Workshop "Netwerken: op weg naar een baan" voor studenten Godgeleerdheid en G...Alfa@work
Wat is netwerken eigenlijk? Een nare bezigheid met “kruiwagens”, of een mooie manier om contact te maken, te onderhouden en een mooie baan te vinden? Meer dan 70% van de huidige vacatures worden opgevuld “via-via”, de meeste vacatures verschijnen dus niet meer in de krant. In deze workshop leer je op een praktische manier hoe je je kansen op de arbeidsmarkt kunt vergroten door te netwerken. Zeer geschikt voor studenten van alfastudies zoals Geschiedenis, Godsdienstwetenschap en Nederlands.
A case heard by the Fifth District Court of Appeals in Ohio in which a landowner claimed that the relatively little drilling done on a small portion of their land should allow them to reclaim title to the mineral rights and release the unused portions of the land to another driller. The court disagreed, ruling the language in the lease does not allow it.
1. CADERNOSDESEGURO
A TARIFAÇÃO DO SEGURO DE RESPONSABILIDADE CIVIL EM AUTO~v1Óv'EIS
OS VENTOS E SEUS EFEITOS
Explicando os Riscos
NOTAS SOBRE A HABILITAÇÃODE CORRETORESDE SEGUROS NO BRASIL
O SEGURO EO FRANCHISING
2. ARTIGO
Os ventos e Seus
Efeitos
Explicando os Riscos
Antonio Fernando Navarro
::0" .;ror de empresas. especialista em
ger"",,- ;umento de risco.' e professor da
F. ",,~,eg
os recentes aconrec:;.~{Os en-
volvendo a passage~ d~ furacão
Andrew nos. Estados L~dos. com
um rastro de dest:n...çãzsuperior
à provocada pe.~ f~racào Hugo,
com perdas esumadas em cerca de
20 bilhões de da.ares. fazem-nos
retomar um pclo~::C tempo,quan-
do tivemos a Gr:-t'..rudade de es-
crever um art;go sobre a cláusula
224 - cobern.ra acessória de ven-
daval,furacão.c.c.one,tomado,gra-
nizo, queda de aeronavesou quais-
quer outros engenhosaéreos ou es-
paciais, impactode veículosterres-
tres e fumaça. da Tarifa deSeguros
Incêndio do Brasil. Na ocasião,
questionávamosa aplicaçãodacláu-
sula e os seus custos, confrontando
tudo com o panorama de riscos en-
contrados no Brasil. No presente
artigo abordaremos o fenômeno
em si e os seus efeitos, desmis-
tificando o fato de todos serem
enquadrados como um mesmo
fISCO.
Vento é o deslocamento do ar
por sobre a superfície da terra,
provocado pelas correntes de con-
II
vecção dessas mesmas massas. O
efeito da convecção é a de um fe-
nômeno fisico, onde o ar quente.
disposto sobre a superfície e em fun-
ção de sua menor densidade, deslo-
ca-se, ascendendo às camadas su-
periores da atmosfera. Com o des-
locamento, novas canladas de ar
frio vão tomando o lugar antes
ocupado pelo ar aquecido. O mesmo
fenômeno é observado durante o
processo de ebulição da água. O
turbilhonamento da água durante a
sua fervura é provocado pelo deslo-
camentodas massas de líquidoquen-
te para cima, enquanto que as frias
descem.
A velocidade do vento provo-
cada por esse deslocamento é
avaliada por um equipamento de-
nominado anemômetro. Os dados
nele registrados são comparados
com tabelas específicas, que for-
necem para cada velocidade en-
contrada uma classificação. As ta-
belas mais empregadas são a
Escala Terrestre e a Escala de
Beaufort. Os seus dados são os se-
guintes:
3. -
ESCALA TERRESTRE
NÍVEL DESCRIÇÃO DO FENÔMENO VELOCIDADE (m/s) As famosas trombas
o calmaria deOa I d'água são descargas
1 fraco de I a 4 de água contidas 110
2 moderado de4 a 8 interior de um Tornado,
3 bastante forte de8 a 12 descarregadas por
4 forte de 12a 16 I ocasião de sua passagem
5 violento de 16a 25 ou por quando de sua
6 furacão acima de 25 I
dissipação.
I
ESCALA BEAUFORT
pontos de temperatura mais elevada
NÍVEL DESCRIÇÃO DO FENÔMENO VELOCIDADE (m/s)
são. pOIS.os pontos ondegeralmente
O calmaria de Oa I
ha uma baixa pressão, também co-
nhecidos como centros de chamada
1 quase calmaria dela2
para com as massas de ar vizinhas.
2 ligeira brisa de2a4 As massas de ar chamadas para esses
3 pequena brisa de 4 a 6 centros. ao invés de deslocar-se
4 linda brisa de6a8 retdmearnente.são desviadas de sua
5 boa brisa de 8 a 10 dlfl:çàc pelo movimento de rotação
6 bom fresco de 10a 12 da t.;:. assumindo, assim, desloca-
7 grande fresco de 12a 14
mentos esplralados ou circulares. A
8 pequena rajada del4al6
p1a5 de ar contida na atmosfera
terrestre temuma velocidadederota-
9 rajada de vento de 16a 20 çãc sobn: c eixo terrestre menor do
10 forte rajada de 20 a 25 quea massa desolo eágua. A veloci-
11 tempestade de 25 a 30 dade de rotaçãc de um ponto sobreo
12 furacão acima de 30 solo. almhadc no equador terrestre é
de 65 Km11 Devidoa esse fenô-
As variações dos tipos deventos, meno.ha formação deum movimen-
quantoàs suas ocorrênciaseàs inten-
Quanto mais quente é a
to circular dos entos em tomo da
sidades, variam de acordo com as depressãoatmosféricaquelhedáori-
estaçõesclimáticasdoano.No inver-
superfície da terra gem
no, a velocidademédiaé maiordo maior é apossibilidade A COisatoda funcionamais ou
que no verão. A velocidadetambém deformação de zonas menos como se destampássemos o
varia de acordo com a altitude da de baixa pressão, ralo de uma pia cheia de água.
camada de ar. Quanto maior for a com incidência '0 hemisfério norte o sentido de
altitude maior será a velocidade. de fortes ventos rotação das massasdear é inversoao
Os ventos desempenhamum pa- do padrão defuracão.
movunentodosponteirosdeum reló-
pelimportantesobo pontodevistada glO.No hemisfériosul, o movimento
repartição climatérica das chuvas e segue o dos ponteiros. O movimento
das tempestades. terra ou do mar. A diminuição da no norte chama-se ciclonal e no sul
Deum modogeral, os ventostêm pressão dá-se pelo movimento as- anticiclonal. O nome ciclone deriva
origem em um ponto de baixa pres- censionaldo ar, aquecidoquandoem do nome da massa de ar que possui
são atmosféricasobrea superfícieda contato com a superfície terrestre. Os esse movimento.
12 CADERNOSDE SEGURO
4. rodcla. gcrando c.:mros u,-
':l11lssão. as cham3u.lS
monçõcs dc Il1crno. ou dI..
atração. as monçõcs chu-
asas de 'crão. A tercclra
1~I..a.zona temperada. é
caracterizada pelas depres-
sões oceânicas do Atlânti-
co e do Pacífico Boreal.
cm torno dos quais os ven-
(OSirradiam um imensotur-
bilhão ciclonal. No Atlân-
!lco norte o centro dessa
depressão desloca-se do
(Icste para o leste. No he-
misfáio sul. onde as su-
perficies marítimas são
superiores às superficies
terrestres. praticamente
não existl:m centros de de-
pressão localizados. Os ventos são
deslocados em conseqÜência do mo-
vimento próprio da terra. ou seja. de
leste para oeste.
Cada centímetro quadrado do solo
no equador recebe. em média. cerca
de 250.000 calorias por ano. Essa
ofuracão é um
vento que ocorre
mais na região
do equador terrestre,
próximo ao
Caribe. Tem grande
efeito destrutivo.
A distribuíção dos ventospor so-
bre a crosta terrestre é feita por fai-
xasdistintas.Na primeirafaixa.zona
equatorial. o calor solar sobre as
camadas de ar induz a correntes na
direçãonorte-sul,unifonnementedes-
viadas para leste. São os ventos
alísios, regulares por excelência. A
zona intertropicalé caracterizada no
hemisfério norte pela existência de
correntes alternativas de ventos ge-
rais ou alísados. Confonne as esta-
ções do ano as massas continentais
da Ásia e da África são mais ou
menos frias do que o mar que as
CADERNOS DE SEGURO
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acima das regiões cq"~,: -
sobre uma faixa de I Km dI...u::;.-.
ao longo de todo o equador terrcs;:..
A atmosfera absorve cerca de u;"
terço do calor solar recebido. O princI-
pal fator dessa absorção é o vapor
d'água. O vapor está situado numa
faixa abaixo dos 8.000 metros de
altitude. No equador a atmosfera
aquece-sepela parte inferior, inicial-
mente.A superficieaquecida fica em
pennanente contato com as camadas
inferiores do ar. Essa superposição
de centros calóricos gera zonas de
baixa pressão. Nessas regiõestêm-se
as calmanas equatonais, conhecidas
dos navegadores a séculos. Nessa
mesma região há tempos tempes-
tuosos. pelas fortes correntes as-
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13
5. o Tornado é um vento
em redemoinho, com
um máximo de 100 Km
de diâmetro, grande
altura e uma velocidade
que se aproxima dos 400
Kmlh. Seu efeito
destrutivo dura poucos
minutos, de 15 a 30.
censionais nas zonas de baixa pres-
são.
Peloquevimos,quantomaisquen-
te é a superficie da terra maior é a
possibilidade de formação de zonas
de baixa pressão, com incidênciade
fortes ventos do padrão de furacão.
Furacão, ciclone,tomado e tufão
são ventosfortes com características
distintas. O furacão é um vento que
ocorre mais na região do equador
terrestre, próximo ao Caribe. Tem
grande efeito destrutivo. O furacão
tem de300 a 400 Km diâmetro, com
ventos que podem atingir a 300
KmIhem seu interior. A sua origem
situa-se em pontos de baixa pressão
comtemperaturas acimade30°C.No
hemisfério sul, ao longo da costa
brasileira, a temperatura médiaanu-
al é inferior a 22°C, não gerando
condições propícias à formação de
furacões.
O Ciclone é um vento com ca-
racterísticas semelhantes a de um
Furacão, ocorrendo no Pacífico nor-
te.
O Tufão é um vento com forte
velocidadeascencional e rotacional,
não tão largo quanto um Furacão,
porém, com velocidades que se lhe
aproximam. São os ventosque asso-
lam o Oceano Índico.
O Tomado é um vento em rede-
14
moinho, com um máximo de 100 Km
de diâmetro, grande altura e uma
velocidade que se aproxima dos 400
Km/h. Seu efeito destrutivo dura pou-
cos minutos, de 15 a 30. Em função
de sua grande velocidade, pequeno
diâmetro e grande altura, forma um
cone alongado, que tem a particulari-
dade de sugar tudo por onde passa.
As famosas trombas d' água são des-
cargas de água contidas no interior de
um Tomado, descarregadas por oca-
sião de sua passagem ou por quando
de sua dissipação.
Nem tudo é desgraça ou destrui-
ção quando se estudam os ventos. No
aspecto mitológico os Gregos perso-
nificavam os ventos, fazendo deles
gênios alados, frutos do amor de
Urano por Gea ou de Urano por
Astrea, dependendo dos historiado-
res, ou de Typhon e Eos ou Typhon e
Rhea ou Heribea. Os ventos, pelos
antigos, estavam submetidos ao rei-
no de Eolo, que os conservava prisio-
neiros nas ilhas eolias, libertando-os
sempre que assim o desejasse Zeus
ou Poseidon, para irem a todos os
ca...,tosd~ mundo. Tão grande era o
fasc~;~ d..;Sscpovo pelos ventos que
os T-.:smos eram distinguidos pelos
nomes Bcreas. vento do norte: Euros.
I:mo dü...st~. "Jotos. vento do sul: e
Zeph~ ro. ' ento do oeste. Mais tarde.
para d;st.ng~lr seus outros compa-
nh..::-as. passaram a ser 12 os gênios
aladas Boreas. Aparctias, Kaekias.
Ape.~cte. Euros. Euronotos, Notos.
L:bonotos. LlpS. Zephyro. Lapyx e
Thrac;os
Os '.entos. em seu incessante
mo' lmemo. esculpem rochas, for-
mam dunas. dão formas às geleiras,
carrelam detritos ou sedimentos, ar-
rasam edificações, arrancam árvo-
res. "lram embarcações e outras des-
graças mais. No Brasil, pela sua lo-
calIzação e extensão territorial, os
danos mais comuns, ou os de maiores
severidades, são os provocados por
tempestades, e, muito raramente, por
tomados. Assim, tem-se regiões onde
existem rajadas de ventos frequentes,
como em Goiás, Rio Grande do Sul,
Paraná, São Paulo, e outras regiões
não sujeitas a esses fenômenos.
CADERNOS DE SEGURO