4. Fed: já prepara a estratégia de saída
Estímulos fiscais e monetários funcionaram e economia voltou a crescer no 3T09
I
Investimento residencial e consumo foram os destaques positivos no trimestre;
ti t id i l f d t iti ti t
Incerteza ainda restringe investimento não-residencial e emprego.
FOMC discutiu abertamente alternativas para a retirada do excesso de liquidez
Pagamento de juro sobre reservas, Reverse Repos, Term Deposit Facility e, talvez, venda de ativos.
Início do ciclo de alta da taxa de juros básica ainda não foi sinalizado, provavelmente, no 2T10.
ta a j os sinali ado p o a elmente 2T10
Contribuição - Crescimento Real do PIB - EUA Índice
Ótica da dem anda (var.Q/Q-1)
Índice de Gerentes de Ofertas (ISM)
60
2008 2009 55
2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 3T09 50
Consumo privado 0.1 -2.5 -2.2 0.4 -0.6 2.1 45
Consumo do governo 0.7 1.0 0.2 -0.5 1.33 0.63
FBKF -1.7
-1 7 -1.0
-1 0 -4.0
-4 0 -9.0
-9 0 -3.2
-3 2 0.9
09 40
Invest. não residencial 0.2 -0.7 -2.5 -5.3 -1.01 -0.4
35
Invest. residencial -0.6 -0.6 -0.9 -1.4 -0.72 0.4
Var. em estoques -1.3 0.3 -0.6 -2.4 -1.42 0.9 30
Exportações líquidas 2.4 -0.1 0.5 2.6 ISM Setor Serviços ISM Setor Manufatureiro
1.65 -0.83
25
PIB total 1.5
15 -2.7
27 -5.4
54 -6.4
64 -0.7
07 2.8
28
Jan-07 May-07 Sep-07 Jan-08 May-08 Sep-08 Jan-09 May-09 Sep-09
Fo nte: B ureau o f Eco no mic A nalysis
5. Pior do ciclo de ajuste de imóveis ficou para
trás
Excesso de imóveis a venda diminuiu e preço dos imóveis já voltou a subir
Preços das casas tem tido altas mensais desde j
ç jun2009, muito antes do previsto pelo mercado.
, p p
Preços de imóveis - dados mensais Milhões Milhões
Vendas de casas
(variação mês/ mês ano anterior) 7.5 1400
20%
7.0 1250
15%
6.5
65 1100
10%
6.0 950
5%
-3.0% 5.5 800
0%
-5% 5.0 650
-10%
10% 4.5 500
4.0 Casas Existentes Casas Novas 350
-15% OFHEO House Price Index
-9.4% 3.5 200
-20% S&P Case-Shiller Home Price Index
-25% Feb-99 Jun-00 Oct-01 Feb-03 Jun-04 Oct-05 Feb-07 Jun-08 Oct-09
Jan-01 Jan-02 Jan-03 Jan-04 Jan-05 Jan-06 Jan-07 Jan-08 Jan-09
Milhões EUA: Estoque de imóveis Mil
Meses EUA: Estoque de imóveis
13
5.0 600
Estoque de Imóveis Usados 12
550 Imóveis usados Imóveis novos
4.5 11
4.0 Estoque de Imóveis Novos 500 10
450 9
3.5 8 7.0
400 7
3.0
350 6
6.7
2.5 300 5
4
2.0 250 3
1.5 200 Jan-99 Jul-00 Jan-02 Jul-03 Jan-05 Jul-06 Jan-08 Jul-09
Jan-99 Jan-01 Jan-03 Jan-05 Jan-07 Jan-09
6. Condições de liquidez tiveram melhora
significativa
Custo do dinheiro privado (TED spread) já retornou para o patamar pré-crise
Programa de recompra de hipoteca pelo Fed foi importante para reduzir taxas do setor imobiliário.
g p p p p p
Taxas das Hipotecas vs Treasuries
(Pbs) (pbs) TED Spread (Libor 3M - T-Bill 3M)
8.0 5.96 500
7.0 450 EUA
6.0 400
4.07
4 07
5.0 350
4.0 300
3.0 250
200
2.0 3.29 150
1.0 100 21
jan-06 jun-06 nov-06 abr-07 set-07 fev-08 jul-08 dez-08 mai-09 out-09 50
Hipotecas Convencionais 30a Jumbo 30a Treasury 10a 0
jan- abr- jul- out- jan- abr- jul- out- jan- abr- jul- out-
07 07 07 07 08 08 08 08 09 09 09 09
Inadimplência Prime e Subprime
(%) (Como % dos empréstimos) (US$ bi) Perdas vs Capital Levantado pelos Bancos
45 40.8
42 Subprime - taxa variável 1800
39
36 Subprime - taxa fixa 1600
1400 Américas Europa Ásia
33 Prime - taxa variável
30 1200
27 Prime - taxa fixa 1000
24 800
21 19.7 600
18 400
15 200
12 16.7 0
9 -200
6 4.3
3 Perdas Aum ento Perdas Aum ento Perdas Aum ento
0 de Capital de Capital de Capital
jun-02 jun-03 jun-04 jun-05 jun-06 jun-07 jun-08 jun-09
Total 4Q09 3Q09
Font e: M ort gage Bankers Associat ion
7. Zona do Euro surpreendeu pela recuperação
sincronizada com os EUA
Retomada é puxada pelas principais economias do bloco, em especial, Alemanha
Ci l de estoques, produção e setor externo devem puxar o 4T09
Ciclo d t d ã t t d
Para 2010, cenário é mais incerto com risco nas estratégias de saída e consumo
Ociosidade e dúvida quanto à recuperação postergam elevação de juros, provavelmente para o 2S10
Euro deve desvalorizar em 2010 (1,35 a 1,45) frente ao aperto monetário global e diferencial de
crescimento
PIB Zona do Euro
6,0% 1,5%
5,0% 1,0%
4,0%
4 0% EURO PIB
EURO PIB Variação do PIB
ç
3,0% 0,5% qoq rhs Região/País qoq 2º tri qoq 3º tri yoy 3º tri
2,0% 0,0% Zona do Euro -0,2% 0,4% -4,1%
1,0% ‐0,5%
0,0%
Alemanha 0,4% 0,7% -4,8%
‐1 0%
1,0% ‐1,0% França 0,3% 0,3% -2,4%
2,4%
‐2,0% ‐1,5%
EURO PIB
Itália -0,5% 0,6% -4,6%
‐3,0% ‐2,0% yoy lhs
‐4,0%
‐5,0% ‐2,5%
6,0%
‐6,0% ‐3,0%
3,0%
mar/96
mar/97
mar/98
mar/99
mar/00
mar/01
mar/02
mar/03
mar/04
mar/05
mar/06
mar/07
mar/08
mar/09
8. China: Crescimento Consolidado para 2010
Após PIB ter acelerado no 1S09, atividade se estabilizou num patamar elevado
Em 2010, PIB deverá crescer 9,5% estimulado pelo consumo interno e pelo mercado imobiliário;
, , p p ;
Contribuição da China para o crescimento global deverá permanecer significativo.
China - PIB Trimestral China - Área residencial vendida x construída
(Var. Trimestre sobre mesmo trimestre do ano anterior)
( ) (
(Var. sobre mesmo mês ano anterior)
)
100%
14% 80%
13% 60%
12% 40%
8,9% no
11% 3ºTri/09 20%
10%
0%
9%
8% -20%
,
7% -40%
6%
jun/05
dez/05
jun/06
dez/06
jun/07
dez/07
jun/08
dez/08
jun/09
5%
4%
Vendas de residências
I.94
4
I.95
5
I.96
6
I.97
7
I.98
8
I.99
9
I.00
0
I.01
1
I.02
2
I.03
3
I.04
4
I.05
5
I.06
6
I.07
7
I.08
8
Construções Iniciadas no mês
I.09
10. Dívida bruta expõe situação fiscal mais frágil
Alta da dívida bruta é reflexo da contrapartida das intervenções “esterilizadas” do câmbio
Banco central utiliza operações compromissadas para neutralizar compra de reservas
Manobras “parafiscais” elevaram dívida bruta, mas são neutros em termos da dívida líquida
Capitalização de R$ 100 bi do BNDES (3% do PIB) não impactou dívida líquida, pois houve a geração
l ã d $ b d ( d ) ã dí d lí d h ã
de um crédito para o governo equivalente ao aumento da dívida mobiliária.
(% PIB) Dívida Bruta vs Dívida Líquida (% do PIB)
q ( )
(% PIB)
70 20
Operações Compromissadas
66,6% 18
65 Dívida bruta metodologia nova
Dívida líquida
16
60
15,4% 14
55
12
50 10
44,9% 8
45
6
40
4
35
2
30 0
jan/98 jan/99 jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10
11. Esforço fiscal cai, mas não afeta solvência
Gastos elevados e arrecadação ainda baixa resultarão no descumprimento do primário
E f
Esforço para cumprir a meta é praticamente nulo em 2009 (SP d 3,25% para 1,6%/PIB, vs 4,1%
i t ti t l de 3 25% 1 6%/PIB 4 1%
em 2008).
Superávit primário de 0 5% a 1 3% do PIB estabilizaria dívida líquida no médio prazo
0,5% 1,3%
Steady
Parâmetros 2008 2009 P 2010 P State
Resultado Primário do Setor Público (% do PIB) -4,07 -1,30 -1,50 -2,80
Taxa de Juros - Selic (% Acum. Ano) 12,50 9,70 10,00 10,00
Taxa de Câmbio - Fim de Período (R$/US$) 2,34 1,70 1,90 2,00
Crescimento PIB (%) 5,10 0,50 6,00 4,00
Juros Ponderados:
Taxa de Juros Implícita
T d J I lí it 10,5% 14,0%
10 5% 14 0% 8,7%
8 7% 9,0%
9 0%
CONTAS PÚBLICAS - SÍNTESE (% do PIB)
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Primário 3,24
3 24 3,35
3 35 3,55
3 55 3,89
3 89 4,18
4 18 4,35
4 35 3,80
3 80 3,91
3 91 4,07
4 07 1,3
13 1,5
15 2,8
28 2,8
28 2,8
28 2,8
28
Custo da dívida -6,61 -6,64 -7,71 -8,54 -6,61 -7,32 -6,75 -6,14 -5,59 -5,8 -4,0 -3,8 -3,6 -3,5 -3,3
Nominal -3,37 -3,29 -4,17 -4,65 -2,43 -2,96 -2,95 -2,23 -1,53 -4,5 -2,5 -1,0 -0,8 -0,7 -0,5
Dívida Líquida/PIB
da qu da/ 45,68 48,63 51,25 52,46 47,22 46,47 45,02 43,90 38,80
5,68 8,63 5 , 5 5 , 6 , 6, 5,0 3,90 44,1
, 42,3
,3 40,3
0,3 38,
38,4 36,5 3 ,5
34,5
Dívida Bruta/ PIB¹ 56,4 58,6 67,0 68,2 67,3 66,3 65,4 64,4
12. Crise realça baixa qualidade da política fiscal
Descumprimento da meta de primário é provável, mesmo com descontos (PPI e PAC)
Queda do primário distancia possibilidade de zerar déficit nominal mesmo com Selic menor
nominal,
Déficit nominal poderá atingir 4,8% do PIB no final de 2009 como resultado da queda do
primário
Var %
acum 12
Dinâmica Fiscal do Governo Central % d PIB
do % do PIB Déficit Nominal vs Taxa Selic % aa
M20% 5,0% (acum 12 meses)
4,5% 7,0% 30%
Superávit Primário
15% 4,0% 6,0% Déficit Nominal
4,6%
, 25%
3,5% Taxa Selic
5,0%
5 0%
10% 3,0%
4,0% 20%
Receitas 2,5% 3%
3%
5% Despesas 2,0% 3,0% 15%
Superávit Primário 1,5% 2,0%
0% 1,0% 10%
1,0%
0,5%
-5% 0,0% 0,0% 5%
jan/06 jul/06 jan/07 jul/07 jan/08 jul/08 jan/09 jul/09 jan/03 out/03 jul/04 abr/05 jan/06 out/06 jul/07 abr/08 jan/09 out/09
14. Setor Externo: recuperação da economia
elevará déficit em conta corrente
Conta corrente atingirá os maiores déficits em USD entre 2010 e 2011
US$ bi % do PIB
Conta
C t corrente
t Conta
C t corrente/ PIB
t /
30,0 3,0
24,2 1,8 1,6 Projeção
20,0 11,7 14,0 Projeção 2,0 1,3
4,1 0,8
10,0 1,5 1,0 0,1
0,0 0,0
00
-10,0
-7,7 -1,0
-20,0
-2,0 -1,5 -1,5
-30,0 -23,5 -25,4-24,6-23,1 -22,3 -1,8
-30,8-33,4 -28,8 -3,0
-40,0 -3,0
40
-4,0 -3,2
-3 2
-50,0 -3,8 -3,6
-3,8
-60,0 -5,0 -4,2 -4,2
-60,5 -4,8
-70,0 -64,9 -6,0
1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 P 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 P
15. Fundamentos favoráveis atraem capital
Mesmo com IOF, perspectiva de crescimento mantêm fluxo de capitais positivo
Usos e fontes de mercado - exclui Gov. Central
Usos de Recursos
(US$ bilhões) 2006 2007 2008 2009p 2010p
Amortizações (I) 24,2 24,0 72,4 24,1 25,2
Setor privado 13,3 15,8 16,9 20,8 21,7
Setor público 10,9 8,2 55,5 3,3 3,5
Entrada de investimento estrangeiro (US$ bi) Déficit de Serviços e Rendas (II) 33,5 43,0 52,3 45,1 66,4
Ações RF Juros (sem governo central) 7,5 7,3 1,4 5,1 4,8
Lucros e Dividendos 16,4
16 4 22,4
22 4 33,9
33 9 21,2
21 2 40,2
40 2
m ai-09 2.509 968
Serviços 9,6 13,4 17,1 18,8 21,4
jun-09 -85 1.708 Inv. Brasileiro no Exterior (III) 28,2 7,4 22,4 -3,0 15,0
jul-09 6.706 921 A. Total de usos (I + II) 85,9 74,4 147,1 66,2 106,6
ago-09 3.543 1.435 Fontes de Recursos
set-09 3.987 2.872 Superávit C
S á Comercial 46,5
46 5 40,0
40 0 24,8
24 8 22,8
22 8 2,3
23
Inv. Estrangeiro Direto - Conversões 19,0 35,0 45,1 20,0 46,2
out-09 14.449 1.975
Captações 33,3 79,3 44,3 61,8 42,1
nov-09 (até o dia 18) 2.300 351 Rolagens dos vencimentos¹ 24,2 31,2 36,5 15,6 13,7
Acum . Ano 34.016 8.640 Renda fixa 1,4 21,9 15,3 10,0 10,4
Renda variável (ações) 7,7 26,2 -7,6 36,2 18,0
Demais (Outros Inv2. + Trans. Unilaterais) 20,0 33,1 13,6 3,3 14,0
B. Total de fontes (III + IV + V) 118,7 187,5 127,7 107,9 104,6
C. Sobra de recursos
C = B - A (+ / - = excesso/ falta)
( 32,8 113,0 -19,5 41,7 -2,0
¹ Taxa de rolagem de 126% das am ortizações em 2009 e 107% em 2010 (exclui US$ 9 bi de rolagem dos
financiam entos, que estão considerados em "Dem ais", dentro de Outros Investim entos).
2
Inclui crédito com ercial e "Moeda e depósitos"
16. Câmbio real apreciado contra a cesta
Taxa de câmbio real - cesta de moedas
(Base nov/09 = R$/US$ 1,72 - IPCs/IPCA)
4,5
4,3
4,1
3,9
3,7
3,5
35
3,3
3,1
2,9
2,7
27
2,5
2,3
2,1
1,9
19
1,7
1,5
1,3
1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008
Ponderação dos países - participação nas exportações
EUA Argentina Holanda Alemanha Japão Itália Bélgica Inglaterra França México Chile Espanha Canadá China
média 80 a 91 36,77% 5,17% 10,10% 9,41% 10,25% 7,21% 3,81% 4,76% 5,20% 0,65% 0,71% 3,28% 2,70%
média 92 a 96 29,54% 14,18% 10,18% 7,30% 9,48% 5,52% 4,67% 4,51% 3,20% 3,17% 3,79% 2,80% 1,66%
média 97 a 00 30,17% 17,75% 8,59% 7,57% 7,02% 5,38% 5,00% 3,91% 3,70% 3,22% 3,07% 3,04% 1,56%
média 01 a 08 22,84% 14,52% 8,83% 7,46% 5,19% 3,99% 3,73% 3,22% 3,49% 3,64% 4,08% 3,46% 1,58% 13,96%
17. Crédito privado dará impulso adicional
Com os bancos públicos mantendo fortes concessões, volta dos privados dará impulso extra
Cená io de contin idade da q eda da inadimplência favorece volta do crédito privado;
Cenário continuidade queda fa o ece olta c édito p i ado
Mantemos o cenário de crescimento de 25% do crédito em 2010.
Com isso, cenário de crescimento em torno de 10% varejo em 2010 está mantido
, j
Distribuição do aumento do crédito total na Massa salarial ampliada* (nominal)
margem - divisão por origem 18%
var YoY dos salários
Bancos 16% Médias anuais
privados
nacionais, 14%
R$ 952, proj
43% 12%
10%
8%
Bancos
estrangeiros, 6%
R$ 224,
Bancos jan-08 jan-09 jan-10 * inclui transferências
7%
públicos,
50%
18. Ociosidade dos fatores continua sendo
consumida
Estoques normalizados e retomada do investimento reforçam cenário de forte crescimento
da produção industrial;
Produção industrial pode apresentar altas em torno de 20% na virada do ano.
% da PEA Taxa de desemprego dessazonalizada
% NUCI - FGV
proj 14%
com Ajuste Sazonal
87
13%
NUCI dessaz
85 12%
Média 2000-2008
83 11%
out/09 10%
81
82,9%
9%
79 proj
8%
77
7%
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
jan-03 jan-04 jan-05 jan-06 jan-07 jan-08 jan-09 jan-10
19. Estímulos fiscais e monetários impulsionarão
crescimento daqui por diante
Indústria, comércio e construção devem sustentar alta de 6,0% do PIB em 2010
Para chegar em 6%, basta uma expansão média de 1% ao tri. em 2010 (metade do ritmo atual).
Produto Interno Bruto (PIB) - Variação %
Peso 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 P 2010 P
PIB p.m.
pm 100% 1.1%
1 1% 5.7%
5 7% 3.2%
3 2% 3.8%
3 8% 5.7%
5 7% 5.1%
5 1% 0.5%
0 5% 6.0%
6 0%
Agropecuária 5.5% 5.8% 2.3% 0.3% 4.2% 5.9% 5.8% -2.4% 3.5%
Indústria 23.2% 1.3% 7.9% 2.1% 2.9% 4.7% 4.4% -4.3% 8.5%
Ext. Mineral 2.8% 4.7% 4.3% 9.3% 5.7% 3.0% 4.3% 1.6% 9.8%
Transformação 13.4% 1.9% 8.5% 1.2% 2.0% 5.1% 3.2% -5.4% 8.6%
Construção 4.3% -3.3% 6.6% 1.8% 4.6% 5.0% 8.0% -5.6% 10.7%
PDEGA¹ 2.7% 4.0% 8.4% 3.0% 3.3% 5.0% 4.5% -3.0% 3.1%
Serviços
S i 56.0% 0.8%
0 8% 5.0%
5 0% 3.7%
3 7% 3.8%
3 8% 5.4%
5 4% 4.6%
4 6% 3.0%
3 0% 4.5%
4 5%
Comércio 10.3% -0.5% 7.5% 3.5% 5.1% 7.6% 6.1% -1.1% 8.8%
Transporte 4.7% -3.1% 5.9% 3.5% 3.2% 4.8% 3.2% -1.0% 4.5%
Comunicações 3.0% 4.4% 5.5% 4.0% 2.5% 8.0% 8.9% 6.0% 4.2%
Inst. financ. 5.5% -4.8% 3.7% 5.3% 6.2% 13.0% 9.1% 7.2% 7.6%
Outros Serv. 11.6% 0.7% 5.4% 5.2% 3.1% 2.3% 4.5% 6.3% 2.5%
Aluguéis 7.4% 3.4% 3.9% 4.7% 2.3% 3.5% 3.0% 1.9% 2.9%
Adm. Pública 13.6% 3.0% 3.8% 1.1% 3.7% 0.9% 2.3% 2.8% 2.5%
¹ Produção e dist ribuição de elet ricidade, gás e água.
Font e: IBGE - Elaboração e Projeção : It aú Unibanco Asset Management
(E) Ef et ivo; ( P) Pr ojet ado
20. Indicadores de atividade sinalizam que o pior
já passou
Recuperação da indústria deve puxar retomada do PIB
Produção Industrial IBGE (com ajuste sazonal) PIB - Í di (com ajuste sazonal)
Índice ( j t l)
134 160
129
155
Dados dessazonalizados out/09 150
124
média móvel trimestral 145 projeção
119 140
114 135
109 130
125
104
120
99 PIB real PIB potencial
115
94 110
jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10
Evolução do PIB trimestral
Variações contra o mesmo trimestre do ano anterior (a), na
margem (b) e na margem anualizado (c).
QoQ (b) QoQ a.a. (c) YoY (a)
set/08 1,4% 5,7% 6,8%
dez/08 -3,6% -13,7% 1,3%
mar/09 -0,8% -3,1% -1,8%
jun/09 1,9% 7,8% -1,8%
set/09 1,8% 7,4% -0,5%
dez/09 2,5% 10,3% 5,6%
mar/10 1,4% 5,9% 8,1%
jun/10 1,6% 6,5% 7,6%
set/10 0,9% 3,8% 5,5%
21. Relação investimento/PIB
Taxa de Investimento/ PIB retornará ao patamar pré-crise somente em 2012
Com investimento crescendo 9% a a (2010-2013) somente em 2016 FBKF/ PIB atingirá 21,0%.
a.a. (2010-2013), 21 0%
Taxa do Investimento/ PIB
27%
25%
23% projeção
21%
19% 4 anos
17%
15%
1980
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
25. Perspectiva Mercado de Ações
Conclusão
Modelo estatístico aponta que a bolsa está atualmente no preço justo.
Continuidade da melhora internacional pode levar a 68-70mil (Dez09) e
75-80mil (Dez10)
Desempenho histórico do mercado é compatível com o dos lucros
Upside bottom-up nosso Research (presente)= +14% para 74.000
Múltiplos ainda razoáveis
Mercados EUA, China e preços de Commodities em recuperação
Fluxo de IPOs e follow-ons refluiu em Nov-Dez, beneficiando mercado
secundário
Aceleração forte da economia no 4T09 favorecendo fluxo de
estrangeiros, superando o efeito IOF
Fluxo local ainda não se recuperou
Mercado pode cumprir projeção do ano nos primeiros 3 ou 4 meses
No longo-prazo, as opções de mercado interno serão vencedoras
26. Perspectiva Mercado de Ações
S&P500 no Longo-prazo – Recuperação em “V”
1550
O S&P500
S&P 500
continua a 1450
recuperação em MOV AV 200d
forma de um 1350
claro “V”.
V.
1250
1150
1050
950
850
750
650
04
5
05
05
6
06
06
7
07
07
8
08
08
9
09
05
06
07
08
09
-0
-0
-0
-0
-0
c-
c-
c-
c-
c-
p-
p-
p-
p-
p-
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ar
De
De
De
De
De
Se
Se
Se
Se
Se
Ju
Ju
Ju
Ju
Ju
M
M
M
M
M
27. Perspectiva Mercado de Ações
Comportamento médio-prazo- Brasil versus Emergentes e EUA
100
O Brasil descolou S
SPX INDEX
dos Emergentes e 90 MXEF INDEX
dos EUA,
provavelmente IBOV INDEX
em função da 80
aceleração do
crescimento.
70
60
50
40
30
08
08
9
09
8
09
9
8
9
09
8
9
08
09
08
09
09
8
09
-0
t-0
t-0
-0
-0
l-0
l-0
0
c-
p-
b-
p-
n-
n-
n-
v-
v-
r-
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g-
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ay
ay
Ju
Ju
Oc
Oc
De
Ap
Se
Se
Ja
No
No
Fe
Ju
Ju
Au
Au
M
M
M
28. Perspectiva Mercado de Ações
China X CRB
4500 500
A manutenção do Shanghai SE Composite
Sh h i C it
alto ritmo de
CRB
crescimento na 4000
450
China possibilitou
a recuperação do
400
mercado de ações 3500
chinês. Esse
movimento tem 350
sustentado a 3000
recuperação,
ainda que lenta, 300
dos preços das
2500
commodities. 250
2000
200
1500 150
08
08
9
09
8
09
9
8
9
9
8
9
08
09
08
09
09
8
9
-0
t-0
t-0
-0
-0
-0
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l-0
0
0
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n-
n-
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ay
b
Ju
Ju
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Oc
De
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Se
Se
No
No
Ja
Fe
Ju
Ju
Au
Au
M
M
M
29. Perspectiva Mercado de Ações
Ibovespa – Voltando para Tendência de LP.
70000
A alta recente do Ibovespa
Ibovespa
movimentou para MOV AV
60000
cima a tendência
de alta de Longo
Longo-
prazo .
50000
40000
30000
20000
10000
Ap 4
Ja 4
Ap 5
Ap 6
Ap 8
Ja 5
Ja 6
Ap 7
Ja 7
Ja 8
Ap 9
9
Oc 4
Oc 5
Oc 6
Oc 7
Oc 8
Oc 9
04
05
06
07
08
09
0
t-0
0
0
0
t-0
t-0
0
t-0
t-0
0
t-0
l-0
l-0
l-0
l-0
l-0
l-0
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n-
n-
n-
n-
n-
r-
r-
r-
r-
r-
r-
Ju
Ju
Ju
Ju
Ju
Ju
Ja
30. Perspectiva Mercado de Ações
Volatilidade
70 60
Ibovepa Vol
O aumento da
volatilidade, que VIX
60
havia ameaçado a 50
continuidade da
alta no início de 50
novembro, refluiu 40
rapidamente para
o patamar 40
anterior. 30
30
20
20
10
10
0 0
08
9
9
09
09
9
9
9
09
09
09
9
-0
-0
t-0
-0
l-0
0
c-
p-
n-
n-
v-
r-
g-
ar
ar
ay
Ju
Oc
De
Ap
Se
Ja
No
Ju
Au
M
M
M
31. Perspectiva Mercado de Ações
Valuation Bolsa Brasileira
P/E EV / EBITDA
O valuation dos 2008 2009 2010 2008 2009 2010
mercados
continuam
Global 16,9 17,5 13,6 7,8 8,6 7,3
sustentáveis. O Emerging 15,6 16,1 12,7 7,7 8,3 6,9
Brasil manteve a LatAm 15,7
15 7 16,7
16 7 13,2
13 2 8,0
80 8,8
88 7,4
74
diferença sobre os EMEA 12,2 15,0 11,7 6,6 7,6 6,6
demais mercados.
Asia ex Japan 19,4 17,3 14,2 9,6 9,2 7,9
EM Invest. Grade 17,2 16,5 13,5 8,3 8,5 7,4
USA 24,9 18,7 14,8 9,1 9,8 8,4
China 20,4 17,4 14,4 9,2 8,5 7,4
Russia ,
7,6 12,3
, 8,8
, 4,8
, 6,0
, 4,9
,
India 18,9 18,4 15,7 10,0 11,2 9,6
Hong Kong 20,7 19,2 16,4 11,1 10,3 9,3
South Korea 15,2 13,2 9,6 6,3 6,0 4,8
Mexico 20,2 17,4 14,2 8,3 8,6 7,6
Brazil 13,1 15,6 12,0 7,6 8,6 7,1
Sources: Merrill Lynch Equity Research, UBS Equities Quantitative Research, Itaú - DAC
y q y q
32. Perspectiva Mercado de Ações
Evolução do Índice e do Lucro das empresas da Bolsa Brasileira
Ibovespa Performance Supported by Earnings Growth
Index 2001 = 100
O Valuation da 1200,0
Bolsa brasileira
continua razoável,
apesar da alta dos 1000,0
últimos 7 anos,
porque os lucros
cresceram em 800,0
proporção
Index 2001 = 100
semelhante à do
índice. 600,0
400,0
,
200,0
0,0
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009** 2010** 2011**
Total Earnings
g Ibovespa Source: Economática, Forecast Average sell side
33. Perspectiva Mercado de Ações
Modelo Estatístico de Projeção de Bolsa
Premissas Previsão
Var S&P Var Trsy Var CDS Var s/atual
Data CRB % 500 % 5y % Br 5y % % Ibovespa
b
Atual 279 1.109 2,09 121 0,1 68.769
Otimista 295 5,6 1.160 4,6 2,60 24,4 100 -17,4 4,9 72.073
31/12/2009 Base 282 1,0 1.130 1,9 2,40 14,8 115 -5,0 0,5 69.050
Pessimista 250 -10,5 1.060 -4,4 2,20 5,3 140 15,6 -11,4 60.846
Otimista 315 12,8 1.330 19,9 3,50 67,5 100 -17,4 14,6 78.745
31/12/2010 Base 300 7,4 1.275 15,0 3,00 43,5 110 -9,2 11,1 76.304
Pessimista 280 0,3 1.100 -0,8 2,60 24,4 140 15,6 -6,7 64.141
2-dez-09
34. Perspectiva Mercado de Ações
Fluxo Investidores Locais
Captação Líquida de Fundos Abertos Itaú
600
500
400
300
Milhões de R$
200
100
0
-100
-200
200
-300
06
6
07
7
08
8
09
9
6
7
8
9
06
07
08
09
t-0
t-0
t-0
t-0
l-0
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r-
r-
Ju
Ju
Ju
Ju
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Oc
Oc
Oc
Ap
Ap
Ap
Ap
Ja
Ja
Ja
Ja
Dados ex Flex Prev