O documento relata que advogadas brasileiras ganharam prêmios em uma competição internacional reconhecendo juristas da América Latina. O Brasil conquistou nove das 17 categorias, incluindo a advogada Su Jung Ko que foi premiada como "Líder do Futuro". Em entrevista, ela fala sobre como seu trabalho com a comunidade imigrante coreana a levou ao prêmio e seus planos de continuar apoiando estudantes e empreendedores.
Diversidade e Inclusão no mundo do trabalho: desafios para a área de Gestão d...FABRICIO CRUZ
Palestra ministrada por Fabrício Cruz, da Atairu - Gestão & Inovação Social, para os futuros Técnicos em Administração e Administradores, em formação no Colégio Estadual Idelzito Eloy de Abreu (CEIEA), em Ituberá-BA.
Diversidade e Inclusão no mundo do trabalho: desafios para a área de Gestão d...FABRICIO CRUZ
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O que Vi, Vivi e Ouvi nas Terras da Mãe África: contação da experiência de fa...Aniervson Santos
Livro contando minha experiência de voluntariado na África pela Federação Humana People to People. O livro fala sobre os motivos, como foi o programa, como é a organização e os motivos de ter abandonado o projeto.
Minimanual do respeito e da diversidade no ambiente de trabalhoThoughtWorks Brasil
O que significa ter um ambiente de trabalho diverso? Como contratar e manter pessoas de perfis diversos na empresa? Para responder perguntas como estas, criamos, com apoio da Think Olga, o Minimanual do Respeito e da Diversidade no Ambiente de Trabalho, trazendo exemplos de práticas adotadas pela ThoughtWorks para promover o diálogo e inspirar reflexões e decisões dentro e fora do ambiente de trabalho.
Relatório Brazil Youth to Business 2013 1ivanchagasp
Relatório do fórum Youth to Business que aconteceu em Julho de 2013, em São Paulo, com 600 jovens do Brasil todo falando sobre "Protagonistas da mudança - como o jovem está mudando o país"
O Fórum Youth to Business é um evento destinado aos jovens e instituições com o intuito de promover o engajamento destes dentro do mercado corporativo e da sociedade. Acontece ao redor do mundo onde a AIESEC está presente, em edições locais, nacionais e internacionais. No Brasil o evento ocorre duas vezes ao ano, julho e dezembro.
Nobres colegas advogados e advogadas,
Foi com o objetivo de conhecer melhor o perfil da nossa advocacia que a Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Bahia, por meio de iniciativa da Comissão da Mulher Advogada - BA, iniciou projeto de coleta de dados acerca dos profissionais vinculados ao nosso sistema OAB. O objetivo é utilizar a compilação para pautar de maneira mais adequada as políticas de valorização da advocacia no âmbito estadual. A coleta de dados foi pensada e projetada a partir de uma análise interseccional, avaliando informações relativas a gênero, raça e classe, agregando, também, outros elementos de extrema importância, tais como identidade de gênero, orientação sexual, região de concentração da atividade profissional e tempo de exercício da advocacia. Colher informações a partir de tais fatores certamente nos auxiliará a pensar nossas políticas institucionais de maneira ainda mais participativa e colaborativa além de consciente da realidade enfrentada pelos nossos colegas no exercício da profissão.
Dentre os quesitos aplicados, reunimos informações sobre advogados e advogadas vítimas de racismo, com atenção especial para os obstáculos profissionais experimentados pela mulher negra advogada. Também foram reunidas informações referentes a assédio moral, quando se pode ter uma noção mais precisa da elevada incidência da referida prática, vitimando, sobretudo, a jovem advocacia e, especialmente, as mulheres com menos de cinco anos de inscrição junto à OAB. Na avaliação das práticas de assédio moral sofridas no exercício profissional, também se identificou a orientação sexual como fator de maior vulneração, razão pela qual o tema também foi objeto de especial dedicação no relatório de pesquisa. Foram compilados, ainda, dados sobre violência de gênero, identificando percentual de profissionais que já foram vítimas de assédio sexual ou importunação sexual no exercício da advocacia. Pudemos identificar, com maior precisão, os obstáculos enfrentados pela mulher advogada, vítima preferencial de práticas de abuso sexual, o que nos permitirá o aperfeiçoamento do nosso sistema interno de proteção.
A OAB-Bahia é consciente do seu dever de conhecer de perto as dificuldades vivenciadas pela nossa classe, que é tão plural, e, com isso, estabelecer diálogos e direcionar projetos futuros. O presente diagnóstico é apenas um exemplo de diversas outras políticas que vêm sendo objeto de inovação pela atual gestão, simbolizando um convite à reflexão conjunta sobre a realidade da advocacia de hoje e, especialmente, sobre aquela que queremos construir.
Fabrício Castro e Daniela Portugal
Festival 2018 - Organizações comunitárias podem mobilizar seus próprios recur...ABCR
Palestra ministrada por Corine Aartman, da Fundação Gansos Selvagens, e Patrícia Gordano & Viviane Hermida, da CESE, no dia 08 de junho, no Festival ABCR 2018, em São Paulo.
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Relatório do fórum Youth to Business que aconteceu em Julho de 2013, em São Paulo, com 600 jovens do Brasil todo falando sobre "Protagonistas da mudança - como o jovem está mudando o país"
O Fórum Youth to Business é um evento destinado aos jovens e instituições com o intuito de promover o engajamento destes dentro do mercado corporativo e da sociedade. Acontece ao redor do mundo onde a AIESEC está presente, em edições locais, nacionais e internacionais. No Brasil o evento ocorre duas vezes ao ano, julho e dezembro.
Nobres colegas advogados e advogadas,
Foi com o objetivo de conhecer melhor o perfil da nossa advocacia que a Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Bahia, por meio de iniciativa da Comissão da Mulher Advogada - BA, iniciou projeto de coleta de dados acerca dos profissionais vinculados ao nosso sistema OAB. O objetivo é utilizar a compilação para pautar de maneira mais adequada as políticas de valorização da advocacia no âmbito estadual. A coleta de dados foi pensada e projetada a partir de uma análise interseccional, avaliando informações relativas a gênero, raça e classe, agregando, também, outros elementos de extrema importância, tais como identidade de gênero, orientação sexual, região de concentração da atividade profissional e tempo de exercício da advocacia. Colher informações a partir de tais fatores certamente nos auxiliará a pensar nossas políticas institucionais de maneira ainda mais participativa e colaborativa além de consciente da realidade enfrentada pelos nossos colegas no exercício da profissão.
Dentre os quesitos aplicados, reunimos informações sobre advogados e advogadas vítimas de racismo, com atenção especial para os obstáculos profissionais experimentados pela mulher negra advogada. Também foram reunidas informações referentes a assédio moral, quando se pode ter uma noção mais precisa da elevada incidência da referida prática, vitimando, sobretudo, a jovem advocacia e, especialmente, as mulheres com menos de cinco anos de inscrição junto à OAB. Na avaliação das práticas de assédio moral sofridas no exercício profissional, também se identificou a orientação sexual como fator de maior vulneração, razão pela qual o tema também foi objeto de especial dedicação no relatório de pesquisa. Foram compilados, ainda, dados sobre violência de gênero, identificando percentual de profissionais que já foram vítimas de assédio sexual ou importunação sexual no exercício da advocacia. Pudemos identificar, com maior precisão, os obstáculos enfrentados pela mulher advogada, vítima preferencial de práticas de abuso sexual, o que nos permitirá o aperfeiçoamento do nosso sistema interno de proteção.
A OAB-Bahia é consciente do seu dever de conhecer de perto as dificuldades vivenciadas pela nossa classe, que é tão plural, e, com isso, estabelecer diálogos e direcionar projetos futuros. O presente diagnóstico é apenas um exemplo de diversas outras políticas que vêm sendo objeto de inovação pela atual gestão, simbolizando um convite à reflexão conjunta sobre a realidade da advocacia de hoje e, especialmente, sobre aquela que queremos construir.
Fabrício Castro e Daniela Portugal
Festival 2018 - Organizações comunitárias podem mobilizar seus próprios recur...ABCR
Palestra ministrada por Corine Aartman, da Fundação Gansos Selvagens, e Patrícia Gordano & Viviane Hermida, da CESE, no dia 08 de junho, no Festival ABCR 2018, em São Paulo.
1. PRÊMIO
Advogadas brasileiras conquistaram honraria em disputa
com dezenas de finalistas de países da América Latina.
Confiraentrevistacomavencedoradacategorialíderdofuturo
Reconhecimento
femininonodireito
Asganhadorasdaedição2015doprêmioquereconhecejuristasdepaíseslatinos
CORREIO BRAZILIENSE • Brasília, domingo, 3 de janeiro de 2016 • Trabalho • 9
O Brasil conquistou nove das 17 categorias
do prêmio. Entre os ganhadores,
é possível encontrar escritórios de
advocacia e profissionais juristas. Confira
as advogadas premiadas:
Prêmiosapersonalidades
» Advogada do ano (conselho corporativo):
Magda Kiehl - Accor, Brasil
» Advogada mentora do ano (conselho
corporativo): Monica Ailt - Intel, Brasil
» Prêmio de prática privada especial,
excelente contribuição à arbitragem,
promovido pela CAM-CCBC: Selma Lemes -
Selma Lemes Advogados, Brasil
» Líder do futuro (prática privada): Su Jung
Ko - TozziniFreire, Brasil
» Liderança na profissão - advogada mentora
do ano: Roberta Leonhardt - Machado,
Meyer, Sendacz e Opice, Brasil
» Conselho corporativo especial por
notável contribuição para fomento à
promoção da mulher no direito: Renata
Garrido - Procter & Gamble, Brasil
Prêmiosaempresas
» Melhor empresa para promover o avanço
das mulheres (recrutamento, retenção e
promoção): Accenture, Brasil
»Responsabilidadesocialcorporativa/
programaprobonodoano(práticaprivada):
SiqueiraCastro-Advogados,Brasil
» Empresa de excelência na ajuda ao avanço
das mulheres (recrutamento, retenção e
promoção): TozziniFreire, Brasil
Saibamais
Acesseositewww.chambersandpartners.com.
Predominância brasileira
S
eis advogadas brasileiras ganharam
troféus na quarta edição do prêmio
Chamber Women in Law 2015: La-
tin America, promovido no Brasil
pela primeira vez. A condecoração é sim-
bólica, não há remuneração financeira,
mas levar para casa uma homenagem da
Chambers & Partners — uma das publi-
cações mais bem-conceituadas do mer-
cado jurídico — é honraria mais que sufi-
ciente. A organização conduz uma pes-
quisa anual sobre o desempenho das
principais empresas jurídicas e seus pro-
fissionais em várias regiões do mundo.
A advogada-sênior do TozziniFreire
Advogados, Su Jung Ko, 34 anos, recebeu o
título de líder do futuro. Ela concorreu
com 14 finalistas de 14 países da América
Latina. A categoria congratula mulheres
que contribuíram para o desenvolvimen-
to de líderes na América Latina. Advoga-
da empresarial especializada em relações
comerciais com nações da Ásia, a coreana
se mudou para o Brasil aos 14 anos, cur-
sou direito na Universidade de São Paulo
(USP) e fez mestrado em direito interna-
cional na Universidade de Georgetown,
nos Estados Unidos.
Ela liderou iniciativas na comunidade
para divulgar a cultura coreana,por meio
dainstituiçãoNetworkofKorean-American
Leaders, que promove treinamentos para
incentivar a formação de líderes.Em entre-
vista ao Correio, Su fala sobre a vitória, o
papelinspiradorpara jovensgarotas,proje-
toseplanosfuturos.Confira:
Qualfoisuareaçãoaoser
nomeadaaoprêmio?
Apesar de saber que estava entre as finalis-
tas, a sensação foi de surpresa, felicidade e
gratidão — tudo junto! A indicação do
meu nome ao prêmio, feita pelo escritório,
significou o reconhecimento de um traba-
lho que desenvolvo junto da comunidade
imigrante no Brasil como advogada.
Quetrabalhofoiresponsável
pelasuanomeação?
Desenvolvo um papel de liderança em
associações que têm como preocupação a
formaçãodelídereseadivulgaçãodacultura
coreananoBrasil.Acredito
que meu comprometi-
mentocomdireitosdeimi-
grantestenhacontribuído
para ganhar o prêmio. Eu
mesmaestiveemsituação
ilegalnopassadoporfaltadeconhecimento
dalegislaçãolocaledoidiomae,infelizmen-
te, conheci profissionais que se aproveita-
vam da fragilidade de estrangeiros,prome-
tendo ajudar a regularizar a situação, mas
pegando o dinheiro sem cumprir o combi-
nado. Resolvi minha situação com muita
pesquisaeajudadosoutros.Essaexperiên-
ciapessoalfoifundamentalparaqueeume
tornasseumaprofissionalcujofoconãoestá
sóemmim,mastambémnasociedade.Co-
moimigrantecoreana,eumesintonaobri-
gação de retribuir o que recebi deste país
maravilhoso: educação, amigos, oportuni-
dade de trabalho e perspectiva de cresci-
mento.Acabeifazendodireitoporumavon-
tadedeajudaraspessoascomomeuconhe-
cimentoedetornaroBrasil—eomundo—
umlugarmelhor.
Oquevocêsentiuquando
soubequehaviaganhado?
A sensação foi de gratidão e de espe-
rança. O prêmio significou o reconheci-
mento de toda a luta pela minha comu-
nidade. Sempre quis contribuir para
que houvesse mais amor às raízes e lí-
deres que se dedicassem à sociedade.
Fiquei agradecida a todos que sempre
apoiaram minhas iniciativas, como mi-
nha família, meus chefes, professores,
amigos e clientes.
Quaissãoseusplanos?
Quero consolidar mi-
nha carreira de advogada
empresarial e continuar
investindo nas ativida-
des de serviço à socieda-
de, em especial, educa-
ção e formação de líde-
res. Meu pai tem um pe-
queno jornal focado na
comunidade coreana que funciona co-
mo ferramenta de integração em São
Paulo. Ele é minha inspiração para tam-
bém usar meus recursos para ajudar
quem está ao meu redor: alunos de direi-
to, empreendedores, interessados no in-
tercâmbio de negócios e de cultura entre
o Brasil e a Ásia e os Estados Unidos.
Querecadovocêpodedeixarparamulheres
queestãocomeçandoacarreira?
Gostaria que essas jovens tivessem a
confiança de que existem mentoras —
como eu — que poderão apoiá-las. É
fundamental que elas continuem se de-
dicando à carreira e à comunidade para
se tornarem referências como profissio-
nais e líderes.
Qualaimportânciadoprêmioem
âmbitonacionaleparaoreconhecimento
dotrabalhodasmulheres?
É reconhecimento de que, no Brasil,
existem empresas que promovem o de-
senvolvimento feminino em plenitude
semcomprometersuacarreiraedequehá
mulheres que desenvolvem um trabalho
de excelência. Eu sou uma delas. O prêmio
servirá de apoio para que outras entidades
dos setores público e privado possam in-
vestir em diversidade de gênero e no de-
senvolvimento feminino.
>>entrevista SUJUNGKO
Líderdofuturo
Edi Pereira/Divulgação
Paula Un Mi Kim/Divulgação