-
quitetura é preciso ter uma visão espacial,
que é determinado pela geometria. É
difícil aprender conceituação, representa-
ção gráfica da arquitetura – estou fazendo
perfeito, uma acrópole nos auditórios, nas
arenas, que hoje se perdeu na qualifica-
ção técnica.
Então é o interesse do aluno buscar isso ao
longo do curso, se expondo, se jogando,
buscando o aperfeiçoamento.
Roberval Guitarrari: É essencial para o
pessoal que está estudando, ao longo do
curso, já buscar experiência, em qualquer
área que seja ou, se possível, em todas
as áreas. Hoje não conseguimos ver a
arquitetura só como arquitetura, a gente
deve estudar a arquitetura hoje falando em
sustentabilidade, pela química, pela física.
Então está entrando uma gama de profis-
sionais que não tinha outro precedente.
A arquitetura tinha um projeto acústico
Roberval Guitarrari: Eu tento enxergar
com bons olhos, mas eu entendo como um
assunto muito comercial hoje. Essa visão
da arquitetura é a visão que o mercado
absorve. Quem indica o nome na arquite-
tura é praticamente o corretor de imóvel.
É difícil falar não para o cliente e eu senti
REVISTA AEJ: Qual a maior diferença en-
tre o aluno da sua época e o de hoje?
REVISTA AEJ: Qual dica você daria para
o universitário?
REVISTA AEJ: Como você enxerga o mer-
cado hoje em Jundiaí?
14. 14 revista AEJ
isso quando voltei pra cá. Eu nasci e fui
educado aqui, mas quando voltei era
outra cidade. Na formação profissional
não há como falar não para um cliente
que chega para contratar um projeto, com
uma pilha de revista com páginas marca-
das, e a vontade de construir acaba sen-
do maior que o espaço físico.
O profissional não sabe que ele é
responsável inclusive pelo orçamento. Um
detalhe muito grande é a fidelidade da
relação do cliente com o profissional. O
cliente está contratando ideias, que é 90%
do custo, os outros 10% é relacionado a
produção. A ideia é o principal, por isso
é difícil competir nessa formação. Eu vejo
Jundiaí com raros exemplos legais de ar-
quitetura, apesar de ter muitos profissio-
nais da área na cidade. Vejo que tem
gente competente chegando. Infelizmente
o que precisa é a postura profissional,
começar a ditar as normas do projeto, o
que se vende, o que é bonito, o que é o
gosto, porque gosto se discute sim.
REVISTA AEJ: Como você enxerga o cres-
cimento de Jundiaí?
REVISTA AEJ: Qual sua relação com AEJ?
Roberval Guitarrari: Eu enxergo com mui-
ta preocupação. Jundiaí teve um dos pri-
meiros planos diretores e código de obras
do estado de São Paulo e o que se propõe
fazer no município acaba se fazendo até
com mais rigor, mas infelizmente ele não
acompanha o crescimento. Então muda-
se e ressetoriza-se todo momento. Nós
recebemos essas propostas dos órgãos,
mas é um processo muito tímido.
Por isso acho essencial essa visão de sair
da cidade e voltar pra saber o que acon-
tece. Além do planejamento não ter essa
previsão do crescimento da cidade, por
isso esse boom econômico. E a busca
Roberval Guitarrari: Eu tenho muito
prazer em fazer parte, me colocar a dis-
posição e contribuir com a Associação.
Atender a AEJ é muito prazeroso.
Fico honrado como arquiteto, pois discutir
arquitetura dentro deste grupo é interes-
sante. Eu fiz um curso de instalações e
cálculo de bomba hidráulica, nessa visão
de arquitetura, absorvendo os projetos
institucionais, que começam a atrair as
normativas de corpo de bombeiro que
muitas vezes eu subcontratava. Foi aí que
eu comecei a abrigar esses projetos tam-
bém, porque passei a pensar neles junto
com a arquitetura. Foi a partir desse curso
que eu perguntei se arquiteto podia fazer
parte da AEJ.
A Associação tem papel fundamental na
cidade, por conta dessa gama de pro-
fissionais que envolve, entre os antigos,
dando continuidade com os mais jovens,
passando experiências anteriores e vendo
que os outros estão absorvendo. A AEJ
consegue dar esse passo com solidez.
Eu era sempre chamado para dar os pare-
ceres, a participar das comissões munici-
pais, dos conselhos, dos problemas que a
cidade vivencia e intervenções urbanas.
pela qualidade de vida, pois se vende um
apartamento de frente pra serra, depois
constroem 20 torres do mesmo empreendi-
mento na frente.
Ou seja, Jundiaí vem crescendo de forma
rápida e importante, mas quando a cidade
não acompanha este desenvolvimento, a
situação passa a ficar mais complicada e
preocupante.
15. revista AEJ 15
Roberval Guitarrari: Os recém-formados
têm que entender a importância do papel
que tem na relação com o cliente. Isso tem
que ser muito conversado, criando uma
solidez, e desmistificar que esse contato é
só em função da necessidade do dinheiro.
É difícil, mas quanto antes começar, mais
saudável é e mais fácil fica conservar isso.
Quanto aos colegas, eu acho que é pre-
ciso haver uma união, trazendo os temas
para debater em grupos. Hoje, e isso vale
tanto para os novos quanto para os
atuais, tem aquela coisa de ‘o que eu
ganho sendo associado?’. Você ganha
com a participação, discutir os problemas
com os outros.
Também é preciso doar um pouco de hora
em prol da comunidade, sabendo que
isso vai chegar a quem precisa.
Fora o espaço que a AEJ proporciona
para encontros, reuniões e discussões que
são importantes para nosso setor.
REVISTA AEJ: Qual conselho você dá
para quem se forma agora e para seus
colegas de profissão?
16. EVENTOS REALIZADOS
AQUI VOCÊ ENCONTRA os últimos eventos
realizados pela aej
Palestra Gerenciamento de Obras:
A Carreira do Futuro, Hoje.
III Simpósio de Prevenção do Corpo
de Bombeiros
A Associação dos Engenheiros de Jundiaí
e a IBE FGV realizaram no dia 16 de abril,
a palestra de Gerenciamento de Projetos:
A Carreira do Futuro, Hoje! O evento con-
tou com a participação de engenheiros,
arquitetos e administradores de empresas.
Foi debatido no local como administrar
simultaneamente o cumprimento do crono-
grama e a previsão financeira, gerindo
profissionais com formações e comporta-
mentos diversificados.
A Associação dos Engenheiros de Jundiaí
e o 19º Grupamento de Bombeiros re-
alizaram dia 07 de março, o III Simpósio
de Prevenção realizado em virtude da
comemoração dos 133 anos do corpo
de bombeiros do Estado de São Paulo no
mês de março. Foi debatido o gerencia-
mento de risco em locais de concentração
de público, entre outros temas relaciona-
dos a segurança.
16 revista AEJ
18. CREA
FACILIDADE
Emissão integrada do CNPJ com o Nire
Os empreendedores de Jundiaí e região
que estão interessados em abrir um
negócio ou alterar dados de sua empresa
de forma mais rápida e ágil, podem ter os
documentos analisados simultaneamente
pelos servidores da Junta Comercial do
Estado de São Paulo (Jucesp).
A autarquia estadual emite o
Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica
(CNPJ) em conjunto com a Receita Federal
do Brasil. Com isso, além do cadastro, o
empreendedor passa a obter o Número de
Inscrição no Registro de Empresas (Nire) e
a Inscrição Estadual (IE), da Secretaria da
Fazenda, num único processo.
A expectativa é que a medida reduza de
dezessete para sete dias o tempo médio
de atendimento, resultante da soma dos
processos isolados.
Esta medida economiza, principalmente
na perspectiva dos empreendedores,
tempo e gastos com deslocamentos,
reconhecimento de firmas e autenticação
de documentos, desburocratizando e
simplificando a vida do cidadão.
O site da Jucesp disponibiliza um material
informativo com as principais perguntas
e repostas sobre a emissão integrada do
CNPJ com o Nire, de forma a auxiliar o
empreendedor durante todo o processo.
Para pesquisar, basta acessá-lo no link
www.jucesp.fazenda.sp.gov.br/down-
loads/faq_cnpj.pdf.
Além deste guia com perguntas e respos-
tas, a autarquia ainda disponibiliza um ca-
nal eletrônico que pode ser acessado pelo
portal www.jucesp.sp.gov.br, no link Fale
Conosco, ou pelos telefones (11) 3468-
3050/3051.
Em Jundiaí, a Jucesp conta com três Postos
de Serviços para atendimento do cidadão,
dois localizados no Centro (Rua Senador
Fonseca, 651e Rua Rangel Pestana, 533)
e outro na Vila Hortolândia (Avenida Pro-
jetada 8, s/n°, Quadra D, Lote 2). Para
prestar os serviços, esses postos cobram
uma taxa de R$ 50,00.
18 revista AEJ
20. NOVOS EVENTOS
CURSO: DIREITO E ENGENHARIA LEGAL
A Associação dos Engenheiros de Jundiaí promoverá, com apoio do CREA-SP, o Curso de
Direito e Engenharia Legal, visando proporcionar a atualização e valorização profissional.
Data e horário:
26,27 e 28 de Junho de 2013 / 19:00 às 22:00.
Objetivo:
Capacitar o aluno a atuar em perícia judicial.
20 revista AEJ
21. Conteúdo Programático:
• Conhecimentos sobre processo judicial.
• Ações que envolvem perícia.
• Direito de vizinhança.
• Código de defesa do consumidor,
aplicado a construção civil.
• Desapropriação.
• Contratos de empreitada e por
administração de construção civil.
INSTRUTOR:
Engenheiro Doutor José Fiker.
Publico Alvo:
Engenheiros, Arquitetos, Quintanistas de
Engenharia e Arquitetura e Profissionais de
Perícia.
INVESTIMENTO:
Sócio R$ 450,00
Não Sócio R$ 650,00
PAGAMENTO À VISTA.
Confirmação de Presença:
Confirmar presença até o dia
24/06/2013 maiores informações pelo
(11) 4586.3744 ou falecom@aej.org.br
Preenchimento pela ordem das inscrições.
Vagas limitadas.
revista AEJ 21
22. CALENDÁRIO
AQUI VOCÊ ENCONTRA OS EVENTOS QUE A AEJ PARTICIPARÁ
Palestra PLACO - “Sistema Construtivo em Drywall”
Congresso de Profissionais CREA
feicad 2013
Curso “Direito e Engenharia Legal”
Concrete show 2013
Palestra PLACO - “Sistema Construtivo em Drywall - Desafios e Perspectivas de
Mercado”. A AEJ e a PLACO – Uma empresa do Grupo Saint Gobain, pro-
moverão uma palestra para associados e não associados sobre o Drywall,
envolvendo sua utilização no mercado e as principais vantagens do produto.
A AEJ sediará o Congresso de Profissionais Regional do CREA/SP para que os
profissionais discutam e apresentem propostas objetivando melhorar o nosso
Sistema.
A AEJ participará com um stand e palestras da 10º Edição da FEICCAD, uma
feira que oferece ao público muitas oportunidades de negócios, e a possibili-
dade de encontrar novos produtos e serviços. Venha nos visitar.
Agenda sujeita a alteração
A AEJ trás para Jundiaí o Dr. José Fiker para apresentar o Curso de Direito e
Engenharia Legal abordando os conhecimentos sobre processo judicial, ações
que envolvem perícia, código de defesa do consumidor aplicado a construção
civil entre outros assuntos.
A AEJ está organizando uma visita técnica para associados e não associados
à CONCRETE SHOW SOUTH AMERICA, o maior evento internacional em
pavimentação, edificação e infraestrutura da América Latina, apresentando as
inovações e tendências mundiais em sistemas e métodos construtivos à base de
concreto, além de muitas outras novidades do setor.
25
JUN
15
JUN
25/28
JUL
26/28
JUN
30
AGO
22 revista AEJ