O poema descreve as enchentes em Marabá, Pará, e como elas afetam a vida das pessoas que precisam correr para salvar seus pertences da água. Apesar das dificuldades, a autora ama a cidade e sua natureza, destacando a beleza dos rios, castanhais e entardeceres em Marabá.

1. As enchentes vêm alagar Gente correndo pra lá e pra cá Pra suas coisas não abandonar. CHEIAS N’ALMA

2. Todo mundo fica doido Pra sua vida não molhar Cuidado! Vamos agir rápido Pros nossos móveis não acabar.

3. Colchão molhado. Coisas ensopadas. Vamos cuidar pro sofrimento afogar E rezar com fé pra nossa alma não desabar.

4. Minha alma afunda Meus olhos inundam Quando vejo os flagelados Da enchente da Velha Marabá.

5. Não vou fazer como muitos Que só dizem “como é bela Marabá” Mas vou fazer diferente Vou descrever as belezas do Pará.

6. Marabá é linda Com sua fauna e flora Que completa sua História!

7. Senão eles vão acabar. A castanheira é linda Para quem sabe conservar Cuide bem dos castanhais

8. Esta terra me faz bem Está no meu coração O encontro desses rios É a mais linda criação.

9. Nossa história, nossa gente, Marcada em nosso ser Sempre tu ò Marabá! Tem o mais belo entardecer. Laiane dos Santos, 12 anos.